Gestão Democrática: Implicações da Participação da comunidade para a Melhoria da Organização da Escola.

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1 Gestão Democrática: Implicações da Participação da comunidade para a Melhoria da Organização da Escola. Alice Miriam Happ Botler 1 Melania Santos de Lima 2 Wiviane Alves Dias 3 Resumo: O presente artigo analisa a participação da comunidade na consolidação da gestão democrática. Para tanto realizamos um estudo de caso em uma escola estadual de Recife que apresenta alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), e aplicamos entrevistas a pais de alunos/responsáveis, docentes como instrumento principal de coleta de dados. A análise de conteúdo nos permitiu considerar que o alto IDEB obtido como resultado do trabalho escolar independe do processo de participação da comunidade na gestão escolar, uma vez que vem sendo incorporado de maneira limitada e não crítica por parte dos indivíduos que a compõe a escola. Palavras chaves: Gestão Escolar; Participação; Qualidade da Educação; Comunidade. Introdução A gestão democrática e, particularmente a participação da comunidade na organização da escola despertaram nosso interesse a partir das observações e reflexões sobre a gestão escolar em nossa experiência nas disciplinas de Pesquisa e Prática Pedagógica vivenciada ao longo do Curso de Pedagogia na UFPE. Nelas observamos que existem escolas com bons indicadores de qualidade e gestores atuantes, orientados por planos de ações baseados no projeto coletivo da escola, em contraponto com escolas com baixos indicadores de qualidade. Em nosso entendimento, as formas de organização e gestão escolar hoje são resultado de uma transição na qual houve mudança de paradigmas. O modelo anterior de gerir a escola a colocava como uma empresa onde o gestor desempenhava papel fundamental em atividades administrativas e financeiras. Estudos e debates em torno da administração da educação no contexto das ciências sociais a partir dos anos 1980 adotaram o enfoque de ciência social ao estudo e prática da administração. A gestão escolar passou a incorporar atividades de planejamento, coordenação, controle e avaliação, bem como valorização das relações humanas que se dão neste 1 Doutora em Sociologia pela UFPE, professora do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional e do Programa de Pós-graduação em Educação da UFPE. alicebotler@hotmail.com 2 Estudante do Curso de Pedagogia da UFPE.melania-lima@hotmail.com 3 Estudante do Curso de Pedagogia da UFPE. wivianealvesdias@hotmail.com

2 espaço numa perspectiva mais abrangente, mobilizando a dimensão pedagógica como atividade-fim da própria administração escolar, que passou a gerir o planejamento tendo em vista o pedagógico, para além do administrativo e do financeiro. Além disso, um aspecto que foi inserido nesta perspectiva foi o de que a atividade gestora deveria ser realizada pelo coletivo da escola, incluindo não apenas professores, gestores e corpo técnico-pedagógico, mas os pais de alunos também. Há então uma mudança na concepção de organização da escola em que a comunidade escolar tem importante papel. Estes aspectos nos motivaram a buscar analisar a participação da comunidade e dos professores na gestão escolar e as concepções de participação presentes na escola, bem como conhecer a relação entre a gestão e os resultados educacionais. Para tanto, encontramos na literatura alguns conceitos que entendemos ser necessários para construir nosso objeto de estudo, conforme o que se segue. A participação A história da educação brasileira tem demonstrado que o debate a respeito da gestão da escola foi influenciado pelas diversas correntes das teorias administrativas. Embora haja a troca de conhecimentos entre administração/organização da escola e teoria administrativa, a administração empresarial e a da educação diferem de suas finalidades porque almejam fins diferentes, ora visando à lucratividade individual, ora o benefício social mais amplo. Queremos enfatizar que a educação não se reduz a relação entre capital e trabalho, já que o pensamento educativo e sua aplicação têm o compromisso de transformar, transmitir o saber, formar e preparar o homem para a cidadania, objetivo social mais amplo. A este respeito, Luck (citada em DRABACH e MOUSQUIER 2009, p.276) afirma: O conceito de gestão supera o de administração, pois se assenta na mobilização do elemento humano, coletivamente organizado, como condição básica e fundamental da qualidade do ensino e da transformação da própria identidade das escolas. A transição da lógica da administração de empresas aplicada à organização escolar foi paulatinamente sendo transformada e teve seu marco divisor com a intensificação das idéias democratizantes ocorrida na década de A gestão escolar democrática pressupõe autonomia escolar, descentralização do poder, representatividade social dos Conselhos e Colegiados, controle social da gestão

3 educacional, escolha dos dirigentes escolares por processo de eleição e a abrangência da participação dos que nela atuam ou interferem. Neste sentido o objeto de estudo desta pesquisa é a gestão escolar, buscando uma melhor compreensão sobre as ações dos gestores das escolas públicas e suas implicações na participação da comunidade para melhoria da qualidade de ensino. Martins (1997, p.42) esclarece que: A escola é o lugar de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com projetos existenciais de alunos e professores, é ela que torna educacionais as ações pedagógicas, à proporção que as impregna com as finalidades políticas da cidadania, aonde a construção de cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. O autor nos auxilia a compreender que o projeto coletivo desenha o projeto político-pedagógico da escola. Assim, acreditamos que a participação da comunidade é parte importante no processo de desenvolvimento da cidadania e pode trazer contribuições para a melhoria da qualidade do ensino e da escola, conforme o que se segue. Qualidade de ensino Avaliação da qualidade do ensino é uma das estratégias atualmente em uso para analisar os resultados do trabalho educacional, e vem sendo examinada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), criado pelo Instituto Nacional de Estudos em Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em O IDEB utiliza uma escala de zero a dez e compreende dois conceitos importantes para a educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos nos Censos Escolares, bem como das médias de desempenho nas avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e da Prova Brasil. O resultado do IDEB é acompanhado pelos gestores educacionais, pelas secretarias municipais e estaduais de educação, pelas escolas e, supostamente, pela comunidade que utiliza seus serviços. Compreendemos que o IDEB não pode servir como medida única para avaliar o desempenho dos estudantes, mas pode ser considerado como mais um instrumento de análise da realidade escolar, por meio do qual se tem um ponto de partida para uma mudança nos rumos da escola, ou seja, como instrumento de gestão.

