Bancário Conecimentos Bancários Apostila Fernandes Souza

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bancário Conecimentos Bancários Apostila Fernandes Souza"

Transcrição

1 Bancário Conecimentos Bancários Apostila Fernandes Souza 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Francisco Fernandes de Souza CONTEUDO PROGRAMÁTICO: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM - Comitê de Política Monetária; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Bancos Múltiplos; Bancos de Câmbio; Companhias Hipotecárias; Agências de Fomento; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo. Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar: Conselho Nacional de Seguros Privados; Superintendência de Seguros Privados; Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC; Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC; Resseguradores; sociedades seguradoras; sociedades de capitalização; entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada; corretoras de seguros; sociedades administradoras de seguro-saúde. Sociedades de fomento mercantil (factoring); sociedades administradoras de cartões de crédito. Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; depósitos a prazo (CDB e RDB); letras de câmbio; cobrança e pagamento de títulos e carnês; transferências automáticas de fundos; commercial papers; arrecadação de tributos e tarifas públicas; home/office banking, remote banking, banco virtual, dinheiro de plástico; conceitos de corporate finance. Fundos de Investimento; hot money; contas garantidas; crédito rotativo; descontos de títulos; financiamento de capital de giro; vendor finance/compror finance; leasing (tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crédito direto ao consumidor; crédito rural; cadernetas de poupança; financiamento à importação e à exportação - repasses de recursos do BNDES; cartões de crédito; títulos de capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; planos de seguros. Prof. Fernandes Souza 2

3 Mercado de capitais: ações - características e direitos; debêntures; diferenças entre companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; funcionamento do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações com ouro. Mercado de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio - características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. Operações com derivativos: características básicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do mercado futuro e das operações de swap. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 2.826/98.Nova lei nº12.683/2012. Auto- regulação Bancária. Exercícios, 150 com gabarito. INTRODUÇÃO: I - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 1 O sistema financeiro nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos, o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional da previdência complementar (CNPC). 1. INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA: A existência da moeda permite que alguns indivíduos resolvam manter (guardar) o poder de compra para que possam exercê-lo em um momento posterior. Por outro lado, existem indivíduos que querem exercer um poder de compra maior do que suas disponibilidades no momento permitem. Podemos resumir da seguinte forma: há indivíduos que desejam transferir poder de compra do presente para o futuro (poupadores) e indivíduos que querem usar hoje o poder de compra a ser obtido no futuro (tomadores de recursos). Os poupadores desejam receber uma remuneração (juros) pela renúncia ao consumo e, portanto, os tomadores de recursos terão de pagar esta remuneração para poder receber estes recursos. Estes dois grupos de pessoas, com necessidades diferentes, vão se encontrar para realizar a transferência do poder de compra de uns (os que querem exercêlos em momento posteriores para outros os que querem consumir, no presente, 1 Art. 192 da Constituição Federal: "O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram." Prof. Fernandes Souza 3

4 mais do que suas disponibilidades lhes permitem). Para facilitar esta transferência de poder de compra surgem instituições cuja especialidade é realizar a intermediação entre estes dois lados (poupadores e tomadores de recursos), ou seja, instituições financeiras especialistas na intermediação financeira. O papel dos intermediários financeiros Fonte: BACEN No atual arranjo do sistema financeiro, as principais instituições estão constituídas sob a forma de banco múltiplo (banco universal), que oferecem ampla gama de serviços bancários. Outras instituições apresentam certo grau de especialização, conforme exemplos a seguir: ü Bancos comerciais, que captam principalmente depósitos a vista e depósitos de poupança, e são tradicionais fornecedores de crédito para as pessoas físicas e jurídicas, especialmente capital de giro, no caso das empresas; ü Bancos de investimento, que captam depósitos a prazo e são especializados em operações financeiras de médio e longo prazo; ü Caixas econômicas, que também captam depósitos a vista e depósitos de poupança e atuam mais fortemente no crédito habitacional; ü Bancos Cooperativados e as Cooperativas de Crédito, voltados para a concessão de crédito e prestação de serviços bancários aos cooperados, quase sempre produtores rurais; ü Sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo, também voltadas para o crédito habitacional; ü Sociedades de crédito e financiamento, direcionadas para o crédito ao consumidor e ü Empresas corretoras e distribuidoras, com atuação centrada nos mercados de câmbio, títulos públicos e privados, valores mobiliários, mercadorias e futuros. Dentre as instituições relacionadas, ocupam posição de destaque no âmbito do sistema de pagamentos os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial, as caixas econômicas e, em plano inferior, os bancos cooperativos e as cooperativas de crédito. Essas instituições captam depósitos a vista e, em contrapartida, oferecem aos seus clientes contas movimentáveis por cheque, muito utilizadas pelo público em geral, pessoas físicas e jurídicas, para fins de pagamentos e transferências de fundos. O sistema financeiro conta com instituições financeiras da espécie, incluindo cooperativas de crédito, totalizando cerca de, 17,4 mil agências e 95,1 milhões de contas (dez/2005). No quadro a seguir, é mostrada a estrutura do sistema financeiro brasileiro, com indicação da érea de competência de cada órgão de supervisão: 2. LEGISLAÇÃO BÁSICA: a) Lei nº 4.595/64: ü Conhecida como Lei da Reforma Bancária; Prof. Fernandes Souza 4

5 ü Reformou o Sistema Financeiro Nacional; ü Criou o Conselho Monetário Nacional; ü Criou o Banco Central do Brasil. b) Lei nº 4.380/64: ü Instituiu o Sistema Financeiro da Habitação; ü Criou o extinto Banco Nacional da Habitação (BNH); ü Instituiu a Correção Monetária. c) Lei nº 4.728/65: ü Reformou o Mercado de Capitais. d) Lei nº 6.385/76: ü Criou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). e) lei nº 7357: A LEI DO CHEQUE. f) lei nº 9613/98: ü LAVAGEM DE DINHEIRO g) lei nº 7075/2010: E A LEI QUE CRIOU A PREVIC h) Nova lei nº /2012 ALTERA A LEI Nº 9.613/98 DA LAVAGEM DE DINHEIRO. 3. ESTRUTURA DO S.F.N. O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela Lei nº 4.595, de 31/12/1964, conhecida por Lei da Reforma Bancária. Inicialmente prevaleceu a tese de especialização das instituições por atuação, tanto na captação como na aplicação de recursos. Assim, as operações de curto prazo, basicamente empréstimos para capital de giro, estavam atribuídas aos bancos comerciais, enquanto para as operações de médio e longo prazo foram criados os bancos de investimento. As sociedades de crédito, financiamento e investimento assumiram o mercado de crédito ao consumidor e as operações de financiamento imobiliário passaram a ser realizadas por instituições componentes do Sistema Financeiro de Habitação. Já o crédito de longo prazo para o setor produtivo ficou sob a responsabilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A partir do ano de 1967, a evolução do sistema financeiro foi caracterizada pela concentração de instituições financeiras, através de fusões e incorporações bancárias e de incentivos à capitalização de empresas. Surgiram as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades de arredamento mercantil. Logo se verificou a intensificação do papel dos bancos privados como financiador do setor público (União, estados, municípios e empresas estatais), situação que permanece até os dias atuais. O Conselho Monetário Nacional permitiu que os intermediários financeiros se transformassem em bancos múltiplos, que englobam atividades até então segmentadas por instituição financeira. (ano de 1988, R.154 BACEN) Prof. Fernandes Souza 5

