sse contra asse IJI\SS Crise do govergo OPMDBeopO!P l GBIVI ACABOU l LUTA OOITIIUI. lragoaiapág4 e as taridas As lutas no :Objetivos ..

Transcrição

1 11 N 14 ANO 1 DE 17 A 31 DE MAIO DE 1980 PREÇO DE VENDA EM BANCAS:Cr! 1000 ss cntra ass Librtar s prss Arrancar iula s utrs cmpanhirs prss da prisã é a principal luta plítica ds práris d mvimnt dmcrátic ppular nst mmnt É uma tarfa também para Mvimnt d Anistia qu m su cngrss nacinal m nvmbr últim dcidiu xatamnt qu sua cntinuidad s daria cm bas na slidaridad as mvimnts ds trabalhadrs Nunca srá dmais dnunciar a vilência arbitraridad da rprssã Ainda n dia 11 mmbrs d DOICODI tntaram uma prvcaçã para rprimir s mtalúrgics a insistir m prndr Osmarzinh dntr da Igrja Matriz durant a assmbléia Na véspra haviam sqüstrad d sua casa sb mira d mtralhadras dirtr d sindicat juraci Batista Basta d rprssã! - rclamam s trabalhadrs :Objtivs as taridas As lutas n lragaiapág4 Pág 3 Linha - d--;;ntagm: camp d batalha agra é aqui l GBIVI ACABOU l LUTA OOITIIUI Nada cm a luta vigrsa d massas para dsmascarar rgim O gnral Figuird qu até há puc jurava 1mplantar a dmcracia psava d ppulista prdu as stribiras A rgiã d ABC fi transfrmada m praça d gurra para cmbatr a grv hróica ds mtalúrgics Runiõs pribidas prisõs bmbas spancamnts mstraram a farsa da abrtura Lg qu s trabalhadrs pv xigm cm mais nrgia s sus dirits s gnrais ntram m cna arrgants arbitráris Na prática mbra nã ficialmnt aplicaram n ABC chamad "stad d mrgência" O pv aprnd cm a vida A grv mstru qu nquant prdurar st rgim m qu s militars mnplizam pdr as cnas d vilência cntra pv s rptirã Nã s pd tr ilusã Para garantir a librdad a grand tarfa é liquidar rgim Smnt um gvrn cm participaçã ds mvimnts práris ppulars juntamnt cm as frças dmcráticas pd cncrtizar sta aspiraçã Os mtalúrgics dram um xmpl valis Nã cdram às amaças Fi a sua luta dcidida qu dsprtu pv a class prária m td pais E mbilizu amplamnt as frças dmcráticas ppulars Trminada a grv s mtalúrgics cntinuam sua luta cm utras frmas A lad d mvimnt ppular dmcrátic lutam pla librtaçã ds lídrs prss sã dz prss plítics a luta para qu saiam das prisõs tm grand imprtância assim cm a cntinuidad da luta cntra a Lid Sgurança Nacinal Exigm também a r cupraçà ds sindicats sb intrvnçã E cm vigr dizm nã às dmissõi Lutam pr ngciaçõs m trn d mlhrs saláris mlhrs cndiçõs d trabalh além d pagamnt ds dias d grv A lu ta grvista saiu ds limits cnômics clcu frnt a frnt rgim militar td mvimnt dmcrátic Mstru a ncssidad da unificaçã m td pais ds mvimnts práris ppulars d uma unidad ppular cm bas d uma ampla frnt única para a drrcada d rgim Agra dpis d cmtr trplias gnral Figuird fala m diálg pnsa m amaciar mvimnt prári Mas s trabalhadrs nã têm mmória curta Encntrarã uma rspsta à altura qu só pd sr a d rganizar-s mlhr ainda para s nvs cmbats; a d crdnar suas atividads cm a d tdas as c prfissinais unind-s mais aiflaa--a:" dmais mvimnts dmcrátics lars Basta d ~vrn d~ raci ds xplradrs das multinaci é a rspsta d pv Frts cnscints rganizads s mtalúrgics d Sã Brnard Diadma dizm: ''vltar à fábrica nã significa vltar a prduzir'' Adtam nvas frmas d luta tt cnfiam n api a fund d grv spram qu a slidaridad plítica s ampli (vja pg8) ~stã firms aprndram muit na luta cm mstra a ntrvista xclusiva d quatr mmbrs d Grup ds 15 (Cmand d Grv) na página 5 IJI\SS Cris d gvrg OPMDBpO!P

2 T r i h una d I u t 1 O p '-'r t r i 1 ~ ~=-~~~~~~~------;==~~~~~~~~~~~-~----~ I 4 ~ ~ll t \J ~ ~(l Em Miradr a bas tm a palavra Guanambi BA Os trabalha- drs rurais d pvad d Miradr qurm tr vz ativa na luta plítica d pv Runiram-s cm sus lidrs cm Adalbrt Muniz (Catan) Luiz Prira da Silva dstacaram a ncssidad da luta pla rfrma agrária da rganizacã ds trabalhadrs d baix para cima Els cncluíram qu a Tndência Ppular d PMDB é a mlhr pçã n quadr frmad cm a rfrma partidária d Figuird rslvram cntinuar as discussõs (Da Sucursal d Salvadr) Trabalhadrs rurais baians qurm tr vz na p/itica Pv luta cntra fm Rcif PE N sábad 3 d mai cm dnas-d-casa invadiram um pst d saúd na capital prnambucana lvaram para casa tda a ai m ntaçã para crianças N msm dia uma multidã d favlads tmava d um suprmrcad a cmida d qu prcisava Enquant iss n intrir d Estad a sca spalha a fm também a rvlta ntr pv Nas rgiõs mais atingidas (Val d Pajú Agrst Mridinal Val d lpjuca Araripina Arcvrd) s saqus a armazés já tiram sn das autridads Na Paraíba Ri Grand d Nrt Cará Piauí acntc cisa s'mlhant O pv pbr d intrir tangid pla stiagm a fm cncntra-s nas cidads s saqus cmçam a acntcr cm m Cariaçu Nm nrdstin d camp nm da cidad acitam passar fm d braçs cruzads Vã tmar d qum tm ds xplradrs d gvrn (D crrspndnt m Prnambuc) Grilagm urbana Sã Luis MA A maré dstruiu m janir s barracs d cm famílias n bairr d Santa Cruz O Pv fi cnstruiu utrs num bairr nv Vra Cruz Mas agra tm d nfrntar s jagunçs armads d um tal Nina Rdrigus mais rdm d dspj d juiz da 4a Vara Civil Os mradrs prém dizm qu vã aguntar firms (Da Sucur<utll Plicia tma univrsidad Frtalza CE Dsd dia 6 d marc s studants da Univrsidad d Frtalza (Unifr) stã m grv cntra aumnt d 50% nas anuidads pr vrbas para a ducaçã Mas as autridads cntinuam intransignts n dia 8 d mai um batalhã d trpas d chqu da Plicia Militar frtmnt armadas cupu a Unifr A raçã truculnta d gvrn dv-s à ampliaçã da luta O mvimnt qu inclui uma grv d fm d it studants fi apiad pr uma grv d slidaridad d um dia na Univrsidad Fdral d Cará pla Igrja inclusiv bisp D Aluisi Lrschidr pr parlamntars prfssrs além da piniã pública m gral (Da Sucursal) Chacn: prsnt! Frtalza CE O mvimnt dmcrátic ppular carns acaba d prdr um cmpanhir d valr: Chacn El fi um cmbatnt anônim d pv qu nã para trabalhar nm tinha hra cnhcia a palavra nã Cm sua pquna gráfica ajudu quant pôd as psiçõs sindicais s mvimnts pla anistia as cmunidads d bairr (Da Sucursal) Invasõs: pl dirit d mrar Ri Branc AC Um dia ants da chgada d ministr d Intrir Mári Andrazza para lançar n Acr "Pró -Mrar" 500 pssas cncntraram-s para xigir a dsaprpriaçã d uma ára d Ri Branc bairr da Bahia invadida pr 800 famirias m març passad Manul da Silva Lima mradr Ducha fria ns prfssrs Prt Algr RS Os prfssrs gaúchs d nívl médi stã sprand qu gvrnadr d Estad atnda às rivindicaçõs qu ncaminharam há quas um an: quipa~açã cm s prfssrs d nívl técnic qu rcbram st an um rjust d 75% ns saláris cntra apnas 56% para s d nivl médi N dia 22 d at?ril sis mil prfssrs runids m assmbléia gral manifstaram ssa sprança Um dls chgu a dizr qu ist sria até uma "liçã d Mral Cívica" da part d gvrnadr Amaral d Sula Acntc qu pucs dias dpis gvrnadr afirmu na imprnsa qu nã cncdrá aumnt d spéci alguma "nm qu s prfssrs façam dis ans d grv" Cm ragirã s mstrs na próxima assmbléia marcada para dia 26 d mai diant dssa ducha fria m suas spranças? (Da sucursal d Prt Algr) Cm crca d cm mil habitants Ri Branc é uma cidad inchada plas lvas d gnt xpula d intrir cm um crscnt prblma d mradia (Da Sucursal) Pr um tt cntra a PM Vitória ES Um vrdadir xércit stá snd usad cntra pv qu stá cupandq trras na prifria da cidad Hmns d Patrulhamnt Tãtic Móvl d Cmand da PM armads d mtralhadras drrubam barracs spancam prndm hmns mulhrs crianças Mais d 60 pssas já fram prsas muitas spancadas pr sldads da PM qu tntaram sviciá-la (D crrspndnt) ~ :unzrpva~ GrvdaUnicap:rtmada d A tmada d trras stá acntcnd ns bairrs d Rsa da Pnha Mrr d S Bndit Ri Marinh a mairia ds cupants fi xpulsa d camp Maria Martins pr xmpl vi d nrt d Estad cm marid dis filhs mvimnt mprnamhuc pquns A família stava há mss a rlnt quand sub qu pv stava "tmand trra sm dn m Cariacica" rslvu arrumar também "um lugarzinh Univrsidad chgaram a nviar para s mus filhs" Ela fi prsa uma dlgaçã a Brasilia para falar cm ministr da Educaçã Rtrnand da viagm prsidnt d DCE Francisc Vitóri dclaru à Tribtma qu "a runiã Vitória ES O Sindicat ds cm ministr nã slucinu Jrnalistas d Espírit Sant cnprblma da Unicap Mas sguiu pla primira vz n Esagrgu - mvimnt alcançu tad um rajust d 42:*> cinc a xprssiva vitória pis cns- pr cnt a mais qu tndtc dtguims atingir um nívl d m- gvrn E qu é mais imprtanbilizaçã muit bm para nã dizr t: cnsguiu dlgads sindicais ótim s studants dram um pr mprsa cm stabilidad salt d qualidad na sua rga- qu vai prprcinar à catgria nizaçã" (Da Sucursal d Rc1f) um grand avanç plltic abrir A situaçã as tarfas Rtmada da luta studantil Rcif PE Os studants da Univrsidad Católica d Prnambuc (Unicap) fizram uma grv d três smanas cntra aumnt d 50% nas anuidads Fi a primira grv dsd 1968 Á frnt d mvimnt stv a nva dirtria d Dirtóri Cntral ds Estudants A grv nfrntu as acusaçõs d ritr d qu ra prvcada pr uma minria as prvcaçõs d grups d ultra-dirita Os studants fizram nits d vigília para impdir fchamnt da M ulbrs tmam trra Vitória ds jrnalistas caminh para utrs sindicats btrm a msma cisa Na campanha salarial sindicat fundad n an passad cnguiu mbilizar a catgria fazr assmbléias cm a prsnça d t O% ds 500 jrnalistas prfissinais d Estad Fi st sgrd da vitória btida (D crrspndnt m Vitória) ~'Sindicat O fracass da grv ds mtristas cbradrs d Sã Paul causu surprsa Afinal nas nz assmbléias rginais s falava m grv na as~ smbléia gral d avaliaçã d 25 d abril havia 3 mil trabalhadrs num clima cmbativ E a dirtria d sindicat parcia inclinada a mbilizar rganizar a catgri~ para a grv Essa sna uma grv muit imprtant Paralisaria a capital frcaria a divisã das frças da rprssã cntribuiria para frtalcr mvimnt grvista m Sã Brnard Pr iss ra também tmida pl gvrn Mas alg acntcu ntr aqula assmbléia a d dia 5 a dcisiva Nsta stavam prsnts só 1309 pssas numa catgria qu cngrga 45 mil E a dirtria passara a mstrars rticnt quant à ra lizaçã da grv Acabu snd dcrtada pr apnas 400 prfissinais ds 600 qu prmancram até fim A dirtria diss qu acatava a dcisã mas na prática nã fz nada O sindicat prmancu fchad pla madrugada E s piqutirs stavam szinhs quaqd fram vilntamnt rprimids pla plícia nas prtas das garagns prcisand d lugar para mrar também viram cupar aqui" d bairr cnta cm fi: "Eu também tiri um pdaç lá A invasã cmçu prqu assassinaram uma mulhr jgaram naqul lugar qu ra só mat O pssal achu aquil injust qu culpad ra a trra abandnada Rslvms ntã cupar a trra cm tinha gnt d utrs bairrs a grv vitrisa ralizada cn<ra a vntad ds intrvntrs J: Um fat é qu s pattõs qu até ; dia 25 faziam pé firm m apnas : 4% d prdutividad além d INPC ;: çntra a rivindicacã d 2 mil ~ cruzirs fixs fitá pls traba; lhadrs rcuaram cm a intr vnçã da Prfitura ctigaram a 8% Alguns hmns ligads as xintrvntrs também stavam dfndnd a clsã da grv chamand a dirtria d "plga" prqu quriam frçar a intrvnçã n sindicat para qu pudssm rtrmar sua dirçã Enquant iss ministr d Trabalh amaçava dcrtar a intrvnçã na primira hra d paralisaçã Pr sss mtivs a dirtria tria passad a vitar a grv Manbras O fracass da grv nã s du apnas pla pquna rprsntatividad da assmbléia qu runiu 15% da catgria Fi mais dcisiva a missã da dirçã d sindicat Quais s mtivs? Trata-s ds msms dirignts qu n an passa~ cmandaram As vzs difícil ncntrar a linha d