4 Embora saibamos que o conceito de qualidade envolve muitas variáveis e definições, concordamos com a definição apresentada pela Unesco : A qualidade se transformou em um conceito dinâmico que deve se adaptar permanentemente a um mundo que experimenta profundas transformações sociais e econômicas. É cada vez mais importante estimular a capacidade de previsão e de antecipação. Os antigos critérios de qualidade já não são suficientes. Apesar das diferenças de contexto, existem muitos elementos comuns na busca de uma educação de qualidade que deveria capacitar a todos, mulheres e homens, para participarem plenamente da vida comunitária e para serem também cidadãos do mundo (UNESCO, 2001, p.01). Nesse sentido, a educação, deve ser tratada como uma política social, que tem como compromisso fundamental a garantia dos direitos do cidadão. Desta maneira entendemos que uma educação de qualidade seja capaz de formar seus sujeitos para uma ação política comprometida com os interesses coletivos. A educação deve ser vista não apenas como um processo de formação de mão-de-obra para ser absorvida pelo mercado de trabalho, mas como um processo de formação da cidadania plena, que prepare sujeitos para participar ativamente de todos os espaços políticos, o que inclui também entender a escola como um lugar de práticas sociais democráticas. Para isso acreditamos que a participação de sujeitos é fundamental, para atingimos essa educação de qualidade. Dourado (2007, p. 11) afirma: As pesquisas e os estudos sobre a Qualidade da Educação revelam, também, que uma educação de qualidade, ou melhor, uma escola eficaz é resultado de uma construção de sujeitos engajados pedagógica, técnica e politicamente no processo educativo, em que pesem, muitas vezes, as condições objetivas de ensino, as desigualdades socioeconômicas e culturais dos alunos, a desvalorização profissional e a possibilidade limitada de atualização permanente dos profissionais da educação. Isso significa dizer que não só os fatores e os insumos indispensáveis sejam determinantes, mas que os trabalhadores em educação (juntamente com os alunos e pais), quando participantes ativos, são de fundamental importância para a produção de uma escola de qualidade ou que apresente resultados positivos em termos de aprendizagem. O autor nos auxilia a compreender que a participação da comunidade escolar por meio da atuação em conselhos escolares ou equivalentes, gere benefícios a própria escola, além de estabelecer a relação de respeito e confiança com a escola e promover sua valorização junto à sociedade, melhorando desta maneira também seus indicadores de qualidade. Como nos afirma Cury (2006, p. 9) A qualidade do ensino supõe, então, a busca do melhor, de um padrão científico e fundamentado dos conteúdos acumulados e transmitidos. Mas ela é também uma forma de responsividade face aos desafios da sociedade

5 contemporânea. Essa exige um conjunto de conhecimentos e habilidades capazes de possibilitar a todos o acesso a formas de ser e de se comunicar como um participante do mundo. Desta maneira entendemos que escola com qualidade, é aquela capaz de formar cidadãos aptos a se apropriem do saber historicamente acumulado, preparando também o aluno para a participação plena na vida social, cultural e política na sociedade. Acrescentamos que entendemos que a qualidade da escola e da educação nesta perspectiva depende não apenas do empenho dos profissionais da escola, mas também da iniciativa dos pais de alunos e responsáveis, uma vez que a escola é uma extensão da casa onde o aluno passa apenas pequena parcela do dia e também porque serão os pais e responsáveis os exemplos vivos da experiência de participação nos diversos âmbitos da vida em sociedade. Gestão Democrática e a participação na gestão escolar Os aspectos relacionados a qualidade da educação vem sendo abordados com maior freqüência especialmente a partir dos anos 1980 e teve alguns marcos legais consolidados seja no âmbito estadual, seja federal, com a proposta Pedagógica da Secretaria Estadual de Educação do Estado de Pernambuco, baseada na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei Federal nº 9394/96, que defende a gestão democrática do ensino público fundamental. Nos artigos 12 a 15 da mesma Lei é amparada a autonomia pedagógica e administrativa das escolas, e a importância da elaboração de ações na escola por todos os membros envolvido, incluídas práticas sociais que possam contribuir para a consciência democrática e a participação popular no interior da escola. A gestão democrática vai planejar suas ações na área educativa propriamente dita da escola, definindo as linhas de atuação em função dos objetivos das comunidades e dos alunos, propondo metas a serem atingidas, onde o diretor é auxiliado nessa tarefa pela comunidade escolar. Nesses termos, ao assumir esse papel, o gestor democrático deverá buscar a articulaçao das diferentes pessoas que fazem a escola em torno de uma educação de qualidade, o que implica uma liderança democrática, capaz de interagir com todos os segmentos da comunidade escolar: Democracia também quer dizer liberdade na escolha dos dirigentes, do líder, por isso é fundamental que tal escolha seja feita por via de eleições e com a participação de todos. Nesse sentido, uma postura democrática leva a um melhor desempenho das atividades do processo educacional, envolvendo-se

