Índice FINANÇAS PÚBLICAS. Elaboração: Prof. Rita de Cássia Teixeira Pires Organização: Prof. Leandro Eustáquio de Matos Monteiro
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- Victor Gabriel de Andrade Bonilha
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1 FINANÇAS PÚBLICAS Elaboração: Prof. Rita de Cássia Teixeira Pires Organização: Prof. Leandro Eustáquio de Matos Monteiro Instrumentos de Planejamento e Orçamentação Governamental...03 Plano Plurianual - PPA Conceito Legislação Prazo de Encaminhamento Elaboração do PPA Conteúdo do PPA Acompanhamento, Avaliação e Revisão do Plano Plunianual Material Técnico para Consulta Lei de Diretrizes Orçamentárias Conceito Legislação Prazo de Encaminhamento Conteúdo da LDO Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais Lei Orçamentária Anual - LOA Conceito Prazo de Encaminhamento Legislação Elaboração da LOA Conteúdo da LOA Receita Pública Introdução Conceito Regulamentação Classificação Econômica da Receita Pública Deduções da Receita Pública Índice Codificação da Natureza da Receita Classificação da Receita por Fonte de Recursos Regime de Execução Orçamentária da Receita Pública Renúncia de Receita Previsão da Receita Receita Corrente Líquida - RCL Despesa Pública Introdução Classisficação da Despesa Codificação da Despesa por Destinação de Recurso Execução Orçamentária da Despesa Regime de Adiantamento Créditos Adicionais Restos a Pagar Despesa com Pessoal - Art. 18 a 20 da LC 101/ Despesas de Exercícios Anteriores Transparência, Controle e Fiscalização Ciclo Orçamentário Sistemas de Contas...31 Legislação Arts. 165 a 169 da CF/ Bibliografia Exercícios gabarito... 47
2 É proibida a reprodução, salvo pequenos trechos, mencionando-se a fonte. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime (Artigo 184 do Código Penal). IMPRESSÃO: 2009, Estudo Real Edições Belo Horizonte / Minas Gerais atendimento@estudoreal.com.br Tel: (31) /
3 Finanças Públicas Instrumentos de Planejamento e Orçamentação Governamental O planejamento, como metodologia de administração e como instrumento orientador das decisões e ações, constituise em pré-requisito para a condução dos negócios públicos. Essa prática, em nível institucional público, visa a alterar as situações consideradas indesejáveis pela coletividade e a assegurar a viabilização de objetivos e metas desejáveis, de forma eficiente e eficaz. Nesse aspecto, a Constituição Federal de 1988 (CF/88) consagra esse princípio no artigo 165, estabelecendo como leis de iniciativa do Poder Executivo o (PPA) plano plurianual, a (LDO) Lei das diretrizes orçamentárias e a (LOA) Lei do orçamento anual. Devem obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal a União, Estados, Distrito Federal e Municípios (Art. 1º 2º) estando compreendidos: PODER LEGISLA- TIVO FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL FEDERAL SENADO FEDERAL CÂMARA DOS DEPUTADOS TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO CONSELHO DE CONTAS CÂMARA DOS VEREADORES TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO OU DO MUNICÍPIO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MINISTÉRIOS Plano Plurianual Lei de Diretrizes Orçamentárias PODER EXECUTIVO ESTADUAL GOVERNADORIA SECRETARIAS DE ESTADO Orçamento anual PREFEITURA Com objetivo de melhorar a administração das Finanças Públicas e ampliar os controles sobre as receitas e despesas, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 introduziu mecanismos capazes de gerenciar adequadamente estes 3(três) dispositivos legais, visto que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na Gestão Fiscal. O parágrafo I do artigo 1º estabelece que: A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. Devem obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF a União, Estados, Distrito Federal e Municípios estando compreendidos: Executivo, Legislativo, inclusive Tribunais de Contas, Judiciário e o Ministério Público; PODER JUDI- CIÁRIO ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FUNDOS ESPECIAIS MUNICIPAL FEDERAL ESTADUAL SECRETARIAS E ÓRGÃOS AUXILIARES SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR TRIBUNAL DE JUSTIÇA AUTARQUIAS (INSS) FUNDAÇÕES PÚBLICAS EMPRESAS PÚBLICAS (Caixa Econômica Federal SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (Banco do Brasil)
4 As respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Durante o processo de elaboração destes instrumentos de planejamento, o Poder Executivo deverá incentivar a participação popular e realizar audiências públicas, assegurando a transparência da gestão fiscal, conforme determina o artigo 48 da Lei Complementar nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Com a publicação, em julho de 2001, da Lei Federal nº /01 (Estatuto da Cidade), a realização de debates, audiências e consultas públicas passaram a ser condição obrigatória para aprovação do PPA, LDO e LOA pelo Poder Legislativo. Deverão ser obedecidos também, os princípios constitucionais a seguir mencionados: Art. 37. Administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,... Constituição Federal Plano Plurianual - PPA Conceito O Plano Plurianual de um ente qualquer da federação é o instrumento de planejamento estratégico de suas ações, contemplando um período de quatro anos. Por ser o documento de planejamento de médio prazo, dele se derivam as Leis de Diretrizes Orçamentárias e as Leis de Orçamento Anual. O PPA tem como finalidade estabelecer os programas e metas governamentais. Tais programas e metas se apresentam sob a forma de ações voltadas para a ampliação da capacidade produtiva do setor público e para o desenvolvimento socioeconômico, bem como