A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 1

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1 1 A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NO COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER 1 Wéverton Campos Oliveira 2 Resumo A violência doméstica contra a mulher é um grave problema social claramente enraizado na cultura brasileira. No Espírito Santo, principalmente, tendo em vista que o Estado integra há anos o ranking das Unidades da Federação líderes em assassinatos da população feminina. Este artigo analisa a responsabilidade institucional do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES) na proteção das cidadãs capixabas e o que o órgão ministerial tem feito, em seu âmbito de atuação, para fazer frente à violência doméstica, junto ao Estado e à Justiça. São analisadas informações disponibilizadas pelo próprio órgão ministerial, da imprensa, dados de estudos no âmbito da Segurança Pública, entre outras informações pertinentes, que embasam a relação entre a criação do Núcleo de Enfrentamento da Violência Doméstica Contra a Mulher (Nevid) pelo MP-ES, e suas atividades, e o consequente declínio das taxas de feminicídio no estado do Espírito Santo nos últimos anos. Palavras-chave: Violência doméstica. Mulher. Feminicídio. Ministério Público. Espírito Santo. Nevid. Abstratct Domestic violence against women is a serious social problem clearly rooted in Brazilian culture. In Espírito Santo, especially, for registering high rates of murders of the female population.. This article analyzes the institutional responsibility of the prosecution in the protection of Espirito Santo women and what the ministerial body has made in its scope of action to tackle domestic violence, with the State and Justice. It analyzes information 1 Artigo premiado no Concurso de Artigos Científico sobre a História do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES) Edital de 10 de dezembro de Graduando no 8º período de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Estagiário da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES). wevertonco@gmail.com.

2 2 provided by a ministerial body, the press, public security studies, and other relevant information that support the relationship between the creation of the Combat Center of Domestic Violence Against Women (Nevid) by MP-ES, and their activities, and the consequent decline of femicide rates in Espírito Santo in recent years. Keywords: Domestic violence. Women. Femicide. Public Ministry. Espírito Santo. Nevid. Brasil. Introdução A Organização das Nações Unidades (ONU) classifica a violência contra mulheres e meninas como uma grave violação dos direitos humanos e que apresenta consequências físicas, mentais e sexuais para as vítimas, incluindo a morte. Não o bastante, ela afeta de forma negativa o bem-estar geral das mulheres e as impede de participar plenamente da sociedade em que vivem. Mas a ONU vai além. Não somente as mulheres, mas suas famílias, suas comunidades e suas nações também sofrem com tal violência, já que desencadeia enormes custos, que incluem gastos com saúde e despesas legais. Foram necessários anos e anos de mobilização social para que a violência doméstica e a de gênero ganhassem importância na agenda global. Ainda assim, os desafios persistem. Milhares de mulheres continuam sendo agredidas, violentadas e mortas no Brasil, em geral por parceiros e ex-parceiros (ONU, 2014). Na violência doméstica contra a mulher, o abuso pelo parceiro íntimo é parte, geralmente, de um padrão repetitivo, de controle e também de dominação, mais do que um ato de agressão física, como salienta Day (2003). O abuso cometido pelo parceiro pode tomar várias formas, como: agressões físicas, quebras de objetos favoritos, ameaças de ferir os filhos ou outros membros da família, abuso psicológico, intimidações, humilhações, coerção sexual, comportamentos de controle, vigilância constante, entre outras. O Espírito Santo encabeça o ranking de estados mais violentos para a mulher há mais de uma década. Isso exprime a necessidade de iniciativas integradas de governo e entidades públicas a fim não só de combate ostensivo e punição aos culpados, mas também de oferecer ajuda com instrução jurídica, apoio psicológico, entre outras iniciativas.

