2013 IMPORTAÇÕES E COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PAGINA 1

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1 2013 IMPORTAÇÕES E COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PAGINA 1

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4 Importações e Competitividade na Indústria Brasileira de Materiais de Construção Equipe DIRETOR DO PROJETO: SUPERVISOR: DIRETOR DE CONTROLE: COORDENADOR: CORPO TÉCNICO: Ricardo Simonsen Francisco Eduardo Torres de Sá Antonio Carlos Kfouri Aidar José Bento Amaral Robson Gonçalves Ana Maria Castelo Ana Paula Ramos André Michelin Roberto Aragão Junho 2013

5 Sumário Destaques 6 1. Introdução: por um ambiente empresarial favorável à competitividade Preços: importados versus produtos nacionais O comércio exterior de materiais de construção: dados agregados O comércio exterior de materiais de construção: desempenho por segmento O comércio exterior de materiais: análise por país de origem e destino Produtividade e competição: a participação das importações na oferta total de materiais de construção Guerra Fiscal: novos desdobramentos. 32 Anexo Metodológico 36 PAGINA 5

6 Destaques O valor em dólares das importações brasileiras de materiais de construção cresceu 4,2% em 2012 e chegaram ao patamar de US$ 4,8 bilhões. Houve desaceleração na comparação com 2011, quando as importações haviam aumentado mais de 16%. Já as exportações cresceram 3,9%, chegando a US$ 3,6 bilhões. Foi o terceiro ano consecutivo de alta, mas o valor das exportações ainda é menor do que em Com isso, o déficit do comércio exterior de materiais de construção chegou a US$ 1,2 bilhão em 2012 com alta de 5,3% frente a A piora do resultado comercial aconteceu a despeito da alta do dólar. Descontada a inflação interna e externa, a taxa de câmbio real se elevou de quase 9% entre dezembro de 2011 e dezembro de Apesar da alta do dólar e do aumento do imposto de importação para alguns materiais, no primeiro quadrimestre de 2013, o déficit setorial se ampliou em mais de 14,5% na comparação com igual período do ano passado. Em alguns dos setores mais afetados pelas importações, as medidas de proteção comercial adotadas pelo Governo Federal, somadas à alta do câmbio, já surtiram efeito. As importações de vidro e produtos de vidro recuaram 14% em No ano anterior, o crescimento havia sido de quase 45%. Já as importações de material elétrico cresceram 1,2% em No ano anterior, o crescimento havia sido próximo de 20%. No caso dos produtos cerâmicos, as taxas de crescimento das importações foram de 63% em 2011 e -1,7% em 2012.

7 A importância dos vários países de origem das importações brasileiras de materiais vem se alterando nos últimos anos. Em 2009, 18,4% dessas operações tinham origem na China. Em 2012, essa parcela chegou a 26,7%. Países mais desenvolvidos como EUA, Alemanha e França têm reduzido sua participação em favor de outros países emergentes como Turquia e Coreia do Sul. No campo das exportações, a importância relativa dos vários mercados de destino tem se alterado menos. Em 2012, os EUA respondiam por 24% dessas operações, seguidos pela Holanda (15,9%) e Argentina (9,5%). As exportações brasileiras de materiais de construção estão fortemente concentradas no continente americano (EUA e América Latina). Já a China responde por menos de 0,5% das exportações brasileiras do setor. Pressionada pelo baixo crescimento e pelo acirramento da competição externa, a indústria de materiais vem enfrentando dificuldades para elevar sua produtividade (valor adicionado por trabalhador). Entre 2009 e 2012, o crescimento desse indicador foi de apenas 0,1% ao ano em média. Em 2012, houve queda de 2,7%. Nos segmentos produtores de máquinas e equipamentos para construção a queda foi ainda maior, superando a marca de 25%. A participação das importações na oferta total de materiais de construção chegou a 13% em 2012, quase o dobro do nível observado em No segmento de materiais elétricos, as importações já respondem por 56% da oferta total. No segmento de vidros e produtos de vidro, essa participação superou os 40% em Os dados de produtividade e participação das importações na oferta total sugerem que o nível de competição externa se tornou excessivo e não têm contribuído com a busca sustentada de competitividade por parte da indústria brasileira de materiais. PAGINA 7