para os programas de manutenção dos serviços essencialmente criados. Sendo assim, o PPA constitui-se de Programas com Metas e Indicadores para 4 anos. Legislação Legalidade Eficiência Impessoalidade LIMPE Moralidade Publicidade A Constituição Federal, em seu artigo 165, 1º, dispõe que a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. A interpretação que se dá ao texto constitucional, no que se refere à alocação de recursos é que o plano deve conter a previsão de recursos de investimentos (despesas de capital), como também para sua operacionalidade e manutenção (despesas decorrentes). Exemplo: construção de escola (despesas de capital). Será necessário, para colocá-la em funcionamento, adquirir equipamentos, material de consumo, contratar pessoal, etc. (despesas decorrentes). Planejamento, Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal O PLANO PLURIANUAL - PPA - constitui-se de Programas, Metas e Indicadores para 4 anos. A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO - define diretrizes para elaboração e execução do orçamento e estabelece as metas e prioridades das ações governamentais. A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA - proverá recursos para a execução das ações necessárias ao alcance das Metas. Além disso, quando se refere às despesas relativas aos programas de duração continuada, entende-se a inserção de despesas de custeio. Exemplo: produção de leite de soja para complementação alimentar de pessoas carentes. A Constituição Federal em seu artigo 165, 9º estabelece que a Lei Complementar disporá sobre o exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização do PPA, da LDO e da LOA. O art. 3º, da Lei Complementar 101/00, dispunha sobre o plano plurianual, no entanto, ele foi vetado, restando apenas a definição trazida pelo 1º, do art. 165, da CF/88. Vale ressaltar que, foi a LRF que estabeleceu os mecanismos de integração entre os três instrumentos de planejamento previstos constitucionalmente, embora o artigo 166 da CF/88 já mencionasse que as emendas ao Projeto de LOA ou a projetos que modifiquem o orçamento anual têm que ser compatíveis com PPA e LDO. A CF/88 menciona ainda, que o investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro só poderá ser iniciado se incluído no PPA (Art.167) sob pena de cometer crime de responsabilidade. O artigo 48 da LRF prevê o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante a elaboração e discussão dos planos.
5 É no Plano Plurianual que se definem as grandes linhas de atuação do governo que, por sua vez irão se decompor em ações próprias dos outros dois instrumentos de planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA. Prazo de Encaminhamento A Constituição Federal prevê no artigo 35, parágrafo 2º, inciso I, das Disposições Constitucionais Transitórias que o Governo Federal deverá encaminhar o projeto de lei do Plano Plurianual para apreciação pelo Poder Legislativo até 4 (quatro) meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro ou seja, até 31 de agosto do primeiro ano do mandato executivo e deverá ser devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. Os Estados e Municípios obedecerão aos prazos estabelecidos em suas constituições, e caso não estejam previstos, deverão adotar o prazo determinado para a União. Prazo de Encaminhamento O Projeto do Plano Plurianual - PPA será enviado pela União ao Poder Legislativo até dia 31/08, ou seja, quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31/12), e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12). (art. 35, 2º, I do ADCT) O Projeto do Plano Plurianual de Ação Governamental - PPAG - será enviado pelo Governo de Minas Gerais ao Poder Legislativo até dia 30/09, ou seja, três meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31/12), e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (20/12). (art. 68, I do ADCT) Planejamento, Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal A Lei de Responsabilidade Fiscal integra os três instrumentos de planejamento previstos pela Constituição de 1988: Plano Plurianual - PPA Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Elaboração do PPA Lei Orçamentária Anual - LOA O Plano Plurianual não deve ser visto apenas como o cumprimento de um dispositivo constitucional, mas como um instrumento que visa orientar as decisões e ações, através da formulação de diretrizes, objetivos e metas setoriais compatíveis com os recursos disponíveis e as reais necessidades do ente. Nesse contexto, o Plano Plurianual será o vínculo de integração entre o planejamento orçamentário e o financeiro, o que lhe confere o status de referência básica para a elaboração dos demais instrumentos de planejamento. Plano Plurianual ESTABELECE DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS DOCUMENTO BÁSICO DE PLANEJAMENTO PLANO DE MÉDIO PRAZO - 4 ANOS O Plano deverá expressar as intenções concretas dos compromissos assumidos pelo Governante com a população. Este plano é a melhor referência para o cidadão e para o administrador público, uma vez que, em eleições, o que está em disputa são as propostas de governo e não o candidato. Sendo assim, o plano deverá atingir os seguintes objetivos: definir com clareza as metas e prioridades da administração, bem como os resultados esperados; organizar, em programas, as ações que resultem em bens ou serviços que atendam as demandas da sociedade; estabelecer a necessária relação entre as ações a serem desenvolvidas e a orientação estratégica de governo; possibilitar que a alocação de recursos nos orçamentos anuais seja coerente com as suas diretrizes e metas; facilitar o gerenciamento da administração, através de