3 3 Como parte integral desse processo de instrução e proteção das mulheres, em virtude de suas responsabilidades atribuídas pela Constituição Federal de 1988, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo criou, em 2009, o Núcleo de Enfrentamento da Violência Doméstica Contra a Mulher (Nevid). A partir do confronto de dados e informações veiculadas pela própria instituição, imprensa, estudos de Segurança Pública e literatura adicional, torna-se possível esclarecer em que medida esse núcleo vem contribuindo para o acesso das mulheres capixabas vítimas de agressão à Justiça e à proteção do Estado. Metodologia Trata-se de uma pesquisa que angaria a história do Ministério Público Brasileiro e do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, assim como as legislações que formam sua identidade e sua responsabilidade em relação ao combate à violência doméstica contra a mulher. Concomitantemente a isso, apresentam-se dados da violência contra a população feminina no Espírito Santo e no Brasil e o que o órgão ministerial, no âmbito de suas atribuições, tem feito para coibir essa prática. Os índices de criminalidade contra a mulher são obtidos do Mapa da Violência 2012 e do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, publicações de credibilidade e referência no assunto para estudiosos de todo o país. A legislação que rege as funções e as atuações do Ministério Público foi obtida de literaturas desenvolvidas pela própria instituição e acessada também em seu portal eletrônico, assim como em literaturas de outros autores. Também são levadas em consideração notícias veiculadas pela imprensa local, muitas vezes pautadas pela assessoria de comunicação do órgão, assim como entrevistas concedidas por membros do MP-ES a TVs regionais e materiais produzidos pela instituição. Breve Histórico do Ministério Público Brasileiro e do MP-ES O Ministério Público Brasileiro foi reconhecido como órgão institucional em 1890, por meio do decreto de número 848. Se antes a função do Ministério Público era restrita à área criminal, atuações intervenientes na área cível e fiscalização de leis em ações individuais, a partir da Lei de Ação Civil Pública de 1985, a área de atuação do MP foi ampliada com a atribuição da função de defesa dos interesses difusos e coletivos.

4 4 O artigo 127 da Constituição Federal de 1988 define o Ministério Público como uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A partir da última Constituição, inclusive, foi que o Ministério Público perdeu a característica de defender os interesses da União e partiu rumo à defesa dos interesses sociais indisponíveis. A defesa da cidadania e do Estado Democrático de Direito é sua função primordial. Apesar de ser uma única instituição que desempenha em todas as suas esferas as funções conferidas pela Constituição, o Ministério Público se divide em Ministério Público da União e Ministérios Públicos dos Estados. O segundo, apesar de estar sujeito aos mesmos princípios que regem os órgãos ministeriais que compõem o MPU Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, não é regido pelas mesmas leis. Em vez de proteger interesses nacionais de competência da Justiça Federal, os Ministérios Públicos Estaduais atuam em defesa de interesses locais e exercem as funções previstas nas Constituições Federal e Estadual, na lei federal e nas demais leis (MINISTÉRIO PÚBLICO, 2011). No Espírito Santo, o MP-ES está presente em todos os 78 municípios. Sua principal função é garantir a cidadania, assegurando o respeito e o exercício dos direitos individuais e coletivos, por meio da fiscalização do cumprimento da lei no âmbito do estado e dos municípios. O MP- ES atende as comunidades por meio das Promotorias de Justiça e tem o trabalho fundamentado nas leis e nas orientações dadas pelos Colegiados e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), localizado em Brasília (MPES, 2014). Em terras capixabas, a história do Ministério Público já perdura por mais de 120 anos. A instituição não nasceu independente por sua criação ter sido vinculada ao Tribunal de Justiça, em meados de Esse ficava instalado provisoriamente na parte térrea do palácio do governo, hoje Palácio Anchieta. O Ministério Público capixaba continuou vinculado ao prédio do Judiciário até o ano de A partir dessa data, o órgão passou a ocupar um prédio na Rua Pedro Palácios, Centro de Vitória. Como bem salientou à época o procurador de Justiça José Venâncio Salgueiro Machado, a sede representava uma conquista significativa na história da instituição.