divisã ntr um cmprmiss just qu prjudica s trabalhadrs Mas a dirtria m vz d ncntrar uma salda cm bativa para as dificuldads prfriu rcrrr a manbras algumas d cunh plicialsc Esss fats também mstram as armadilhas qu s patrõs gvrn arrumam as dirçõs visand crrmpr sindicais Agra cab à dirtria dcidir s vai sucumbir a ssas prssõs u s vai prcurar rcuprar-s diant da catgria dfndr cm mais firmza s intrsss ds mtristas cbra drs (Oiivia Rang!) Campanha amarrada Prt Algr RS A última assmbléia da campanha salarial ds mtalú'rgics fi bm difrnt da antrir A dirtria d sindicat cnvcu a assmbléia só para ralizar uma vtaçã scrta cm frt prsnça plicial sm abrir a palavra Só cmparcram 2 mil trabalhadrs a mairia acabu acitand uma prpsta d Tribunal Rginal d Trabalh prqu as cndiçõs s trnaram difícis para uma grv Na assmbléia antrir dia 23 havia 6 mil mtalúrgics um clima bm mais cmbativ d dispsiçã inclusiv para uma paralisaçã qu pdria lvar a um acrd mais favrávl Msm assim a catgria cnsguiu89;6% d aumnt ns saláris pis mtalúrgic d 5160 ''Frça d pv'' Sã Paul Mais d mil mradrs das vilas d ltaqura prmvram n dia 2'1 d abril uma assmbléia ppular rivindicand mlhrias para bairr Na casiã fi inaugurada também a Scidad d Amigs "Frça d Pv" O pv spru m vã administradr rginal E nquant sprava s radrs s sucdiam alt d um caminhã d dnunciand dscas das autridads a alt d cust d vida a rprssã à grv d ABC N final a assmbléia dcidiu pr unanimidad marcar uma ida à administraçã rginal xigir atndimnt d suas rivindicaçõs Pucs minuts dpis passu uma prua da PM fat rar n bairr E m sguida aparcu administradr rginal diznd qu tinha passad mal cm cólicas n rim Pdiu para chamar m casa s participants da assmbléia prguntu s ram muits Quand lh rspndram qu ram mais d mil ai é qu l ficu dnt d vrdad E quand disssram qu iam prcurá-l na administraçã rginal hmm ficu assustad Quis a td cust marcar utra runiã n bairr prmtu qu dssa vz chgaria na hra mas a passata já stava dcidida Scidad d Bairr qu ralmnt é d pv ag assim: s a autridad aparc scuta prtst; s fg pv vai atrás TribnnatJprária Salvadr BA Num auditóri ltad pr 350 pssas x-prs plític anistiad Harld lima ralizu uma palstra a cnvit da Tribuna sbr "a situacã atual as nssas tarfas" Dpis d falar sbr a ralidad cnômica plítica d pais Harld apntu a ncssidad d "dinamizar as rganizaçõs ppulars buscar articulá-las ntr si lvá-las à unidad plítica rlaciná-las cm s dmais strs psicinistas dmcrátics d parlamntars intlctuais tc caminhand para frmar na luta uma frnt dmcrática ppular" Sbr partids afirmu qu "nã pd havr um partid ralmnt d trabalhadr sm s basar n marxism-lninism" (Da sucursal) é uma arma'' Sã Paul Pla primira vz dpis d 16 ans d plguism uma chapa d psiçã cn crrrá na liçã para a dirtria d Sindicat ds Cmrciáris d S Paul ntr d mai A psiçã impôs-s cm uma ncssidad da luta cntra a xpl~raçã p~trnal s plgs as lts rprsstvas "Nssa grand tarfa é a luta para a uniã d tda a catgria dizm s mmbrs da chapa pis prcisams d um Sindicat cmbativ atuant É ncssári darms um basta as plgs qu tram a catgria para s clcarm a lad ds pattõs n cntrl das lutas Acrditamis qu sindicat indpndnt é uma arma cntra a xplraçã" Tiradnts abslvid Granja Prtugal qur agua Cuiabá MT N dia d Tiradnts nv assciaçõs d bairr s uniram para aprsntar um tatr ppular qu trminu cm julgamnt d mártir da Indpndência Três mil pssas assistiram sptácul vaiand cm tda frça a cmitiva d "vic-ri" apludin~ d Tirandnts qu dnunciava a ntrga da sbrania nacinal brasilira Os autrs mais d 50 também ram mradrs ds bairrs auxiliads pr Jã Batista d Grup d Tatr Slva (D crrspndnt) Frtalza CE Cntnas d mradrs da Granja PrtuQal prcrrram n dia 25 s JOrnais rádis a TV lcal cm cartazs rivindicand água Trminaram a caminhada n gabint d prfit d Frtalza qu cm d hábit prmtu rslvr prblma Acntc qu pv pbr da prifria da capital carns acrdita cad8 vz mns nas prmssas d prfit Lúci Alcântara qu smpr fala m água sgt luz ônibus mas só d bca (Da sucursal d Frtalza) Vitória: IN PC mais 20% Cuiabá MT Os vigilants d Cuiabá ntraram dcidids na luta pr mlhrs saláris Su salári ra d 2600 cruzirs tinham d trabalhar 12 hras para chgar as 4600 cruzirs Mas n dia 26 d abril dcidiram pr unanimidad ntrar m grv numa assmbléia d '/00 pssas E a grv fi um sucss N quint dia ls cn~ sgurram 20% d aumnt além d indic d gvrn Faland à Tribuna prsidnt da Assciaçã ds Vigilants afirmu: "A grv fi uma scla para nós mstru quant nós trabalhadrs prcisams sr unids para cnsguir mlhrar nssas cndiçõs d vida" (D crrspndnt m Cuiabá) ASSINE A TRIBUNA OPERÁRIA Um jrnal pls dirits fis hubalhadrs cruz1rs mnsais stabilidad d um an para a cmissã d saláris E mais: grup qu dita jrnal "Nós Mtalúrgics" aumntu sua influência agra assumiu a tarfa d rganizar um mvimnt d psiçã sindical Para ist cnta cm um bm númr d cmpanhirs surgids na campanha dispsts a lvar adiant a luta nas fábricas (Da Sucursal d Prt Algr) scialtm1 Cidad '

3 / 80 a 31 / 5/ 80 c i!: & :;) :E A class prária atua cm mair sa su avanç frtalc _as cndiçõs para a fnnacã d uma frnt única dmcrática d unidad ppular Cntr d cultura prana Fi fundad rcntmnt m Sã Paul Cntr d Cultura Oprária Sua dirtria é cmpsta ssncialmnt d práris pssas prgrssistas sabidamnt cmprmtidas cm a causa prltária c tm cm finalidad divulgar prmvr a cultura prária m sus difrnts aspcts: sua história suas lutas sua tria Já na primira runiã da dirtria d Cntr cntams cm a participaçã d stimad cmpanhir Jsé Duart Discutiu-s as frmas d cncrtizar s bjtivs d CCO Ficu clar para tp<jis s participants qu sm dminar aplicar marxism-lninism é impssívl à class prária avançar na rvluçã na cnquista d scialism Objtivs tarfas O Cntr d Cultura Oprária dv sr um instrumnt a srvic da class prária da rvluçã d scialism A ncssidad d um cntr qu prpagu a plítica d prltariad sua frma suprir d rganizaçã sua tria - marxism-lninism já vm s dlinand há bastant tmp N ntant hj é pssfvl s criar Cntr d Cultura Oprária graças a avanç das lutas da class prária d pv m gral a grau d rganizaçã qu s atingiu às dificuldads qu a ditadura vm nfrntand c nã s prpõ a traçar a stratégia a tática para a" class prária Nã s prpõ tampuc a rfrmular u rsgatar a tria rvlucinária qu c s prpõ é a prpagan- Pàttids da psiçã (In) dar a stratégia a tática da class prária E a fazê-l luta também pla cnquista ds bjtivs imdiats da class d pv trabalhadr cm mlhrs saláris stabilidad dirit d grv tc Fram discutidas as tarfas priritárias d Cntr: curss palstras dbats dvrã sr prparads a curt praz Fi prpst também qu tais atividads fssm lvadas as lcais d cncntraçã prana prx1m as lcais d trabalh mradia Rprcussõs Pr utr lad acusams rcbimnt d cnvits para participar d lançamnt d CEP na Bahia d Cntr d Cultura Oprária m Pirituba (S Paul) além d cnvit para participar d um at públic m Andradina dbatr m Piracicaba Ist vm cmprvar n grand ansi da class prária d discutir s sus prblmas su grau cada vz mais lvad d cnscintizaçã rganizaçã O Cntr d Cultura Oprária cnclama s práris pssas prgrssistas pv m gral a sguirm xmpl d S Paul rganizarm utrs cntrs cm bjtivs smlhants c ncntra-s também à dispsiçã ds sindicats scidads amigs d bairrs clubs d mãs tdas as ntidads mvimnts ppulars qu quiram trcar xpriência cnsc u msm cnhcr s matriais pr nós divulgads (Vital Eustáqui pla dirtria d CCO) f;- - - l diant d dilma: cnciliar u cmbatr Uma das dificuldads ntávis da psiçã ppular durant a grv ds mtalúrgics d ABC fi para xpr~ssar a nivl nacinal significad phtic daqul mvimnt aglutinar frças m su api A camisa-dfrça impsta pl rgim através da rfrma partidária dixu d sr uma fras para mstrar qu é d fat um bstácul cncrt uma pdra n caminh da psiçã ppular m particular da cl~ prária qu a impd d xprssar-s pliticamnt d tr acss a parlamnt Nnhum ds partids d psiçã cm xistência lgal pôd dsmpnhar ss papl O PT mstru sua imptência O PTB su adsism a gvrn Os librais qu13 dirigm PMDB mstraram -s cntraditóris Fram ativs principalmnt ns mmnts m qu as Url]itadas cnquistas dmcráticas ds últims tmps s viram amaçadas Sua '!P~ll!l~it""';ics atuaçã qu n plan parlamntar fi a mais dstacada dmnstru a crrçã da piniã daquls strs da psiçã ppular qu dfndm a validad d uma aliança cm s librais Enquant prsistir rgim d ngaçã da librdad havrá razõs bjtivas para ssa aliança prquê sss strs librais também 9tã intrssads na ampliaçã das librdads pliticas cnfrm acabam d dmnstrar Faltu cnsqüência Mas qum acmpanh~:~ s acntcimnts também pôd bsrvar na prática a limitaçã a ambigüidad da açã ds librais A msm tmp qu s sfrçavam para garantir s dirits vilntads ds trabalhadrs ls nã tinham cndiçõs d ir adiantá Em part prqu f!ão lhs cab traçar dirtivas para a açã da class prária Mas também prqu stá na ssência d cmprtamnt ds burguss librais um cmpnnt d cnciliaçã d "~mb!rs" diant das situaçõés d cr1s Faltu n plan ds partids lgais a nfvl parlamntar xtraparlamntar uma psiçã mais cnsqqnt m própria limitaçã ambigüidad ds librais d PMDB mstru também qu ss partid só pd sr um instrumnt ativ das lutas ppulars s dntr dl cnfrm aliás prvê itm 6 ds princípis básics d su pr9rama s rganizar uma crrnt plítica rprsntant da psiçã ppular Cab a ssa tndência ppular nfatizar as psiçõs mais avançadas d prgrama partidári atuar cmbativamnt para abrir spaç dntr d PMDB para a dfsa ds autêntics intrsss ppulars Ist é s acntcimnts também mstraram qu nquant prsistir ssa situaçã m qu rgim nga à class prária a divrsas camadas ppulars dirit d rganizar-s pliticamnt- a rganizaçã d uma rprsntaçã da psiçã ppular dntr d PMDB é igualmnt uma ncssidad bjtiva para qu s mvimnts ppulars pssam tr vz naqul partid E qu só d dntr da psiçã ppular é qu pdm sair prpstas para a supràçã da cris cnômica scial plítica m qu pais s ncntra Pla plna librdad dfsa da causa ds práris Capaz d nã prmitir qu a slidaridad à grv s limitass quas qu unicamnt a nívl matrial qu mbilizass amplamnt a slidaridad plítica d vastas camadas da scidad m lutas spcificas ds váris strs qu s unificassm nacinalmnt capitalizand nrm ptncial antigvrnista brigassm gvrn a rcuar d sua intransigência arrgância Faltu uma atuaçã parlamntar mais cmbativa afinada cm s intrsss da class prária d pv qu n mmnt msm da grv tivss a iniciativa d aprsntar a parlamnt prjts d mudanças u rvgaçã das lis d arrch salarial d grv sindical d sgurança nacinal mbilizand a piniã pública d país cntra tda ssa lgislaçã antidmcrática qu sufca mvimnt prári ppular Tndência Ppular um rcurs A Tndência Ppular d PMDB ainda nã rganizada nfrntand grands bstáculs nã atuu cm t'al durant a grv mbra parlamntars ativistas qu a cmpõm tnham s dstacad na açã m su api Mas a n1fstaç_s pll~lc~s_já cmd~s n pafs As l1s mstltuiçs d rg1m~ d~ram ml?stras d s~u prcss d falnc1a: Tnbunal Rg1':'al d Trabalh d_pis dt: s ~aclarar mcmptnt para JUlgar a Ilgalidad da gr~vt: IOQO m squida sb rdns d Exrc1t Julg<?u-a 1lgal O DOI-CODI passand pr c1ma d l1s autridads prndu ilgalmnt váris lídrs grvistas fz uma ~~aça dirta à lgr~ja a prndr JUnsta Dalm Dallan Prs incmunicávl Lula fi visitad pr dirtrs da FIESP qu fram à sua cla