Fundamentos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços ICMS. Luiz Campos

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1 Fundamentos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços ICMS Luiz Campos 1

2 Tabela TIPI A Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados TIPI atribui uma alíquota a cada produto dentro do campo de incidência do imposto. O artigo 2 do RIPI estabelece que o imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da TIPI. 2

3 Tabela TIPI Devem ser observadas as disposições contidas nas notas complementares da tabela. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, com exceção daqueles com a notação NT (não tributado). 3

4 Tabela TIPI O RIPI esclarece que os produtos estão distribuídos na TIPI por Seções, Capítulos, Subcapítulos, Posições, Subposições, Itens e Subitens. A classificação dos produtos é realizada em conformidade com as Regras Gerais para Interpretação - RGI, Regras Gerais Complementares - RGC e Notas Complementares - NC, todas da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM, integrantes do seu texto (art. 16 do RIPI). 4

5 Tabela TIPI Notas. 1.- Este Capítulo não compreende: a) as mós e artefatos semelhantes para moer e outros artefatos do Capítulo 68; b) as máquinas, aparelhos ou instrumentos (bombas, por exemplo), de cerâmica e as partes de cerâmica das máquinas, aparelhos ou instrumentos, de qualquer matéria (Capítulo 69); c) as obras de vidro para laboratório (posição 70.17); as obras de vidro para usos técnicos (posições ou 70.20); d) os artefatos das posições ou 73.22, bem como os artefatos semelhantes de outros metais comuns (Capítulos 74 a 76 ou 78 a 81); e) os aspiradores da posição 85.08; 5

6 Tabela TIPI NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%) Reatores nucleares; elementos combustíveis (cartuchos) não irradiados, para reatores nucleares; máquinas e aparelhos para a separação de isótopos Reatores nucleares Máquinas e aparelhos para a separação de isótopos, e suas partes Elementos combustíveis (cartuchos) não irradiados Partes de reatores nucleares Caldeiras de vapor (geradores de vapor), excluídas as caldeiras para aquecimento central concebidas para produção de água quente e vapor de baixa pressão; caldeiras denominadas "de água superaquecida Caldeiras de vapor: 6

7 Livro de Apuração do IPI Calcula-se o valor do IPI devido aplicando-se a alíquota do produto, obtida na TIPI, sobre a base tributável constante na nota fiscal. A base tributável engloba o valor da mercadoria, as despesas acessórias (frete e seguro) e o eventual imposto de importação. Do valor devido do IPI no período de apuração diminuise o valor dos créditos incidentes sobre os insumos efetivamente utilizados no processo de industrialização. 7

8 Livro de Apuração do IPI Esse cálculo é efetuado no Livro de Apuração do IPI, Modelo 8. Para cada período de Apuração, há uma parte de Entradas, outra de Saídas. As operações são separadas por mesmo estado, outros estados ou exterior. 8

9 Livro de Apuração do IPI Cada operação tem um Código Fiscal de Operação (tabela CFOP). Esse código tipifica a operação. Por exemplo, compras para industrialização, devoluções de vendas, remessa para industrialização ou vendas a contribuintes. 9

10 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Compra para industrialização ou produção rural Compra para comercialização 10

11 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE OUTROS ESTADOS COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Compra para industrialização ou produção rural Compra para comercialização 11

12 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO EXTERIOR COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Compra para industrialização ou produção rural 12

13 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O ESTADO VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS Venda de produção do estabelecimento Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 13

14 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OUTROS ESTADOS Venda de produção do estabelecimento Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros Venda de produção do estabelecimento, efetuada fora do estabelecimento 14

15 Livro de Apuração do IPI - CFOP CFOP DESCRIÇÃO SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS Venda de produção do estabelecimento Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros 15

16 Livro de Apuração do IPI As operações são segregadas em (1) operação com débito ou crédito do imposto, ou (2) sem débito ou crédito do imposto (isentas ou não tributadas). Informa-se, na devida coluna, o valor total da operação e o valor do IPI debitado ou creditado. Apura-se o total do crédito na parte de Entradas (podendo haver transferência de saldo credor do período anterior). Apura-se o total do débito do IPI na parte de Saídas. Calculase o imposto a pagar no período de apuração (ou o saldo credor do período) subtraindo-se o total dos créditos do total dos débitos. 16