6 numa luta pela conquista dos direitos da cidadania e pela transformação social, persegue também a garantia do saber básico de qualidade para todos (BOTLER 2007, p. 155). Neste sentido democracia também se dá através da efetivação de novos processos de organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Desta maneira a participação constitui uma das bandeiras fundamentais a serem implementadas pelos diferentes atores que constroem o cotidiano escolar: A gestão democrática é aqui compreendida, então, como um processo político no qual as pessoas que atuam na/sobre a escola identificam problemas, discutem, deliberam e planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola na busca da solução daqueles problemas. Esse processo, sustentado no diálogo, na alteridade e no reconhecimento às especificidades técnicas das diversas funções presentes na escola, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola. (SOUZA 2009, p. 125). Nesse sentido, o objetivo é construir uma verdadeira educação com o máximo de contribuição e participação dos membros da comunidade, o que nos leva a perceber que uma gestão de qualidade implica em um trabalho coletivo. Então, toda ação planejada pela escola deverá ser pensada de modo que todos os envolvidos na comunidade escolar juntamente com a comunidade extra-escolar devam se envolver para tornar o serviço ofertado pela escola suficiente e satisfatório a todos os membros envolvidos no processo. A este respeito HORA esclarece que: A necessidade de promover a articulação entre a escola e a comunidade a que serve é fundamental. O entendimento de que a escola não é um órgão isolado do contexto global de que faz parte, deve estar presente no processo de organização de modo que as ações a serem desenvolvidas estejam voltadas para as necessidades comunitárias. (2002, p.59) Essa participação será efetiva na medida em que os indivíduos se tornarem conscientes sobre a importância da suas opiniões para os rumos das escolas porque a escola não é apenas um local de reprodução das relações sociais, mas sim um espaço onde estão presentes valores e concepções de mundo. Entendemos que a participação é inerente às práticas da escola onde participação significa segundo Ferreira (citada em

7 SANTOS (S/N 2010) participar significa estar inserido nos processos sociais de forma efetiva e coletiva, opinando e decidindo sobre planejamento e execução. Então se a participação está atrelada a decidir e opinar compreendemos que, para a escola desenvolver um ensino de qualidade é importante que se tenha a participação de todos através de discussões. Motta (1994, p. 200) conceitua participação como todas as formas e meios pelos quais os membros de uma organização, como indivíduo ou coletividade, podem influenciar os destinos dessa organização Nessa perspectiva de organização e gestão escolar, todos os membros da comunidade escolar e extra-escolar são considerados como sujeitos ativos do processo, de forma que sua participação deva acontecer de maneira aberta e com responsabilidade. Entendemos que a participação é fundamental na gestão democrática, pois implica na abertura da escola para a comunidade valorizando-a, assim como é parte importante na formação da particularidade de sua clientela e a valorização de seus ideais na melhoria da qualidade do ensino ofertado. É preciso pensar junto com a comunidade os problemas de acesso e permanência, com sucesso, dos alunos e ajudar a encontrar soluções que venham a favorecer o conjunto deles, o que torna sua contribuição imprescindível. Refletindo a este respeito observamos que algumas escolas têm melhorado seus índices de qualidade e outras não apesar da gestão da escola afirmar a busca da qualidade do ensino, tomamos como hipótese a idéia de que a comunidade escolar poderá ser fundamental para a melhora da qualidade da educação na gestão democrática, na medida em que atua no debate a respeito dos rumos da escola e de sua organização. Como nos afirma Abranches (2003, p. 77). os resultados têm sido vistos com otimismo pelos participantes dos colegiados, que arriscam garantir que a escola realmente tem melhorado em vários aspectos: resolubilidade, relacionamento e produção. A autora nos ajuda a compreender que a participação da comunidade é fundamental para a melhoria da qualidade da escola que, através da participação efetiva da comunidade escolar (pais, alunos, professores, servidores e direção) e da comunidade local, através das discussões e das ações realizadas dentro das escolas é possível construir uma escola de melhor qualidade. Conforme afirma:

8 Para os planejadores democráticos, pela participação garante-se o controle das autoridades pelo povo. A idéia é a de que a participação da população na fiscalização dos serviços públicos, além de dificultar a corrupção e a malversação de fundos, promove a melhoria desses serviços em qualidade e em oportunidade. (SILVA, 2006 p. 22) Nesse modelo de gestão participativa, a comunidade escolar tem uma participação ativa na definição e no desenvolvimento da escola, por meio da atuação em conselhos escolares ou equivalentes, prevendo, portanto, uma abertura maior para a participação da comunidade externa. O estreitamento de laços entre escola e comunidade gera benefícios aos moradores e à própria comunidade escolar, além de restabelecer a relação de respeito e confiança com a escola e promover sua valorização junto à sociedade. Entendemos então que a comunidade escolar e os pais podem coletivamente fazer exigências por melhores condições educativas, humanas, físicas, financeiras, bem como buscar sua autonomia, o que leva a consciência crítica e, consequentemente, a melhoria da qualidade do ensino, tornando a escola verdadeiramente pública e democrática. Compreendemos que uma escola distante da realidade dos alunos e alheia às pretensões da população não faz sentido para os que a freqüentam, podendo se dar por meio de sugestão de idéias, em um diálogo educativo, nas reuniões do conselho de classe com a participação de todos os membros assim compreendemos que é favorável a participação da família no âmbito escolar. Participação, portanto, é aqui compreendida como busca de diálogo, através de circulação de idéias levando em consideração as discussões de prioridades com a intenção consciente do beneficio coletivo, assumindo responsabilidades com as mudanças para que cada um fale se posicione e participe como sujeito ativo. A partir dos conceitos acima expostos, compreendemos que um dos princípios da gestão escolar democrática é o da participação e, neste trabalho supomos que quando as ações da escola mobilizam a comunidade para participar, a escola vive plenamente os objetivos de todos (professores e comunidade), conduzindo a um melhor trabalho pedagógico e a melhores resultados educacional. Nossa pesquisa buscou, então, como objetivo geral, investigar as concepções de professores e pais/responsáveis de alunos a respeito da participação dos sujeitos na escola. Definimos como objetivos específicos, analisar as concepções de gestão democrática presentes na comunidade escolar e; analisar a participação da comunidade na gestão escolar democrática.