prssinál a fazr acrds qu nã atndiam as intrsss ds trabalhadrs Diznd smpr cumprir a li gvrn vilu a Cnstituiçã a impdir as assmbléias ds trabalhadrs ngand-lhs dirit d runiã E agra quand milhars d práris assinaram um abaix-assinad assumind ttal rspnsabílidadé plas dcisõs tmadas pr sus lidrs a Li d Sgurança Nacinal stá psta m causa Ou tõds s trabalhadrs sã nquadrads cm s sus lidrs - qu srá mair prcss plític já vist ntr nós u qu vnha lg abaix ss tramblh Cris d gvrn Tud iss qur dizr qu mvimnt prári vai cupar su lugar cm frça scial avança na luta m dfsa d sus dirits intrsss Ainda há dbilidads imprtants? Sim d fat E a principal dlas é qu partid da class prária marxista-lninista nã stja dirigind ftivamnt Suas lidranças sardas d mvimnt spntân nm smpr cnsgum star à altura das dcisõs mais usadas E às vzs sã supradas pl impuls das bass O gvrn dixu à vista prcss d aprfundamnt d sua cris intrna Enquant ministr da Justiça ficava 24 hras sm sabr qu acntcia Exércit passava a dar um "tratamnt militar" à grv dand as rdns impnd uma intrvnçã d fat m Sã Paul Assim nquant gvrn fdral nglia saps para vitar uma divisã intrna mair gvrnadr Maluf ra rduzid a figuja dcrativa Prém msm s chamads "durs" s viram sm frça suficint para lvar até fim s sus prpósits Tivram qu rcuar várias vzs Sua principal drrta fi n 1 d Mai quand apsar d tds s prparativs agrssivs d 2 Exércit mvimnt prálíi ncj~r~itau a praça Q dir~t 9 ) d~ faz~ uma ~as ~ais vi~rsas ma- Vivms l!m ric m'!'nt qu dvms avaliar m su JUSt val~ Cm a grv d ABC ~ class prána tr_nu-s durant s1s smanas ~gu1~as cntr d mv1mn~ P<?llti?O nac1nal Quand m nssa hlstfma 1s~ crru ants? Sb ss 1~puls v1grs mv1mnt d~mcrá~1c ppular fz avançs cns1dráv1s m trms d su aprfundamnt unificaçã E vjam cm ficu QOvrn: tntu 1mpr à frça sua pht1ca d arrch salarial Assumiu papl d supr patrã nvlvu-s dirtamnt na luta Cm iss pnsava liquidar prblma m pucs dias Enganu-s Prvcu a plitizaçã da grv islu-s ainda mais d pv viu cm muita prcupaçã aumntarm as divrgências m suas próprias filiras Mas ainda qu a Tndência Ppular çnsiga suprar tds s bstáculs qu gvrn s rfrmistas cnciliadrs prcuram antpr a sua rganizaçã la srá uma crrnt minritária smpr qustinada dntr d um partid rfrmista Sua rganizaçã srá uma grand vitória da psiçã ppular fatr aglutinadr da frnt ds strs ppulars Mas trá limitaçõs jã qu é um sfrç para furar blqui impst à psiçã ppular pl rgim as lis antidmcráticas ds gnrais Ocupará a cust d muita luta um spaç qu lh é ngad só xistirá na mdida m qu cnt cm api das massas ppulars m qu cnsiga sr d fat instrumnt ativ a srvic da~ lutas d pv E ingávl qu msm assim dntr dssa cnjuntura d limitaçõs a Tndência Ppular surg cm a altrnativa mais ampla mais avançada prsntaçã plftica~di!5all~~lsr;:d pular Prém; as 1c ads çrcam sã indic dr clar d class prãria mvim nã pdm smr r m s5ijsl~--il'cpr acima d tud na c~~1::0~1 plna librdad d rg nizaç~ dária Para qu C d Brasil da class prária nha g m utr rças lgalmnt assim d raiz ppular h tdas bamdas da vida plitica (Carf Azvd Rsistência cada vz mair A insistência d grup qu mnpliza pdr m mantr sua rganizaçã antippular ncntra rsistência cada vz mair msm n si da burgusia A inflaçã a divida xtrna déficit cmrcial cuj crscimnt gvrn nã cnsgu cntr Sã xmpls d impass a qu s gnrais cnduzm país Outr xmpl é das liçõs municipais dst an qu gvrn crt da drrta qur adiar mas sm cndiçõs lgais nm api parlamntar para tant E amaça rcrrr à intrvnçã m 4 mil municípis Para faz-r valr sua vntad autritária E invitávl qu diant diss strs cada vz mais ampls falm da ncssidad da cnvcacã d uma Assmbléia Cnstituint para prmitir uma altraçã plítica ampla m tds s trrns d atividad É assim qu a vluçã plkica d r 1 pafs vai clcand frnt a frnt d~as frças: rgim pré-fabricad nd prdminam s militars prcura impr d cima para baix suas sluçõs dcididas ns gabints d pqun grup qu mnpliza pdr Faland ém abrtura usand~ arbftri qur crcar as man~fstaçs dmcráticas Mas d baix para cima ncntra uma rdsistência cada vz mai~ frt a ampliâçã da luta pla librdad Unidad dmcrática ppular Na atual cnjuntura as divrsas frças d psiçã tndm a unir-s m trn d alguns pnts cmuns É uma aspiraçã gnralizada qubrar mnpóli d pdr liquidar rgim militl}r cnqui~tar d imdiat; plna librdad pllt1ca sm lis d arbítri sm rprssã cntra pv Tma crp sntimnt da ncssidad d substituir st gvrn pr um utr dmcrátic d unjdad d pv qué garanta a cnvcaça d uma Assmbléia Cnstituint livrmnt lita Crsc também a xigência d uma nva pllffca cnômic~ financifa scial vltada para s intrsss p: pulars Ests quatr pnts srvm d bas para a frmaçã d uma ampla cmbativa frnt única adquada à situaçã atual É crt qu as várias crrnts d psiçã n ã vêm cm s msms lhs ssas mudanças Para strs dminants insatisfits basta apnas a qubra d mnpóli d pdr cm a dmcratizaçã das dcisõs smnt para s divrss strs das classs dminants Outrs mais librais vã "!'~is a_diant acitam uma crt~ participáça ppular mas sm abrir mã da hgmnia burgusa Mas crr qu a psiçã ppular principalmnt a class prária vã atuand d manira mais dcisiva manifstand-s d frma indpndnt já s prparam para disputar a hgmnia d mvimnt plític Assim mvimnt prátic a crrlaçã d frças dntr dl vai apntand para a "frmaçã d uma frnt única dmcrãtica d; unidad PQPU Lu3tsa) ~~~~~~~--~~~~~~ ~ :E mai Washingtn d Suza discursu para a multidã El fala das lutas na Bahia; stv nlas El é um pdaç da história d mvimnt sindical na Bahia Washingtn Jsé d Suza tm 55 ans ltricista cm 21 ans d militância sindical El é qum cnta: " Aprndi a lr li Marx Lênin utrs autrs As pucs fui m intgrand n mvimnt rvlucinári Em 1958 vim d Ri para a Bahia transfrid pla mprsa na qual trabalhava Trabalhi na instalaçã da rfinaria m Matarip até sr dmitid prqu a mprsa nã cumpriu prgrama griti! Fui trabalhar na Ptrbrás nd ajudi a fundar Sindicat ds Trabalhadrs n Rfin d Ptról nvamnt fui dmitid Vlti a trabalhar cm ltricista filii-m a sindicat fundad m 1924 mas sua dirtria ra manbrada pla Fdraçã Cngrss d ltricistas ds Trabalhadrs na Indústria Imbiliária N msm S~n m Salvadr ralizams cngrss ds ltricistas cm a prsnça d sindicats d Ri d Janir Sã Paul Prnambuc Ri Grand d Sul Bahia Fi assistid pr dirignts cubans qu stavam m visita a Brasil O sindicat tinha 900 assciads cnscints cmbativs Grv vitrisa Já s discutia a ncssidad d trãnsfrmar a strutura scial brasilira a grv ra grand instrumnt d luta A situaçã ds dlgads sindicais nas mprsas ra stávl Entrtant quand dlgad d Trabalh prjtava rcnhcimnt d alguma ntidad arrancávams a ficializaçã cm grv: Lgalizams a Fdraçã ds Trabalhadrs na Indústria Imbiliária cm mil práris m grv "Dsta grv nascu - Sindicat ds Trabalhadrs na Cnstruçã Imbiliária d Candias Sã Francisc d Cnd Eram trabalhadrs da Ptrbrás discriminads nã rcnhcids cm ptrlirs A paralisaçã fi vitrisa Assguru transprt mlhrs saát i ma iltn ri a~sar Valnça dirignts d sindicats p trlirs nã trm dad api Apiams a invasã da Trrra Vrmlha m Cachira lamas lá drrubar as cr cas fitas _Pls grilirs Fizms pact prán-studantil dpis ampliad pact prári-studantilpara cam nês" (Na próxi diçã cna utas Washingtn Suza n ~ - Entrvista a Mana sa la da sucursal da

4 Trthunt dt lutt Opl'rtria- 1- ~ 80 t H ' 80 4 A grand trair a a scialism (I) O camp sfr luta sidnt fi arrlad num prcss cmd tstmunha d acusaçã d pssirs a favr ds irmãs Badzzi da faznda Marajara 11 Rfrma agrá~ia é 1 pnt Dpis d studar sta situaçã rslvms fundar a psiçã sindical para cncrrr n plit d 29 d junh próxim Ela fi muit bm acita na rgiã Rfrma agrária O primir pnt d nss prgrama sria uma rfrma agrária imdiata sm a transfrência ds lavradrs Prqu gvrn qur fazr uma cncssã as grups Bamrindus Bradsc Almida Prad tc tirand s lavradrs d lcal lvand para s "prntscrrs" cm nós chamams qu sã as rgiõs d Tailândia Sã Félix d Xingu Além diss rivindicams a mlhria das stradas mlhrs cndicõs d atndimnt sanitári ns póvads "Àqula é uma rgiã palc d cn- flits d luta pla trra d xpulsã d lavradrs Eu gstaria d falar sbr alg qu crru ainda agra n 'dia 30 d abril A faznda Aldia cntratu uns capangas lvu muits hmns para tmaras trras ds pssirs qu mram lá há sis ans Duas mulhrs quatr hmns cnsguiram dsarmar sss pistlirs fram até Cnciçã n" trgar as armas para a plícia Smpr crr ss tip d cisa pr lá Rsistência armada nã crr td dia Mas dspj sim A plícia bat maltrata trata pssal cm s nã fss gnt prdut stá "invadind" qum tma 20 mil alquirs qu stá faznd? E s pssirs ragm O fat é qu Plg n sindicat ls stã ncurralads; nã têm mais saída Já prqram a fé n gvrn E aí s pssirs têm qu brigar msm Para nfrntar sss prblmas nós Muitas vzs ntrams m trra dmartms um órgã qu é sindicat ds cada E aí dizm qu stams "invadintrabalhadrs rurais cm asd" trra ds utrs Agra u prgun- - saciads Mas órgã nã dfnd s t: s um cara qu qur vint alquirs pa- pssirs s lavradrs Está smpr d ra dar d cmr à família vndr algum lad d patrã Rcntmnt pr- A chapa d psiçã é frmada pr 14 pssas Nã saiu ds gabints saiu d pv numa assmbléia cm 70 pssas Pla primira vz na história d sindicat (fundad há 10 ans) tm uma mulhr na chapa a Crina Cm a participaçã dla a gnt nta qu as mulhrs ficaram mais ntusiasmadas cm vntad d lutar Nss ncntr sindical m qu stu participand adquiri muita xpriência sbr a bandalhira ds plgs E agra vams tmar mdidas d prcauçã para nã srms cmids A máquina ds plgs é a msma aqui lá Só qu lá s pradrs sã um puc mais fracs " BA: grv n café O JI Após tmar pdr m 1917 s trabalhadrs sviétics s mpnharam numa ncarnicada luta cntra as classs xplradras d su pais Esta luta culminu m mads da década d 30 cm a xprpriaçã final ds últims rduts da burgusia n camp Havia-s cmpltad a transiçã para scialism Mas a lura d class-s nã trminu na Uniã Sviética Cntinuu a xistir na scidad a s rfltir dntr d Estad dntr d partid até msm nas idéias ds hmns Passu a sr basicamnt uma luta ntr aquls qu quriam avançar nas tarfas d passagm a cmunism s qu das mais variadas frmas s clcavam cntra iss Essa luta sfru uma mudanca após a mrt d Stálin m 1953 cm' a ascnçã d Kruschv Ant~ piss huv!jma campa_nha salarial bastant mvimntada inclusiv cm uma assmbléia d 4- mil trabalhadrs n dia 28 d abril apsar da chuva qu caía A assmbléia aptvu ntr utras rivindicaçõs um aumnt d 100% na diária paga as catadrs igualdad d pagamnt para hmns mulhrs mi turn d trabalh- para s mnrs (qu trabalham um turn in- : tir atualmnt mas rcbm a mtad da paga d um hmm) mair sgurança n trabalh E cm s patrõs s mstrassm intransignts inclusiv ngand dirits trabalhistas já assg~:~rads pr li s assalariads d cafédcidiram ntrar m grv justamnt na épc da cata cm s práris s campnss lutam pr sus dirits Um xércit d jagunçs Fala a Cmissã A Tribuna Opr_ária ntrvistu m carátr xclusiv alguns mmbrs da Cmissã Salarial qu stá dirigind a paralisaçã: TO Cm surgiu a Cmfssã? Cm1ssã A situaçã stá muit ruim patrã stá s alimntand bm s pbrs ds trabalh~drs cmnd qu ls acham Aí a gnt viu qu sta situaçã nã pd s prlngar pr mais tmp prqu s stams passand fm mais fm vams passar Aí cmçams cnscintizand s cmpanhirs m runiõs d qu dvfams fazr uma luta qu ia sr prlngada TO