8 1. Introdução: por um ambiente empresarial favorável à competitividade. Produtividade é a palavra de ordem para a indústria brasileira hoje. O crescimento da demanda doméstica em um ambiente cada vez mais marcado pela concorrência internacional não permite que as empresas abram mão da busca contínua de eficiência. No entanto, eficiência e produtividade não resultam da mera vontade dos empresários. Em todos os casos de sucesso internacional no campo do crescimento industrial sustentado, diversos fatores se articulam para gerar condições de mercado favoráveis à competitividade. E, nesse sentido, a pressão exercida pelo comércio exterior tem papel relevante, podendo ser um estímulo ou uma ameaça ao crescimento da indústria. Dando continuidade a uma série de pesquisas realizadas nos anos anteriores, o presente estudo, elaborado pela FGV para a Abramat, apresenta os números atualizados da balança comercial da indústria de materiais, bem como um balanço da relação entre a pressão concorrencial, representada pelo crescimento recente das importações, e a evolução da produtividade setorial. A partir das revisões das séries de comércio exterior realizadas em 2012, este texto avança no sentido de estimar a composição da oferta global, explicitando a participação dos produtos importados em diversos dos segmentos da indústria de materiais e sua evolução desde O principal objetivo é oferecer bases objetivas para avaliar o grau de pressão competitiva representado pelas importações e dimensionar a dinâmica de sua participação na oferta local. Em tempos de crise internacional persistente e baixo crescimento do comércio exterior, o mercado brasileiro em expansão tornou-se alvo preferencial do esforço de venda de muitas empresas situadas em outros países. Mas as práticas comerciais de hoje nem sempre são as mais favoráveis no sentido de conciliar pressão concorrencial e estímulos ao aumento da produtividade. Como regra, países do mundo inteiro têm estado atentos, adotando as medidas de proteção comercial compatíveis com suas estratégias de desenvolvimento. No caso brasileiro, para que a defesa comercial seja efetiva e gere o máximo benefício para o consumidor final, é preciso que existam bases de dados confiáveis e geradas segundo critérios objetivos de monitoramento do comércio exterior e seu impacto sobre a indústria. Oferecer e analisar esses dados é o objetivo central da reflexão apresentada neste relatório.

9 2. Preços: importados versus produtos nacionais. Uma das dimensões da competitividade com impacto mais imediato sobre a indústria é a evolução dos preços dos importados no mercado interno. Quando a taxa de câmbio no Brasil recua, tornando o dólar mais barato, a pressão da concorrência externa aumenta, uma vez que os produtos importados podem ser vendidos no mercado interno a preços mais baixos. E, ainda que o câmbio permaneça estável, os custos de produção da indústria nacional podem estar se elevando mais rapidamente do que os dos concorrentes estrangeiros, com efeitos semelhantes sobre as condições de concorrência. A variável econômica que permite estimar a evolução comparativa desses preços é a chamada taxa de câmbio efetiva real. Essa taxa considera, em seu cálculo, três variáveis: a taxa de câmbio nominal, os preços dos importados no mercado internacional e os preços da indústria nacional. (1) Graças a sua construção muito objetiva, a taxa de câmbio efetiva real permite mensurar a evolução dos preços de uma economia ou segmento produtivo em relação aos preços de seus concorrentes externos. Quando os produtos importados se tornam mais baratos no mercado nacional, seja pela queda do dólar em nosso mercado, seja pela redução dos preços internacionais, esse indicador se reduz. O mesmo acontece quando os preços dos produtos nacionais sobem mais do que os preços dos importados oferecidos no mercado nacional. Portanto, sempre que esse indicador cai, pioram as condições de competitividade-preço da indústria nacional. Se o indicador se eleva, essas condições estão melhorando e os preços dos produtos nacionais estão se tornando mais competitivos frente aos importados. O gráfico 2.1 apresenta a evolução da taxa de câmbio efetiva real calculada para a indústria brasileira de materiais de construção no período Os números mostram dinâmicas bastante distintas quando se confrontam os movimentos de curto e de longo prazo. Assim, o estopim da crise internacional, ocorrido em 2008, interrompeu de maneira apenas temporária a piora das condições de competitividade-preço da indústria brasileira de materiais de construção. Tomando-se o período mostrado no gráfico 2.1, mesmo no auge dos efeitos da crise em dezembro de 2008, quando o dólar estava cotado a R$ 2,40, a taxa de câmbio efetiva real era cerca de 24% inferior a janeiro de (1) Para estimar a taxa de câmbio efetiva real para a indústria brasileira de materiais de construção foram consideradas a taxa de câmbio comercial de compra, os preços internacionais estimados pelo IPP Índice de Preços ao Produtor dos EUA e o INCC Índice Nacional de Custos da Construção, materiais da FGV. PAGINA 9