17 É importante saber que o Convênio ICMS nº 143, de 15 de dezembro de 2006, que instituiu a Escrituração Fiscal Digital EFD, efetuou a dispensa dos livros de apuração do IPI e do ICMS em sua cláusula 7, abaixo reproduzida: Cláusula sétima A escrituração prevista na forma deste convênio substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros: I - Registro de Entradas; II - Registro de Saídas; Livro de Apuração do IPI III - Registro de Inventário; IV - Registro de Apuração do IPI; V - Registro de Apuração do ICMS.. 17

18 Livro de Apuração do IPI ENTRADAS I.P.I. VALORES FISCAIS CODIFICAÇÃO VALORES OPERAÇÕES COM CRÉDITO DO IMPOSTO NATUREZA CONTÁBEIS IMPOSTO CONTÁBIL FISCAL BASE DE CÁLCULO CREDITADO OPERAÇÕES SEM CRÉDITO DO IMPOSTO ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS OUTRAS 1.11 Compras para industrialização 1.12 Compras para comercialização 1.13 Industrialização efetuada por outras empresas 1.21 ENTRADAS Transferência para industrialização 1.22 NO ESTADO Transferência para comercialização Devoluções de vendas de produção do estabelecimento Devoluções de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 18

19 Livro de Apuração do IPI 2.11 Compras para industrialização 2.12 Compras para comercialização ENTRADAS DE OUTROS ESTADOS Industrialização efetuada por outras empresas Transferência para industrialização Transferência para comercialização Devoluções de vendas de produção do estabelecimento 2.32 Devoluções de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 2.91 Compras para o ativo imobilizado 19

20 Livro de Apuração do IPI 3.11 Compras para industrialização 3.12 Compras para comercialização 3.31 Devoluções de vendas de produção do estabelecimento ENTRADAS DO EXTERIOR Devoluções de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros Compras para o ativo imobilizado Compras de material de consumo Outras entradas não especificadas 20

21 Livro de Apuração do IPI DEMONSTRATIVO DE CRÉDITOS 001 POR ENTRADAS DO MERCADO NACIONAL 002 POR ENTRADAS DO MERCADO EXTERNO 003 POR SAÍDAS PARA O MERCADO EXTERNO 004 ESTORNO DE DÉBITOS: 005 OUTROS CRÉDITOS: 006 SUBTOTAL 007 SALDO CREDOR NO PERÍODO ANTERIOR 005 TOTAL 21

22 Livro de Apuração do IPI SAÍDAS CODIFICAÇÃO I.CM.. VALORES FISCAIS CONTÁBIL FISCAL NATUREZA VALORES CONTÃBEIS OPERAÇÕES COM DÉBITO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO IMPOSTO DEBITADO OPERAÇÕES SEM DÉBITO DO IMPOSTO ISENTAS OU NÃO TRIBUTADAS OUTRAS 5.11 Vendas de produção do estabelecimento 5.12 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 5.13 Industrialização efetuada para outras empresas 5.21 Transferência de produção do estabelecimento Transferência de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de 5.22 terceiros SAÍDAS PARA O ESTADO 5.31 Devoluções de compras para industrialização 5.32 Devoluções de compras para comercialização 5.91 Vendas de ativo imobilizado 5.92 Transferências de ativo imobilizado 5.93 Transferências de material de consumo 5.94 Devoluções de compras para o ativo imobilizado 22

23 Livro de Apuração do IPI 6.11 Vendas de produção do estabelecimento 6.12 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 6.13 Industrialização efetuada para outras empresas 6.21 SAÍDAS PARA OUTROS Transferência de produção do estabelecimento 6.22 ESTADOS Transferência de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 6.31 Devoluções de compras para industrialização 6.32 Devoluções de compras para comercialização 6.91 Vendas de ativo imobilizado 23

24 Livro de Apuração do IPI 7.11 Vendas de produção do estabelecimento 7.12 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros 7.31 SAÍDAS P/O Devoluções de compras para industrialização EXTERIOR 7.32 Devoluções de compras para comercialização 7.99 Outras saídas não especificadas Subtotal 24