6 O Sistema Financeiro Nacional é constituído por um subsistema operativo, através de normas legais expedidas pelas autoridades monetárias, ou pela oferta seletiva de crédito levada a efeito pelos agentes financeiros, o subsistema operativo é constituído de: instituições financeiras públicas ou privadas, que atuam no mercado financeiro. Integram o Sistema Financeiro Nacional: I AUTORIDADES MONETÁRIAS ü Conselho Monetário Nacional (CMN); ü Banco Central do Brasil (BACEN). II AUTORIDADES DE APOIO ü Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN); ü Comissão de Valores Mobiliários (CVM); ü Banco do Brasil S.A. (BB); ü Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); ü Caixa Econômica Federal (CEF). III INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MONETÁRIAS ü Bancos Múltiplos com carteira comercial; ü Bancos Comerciais (BC); ü Caixas Econômicas Estaduais (CEF); ü Cooperativas de Crédito (CC); ü Bancos Comerciais Cooperativos (BCC). ü Banco de Câmbio. IV INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO-MONETÁRIAS ü Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial; ü Bancos de Desenvolvimento (BD); ü Bancos de Investimento (BI); ü Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI); ü Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI); ü Associações de Poupança e Empréstimo (APE): ü Companhia Hipotecária V - INSTITUIÇÕES AUXILIARES ü Bolsas de Mercadorias e de Futuros (BM&F); ü Bolsas de Valores (BV); ü Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM); ü Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM); ü Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing); Prof. Fernandes Souza 6

7 ü Agência de fomento VI AUTORIDADES DO SISTEMA DE SEGURO, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO ü Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); ü Conselho Nacional da previdência Complementar (CNPC); ü Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); ü Superintendência de Previdência complementar (PREVIC); ü Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). VII ENTIDADES DO SISTEMA DE SEGURO, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO ü Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC); ü Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC); ü Sociedades Seguradoras (SS); ü Sociedades de Capitalização (SC); VIII - ENTIDADES ADMINISTRADORAS DE RECURSOS DE TERCEIROS ü Fundos Mútuos de investimento ü Administradores de seguro saúde ÓRGÃOS REGULADORES (aqueles que têm poder nominativo): ü 1. Conselho Monetário Nacional: é o órgão supremo do SFN. Sua finalidade é fixar as diretrizes para as políticas monetárias, creditícia (regular crédito) e cambial do País, reúne-se ordinariamente 01 UMA vez por mês. ü 2. Banco Central do Brasil (BACEN): é o órgão executivo central do sistema financeiro. Funciona como uma secretaria executiva do CMN, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir as disposições que regulam o funcionamento do SFN e as normas expedidas pelo conselho. É considerado o Banco dos Bancos. ü 3. Comissão de Valores Mobiliários: é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Tem por finalidade disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários (ações e debêntures estão relacionadas ao CVM) ENTIDADES SUPERVISORAS ü Banco Central do Brasil ü CVM - Comissão de Valores Mobiliários ü SUSEP - Superintendência de Seguros Privados ü PREVIC Sup. da Previdência Complementar ü IRB-BRASIL. INSTITUIÇÕES NORMATIZADORAS Prof. Fernandes Souza 7

8 ü Conselho Monetário Nacional ü Conselho Nacional de Seguros Privados ü Conselho Nacional da Previdência Complementar. 4. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN: Como órgão normativo, por excelência, não lhe cabem funções executivas, sendo o responsável pela fixação das políticas monetária, creditícia e cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no cenário econômico nacional, o CMN acaba transformando-se num conselho de política econômica. Características: ü Criado pela Lei nº 4.595/64; ü Órgão Normativo Central do SFN; ü Não possui Funções Executivas; ü Só possui Funções Normativas; ü Não tem Personalidade Jurídica; ü Autoridade Monetária; ü Vinculado ao Presidente da República. Composição do CMN: A Medida Provisória nº 542, de 30/06/1994, transformada na lei de 29/06/1995 que criou o Plano Real simplificou a composição do CMN, que passou a ser integrado pelos seguintes membros: ü Ministro da Fazenda (Presidente); ü Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; ü Presidente do Banco Central do Brasil. Criou, também, subordinado ao CMN, a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito com a competência básica de regulamentar as matérias da MP 542, de responsabilidade do CMN. Seus componentes são: ü Presidente do Banco Central; ü Presidente da Comissão de Valores Mobiliários; ü Secretários do Tesouro Nacional e da Política Econômica do Ministério da Fazenda; ü Diretores da Política Monetária, de Assuntos Internacionais e de Normas e Organização do Sistema Financeiro, todos do Banco Central. Funcionam, também, junto ao CMN as seguintes comissões consultivas de: ü Normas e Organizações do Sistema Financeiro; ü Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; ü Crédito Rural; ü Crédito Industrial; ü Endividamento Público; ü Política Monetária e Cambial; Prof. Fernandes Souza 8

9 ü Processos Administrativos. Competência do CMN ü Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; ü Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa; ü Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do País; ü Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia nacional; ü Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos; ü Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras; ü Coordenar as políticas monetárias, creditícia orçamentária, fiscal e da dívida política interna e externa. Atribuições do CMN ü Autorizar as emissões de papel-moeda; ü Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo Banco Central; ü Fixar diretrizes e normas de política cambial; ü Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas; ü Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; ü Estabelecer normas a serem seguidas pelo Banco Central nas transações com títulos públicos; ü Determinar as taxas de recolhimento compulsório das instituições financeiras; ü Regulamentar as operações de redesconto de liquidez; ü Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país; ü Outorgar ao Banco Central o monopólio das operações de câmbio quando o balanço de pagamento o exigir. 5. BANCO CENTRAL DO BRASIL BACEN O Banco Central é uma Autarquia Federal, com personalidade jurídica de direito público, vinculado ao Ministério da Fazenda. Entidade criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN. Está sediado em Prof. Fernandes Souza 9

10 Brasília, possuindo representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife. Características: ü Criado pela Lei nº 4.595/64; ü Órgão Executivo Central do SFN; ü Possui Funções Normativas e Executivas; ü Autarquia Federal; ü Personalidade Jurídica de Direito Público; ü Autoridade Monetária; ü Vinculado ao Ministério da Fazenda. Competência: Nos termos da Lei 4.595/64, são de competência privativa do Banco Central as seguintes atribuições: ü Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN; ü Executar os serviços do meio circulante; ü Receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais; ü Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; ü Regular e supervisionar a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; ü Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; ü Controlar o crédito; ü Controlar os capitais estrangeiros; ü Fiscalizar as instituições financeiras; ü Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; ü Ser depositário das reservas oficiais de ouro e de moedas estrangeiras; ü Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo CMN; ü Acompanhar a execução do orçamento monetário aprovado pelo CMN; ü Representar o Governo junto às instituições financeiras internacionais; ü Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras privadas; ü Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais. Importância do Banco Central: O Banco Central é o instrumento pelo qual o Governo Federal controla o sistema financeiro e, consequentemente, intervém na economia. Como já relatamos anteriormente, a adequação dos meios de pagamento às Prof. Fernandes Souza 10

11 necessidades da economia é fundamental para o crescimento econômico. Ao mesmo tempo, cabe ao Banco Central zelar pela estabilidade da moeda, através do controle dos meios de pagamento. A estabilidade da moeda consiste na manutenção do seu valor, tanto em relação às moedas estrangeiras, através das taxas de câmbio, como em relação às mercadorias produzidas no País. Esta última relação implica em estabilidade do nível geral de preços, ou seja, inflação zero. A estabilidade da moeda é tão importante que alguns países preferem dar ao Banco Central autonomia total, isto é, a pessoa indicada para a Presidência do Banco Central é aprovada pelo Congresso Nacional e tem um mandato fixo, não podendo ser retirado a ordem do Presidente da República. Os Estados unidos possuem um Banco Central, denominado Federal Reserve. Os países europeus que participam da comunidade Européia têm hoje um Banco Central independente. A Escolha do Presidente do Banco Central no Brasil é de competência do Presidente da República, que deve indicar o Presidente do Banco Central e seus Diretores, cabendo ao senado aprovar ou não esta indicação. (previsão constitucional) Sendo aprovado pelo Senado, cabe ao Presidente da República nomear o Presidente e Diretores do Banco Central. Segundo Eduardo Fortuna o BACEN: Banco dos bancos ü Depósitos compulsórios ü Redesconto de liquidez Gestor do SFN ü Normas/ autorizações ü Fiscalizações/ intervenções. Executor da política monetária ü Controle dos meios de pagamentos (liquidez no mercado) ü Orçamento monetário/instrumentos de política monetária. ü Determinar a taxa SELIC (taxa de remuneração dos títulos públicos, via o COPOM). Banco emissor ü Emissão dos meios circulantes ü Saneamento do meio circulante Banqueiro do governo federal ü Financiamento do tesouro nacional (via emissão de títulos públicos) ü Administração da divida pública interna e externa. ü Gestor e fiel depositário das reservas internacionais do país. ü Representante junto às instituições financeiras internacionais do SFN Prof. Fernandes Souza 11