definição de responsabilidades pelos resultados, permitindo a avaliação do desempenho dos programas; estimular parcerias com entidades públicas e privadas, em busca de fontes alternativas de recursos para financiamento dos programas; permitir o gerenciamento das ações, atribuindo responsabilidade por seu monitoramento e resultados; dar transparência à aplicação de recursos e aos resultados obtidos. O Plano Plurianual constitui-se em uma função do planejamento governamental, de caráter permanente, de médio prazo. Portanto, deverá ser realizado em todas as instâncias e níveis da organização e, elaborado, a partir de decisões e prioridades formuladas na dimensão estratégica da organização. A estruturação do plano será de acordo com as normas estabelecidas por cada esfera governamental, de acordo com o seu porte e com os diferentes focos e formas de atuação. Diagnósticos e Diretrizes Gerais a) Diagnóstico Para subsidiar a tomada de decisões, os dirigentes dos Órgãos/Entidades que compõem a Administração Pública deverão apresentar um diagnóstico da situação real de suas pastas, as demandas da comunidade e a indicação das prioridades setoriais, através de: caracterização da situação atual apontando os principais problemas, as limitações e as carências; indicação das principais ações que o Órgão/Entidade vem implementando para atenuar os problemas identificados; levantamento da atual situação financeira e econômica do ente, apresentando as disponibilidades de recursos para implementar as ações de governo no período do Plano;
6 previsão da receita e da despesa consideradas obrigatórias (transferências constitucionais, dívida, manutenção da máquina administrativa, etc). b) Diretrizes São as indicações necessárias para orientar as ações de uma entidade de modo que os objetivos sejam alcançados e as ações realizadas. Caracteriza-se como o momento da tomada de decisões pela Direção Superior, no qual se define o estado de coisas que se pretende atingir com a ação planejada. São orientações de caráter geral, que apontam os rumos e as intenções da atuação política. São definições que se devem basear nas características econômicas, sociais e políticas de cada esfera governamental. As diretrizes constituem um conjunto de orientações setoriais que nortearão as ações de governo durante o período de vigência do Plano. Serão definidas com base na estimativa de disponibilidade de recursos e no ambiente macroeconômico para o período do Plano. Previsão de Recursos e Elaboração dos Programas a) Previsão de Recursos Conforme dispõe o artigo 12 da LRF, as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. Com base na receita prevista e, de acordo com as diretrizes do governante para execução das ações, serão definidos os recursos disponíveis de cada Órgão e/ ou Unidade da Administração para a formulação dos programas de trabalho. ICMS IPTU IPVA IPI Programas do PPA b) Elaboração dos Programas Convênios ITBI Oper. Créditos De acordo com as modificações introduzidas na classificação funcional, pela Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, os programas e ações nascem dos problemas e das demandas da sociedade identificados pelo planejamento e passam a ser unidades de gestão, com estrutura idêntica no plano e nos orçamentos. Cada esfera governamental passa a ter liberdade para solucionar seus problemas, organizando suas ações em termos de funções, subfunções e programas, de acordo com as especificidades decorrentes do Plano Plurianual. O que se pretende com este novo modelo é transformar o Plano Plurianual num instrumento de gestão. Para efeitos de entendimento da Portaria mencionada, consideram-se: Função: Maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. Subfunção: Representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público. Programa: Instrumento de organização da ação governamental, visando a concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual. Aos Programas estarão vinculados os Projetos, as Atividades e as Operações Especiais, de codificação local, que constituem o menor nível de agregação das ações. O programa é o elo de ligação entre o planejamento e o orçamento. Toda ação finalística, ou seja, aquela que proporcione bem ou serviço para atendimento direto às demandas da sociedade, deverá estar estruturada em programa, conforme disposto no Decreto Presidencial nº 2.829, de 29 de outubro de 1998 e Portaria nº 42, de 14 de abril de Segundo Ari Vainer e outros os programas estão divididos em dois grandes grupos, os Programas Finalísticos e os Programas de Apoio Administrativo. Os finalísticos são compostos por ações que resultam em produtos (bens ou serviços) ofertados à população e os de apoio administrativo compreendem ações de natureza administrativa, dos quais decorrem as despesas com pessoal e encargos sociais, manutenção e conservação de bens imóveis, manutenção de serviços de transporte, ações de informática dentre outros. Conceito e Objetivo do Programa Portaria SOF PROGRAMA é o instrumento de organização da ação governamental com vistas ao enfrentamento de um PROBLEMA. Objetivo é o alvo a ser atingido ou o resultado que se pretende alcançar através de políticas prioritárias. PPA - Legislação: CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Portaria SOF Os objetivos pretendidos pela ação serão medidos por INDICADORES estabelecidos no PPA. A União, o DF, cada Estado e Município definirão sua estrutura de PROGRAMAS. O PROGRAMA se torna uma unidade básica do planejamento de cada ente da federação. Os PROGRAMAS são compostos de AÇÕES que, conforme suas características, podem ser classificadas como projetos, atividades ou operações especiais.