25 Livro de Apuração do IPI DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS 009 POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL 010 ESTORNOS DE CRÉDITOS: 011 RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS 012 OUTROS DÉBITOS: 013 TOTAL APURAÇÃO DO SALDO 014 DÉBITO TOTAL ( = ITEM 013) 015 CRÉDITO TOTAL ( = ITEM 006) 016 SALDO DEVEDOR ( ITEM 014 ITEM 015) 017 SALDO CREDOR (ITEM 015 ITEM 014) 25

26 Exemplo Prático Montagem do Livro de Apuração do IPI Compra para industrialização Devolução de venda de produção do estabelecimento Compra para industrialização Compra para industrialização Venda de produção do estabelecimento Venda de produção do estabelecimento Devolução de compra para industrialização Venda de produção do estabelecimento 26

27 Exemplo Prático Montagem do Livro de Apuração do IPI Compras Valor Alíquota IPI (%) Matéria prima de fornecedor no mesmo estado ,00 7 Produto Intermediário de fornecedor no exterior ,00 15 Insumos de fornecedor em outro estado ,00 20 Insumos de fornecedor no mesmo estado (Suspensão) ,00 3 Produto Intermediário de fornecedor em outro estado ,00 10 Insumos de fornecedor no exterior ,00 15 Produto Intermediário de fornecedor no mesmo estado ,00 7 Matéria prima de fornecedor no exterior ,00 10 Matéria prima de fornecedor em outro estado (Isenção) ,00 20 Devolução de Compras outro estado) ,

28 Exemplo Prático Montagem do Livro de Apuração do IPI Vendas Valor Alíquota IPI (%) Produto para cliente no mesmo estado (suspensão) ,00 10 Produto para cliente no exterior ,00 15 Produto para cliente em outro estado (imunidade) ,00 - Produto para cliente no mesmo estado ,00 5 Produto para cliente em outro estado ,00 15 Produto para cliente no exterior ,00 20 Produto para cliente no mesmo estado ,00 10 Produto para cliente no exterior ,00 8 Produto para cliente em outro estado ,00 5 Devolução de Vendas (mesmo estado) ,

29 Exemplo Prático Montagem do Livro de Apuração do IPI CFOP Descrição Com Créditos Sem Créditos Compras para mesmo estado xx xx xx Compras para outro estado xx xx xx Compras do exterior xx xx xx 29

30 Exemplo Prático Montagem do Livro de Apuração do IPI CFOP Descrição Com Débitos Sem Débitos Vendas para mesmo estado xx xx xx Vendas para outro estado xx xx xx Vendas do exterior xx xx xx 30

31 O que é o ICMS O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços ICMS é um tributo de competência dos estados e do Distrito Federal. Possui uma relevante função arrecadatória, mas também seletiva. Isso quer dizer que influi no consumo, taxando pesadamente produtos supérfluos, ou deixando de tributar produtos que o governo deseja incentivar a produção e consumo. 31

32 Natureza Jurídica do ICMS Como o IPI, o ICMS é: Real incide sobre uma operação e não leva em consideração a situação do contribuinte. Indireto possibilitando sua transferência para o contribuinte de fato, o consumidor. Seletivo norteado pelo critério da essencialidade. Não cumulativo Assim, nos moldes do artigo 155, 2o, I da CF/88 em relação ao ICMS, os valores devidos em cada operação são compensados com o montante cobrado nas operações anteriores (não-cumulatividade). 32

33 Natureza Jurídica do ICMS O ICMS é obrigatório para as empresas comerciais, industriais, produtoras rural e prestadoras de serviços de transportes, interestadual e intermunicipal e de comunicação, como veremos ao discutir seus contribuintes. 33

34 Registro da empresa ICMS e IPI O contribuinte do IPI registra-se junto à Receita Federal do Brasil e é identificado por um CNPJ. O registro do contribuinte do ICMS ocorre mediante a Inscrição Estadual junto a Secretaria da Fazenda do Estado de sua jurisdição. A Inscrição estadual I.E. tem 12 dígitos. Assim, I.E. é o registro do contribuinte no cadastro do ICMS mantido pela Fazenda Estadual. Estando inscrito, o contribuinte passa a ter o registro formal do seu negócio junto ao estado e pode efetuar operações com mercadorias. 34