12 ü Centralizador do fluxo cambial: Normas/autorizações de funcionamento/registros/fiscalização e intervenção. OBS: Taxa Over SELIC - É a taxa de referência do mercado, e que regula as operações diárias com títulos públicos federais, pois é a sua média diária que reajusta diariamente os preços unitários (PU) dos títulos públicos. Representa a taxa pela qual o BC compra e vende títulos públicos federais ao fazer sua política monetária. É determinada nas reuniões periódicas do Copom. 6. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM A Comissão de Valores Mobiliários é uma Autarquia Federal, sob a forma jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Fazenda. A CVM foi criada pela Lei nº 6.385, em 07/12/1976, que ficou conhecida como a Lei da CVM, pois até aquela data faltava uma entidade que absorvesse a regulação e fiscalização do mercado de capitais, especialmente no que se referia às sociedades de capital aberto. Fixou-se, portanto, como o órgão normativo do sistema financeiro, especificamente voltado para o desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro e pelo Tesouro Nacional. Os poderes de fiscalização e disciplinadores da CVM foram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários que, da mesma forma que as Bolsas de Valores, como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários. Elas operam com autonomia administrativa, financeira e patrimonial e responsabilidade de fiscalização direta de seus respectivos membros e das operações com valores mobiliários nelas realizadas, mas sempre sob a supervisão da CVM. Seus objetivos fundamentais são: ü - estimular a aplicação de poupança no mercado acionário; ü - assegurar o funcionamento eficiente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares que operem neste mercado; ü - proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e outros tipos de atos ilegais que manipulam preços de valores mobiliários nos mercados primários e secundários de ações; ü - fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação de títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto. 7. BANCO DO BRASIL BB O Banco do Brasil S.A. é uma sociedade de economia mista, com personalidade jurídica de direito privado, vinculado ao Ministério da Fazenda. Configura-se, em sua concepção moderna, como banco múltiplo, atuando em Prof. Fernandes Souza 12

13 praças do País e no Exterior. O Banco do Brasil é uma sociedade anônima de capital aberto (suas ações são negociadas em Bolsas de Valores), dividido em ações ordinárias nominativas (com direito a voto) e preferências nominais, todas sem valor nominal. Como a União é seu maior acionista, incumbe ao Banco executar a política oficial de crédito rural e ainda operar em muitos casos, como agente financeiro do Governo Federal, sob a supervisão do Conselho Monetário Nacional. Esta instituição teve uma função típica de autoridade monetária até janeiro de 1986, quando, por decisão do CMN, foi suprimida a conta movimento, que colocava o BB na posição privilegiada de banco co-responsável pela emissão de moeda, via ajustamento das contas das autoridades monetárias e do Tesouro Nacional. Hoje, o BB é um conglomerado financeiro que vem aos poucos se ajustando à estrutura de um banco múltiplo tradicional, embora ainda opere, em muitos casos, como agente financeiro do Governo Federal. Conserva, ainda, algumas funções que não são próprias de um banco comercial comum, mas típicas de parceiro principal do Governo Federal na prestação de serviços bancários, como por exemplo: Operando o sistema de compensação. Características: ü Sociedade de Economia Mista; ü Personalidade Jurídica de Direito Privado; ü Sociedade Anônima de Capital Aberto; ü Banco Múltiplo; ü Principal executor da política oficial de Crédito Rural; ü Agente financeiro do Governo Federal; ü Principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal. Funções: ü Executar os serviços de compensação; ü Executar a política de comércio exterior; ü Executar a política de preços mínimos dos produtos agropecuários; ü Executar o serviço da dívida pública consolidada; ü Ser agente pagador e recebedor fora do país; ü Adquirir e financiar estoque de produtos exportáveis; ü Financiar as atividades industriais e rurais; ü Receber os depósitos voluntários das instituições financeiras; ü Receber em depósito, com exclusividade, as disponibilidades de entidades federais; ü Arrecadar tributos e rendas federais; ü Administrar os recursos do PASEP; ü Conceder aval, fiança e outras garantias; Prof. Fernandes Souza 13

14 ü Efetuar os pagamentos necessários à execução do Orçamento da União; ü Realizar, por conta própria e por conta do BACEN, operações de compra e venda de moedas estrangeiras; ü Realizar as operações dos fundos de Investimento setorial, como Pesca e Reflorestamento; ü Captar de depósitos de poupança direcionada ao crédito rural e a operação do Fundo Constitucional do Centro-Oeste. O BB participa de empresas controladas e coligadas, em diversos ramos como: Companhia de Seguros Aliança do Brasil Brasilsaúde (seguros de saúde) Brasilveículos (seguros de veículos) Brasilprev (previdência) Brasilcap (capitalização) Cobra Tecnologia BB Cartões BB Turismo BB DTVM Banco Votorantim BV Financeira Banco Patagonia De forma a aumentar sua presença no mercado de crédito, o BB ampliou sua atuação por meio de novos produtos e serviços, tais como a criação da BB Consórcios e do Banco Popular do Brasil (BPB). OBS.:O BB até 1986 era conhecido como autoridade monetária. 8. BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico. Prof. Fernandes Souza 14

15 Em seu Planejamento Corporativo 2009/2014, o BNDES elegeu a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socioambiental como os aspectos mais importantes do fomento econômico no contexto atual, e que devem ser promovidos e enfatizados em todos os empreendimentos apoiados pelo Banco. ü Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país; ü Fortalecer o setor empresarial nacional; ü Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção; ü Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços, e ü Promover o crescimento e a diversificação das exportações. ü A lei nº 4.595/64 concedeu posição de destaque ao BNDES e este órgão passou a ser considerado o principal instrumento de execução da política de investimentos do governo federal. Ex: Financiamento do PAC. ü Integram ao BNDES vários programas do governo federal. Ex: FINAME. Para a consecução desses objetivos, conta com um conjunto de fundos e programas especiais de fomento. Após o Plano Collor, o BNDES ficou encarregado de gerir todo o processo de privatização das empresas estatais. 9. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL A Caixa Econômica Federal é uma Empresa Pública (100% DO Governo Federal), sob a forma jurídica de direito privado, integrante do Sistema Financeiro Nacional é um órgão auxiliar de execução da política de crédito social do Governo Federal, Financia setores como habitação e saneamento básico, que foi fundada A Caixa é a instituição financeira responsável pela operacionalização das práticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico, caracterizando-se cada vez mais como o banco de apoio ao trabalhador de baixa renda. Podem operar no crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como têm o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação. À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relativas a bancos comerciais, sociedades de crédito imobiliário e de saneamento e infra-estrutura urbana, além de prestação de serviços de natureza social delegada pelo Governo Federal. Suas principais atividades estão relacionadas com a captação de recursos em cadernetas de poupança, em depósitos judiciais e a prazo e sua aplicação em empréstimos vinculados, substancialmente à habitação. Os recursos obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS são direcionados, quase na sua totalidade, para as áreas de saneamento e infra-estrutura urbana. Prof. Fernandes Souza 15