10 GRÁFICO 2.1 Taxa de câmbio efetiva real* da indústria de materiais Média 2008 = Jan 2005.Jul 2006.Jan 2006.Jul 2007.Jan 2007.Jul 2008.Jan 2008.Jul 2009.Jan 2009.Jul 2010.Jan 2010.Jul 2011.Jan 2011.Jul 2012.Jan 2012.Jul 2013.Jan * Deflatores: IPP-EUA e INCC-M Materiais. Fonte: FGV Como se vê, o ponto mais baixo da série ocorreu em julho de Naquele mês, o indicador mostrado no gráfico 2.1 era mais de 45% inferior ao registrado no início da série e 20% mais baixo que a média de Em outros termos, os preços dos produtos importados eram muito mais baixos em comparação com os dos produtos nacionais. Como veremos adiante neste relatório, tamanho barateamento dos importados foi decisivo para o aumento da parcela de produtos estrangeiros na oferta global de materiais de construção em nosso mercado. No período mais recente, iniciado no segundo semestre de 2011, o quadro se altera. Entre julho daquele ano e dezembro de 2012, a taxa de câmbio efetiva real mudou de patamar, recuperando parte da perda de competitividade ocorrida no movimento de longo prazo já descrito. Nesse período, o indicador registrou alta acumulada de cerca de 23%. Esse número merece reflexão atenta. Em julho de 2011, o dólar era cotado no Brasil a R$ 1,56, patamar que tornava os produtos importados extremamente competitivos em preço frente aos nacionais. Em dezembro de 2012, a taxa de câmbio havia passado para R$ 2,08, tendo se elevado cerca de 33%. No mesmo período, os preços dos materiais de construção, avaliados pelo INCC-M Materiais subiu apenas 6,2%, enquanto os preços internacionais registraram baixa próxima a 1%. A leitura imediata desses números que, juntos, compõem a taxa de câmbio efetiva real, deixa claro que a indústria nacional não se aproveitou da

11 alta da taxa de câmbio para simplesmente elevar seus preços e descomprimir margens de lucro. Caso tivesse ocorrido, essa prática teria anulado o ganho de competitividade-preço e, muito embora pudesse resultar em maior lucratividade para as empresas nacionais, deixaria de beneficiar o consumidor final. Em paralelo, a correção observada no nível da taxa de câmbio nominal apenas recompôs os níveis de competitividade-preço do ano de Em relação a janeiro de 2005, por exemplo, o indicador ainda é quase 1/3 mais baixo. Como consequência, as importações vêm ampliando sua participação na oferta total de produtos industriais. No caso da indústria de transformação, as importações representavam 12% da oferta total em 2005, coeficiente que chegou a 17,3% em 2008 e 20,4% em Como será visto no capítulo 6 deste estudo, no caso da indústria de materiais de construção, a participação das importações no mercado brasileiro passou de 6,9% em 2005 para 8,3% em 2008, superando os 13% em criação: O descompasso entre as variáveis de comércio exterior brasileiras em uma perspectiva global é mostrado nos dados da tabela 2.1. TABELA 2.1 Brasil e Economia Mundial: indicadores selecionados Taxas médias anuais de crescimento PIB mundial Importações mundiais de mercadorias* PIB brasileiro Importações brasileiras de mercadorias* Importações brasileiras de materiais de construção* ,0% 3,8% 4,8% 33,0% 38,7% 3,7% 1,4% 3,0% 9,3% 15,5% 3,2% 2,0% 0,9% 1,4% 4,2% * Valor FOB em dólares correntes. Fonte: FGV e OMC Organização Mundial do Comércio. É possível notar que a valorização cambial, sobretudo no período , esteve associada ao forte crescimento das importações. Mesmo após o início da crise, apesar da desaceleração, as importações brasileiras continuaram crescendo a taxas muito elevadas em termos mundiais. Já em 2012, ano marcado pelo fraco crescimento do PIB brasileiro e pela recuperação parcial da competitividade preço, o ritmo de crescimento das importações foi menor, ficando, inclusive, abaixo da média mundial. No caso específico das importações de materiais de construção também houve forte desaceleração, mas o ritmo das importações permaneceu acima da média nacional. A conclusão é que a correção da taxa de câmbio, iniciada em 2011, somada às medidas de defesa comercial adotadas no mesmo período, apenas fizeram com que o ritmo de crescimento das importações se tornasse mais compatível com a dinâmica mundial e com a expansão do próprio mercado brasileiro, criando condições mais favoráveis ao aumento da competitividade sem perdas para os consumidores finais de materiais de construção. PAGINA 11

