Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes
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- Ana Carolina Brás Vilanova
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1 Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes
2 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores Associação Corredor Ecológico Examinamos as demonstrações financeiras da Associação Corredor Ecológico ("Associação") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Associação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas - Pronunciamento Técnico CPC PME - "Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas", e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Associação. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 2
3 Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação em 31 de dezembro de 2011, o superávit de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenas e médias empresas. São Paulo, 25 de maio de 2012 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 José Leonardo Pereira de Souza Costa Contador CRC 1SP196098/O-2 3
4 Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio social Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) Contas a pagar (Nota 6) Outros créditos a receber Salários e encargos sociais a pagar (Nota 7) Doações a receber (Nota 4) Tributos a pagar (Nota 8) Não circulante Patrimônio social (Nota 9) Imobilizado (Nota 5) Superávit acumulado Total do ativo Total do passivo e patrimônio social As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 9
5 Demonstração do superávit e das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro Receita líquida de doações (Nota 10) Despesas das atividades Despesas com plantio de mudas de árvores (Nota 11) ( ) ( ) Despesas com atividades educacionais e culturais (Nota 12) (76.450) Gerais e administrativas (Nota 13) ( ) ( ) Superávit das atividades Resultado financeiro Despesas financeiras (13.627) (24.191) Receitas financeiras (Nota 3) Superávit do exercício Patrimônio social (Nota 9) No início do exercício Superávit do exercício No fim do exercício Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios divulgados, portanto não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 9
6 Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades operacionais Superávit do exercício Ajustes de despesas não envolvendo caixa Provisão do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) (Nota 8) Receita de doações (Nota 4) (20.765) Prestação do serviço de plantio Depreciação Variações nos ativos e passivos Outros créditos a receber (68.675) Contas a pagar (11.273) Salários e encargos sociais a pagar Tributos a pagar ( ) Caixa e equivalentes de caixa aplicados nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado (3.791 ) Caixa e equivalentes de caixa aplicados nas atividades de investimento (3.791 ) Aumento do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 9
7 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Informações gerais O objeto social da Associação Corredor Ecológico ("Associação") é estimular a conservação e restauração da Mata Atlântica na região do Sul, por meio de ações integradas às dinâmicas sociais locais, que promovam o desenvolvimento econômico e social, com valorização da cultura regional, reconectando a Serra do Mar à Serra da Mantiqueira, através da: (a) (b) (c) (d) (e) conservação e restauração das áreas de incidência da mata Atlântica no Vale do Rio Paraíba do Sul; proteção das nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul em sua porção paulista; implementação de projetos visando melhoria da qualidade de vida e economia local; geração de trabalho e renda na região; e promoção de atividades educacionais e culturais consideradas relevantes ao incentivo e preservação da cultura local. A Associação iniciou suas operações em junho de A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração em 23 de maio de Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados. 2.1 Base de preparação e apresentação As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o CPC para PME (R1) e as disposições aplicáveis às instituições sem fins lucrativos. Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A Associação elabora suas demonstrações financeiras utilizando o regime de competência. A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com o CPC PME (R1) requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração da Associação no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros. A Associação faz estimativas e estabelece premissas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Associação atua ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Associação e, também, a sua moeda de apresentação. A Associação não possui operações em moeda estrangeira. 4 de 9