16 A Caixa Econômica Federal exerce a administração de fundos e de programas, entre os quais se destacam: ü Administrar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); ü Administrar o Programa de Integração Social (PIS); ü Administrar o Fundo de Desenvolvimento Social (FDS); ü Administrar as loterias ü Bolsa Família; ü Seguro desemprego ü Depósitos judiciais ü Penhor de jóias. ü Todas as operações de câmbio. OBS:A CEF é autorizada a realizar operações de leasing imobiliário sob legislação especifica. Funções da CEF São funções da Caixa Econômica Federal: 1. Receber em depósito, com a garantia da União, economias populares, incentivando os hábitos de poupança; 2. Conceder empréstimos e financiamentos de natureza assistencial, cooperando com as entidades de direito público e privado na solução de problemas sociais e econômicos; 3. Operar no setor habitacional como sociedade de crédito imobiliário, com objetivo de facilitar e promover a aquisição da casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população; 4. Explorar, com exclusividade, os serviços de loterias, nos termos da legislação; 5. Exercer o monopólio das operações sobre penhores civis; 6. Prestar serviços que se adaptem à sua estrutura de natureza financeira, delegados pelo governo federal ou por convênios com outras entidades ou empresas; 7. Realizar, no mercado financeiro, com entidade integrante do Sistema Financeiro Nacional, quaisquer operações, no plano interno e externo, podendo estipular cláusulas de reajustes monetários; 8. Realizar, no mercado de capitais, para investimento ou revenda, as operações de subscrição, aquisição e distribuição de ações, obrigações e quaisquer outros títulos e valores mobiliários; 9. Realizar, na qualidade de agente financeiro do Tesouro Nacional, por conta e ordem deste e sob supervisão do CMN, quaisquer operações ou serviços, nos mercados financeiros e de capitais, que lhe forem delegados mediante convênio; 10. Coordenar e executar o Plano Nacional de Habitação Popular e o Plano de Saneamento Básico; Prof. Fernandes Souza 16

17 11. Administrar o FGTS, PIS e FDS, como também pagar o seguro desemprego 10. O CONSELHO DE RECURSOS DO SFN Órgão integrante do Ministério, da Fazenda, criado para julgar, em segunda e última instância, os recursos e interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários e Secretaria de Comércio Exterior. Integrado por oito Conselheiros; de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos ao mercado financeiro e de capitais, observada a seguinte composição: ü 02 representantes do Ministério da Fazenda; ü 01 representante do Banco Central; ü 01representante da Comissão de Valores Mobiliários; ü 04representantes das entidades de classe, dos mercados financeiros e de capitais por elas indicados, em lista tríplice, por solicitação do Ministério da Fazenda. Os membros do Conselho e seus respectivos suplentes serão designados pelo Ministério da Fazenda, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma vez. Junto ao Conselho trabalham 03 Procuradores da Fazenda Nacional, designado pelo Procurador-Geral da Fazenda, com a atribuição de zelar pela fiel observância das leis, decretos, regulamentos e demais atos administrativos. Ainda auxilia o conselho 01 secretario executivo. A Presidência do Conselho é ocupada pelo representante do Ministério da Fazenda a Vice Presidência deverá ser ocupada por pessoas designada pelo Ministério da Fazenda entre os representantes das entidades de classe. 11. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Conforme a Lei consideram-se instituições financeiras, para efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas que tenha como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valores de propriedade de terceiros. a) INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MONETÁRIAS Instituições financeiras que captam recursos através de depósitos a vista e, portanto, multiplicam a moeda. Bancos Múltiplos Prof. Fernandes Souza 17

18 Os bancos múltiplos surgiram através da Resolução nº 1.524/88, emitida pelo BACEN por decisão do CMN, a fim de racionalizar a administração das instituições financeiras. As carteiras de um banco múltiplo envolvem carteira comercial (regulamentação dos BC), carteira de investimento (regulamentação dos BI), carteira de crédito imobiliário (regulamentação das SCI), carteira de aceite (regulamentação das SCFI) e carteira de desenvolvimento (regulamentação dos BD). Em 1994, quando da adesão ao Acordo de Basiléia, foi incluída a carteira de leasing. Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou de investimento. Bancos Comerciais BC S/A Aberta Banco De acordo com o MNI, seu objetivo precípuo é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, à curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. Para atender a esses objetivos, os bancos comerciais podem: ü Descontar títulos; ü Realizar operações de abertura de crédito simples ou em conta corrente (contas garantidas); ü Realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; ü Captar depósitos a vista e a prazo fixo; ü Obter recursos junto às instituições oficiais para repasse aos clientes; ü Obter recursos externos para repasse e, ü Efetuar a prestação de serviços, inclusive mediante convênio com outras instituições. A captação de depósitos a vista, que nada mais são do que as contas correntes livremente movimentáveis. É a atividade básica dos bancos comerciais, configurando-os como instituições financeiras monetárias. Tal captação de recursos, junto com a captação via CDB e RDB, via cobrança de títulos e arrecadação de tributos e tarifas públicas, permite aos bancos repassá-las às empresas, sob a forma de empréstimos que vão girar a atividade produtiva (estoques, salários etc.) Em resumo, são intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem e os distribuem através do crédito seletivo a quem necessita de recursos, naturalmente criando moeda através do efeito multiplicador do crédito. Os bancos comerciais podem delegar uma série de operações, inclusive a captação de depósitos e aplicações do público, a empresas localizadas em qualquer parte do país que podem funcionar como correspondentes bancários. Caixas Econômicas Estaduais CEE Prof. Fernandes Souza 18

19 Integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro de Habitação, sendo, juntamente com os bancos comerciais, as mais antigas instituições do Sistema Financeiro Nacional. Equiparam-se, em certo sentido, aos bancos comerciais, pois podem captar depósitos a vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviço, embora basicamente dirigidas às pessoas físicas. Podem operar no crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como têm o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação. Entretanto, sua grande fonte de recursos são os depósitos em cadernetas de poupança, que são os instrumentos de captação privativos das entidades financiadoras ligadas ao SFH e que garantem o estímulo à captação das economias das classes de baixa renda, por protegê-las contra a erosão inflacionária e lhes dar liquidez imediata. Cooperativas de Crédito CC As cooperativas de crédito atuam basicamente no setor primário da economia, com o objetivo, de permitir uma melhor comercialização de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento das safras agrícolas para os centros consumidores, destacando que os usuários finais do crédito que concedem são sempre os cooperados. Cooperativas de crédito de pessoas: Nascem a partir da associação de funcionários de uma determinada empresa e suas operações ficam restritas aos cooperados, portanto, aos funcionários desta empresa. Basicamente, elas oferecem possibilidades de crédito aos funcionários a partir de uma pequena contribuição mensal, muitas vezes descontada na folha de pagamento, podendo ser na forma de um percentual fixo (entre 1% e 5%) sobre o salário. Outra forma de captação permitida pelo Banco Central às cooperativas é a de operar contas com depósitos a vista e a prazo. Uma parte dos recursos depositados é recolhida ao banco que lhe representa na câmara de compensação, como reserva técnica, mas a maior parte é representada aos associados na forma de mais empréstimos. A conta com depósitos a vista é uma forma de captação de recursos com custo zero diante das contribuições que têm de ser remuneradas, assim como os depósitos a prazo neste caso chamados de Recibo de Depósito de Cooperativas (RDC). Assim elas também podem oferecer produtos como conta corrente, cheque especial, recebimento de contas de serviços públicos e o processamento da folha de pagamento dos funcionários da empresa. Para efeito de constituição, a Lei Cooperativista nº 5.764, de 16/12/1971, estabeleceu que as cooperativas de crédito singulares são constituídas pelo número mínimo de 20 pessoas físicas. Prof. Fernandes Souza 19