35 Legislação do ICMS O ICMS é instituído no Art. 155, II e 2ª da Constituição Federal de A Lei Complementar nº 87/1996 disciplina os dispositivos constitucionais e estabelece regras gerais para a cobrança do ICMS, valido para todos os Estados. Cada estado, com base nos dispositivos citados, institui seu ICMS por meio de uma lei. Da mesma maneira que há o RIPI, no qual a união consolida toda a legislação sobre o IPI, cada unidade da federação faz o mesmo com sua legislação que dispõe sobre o ICMS e cria um regulamento. 35

36 Incidência do ICMS O ICMS incide nos seguintes casos (RICMS 2002 MG, Art. 1º): a operação relativa à circulação de mercadoria, inclusive o fornecimento de alimentação ou de bebida em bar, restaurante ou estabelecimento similar; o fornecimento de mercadoria com prestação de serviço, sob certa condições; 36

37 Incidência do ICMS São alguns dos casos de não-incidência do imposto (RICMS 2000 SP, Art. 7º): a saída de mercadoria com destino ao exterior e a prestação que destine serviço ao exterior; a operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão; a saída de bem do ativo permanente. Lembre que o caso de não incidência sobre de livros e exportação coincide com o IPI. 37

38 Contribuintes do ICMS São contribuintes do ICMS, basicamente (RICMS 2000 SP, Art. 9º e 10): qualquer pessoa, natural ou jurídica, que de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias ou preste serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação 38

39 Contribuintes do ICMS pessoa natural ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: importe mercadoria ou bem do exterior, qualquer que seja a sua finalidade seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 39

40 Contribuintes do ICMS pessoa natural ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: adquira, em licitação, mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. 40

41 Fato Gerador do ICMS São os principais casos de ocorrência do fato gerador do ICMS (RICMS 2000 SP, Art. 2º): na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe sejam inerentes; no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços; no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; 41

42 Alíquota do ICMS As alíquotas do imposto, salvo exceções previstas em alguns artigos, são, para o Estado de São Paulo (RICMS 2000 SP, Art. 2º; para o Estado de Minas Gerais veja RICMS 2002 MG, Art. 42): nas operações ou prestações internas, ainda que iniciadas no exterior, 18% (dezoito por cento); nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo, 7% (sete por cento); 42

43 Alíquota do ICMS As alíquotas do imposto, salvo exceções previstas em alguns artigos, são, para o Estado de São Paulo (RICMS 2000 SP, Art. 2º; para o Estado de Minas Gerais veja RICMS 2002 MG, Art. 42): nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste, 12% (doze por cento); nas prestações interestaduais de transporte aéreo de passageiro, carga e mala postal, em que o destinatário do serviço seja contribuinte do imposto, 4% (quatro por cento); 43

44 Alíquota do ICMS Vê-se que as alíquotas dependem de vários fatores o tipo da operação, a localização geográfica (interna ou externa ao Estado) ou o tipo do produto (os artigos 53, 54, 55 e 56-B do RICMS 2000 SP estabelecem exceções à regra geral acima especificando o produto, muitas vezes com base na sua classificação NCM). Ao contrário do IPI, o critério de definição da alíquota é mais geral (embora com exaustivas exceções), não se utilizando uma tabela como a TIPI. 44

45 Formas e prazos de recolhimento do ICMS No estado de São Paulo, A data de vencimento do ICMS e definida de acordo com o Código de Prazo de Recolhimento (CPR) do estabelecimento. Esse código é definido de acordo com o Código de Classificação Nacional de Atividade Econômica ( CNAE) em que o contribuinte está enquadrado (RICMS 2000 SP, Art. 112 a 114; Anexo IV). Já o Estado de Minas Gerais define no art. 85 do RICMS 2002 MG vários prazos de pagamento de acordo com a atividade do contribuinte. 45

46 Apuração do ICMS Via de regra, o imposto é apurado mensalmente (lembrese de que algumas exceções que foram examinadas para o caso do IPI); É apurado por estabelecimento. Cada estabelecimento deve realizar seu cálculo; O valor do imposto a recolher será a diferença entre os créditos e os débitos ocorridos no mês; 46

47 Apuração do ICMS Se a apuração resultar em saldo credor, este será utilizado para a compensação com débitos do imposto nos períodos seguintes; É utilizado um livro de apuração; no caso do ICMS é o livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9; no caso do IPI, o livro Registro de Apuração do IPI, Modelo 8. 47