12 3. O comércio exterior de materiais de construção: dados agregados. Segundo dados revisados (2) do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento, o déficit no comércio exterior brasileiro de materiais de construção voltou a se agravar em Essa piora foi da ordem de 5,3% e o saldo negativo se aproximou da marca de US$ 1,2 bilhão contra US$ 1,1 bilhão registrado no ano anterior. GRÁFICO 3.1 Saldo do comércio exterior brasileiro de materiais de construção valor FOB (3) US$ Milhões Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. (2) Em comparação com a edição 2012 deste estudo, nota-se pequena alteração nos números do saldo comercial, especialmente em Isso se deve ao fato, comum no comércio exterior, da correção de erros e omissões nos fluxos de exportação e importação que é feita meses depois do fechamento de cada ano. (3) Ao longo de todo este estudo, a menos de menção explícita, os dados de comércio exterior foram considerados no conceito FOB Free on Board, isto é, referem-se apenas ao valor das mercadores, livres de custos de frete e seguros de carga. Esse conceito também não considera os custos de internalização, como tributos e gastos com o despacho aduaneiro. Nos primeiros meses de 2013, a despeito da alta do câmbio e das medidas de defesa comercial, o saldo da balança comercial de materiais de construção piorou. Entre janeiro e abril, as importações cresceram 9,6% na comparação com igual período do ano anterior. Já as exportações avançaram apenas 7,8%. Como resultado, o déficit do comércio exterior setorial acumulado no primeiro quadrimestre passou de US$ 392 milhões em 2012 para US$ 449 milhões em 2013, uma alta de 14,5%. Esse movimento se explica por conta da ação de muitos importadores que conseguiram liminares na Justiça suspendendo algumas das medidas de restrição que entrariam em vigor a partir de janeiro, com destaque para as novas regras de ICMS relativas às importações, tema a ser tratado no capítulo 6 deste estudo.

13 Como mostra o gráfico 3.1, apesar de negativo, em uma perspectiva de longo prazo, o resultado de 2012 mostra que a piora do saldo comercial perdeu fôlego. Depois da queda forte do superávit em 2008 e da reversão do saldo em 2010, o déficit comercial de materiais de construção cresceu bem mais lentamente no ano passado. GRAFICO 3.2 Taxa de câmbio efetiva real e importações brasileiras de materiais de construção Importaões em US$ milhões Taxa de câmbio 2008 = Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Ao longo do período , a queda da taxa de câmbio efetiva real da indústria de materiais mostrou forte correlação com o desempenho das importações. Esse fato é mostrado no gráfico 3.2. Como esperado, a piora na competitividade-preço dos produtos brasileiros favoreceu o crescimento das compras no exterior, elevando o patamar das importações. Já entre 2011 e 2012, apesar da melhora na competividade de nossos produtos, fruto da desvalorização do real frente ao dólar, as importações voltaram a subir, passando de US$ 4,56 bilhões para US$ 4,75 bilhões, o equivalente a uma alta de 4,2% (gráfico 3.3). PAGINA 13

14 GRÁFICO 3.3 Importações brasileiras de materiais de construção valor FOB Entre 2011 e 2012, a taxa de crescimento das importações desacelerou de 16,4% para 4,2% US$ Milhões Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Em boa medida, esse movimento se deu por conta da antecipação de operações de importação no ano de Isso aconteceu devido à adoção de medidas de combate à chamada Guerra dos Portos que entrariam em vigor a partir do início de 2013, gerando certa corrida por importações. O menor ritmo de crescimento das importações no ano passado também foi resultado da elevação da TEC Tarifa Externa Comum do Mercosul para diversos produtos da indústria de materiais que vinham apresentando crescimento muito rápido das importações. Como será tratado no capítulo 4, esse foi o caso de vidros e produtos cerâmicos, dentre outros.

15 GRÁFICO 3.4 Exportações brasileiras de materiais de construção valor FOB US$ Milhões Crescimento médio de 6,2% ao ano entre 2009 e Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento As exportações de materiais de construção, por sua vez, continuam em processo de progressiva recuperação. Em 2012, seu valor ultrapassou a marca de US$ 3,5 bilhões, tendo avançado cerca de US$ 100 milhões frente ao ano anterior. Foi o terceiro ano consecutivo de alta. Desde 2009, o crescimento médio anual tem sido de 6,2%. Apesar disso, o patamar atingido em 2012 ainda é mais de 8,5% inferior ao pico da série, atingido em 2007 (gráfico 3.4) O crescimento das exportações brasileiras desde 2009 a despeito do mau momento da economia mundial e da perda de competitividade-preço até 2011 é revelador do potencial da indústria nacional e do grande esforço que suas empresas têm feito no sentido de conquistar mercados no exterior. PAGINA 15