20 A cooperativa só se tornará viável, economicamente a partir de pelo menos 200 cooperados. A cooperativa equipara-se a uma instituição financeira (Lei nº 4.595, de 31/12/1964). As operações restritas aos cooperados e, operacionalmente, a contabilidade enquadra-se no padrão estabelecido pelo plano de contas das Cooperativas de Crédito Mútuo, normas e circulares do BC, de conformidade com o COSIF. Bancos Comerciais Cooperativos BCO O Banco Central, através da Resolução no 2.193, de 31/08/1995, autorizou a constituição de bancos comerciais cooperativos, na forma de sociedades anônimas de capital fechado, com participação exclusiva de cooperativas de crédito singulares, exceto as do tipo Luzzat (as que admitem a participação de não cooperados) e centrais, bem como de federações e confederações de cooperativas de crédito, com atuação restrita à Unidade da Federação de sua sede, cujo PR deverá estar enquadrado nas regras do Acordo de Basileia. Podem participar no capital social de instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BC, desde que, como sócio majoritário. Não pode realizar operações de swap por conta de terceiros. O BC deu autorização para que as cooperativas de crédito abrissem seus próprios bancos comerciais, podendo fazer tudo o que qualquer outro banco comercial já faz: emissão de cheques e emite cartão de crédito, faz diretamente a compensação de documentos e, principalmente, passar a administrar a carteira de crédito, antes sob responsabilidade das cooperativas. A constituição do banco cooperativo vai permitir também levantar recursos no exterior, atividade velada às atuais cooperativas de crédito. No Banco Cooperativo a vantagem para o sistema, entre outras, é que o produtor rural e o gerador e o controlador do fluxo de dinheiro ao mesmo tempo em que mantém estes recursos. Em síntese, isto significa que o dinheiro fica na região onde é gerado para reaplicação no desenvolvimento de novas culturas. A demora de sua criação se deve, provavelmente, ao fato de, até 1996, o Governo garantir para o campo recursos suficientes e com juros subsidiados. Na Europa, os bancos cooperativados existem há mais de 100 anos e entre os 20 maiores bancos do mundo três foram formados a partir de cooperativas: o holandês Rabobank, o alemão DG Bank e o francês Crédit Agricole. Os bancos cooperativos podem serem constituídos na forma múltiplos com carteira comercial. É facultada a constituição de banco comercial e banco múltiplo sob controle acionário de cooperativas centrais de crédito, observado que: (Res art. 1º parágrafo 1º/3º; Res art. 1º; Res art. 1º) a) as cooperativas centrais de crédito integrantes do grupo controlador devem deter, no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das ações com direito a voto das referidas instituições; (Res art. 1º parágrafo 1º) Prof. Fernandes Souza 20

21 b) os bancos múltiplos, constituídos na forma ora facultados, devem possuir, obrigatoriamente, carteira comercial; (Res art. 1º parágrafo 2º) c) a denominação da instituição de que se trata deve incluir a expressão "Banco Cooperativo"; (Res art. 1º parágrafo 3º) d) os bancos cooperativos podem receber depósitos de poupança rural, nos termos da regulamentação em vigor. (Res art. 1º; Res art. 1º). Banco de Câmbio O banco de câmbio, instituição financeira especializada na realização das operações de compra e venda de moeda estrangeira, transferências de recursos do e para o exterior, financiamento de importação e de exportação, adiantamento sobre contratos de câmbio e outras operações, inclusive de prestação de serviços, previstas na regulamentação do mercado de câmbio, devendo conter em sua denominação social a expressão "Banco de Câmbio". (Resolução CMN 3.426/2006 art. 1º I/V e parágrafo único) Aos bancos de câmbio aplicam-se as mesmas condições de constituição e de funcionamento aplicáveis as demais instituições financeiras, de que trata o MNI 1-1-1, inclusive os limites de imobilização, de exposição por cliente e de patrimônio de referência compatível com o grau de risco de suas operações (PLE) - MNI Níveis Mínimos de Capital Realizado e MNI Limites. (Res art. 5º) OBS. É instituição monetária atípica. b) INSTIT. FINANCEIRAS NÃO-MONETÁRIAS. São instituições que captam recursos através de emissão de títulos para emprestar e, portanto, intermédia moeda. (compra e venda de moeda) Bancos de Investimento BI Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo ou de giro das empresas. Seu objetivo maior é o de dilatar prazo das operações de empréstimos e financiamento, sobretudo para fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de máquinas e equipamentos e da subscrição de debêntures e ações. Não podem manter contas correntes e captam recursos pela emissão de CDB e RBB, através de captação e repasses de recursos de origem interna ou externa ou pela venda de cotas de fundos de investimento por ele administrados. Devem orientar, prioritariamente, a aplicação dos seus recursos repassados, no fortalecimento do capital social das empresas, via subscrição ou aquisição de títulos; na ampliação da capacidade produtiva da economia, via expansão ou realocação de empreendimentos; no incentivo à melhoria da produtividade, através da reorganização, da racionalização e da modernização das empresas; na promoção de uma melhor ordenação da economia e maior eficiência das empresas, através de fusões, cisões ou incorporações (corporate finance), na Prof. Fernandes Souza 21

22 promoção ao desenvolvimento tecnológico, via treinamento ou assistência técnica. Eles apóiam, basicamente, a estrutura capitalista privada, tendo, inclusive, limites para apoiar os órgãos e empresas do estado. Os financiamentos ao capital fixo são precedidos de cuidadosas avaliações de projeto. Não podem destinar recursos a empreendimentos imobiliários. Em síntese, as operações ativas que podem ser praticadas pelos Bancos de Investimento são: ü Empréstimo a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital fixo; ü Empréstimo a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital de giro; ü Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos e valores mobiliários para investimento ou revenda no mercado de capitais (operações de underwriting); ü Repasses de empréstimos obtidos no exterior; ü Repasses de recursos obtidos no País e ü Prestação de garantia de empréstimos no País ou provenientes do exterior. Corporate Finance Corporate Finance,destaca-se, na sua atuação em processos de fusões e aquisições no mercado das empresas de grande e médio portes, assessorando compradores e vendedores de todos os tamanhos, sejam de origem nacional, internacional e/ou multinacional. A atuação com os clientes ao longo do processo de analise inicia-se ainda na fase de prospecção de potenciais compradores de um negócio, ou na prospecção de oportunidades para eventuais compradores que estejam sendo assessorados. Pesquisa de mercado, busca de investidores e/ou de negócios, preparação de documentação relevante e abordagem a potenciais compradores/vendedores são feitos de forma integrada e eficaz. Bancos de Desenvolvimento BD Como já visto anteriormente, o BNDES é o principal agente do Governo para financiamentos de médio, longo prazos, aos setores primário, secundário e terciário. As principais instituições de fomento regional são o Banco do Nordeste BNB e o Banco da Amazônia BASA. Bancos de Desenvolvimento Estadual Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazo, de programas e projetos que visem a promover Os bancos de desenvolvimento é instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e Prof. Fernandes Souza 22