Qual tm sid a atuaçã d sindicat? Dm Pdró Casaldáliga bisp d Sã Félix d Araguaia n Mat Grss dnunciu n últim dia 2 m Giânia clima d trrr mrt xistnt na rgiã d Ribirã Bnit Cascalhira municípi d Barra d Garças Um xércit d pistlirs fi cntratad pr grands fazndirs para amdrntar até msm matar s pssirs d municípi circunvizinhanças Quarnta pssirs stã fragids na mata prsguids pl xércit d jagunçs N iníci d mês fi mrt na rgiã marcnir Pdr Basíli ds Sants cm 12 tirs dsfrids pr Cmissã Nnhuma Pd sr qu daqui pra frnt faça alguma cisa mas até a data d hj sindicat nã tm'u psiçã nnhuma dfndnd trabalhadr Só vi dar um apizinh dpis qu a Ftag tmu a frnt O nss sindicat tm sid mais patrnal d qu a própria class O própri~ prsidnt nã é trabalhadr pis l tm uma ba faznda Mas a gnt dv s assciar msm snd sindicat plg qu 'é pra gnt mdificar sindicat Tinha gnt qu nã ia lá hj sindicat viru caminh d rça prá ls TO dis pistlirs pr tr id à dlgacia rclamar da impunidad ds jagunçs qu andavam armads na rua Após crir:n s jagunçs fram à dlgacia simplsmnt anunciaram qu haviam liminad Pdrinh Marcnir A plícia nã fz nada E utras pssas stã amacadas d mrt A ppur'açã lcal vm tmand vârias prvidências para fazr frnt as jagunçs Uma dlas é s mantr cnstantmnt m runiã tmar as prvidências ncssanas cntra as prisõs spancamnts quimas d barracs utrs ataqus d xércit d pistlirs Dm Pdr ntru m cntat cm a CNBB cm a Fdracâ ds Trabalhadrs na Agricultura além das dnúncias na imprnsa (Da Sucursal d Giânia) O glp d Kruschv A ascnsã d Kruschv a pdr rprsntu xãtamnt uma vitória da parcla d alts funci'náris d Estad d partid administradrs dirtrs d mprsa intlctuais tc qu cntstavam caminh qu a scidad sviétíca vinha trilhand O ataqu abrt à linha plítica vignté até ntã fi dsfrid através d "Rlatóri Scrt" d Kruschv a 20 Cngrss d PCUS m 1956 qu atacava vilntamnt a pssa a bra d Stálin Em 195~ Kruschv smagu a psiçã d part1d num glp d Estad cm auxíli d marchal Zhukv Uma vz n pdr Kruschv nã dmru m prpr uma nva plítica cnômica "pragmática" m substituiçã à linha pr l chamada "dgmática" qu havia prdminad até ntã N su pragmatism dscnsidru as tarfas históricas qu stavam clcadas para a class prária sviética A séri d mdidas qu s sguiu num prcss d crca d dz ans rstruturu pr cmplt a scidad "m nvs mlds" Só qu nã ram nm d pi1a mlds scialistas Rstauraça capitalista Est hmm ra scrav A primira mdida fi tmada m 1958 As Estaçõs d Máquinas Tratrs passaram d prpridad d Estad sviétic à prpridad das unidads cltivas d prduçã A vndr as trabalhadrs d uma única unidad d prduçã máquinas prtncnts a td pv ngava-s na vrad carátr cntralizad da na Jari cnmia Libravam-s as frças atrasadas qu abririam caminh para frtalcimnt d papl d mrcad a rstauraçã d capitalism na agricultura na cnmia cm um td Dpis Kruschv rslvu lvar papl d "stimul matrial" na cnmia mdida qu rfrçava a psiçã da camada dirignt Outras mdidas s sguiram tdas apntand na msma dirçã - a dscntralizaçã da cnmia alarga"'-"'-~""-l mnta p rs ds administradrs dirt fund mnt dstg ida 'lég a c ntraçã d n r rfrç Escravidã na Jari Quais sã as principais rivin- dicaçõ~s d vcês? Cmissã - Primiramnt um salári qu dê pra família da gnt vivr m~ lhi' Também xigims salári igual para hmm para a mulhr Na nssa rgiã' tm cmpanhirs ganhand cruzirs tm mulhr ganhand cruzirs pr dia A mairia ds hmns stá parada prfrm pagar às mulhrs qu!)alári é mais baix Btam também crianças pra trabalhar n lugar ds hmns trabalhand n mi d vnn prqu café stá nvnnad msmnanssa rgiã a gnt pd cntar dz dz mulhrs numa rça d café para um dis hmns Os filhs ds fracs nã têm cndiçã d vir pra cidad studar Entã a crianca faz até quart an quand acntc fazr fica pr lá msm (D crrspndnt m Vitória da Cnquista BA) Srá qu a Uniã Sviética dirigida pr Brínv cntinua hj n msm rum traçad pr Lênin m 1917? O Partid Cmunista da Uniã Sviética d hj é msm Partid Blchviqu qu ralizu a grand Rvluçã d Outubr? E xércit sviétic qu in vadiu a Chcslváquia m 1968 Afganistã m 1979 é msm Exércit Vrmlh qu srviu d baluart da drrta d nazi-fascism na 2a Gurra Mundial? D lá para cá a scidad sviética sguiu dcidida na transicã para cmunism? Os atuais dirignts sviétics rspndm qu sim para s afi(mar cm hrdirs d grand prstígi da simpatia qu a primira pátria d scialism cnquistu ntr as massas d td mund As frças alinhadas cm imprialism cidntal também dizm qu sim pra dsacrditar a tria s idais cmunistas prant s lhs ds trabalhadrs ds pvs Mas uma anális ds acntcimnts r13is mstra utra cisa Smpr uvims falar da Uniã Sviética cm um Estad scialista Há um quart d sécul ist crrspndia à ralidad hj nã E mvimnt prári mundial vê-s brigad a ncarar st fat d frnt para clhr nsinamnts qu rintm agra n futur Luta d classs Dz d mai d 1980 é um dia qu vai ficar na história para s 30 niil catadrs d café da rgiã d Vitória da Cnquista na Bahía Nst dia ls iniciaram pla primira vz uma grv da catgria ~ O glp "pragmatism" d Kruschv As rfrmas d Kssiguin a vlta d lucr da cncrrência d prçs da rprssã disputa d mrcads Cm a nva burgusia mblsa a mais -valia criada pla class prária sviética S nà huvr bandalhira acrdi! tams qu tms cndiçõs d vncr cm 90% ds vts Entrvista d Raimund Frrira da psiçã sindical d Cnciçã d Araguaia sul d Pará sbr s cnflits na rgiã s plans d sua chapa para sindicat: Uniã Sviética vltu a sr capitalista prsa passu a sr lucr 2 Cada mprsa passu a gzar d "autnmia financira" grind sus própris rcurss da frma qu quiss- s 3 Passu a havr uma mair "flxibilidad" ns prçs prmitind qu ls flutuassm d acrd cm as scilacõs d mrcad Os pdrs ds administradrs ds dirtrs d fábrica fram alargads a tal pnt qu ls passaram a pdr dspdir práris para aumntar a " ficiência" da sua prducã Est últim 1tm rvla até qu pnt s abandnara scialism O dirit inalinávl d hmm a trabalh fra cnsagrad na própria cnstituicã sviética d 1936 N scialism a disciplina d trabalh é livr cnscint nã s basia na amaca d dsm: prg Cm as rfrmas 'd Kssigin a class prária sviética é nvamnt submtida a uma disciplina burgusarprssiva d trabalh O partid dó prltariad d inimig frrnh das injustiças da dsigualdad s transfrma num partid burguês prptuadr ds privilégis da xplraçã 4: Qum fica cm a riquza Mas a qum bnficia ssa disciplina? Para nd vai a riquza prduzida pls traball'tadrs sviétics? A mais-valia criada pla class p'rária sviética vai para s blss da nva burgusia ds sguints mds: 1 Através ds saláris muit dsiguais: nquant um prári da indústria tm um salári mínim d70 rubrs mnsais na agricultura d 52 rubls um mmbr da burcracia d Estad d partid das frças armadas um cintista tc pd ganhar mil rubls u msm mais 2 Através das rgalias sciais privilégis: s nvs burguss têm autmóvis pr cnta d Estad dirit a mais d uma casa pssibilidad d adquirir artigs d cnsum qu nã s ncntram nas ljas para grand públic tc 3 Através ds funds d stímul das mprsas qu sã dads a dirtrs tcncratas burcratas m frma d prêmis m dinhir d utras rgalias A prpridad statal sviética viru na vrdad uma frma d prpridad privada capitalista cm um alt grau d cncntraçã Nã xist prpridad privada pla li mas xist "d fat" Pr sr um capitalism qu nasc da dgnraçã d scialism nv' sistma sviétic tm algumas caractrísticas difrnts ds paíss d capitalism clássic Apsar d tdas as m- didas dscntralizadras l ainda mantém um grau d cntralizacã planificaçã statal mair d qué s pafss d Ocidnt Uma difrnça d qu acntc ns paíss d capitalism clàssic é qu na Uniã Sviética a maisvalia nã é aprpriada d acrd cm capital d cada capitalista Ela é distribuída d acrd cm pst cupad pl funcinári na hirarquia statal cnômica tc Pr xmpl m 1966 dirtr da fábrica d lâmpadas létricas d Mscu rcbia um salári mnsal d mil rubls Enquant iss salári médi ds práris ra d 60 a 70 rubls Os mmbrs suprirs d Estad d partid têm " cnta ilimitada" n Banc d Estad quand qurm cmprar alguma cisa é só rtirar s rubls qu dsjarm Nã é à ta qu s carrs d uma lista incmplt I - I s ri c rl::ta""'iti'if~ Os DPdr dnuncia grilirs t fram: 1 A mta da prduçã d cada m-

5 cmçu: prvcu batu jgu gás Entrv~sta cm quatr mmbrs d Grup ds 15 qu dirig a luta ds mtalúrgics d Sã Brnard trabalhadrs d tds s strs d A assmbléia d dia 11 qu dcidiu Brasil d varis strs d mund s lvar a luta para dntr das fábricas rganizand m funçã d ns dar um acabu há pucs minut:; N salã ds api plític financir S fss pla funds da Igrja Matriz d S BrnardÇJ rganizaçã d Fund d Grv pla rchi d pilhas d sacas latas d manganizaçã ns bairrs a gnt cnduzia timnts d Fund d Grv quatr ssa grv pr dis ans Mas grv é mtalúrg~cs s rúnm m vqita d um~ um prcss transitóri A paralisaçã msa: P J d(j Brastmp ~~ da Mrfra das fábricas fi um stági O scds Bns B da Vlksgund stági vai sr dntr das fá wagn até três dias ants da grv (fi bricas mandad mbra) A da Rl/s 1 Só para dar Lim xmpl m rlaçã Ryc a Fund d Grv: s pssirs lá d S 'Js quatr andam na casa ds vint Félix d Araguaia fram xpulss da ar s d idad E fazm part d fams trra dls algum tmp atrás Estã s "Grup ds 15': sgundá scalã d rrganizand n mat pra pdr tmar lídrs d S Brnard Diadma qu as trras d nv Pis bm: ss psassumiu cmand da luta quand a plícia prndu Lu/é!_ quas tda a sal numa situaçã assim difícil pra dirtria ftiva d sjndicat Els cn- burr sruniu lvantu um dinhir dis mil cruzirs mandu pr Fund taram para a Tribuna qu sta lidrança d Grv> Iss é pra vr a imprtância da jvm mrgnt pnsa sbr gtv d ABC pr avanç da luta' mvimnt qu vm cmandand há prária Campnsa n Brasil intir E quas um mês para dsgst d n mund gvrn qu tntu dcapitar sindi- ' yat v Jf ;) A : N balanç dsts 41 d1as ma1s vidnt é grau d cmbatividad d indpndência plítica qu s trabalhadrs manifstaram tmp td E qu é indpndência plítica nst mmnt? E assutnir su própri dstin s rganizand ns bairrs nas fábricas ants da grv E cm rsultad dss trabalh d rganizaçã um avanc muit ric nas frmas d luta Pr xmpl m rlaçã as piquts a Fund d Grv própri pssal fi assumind pr cnta próp!la Ist para mim mstra um trmnd grau d in ~ dpndência plítica Além diss um ngóci xtrmamnt psitiv: spírit d unidad ds trabalhadrs d td pv m trn da class prária D vlta a fábrica para lutar Esta ralmnt mstru qual é a class qu puxa as lutas pla dmcracia Há ainda sntid d slidaridad intrnacinal ds trabalhadrs Agra : u ach qu xistm algumas débilidads também Apsar dss alt spírit d slidaridad gnt também viu uma crta dbilidad na intrvncã mais radical d tds s tra~ 8 Essa grv rvlu nívl balhadrs d pai!? qu sda uma plític da class trabalhadrtl Agra grv uma frma d paralisaçã d la nã é simplsmnt pr mlhrias cnômicas A qustã qu stá snd tds s trabalhadrs Pdia sr uma lvantada pl pssal é a plítica O grv gral pdiam sr manifstaçõs pssal cmça a adquirir também uma parciais dispsiçã clara pra mudar sta plítica E ssa dbiligaçl pra mim nã rsid m qu s trabalhadrs sã mais raa gnt vê uma dispsiçã pra mudar até gvrn Pra uma luta pra sacudir dicais u mns radicais m tal u qual msm ss rgim Iss ficu clar pra lugar Mas uma plítica sindical stá gnt prcisand sr dfinida nst país cm mais cmbatividad Ouva cfsa é a capacidad d rganizaçã E uma cisa qu cada vz K : Eu ach qu sta gr~v