48 Cálculo do ICMS e IPI Vimos que tanto o ICMS como o IPI são não-cumulativos. No entanto há uma diferença básica entre os impostos: O ICMS é calculado por dentro e o IPI por fora. No imposto por dentro, o valor do imposto já está incluso no preço final. No imposto por fora, o valor do imposto não está incluso no preço final. Mostraremos o conceito por meio de um exemplo. 48

49 Cálculo do ICMS e IPI Suponha que a empresa ARCE vendeu para a empresa CERTA produtos de fabricação própria no valor de R$ ,00, e nesta operação houve a incidência de ICMS com uma alíquota de 20% e de IPI, com uma alíquota de 15%. ICMS sobre Vendas = Alíquota x Base de Cálculo ICMS sobre Vendas = 20% x Receita de Vendas = 20% x R$ = R$ 6.000,00 IPI = Alíquota x Base de Cálculo IPI = 15% x R$ ,00= R$ 4.500,00 49

50 Cálculo do ICMS e IPI O valor total da nota fiscal é R$ ,00, já que o ICMS é por dentro já está incluso nos R$ ,00, mas o IPI, que é por fora, destacado separadamente na nota fiscal. Assim, o valor total da nota fiscal será: Valor Total da Nota Fiscal = R$ ,00+ IPI = R$ ,00+ R$ 4.500,00 = R$ ,00 50

51 Cálculo do ICMS e IPI O faturamento bruto da empresa ARCE é: Faturamento Bruto = Valor Total da Nota Fiscal = ,00 O valor da mercadoria sem imposto é de: Valor de Mercadoria Sem Imposto = R$ ,00 ICMS= R$ ,00 R$ 6.000,00 = R$ ,00. 51

52 Cálculo do ICMS e IPI Caso o frete e o seguro estejam incluídos na nota fiscal isso significa que o próprio fornecedor está transportando as mercadorias. Nesse caso, incidem ICMS e IPI sobre o valor do frete e seguro. Se o frete e o seguro forem cobrados por outra empresa, o transportador, por exemplo, não incidem ICMS e IPI sobre o sobre o valor do frete e seguro. 52

53 Cálculo do ICMS e IPI Se a empresa for contribuinte do IPI, ela terá direito a se creditar do valor do IPI da nota de compra (se não for contribuinte, ou, sendo contribuinte, não utilize os produtos adquiridos em seu processo de fabricação, o IPI da nota integrará o custo de aquisição do produto). Esse valor (o crédito do IPI) corresponde a um direito da empresa classificado no Ativo Circulante e não integra o custo dos estoques de mercadorias. Ele é contabilizado em uma conta, IPI a Recuperar, por exemplo. 53

54 Cálculo do ICMS e IPI Por outro lado, o valor do IPI que a empresa destaca na nota quando vende para um cliente representa uma obrigação da empresa classificada no Passivo Circulante, em uma conta IPI a Recolher, por exemplo. O cotejamento entre as contas IPI a Recuperar e IPI a Recolher determina se há valor de imposto a ser recolhido em um período de apuração, ou crédito a ser transferido para o próximo período. Esse é exatamente o processo que é efetuado no livro Registro de Apuração do IPI. 54

55 Cálculo do ICMS e IPI Caso Prático Refaça o exemplo. Imagine que o valor da venda é R$ O ICMS incide com uma alíquota de 10% e de IPI, com uma alíquota de 5%. Qual o faturamento bruto? Qual o valor da nota fiscal? Qual o valor da mercadoria sem tributos? 55

56 Cálculo do ICMS e IPI Caso Prático Imagine que o custo do transporte é de R$ ,00. Resolva o caso para duas situações: (a) o fornecedor transporta as mercadorias e cobra o frete e seguro na nota fiscal; e (b) o transportador cobra o frete e o seguro? No caso (a) qual o valor movimentado nas contas IPI a Recuperar, ICMS a Recuperar, IPI a Recolher e ICMS a Recolher? Especifique se se trata de débito ou crédito. 56

57 Fim da Aula 2 Na próxima aula, estudaremos os fundamentos da fundamentos da nota fiscal eletrônica NF-e. Até lá! 57

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