16 4. O comércio exterior de materiais de construção: desempenho por segmento. Os diferentes segmentos da indústria de materiais estão reagindo de formas distintas ao processo de ajuste cambial e às medidas de defesa comercial adotadas em Em uma perspectiva de mais longo prazo, chama a atenção o desempenho dos segmentos produtores de equipamentos elétricos (para distribuição e controle de energia) e vidro. Juntos, esses segmentos foram responsáveis por 41,7% das importações de materiais de construção em Em 2012, essa participação caiu ligeiramente, passando para 39,7%. Em 2012, as importações de vidro e produtos de vidro recuaram 14%, passando de US$ 263,7 milhões para US$ 226,7 milhões. Já as importações de produtos elétricos cresceram 1,2%, mantendo-se no patamar de US$ 1,6 bilhão. GRÁFICO 4.1 Saldo do comércio exterior brasileiro de equipamentos para distribuição e controle de energia (4) valor FOB US$ Mil Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. (4) Inclui apenas as categorias de produtos tipicamente utilizados na construção civil, como disjuntores, interruptores e luminárias. O gráfico 4.1 mostra que, no caso dos equipamentos elétricos, o déficit comercial avançou em 2012, tendo crescido quase 7%. Como no caso da indústria de materiais como um todo, apesar da piora, o déficit comercial desacelerou em relação ao período , quando esse indicador cresceu a uma taxa média anual de 45%, mais do que dobrando em dois anos. O dado preocupante se refere ao primeiro quadrimestre de 2013, quando o desequilíbrio comercial do segmento voltou a crescer forte. Na comparação com igual período do ano anterior, a piora do déficit ficou próxima de 17%.

17 GRÁFICO 4.2 Saldo do comércio exterior brasileiro de vidro e produtos de vidro valor FOB US$ Mil Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. No segmento de vidro e produtos de vidro, a redução do déficit comercial foi efetiva e esse indicador recuou 14,7% em 2012 (gráfico 4.2). Nos quatro primeiros meses do ano de 2013, essa melhora avançou ainda mais. Na comparação com igual período de 2012, o déficit comercial desses produtos recou mais 26,5%. Em 2012, o segmento de produtos de aço para a construção voltou a se destacar devido ao forte crescimento das importações e, por consequência, do déficit comercial. Na comparação com 2011, o valor das importações cresceu 39,6%, superando a marca de US$ 470 milhões, o equivalente a 10% do total da indústria de materiais. PAGINA 17

18 GRÁFICO 4.3 Saldo do comércio exterior brasileiro de siderurgia (5) valor FOB US$ Mil Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. (5) Somente aços longos, tipicamente utilizados na construção civil. Como mostra o gráfico 4.3, esse desempenho resultou em forte expansão do déficit externo que, em 2012, registrou o segundo pior desempenho da série histórica. O déficit de comércio exterior também voltou a crescer em 2012 no segmento de produtos cerâmicos, mas de forma menos intensa do que no caso da siderurgia de aços para a construção. Como mostram os dados do gráfico 4.4, o déficit comercial passou de US$ 19 milhões para US$ 24 milhões. Apesar de pequeno em termos absolutos, sobretudo frente aos demais segmentos analisados, a piora do saldo comercial de produtos cerâmicos foi da ordem de 26% em 2012 frente ao ano anterior. Nos primeiros quatro meses de 2013, essa tendência negativa persistiu e, no confronto com igual período de 2012, o déficit comercial desses produtos cresceu mais 32%.

19 GRÁFICO 4.4 Saldo do comércio exterior brasileiro de produtos cerâmicos (6) valor FOB US$ Mil Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. (6) Inclui apenas produtos de revestimento tipicamente utilizados na construção civil como tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. PAGINA 19

20 TABELA 4.1 Exportações brasileiras de materiais de construção US$ - FOB Extração de pedra, areia e argila Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins Fabricação de produtos e preparados químicos diversos Fabricação de produtos de borracha Fabricação de produtos de material plástico (1) Fabricação de vidro e de produtos do vidro Fabricação de cimento Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes Fabricação de produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos Siderurgia Produção de tubos de aço, exceto tubos sem costura (3) Metalurgia dos metais não-ferrosos (4) Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de tratamento de metais Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente (6) Fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão (7) TOTAL Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Notas: (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção

21 TABELA 4.2 Importações brasileiras de materiais de construção US$ - FOB Extração de pedra, areia e argila Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins Fabricação de produtos e preparados químicos diversos Fabricação de produtos de borracha Fabricação de produtos de material plástico (1) Fabricação de vidro e de produtos do vidro Fabricação de cimento Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes Fabricação de produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos Siderurgia Produção de tubos de aço, exceto tubos sem costura (3) Metalurgia dos metais não-ferrosos (4) Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de tratamento de metais Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente (6) Fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão (7) TOTAL Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Notas: (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção PAGINA 21

22 TABELA 4.3 Saldo comercial brasileiro de materiais de construção US$ - FOB Extração de pedra, areia e argila Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins Fabricação de produtos e preparados químicos diversos Fabricação de produtos de borracha Fabricação de produtos de material plástico (1) Fabricação de vidro e de produtos do vidro Fabricação de cimento Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes Fabricação de produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos Siderurgia Produção de tubos de aço, exceto tubos sem costura (3) Metalurgia dos metais não-ferrosos (4) Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de tratamento de metais Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente (6) Fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão (7) TOTAL Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Notas: (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção

23 TABELA 4.4 Comércio exterior brasileiro de materiais de construção primeiro quadrimestre US$ - FOB 2012 JANEIRO A ABRIL 2013 JANEIRO A ABRIL Exportações Importações Saldo Exportações Importações Saldo Extração de pedra, areia e argila Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado, exceto móveis Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins Fabricação de produtos e preparados químicos diversos Fabricação de produtos de borracha Fabricação de produtos de material plástico (1) Fabricação de vidro e de produtos do vidro Fabricação de cimento Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes Fabricação de produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos Siderurgia Produção de tubos de aço, exceto tubos sem costura (3) Metalurgia dos metais não-ferrosos (4) Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de tratamento de metais Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente (6) Fabricação de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica Fabricação de motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão (7) TOTAL Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Notas: (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção. PAGINA 23

24 5. O comércio exterior de materiais: análise por país de origem e destino. Os padrões de comércio externo têm se alterado muito nos anos recentes. As relações chamadas Sul-Sul, isto é, entre países emergentes, vêm ganhando espaço e se contrapõem ao baixo dinamismo do comércio Norte-Norte, isto é, entre países desenvolvidos, com destaque para os europeus. A indústria brasileira de materiais é um bom exemplo dessa dinâmica. No entanto, a evolução das pautas de exportação e importação de materiais contam histórias bem diferentes. Como tem acontecido com a indústria em seu conjunto, a participação das importações de materiais vindas da China vem ganhando espaço crescente em nosso mercado interno e, em alguns casos, está deslocando a produção local. Como mostram os dados dos gráficos 5.1 e 5.2, a parcela chinesa nas das importações de materiais de construção passou de 18,4% em 2009 para 26,7% em Esse avanço se deu, em boa medida, às custas da redução das participações de EUA e Alemanha, um típico avanço das relações Sul-Sul. GRÁFICO 5.1 Importações brasileiras de materiais de construção valor FOB 2009 Outros 21,7% CHINA 18,4% ÁUSTRIA 2,3% COREIA DO SUL 2,4% REINO UNIDO 2,4% ESTADOS UNIDOS 14,9% MÉXICO 3,4% ESPANHA 3,4% ARGENTINA 3,6% ITÁLIA 5,5% FRANÇA 5,9% JAPÃO 6.4% ALEMANHA 10,8% Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento.

25 GRÁFICO 5.2 Importações brasileiras de materiais de construção valor FOB 2012 Outros 20,7% CHINA 26,7% ÁUSTRIA 2,0% MEXICO 2,1% TURQUIA 2,5% JAPÃO 3,4% ESTADOS UNIDOS 11,9% ARGENTINA 3,6% FRANÇA 3,6% COREIA DO SUL 4,0% ITÁLIA 4,8% ESPANHA 6,3% ALEMANHA 8,5% Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Em paralelo, a Turquia, que não constavam entre os maiores mercados de origem de nossas importações de materiais em 2009, avançaram rapidamente no ranking até O Crescimento acelerado também foi observado em casos como o da Coréia do Sul e outros países em desenvolvimento como a Índia. Em sentido inverso, a participação de países como Itália, França e Japão se reduziu no mesmo período. Já a composição das exportações de materiais, analisada por mercado de destino, é bem menos dinâmica. Esse movimento é mostrado nos gráficos 5.3 e 5.4. Nota-se que os EUA têm se mantido como o principal parceiro comercial brasileiro. Seguem-se Holanda (por conta da importância do porto de Roterdã na distribuição de produtos pelos vários mercados do continente) e Argentina. A importância relativa desses mercados de destino não se alterou de PAGINA 25

26 GRÁFICO 5.3 Exportações brasileiras de materiais de construção valor FOB 2009 Outros 28. 0% ESTADOS UNIDOS 23,0% REINO UNIDO 2,0% PAISES BAIXOS (HOLANDA) 18,7% COLÔMBIA 2,3% BOLÍVIA 2,7% PARAGUAI 3,3% CHILE 3,3% VENEZUELA 4,1% ANGOLA 5,3% ARGENTINA 7,4% Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. GRÁFICO 5.4 Exportações brasileiras de materiais de construção valor FOB 2012 Outros 21,2% CHILE 2,5% CANADÁ 2,1% COLÔMBIA 2,4% URUGUAI 2,8% ESTADOS UNIDOS 24.0% PAISES BAIXOS (HOLANDA) 15,9% BOLÍVIA 3,3% CONGO 4,4% PARAGUAI 5,7% VENEZUELA 6,3% ARGENTINA 9,5% Fonte: FGV a partir de dados revisado do sistema AliceWeb do Ministério do Desenvolvimento. Nota-se, ainda, que os países latino-americanos, dentro e fora do Mercosul, também permanecem sendo um destino importante para as vendas da indústria brasileira de materiais. Por fim, chama a atenção o fato de que a China não está dentre os dez maiores mercados compradores dos produtos da indústria brasileira de materiais litados nos gráficos 5.3 e 5.4, tendo participação residual em nossas exportações (0,42% em 2012).