23 têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976). O desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e financiamentos,dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976). Os bancos estaduais de desenvolvimento incluem-se em um conjunto de instituições financeiras, controladas pelos governos estaduais e destinado ao fornecimento de crédito de médio e longo prazos, para às empresas localizadas nos respectivos estados. Normalmente, operam com repasses de órgãos financeiros do Governo Federal. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento SCFI (Financeiras): São instituições financeiras privadas. Sua função é financiar bens de consumo duráveis por meio do popularmente conhecido crediário ou crédito direto ao consumidor e empréstimo de capital de giro, para pessoas físicas e jurídicas. Não podem manter contas correntes, e os seus Instrumentos de captação é à colocação de letras de câmbio (LC) e RDB. As LC que são títulos de crédito sacados pelos financiados e aceitos pelas financeiras para colocação junto ao público. Por ser uma atividade de grande risco, suas operações passivas não podem ultrapassar o limite de 12 vezes o montante de seu capital realizado mais as suas reservas. Está também, limitada à sua responsabilidade direta por cliente. Na esfera das financeiras, giram as chamadas promotoras de vendas, constituídas, em geral, sob a forma de sociedades civis, servindo de elo entre o consumidor final, o lojista e a financeira, por meio de contratos específicos, em que figuram com poderes especiais, inclusive para sacar letras de câmbio, na qualidade de procuradores dos financiados e, também, prestando garantia de credores dos contratos intermediados. Tais promotoras têm suas atividades disciplinadas pela Resolução nº. 562, de 30/09/1979, do CMN. Prof. Fernandes Souza 23

O Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional 1 O Sistema Financeiro Nacional Foi constituído com base nas leis: 4595 de 31-12-64 Estrutura o Sistema Financeiro Nacional 4728 de 14-7- 65 Lei do Mercado de Capitais O Sistema

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Rodrigo O. Barbati AULA 01 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema normativo Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode ser entendido

Leia mais

1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: 2 - Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar:

1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: 2 - Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar: EDITAL 2012 1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancos

Leia mais

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Lembrando da aula anterior Conceitos e Funções da Moeda Política Monetária Política Fiscal Política Cambial

Leia mais

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Unidade III 6 O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O sistema financeiro nacional é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA JUROS PAGOS PELOS TOMADORES - REMUNERAÇÃO PAGA AOS POUPADORES SPREAD

Leia mais

Sistema Financeiro Nacional 3. Sistema Financeiro Nacional 3.1 Conceito 3.2 Subsistema de Supervisão 3.3 Subsistema Operativo 6/7/2006 2 3.1 - Conceito de Sistema Financeiro Conjunto de instituições financeiras

Leia mais

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945 Evolução do SFN MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Profa. Dra. Andréa Paula Segatto-Mendes apsm@ufpr.br 1. Primeiro Período: 1808-1914 Abertura dos portos - acordos comerciais diretos Criação do Banco do

Leia mais

Como funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Junho de 2013

Como funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Junho de 2013 José Reynaldo de Almeida Furlani Junho de 2013 Segmentação do Mercado MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO CAMBIAL Conceito de Sistema Financeiro Conjunto

Leia mais

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com Concurso 2011 Prof. Cid Roberto prof.bancario@gmail.com Mercado Financeiro Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) 5ª aula Início da aula Instituições Operadoras Livro Como esticar seu dinheiro Ricardo

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA 16/04/2013. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA 16/04/2013. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 Obs.: Para aprofundar os conhecimentos no Sistema Financeiro Nacional, consultar o livro: ASSAF NETO, Alexandre.

Leia mais

Atualidades do Mercado Financeiro

Atualidades do Mercado Financeiro Atualidades do Mercado Financeiro Sistema Financeiro Nacional Dinâmica do Mercado Mercado Bancário Conteúdo 1 Sistema Financeiro Nacional A estrutura funcional do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composta

Leia mais

AULA 03. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo II

AULA 03. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo II AULA 03 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo II BNDES No subsistema operativo, existem instituições que não captam depósitos à vista, como o BNDES. O Banco Nacional de Desenvolvimento

Leia mais

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati 1) O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais

Leia mais

IPC Concursos CEF 2014. Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas.

IPC Concursos CEF 2014. Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas. BRB 2011 Cespe Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas. A respeito da estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN),julgue os itens a seguir. 1. Ao Conselho Monetário

Leia mais

atividade a prática de operações de arrendamento As sociedades de arrendamento mercantil são

atividade a prática de operações de arrendamento As sociedades de arrendamento mercantil são Arrendamento mercantil ou leasing é uma operação em que o proprietário de um bem cede a terceiro o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. No que concerne ao leasing,

Leia mais

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383 Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10 www.eadempresarial.net.br SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Uma conceituação bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de

Leia mais

O que é o Mercado de Capitais. A importância do Mercado de Capitais para a Economia. A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro

O que é o Mercado de Capitais. A importância do Mercado de Capitais para a Economia. A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro 1 2 O que é o Mercado de Capitais A importância do Mercado de Capitais para a Economia A Estrutura do Mercado de Capitais Brasileiro O que é Conselho Monetário Nacional (CNM) O que é Banco Central (BC)

Leia mais

4/2/2011 DIRETRIZES DA POLÍTICA MONETÁRIA TAXA BÁSICA DE JUROS 08 MEMBROS 08 REUNIÕES RELATÓRIO DA INFLAÇÃO ATAS DO COPOM TAXA SELIC

4/2/2011 DIRETRIZES DA POLÍTICA MONETÁRIA TAXA BÁSICA DE JUROS 08 MEMBROS 08 REUNIÕES RELATÓRIO DA INFLAÇÃO ATAS DO COPOM TAXA SELIC CMN ORGAO MAXIMO DELIBERATIVO MINISTÉRIO DA FAZENDA, MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, BACEN COMOC RESOLUÇÕES COPOM DIRETRIZES DA POLÍTICA MONETÁRIA TAXA BÁSICA DE JUROS 08 MEMBROS 08 REUNIÕES RELATÓRIO DA INFLAÇÃO

Leia mais

BB BNDES. Instituições Financeiras Bancárias. Instituições Financeiras. não Bancárias. Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

BB BNDES. Instituições Financeiras Bancárias. Instituições Financeiras. não Bancárias. Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Conselho Monetário Nacional - CMN Comissões consultivas Subsistema Normativo Banco Central do Brasil Comissão de valores mobiliários CVM Instituições Especiais Sistema financeiro brasileiro BB BNDES CEF

Leia mais

Exercício para fixação

Exercício para fixação Exercício para fixação Quando o Banco Central deseja baratear os empréstimos e possibilitar maior desenvolvimento empresarial, ele irá adotar uma Política Monetária Expansiva, valendo-se de medidas como

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços...

LISTA DE TABELAS. Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços... BANCOS MÚLTIPLOS LISTA DE TABELAS Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços... RESUMO Neste trabalho serão apresentadas as principais características e serviços disponibilizados pelos

Leia mais

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I

AULA 02. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo I AULA 02 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo I Subsistema Operativo No Sistema Financeiro Nacional, o subsistema operativo trata da intermediação, do suporte operacional e da administração.

Leia mais

valores Sociedades de capitalização Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)

valores Sociedades de capitalização Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PROFESSOR RODRIGO O. BARBATI 1 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto de um conjunto de instituições

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress. AULA 3 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.com Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição;

Leia mais

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; O QUE É A CVM? A CVM - Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade

Leia mais

Atualidades do Mercado Financeiro

Atualidades do Mercado Financeiro Atualidades do Mercado Financeiro Índice Pg. Sistema Financeiro Nacional... 02 Dinâmica do Mercado... 05 Mercado Bancário... 09 1 Sistema Financeiro Nacional A estrutura funcional do Sistema Financeiro

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº. 140, DE 2004. Dispõe sobre as instituições de mercado de capitais, e dá outras providências. AUTOR: Deputado EDUARDO VALVERDE RELATOR:

Leia mais

Técnico Bancário Banco do Brasil Conhecimentos Bancários Apostila Francisco Fernandes de Souza

Técnico Bancário Banco do Brasil Conhecimentos Bancários Apostila Francisco Fernandes de Souza Técnico Bancário Banco do Brasil Conhecimentos Bancários Apostila Francisco Fernandes de Souza 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof.