9 Procedimentos Metodológicos Para alcançarmos os objetivos propostos, realizamos uma leitura exploratória no primeiro momento para aprofundamento da bibliografia específica a respeito do objeto em questão. Assim, realizamos uma pesquisa de caráter qualitativo que, segundo Liebscher (citado por DIAS, 2000, p.3), Os métodos qualitativos são apropriados quando o fenômeno em estudo é complexo, de natureza social e não tende à quantificação e, por isso, são normalmente usados quando o entendimento do contexto social e cultural é um elemento importante para a pesquisa. Este aspecto nos leva a refletir a respeito da mudança de comportamentos a partir do paradigma da gestão escolar democrática, o que, supomos, deve ser entendido com base nos valores sociais que permeiam a comunidade escolar e suas relações com a prática das ações da escola. Nesta pesquisa de campo, escolhemos trabalhar com estudo de caso que, de acordo André e Ludke (1986, p. 18), Os estudos de casos visam à descoberta, mesmo que o investigador parta de alguns pressupostos teóricos iniciais, ele procurará se manter constantemente atento a novos elementos que podem emergir como importantes durante o estudo. Desta maneira a nossa pesquisa foi realizada, buscando compreender as concepções de participação em uma escola pública Estadual de Pernambuco, delimitada para estudar como se materializa a participação da comunidade escolar no cotidiano da escola. A escola selecionada faz parte da rede estadual de ensino e atende crianças do 6º ao 9º anos, localizada no bairro da Várzea, sendo composta por 16 professores, uma gestora e uma vice- gestora, coordenadora e secretaria e atende a um total 427 alunos em três horários (manhã, tarde e noite), e foi por nós escolhida em função de seu alto IDEB (4,9), em consideração à média apresentada pelas escolas estaduais no ano de 2009 (3,4). (INEP, 2011) Examinamos os dados conforme a proposição da análise de conteúdo que, segundo Bardin (1977, p. 37) [...] é um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens. Realizamos entrevistas semi-estruturadas com 13 professores (de um total de 16) e 28 responsáveisbem como conversas informais com os alunos por alunos e 22 alunos, pautadas nas seguintes categorias teóricas: Gestão Democrática, Participação e Qualidade da Educação. Para facilitar a identificação dos sujeitos neste artigo,

10 utilizaremos as iniciais de cada segmento: responsáveis (R), professores (P) e estudantes (E). Entendemos que a comunidade escolar inclui ainda funcionários e equipe gestora. No entanto, não tivemos condições de entrevistar estes segmentos em função da intensidade da dinâmica escolar. Na primeira etapa, foi examinado o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola selecionada, onde foi visto quais os princípios subjacentes à proposição filosóficopolítico-pedagógica da escola e qual o papel da comunidade, proposto neste documento. Na segunda etapa utilizamos um roteiro de entrevista previamente elaborado, que foi aplicado aos sujeitos (pais e professores) com o objetivo de entender a participação e o desenvolvimento de ação da gestão democrática, e se esta satisfazendo ambas as partes. Este roteiro tomou como referencia as categorias anteriormente citadas: gestão democrática, participação e qualidade da educação. Considerando os preceitos éticos, não aplicamos entrevistas formais com alunos, mas buscamos desenvolver conversas informais com grupos de alunos em horários de intervalos, que nos forneceram interessantes elementos para reflexão. Na terceira etapa, foi feita uma leitura exploratória do material coletado com base na analise de conteúdos baseada em Bardin (1977, p.19) que, conforme a autora:... é uma técnica de investigação que tem por finalidade a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação. O que revelam os dados investigados Projeto Político Pedagógico Analisamos a Projeto Político Pedagógico da escola a partir da atuação e participação dos pais nesse contexto educativo que é gestão participativa, contemplando o que a escola espera da comunidade para que seus integrantes se sintam comprometidos e integrantes do projeto coletivo da escola. Na análise do Projeto Político Pedagógico (PPP), procuramos destacar aspectos relativos a atuação e participação dos pais na escola, bem como a expectativa que esta tem a respeito da comunidade, com foco no comprometimento e integração ao seu projeto coletivo. Verificamos que a escola tem como objetivo proporcionar a construção do conhecimento e a experiência de valores, propondo-se a utilizar para isso uma metodologia crítica, tornando o processo educativo um meio de reflexão e transformação de seu contexto social. Conforme nos indica o objetivo geral do PPP (2011):