prlnmais vai muit além d qu a gnt gada d 41 dias tv avançs salts d imagjna E uma capacidad infinita qualidad muit grands Os dirignts P : O mvimnt fi planjad a sindicais qu cmandaram prcss gnt til)ha mais u mns prvist Só d luta tivram um avanç plítica muit grand E qu é mais imprtant qu algumas cisas surprndram pnts ngativs psitivs Pnts psitivs sriam: Muita rganizaçã spntâna qu a gnt fói dscbrind ns bairrs O própri prari ad já stá s rganizand Quand vcê chgava assim n bairr ra cnvcad numa runiã pssal já stava discutind dsd ants da grv Também a cnscintizaçã qu pssal chgu a atingir: Hj a gnt nã vê ninguém falar qu sindicat agiu rrad pssal Já prvia sta dificuldad tda sab qu grand culpad d tud fi a rprssã B: Quant a st ngóci d rptssâ tm um ngóci qu u vnh pnsand Eu ach qu faltu dpis da grv d an passad uma avaliaçã assim mais cncrta da part da gnt Aprndnd a nã tmr a plicia daqul pssal mais ativista d S Brnard Eu ach qu s a gnt tivss avaliad pdria partir d qu fi a grv d an passad pra frnt N fim da grvé d an passad pssal já lvantava sta qustã: cm nfrntar a plícia? é qu a class trabalhadra cqm um E aqui( st an a gnt rpt quas td crscu d um an pra cá E impsqu as msmas dificuldads A gnt sivl s cmparar sntimnt d class snt qu na qustã da rprssã a qu havia n an passad cm dst gnt caiu na dfnsiva Pl mns sta an Avançu a rganizaçã ns bairrs fi a rintacã da Cmissã : dfnsiva a rganizaçã d Fund d Grv E a Entã vm aqul cas: s nã dssm rganizaçã plas fábricas qu vai acncamp na praça s nã dss na praça tcr agra vai sr mair sald plític na igrja s nã dss na igrja iíl pra qu' stá grv vai dar casa Até qu a massa cmçu a Outra qustâ: uma grv prlngada xigir uma psiçã mais frt da Cmisé uma grv d rsistência E nós vims sã N 1" d Mai a nssa psiçã ra a Há um an pssal já prguntava: cm nfrntar a plícia? ragiram O rsultad/i uma batalha d mais Agra na fábrica vams lutar n nss trrn fazr a passata Mas cm aparat rprssiv a gnt stava indcis Fi a massa qu cmçu a rganizar a passata lá na rua Na sgunda-fira a msma cisa Fi a massa qu cmçu a nfrntar a plícia E a avaliaçã qu a gnt fz fi d qu aquil fi psitiv rprcutiu aumntu mral d trabalhad P: O prári cara qu trabalha na máquina cnhc aquil prfundamnt Aquil lá é trrn dl Nós agra vams lutar n nss trrn Dntr da fábrica a gnt cnhc nd stã as frramntas cada lcal nd s pd atuar a gnt pd fazr um mnt d cisa Td pã tm a cnsciência d qu l pd prduzir qu l pd bictar E ss bic~~ s é um ngóci ralmnt massivq; é a ÇJurrilha dntr da fábrica A : Tm gnt qu fala qu iss é um apl muit gral Mas st ap~l gral é a rfrência para s trabalhadrs qu cm a criatividad qu ls têm vã fa;lr diab dntr d cada fábrica O trabalhadr nã prcisa tr tud muit crt diritinh Prcisa d uma dirçã Esta dirçã stá clcada n bltim pírit da gnt d smpr prcurar api viss d nd viss Tds sts canais qu fram criads Cmissã d Saláris Fund d Grv rganizaçõs ns bairrs subram clcar pra gnt trmômtr d mvimnt para s sabr nd avançar sabr dar um pass atrás sabr mdificar a tática da luta sabr rganizar mlhr mvimnt pr dcrt nã pl su trabalh Nst mmnt a gnt viu qu Qum trabalhava é qu dvia tr dirit à palavra Pr xmpl a Frnt Nacinal d Trabalh fi n 1 d Mai falu prqu tinha um nrm trabalh A : Ess pssal qu vltu SO trabalh ns últims dias d grv prqu stava numa situaçã insustntávl já stá dand uma rspsta Muitaa cabins d caminhõs lá na Mrcds Jé stã vltand para rpar Muits mtrs já stã tndq qu sr rvisa 1 d(1j~ht' Jsst ~~tqu ' pssal tã~ btand aqula félh sérviço a fé dá gnt cntinuar a luta ABC spra api: grv gral 8: O ngóci é qu nm prcurs d um ri Na mdida qu a gnt vlta pra fábrica vlta a antig lit ix da luta vai pra fábrica Mas a gnt vai dixar sss bairrs minads vai dixar lá a rganizaçã Prcisams qu façam grvs d api Mu dsj é grvgral A : Cm rlaçã a sindicat mais imprtant fi cnsguid O sindicat sms nós O spírit sindical spírit d luta da class prât~a s faz m qualqur lugar K - Cm A clcu uma cisa imprtant é qu s criu n Grup ds 15 uma unidad d trabalh d pnsamnt Nã huv mais aqulas discussõs bizantinas nas runiõs Ontm na runiã cmpanhir V fz uma prpsta DE!pis fizram utra l rtiru a dl prqu achu qu a utra ra mlhr Iss acntcu muit nas runiõs Mas msm assim a gnt nã vai dixar d pgar um trritóri qu é 11ss qu é aqul prédi A gnt vai prgramar tud m rlacã a iss dsd nã dixar um minut d paz pr intrvntr a camarilha dl Já até a gnt invadir ss sindicat cm a nssa prsnça fazr nssas assmbléias lá dntr B : A xpriência d Grup ds 15 fi psitiva msm Fram cmpanhirs d bas msm qu aprndram a manjar cm a cisa A qustã da dirç~ cm dirigir uma grv A gnt dsnvlvu nss spírit d vigilância ns dis sntids: a vigilância cm a rprssã m tdas as frmàs :m cm fazr runiã Ralmnt a gnt prcisa tmar cuidad prqu a gnt cnsidra Grup ds 15 cm a cabça s prdr a cabça a grv pd cntinuar mas cntinua d uma frma dsrganizada Unids dispsts a vncr D mat s pssirs mandaram dinhir para fund d grv B : Uma das gránds cisas qu mpurraram ~sa grv além da vntad da massa d cust d vida alt fi sindicat El du cnfiança as práris Pr iss - é um cnsns da Cmissã tda - a gnt mantém qu dv rtmar aqul sindicat Aprrinhar msm intrvntr lvar s prblmas pra l rstvr E a gnt nã lvanta a qustã d liçã Qurms é rtrn da nssa dirtria a sindicat Agra qu u nst Grup ds 15 sumiu a dircâ d H"'"i'm" n>r:""' alt spírit d uni lacã à dirtria d riacâ a trln m1!;-~~ slidaridad qu é alg qu ns intrssa muit - aqui n Estad d S Pau1 A gnt smpr diss qu nã imprtava d nd vinha api ma::; im prtava qu l fss mais unid pssívl para sr mais ficaz E a gnt viu qu a "Unidad Sindical" (da qual a gnt participa vai cntinuar a participar) algumas tndências mais stritas ai quisram d td md capitanar Q A gnt dsnvlvu também a vigilância cntra s rfrmistas cntra s qu quriam cnciliar s qu lutaram cntra a nssa grv Huv várias tntativas d tmar a dircã ds trabalhadrs vindas d lmnts cónciliadrs rfrmistas uns ligads a rarlamnt alguns ligads a pssal da 'Unidad Sindical" Mas a gnt stava ttalmnt vigilant And a gnt via qu tinha gnt qurnd dcidir nss dstin caía d sla Ist fi uma x priência msm altamnt psitiva 8 : N str qu trabalhava lá ha Vlks na prnsa u já imagin qu vai acntcr prqu ants da grv já tinha a praçã marcha-lnta E alguns cmpanhirs já faziam ssa cisa Pr xmpl: frramntir nas prnsas l pd clcar stamp trt pças sam trtas Ou cntr1adr d pça qu tda pça passa na mã dl pd mandar pça rachada para linha S pã da linha tá cnscint u l manda d vlta para atrasar a prduçã u l taca n carr iss vai dar prblma Na linha é aprtar parafus pla mtad qu vai dar prblma O pã trabalhadr brasilir tm a malícia suficint para fazr ss tip d cisa B : pssal qu vltu sta smana vltu rganizad A frramntaria da Vlks scrvu uma carta màndu pra Cmissã d Salári prà dirtria Fi uma runiã d 130 mais u mns Els clcavam qu iam vltar a trabalh sgunda-fira tnd a aprvaçã da assmbléia u nã mas iam vltar para cntinuar a luta lá dntr E cm td rspit pla Cmissã a dirtria Váris strs da Vlks cht Mrcds Bnz da Scania fizram iss O ngóci qu a gnt dfnd é cmçar a sistmatizar ssa rganizaçã cm as cmissõs d fábrica E iss qu a gnt vai prcurar tirar cm sald rganizativ dssa grv Tribuna: Qu tip d slidaridad vcês dsjam nsta nva fas da luta7 K: Grv gral A Dsjar uma cisa acn tcr é utra Eu dsj uma gr~ gral Ralmnt ach qu só cm uma grv d tds s trabalhadrs cm manifstaçõs studantís tal é qu a gnt cnsgu uma frça mair Embra iss nã sja dtrminant Ess ngóci d grv gral nã é só A : A gnt viu durant a grv~:: a gnt qu clca Qualqur pssa nã n jrnal nm nada mas na luta chga pra vcê na rua cmnta: "Esmsm qum é qu stá a fim d lvar a sa grv d vcês é bnita mas prcisa mancipaçã d pv para frnt parar td mund" qum nã tá qum é bmbir nst P Financiramnt também a país qum nã é Fi na prática msajuda é imprtant prqu algumas mm Ng quria cnciliar fazr média: prsas vã cmçar a mandar pssas "nã iss é muit radical nã pd mbra E stas pssas trã qu sat pd trazr prblma" a gnt via sustntadas pl nss Fund d Grv sntimnt ds trabalhadrs qu é qu vai cntinuar lutar cm bm sns sabnd m cada 8 : É iss qu A- falu mmnt cm fazr mas para lvar a Há pssibilidads d dclarar grvs luta até fim msm Até qu a gnt tm qu cbrar um puc Pr xmp s ptrlirs Campinas nãp triam a pssibilidad fazr grv? E prcis cbrar ds studants pr xmpl qu a gnt achu ls fruxs ns"'a grv Cm tda cap~r 'adc qu~ :f têm d mblizacà ~s p~di"m - P"'SSata ar pc 'c '1~ ) a :::altura c ~ Cimbr~

6 Tribuna da Luta VO(fS Pai vcê trux pã? Nã só um abraç ' ~ ala Yv uma das sçs mazs Imprtants a nss jrnal Uma sçã viva vibrant nd pv fala d sua vida d sua luta d sus sfrimnts suas vitórias Cntinum a scrvr Dnuncim a tirania a x plraçã rlatm sus prblmas sus êxits Cntribuam para qu 11Fala Pv" cntinu a sr uma sça cmbativa uma tribuna d luta (0/ívia Rang/) Opráris d ABC stams cm vcês! Em març d 1980 na fábrica Bardlla a cmida n rfitóri ra insuprtávl Alguns diziam qu ra pir d qu raçã d prc Os práris da fábrica s uniram cmçaram a bictar a cmida qu crru durant dis dias apsar da chfia tntar dividir mvimnt A mairia crca d 90% n primir dia 60% n sgund dia adriu a mvimnt qu dixu Sr Bardlla cm dr d stômag Mas s práris fram vitriss graças a ssa luta a cmida mlhru A cmida a cnduçã a assistência médica da Bardlla nã sã nnhum favr d patrã prqu para iss l tm incntivs fiscais Cm iss alguns práris sã iludids squcm qu sã xplrads prduzind mais squcnd d rivindicar sus dirits cm crru na última grv nd s práris fram cagids pla chgia d dpartamnt d pssal a furar a grv a vltar a trabalh Mas hj cm a luta d ABC s práris sntm sua frça (n 1" d Mai fizram a plicia fugir da praça d Vila Euclids) mstraram qu prssã da chfia nã adianta mais Dã assim grand xmpl para tda a class prária mstrand qu a grv é sua grand arma qu a class prária é a grand frça d Brasil Viva a class prária! Trabalhadr unid jamais srá vncid! IL(m grup d práris da Bard/la - Saa- Paul SP) Nós agricultrs d Alagamar Maria d Ml Piacás só uvims a prpaganda btada pl gvrn ns rádis sabms qu na TV também stá passand stas prpagandas Smnt s diz qu gvrnadr fz a paz m Alagamar mas nós stams sprand a paz qu ainda nã chgu Msm nsts dias qu rádi a TV falam a tda hra d paz m Alagamar alguém btu ns jrnais "O Nrt" "A Uniã" n dming 13 d abril qu um agricultr matu Svrin Juvin Nã sabms qum clcu ist ns jrnais qual a intnçã Gnt da nssa cmunidad nã fi nm acntcu ist aqui Aqui m Alagamar rsid um agricultr d nm Svrin Ju~tin 1 mas l stá viv nã acntcu nada cm l El nunca fi a favr da cmunidad é dssa cprativa qu stá atrapalhand dmais nssa cmunidad Pr causa dssa cprativa é qu nã tm paz m Alagamar prqu ants d tr sta prpsta d cprativa aqui aqulas pssas qu ram cntra a cmunidad stavam s aprximand pr md d sr cmunitári cm nós Cm nós sabms lncra utrs dutrs d gvrn pgaram aquls d cntra q ' nunca lutaram m favr d nssa cmunidad fundaram ~sta cprativa ( ) E lncra s utrs dutrs d gvrn qu stã dand api a sts d cntra qu stã puxand s unids ~ra brigar Ist acntc muitas vzs vams dar uns xmpls Crtaram um rçad pra cmunidad m Maria d Ml A cmunidad plantu E dpis d sr plantad dr Gilbrt dr Jasn a dra Marln tmaram da cmunidad dram para um sóci