27 6. Produtividade e competição: a participação das importações na oferta total de materiais de construção. Via de regra, a busca de eficiência e competitividade na indústria é resultado da combinação de ações deliberadas das empresas e das condições do ambiente de negócios. E, neste ambiente, têm peso significativo o acesso a recursos (como mão de obra qualificada e energia, dentre outros) e a pressão competitiva. Por fim, a estrutura tributária também cumpre papel relevante. Entre 2012 e o início de 2013, assistiu-se a um conjunto de iniciativas por parte do governo visando rearranjar os elementos ambientais no sentido de favorecer o aumento da competitividade industrial no país. Merecem destaque as medidas de desoneração e de redução do custo da energia. Infelizmente, tais ações, somadas à busca de maior eficiência portas a dentro das empresas, ainda não se refletiu em aumento da produtividade. Como mostram os dados da tabela 6.1, em 2012 a indústria brasileira de materiais e equipamentos para construção registrou nova queda do valor adicionado por trabalhador, indicador mais tradicional de produtividade. Considerando todos os segmentos da indústria, essa queda foi de 4,7%, mas se concentrou mais no setor produtor de máquinas e equipamentos para construção (-25,3%) do que na produção de materiais (-2,7%). Considerando o período , a queda da produtividade foi de 0,1% ao ano em média. Mas, enquanto o setor de máquinas e equipamentos registrou redução de 3% nesse indicador na mesma base de comparação, os segmentos produtores de materiais conseguiram elevar a produtividade em média 0,1% ao ano. Mas os dados da tabela 6.1 também mostram grande diversidade na evolução da produtividade dentre os segmentos da indústria de materiais e equipamentos para construção. É possível observar tanto quedas fortes quanto altas consistentes desse indicador. A questão que se coloca é se o desafio competitivo representado pelo crescimento rápido das importações nos anos recentes tem servido de estímulo ou de obstáculo para a elevação da produtividade. PAGINA 27

28 TABELA 6.1 Indústria brasileira de materiais de construção e de máquinas e equipamentos para construção Produtividade real: Valor agregado real por trabalhador (Índice Base 2005 = 100) Segmentos INDÚSTRIAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Extração de pedra, areia e argila Desdobramento de madeira Produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis Tintas, vernizes, esmaltes, lacas e afins Produtos de material plástico (1) Vidro e de produtos do vidro Cimento Artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque Produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fab. de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos Produção de ferro-gusa e de ferroligas Siderurgia Tubos - exceto em siderúrgicas (3) Metalurgia de metais não-ferrosos (4) Estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Tanques, caldeiras e reservatórios metálicos Produtos diversos de metal (6) Motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão Equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica (7) INDÚSTRIAS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO Artigos de cutelaria, de serralheria e ferramentas manuais (8) Máquinas e equipamentos de uso geral Máquinas e equipamentos de usos na extração mineral e construção 99,6 116,5 153,0 72,2 86,4 56,5 111,8 116,0 97,4 107,6 93,5 64,4 65,5 147,6 172,7 108,6 172,0 110,3 99,6 105,6 98,8 110,9 90,2 96,0 94,3 117,6 135,4 79,0 68,9 50,8 123,4 92,1 87,1 110,2 81,3 89,0 56,6 181,8 161,8 111,8 264,9 97,8 93,5 112,3 106,1 115,8 95,7 105,5 116,7 144,7 198,6 116,6 126,3 50,9 176,7 130,6 90,2 113,5 94,5 139,8 90,2 204,2 127,9 157,5 197,1 105,5 120,1 111,9 118,9 107,6 112,0 123,3 87,7 133,5 104,1 62,9 121,7 54,7 80,6 95,3 113,2 99,3 90,7 70,4 36,8 138,0 115,4 124,8 167,2 112,2 81,9 89,4 76,1 88,4 90,2 70,7 93,9 190,9 112,8 66,3 148,4 59,3 89,3 93,5 127,8 114,6 90,9 99,7 40,2 92,0 84,2 150,2 146,4 117,1 67,3 90,1 101,1 82,6 108,5 109,1 90,3 179,4 110,3 62,8 146,7 59,0 82,4 93,2 122,6 120,0 83,5 93,3 38,4 114,8 78,8 138,5 134,5 109,2 65,7 76,8 93,0 76,5 89,0 104,4 87,9 176,1 121,8 67,0 152,8 58,3 73,2 90,0 110,5 118,7 82,0 73,0 38,2 118,2 73,1 135,9 138,4 101,0 86,4 66,8 69,4 70,6 56,7 79,9 TOTAL 99,1 95,1 116,4 86,3 94,0 90,1 85,9 Fonte: FGV a partir de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, IBGE e FGV. Notas: (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção. (8) Inclui fechaduras, dobradiças e cadeados. Deflatores: INCC-Materiais e IPA.