5 5 Em 30 de dezembro de 1985, foi inaugurada a sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Espírito Santo no 11º andar do Edifício Trade Center, localizado na Avenida Jerônimo Monteiro, também no centro da capital capixaba. O espaço alugado foi um reconhecimento à necessidade que o MP-ES tinha na época de oferecer um espaço mais adequado aos seus membros, assim como era uma necessidade estrutural, tendo em vista o crescimento das demandas da instituição, advindas da Constituição Federal de Dezesseis anos mais tarde, a Procuradoria-Geral de Justiça ganhou um prédio adaptado às suas necessidades no bairro Santa Helena, em Vitória. A nova sede foi inaugurada em 27 de dezembro de 2001 e posteriormente denominada Edifício Promotor Edson Machado. Mais tarde foi necessário alugar salas comerciais para abrigar a extensa estrutura administrativa do MPES, sobretudo os Centros de Apoio e Grupos Especiais. A partir dessa demanda, construiu-se o Complexo Administrativo Promotora Annina Lícia de Amorim Rubim Grégio, inaugurado em 27 de abril de 2012 e interligado ao edifício-sede por duas passarelas. Mesmo com a inauguração do Complexo Administrativo, o MP-ES ainda necessita manter alguns dos seus Grupos Especiais funcionando em outros prédios localizados na Região Metropolitana da Grande Vitória. Fazem parte dessa lista, entre outros, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (GETEP) e o Grupo Especial de Trabalho Social (GETSO). (MPES, 2013). A criação do Núcleo de Enfrentamento da Violência Doméstica contra a Mulher pelo MP-ES Após pontuar de forma breve os passos da instituição em solo capixaba, volta-se às responsabilidades do órgão. Entre elas estão defender judicialmente os direitos e interesses da população; fiscalizar os estabelecimentos penais e os que abrigam menores, idosos, incapazes e pessoas portadoras de deficiência; apurar e dar andamento às representações por violação de direitos humanos ou sociais decorrentes de abuso de poder econômico ou administrativo, entre outras atribuições constitucionais. No Estado, o órgão ministerial traçou como diretrizes prioritárias, além das estabelecidas na Lei Orgânica Nacional do Ministério Público LF nº 8.625/93 o combate ao crime organizado; a defesa do meio ambiente; a defesa do patrimônio público com combate permanente à improbidade administrativa; a defesa dos direitos da criança e do adolescente,

6 6 dos idosos, das pessoas portadoras de deficiência e dos grupos discriminados; a transparência administrativa e institucional e a atuação pró-ativa, prevendo e agindo antes dos acontecimentos (MPES, 2014). Como reflexo de suas responsabilidades e diretrizes, o MP-ES criou, em 2009, o Núcleo de Enfrentamento da Violência Doméstica Contra a Mulher (Nevid). Além de trabalhar com a repressão, ou seja, a busca pela punição dos culpados, o Nevid optou por focar no trabalho de prevenção, a partir de julho de 2012, mediante a elaboração e execução de projetos de políticas públicas para as mulheres vítimas da violência doméstica e familiar conforme o artigo 6º da Lei /2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha (MPES, 2014). Foram priorizadas assim ações de assessoria aos membros, incluindo promotores de Justiça, e interiorização das ações do núcleo a partir da criação de quatro subnúcleos, assunto que será tratado posteriormente em momento oportuno. Desde então, o Nevid destaca a participação do MP-ES na rede de enfrentamento à violência contra a mulher em todo o estado, em parceria com governos municipais, estadual e federal. A partir da observância da necessidade de munir a população de dados acerca da violência doméstica e familiar contra a mulher, o MP capixaba também passou a disponibilizar na página do Nevid estatísticas sobre a violência, além de outros materiais referentes ao tema. O núcleo, coordenado pela procuradora de Justiça Catarina Cecin Gazele, passou a representar o MP-ES na Comissão Permanente de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Copevid), criada em 22 de janeiro de 2011 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG). Projetos educacionais têm sido ainda tratados em nível nacional pelo Ministério Público Brasileiro, em conformidade à Lei /06 que no Artigo 8º, inciso V, determina a promoção e a realização de campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, além da difusão da própria Lei e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres (MPES, 2013). O que é a violência contra a mulher Antes de se aprofundar na atuação do MP-ES, por meio do Nevid, deve-se entender o que é a violência contra a mulher, suas formas de manifestação e seus executores. Teles e Melo