8 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco insignificante de mudança de valor). 2.4 Instrumentos financeiros A Associação classifica seus ativos financeiros como empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Os recebíveis da Associação compreendem principalmente o caixa e equivalentes de caixa. (b) Valor justo Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Associação estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares. 2.5 Contas a pagar As contas a pagar são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, acrescidos quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. 2.6 Apuração do superávit ou déficit As receitas são reconhecidas pelo regime de competência, e se originam de doações de pessoas físicas e jurídicas, sendo utilizadas no custeio das atividades da Associação. As despesas são registradas pelo regime de competência e a receita financeira é reconhecida usando o método da taxa de juros efetiva. 3 Caixa e equivalentes de caixa 5 de 9 Caixa e bancos Aplicação em poupança Aplicações financeiras
9 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 As aplicações financeiras são substancialmente representadas por fundos de investimentos DI, com remuneração média de 95% do CDI, possuem alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. As receitas financeiras foram apropriadas ao superávit do exercício pelo montante de R$ ( R$ ). Apresentamos a seguir um quadro com a avaliação de rating da instituição financeira contraparte, com a qual a Associação mantém saldo no encerramento do exercício: Contraparte Fitch Moody's S&P Banco Santander Brasil S.A. AAA(bra) Aaa.br braaa 4 Doações a receber Em 31 de dezembro de 2011, a Associação possuía o montante de R$ , a receber junto Banco Santander Brasil S.A. Esse valor foi recebido em 16 de fevereiro de Imobilizado Computadores e periféricos Saldo inicial Adição Depreciação (758) (394) Saldo em 31 de dezembro Custo total Depreciação acumulada (1.152) (394) Valor contábil, líquido Taxa anual de depreciação - % Contas a pagar 6 de 9 Serviços de plantio Serviços de comunicação Assessoria advocatícia Assessoria contábil Assessoria em projetos ambientais Outras contas a pagar
10 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Salários e encargos sociais Salários a pagar Provisão de férias Encargos sociais a pagar Tributos a pagar PIS e COFINS a recolher INSS terceiros a recolher 90 Imposto de renda retido na fonte a recolher Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) Patrimônio social Constituído pela doação inicial de seus instituidores, acrescido ou diminuído do superávit ou déficit de cada exercício. 10 Receitas de doações As contribuições para a Associação durante o exercício foram: 7 de 9 Banco Santander Brasil S.A Banco Votorantim S.A BASF S.A Odontoprev Total de doações pessoas jurídicas Arvorecer (*) Total de doações pessoas físicas Total de doações pessoas jurídicas e físicas (*) São doações realizadas por pessoas físicas pela website sendo o valor recebido destinado à plantação de árvores.
11 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 A reconciliação da receita bruta para a receita líquida é como segue: Receita de doações Impostos sobre as doações (ITCMD) (80.731) ( ) Receita líquida Despesas com plantio de mudas de árvores Despesas com a prestação de serviço de reflorestamento, fornecimento de mudas, serviços de plantio e manutenção. Em 2011, essas despesas totalizaram R$ ( R$ ) e representam 38,5 hectares de plantação. 12 Despesas com atividades educacionais e culturais Despesas com a promoção de atividades educacionais e culturais consideradas relevantes ao incentivo e preservação da cultura da região do Sul. Evento 2011 Semente do Amanhã Seminários Harmonia Primeiro Festival da Banana Guaratinguetá Projeto Cruzamento Rodovia Dutra Outros Despesas gerais e administrativas 8 de 9 Salários e encargos sociais Honorário advocatício, contábil, comunicação e administrativo Pesquisa técnica científica na Mata Atlântica Despesas com viagens e hospedagens Impressões, cópias, postagem e materiais de escritório Outras despesas (*) (*) Compostas substancialmente por despesas com telefonia, refeições, hospedagem do website, depreciação e outras de menor valor.
12 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de Contingências Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Associação não é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros. Os registros contábeis e as operações da Associação estão sujeitos a exames das autoridades fiscais e a eventuais notificações para recolhimentos adicionais de impostos, taxas e contribuições durante prazos prescricionais variáveis, consoante a legislação aplicável. 15 Instrumentos financeiros Identificação e valorização dos instrumentos financeiros A Associação opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa e contas a pagar a fornecedores. Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é basicamente determinado pela aplicação do método do fluxo de caixa descontado. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos. Durante o exercício de 2011 e 2010, a Associação não operou com instrumentos derivativos. 16 Cobertura de seguros A Associação, com base na avaliação dos riscos correlatos às suas atividades, entende que não é necessária a contratação de seguros de qualquer natureza. * * * 9 de 9
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