11 Objetivo Geral Educar para vivência dos principais aspectos morais e éticos fazendo com que o sujeito histórico possa atuar com suas potencialidades e compromissos permitindo um envolvimento com o mundo concreto, real, conflituoso, dinâmico conduzindo para o bem estar de cada ser humano e de justaposição com a natureza. Permitindo de forma mais elucidada a construção de um ser que seja capaz de Aprender a Conhecer, Aprender a Ser, Aprender Conviver, Aprender Fazer. O extrato do documento denota a preocupação da escola com a dimensão pedagógica e a convivência na escola e com a formação valorativa, criando como objetivo geral situações que permitam aos alunos pensar e aprender. Além desse objetivo, no PPP da escola pode-se perceber também a menção a participação e a preocupação com a falta de interesse dos pais na vida escolar do filho, conforme nos indica o trecho abaixo: Acredita-se que só uma escola consciente e responsável será capaz de reconduzir a escola à sua verdadeira vocação. Para tanto, é necessário investir na gestão participativa, a fim de que se tenha um corpo de profissionais verdadeiramente engajados em seu trabalho e acionadores de uma nova proposta de educação. A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática é uma exigência de seu projeto político-pedagógico. A participação efetiva e ativa dos diferentes segmentos sociais na tomada de decisões conscientiza a todos de que são atores da história que se faz no dia-a-dia da escola. Buscamos manter um relacionamento com a comunidade de parceria, sendo muitas vezes dificultado pela falta de interesse e disponibilidade de alguns responsáveis de comparecerem quando são convocados para reuniões, palestras e tratar de assuntos relacionados a seu filho (a). Este foi um dado interessante porque, durante a nossa pesquisa, tivemos a oportunidade de presenciar um plantão pedagógico e uma reunião com a comunidade, onde percebemos uma presença significativa de pais na escola. Na escola pesquisada, a participação não se efetiva, pois de acordo com a observação realizada, percebeu-se na escola, na verdade, um desconhecimento do PPP, visto que não há articulação entre a teoria indicada no documento e a prática desempenhada na escola. Nesse sentido é fundamental que os profissionais que atuem na escola, saibam da importância da participação de todos na construção coletiva do Projeto Político pedagógico, bem como, saibam a importância de colocar em ação os objetivos propostos no documento. Para facilitar a compreensão, subdividimos a análise em três eixos, a saber: A Participação, Qualidade da educação e a Participação da comunidade na gestão escolar. Em cada eixo apresentamos dados coletados a partir das entrevistas com os sujeitos,

12 bem como dos documentos analisados e ainda registro de observação, conforme o que se segue. Participação A participação como eixo de análise foi por nós investigada a partir dos aspectos teóricos acima elucidados e considerada em seus diversos âmbitos, tais como nas reuniões de pais, na escuta e ingerência nas decisões, na tomada coletiva de decisões a respeito de assuntos de interesse, como questões pedagógicas. Quando questionamos a comunidade se participavam das reuniões que a escola realiza e qual o assunto discutido nestas reuniões, obtivemos como respostas que 17 dos responsáveis vem com freqüência na escola e 2 afirmaram que estavam vindo a ela pela primeira. Os demais 9 não costumam freqüentar nenhum evento, apesar de neste momento estarem presentes na escola. A respeito do assunto discutido nas reuniões, 15 responsáveis explicaram que era para saber das notas e falar a respeito das faltas e das dificuldades no aprendizado, conforme indica o extrato a seguir: Sim quando tem (reunião) eu venho, é mais para falar sobre comportamento e notas, sobre comportamento e como o aluno ta se saindo na escola. ( R2) Questionamos também se a comunidade já havia participando de reuniões fora as da escola, como a Conferência Municipal de Educação (COMUDE), por exemplo, e obtivemos como respostas que 15 responsáveis nunca foram para esse tipo de reunião, 4 já participaram dessa reunião e 9 não sabiam nem o que seria esta reunião. Entendemos que a participação da comunidade representa um meio de grande importância para a escola. Esta deve envolver as famílias dos alunos, promovendo a integração desses pais não apenas nas reuniões (que avaliam o comportamento e o desenvolvimento dos seus filhos), mas na construção de uma proposta pedagógica que esteja de acordo com a cultura da comunidade. A este respeito, Luck, (2006, p. 30) reflete sobre a participação: A participação em sentido pleno é caracterizada pela mobilização efetiva dos esforços individuais para a superação de atitudes de acomodação, de alienação, de marginalização, e reversão desses aspectos pela eliminação de comportamentos individualistas, pela construção de espírito de equipe, visando a efetivação de objetivos sociais e institucionais que são adequadamente entendidos e assumidos por todos.

13 Desta maneira a participação da comunidade, professores, alunos e funcionários da escola, pressupõem também conscientização da comunidade para a importância da participação. Nesse sentido, compreendemos que a participação constitui uma das pretensões fundamentais a serem praticadas pelos diversos atores que trabalham na escola. Perguntamos também aos professores a respeito da freqüência dos pais na escola quando há reuniões e eventos e em que outros momentos eles se fazem presentes. Todos docentes entrevistados afirmaram que os pais freqüentam pouco a escola conforme destacado nos extratos abaixo: P 11-Sim são sempre os mesmos pais, há pais que só vem por causa da Bolsa Escola, têm outros que estão sempre participando. P2-São pouquíssimos os pais que freqüentam a escola, são geralmente aqueles em que os filhos, nem precisam de participação dos pais, mas é pouquíssima a participação dos pais na escola. Destacamos na fala de P2 a idéia de que alguns pais nem precisariam vir a escola, sugerindo que pais só o fariam caso seus filhos tivessem algum problema de comportamento ou desempenho! Este dado nos leva a indagar a concepção que os professores tem da participação de pais, bem como se os alunos referidos nesta fala não teriam seus bons resultados relacionados à frequencia de seus pais a escola! Em seguida, perguntamos aos professores quais as principais reivindicações dos pais e fomos surpreendidas com a constatação de que a maioria (11 professores) relata reivindicações diversas por partes dos pais como: 4 professores indicaram que os responsáveis cobram comportamento melhor dentro da escola, 4 apontaram que cobram os livros que ainda faltam chegar à escola, 1 especificou que escola integral é reivindicada e 2 apontaram que os pais querem saber das notas dos filhos. Esperávamos obter como respostas que nada seria reivindicado, já que os docentes entendem que há pouca participação na escola, mas apenas 2 docentes afirmaram que os pais não reivindicam nada! Percebemos desta maneira que há cobrança da comunidade sobre a escola no sentido da melhoria da qualidade do trabalho, tanto no aspecto físico, pedagógico ou como um espaço para melhor convivência. Questionamos os professores se nas reuniões pedagógicas eles têm as opiniões ouvidas, ao que mais da metade dos docentes (7) afirmou que a opinião da gestora é a que sempre prevalece, conforme indicamos nas falas abaixo:

14 P-4: é escutada nossa opinião, mas sempre sobressai o que a gestora acha, mais conveniente a ela. P-5-: sim, somos ouvidos, mas nem sempre atendidos, a opinião da gestora tem um peso a mais na resolução dos problemas. Ainda a respeito da escuta de suas opiniões, 5 professores não opinam conforme indicado: P-6 eu só fui para uma reunião e como sou nova aqui na escola eu preferi escutar a opinião dos professores mais antigos aqui na escola, e não dar nenhuma opinião. A este respeito, concordamos com Luck (2006, p. 39) quando afirma que: É muito freqüente interpretar o envolvimento de pessoas na discussão de idéias, como um indicador de sua participação em relação á questão em causa. A oportunidade que é dada ás pessoas de expressarem suas opiniões, de falarem, de debaterem, de discutirem sobre idéias e pontos de vista - enfim, o uso da liberdade de expressão é considerada como espaço democrático de participação e, portanto, a grande evidencia de participação. Porém, a atenta observação do que acontece no contexto educacional pode demonstrar um espírito totalmente diverso. Isso porque não é incomum perceber, como já indicado anteriormente, escolas em que as decisões tomadas por sua direção têm no espaço de reuniões de professores o objetivo de referendar decisões tomadas, constituindo-se, desse modo, em processo de falsa democracia e participação. Desta maneira, em uma gestão democrática com ênfase na participação de todos os envolvidos, se faz necessário entender como se dá participação e qual o sentido atribuído da participação pelos atores que fazem o cotidiano da escola. Nessa direção, é fundamental observar que a participação não se determina e não se impõe: se desenvolve na medida das oportunidades e possibilidades de comunicação e diálogo. A participação também pode ser analisada do ponto de vista de conversas informais com alunos em que perguntamos se eles gostam da escola e obtivemos como respostas de 18 alunos que afirmam gostar da escola e apenas 4 não gostam. A expressão gostar para nós traz sentido de afinidade, identidade, o que estimularia para o envolvimento. Questionamos se os seus pais costumam vir à escola e em quais situações eles se fazem presentes: 21 alunos afirmaram que os pais vêm para a escola quando solicitados para reuniões e apenas 1 estudante relatou que o pais não vêm. Percebemos também, de acordo com os depoimentos dos alunos que os pais vêm a escola para saber do comportamento e das notas. Indagamos aos alunos o que eles gostariam de melhorar na escola, ao que 14 alunos responderam estrutura física, 4 estudo mais eficiente, 3 alunos declaram que poderia haver mais respeito entre os alunos e 1 aluno afirmou que deveria haver mais normas para melhorar a convivência dentro da escola. Observamos que, apesar de a maioria trazer referências a questões materiais, 8 apresentam aspirações relativas ao ambiente de aprendizagem, o que inclui ensino,

15 relações interpessoais e normatização para a melhoria do próprio aprendizado e da convivência. Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições favoráveis, dentre os quais destacamos a importância de se garantir infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado e apoio estudantil, bem como o estímulo a perceber-se participante da escola. Neste sentido Dourado nos alerta (2007, p. 16) que: A educação de qualidade tem se tornado uma exigência da sociedade atual, assim como a ampliação do tempo de escolarização, o que, de certa forma, tem contribuído para o entendimento da educação como bem público e direito social, colocando-a, sobretudo, na esfera das obrigações e deveres do estado. Tal situação vem se configurando no panorama internacional a partir de acordos, planos e metas comuns voltados á garantia de acesso e permanência com qualidade social. Embora compreendamos que não depende apenas da escola atender todas as reivindicações dos alunos, é importante entender a participação através destas reivindicações mais imediatas dos educandos, como seus anseios pela melhoria da qualidade da educação e também como ferramenta para despertar a participação de uma forma mais crítica. Qualidade da educação A qualidade da educação foi analisada a partir da participação de pais e membros da comunidade nas decisões da escola, e como esta participação é entendida para os diversos atores que constroem o cotidiano escolar levando em consideração a percepção da comunidade em relação à participação na escola e as sugestões para se conseguir uma melhor qualidade da educação na instituição de ensino. Perguntamos aos pais/responsáveis se eles opinam a respeito dos assuntos que seus filhos estudam na escola. Boa parte (13) afirmou que não opina como enfatizamos abaixo: R-7. Não opino não. Eu tenho pouco estudo, como é que vou falar sobre isso? R-2 Não, nem nunca me perguntaram; E a pessoa opina, é? Ainda assim, 6 pais afirmaram que opinam sobre os assuntos que o filho estuda, conforme destacamos nos extratos abaixo: R- 9 Sim, com a professora, opino na feira de ciências. R-11 Sim, quando os professorem perguntam, sobre eventos como, por exemplo, o tema do dia dos pais.