da cprativa Jã Manl Frrira ( ) Sã msm s dutrs d gvrn qu stã dsafiand a cmunidad pra brigar ( ) Qu paz é sta m Alagamar? A paz só pd rinar m Alagamar quand fr dsaprpriada a grand Aiagamar gvrn dr m mã d cada um ds agricultrs su titul d trra (Mradrs d Alagamar Maria d Ml Piacás PEl ') Pra td um pv sfrid vnh dizr minha piniã Si qu é simpls mal scrita mas fita cm craçã Nss dia há d chgar Nã tms nada a prdr D uma cisa u si: d fm ninguém qur mrrr Maniras a gnt tm muitas as grvs ai stã pra mstrar E s campnss m armas xmpl stã a ns dar Entã td pv vai tr algria d vivr Cm pdr trabalh trra cada vz mais s dsnvlvr (Misés pta d pv - Sã Paul SP) N Ri d Janir Dia d Estudant Scundarista Hmnagm a Edsn luis é lutar N dia 28 d març s grm1s d Ri d Janir prmvram um shw pla passagm d Dia Nacinal d Estudant Scundarista Est shw cntu càm a clabraçã d divrss studants caricas qu mstraram cm sua rganizaçã utr lad d studant scundarista : aqul lad qu a rprssã pnsu dstruir cm fchamnt da UBES (Uniã Brasilira ds Entudants Scundaristas) das divrsas ntidads staduais Hj studant scundarista s lvanta para a uniã sfrnd Em Caxias d Sul até n 1 d Mai patrõs xplram prári! O vrdadir mtiv qu m lvu a traçar stas linhas é um fat qu acntc aqui m Caxias d Sul mais prcisamnt na grand indústria d mis d transprt Randn S/ A Uns vintê dias ants d 1 d Mai a dirçã da mprsa Randn SI A achu pr dirit -cnvcar pssal apara ftuar um balanç n dia d trabalhadr Para clarar mais: s práris triam qu trabalhar n su própri dia para ngrdar mais sus prssrs Naturalmnt assinads s statuts s práris nã triam utra sclha snã trabalhar u sfrr as cnsquências da nã acitaçã da rdm Acrdit qu tds sntiram tr qu trabalhar num friad mas a ncssidad d mprg falu mais frt Eu msm cm tds prcisam d 1- S 80 a _H ) 80 O Dus d Bradsc dinhir O Bradsc tm razõs suficints para sr mair banc particular da América Latina pis usa das mais variadas frmas d xplraçã d sus funcináris JlaSsand pr cima da CLT qu já é fita ns mlds da burgusia Pbr unid é pbr frt Quand a gnt diz qu ss tms pdr nnhum para mgvrn rprsnta s intrsss difiçar ssa palhaçada? A rspsta ds rics strangirs ds rics é: uniã:- Pbr unid é um pbr nacinais qu para ss gvrn frt suficintmnt capaz d pbr_ só srv para sr xplrad mdificar qu l dsja Nss humilhad é prqu td dia sntid é qu u cm mradr d tpams cm sta vrdad E qum cnjunt sóci da AMCHAB vj pr dmais imprtant frtalé pbr snt iss td dia Já nã bastam s baixs saláris cimnt d nssa assciaçã Parqu rcbms nas firmas nd ticipand discutind analisand trabalhams péssim transprt s prblmas qu ns crcam é qu cltiv qu suprtams a cars- irms frtalcr a cmunidad tia d vida qu tá difícil d agün- Também é nss sntid qu a tar Vm um rprsntant da AMCHAB tm prmvid divrsas FEEMA dizr para s dirtrs da manifstaçõs d prtst cntra Assciaçã ds Mradrs d Cn- ttal abandn m qu s ncnjunt Habitacinal da Avnida tram cnjunt suas imdiaçõs Brasil (Ri) qu trabalh d pr part das autridads cmdsratizaçã d órgã só s dstina ptnts Pr ss mtiv s ralizu n à ppulaçã da ára rstrita ntr a zna sul a Tijuca Quant a sr- dia 28 d abril uma manifstaçã viç d fumacê só chga até m frma d mutirã para xigir bairr d Rams Parc incrívl dirit qu a gnt tm d dsfrutar d um ri limp canalizad sm mas é a pura vrdad Nós pagams impsts sms rats baratas msquits Nssa cidadãs brasilirs vacinads casiã fram cnvidadas divrsas cumpridrs ds nsss "dvrs" autridads mas nnhuma cmpr qu ntã sta discriminaçã? parcu Msm assim fizms a Pr srms pbrs? Justamnt! manifstaçã qu cntu cm api d várias assciaçõs d Pr srms pbrs! Entã cm a gnt pd s- mradrs d Ri IHEA V lucinar sss prblmas s nã Irajá RJ) Pmar um prári t saúda A ntrvista d Jã Amaznas na Tribuna Oprária sbr dstmid dirignt cmunista Pdr Pmar qu lutava pla uniã a vigilância d Partid m lvu a rlatar uma lmbranca sbr l Em 194t n Rcif quand Pmar stava assistind à prparaçã da Cnfrência d Partid um dlgad rprsntand municípi d Olinda fi rcnhcid cm traidr d m_vimnt r~ vlucinári d 193~" Fl dsmas- A falta d librdad a rprssã as fu11~ináris chgu a tal-pnt qu pr1b a tds dar u rcbr tlfnmas Qum dscnhc ssas arbitraridads é imdiatamnt dmitid cm stá acntcnd cnstantmnt cm nsss cmpanhirs O Bradsc banc " qu acrdita m Dus" cm sus if!jns~s lucrs paga saláris qu na da para satisfazr as mínimas ncssidads d sus funcináris Ainda pr cima transgrid acrds salariais A ajuda d cust d pssal gu trabal~a ~ nit~ nã chga às mas da ma1na Alm d mais briga s funcináris a traba: lharm cm ótimas aparências u ~ bm vstids cabls 'barascõrtads Srá qu salári d fm d Bradsc prmit qu sus funcináris usní bns trajs? As cndiçõs d trabalh sã as pirs- pssívis a cmçar plas irrgularidads d hrári principalmnt nturn Existm strs m qu s funcináris trabalham 8 a 14 hras cnscutivas sm dscans cm uma mrnda frcida pl banc qu s rsum a um pã dc u quij cp d rfrsc Mrnda sta qu é fita nquant trabalha pis nm sã prmitids s 15 minuts d dscans brigatóri após 4 hras d trabalh cnscutiv Cmpanhirs: stas sã apnas algumas irrgularidads qu stã vind à tna Existm muitas utras qu prcisam sr dnunciadas O nss sindicat ai stá Mas nd s ncntra a dirtria qu nã tma cnhcimnt das nssas dificuldads? A missã cntribui cm a xplraçã cnsqüntmnt aumnta lucr ds patrõs É ncssári qu cada clga ds divrss dpartamnts stja atnt Só rganizads m cmissõs pr banc frçand sindicat a assumir nssas lutas pdms da[ um basta a sta situaçâ (OpsiÇã Sindicpl baq&ária carad brigad a ntrgar sua crdncial a rtirar-s d rcint Pmar tmu uma atitud firm Eu ra nssa épca jvm autêntic prári ligad à prduçã cm ajudant d srralhir E fui ntã indicad pr Pmar cm dlgad Mas cm crts dirignts nã gstavam d práris a cmpsiçã fi utra Lmbr-m d Pmar pr tr m indicad cm prári (Um prári mtalúrgic - Ri d Janir_ RJ) " --~~ Dnúncia c-ntra s grilirs d Visu v Cmid pr sss strangirs snd s amricans primir também pls xplradrs qu s dizm brasilirs?df'm Op~rúia - { "( Pv unid para na sr cmid Ach qu td trabalhadr tmmais qu nuncastar unid sja prári campnês srvidr pra gnt nã sr cmid N - ~EC'-41014Jt ÇVf ~~ Nii J>IIM~ NltM ~ Pv!!! Nós s vigilants d Cuiabá smpr dfndms s bns alhis d uma manira justa hnsta Mas sntims tima grand falta d cndiçõs para mantr nssas famílias Unids partims para sta ruta para darms as nsss filhs pã d cada dia Prtant aqui stams pdind api a tds s irmãs qu têm spírit human para qu pssams unids vncr Pis um pai d família hnst snt craçã rtalhad d vr su filhinhc vir lh ncarar td satisfit prguntar: pai trux pã? E pai lh dá um abraç nada mais tm cndiçã d dizr E qu faz tu id iss é simplsmnt salári misrávl qu rcbms Cm tud iss nssa grv fi julgada ilgal pr falta d uma assciaçã rgistrada dizm alguns hmns da li Mas a nós nã intrssa fazr assciaçã u nã sprar dfrimnt até mrrr d fm vr nssas famílias caírm m sgtamnt físic qu na ralidad é fm falta d alimntaçã adquada Um pai d familia qu ganha 3 mil cruzirs pr mês tm cndiçã d mantr a família? Cntams cm a clabraçã api d tds: da Ordm ds Advgads das Igrjas das ãssciaçõs d studants d td pv amig d Cuiabá (Os vigilants d Cuiabá Mn Nã há paz m Alagamar A trabalh fui brigad a acitar a rdm para nã prdr mprg Msm prqu staria szinh lutand cntra a mprsa já qu nã xist cnscintizaçã uniã ds práris dst lad Prém ist nã m assusta a pnt d ficar ttalmnt calad msm sabnd ds riscs qu pssa crrr O trabalh d grup tatral m qu particip utrs srviçs qu pssa prstar para unir s práris cntra s xplradrs prcisam cntinuar para mais cd u mais tard acabar cm tdas ssas injustiças qu afligm sta class tã xplrada Pr st mtiv vim pr mi dsta vr as psssibilidads d cnsguir uma divulgaçãd através dss jrnal Acrdit qu pssam cnsguir um "fur" ssa quip talvz tnha mais cisas a acrscntar (L R - Caxias d Sul RSl alguns prblmas mas cm cragm d nfrntar lutar até dia da librdad quand studants trabalhadrs nfim td pv tivr as mínimas cndiçõs d vida A Clônia d Baixinh n Pará stá invadida pr um grilir chamad Jsé d Fritas Os clns pdm nérgica prvidência m rlaçã a sss fats qu vêm crrnd cm s msms Há um an Jsé d Fritas stá faznd invasõs nas trras d Igarapé d Aria A situaçã d Vila d Algr: sta trra stá snd 'invadida pr um grilir chamad Cristm Lps Est pv dstas lcalidads pd qu s tm nérgicas prvidências quant as fats qu vêm crrnd A cóiônia d Japim stá snd amaçada pr 10 grilirs snd chf dls Onélis fazndir d Piriá prtncnt à BR-316 Os clns tds afirmam qu a Cnduru nã tm trra stá aljada nas trras ds pssirs A situaçã das clônias d Agua Prta Valdmar Livramnt Piriá: stã snd dstruídas pl fazndir Mj dsd 19/2 pdims prvidências d nss gvrn E pv da Clônia BijaFlr Cntr Algr stá sfrnd a msma amaça pr part da Cidapá pd as msmas prvidências Cachira adjacências vêm sfrnd amaças ds grilirs d Cidapá Jsé d Fritas Ricardinh Os clns da Vila d Algr qu viajavam para Km 104 da Pará -Maranhã stavam s dirigind a uma missa na Vila d Km 4"1 Às hs da nit fram atacads pla plicia d Alt Bnita s qu dirigiam carr gritavam para qu matassm as pssas d Algr Os clns afirmam qu é mntira qu nunca padr mandu ninguém matar invadir trra d ninguém Mas cars amigs a vz d pv é a vz d Dus Pdr d pv é pdr d Dus (Pssirs d Vizu - Castanha/ PAI O dia 28 d marc fi sclhid cm dia nacinaí d studant prqu fi nss dia m 1968 qu a rprssã assassinu brav scundarista Edsn Luis Esprams qu st dia sja lmbrad smpr pls qu lutam pr uma mlhr qualidad!'l n nsin plas librdads dst pv primid (L F - Ri d Janir RJ) Mais rspit as artsãs! A cada dia qu passa mais aumntam as prsguiçõs a hippis artsãs artistas m gral qu xpêm nas ruas praças d Brasil Quand gvrn nã tma trabalh artístic u artsanal prib qu msm sja xpst D fat qu gvrn dvria fazr ra prstigiar até incntivar a art artsanat nã prsguir pssas qu pacatamnt stã tntand sbrvivr a invés d rubar u ficar sm fazr nada A prsguir dificultar a vida ds hippis artsãs artistas qu xpêm nas ruas praças gvrn dsja aumntar indic d criminalidad dixand muits até sm mprg O bjtiv dsta carta abrta é slicitar a gvrn a pv m gral uma mair cmprn~ incntiv api para a art artsanat n Brasil qu sã também trabalhs Um artista u artsã também é um sr human prdutiv psitiv para a scidad A art artsanat mrcm algum rspi! pr part d gvrn (L R T - Saa Paul SP) A FASE apóia s campnss d Visu Cmunicams qu a rifa d um quadr d Elifas Andrat prmvida pla Tribuna Oprária crru n dia 10 d mai pla Ltria Fdral snd prmiad númr 2200 O vncdr pd ntrar m cn tat cm nssa rdaçã para rcbr prêmi Aprvitams para agradcr a tds qu participaram da rifa ajudand a sustntar jrnal Pssirs drrubam crca Sã 50 famílias cm crca d 500 pssas qu mram m Ilha Grand rgiã vizinha d Jquié Bahia Rsidm numa ára d 5 mil hctars Já mram ali há 150 ans nd a trra passa d pai para filh tds trabalhand na rça Pr lá nã xist scla: a mais próxima fica a 4 km d distânkm cbra cia médic fica a 500 cruzirs pr cnsulta Ali as mulhrs mrrm d part cm frqüência uma vz mrrram quatr crianças m apnas uma smana Há dis ans sr Jsé Gms Guimarãs (Zit Gms) grand fazndir da rgiã cmçu a amaçar s mradrs d Ilha Grand afirmand qu ra dn daqulas trras Chgu msm a mandar pistlirs para amdrntar s pssirs O crt é qu nunca aprsntu nnhum dcumnt qu cmprvass sr l dn das trras Em 1979 Zit Gms mandu mdir crcar tda a rgiã; só ficaram d fra as casas O pssirs prcurand sluçã para tamanh rub fram a prfit da cidad mais próxim~ (lramaia) Dai sguiram para Salvadr nviads pr amigs d prfit E n final pararam diant d um advgad dsnst bastant para ficar cm s rcibs ds pssirs nada rslvr Ai fram infrmads d qu dviam prcurar Sindicat ds Trabalhadrs Rurais d Jquié Juntamnt cm advgad d Sindicat tm-s tntad a td cust ravr s dcumnts qu advgad d Salvadr até hj nã dvlvu l afirma qu s vú v s dcumnts mdiant pa gamnt d 10 mil cruzirs pr cada pssir Diant d tamanh rub dsnstidàd s pssirs nã pudram sprar pr mais nada Runiram s drrubaram a crca Dna Maria n