7 Estruturação do Programa a Partir do Problema PROBLEMA Estrutura Programática As estruturas do PPA e da LOA são integradas a partir do PROGRAMA. O PROGRAMA é o elo entre o PPA e a LOA. O PPA termina no PROGRAMA e a LOA começa no PROGRAMA. Conteúdo do PPA O projeto do PPA compreenderá: mensagem encaminhando o projeto de lei; projeto de lei contendo o que determina a legislação vigente e deverá ser redigido de acordo com as técnicas próprias de redação legislativa; anexos contendo as diretrizes, objetivos e metas da administração pública a serem executadas por programa de trabalho, o demonstrativo de projeção da receita, a memória e a metodologia de cálculo e a receita corrente líquida. Causas C1 C2 C3 Plano Plurianual - PPA PROGRAMA Sociedade: Pessoas, Famílias, Empresas Programa OBJETIVO + INDICADOR Ações A1 A2 A3 Lei Orçamentária Anual - LOA Acompanhamento, Avaliação e Revisão do Plano Plurianual Deverá ser adotado o acompanhamento de cada programa para avaliação, tanto física quanto financeira, dos resultados em relação aos objetivos e às metas fixadas, visando à correção de rumos do Plano, em tempo hábil. O Plano Plurianual poderá ser revisto anualmente, mediante autorização legislativa, em decorrência da avaliação dos resultados alcançados e para ajustar sua realização à conjuntura econômico-social. O Ciclo de Gestão do Plano Plurianual Esta revisão deverá ser efetuada durante o período de elaboração do projeto de lei de diretrizes orçamentárias com o objetivo de alterar as metas e prioridades da administração. ELABORAÇÃO O Poder Executivo estabelece políticas, prioridades, estratégias e define os programas a serem implantados e/ou implementados. APROVAÇÃO O Projeto de Lei do PPAG é enviado ao Poder Legislativo para a sua aprovação até 30 de setembro. (art.68, I do ADCT) EXECUÇÃO Realização física e financeira dos programas e ações sob responsabilidade dos órgãos e entidades por meio da alocação de recursos previstos na LOA. REVISÃO Adequação do Plano às mudanças internas e externas da conjuntura política, social e econômica, pela alteração, exclusão ou inclusão de Programas. AVALIAÇÃO Avaliação levará em conta o desempenho do conjunto dos programas de cada área, em relação às opções estratégicas do Governo, os objetivos prioritários definidos no PMDI e a execução física e financeira das ações. MONITORAMENTO Os Programas e Ações são monitorados trimestralmente por meio do Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento - SIGplan. Material Técnico Para Consulta Compete à comissão coordenadora e aos demais técnicos dos órgãos e unidades responsáveis pela elaboração do PPA, observar, além das normas e portarias editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, o seguinte: Constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica Municipal; Lei Federal nº 4.320/64; Lei Complementar nº 101/00; Lei Federal nº 9.424/96 - FUNDEF; Lei Federal nº 9.394/96 - LDB; Lei Federal nº /00; Decreto Presidencial nº 2.829, de 29 de outubro de RESUMINDO O PLANO PLURIANUAL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: L EGALIDADE (CF/88) I MPESSOALIDADE (CF/88) M ORALIDADE (CF/88) P UBLICIDADE (CF/88) E FICIÊNCIA (CF/88)
8 PLANO PLURIANUAL foi introduzido pela CONS- TITUIÇÃO FEDERAL/88; PLANO PLURIANUAL tem vigência de 4 anos; PLANO PLURIANUAL estabelece diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital, as delas decorrentes e para as de duração continuada. PLANO PLURIANUAL é elaborado no primeiro ano do mandato do: Presidente da República, do Governador do Estado e do Prefeito Muncipal. O Projeto do Plano Plurianual - PPA será enviado pela União ao Poder Legislativo até dia 31/08 ou seja, quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31/12) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12). (art.35, 2º, I do ADCT) ELABORAÇÃO DO PPA: OBJETIVO: expressar as intenções concretas dos compromissos assumidos pelo Governante com a população. DIAGNÓSTICO: promover o levantamento da situação financeira, econômica e social; das demandas da comunidade e definir prioridades. DIRETRIZES: definir com base na disponibilidade de recursos (previsão da receita) e no ambiente macroeconômico as orientações para elaboração das ações. PROGRAMA: definir os programas tendo como referência os problemas levantados; mensurar os indicadores para avaliar as ações desenvolvidas. O PROGRAMA é o elo de ligação entre o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. ACOMPANHAMENTO das metas físicas (quantidade de ações realizadas) e das metas fiscais (quantidade de recursos aplicados). AVALIAÇÃO dos indicadores estabelecidos. REVISÃO através de lei, mediante autorização legislativa. Lei de Diretrizes Orçamentárias Conceito A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento de planejamento inovador, introduzida no sistema orçamentário brasileiro pela Constituição Federal de 1988 para dar mais transparência ao processo de elaboração do orçamento e, segundo James Giacomoni tornar possível a participação concreta do Parlamento na condução das finanças públicas. Até 1988, as prioridades do setor público eram definidas unilateralmente pelo Poder Executivo, sem trânsito pelo Parlamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal, ao acrescentar à estrutura da LDO o denominado Anexo de Metas Fiscais, conferiu-lhe maior importância e significado dentro do sistema orçamentário, visto que o mesmo servirá de base para a elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA e para o acompanhamento da execução orçamentária. Conceitualmente Meta Fiscal é a meta financeira a ser atingida pela Administração, ou seja, quanto o tesouro público pretende arrecadar e gastar para alcançar o resultado. Ou seja, fazer sobrar, visando ao pagamento dos juros e do principal da dívida, seja ela flutuante ou fundada. Ao estabelecer as metas anuais da Administração, o Anexo de Metas Fiscais se traduz numa demonstração de como será alcançado e mantido o equilíbrio