29 A tabela 6.2 mostra as estimativas feitas pela FGV para a participação das importações na oferta total de materiais de construção no mercado brasileiro entre 2005 e (7) A tendência ao longo do período foi de contínua ampliação da parcela dos importados no mercado brasileiro. Em 2012, essa participação atingiu 13%, quase o dobro do observado em Merece destaque o mercado de equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica, no qual a participação dos importados foi superior a 56% em 2012, mais do que dobrando em relação a Já nos mercados de vidro e de produtos de vidro e de motores, bombas, compressores, essa participação superou a marca de 40%. Vistos em conjunto, os dados de comércio exterior e produtividade deixam claro que o período merece atenção especial. Por conta da crise internacional e do baixo dinamismo do comércio Norte-Norte e Norte-Sul, o mercado brasileiro se tornou alvo de esforços renovados de exportadores de vários países, com destaque para a China. Em paralelo, a produtividade da indústria seguiu em queda ao longo do período. A questão que se coloca é se o comércio exterior, nesse contexto, tem ou não contribuído para facilitar a busca de competitividade por parte das empresas do setor. O Gráfico 6.1 apresenta a correlação entre a taxa média anual de crescimento da produtividade entre 2009 e 2012 e a participação dos importados na oferta total para os segmentos da indústria brasileira de materiais. É possível notar que, como regra, os segmentos que enfrentavam maiores níveis de competição externa em 2012 foram os que tiveram pior desempenho em termos de evolução da produtividade. (7) Este é um indicador diferente do grau de penetração, estimado na edição anterior deste estudo. A metodologia usada na presente edição considera como oferta total no mercado interno as vendas industriais menos as exportações mais as importações. Para comparar o valor das importações ao valor das vendas da indústria nacional foram considerados o valor CIF das importações, o imposto de importação e a margem de lucro dos traders. PAGINA 29

30 TABELA 6.2 Participação das importações na oferta total de materiais da construção Extração de pedra, areia e argila Produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis Tintas, vernizes, esmaltes, lacas e afins Produtos de material plástico (1) Vidro e de produtos do vidro Cimento Artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque Produtos cerâmicos (2) Aparelhamento de pedras e fab. de cal e de outros produtos de minerais não-metálicos Siderurgia Tubos - exceto em siderúrgicas (3) Metalurgia de metais não-ferrosos (4) Estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada (5) Produtos diversos de metal (6) Motores, bombas, compressores e equipamentos de transmissão Equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica (7) 0,00% 1,51% 3,87% 8,88% 21,19% 1,05% 0,81% 3,57% 7,30% 3,01% 18,87% 11,90% 1,87% 1,49% 32,50% 25,98% 0,00% 1,54% 2,98% 7,14% 11,15% 0,75% 0,76% 3,26% 7,84% 2,96% 20,74% 8,02% 5,82% 1,35% 35,16% 21,38% 0,00% 1,51% 3,98% 10,04% 13,15% 1,02% 1,22% 4,27% 10,63% 2,93% 30,08% 8,07% 6,49% 1,96% 34,29% 27,53% 0,00% 1,20% 4,24% 11,57% 20,20% 0,78% 1,24% 5,10% 6,31% 4,17% 21,15% 9,23% 6,46% 2,09% 31,05% 37,61% 0,00% 2,02% 3,47% 8,73% 25,14% 1,45% 0,96% 5,04% 4,08% 6,25% 28,71% 7,00% 13,31% 2,88% 41,12% 31,93% 0,00% 2,11% 2,87% 9,55% 29,20% 2,84% 1,01% 7,09% 3,75% 14,56% 72,05% 13,48% 8,16% 3,59% 48,94% 38,10% 0,00% 2,25% 2,90% 8,87% 38,69% 3,25% 1,73% 9,32% 4,72% 7,43% 26,02% 17,42% 13,26% 7,27% 52,16% 44,75% 0,00% 2,36% 3,25% 10,65% 41,05% 3,73% 2,70% 9,63% 4,97% 11,71% 31,57% 15,38% 21,70% 6,95% 41,02% 56,65% TOTAL 6,90% 6,20% 8,24% 8,31% 8,66% 10,71% 10,95% 13,01% FGV a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento. (1) Inclui tubos e conexões, acessórios sanitários, revestimentos e esquadrias de plástico. (2) Inclui tijolos, ladrilhos, telhas e louças sanitárias. (3) Tubos de aço com costura. (4) Inclui tubos e perfis de cobre e alumínio. (5) Inclui esquadrias. (6) Inclui pregos, parafusos, calhas, pias e cubas. (7) Inclui fios e cabos elétricos para uso em construção.

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