7 Tribuna da Luta Oprária 17/5/80 a 31/5/80 Funrural para judiar d pv pa~a Fl~via Uma rsa Flávia é uma mça cm d carcr M1lhs d panflts milhõs d mças Brasilira cm fram distribuíds pl Brasil afra milhõs d brasiliras Juntamnt xigind a librtaçã d Flávia cm a família fi mrar n Uru- Muits abaix-assinads fram sguai Flávia smpr gstu cm crits O glris Cmitê Brasilir td sr human d justiça E sab pla Anistia cm firmza rgaqu ju~tiça tal cm librdad nã nizu prcss d luta Tud ra s pd cm smla; cnsgu-s dirigid cntra a ditadura brasilira cm batãiha a ditadura uruguaia O grit d Flávia lutava junt cm s slibrdad pr Flávia principiava a tudants s studants junt cm sr ntad pr tds s rcants pv Uma bala prém disparada d Brasil pla sanguinária ditadura uruguaia Smnt quand a situaçã sating pscç d Flávia A bala ds qu sã cntra s studants tava nst pé é qu gvrn cntra pv cntra a librdad brasilir prssinad prssina clca Flávia ns gélids cárcrs também gvrn uruguai O gvrn brasilir msquinh uruguais A bala pgu 'Flávia la tinha qur angariar capital plític sbr quas vint ans Muits Natais a librdad d Flávia faznd pasanivrsáris quas it passu na sar para muits qu fi autr da prisã E a cruldad da ditadura saída da brasilira da prisã Turuguaia açitand Flávia Fi davia a multidã qu aguardu usada até para trinar cachrrs Flávia m Sã Paul mstra qum pliciais O qu mantv viva sta fi a vrdadira autra dsta linda jvm brasilira? S nã fi su cnquista: a rica manifstacã prfund spírit d justiça su ppular arrancu-a das masamr infinit as qu sfrm sua mrras vrgand duas ditaduras: a vibrant vntad d transfrma- brasilira a uruguaia A história dsta brasilira vibra çõs? Pr star dntr da mvimn- tds nsss craçõs Flávia taçã ppular fi parar na prisã rcba m frma d scrita sta Esta msma mvimntaçã tm a rsa qu lh frç! (JPD - Sã rspnsabilidad d arrancar Flávia Paul SP) il'"ii"-' ~O~N$/1~1 <( ' ~~ L ~~/ ~Y'J - r1r ~"~ ~~ ~(j ~?~tss ~~~ Q~~~ ~ Rf ~ ~ÇiÕa@ ~~l ~~~'l~ ~~ f1p )) ~ ~- ;t(pf Juvntud lutar é mais imprtant qu curtir ;v \ ' Qur falar d alg muit mais atual d qu tdas as "ndas" d d qu tdas as "curtiçõs" Juvntud! Alg mais imprtant ns spra muit mais viv d qu as discthqus amricanas d qu as ndas nvas qu chgam d qu s tóxics qu muits cnsumims qu vã ns cnsumind! Alg qu dá também muit mais razã para nsssa rbldia Jvns cmpanhirs! Nsss pais nã sã s culpads nm s rspnsávis pr ss difrcil ntndimnt ntr jvns vlhs Nós sabms dscbrims nfim qum é culpad Pr qu a class trabalhadra s vlta cntra a ditadura cntra rgim xplradr ds patrõs capitalistas? - Prqu rgim é grand culpad Dscbrims qu tms qu apiar s trabalhadrs na luta cntra ss rgim gísta qu ns prim há tants ans D~sc brims qu s nã ns umrms cntra s prssrs srms cada vz mais rprimids pr ls Entã cmpanhirs! Iss é ralmnt muit mais imprtant d qu qualqur nda Tms qu assumir ss alg qu ns spra cm sridad cnsciência Tms qu ns unir à clas!> trabalhadra para acabar cm a miséria cm as injustiças cm tda frma d rprssã ditadura Enfim cmpanhirs tdas as lutas ppulars trã qu sr nssas lutas pis dstin d país stá na~ mãs ds trabalhadrs (A C - Sã Paul SP) O Funrural d Guanambi qu faz cnvêni cm a Cprativa Agrpcuária (órgã ds burguss latifundiáris da rgiã) nã vm atndnd s trabalhadrs rurais cm dvia Acntc qu sã distribuídas 40 fichas pr dia snd qu s sócis da Cprativa sã atndids sm fila na frnt ds trabalhadrs nquant sts sã brigads a suprtar filas nrms Além diss lugar nd é fita a distribuiçã d fichas srv d dpósit para prduts químics (vnns) qu vm prvcand mal star nas pssas pr causa d chir chgand alguns trabalhadrs principalmnt crianças a vmitar O médic d hspital Dr Jã d Castr além d andar smpr bêbad n últim dming (13 d abril) s rcusu a intrnar a mulhr d um trabalhadr rural qu stava grávida na hra d tr mnin Msm tnd a ficha frncida pl Funrural qu dá dirit a trabalhadr d nã pagar xams mdicamnts alimntaçã quand stivr sb cuidads médics Dr Ja Castr cbra 500 cruzirs para xaminar dnt aprvitand da ba fé ds trabalhadrs rurais d nssa rgiã Outra cisa muit grav é fat da ambulância d Funrural (cmprada cm dinhir ds trabalhadrs rurais) nunca tr carrgad um trabalhadr quand s prcisa O carr anda prá cima pra baix na cidad srvind a td mund mns a trabalhadr qu na hra da prcisa nunca sab nd achar a ambulância (Um trabalhadr rural d Guanamb1; BA) Qurms falar frnt a frnt a gvrn Mais uma trama diabólica da ditadura cm smpr pnsada xcutada ns gabinnts m Brasil ia Uma crta cnfusã fi criada nas rganizaçs ppulars Ficams bastant tmp prcuran d dfinir m qual partid a gnt ntraria pis n PT PMDB PTB ingavlngavlmnt tm strs ppulars cm cmpanhirs cmbativs dntr dls Mas u ach qu n stági atual a rganizaçã cm mair spaç para trabalhadr s fazr uvir dntr dl é c0 PMDB Ist prqu nst partid cnquistams dirit d rganizar a Tndência Ppular nd pdms lutar para tr vz frt Até agra as rganizaçõs lgais falaram pr nós: nunca falams frnt a frnt Entrand para stas rganizaçs plíticas tms qu discutir d igual para igual cm s intlctuais utrs strs prgrssistas tms qu prcurar xpulsar d nss mi s strs glpistas Dsta frma s trabalhadrs tds s strs prgrssistas junts pdrms discutir as frmas d transfrmar sta scidad injusta Cm sfrc a uniã dsts strs pdms pnsar n scialism na mlhria d cndiçõs d vida principalmnt ds práris dmais strs ppular~s O caminh é difícil mas unids chgarms lá Mãs à bra Aqui n Ri nós criams há um an atrás um jrnal ds bairrs Mas até agra pr falta d um prgrama mais dfinid avançams puc Agra stams cnclamand s cmpanhirs qu ns ajudaram a criá -l para um nv pass: vamis rrgu-l aqui agra (Jsé Alvs Barbsa prsidnt d jrnal Bltim ds Bairrs- Ri d Janir RJI O ABC na inicia smnt abcdári Dtrmina a frca d prári unid m Sant André Sâ Brnard Sã Catan nd fr prcis A grv é cm um pis pr nd marcha d brac dad cmprmiss d hmm cm su trabalh A pard fita pl prári fica d pé Mil máquinas paradas Cm ficinas fchadas Trinta cmícis d rua A grv é mur nd prári acua patrã n cmprmiss d hmm cm su futur Cm quantas ltras s faz à grv? Cm quants braçs cruzads sta pard? Quants sinais cnstrm alfabt? N ABC d Sa Paul prári vê n mur su trabalh Unids vncrms! (IMS Salvadr BA) A Tk vi d Japã chupar nss sangu A "Tk d Brasil" é uma mprsa japnsa qu prduz pças para rádi tlvisã Tm crca d 1500 práris m sua mairia mulhrs A idad varia d 14 a 20 ans Quand as pranas chgam atrasadas u cnvrsam na sçã a mprsa cm frma d rprssa manda carta para sus pais Na fábrica s usa um calcad spcial qu é cmprad cm dinhir das prárias Quand las qurm sair ns intrvals nã pdm ir d sapat Entã las sam dscalças cm s sapats na ma Qum dá hra para saída é chf Quand bat sinal l passa d sçã m sçã avisand Cm iss las trabalham smpr 1O minuts a mais Na mprsa tm alt falants nas sçs qu ficam rptind: "mais prduçã mais prduçã Vcê prcisa mlhrar a prduçã" Algumas sçõs têm qu prduzir 5 mil pças pr prária N fim d març fi rganizada uma assmbléia na prta da fábrica para as cmpanhiras discutirm a xplraçã qu stavam sntind O bjtiv ra discutir a qustã d calçad a limpza da sça atndimnt médic hrári d saída Na assmbléia fi discutid qu fat d muitas prárias starm dscalcas ra scravidã Qu las dvm usar smpr sapat prqu quand ficam dnts patra nm s tca Elas têm qu trabalnar dnts msm As cmpanhiras chgaram à cnclusã também d qu nã iam varrr mais a sçã após xp dint cm s usava antrirmnt Uma sçã cnsguiu s cmunicar cm a utra através diss las nã varrram mais a sçã Cm iss huv muitas puniçõs Mninas lvaram advr tência suspnsã algumas fram mandadas mbra Mas msm as sim cnsgu ims uma grand vitória brigand a firma a cn tratar mais faxiniras para fazr a limpza Essas assmbléias nas 'prtas das fábricas vêm snd rganizadas pl sindicat d Osasc cm bjtiv d incntivar a campanha salarial (E - Osasc SP) Odntlgia d Alagas: hrrr para alun pacint Os gass d lix trazm dnça a pv d Pdr Nuns Para pv da prifria lix! Durant muits ans funcinu clandstinamnt um prt d aria n bairr d Pdr Jsé Nuns distrit d Sã Migul Paulista (SP) Apsar da pribiçã d Ministéri das Minas Enrgia a Administraçã Rginal nunca fz nada para fchá-l E administradr nã pd algar qu dscnhc s prblmas d bairr: váris abaix assinads cncntraçõs na prta da administraçã mstraram qu s prblmas d bairr sã grands a vntad d mlhrar a situacã pr part ds mradr~ é máir ainda Apsar d aiçjumas vitórias a mairia das rivindicacõs ficu sm atndimnt Mudu prfit Maluf clcu su hmm d cnfiança n pst E para S Migul fi nviad um administradr qu diss qu ia rslvr tds s prblmas E para cmçar rslvu atrrar prt d aria cm lix Transfrmu a nrm cratra cm mais d 50 mtrs d prfundidad numa nrm lata d lix E a vida ds mradrs trnus pir ainda Nuvns d insts invadm as casas s gass qu sam d lix prvcam dnças ns mradrs E muitas crianças ficam rvirand s mnts d lix à prcura d algum bjt d valr Algumas já cntraíram dnça pr causa diss O administradr parc mpnhad m mstrar qu cada gvrn qu ntra é pir ainda d qu antrir Cm ssa mdida absurda l prjudica s mradrs d Pdr Nuns Jardim das Camélias Vila Jacui E pla primira vz ssas vilas vã pdr s unir para fazr uma luta m cmum Os mradrs stã dispsts a prvar qu atrr d prt d aria é uma ncssidad ds mradrs mas qu atrrar cm lix é uma arbitraridad d administradr rginal El vai ficar sabnd qu s mradrs da prifria mram m cndiçõs misrávis nã prqu qurm mas prqu a spculaçã imbiliária s saláris baixs a carstia d vida a plitiéa d gvrn assim brigam E vai também ficar sabnd qu pv sab s unir acrdita na sua frça E vai tr qu dar um fim naqul lix! (Um mradr d Pdr Nuns Sã Paul SP) As mulhrs vã qubrar cc Os Jagunçs atiram! E!stu scrvnd para sta tribuna cm bjtiv d dnun ciar algumas arbitraridads qu crrm na Faculdad d Odntlgia da Univrsidad Fdral d Alagas O alun aqui é mais massa crad d qu gurrilhir palstin m trritóri isralns (nã tm api d ninguém) Os prfssrs sã pr dmais racináris Só sabm humilhar aluns funci náris Outra cisa qu gstaria c salintar é quant a umas taxas qu a dirçã plga cbra ds pacin ts algand sr para pagar as dspsas d matrial N cas: amálgama plículas radigráficas silicat vrnizs tc -Tud nã passa d uma farsa pis sabms qu matrial é a Ritria qu nvia à scla Rsultad: pacint além d srvir d cbaia ainda é submtid a xplraçã Tm mais umas cisas qu gstaria d mncinar: s quipamnts d alta baixa rtaçã quand é dia d chuva dã chqu m tud quant é cristã: ns ambulatóris só d jangada cnsgu-s p ntrar A biblitca parc mais uma casa d antiguidads As salas sã tã qunts qu dá para chcar v Rsumind : a FOUFAL stá m dcadência (Um alun cmpnnt d GR TL- Mació AL) Na s humilha um trabalhadr dss jit Aprvit as pagmas dst jrnal qu é a vz das classs tra balhadras para dnunciar uma arbitraridad da qual fui vitima alguns mss atrás na cidad d Catité Bahia num ônibus da mprsa Nv Hriznt qu faz a linha Guanambi Salvadr Eu vinha da rça na cmpanhia d minha filha (grávida) cm ds tin a Guanambi Chgand m Catité nd pgaria ônibus mbarqui achand duas ca diras vazias snti juntamnt cm minha filha Instants dpis chgaram dis lmnts qu s diziam pliciais diznd qu ram dns das cadiras qu vinham nla dsd Vitória da Cnquista Em rspsta u algui qu a própria mprsa só cnsidra dn da cadira qum tm passagm numrada nm msm um mbrulh havia sbr a cadira marcand luaar d vilência N at ls u a m xpulsaram da cadira ns fram auxiliads pl cb adr pl mtnsta qu acabaram m xpulsand d própn ôn1bus M abandnaram 'Tl Cat1té sm u tr cnd1cs d ir para Guanamb Sm dinhir v qu aplar ~ara 1m