das finanças públicas, que aliás, constitui o principal fundamento da administração: perseguir o equilíbrio entre a receita e a despesa. De acordo com a lei nº , de 19/10/00, art. 5º, inciso II, constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas, propor lei de diretrizes orçamentárias anual, que não contenha as metas fiscais na forma da lei. A infração prevista para o descumprimento deste mandamento legal será de 30% dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa. Legislação A Lei de Diretrizes Orçamentárias obedecerá aos artigos 165, 2º e 169 da Constituição Federal, Constituição Estadual ou Municipal, Lei Complementar nº 101/00 e Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional. A Constituição Federal - CF no artigo 165 2º dispõe: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Metas e prioridades para o exercício seguinte: ações do plano plurianual que se realizará no ano vindouro; esse teor, o das metas e prioridades, faz da LDO uma ponte entre o Plano Plurianual e a Lei de Orçamento. Orientação para a elaboração da Lei Orçamentária Anual. Ex: estabelecer prazos para entrega das propostas parciais, regras para repasse de subvenções sociais, etc. Alteração na legislação tributária; neste ponto, o Executivo sinalizará que pretende, por exemplo elevar a alíquota do IRRF ou ICMS ou do IPTU ou corrigir seus valores venais.
9 A LDO por determinação constitucional (art. 169) deverá dispor ainda sobre as mudanças na política de pessoal; neste caso, a Administração informará que pretende criar e prover cargos, conceder aumento ao funcionalismo, reestruturar carreiras etc; é nula a despesa de pessoal que não dispuser de tal previsão (art. 21, I; LRF). Parágrafo 1º do artigo 169 da Constituição: A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: I -... II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Além dos conteúdos determinados pela Constituição, a LDO passará a prever várias outras situações. São elas: equilíbrio entre Receita e Despesa (art. 4º, I,a, LRF); critérios para contingenciamento ( congelamento ) de dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados orçamentários pretendidos (art. 4º, I,b, LRF); regras para avaliar a eficiência das ações desenvolvidas (controle operacional, art. 4º, I, e, LRF); condições para ajudar financeiramente (subvencionar) instituições privadas (ex: nome da instituição, valor a ser repassado, destinação do repasse, metas de atendimento etc; (art. 4º, I, f, LRF); condições para transferir recursos para entes da Administração Indireta (ex: cumprimento de metas por parte de autarquias, fundações, empresas: (art. 4º, I, f, LRF); autorização para o Município auxiliar o custeio de despesas próprias do Estado e da União. Ex: gastos de operação do quartel da Polícia Militar, do Tiro de Guerra, do Cartório Eleitoral, da Delegacia de Polícia, do Fórum, dentre tantos outros (art. 62, I, LRF); critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos que estão em andamento (art. 45, caput, LRF); critérios para o Poder Executivo estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º, caput, LRF); percentual da receita corrente líquida que será retido, na Lei Orçamentária, para Reserva de Contingência destinada a cobrir despesas com passivos contingentes (art. 5º, III, LRF); definição de despesas consideradas irrelevantes, que não precisam atender aos pressupostos para geração de despesas (art. 16, 3, LRF); definição das condições para contratação de horasextras dos servidores públicos (art. 22, V, LRF). Prazo de Encaminhamento A LDO será elaborada por iniciativa do Poder Executivo e seu encaminhamento ao Legislativo, antecede à remessa da Lei de Orçamento Anual - LOA. O prazo de remessa do Governo Federal é o estabelecido na Constituição Federal, no art. 35, 2º, inciso II, do Ato e das Disposições Constitucionais Transitórias que corresponde ao dia 15 de abril, devendo ser devolvida para sanção até o encerramento da primeira sessão legislativa. Os Estados e Municípios obedecerão aos prazos estabelecidos em suas constituições, e caso não estejam previstos, deverão adotar o prazo determinado para a União. Conteúdo da LDO O projeto de lei de diretrizes orçamentárias compreenderá: mensagem encaminhando o projeto de lei; projeto de lei contendo o que determina a legislação vigente e deverá ser redigido de acordo com as técnicas próprias de redação legislativa; anexos de metas e prioridades, anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais. Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais Integrarão o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o anexo de Metas Fiscais e o anexo de Riscos Fiscais. Anexo de Metas Fiscais No anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. A Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe no 2º do artigo 4º que o anexo de Metas Fiscais deverá conter: a) avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; b) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando sua consistência com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; c) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; d) avaliação da situação financeira e atuarial dos fundos de previdência dos servidores públicos e dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; e) demonstrativo da estimativa de compensação da renúncia de receitas (anistias, remissões, isenções, subsídios, etc.) e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Em atendimento ao que dispõe a LRF, a Secretaria do Tesouro Nacional, através da Portaria nº 575, de 30/08/2007, regulamentou sua elaboração. Este anexo deverá conter os seguintes demonstrativos: previsão das Metas Anuais; comparação das Metas Anuais Previstas com as Realizadas; avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; avaliação Financeira do Regime Próprio de Previdência; renúncia de Receitas; origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos; evolução do Patrimônio Líquido.