Leia mais

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla SIMULADO Conhecimentos Bancários e SFN QUESTÃO 01 (INÉDITA TZ 2013) Considerando o Sistema Financeiro Nacional, assinale a única alternativa que traz a correta correlação de itens: 1. Funding 2. Spread

Leia mais

Sistema Financeiro Nacional-Aula 22.10.14 22/10/2014. Ciências Contábeis. Sistema Financeiro Nacional. Sistema Financeiro Nacional. Prof.

Sistema Financeiro Nacional-Aula 22.10.14 22/10/2014. Ciências Contábeis. Sistema Financeiro Nacional. Sistema Financeiro Nacional. Prof. -Aula 22.10.14 22/10/2014 UNIVERSIDADE COMUNITARIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Ciências Contábeis Conceitos e Estrutura Professor : Johnny Luiz Grando Johnny@unochapeco.edu.br Surgimento e Finalidade: Cronograma

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Sistema Financeiro Nacional

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Sistema Financeiro Nacional Capítulo Sistema Financeiro Nacional Bibliografia básica Todo o conteúdo dos slides deve ser acompanhado com o livro Mercados Financeiros, publicado pela Editora Atlas. Objetivos do capítulo Distinguir

Leia mais

Introdução: Mercado Financeiro

Introdução: Mercado Financeiro Introdução: Mercado Financeiro Prof. Nilton TÓPICOS Sistema Financeiro Nacional Ativos Financeiros Mercado de Ações 1 Sistema Financeiro Brasileiro Intervém e distribui recursos no mercado Advindos de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal;

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal; RESOLUÇÃO Nº 2828 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO

Leia mais

3.1 - Estrutura do SFN

3.1 - Estrutura do SFN 1 3. Sistema Financeiro Nacional 3.1 Estrutura do SFN 3.2 Subsistema normativo 3.3 Subsistema de intermediação 3.4 Títulos públicos negociados no MF 3.5 Principais papéis privados negociados no MF 3/4/2012

Leia mais

Relações Internacionais. Finanças Internacionais

Relações Internacionais. Finanças Internacionais Relações Internacionais Finanças Internacionais Prof. Dr. Eduardo Senra Coutinho Tópico 1: Sistema Financeiro Nacional ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 8ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. Capítulo 3 (até

Leia mais

Banco Central Bacen Conhecimentos Bancários

Banco Central Bacen Conhecimentos Bancários Banco Central Bacen Conhecimentos Bancários BANCO CENTRAL DO BRASIL O Banco Central do Brasil, criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem

Leia mais

BAN CO DO BRASIL. Atualizada 19/01/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

BAN CO DO BRASIL. Atualizada 19/01/2011 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 41. (CAIXA/2010) Compete à Comissão de Valores Mobiliários CVM disciplinar as seguintes matérias: I. registro de companhias abertas. II. execução da política monetária. III. registro e fiscalização de

Leia mais

BANCO DO BRASIL ESCRITURÁRIO

BANCO DO BRASIL ESCRITURÁRIO BANCO DO BRASIL ESCRITURÁRIO CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 1. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por todas as instituições financeiras públicas ou privadas existentes no país e seu órgão normativo

Leia mais

Administração Financeira II

Administração Financeira II Administração Financeira II Sistema Financeiro Nacional Professor: Roberto César SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como o conjunto de instituições e orgãos que

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de 2015

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o 20/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Março de 2015 A.1.1.1.2. L100B - Financeiras 1.0.3.9.9.99.99 ATIVO GERAL 01012014 S 1 01 1.1.0.0.0.00.00 ATIVO 01012014 S 1.0.0.0.0.00.00 2 01 1.1.1.0.0.00.00 CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 01012014 S 1.1.0.0.0.00.00

Leia mais

Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras

Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Prof. Onivaldo Izidoro Pereira Finanças Corporativas Ambiente Econômico Em suas atividades uma empresa relacionase com: Clientes

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Gestão Financeira Aula 2 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Segmentos do Mercado Financeiro Mercado monetário Mercado de crédito Mercado de capitais Mercado de câmbio Mercado Monetário

Leia mais

CURSO INDICADORES ECONÔMICOS. Sistema financeiro e Finanças públicas

CURSO INDICADORES ECONÔMICOS. Sistema financeiro e Finanças públicas Sistema financeiro e Finanças públicas Vamos imaginar um mundo sem finanças... Como seria o mercado imobiliário? A Construção? A Venda? No mundo sem Finanças grande parte dos bens estaria estocada. Na

Leia mais

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013

REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 REGULAMENTO DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS FGC ANEXO II Á RESOLUÇÃO nº 4.222 DE 23.05.2013 CAPÍTULO I Da Garantia Ordinária Art. 1.º São beneficiários da garantia ordinária prestada pelo Fundo Garantidor

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Estrutura do Mercado Financeiro e de Capitais

Estrutura do Mercado Financeiro e de Capitais Estrutura do Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Paulo Berger SIMULADO ATIVOS FINANCEIROS E ATIVOS REAIS. Ativo real, é algo que satisfaz uma necessidade ou desejo, sendo em geral fruto de trabalho

Leia mais

AULA 04. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo III

AULA 04. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Subsistema Operativo III AULA 04 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Operativo III SCTVM As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários (SCTVM) são pessoas jurídicas auxiliares do Sistema Financeiro

Leia mais

Securitização De Créditos Imobiliários

Securitização De Créditos Imobiliários Securitização De Créditos Imobiliários Operações Imobiliárias A 1. O que é securitização de créditos imobiliários? Securitização é um processo estruturado, coordenado por uma instituição especializada

Leia mais

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas.

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas. Definição: Mercado de Câmbio Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas. O mercado de Câmbio de TAXAS LIVRES opera com o dólar comercial. TAXAS FLUENTES opera com o dólar flutuante

Leia mais

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV. Mercado Financeiro e de Capitais. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros - Resumo encontro anterior Sistema Financeiro Nacional Órgãos, entidades e operadoras Estrutura do Sistema

Leia mais

Mirae Asset Securities (Brasil) C.T.V.M. Ltda www.miraeasset.com.br

Mirae Asset Securities (Brasil) C.T.V.M. Ltda www.miraeasset.com.br ENTIDADES AUTORREGULADORAS DO MERCADO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BM&FBOVESPA A BM&FBOVESPA é uma companhia de capital brasileiro formada, em 2008, a partir da integração das operações da Bolsa de Valores

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva

BC e Universidade. Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Sistema Financeiro Nacional. Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva BC e Universidade Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Frederico Pechir Gomes e Beatriz Simas Silva Agenda SFN: Definição e Marco Legal Estrutura do SFN Subsistema Normativo CMN, Bacen, CVM

Leia mais

Resolução nº 3.305/2005 2/8/2005 RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.305, DE 29 DE JULHO DE 2005 DOU 02.08.2005

Resolução nº 3.305/2005 2/8/2005 RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.305, DE 29 DE JULHO DE 2005 DOU 02.08.2005 Resolução nº 3.305/2005 2/8/2005 RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.305, DE 29 DE JULHO DE 2005 DOU 02.08.2005 Altera a Resolução 3.121, de 2003, que estabelece as diretrizes pertinentes à aplicação dos recursos dos

Leia mais

CCS - Cadastro de Clientes do SFN Orientação sobre Produtos - Fase I. Versão 1.0.3

CCS - Cadastro de Clientes do SFN Orientação sobre Produtos - Fase I. Versão 1.0.3 CCS - Cadastro de Clientes do SFN Orientação sobre Produtos - Fase I Versão 1.0.3 Banco Central do Brasil, junho de 2007 1. OBJETIVO Este documento visa orientar as IF envolvidas na Fase I do Cadastro

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

S B U SI S ST S E T M

S B U SI S ST S E T M 2.1 - Estrutura do SFN Análise de Mercado Financeiro Cap. II Sistema Financeiro Nacional Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos

Leia mais

Aula 06: Moedas e Bancos

Aula 06: Moedas e Bancos Aula 06: Moedas e Bancos Macroeconomia Agregados Monetários. As contas do Sistema Monetário. Gilmar Ferreira Janeiro 2010 Moeda Conceitualmente, o termo moeda é usado para denominar tudo aquilo que é geralmente

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08

LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 LEI MUNICIPAL Nº2.557 0/08 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Caeté, Minas Gerais, aprova: Art. 1º - Fica instituída a Política

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte:

Conhecimentos Bancários. Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte: Conhecimentos Bancários Item 2.1.4- Fundos de Investimentos 2ª parte: Conhecimentos Bancários Item 2.1.4- Fundos de Investimentos: São condomínios, que reúnem aplicações de vários indivíduos para investimento

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) 1. O depósito criado pela Resolução 3.692/09 do CMN é um RDB (Recibo de Depósito Bancário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário)? R. É um Depósito

Leia mais

Capítulo 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN

Capítulo 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN Capítulo 1 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional-SFN Introdução Neste capítulo iremos compilar os normativos que tratam sobre o Sistema Financeiro Nacional-SFN, desde a sua criação até a data presente

Leia mais

CAIXA. Caixa Econômica Federal TÉCNICO BANCÁRIO. Errata 001 de 30 de março de 2012

CAIXA. Caixa Econômica Federal TÉCNICO BANCÁRIO. Errata 001 de 30 de março de 2012 Edição 4ª 7 8 9 8 4 8 1 9 2 4 5 6 3 CAIXA Caixa Econômica Federal TÉCNICO BANCÁRIO Errata 001 de 30 de março de 2012 Conhecimentos bancários com atualizações e complementos que ocorreram nas páginas citadas.

Leia mais

Letras Financeiras - LF

Letras Financeiras - LF Renda Fixa Privada Letras Financeiras - LF Letra Financeira Captação de recursos de longo prazo com melhor rentabilidade O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking 1. Quando o IPCA tende a subir além das metas de inflação, qual medida deve ser tomada pelo COPOM: a) Abaixar o compulsório b) Reduzir taxa do redesconto c) Aumentar o crédito d) Elevar a taxa de juros

Leia mais

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 Regulamenta o Fundo Especial Projeto Tiradentes, criado pela Lei nº 3.019, de 2000, de 3 de maio de 2000. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

Leia mais

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI

CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS CRI Diversos veículos podem ser utilizados para securitizar recebíveis imobiliários, entretanto o uso dos Certificados de Recebíveis Imobiliários CRI vem caminhando

Leia mais

Definição. A sua criação baseia-se em dois princípios distintos

Definição. A sua criação baseia-se em dois princípios distintos Definição Pode ser definido como sendo um conjunto de instituições e de instrumentos que negociam com titulos e valores mobiliarios, tendo como objetivo a canalização de recursos de agentes compradores

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

ESTRUTURA S.F.N. COMPOSIÇÃO DO CMN: CMN 17/6/2011

ESTRUTURA S.F.N. COMPOSIÇÃO DO CMN: CMN 17/6/2011 CONCURSO BB 2011 ESTRUTURA S.F.N. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS professorcanda@rcdconcursos.com.br 1 2 CMN CMN compete: - estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia. - regular

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS PARA A EXPANSÃO DO CRÉDITO

A IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS PARA A EXPANSÃO DO CRÉDITO A IMPORTÂNCIA DAS COOPERATIVAS PARA A EXPANSÃO DO CRÉDITO INDICE O Sistema Financeiro Nacional - SFN Instituições de Crédito Cooperativas de Crédito Diferenças entre Bancos e Cooperativas de Crédito O

Leia mais

O Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional MERCADO DE CAPITAIS Prof. Esp. Tomás de Aquino Salomão e-mail tomassalomao@gmail.com O Sistema Financeiro Nacional As autoridades monetárias: O Conselho Monetário Nacional: o CMN acaba sendo o conselho

Leia mais

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia do registro das operações de crédito no Sistema de Informações

Leia mais

Previdência no Brasil. Regime de Previdência Complementar. Regimes Próprios dos Servidores Públicos. Regime Geral de Previdência Social

Previdência no Brasil. Regime de Previdência Complementar. Regimes Próprios dos Servidores Públicos. Regime Geral de Previdência Social As Entidades Fechadas de participantes desta pesquisa, conhecidas como Fundos de Pensão, fazem parte do Sistema de. Os Fundos de Pensão desenvolveram-se e modernizaram-se ao longo dos últimos anos graças

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) Aspectos Jurídicos Relevantes Agenda 1. Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 2. Papeis do Banco Central do Brasil no SPB 3. Sistema Especial de Liquidação

Leia mais

Conhecimentos Bancários Professor Carlos Arthur

Conhecimentos Bancários Professor Carlos Arthur Conhecimentos Bancários Professor Carlos Arthur 1 - Sobre as atribuições do Banco Central do Brasil, é incorreto afirmar: a) Exerce o controle de crédito b) Estimula a formação de poupança e a sua aplicação

Leia mais

Sistema Financeiro Nacional I

Sistema Financeiro Nacional I Conceitos gerais Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertantes finais (poupadores) para os tomadores

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada

MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada MINISTÉRIO DA SAÚDE 1 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN Nº 67, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2004 (*) Dispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 3: O ambiente operacional do administrador financeiro e da própria empresa Qualquer que seja o tipo de empreendimento empresa industrial, comercial, prestadora de serviços

Leia mais

57 O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe.

57 O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro brasileiro, ao qual cabe. PROVA DO BANCO DO BRASIL / 2014 GABARITO 1 CESGRANRIO Matéria: Conhecimentos Bancários - Prof.: Luis Claudio 56 No Brasil, a condução e a operação diárias da política monetária, com o objetivo de estabilizar

Leia mais

Módulo 11 Corretora de Seguros

Módulo 11 Corretora de Seguros Módulo 11 Corretora de Seguros São pessoas físicas ou jurídicas, que se dedicam a angariar e promover contratos entre as Sociedades Seguradoras e seus clientes. A habilitação e o registro do corretor se

Leia mais

Curso Preparatório ANBIMA - CPA-10 Curso Preparatório ANBIMA - CPA-20

Curso Preparatório ANBIMA - CPA-10 Curso Preparatório ANBIMA - CPA-20 Solange Honorato Curso Preparatório ANBIMA - CPA-10 Curso Preparatório ANBIMA - CPA-20 E Solange Honorato Facilitadora Certificação Profissional ANBIMA - CPA-10 Destina-se aos profissionais que desempenham

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 5 Balanço Patrimonial Passivo 9 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado

Leia mais

7. Mercado Financeiro

7. Mercado Financeiro 7. Mercado Financeiro 7. Mercado Financeiro Mercado Financeiro O processo onde os recursos excedentes da economia (poupança) são direcionados para o financiamento de empresas (tomadores de crédito). Investidor

Leia mais

Financiamento no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS (Lei nº 10.735, de 2003)

Financiamento no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS (Lei nº 10.735, de 2003) Programa 0902 Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Justificativa Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Público Alvo Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Ações Orçamentárias

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Altera

Leia mais

AULA 05. Sistema Nacional de Seguros Privados

AULA 05. Sistema Nacional de Seguros Privados AULA 05 Sistema Nacional de Seguros Privados Sistema Nacional de Seguros Privados O Sistema Nacional de Seguros Privados do Brasil (SNSP) - parte integrante do Sistema Financeiro Nacional - é formado por

Leia mais

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003.

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003. Página 1 de 9 RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003. Dispõe sobre a diversificação dos ativos das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde para aceitação como garantidores e altera

Leia mais

QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014

QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2015. Prezados Senhores Debenturistas,

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 5: Sociedades de crédito ao microempreendedor As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO

QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO 1 QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO Resolução 3.265, de 4 de março de 2005. (reunião do Mercado de Câmbio de Taxas Livres e do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes e instituição de

Leia mais