7 7 (2002) compreendem a violência, de maneira genérica, como uma maneira de restringir a liberdade de uma pessoa ou de um grupo de pessoas, reprimindo e ofendendo física ou moralmente. A violência doméstica, em especial, é a que ocorre dentro de casa e que envolve pessoas da família, entre homens e mulheres, como pais/mães e filhos, entre jovens e idosas. Ela pode ocorrer com contato físico, como estupro, atentado ao pudor, ou sem contato físico, como assédio. A discussão sobre a violência doméstica não é tão recente. Ela nasce com o movimento feminista, que passa a denunciar o quanto o lar é perigoso para as mulheres, pelo fato de que elas são as mais atingidas por agressões no espaço privado e familiar. Em muitos casos essa situação se torna crônica e consolida uma relação silenciosa entre dominador e dominada. A violência contra a mulher constitui violação dos direitos humanos e das liberdades essenciais, já que atinge a cidadania das mulheres e as impede de tomar decisões autônomas, sua liberdade de ir e vir e expressar opiniões e desejos, e viver em paz. O reconhecimento como violação dos direitos humanos existe desde a Conferência Mundial de Direitos Humanos realizada na Áustria, em 1993, cabendo, portanto, ao Estado garantir a segurança da população feminina, assim como de todas as outras. De acordo com Gonçalves (2000), a expressão Direitos Humanos pode ser entendida como os direitos inerentes à natureza humana, ou seja, direitos que já nascem com os homens, sejam de Ordem Divina, oriundos da luta de classes ou emanados do Poder do Estado. Gonçalves aponta a defesa dos direitos humanos como a principal responsabilidade do Ministério Público, em virtude da trágica condição de desigualdade e injustiça social no Brasil. A defesa dos necessitados também é enfatizada por Mazzilli (2001), quando ele afirma que compete ao Ministério Público a defesa de pessoas ou ainda grupos que apresentem necessidade ou inferioridade na vida social, como proteção à criança e incapazes, idosos, portadores de deficiência, presos, minorias étnicas e necessitados de saúde e educação, ou necessitados em geral, conforme a Lei Orgânica do Ministério Público nº 8.625/93 em seu art. 32, II. A violência doméstica contra a mulher no Espírito Santo

8 8 No que diz respeito à infraestrutura de segurança pública disponível no Espírito Santo, existem oito delegacias da mulher, nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares e Guarapari, além de centros de referência ao atendimento da mulher vítima de violência doméstica, em Vitória, Vila Velha, Serra, Viana e Colatina (ESPÍRITO SANTO, 2014). Entretanto tal infraestrutura disponível não foi suficiente para impedir que o estado figurasse em primeiro lugar no ranking de homicídios femininos no Mapa da Violência Levando em consideração dados de 2010, foram 175 vítimas, representando assim 9,8 mortes em cada 100 mil mulheres. A taxa é mais que o dobro da média nacional, estimada em 4,6. Em seguida vêm os estados de Alagoas (8,3), Paraná (6,4), Pará e Mato Grosso do Sul, empatadas em 6,1. Os estados menos violentos para as mulheres são Santa Catarina (3,5), São Paulo (3,2) e Piauí (2,5). Vitória também figura na liderança do número de homicídios femininos do Brasil, entre as capitais das Unidades da Federação, ficando na frente de João Pessoa (12,4), Maceió (11,9), Curitiba (10,4) e Salvador (8,9). São 13,2 assassinatos em cada 100 mil mulheres. As últimas colocadas são Florianópolis (3,2), São Paulo (2,8) e Palmas (1,7). A média nacional, levando em consideração todas as capitais, é de 5,4 mortes a cada 100 mil mulheres. Além do mais, na lista dos municípios com mais de 26 mil mulheres que possuem maior taxa de homicídio, figuram sete municípios do estado do Espírito Santo. São eles: Serra (7º lugar no país com taxa de 19,7 homicídios de mulheres registrados em cada 100 mil); Aracruz (14º lugar nacional com taxa de 17,1); Cariacica (19º lugar nacional com taxa de 14,0); Vitória (5º lugar nacional com 13,2); Vila Velha (29º lugar com 12,5); São Mateus (84º lugar nacional com taxa de 9,1) e Colatina (90º lugar nacional com taxa de 8,7 homicídios de mulheres em cada 100 mil). (WAISELFISZ, 2012). Não em vão, vários desses municípios com altas taxas de violência contra a mulher foram escolhidos pelo Nevid para sediar subnúcleos do grupo. Além da Coordenação Estadual, localizada na capital capixaba, possuem subnúcleos as regiões de Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus, Linhares e Colatina (MPES, 2014). Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) não deixam dúvidas de que a residência é, de fato, o local de maior risco para mulheres até os dez anos, por causa dos pais, e a partir dos 30 anos, por causa dos companheiros. Segundo levantamento do Mapa da