10 10 Anexo de Riscos Fiscais No anexo de Riscos Fiscais serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem ( 3º do artigo 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal). A Secretaria do Tesouro Nacional também regulamentou a elaboração deste anexo através da Portaria nº 574, de 30/08/2007. Risco fiscal é uma ameaça às previsões fiscais, ou seja, um acontecimento que pode vir a prejudicar a previsão da receita e fixação da despesa, tal como, a não arrecadação de uma receita ou a realização de uma despesa em patamar superior ao programado. Poder Executivo Elabora o projeto de lei. Encaminha Executivo - Sanciona e publica a lei, podendo propor veto ao texto aprovado pelo legislativo. PODER LEGIS- LATIVO - Discute, altera e aprova o projeto de Lei. Trâmite Legal da LDO Devolve L E G I S L AT I V O - Aprova ou não os vetos propostos pelo Executivo. Lei Orçamentária Anual - LOA Conceito Segundo Cláudio Nascimento o Orçamento é o documento que apresenta os meios para se chegar aos fins, ou melhor, os recursos financeiros a serem obtidos e a alocação destes para atender aos objetivos e às metas pretendidas. É o Orçamento Público, que, como os demais componentes do sistema orçamentário brasileiro, assume a forma de lei. Possui caráter autorizado para os gestores públicos, pois estabelece limites de despesa, em função da receita estimada, para que a Administração atue. Slomski (2005, p. 47) pontua que: Alguns publicitas afirmam que na administração pública tudo é mais difícil, pois, diferentemente da iniciativa privada, nela só pode ser feito o que está previsto em lei e na iniciativa privada não. (...). O gestor público ao candidatar-se, profere discursos enunciando o seu programa de governo, uma vez eleito, escreve o PPA, com base nele redige a LDO e com base nela a Lei de Orçamento, podendo, ainda, mesmo durante o exercício, ajustá-la por meio de créditos adicionais, suplementares, especiais e /ou extraordinários. O autor menciona ainda, que é preciso aprimorar, ainda mais, o processo de planejamento e execução dos entes públicos brasileiros. Faz-se necessário que a LOA deixe de ser autorizativa para ser executiva. No processo atual, só entra na LOA o que está previsto no PPA, uma vez entendido como prioritário na LDO. Prazo de Encaminhamento A LOA será elaborada por iniciativa do Poder Executivo. O prazo de remessa pelo Governo Federal é o estabelecido na Constituição Federal, inciso III, do parágrafo 2º do artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias que determina o envio ao Poder Legislativo até 31 de agosto. Os Estados e Municípios obedecerão aos prazos estabelecidos em suas constituições, e caso não estejam previstos, deverão adotar o prazo determinado para a União. ppa LDO LOA A seguir resumo dos prazos para encaminhamento dos três instrumentos de planejamento: Projeto Prazo de Envio pelo Poder Executivo ao Legislativo 4 meses do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 31 de agosto. 8 meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 15 de abril. 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 31 de agosto. Governo Federal Prazo de Devolução pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo Até o encerramento do segundo período da sessão Legislativa (22 de dezembro), do exercício em que for encaminhado. Até o encerramento do primeiro período da sessão Legislativa (17 de julho), do exercício em que for encaminhado. Até o encerramento do segundo período da sessão Legislativa (22 de dezembro), do exercício em que for encaminhado. Fund. Legal Art. 35 2º, inciso I do ADTC Art. 35 2º, inciso II do ADTC Art. 35 2º, inciso III do ADTC Cuidado: os prazos das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas Municipais são diferentes, portanto não tome isso como base para concursos públicos estaduais e municipais.