16 Acreditamos que a gestão da escola pode, além de incentivar as famílias a participarem das festas, discutir e refletir junto à comunidade a buscar soluções para seus problemas. Mas, para tanto, é preciso dar oportunidade de participação aos pais e esclarecê-los sobre a real importância desta participação, pois, apesar de alguns pais emitirem suas opiniões sobre aspectos educativos, a maioria denota que não vem sendo preparada para uma participação mais ativa e reflexiva. Ainda questionamos aos responsáveis se eles consideram a gestão da escola democrática, dos quais 8 (responsáveis) consideram a escola democrática: R-3: Escola que a gente opina, não é? Acho que sim. R- 14: É aquela que todos decidem, participam que aceita opiniões, eu acho que é sim. Outros 7 pais não sabem o que é uma escola democrática por isso não opinaram: R-5: não sei o que é isso.; R-10: Eu não sei bem o que é isso. Ressaltamos que a idéia de que a democratização da gestão da educação contribui para preencher as necessidades de mudanças no funcionamento da escola, bem como tem o intuito de englobar todos nos processos de tomada de decisões. Para isso se faz necessário, através da prática dos profissionais que ali atuam esclarecer a comunidade a respeito das possibilidades desta participação e realizar ações focadas com este objetivo. A este respeito, Botler (2009, p. 50) nos esclarece a respeito da entrada e permanecia da comunidade junto à escola: Para pensar a participação da comunidade na escola, primeiramente é necessário possibilitar-lhe sua entrada e permanecia na escola. O que se percebe muito é a participação como colaboração, fazendo crer junto à comunidade que sua participação está restrita ao apoio à realização das ações definidas pela escola Enfim, admitir a participação da comunidade e o esclarecimento sobre a importância da sua atuação significa respeitar a especificidade local e desenvolver uma relação de conscientização com a comunidade para que a escola seja um fator de transformação social com o objetivo de mudança de consciência da clientela a que atende. Perguntamos aos responsáveis o que eles gostariam que melhorasse na escola e obtivemos de 7 deles que a escola precisa melhorar o comportamento dos alunos, como destacamos na seguinte fala: R-3: (Não precisa melhorar) Nada, quer dizer, colocar policia para melhorar o comportamento dos alunos, principalmente a noite, porque os alunos ficam com medo ai se comportam mais.

17 Através das entrevistas foi possível observar que maioria dos pais chama atenção para os problemas de comportamento no ambiente de convivência na escola, denotando ocorrência de insegurança/violências dentro escola, o que a nosso ver é uma barreira para uma aprendizagem efetiva, pois em um ambiente violento dificilmente as crianças conseguem aprender. Outros 6 responsáveis gostariam que a escola tivesse ensino integral, como destacamos na fala de R -8: Que o ensino fosse integral, o dia todo era melhor esses meninos ficam em casa sem fazer nada e só aprendem besteira. Esta fala demonstra a demanda por mais tempo na escola, haja vista a necessidade dos pais de terem seus filhos ocupados durante o dia para não caírem no ócio, ou seja, na marginalidade. Ainda 4 responsáveis afirmaram que gostariam que houvesse professores de línguas e informática. Como exemplificamos na fala de R-10: Que tivesse aulas de informática, que eu acho importante. Outros 3 responsáveis relatam que precisa melhorar a estrutura física, 2 limpeza da escola,1 alimentação. Fica claro através das entrevistas com os pais que a qualidade da escola e anseio dos pais é definida pelo trabalho pedagógico e relações que traduzam mais respeito pelos alunos e entra em consonância com o que Mezomo (apud SANTOS, 2009, p. 81) define como princípio de qualidade pelas ações da escola: Que ela saiba (conheça) quem são os seus clientes (os clientes que ela se propõe a atender) e que ela conheça (efetivamente) as necessidades deles. Desta maneira através das questões definidas como anseios dos pais em relação à escola, fica claro que a consolidação da gestão democrática e conseqüentemente a melhoria da qualidade da escola, se dará também através das aspirações dos pais, apesar de termos a clareza que a gestão democrática da escola não resolva todos os problemas, mas possa contribuir para uma melhora na qualidade da participação e da escola.. Perguntamos ao corpo docente se eles costumam conversar com os pais a respeito de atividades que a escola realiza e tivemos as seguintes respostas, 12 professores afirmaram que sim, como destacamos abaixo: P-2 Sim, eu converso, eu chamo pra assistir as aulas para ver como anda o comportamento dos filhos, eu já dei aula na sala com uma mãe assistindo, porque apenas dessa maneira, o aluno assistia também. Mas sempre estou convidando os pais a participarem mais ativamente da escola. P-6 sim quando eles comparecem, mas só aparecem os mesmos pais sempre, que são os daquelas crianças que são participativas nas aulas; os outros, a secretária tem que mandar um convite para poder eles comparecer na escola.

18 Apenas 1 um professor afirmou não conversar com os pais P-1 Não, eu não costumo conversar não, eu ensino em três escolas fica complicado parar para fazer isso. Outro aspecto que questionamos aos professores foi se os pais, no decorrer das reuniões, opinam sobre as propostas pedagógicas e quais os principais assuntos ali discutidos, tivemos a seguintes respostas: 12 professores mencionaram que as reuniões eram para deixar os pais dos alunos cientes a respeito das notas, comportamentos e normas escolares: P-3 não, eles vêm mesmo para saber como esta seu filho, para saber das notas e assinar o boletim e no turno da noite para falarmos da evasão escolar. P-11 Sobre a proposta pedagógica a gente nunca pergunta, porque as escolas se atem sobre os fardamentos, notas e comportamento. Fica claro através das entrevistas com professores que os pais não são solicitados para discussões além de comportamentos e notas, e entendemos que na escola deveria se sobressair uma atitude que viabilizasse uma formação mais consciente e crítica, já que a escola tem essa finalidade, como ressalta Gracindo (2005 p. 43): Se a finalidade última da educação é a formação de cidadãos, então, a qualidade da educação precisa estar voltada para esse fim e necessita sustentar-se em um tipo de gestão que propicie o exercício da cidadania, promovendo a participação de todos os segmentos que compõe a escola, além da comunidade local: a gestão democrática. Reforçamos, mais uma vez, os diversos formatos que a participação pode ter e a importância da conscientização da participação ativa que pode levar a cidadãos conscientes para interferir no meio em que atuam. Outro aspecto questionado foi se os professores vêem alguma relação entre a participação dos pais e da comunidade na escola e a melhoria dos resultados educacionais ou melhoria da organização da escola e obtivemos como respostas que 9 docentes acreditam na melhora dos indicadores da escola, conforme indicamos: P-1 Se a escola e a comunidade andassem juntas, tudo mudaria na escola, mas hoje há um descomprometimento muito grande dos pais com a escola. P-2 Com participação dos pais, toda escola iria mudar e muito, toda escola de qualidade tem pais presentes, é fundamental essa ação para os pais participarem ativamente da escola. Desta maneira, nas falas dos docentes, a participação dos pais é entendida como uma das contribuições decisivas para a melhoria dos resultados educacionais e, como sabemos, é por meio do processo de conscientização e inclusão dos pais no processo de