9 9 Violência 2012, 71,8% dos incidentes acontecem na própria residência da vítima, o que permite entender que é no âmbito doméstico onde se gera a maior parte das situações de violência vividas pelas mulheres, conforme demonstra o gráfico a seguir: Outro gráfico também evidencia quem são os agressores das vítimas em suas respectivas faixas etárias. Enquanto pais e mães são os responsáveis por violentar mulheres entre um e 19 anos de idade, os parceiros e ex-parceiros se destacam quando elas alcançam a faixa etária que vai de 15 a 60 anos ou mais. Como enfatiza a procuradora de Justiça Catarina C. Gazele em diversas entrevistas concedidas à imprensa local, a luta contra a violência praticada contra a população feminina não pode cessar. No dia 05 de dezembro de 2013, por exemplo, em entrevista à Record News ES, a procuradora demonstrou preocupação com a grande quantidade de óbitos de mulheres no Espírito Santo e o que o Nevid tem feito para tentar reduzir o feminicídio forma com que é conhecido o assassinato de mulheres por questão de gênero no estado. [...] A violência contra a mulher levando à morte é bastante preocupante para o nosso estado e isso já é antigo. Nós fazemos duas áreas de enfrentamento: nos homicídios temos um grupo de promotores de Justiça dando prioridades àqueles processos antigos quando a vítima é uma mulher, e buscando punição quando é o

10 10 caso (...) E estamos trabalhando junto com a PM e a PC na prevenção. (MIRANDA, 2014). Durante a entrevista, ela também fala sobre a campanha do Laço Branco uma importante campanha internacional de combate à agressão contra as mulheres que, no Brasil, passou a ser aderida a partir de No Estado, o MP-ES, por meio do Nevid, realiza a distribuição de flores brancas e panfletos, como forma de chamar atenção para o dia de mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres. A data da campanha 06 de dezembro marca o massacre ocorrido em Montreal, no Canadá. Em uma escola técnica daquele país, em 6 de dezembro de 1989, um estudante de Engenharia denominado Marc Lepine retirou de uma sala de aula 48 rapazes e assassinou as 14 colegas mulheres, suicidando-se logo em seguida. Ele entendia que por ser Engenharia uma profissão de participação majoritariamente masculina, as mulheres estariam invadindo espaços que não lhes pertenciam. (MPES, 2013). Há, de fato, uma capacitação efetiva sendo realizada pelo MP-ES em prol do combate à violência contra as mulheres. Em 21 de novembro de 2014, por exemplo, o órgão realizou, por meio do Nevid e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), a V Capacitação sobre a Lei Maria da Penha, com o tema feminicídio. Participaram membros do MP-ES e diversas autoridades públicas. (MPES, 2014). Projeto de capacitação de policiais Além de capacitar promotores de Justiça para que haja qualificação no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, o Nevid também visa contribuir com o aprimoramento dos serviços prestados pelas polícias Civil e Militar. Isso é feito por meio de discussões da aplicabilidade da Lei Maria da Penha pelo Sistema de Brasileiro de Justiça; discussão e entendimento do que se define como violência doméstica e familiar, violência de gênero, suas características e peculiaridades; divulgação dos serviços locais da rede de atendimento a mulheres vítimas de violência e promoção do diálogo dos policiais com os diferentes serviços que integram a rede de serviços para mulheres em situação de violência. O projeto prevê curso de oito horas de duração, com 30 a 35 participantes, que têm ao seu dispor exposições dialogadas, apresentações de vídeos, discussão de casos e dinâmicas de