11 Projeto ppag LDO LOA Prazo de Envio pelo Poder Executivo ao Legislativo 3 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 30 de setembro. 7 meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 15 de maio. 3 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato, ou seja, 30 de setembro. Governo do Estado de Minas Gerais Prazo de Devolução pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo Até o encerramento do segundo período da sessão Legislativa (20 de dezembro), do exercício em que for encaminhado. Até o encerramento do primeiro período da sessão Legislativa (18 de julho), do exercício em que for encaminhado. Até o encerramento do segundo período da sessão Legislativa (20 de dezembro), do exercício em que for encaminhado. 11 Fund. Legal Art. 68, inciso I do ADTC Art. 68, inciso II do ADTC Art. 68, inciso III do ADTC Legislação A Lei Orçamentária Anual obedecerá aos artigos 165, 5º da Constituição Federal, Constituição Estadual ou municipal, Lei Complementar nº 101/00, Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional, Lei Federal nº 4.320/64 e normas estabelecidas pela a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O artigo 165 5º da Constituição Federal, dispõe que a Lei Orçamentária Anual compreenderá: I - O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta, indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - O orçamento de investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - O orçamento da seguridade social abrangendo todos os órgãos e entidades a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. É a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 que estatuiu as Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal é o principal instrumento legal a ser observado durante o processo de elaboração da LOA. Cabe destacar a Portaria nº 42/99 e a Portaria Interministerial nº 163/01, que introduziram normas legais para classificação da receita e da despesa, visando uniformizar os conceitos e códigos numéricos nas três esferas de governo. São estabelecidos também pela legislação pertinente os princípios orçamentários com intuito de dar mais consistência ao cumprimento das finalidades do Orçamento, destacando-se o 8º do art. 165 da Constituição Federal referente ao principio da exclusividade e o art. 2º da Lei nº 4.320/64: Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. a) Princípio da Unidade: Cada esfera governamental possui um único documento, consolidando todos os demais orçamentos. Assim, a União engloba, em um único documento, todos os órgãos de sua esfera. O fato do Orçamento Geral da União possuir três peças, como o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento não representa afronta ao princípio da unidade, pois o Orçamento é único, válido para os três Poderes. O que há são apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação do Governo. b) Princípio da Universalidade: O orçamento constará de todas as receitas e despesas, vedadas quaisquer deduções, ou seja, nenhuma instituição pública que receba recursos orçamentários ou gerencie recursos federais pode ficar de fora do Orçamento. c) Princípio da Anualidade/Periodicidade: O orçamento é elaborado e aprovado para vigorar pelo período de um ano ou exercício financeiro. No Brasil, este período corresponde ao ano civil ou exercício financeiro, de 01/01 a 31/12, conforme está definido no art. 34 da Lei nº 4.320/64. O dia 31 de dezembro assinala o encerramento do exercício e é data marcada para a elaboração de um balanço físico e financeiro do que foi programado e realizado no ano que terminou. d) Princípio da Exclusividade: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. ( 8º do art. 165 da Constituição Federal)
12 12 Além dos princípios anteriormente citados, existem outros que merecem destaques, tais como: a) Legalidade: O Orçamento é objeto de uma lei específica (Lei ordinária no Brasil), e como tal, deve cumprir o rito legislativo próprio, com o cumprimento de todos os quesitos, inclusive seu sancionamento e publicação pelo Presidente da República ou Congresso Nacional. O art. 166 da CF/88 estabelece que Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. b) Princípio da Publicidade: O Orçamento de um país deve ser sempre divulgado quando aprovado e transformado em lei. No Brasil, o Orçamento Federal é publicado no Diário Oficial da União. Através desse Princípio, exige-se do poder público uma transparência absoluta e um acesso irrestrito às informações mínimas necessárias à fiscalização dos dirigentes, por qualquer interessado. O art. 37 da CF/88 estabelece que A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:.... e o art. 165, 3º da CF/88, que estipula a publicação bimestral de relatório resumido da execução orçamentária. c) Não-Afetação ou Não-Vinculação: É vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou despesa, exceto as próprias transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do ensino (FPE, FPM, etc.) e as garantias às operações de crédito por antecipação da receita (CF art. 167 inciso IV). Art. 167: São vedados:... I.... IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado pelo art. 212, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º; a) Princípio de Unidade de Tesouraria: O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais (Art. 56 da Lei 4.320/64). b) Princípio do Orçamento Bruto: A Lei nº 4.320/64 faz jus ao Princípio do Orçamento Bruto, que estabelece que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, consagrando em seu artigo 6º que todas as receitas e despesas constarão da lei de Orçamento pelos seus totais, vedados quaisquer deduções. c) Princípio da Clareza: O orçamento público deve ser expresso em linguagem compreensível a qualquer pessoa que precisa manipulá-lo. Neste sentido, como relata Giacomoni (2002, p. 86), uma solução seria melhorar os anexos sintéticos, cujos componentes deveria conter peças auto-explicativas com informações gerais acerca da programação orçamentária. d) Princípio da Programação: É considerado o mais moderno princípio orçamentário. Os governos, cercados de encargos cada vez maiores e com recursos sempre limitados, conforme relata Giacomoni (2002, p. 87), passaram a utilizar o orçamento - que era mecanismo de autorização e controle parlamentar - como auxiliar efetivo da administração e como ligação entre funções de planejamento e de gerência. Com o intuito de representar os elementos do planejamento, o orçamento tem sofrido mudanças significativas em sua linguagem, com o propósito de veicular a programação de trabalho de governo: os objetivos e metas perseguidos. e) Equilíbrio Orçamentário (Contábil): Receita = Despesa o governo não deve absorver da coletividade mais do que o necessário para o financiamento de suas atividades, sendo condicionada a realização de dispêndios à capacidade efetiva de ingressos. f) Equilíbrio Fiscal (Econômico): O Estado deverá pautar sua gestão pelo equilíbrio orçamentário e toda vez que ações ou fatos venham a desviar a gestão da equalização entre receitas e despesas não financeiras, medidas devem ser tomadas para que a trajetória do equilíbrio seja retomada pois vários são as limitações estabelecidas pela CF/ 88, a saber: Art. 167: São vedados:... II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante de despesa de capital (regra de ouro); V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; VII - a concessão de créditos ilimitados. Art. 166, 3º, inciso II, aprovação de emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (exceto: pessoal, juros e dívida). g) Especificação ou Discriminação ou Especialização: São vedadas autorizações globais no Orçamento. As despesas devem ser especificadas no Orçamento, no mínimo, por modalidade de aplicação. Elaboração da LOA A Lei Orçamentária Anual será elaborada em consonância com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A interligação entre o Plano Plurianual e o Orçamento será feita por intermédio dos programas criados para as ações de governo. Além dos demonstrativos determinados pela Lei Federal 4.320/64, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece ainda, que o Projeto de Lei Orçamentária deverá conter demonstrativo da compatibilização dos objetivos e das metas estabelecidas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 5º, inciso I).
13 Os recursos orçamentários, necessários à realização das ações contidas nos programas deverão ser detalhados por Projetos, Atividades e Operações Especiais e discriminados por natureza de despesa e fonte de recurso. A maioria das regras exigidas no processo de elaboração da LOA consta na Lei Federal nº 4.320/64, que continua em vigor, devendo, adicionalmente serem obedecidas às exigências contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, tais como: apresentar documentos que demonstre como serão compensadas a renúncia de receitas e a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 5º, inciso II da LRF); prever a Reserva de Contingência para garantir pagamentos imprevistos, inesperados e contingências (art. 5º, inciso III da LRF); todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual ( 1º do art 5º da LRF); o refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional ( 2º do art 5º da LRF); a atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica ( 3º do art 5º da LRF); é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada ( 4º do art 5º da LRF); a lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no 1º do art. 167 da Constituição ( 5º do art 5º da LRF); integrarão as despesas da União e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos ( 6º do art 5º da LRF). Conteúdo da LOA Ao ser enviada para o Poder Legislativo, a Proposta Orçamentária deverá apresentar a mensagem, o projeto de lei, tabelas explicativas, descrição das finalidades de cada unidade administrativa, demonstrativo de compatibilidade LOA / PPA e a reserva de contingência e estar organizada da forma a seguir discriminada: a) A MENSAGEM conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira; demonstrativo da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificativa da política econômico-financeira do governo; justificativa da receita e da despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital, com breve descrição dos principais projetos. 13 b) O PROJETO DE LEI do orçamento será composto por: texto do projeto de lei; sumário geral da receita, por fontes, e da despesa, por funções de governo; quadros demonstrativos da receita e da despesa, segundo as categorias econômicas (Anexo 1 da Lei Federal nº 4.320/64); quadro discriminativo da receita, por fontes, e respectiva legislação; quadro das dotações por órgãos do governo (Artigo 2º, Parágrafo 1º, Inciso IV); quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo, por função governamental (Anexo 7 da Lei nº 4.320/64); quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do governo com a distribuição das missões entre os órgãos executores e as unidades orçamentárias (Anexo 6 da Lei nº 4.320/64); quadro geral, indicando as despesas de cada órgão executor, segundo as funções governamentais (Anexo 9 da Lei nº4.320/64); demonstrativo da despesa por funções, subfunções e programas conforme o vínculo com os recursos (Anexo 8 da Lei 4.320/64). c) Tabelas explicativas, com o comportamento da receita e da despesa de diversos exercícios (Artigo 22, inciso III da Lei nº 4.320/64). d) Descrição sucinta das principais finalidades de cada unidade administrativa, com a respectiva legislação. e) Demonstrativo do efeito, sobre as receitas e as despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação à renúncia de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 5º, inciso II da LRF). f) Demonstrativo de compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e as metas, constante no Anexo de Metas Fiscais, que integra a LDO. g) Reserva de contingência, calculada com base em percentual da receita corrente líquida, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, cuja forma de utilização e montante são regulados na LDO. h) Demonstrativo contendo todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão ( 2º do art. 5º). Além desses demonstrativos legalmente exigidos, poderão ser anexados os relativos aos gastos com Manutenção e Desenvolvimento de Ensino, Ações e Serviços de Saúde e Pessoal objetivando dar maior transparência às ações governamentais.
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