19 decisões da escola que poderá haver um maior envolvimento na participação dos mesmos. Dos docentes entrevistados 3 não acreditam na melhora da organização escolar porque a escola já realizou ações e eles não sentiram diferença na escola como demonstra a fala de P-9 Não, nenhuma relação eu vejo não. Porque os meninos de hoje não gostam de estuda. Apenas 1 docente afirmou não saber opinar a este respeito. Para os entrevistados a questão da participação é inerente a qualidade dos resultados educacionais. Desta maneira, os professores precisariam compreender melhor os mecanismos de participação e definir melhores estratégias para esta finalidade conhecendo com mais profundidade os anseios de sua clientela, já que a mesma é solicitada apenas com o intuito de aviso de notas e comportamento. Acreditamos que a qualidade da educação apenas virá na medida em que forem desenvolvidas estratégias de participação e comprometimentos de todos que fazem parte do cotidiano escolar. Sobre esta questão 2 professores acreditam que o governo deveria se responsabilizar pela conscientização dos pais a respeito da participação no cotidiano escolar, como destacamos na entrevista de P-2: Olhe alguns pais até que vem para a escola, mas, além disso, eu acho que o governo deveria dar mais atenção a escola, porque apenas os pais participando, sem verba, feito esta escola que é pequena, é difícil ter qualidade. Dois professores afirmaram não acreditar em nenhuma melhora. Ainda investigamos a respeito do que é educação de qualidade para os professores, e 10 deles relacionam com aprendizagem efetiva: P-11: É uma educação que seja efetiva, preparando o aluno para o trabalho e para a sociedade. P-13: É aquela em que o professor consegue ensinar e o aluno consegue aprender. Apenas um professor afirmou que é quando o aluno gosta de aprender e outro diz que o melhor seria uma educação integral. Fica evidente nas falas acima que os professores associam a educação de qualidade aquela voltada para a vida social e para aprendizagem efetiva. Santos (2009 p.74) nos esclarecem a respeito destes dois tipos de qualidade: Vale ressaltar, também, que existem dois tipos de qualidade. Uma é a qualidade objetiva, sendo entendida como inerente como a idéia de finalidade, podendo-se dizer tantos alunos foram aprovados, promovidos formados no final de um ciclo, sendo uma qualidade que se identifica e quantifica. A outra é a qualidade subjetiva, entendida como inerente ao ser humano e é nesse direcionamento que a educação deve investir concomitantemente, sendo essa ação prioritária de professores e gestores escolares.

20 Neste sentido percebe-se que os professores tem a concepção de que não cabe a eles somente transmitir conteúdos, mas também abranger a função de uma educação mais ampla com finalidade de educação voltada para o social, o que inclui também que a gestão seja mais democrática, para promover mudanças mais profundas na organização da escola. Perguntamos aos alunos se eles achavam que com a participação dos pais nas reuniões da escola, esta ficaria melhor e pedimos para mencionar, em caso afirmativo, que tipo de melhoria. Obtivemos como resposta de 12 alunos que a escola fica igual, a exemplo de A-13: Não faz diferença nenhuma, os alunos ficam do mesmo jeito, perturbando. Dentre estes alunos, 5 acreditam que a escola fica pior após reuniões de pais e mestres, conforme destacamos na fala de A-1: Não ajudam; os pais chegam em casa e ficam chateados por conta de escutar o comportamento da gente; ai no outro dia a gente faz mais bagunça. No total 17, alunos afirmaram que a escola não apresenta mudanças ou melhoras relatando até mesmo piora no comportamento dos estudantes, atribuída justamente por conta de punições sofridas devido aos assuntos tratados nestas reuniões, o que entra em consonância com o que os professores também afirmou, referindo-se ao comportamento e notas. Isso nos leva a pensar que deva haver mais diálogo entre todos que constroem o cotidiano da escola, levando em consideração as condições destes alunos no seu contexto, o que nos remete ao princípio da participação inerente a gestão democrática, que deve incluir também a opinião dos alunos nos rumos da escola. Neste sentido, se o aluno apanha em casa após as reuniões por conta de seu baixo desempenho, sua resposta aparece como piora em seu comportamento na escola (revanche). Entre os alunos entrevistados, apenas 5 afirmaram que há uma melhora em algo após reuniões em que seus pais participam, como relata A-2: Ajudam sim, a escola fica melhor, o comportamento dos alunos também. Todo mundo fica mais calmo sem brigar. Chama-nos atenção a fala do aluno que denota a presença de um ambiente nocivo, reforçando o argumento dos pais que também constatam que a escola apresenta um ambiente de convivência hostil. Perguntamos aos alunos se eles discutem com a escola o que gostariam de estudar, o que gostariam de trabalhar em eventos ou no cotidiano e obtivemos as seguintes respostas: 18 afirmam que não opinam durante o semestre, mas apenas no evento na feira de ciências.

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