8 Trihuna da luta Oprária a 3115 /80 5 d mai: rprssã vilnta causu a rvlta Acima dputad Airtn Sars cnvncnd Osmarzinh a ntrgar-s À dirita cna da passata d mulhrs ~ rs1 DCIB Na última assmblé'ia advrtência as patrõs: ''atrás "Os cmpanhirós frramntirs sabm qu dvm fazr?" prgunta radr Uma part ds 5 mil práris qu suprltam a Matriz d S Brnard lvanta braç punhs crrads: "Sabms!" El cntinua: "Os cmpanhirs pradrs d máquinas sabm u nã sabm qu fazr?" E assim vai passand m rvista tda a catgria a hróica catgria ds práris mtalúrgics d S Brnard d Camp Diadma: s insptrs d qualidad s ajudants d prduçã s ltricistas mcânics s rparadrs d máquinas E tds lvantam a mã Els sabm qu fazr Em sguida Vagnr também d Grup ds 15 rcmnda: "Dixm amr na prta da fábrica" Dpis d 41 dias d grv iniciu-s ali uma fas nva na luta cntra s patrõs gvrn Prduçã sculhambada u bltim d sindicat dfin as tarfas dsta nva fas: "Vltar à fá- brica nã significa prduzir Tda frma d bict é válida Nnhuma hra xtrai Ela é fund d ~rv d patrã! Marcha lnta! Rduz1r a prduçã! Nnhuma pça a mais! Quant mns mlhr! Esculhambar a qualidad! Vams arrancar a stabilidad na marra: cmpanhir dmitid máquinas paradas até a radmissã! Chf puxa sac dd dur têm qu aprndr a rspitar trabalhadr Cada um já sab qu tm qu fazr" Os bjtivs da luta também stã dfinids: "Tdas as rivindicaçõs da nssa pauta; librtaçã ds nsss prss; dvluçã d nss sindicat; rintgraçã da dirtria': Agra é a gurrilha Um pã na prta da igrja dá risada cmnta cm s clgas: "E a gnt vai vltar Mas também citad d qum cmprar sts primirs carrs! Quand ligar limpadr d para-brisa vai acndr farl " Lg ns primirs dias dpis da d cada máquina trã um trabalhadr m gurra" assmbléia já aparcram s fruts dsta nva tática Algumas mprsas cm a Tyta rcnhcm qu sua prduçã caiu bastant Outras tntam scndr a vrdad da piniã pública cm aliás fizram durant tda a grv Mas muits põs na prta da fábrica nã fazm s-1grd d suas przas Um pintr da Vlks xplica cm uma pquna mudança na química das tintas faz a lataria dscascar m pucas hras sb a açã d sl Outr prári cnta das pças qu "squcu" d lixar vã nfrrujar lg lag D crta frma a fas antrir da luta pdia sr cmparada a uma gurra d psiçõs As bati;iihas plíticas u campais s davam pla cnquista d Estadia d Vila Euclids d Paç Municipal da Praça da Igrja da Matriz Enquant qu agra - qu xist parc mais uma gurra d gurrilhas Nã xist mais linha d frnt nm rtaguarda As máquinas qu smpr fram instrumnt ds patrõs viram armas nas mãs ds práris Cd para um ~alan ç Mas a luta nã é só dntr das fábricas É fra também ns bairrs n sindicat sb intrvnçã nas ruas Está marcada para dia 25 próxim mais uma assmbléia gral da catgria E a prspctiva m sguida é d uma grand manifstaçã pública ds práris d tds s qu s sntm slidáris cm ls Nã xistm sinais d um fim próxim para nfrntamnt ntr s mtalúrgics sustntads pl pv as multinacinais scradas pr Figuird Prtant ainda é cd para um balanç Enganam-s s xplradrs qu já cantam vitória s fruxs qu já chram a drrta A luta cntinua Numa luta dst prt é invitávl qu ambs s lads saiam chamuscads As mntadras d autmóvis d S Brnard dixaram d prduzir 75 mil vículs durant a grv agra stã cm uma prduçã qu m ba part só prsta para a sucata Imprtância das rsrvas D lad ds mtalúrqics as baixas também sã cnsidrávis: Lula váris utrs lidrs d prstigi prss s sindicats sb intrvnçã as dmissõs m massa qu abrém clars imprtants justamnt quand a rganizaçã dntr da fábrica assum mais d qu nunca uma imprtância d vida u mrt Num quadr dsts crsc a imprtância das rsrvas d um d utr Ind Os patrõs acinam as suas - Hmnagm a um piqutir: stilingu "Cm nós vams tr qu vltar a trabalh amanhã m Sant André u qu stiv n qubra-qubra d Sã Brnard hj (dia 5) vu dar s mus dis stilingus cm mdalha as dis mlhrs piqutirs qu cnhci nsta luta" O jvm prári ncaminhu-s para s cmpanhirs s "cndcru" cm s stilingus Esta cna causu mçã ntr s 150 mtalúrgics prsnts a uma runiã num bairr próxim d Sant André Principalmnt prqu qum fz ist fi "Almã" um rapaz brincalhã qu até ali parcia qu stava na luta pr brincadira "Almã" qu já trabalhu m inúmras fábricas d ABC é um xmpl da vluçã d nlv d cnsciência ds jvns práris durant as últimas lutas grvistas El cnta: "Na grv d 78 u nã participi d nnhuma runiã Aprviti tmp para assistir dsnh animad na TV Em "/9 u trabalhava rri Sã Catan tiv qu participar mais dvid a sindicat sr frac Fiz piqut lvi flhts partiçipi das assmbléias Chgui a ntrar numa assmbléia cm a bandira d Crintl;lians pr ist fui vaiad Fiqui chatad m afasti" Almã dá uma risada prssgu: "Eu ra mlqu Agra nsta grv u cmci a participar mais Participi das runiõs n bairr fali n micrfn Nã tiv nm tmp d drmir D madrugada ra piqut dpis ia à Assmbléia Também ajudi Fund d Grv cltand dinhir nas fábricas d Sã Paul E à nit participi d tdas as runiõs Hj si qu a grv n ã é ficar parad m casa u n gvrn antiprári a plícia Exércit a grand imprnsa rádi TV instrumnts d sua prpaganda Os práris valm-s d suas rsrvas intrnas d capital plític rganizativ qu acumularam cm aprndizad dsts dias E aplam para suas rsrvas xtrnas m primir lugar à slidaridad plítica d sus irmãs d alass d pv m gral O fat é qu gvrn d gnral Figuird stá jgand tud d lad ds capitalistas li! transfrmu a cam 'panha salarial d ABC num nfrnta mnta dirt cm rgim militar Diant diss a tarfa da slidaridad ganha uma nva dimnsã mair ainda d qu quand as fábricas stavam vazias Aumnta a imprtância da ajuda matrial pis as dmissõs s ralizam às cntnas amaçam atirar muitas famílias mtalúrgicas numa situaçã d miséria Na piniã d cmand d grv prém a slidaridad mais imprtant é a plrtica ativa d massas E também s põs d S Brnard spram da sua class d pv m gral uma rspsta à altura d mmnt xtrmamnt grav qu gvrn d gnral Figuird prvcu cm sua plítica d fm prssã (Brnard Jffily) Os práris s sldads btc sprand qu s utrs rslvam as cisas pr nós" Aqula run"iã m qu Almã du s stilingus stava carrgada d ntusiasm dvid à luta cntra a plícia na assmbléia da manhã El falu calm< nã faznd micagns cm nas utras vzs cm racicíni lógic cmprnsívl criticu s clgas qu nã fram à assmbléia dcisiva s plgs d su sindicat "Para mim a grv fi psitiva Nós abalams gvrn ls qu s dizm tã frts E além dist chamams a atnçã d td pais d mund Eu chgui a vr uma pard d 3 pr 7 mtrs chia d tlgramas d api Muits mçs cm u cmçaram a participar Eram acmdads agra stã lutand Durant a passata d 1 d Mai um prári acmpanhad d váris cmpanhirs criticu duramnt um sldad: "Vcê nã tm vr~nha? É tapad E s tu f1lh u d um amig stívss aqui lutand vcê também daria pancada jgava bmbas? Nã vê qu stams lutand pl qu é d dirit? Vcê stá snd tapad Dvia dar pancada n gvrn qu t manda" m~sm! Cm st inúmrs utrs cnfrnts ntr trabalhadrs jvns sldads crrram E muits sldads rass tivram mmnts d indcisã frnt à prssã da multidã d manifstants Sgund mtalúrgic ~u criticu PM st nã ragiu 'baixu a cabça cmçu a chrar" Durant a manifstaçã várias vzs s práris pv rptiram duas palavras-d-rdm: "Sldad irmã nã ntra nsta nã" "Sldad sldad também é xplrad" E nas assmbléias mtalúrgicas tdas vigiadas pla rprssã s grvistas cstumam cantar cm mplgaçã uma strf da música Caminhand d Gr'ald Vandré qu diz: "Há sldads armads amads u nã /quas tds prdids d armas nas mãs /ns quartéis lhs nsinam antigas liçõs I d mrrr pla pátria vivr sm ra2ã" Alguns sldads rprvaram m vz baixa a açã d agnts d Dps cntra a multidã na missa d 1 d Mai qu casinu primir incidnt cm grand crrria Váris dls ajudaram as crianças mulhrs para nã srm As raízs cntúd() as frmas d um mal qu n fund trabalha para prptuar a scravidã capitalista mvimnt prári brasilir luta m duas frnts: a xtrna cntra s patrõs gvrn; a intrna cntra prtunism O 1 d Mai m S Brnard mstru qu cada batalha pls dirits ds trabalahdrs prcisa triunfar nas duas frnts para sr vitrisa Mal invitávl Nésts dias mvimntads a idéia d uma grv gral anda slta m S Brnard n Brasil Fi uma das palavra~ d rdm qu mais mplgu s mtalúrgics m grv durant 1 d Mai Ch~u a sr lvantada cm uma pssibilidad até pr Arnald Gnçalvs prsidnt d Sindicat ds Mtalúrgics d Sants qu stá lng d sr um sindicalista radical A grv gral até msm as grvs lcais d slidaridad stã trm'inantmnt pribidas pl rgim militar Prvavlmnt ist psu bastant ~ara qu a slidaridad à grv d ABC apsar d tda a sua xtnsã nã tnha prduzid quas nnhuma paralizaçã ns lcais d trabalh Mas s snhrs Jã Baptista Figuird Dlfim Ntt cmpanhia qu andam diznd qu as grvs sã um fnô- nmn natural n sistma capitalista dvm sabr qu as grvs d slidaridad a grv gral sã igualmnt naturais Agra msm a Suécia fi paralisada pr uma grv d um milhã d trabalhadrs (a ppulaçã ttal d pais é d 7 milhõs) qu cnsguiu um aumnt salarial d 68% quand s patrõs só quriam dar 2% Os sindicats inglss cnvcaram também uma grv gral para dia 14 O fat é qu a idéia cntinua circuland d bca m bca pl Brasil afra Quand a msma idéia pasa pla cabça d milhars milhõs d trabalhadrs é prqu stã amadurcnd as cndiçõs para qu la s transfrm m açã prática E nsts cass nã há li nm dcrt qu cnsiga impdi-l A história rcnt d Brasil stá d prva O prtunism é um fnômn mundial tn vlh cm mvimnt prári d crta frma invitávl A própria situaçã d prltariad dntr da scidad capitalista cria trrn para su surgimnt A class prária nã viv fchada numa rdma Sfr a influência a prssã das utras classs camadas sciais A cada mr:nnt milhars d campnss artsãs pquns patrõs arruinads tc transfrmam-s m práris traznd sua lidad para dntr da cfass A burgusia crram cm ::lt """"-i~eil uma minria d vivr pn burguss t finalmnt s rligiss stu qu buscam alian prári tntam ta incnscintmnt stranhs Tud iss faz cm qu tndências crrnts prtunistas lvantm srnpr a cabça aqui u ali E quant mais crsc a cris scial plftica mais fbril s trna a sua atividad O bjtiv nã é nada Já n fim d sécul passad rmatad prtunista almã E Brnstin rsumia su pnsamnt diznd: "0 rrvimnt é tud bjtiv n: é nada" Hj cm naqul tmp a ssência d prtunism cntinua a sr sta: abandnar s bjtivs finais d mvimnt prári m trca d vantagns d mmnt; arriar a bandira da luta pl scialism para acmdar-s dntr d capitalism pdind apnas qu l sja "civilizad" nã "slvagm" Cm camalã