11 11 grupo. Dados do próprio Nevid dão conta de que, até outubro de 2013, participaram do curso de capacitação 807 policiais militares e 103 policiais civis de todo o Espírito Santo. Além disso, em consonância com os índices de violência contra a mulher, foram priorizadas algumas regiões do estado. Seis Batalhões da Polícia Militar (São Mateus, Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares, Ibatiba), do total de 14, e cinco Companhias Independentes (Anchieta, Marataízes, Santa Teresa, Afonso Cláudio e Domingos Martins), de total de cinco, foram contemplados com o curso, atingindo assim a marca de 47 dos 78 municípios capixabas, até outubro de 2013 última referência atualizada de andamento do projeto (MPES, 2013). Projeto Educar em Direito das Mulheres: Ministério Público e Comunidade Outro projeto desenvolvido pelo Nevid a fim de enfrentar a violência doméstica contra a população feminina é o Projeto Educar em Direito das Mulheres: Ministério Público e Comunidade. Ele nasceu em virtude da constatação de uma falha de comunicação entre o poder público e a população sobre o direito das pessoas. Para ampliar o conhecimento das mulheres sobre seus direitos o programa promove diversas ações educativas que informam direitos individuais da maneira mais ampla possível, por meio de conteúdos sociais, jurídicos e psicológicos. Os objetivos específicos do projeto são basicamente ampliar conhecimentos dos aspectos jurídicos da Lei nº /06, Lei Maria da Penha, junto à comunidade local; informar às mulheres acerca da atuação específica do Ministério Público sobre o fenômeno social da violência; socializar informações sobre os equipamentos existentes no município e arredores da Rede de Atendimento à Mulher; informar às mulheres outros direitos de seu interesse e da família, entre outros. Durante o ano de 2013, foram visitados municípios da Região Norte do estado com altos índices de violência contra a mulher. Em setembro foram visitadas comunidades de Sooretama e Jaguaré. Já em outubro foi a vez de comunidades de Conceição da Barra e Pedro Canário. (MPES, 2013). Como exemplificação de que a região, de fato, carece de atenção especial à população feminina, levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde junto à Polícia Civil

12 12 constatou que somente em Sooretama foram registradas mais de 50 agressões contra mulheres entre janeiro e setembro de (CORREIO DO ESTADO, 2013). Cai número de crimes contra a mulher no estado Após 13 anos o Espírito Santo deixou de figurar no lugar mais alto dos homicídios contra as mulheres, segundo cálculos da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), com base nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, que toma como referência estatísticas do ano anterior. De acordo com o levantamento, foram assassinadas 171 mulheres um índice de 8,9 ocorrências, para cada grupo de 100 mil mulheres. Isso representa uma redução de 27,5% em relação a 2009, ano em que o estado atingiu o maior número da série histórica do país 12,9 por 100 mil (FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2014). É evidente que a responsabilidade pela diminuição do feminicídio no estado não está exclusivamente ligada à atuação do Ministério Público, mas também ao trabalho da Sesp e das polícias civil e militar. Todavia, é inquestionável que o trabalho do MP-ES em realizar atividades de conscientização e apoio jurídico, sobretudo nas áreas com maior incidência de crimes contra a mulher, e desenvolver e ministrar cursos de capacitação para profissionais diretamente ligados às potenciais vítimas de agressão, foi fundamental para essa redução. Isso porque o Estado e a Justiça não têm como dar conta de coibir um problema que atravessa há séculos uma sociedade apenas com os poderes ostensivo e punitivo. Nem o Ministério Público teria como contribuir para a redução da violência contra a mulher apenas com apoio jurídico, sem uma devida e eficaz penalização dos agressores. A integração foi e continuará sendo fundamental. Conclusão Justamente pelo fato de a violência doméstica se tratar de um problema ligado à cultura brasileira, imagina-se que somente trabalhos de repressão do Estado não sejam suficientes para conter crimes neste caso contra a vida da população feminina.

13 13 A atitude do MP-ES em criar e gerir um núcleo voltado a munir as potenciais vítimas de informação acerca de seus direitos, ao mesmo tempo em que capacita agentes públicos ligados diretamente aos casos de violência doméstica, como promotores de Justiça e policiais civis e militares, vai ao encontro de uma necessidade real de se estar um passo à frente de um problema social antigo, recorrente e grave. Por força da Constituição Federal de 1988, dos Direitos Humanos e das diretrizes e resoluções que compõem a estrutura institucional do Ministério Público Brasileiro, em especial do MP- ES, não há dúvidas de que o órgão tem responsabilidade social a cumprir no âmbito da proteção à população feminina. Com as iniciativas de criação e reformulação do Nevid e da forma com que os trabalhos vêm sendo executados pela equipe, não dá dúvida de que esse papel social é cumprido e tem alcançado já os primeiros frutos, como a diminuição dos casos de assassinatos de mulheres em solo espírito-santense. Todavia, a luta não pode cessar somente por um otimismo gerado por números estatísticos. Apesar de ser uma grande conquista de todos, a redução de crimes contra a mulher só endossa a importância e a eficácia de se desenvolver políticas públicas e integradas de conscientização de problemas e proposição de soluções estratégicas a curto e longo prazo. O estado capixaba e o Brasil precisam sempre de iniciativas semelhantes ou ainda melhores para levar a educação e a Justiça a quem delas precisa, tornando assim a realidade do país mais justa, digna, e próxima do que preveem a Constituição Federal de 1988 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Referências 1 BRASIL. Ministério Público. Ministério Público. Brasília, p. 2 DAY, Vivian Peres. et al. Violência doméstica e suas diferentes manifestações. Rio Grande do Sul, Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 22 jan GONÇALVES, Edilson Santana. O Ministério Público no Estado Democrático de Direito. Curitiba: Juruá, 2000.

14 14 5 ESPÍRITO SANTO. Delegacia de Defesa dos Direitos da Mulher. Mulher vítima de violência. Disponível em: < Acesso em: 16 jan MAZZILLI, Hugo Nigro. O acesso à Justiça e o Ministério Público. 4. ed. São Paulo: Saraiva, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Nevid-Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. Coordenação Estadual e Subnúcleos-Nevid. Disponível em: < Acesso em: 24 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Página Principal. Conheça o MPES. Vitória, Disponível em: < Acesso em: 28 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Página Principal. Núcleo de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher. Disponível em: < enu=152>. Acesso em: 5 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Projeto de capacitação sobre violência de gênero para policiais civis e militares. Vitória, Disponível em: < o%20de%20capacita%c3%a7%c3%a3o%20de%20policiais%20- %20atualizado%20nov% pdf>. Acesso em: 12 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Projeto Educar em Direitos das Mulheres: Ministério Público e Comunidade. Vitória, Disponível em: < o%20educar%20em%20direitos%20da%20mulher.pdf>. Acesso em: 12 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Sedes do Ministério Público do Espírito Santo. Vitória, Disponível em: < Acesso em: 21 jan MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Página principal. V capacitação sobre Lei Maria da Penha aborda o feminicídio. Disponível em: < Acesso em: 1 fev MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. V capacitação sobre Lei Maria da Penha aborda o feminicídio. Nevid realiza a Campanha do Laço Branco nesta sexta-feira (05/12). Disponível em: < Acesso em: 1 fev MIRANDA, Bárbara. Hora News Noite Campanha. Disponível em: < Acesso em: 29 jan

15 15 16 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAMENTO DAS MULHERES. Áreas de atuação. Fim da violência contra as mulheres. Disponível em: < Acesso em: 01 fev SOORETAMA recebe representantes do NEVID. Correio do Estado, Linhares, 5 set Notícias. Disponível em: < Acesso em: 4 fev TELES, Maria Amérlia de Almeida; MELO, Mônica de. O que é violência contra a mulher. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2012: homicídio de mulheres no Brasil. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 22 jan

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