A IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: O CASO DO CREDIAMIGO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BA.

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1 1 Área temática: Economia Social e Organizações Sociais A IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: O CASO DO CREDIAMIGO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BA. Kleber Ávila Ribeiro, Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina FACAPE. kleberavilar@gmail.com Anne Karinne Gomes de Barros Rodrigues, Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina FACAPE. annezinha2@hotmail.com Mona Mirelle Castro Reis, Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina FACAPE. moninha89@hotmail.com RESUMO O presente artigo tem por objetivo mostrar a eficácia do microcrédito e suas contribuições como instrumento de inclusão social e alternativa ao desemprego, capaz de promover a mudança socioeconômica na vida dos agentes econômicos tomadores de recurso oriundos dos programas de microcrédito, em especial, o programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Banco do Nordeste, Crediamigo, no município de Juazeiro-BA. Palavras-chave: Empreendedor. Microcrédito. Desenvolvimento. Crediamigo. ABSTRACT This aim has for objective to show the efficiency of microcredit politics and their contributions like tool of social including and an alternative to unemployment, capable to promote social and economic changes at life of people that need this kind of resources arising from microcredit programs especially the program of Microcredit Productive Oriented do Banco do Nordeste, Crediamigo, on county of Juazeiro-BA. Key words: Entrepreneur. Microcredit. Development. Crediamigo.

2 2 1. INTRODUÇÃO No início da década de 1990, o Brasil passou por profundas mudanças estruturais que culminaram com a fragilização das relações de trabalho, fazendo com que o nível de desemprego aumentasse consideravelmente, pois muitos trabalhadores perderam seus trabalhos formais migrando para a informalidade juntando-se àqueles excluídos historicamente do mercado formal, ou seja, aquelas pessoas que sempre atuaram no mercado informal. Tais mudanças estruturais foram provocadas pela convergência de três fatores: i) a globalização; ii) a reestruturação da cadeia produtiva; e iii) o processo de privatização das empresas estatais. Estes acontecimentos propiciaram, de forma intensiva, o surgimento de micro e pequenos empreendimentos formais, bem como de empreendimentos solidários na economia brasileira, que passaram a ser responsáveis pela geração de emprego e renda e contribuindo para o crescimento da economia. Esse quadro socioeconômico é descrito por Mattoso (2000): Na década de 90 o desempenho do mercado de trabalho brasileiro foi desastroso. As aberturas comercial e financeira indiscriminadas, os elevados juros, as privatizações e a sobrevalorização do real favoreceram a ocorrência do mais baixo crescimento econômico do Brasil no século XX, em meio à desestruturação da produção e do emprego doméstico. Neste quadro, as taxas de desemprego mais que dobraram (atingindo um em cada cinco trabalhadores das grandes cidades), foram queimados mais de três milhões de empregos formais e a informalidade e a precarização das condições de trabalho alcançou cerca de dois em cada cinco trabalhadores. (MATTOSO, 2000, p. 10). A necessidade de crédito é intensa por parte dos pequenos empreendedores tendo em vista o fato de não disporem de capital de giro próprio suficiente para manter e desenvolver seu empreendimento. Como alternativa para esse problema surge os programas e financiamentos especiais como, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado PNMPO, instituído pela Lei , de 25 de abril de Assim o microcrédito surge com o propósito de emprestar pequenos valores a microempresas e a pequenos empreendedores que não tem acesso ao sistema financeiro por vários motivos e também por não terem garantias reais para oferecer. Este crédito destina-se à produção (capital de giro e investimento em capital fixo) além de ter uma metodologia específica que é a concessão assistida do crédito. Os assessores de crédito visitam o empreendimento do candidato ao crédito, faz uma avaliação das necessidades, as condições do estabelecimento e as possibilidades de pagamento. Depois de liberado o crédito é feito o acompanhamento da evolução do negócio. O microcrédito dar oportunidade de acesso ao crédito aos brasileiros que estão excluídos dos sistemas financeiros tradicionais e gera trabalho e renda para as famílias de baixa renda. O impacto social do microcrédito resulta em melhores condições de saúde, habitação e alimentação. Dessa forma, buscou-se verificar o uso desse recurso em micro e pequenos empreendimentos na cidade de Juazeiro BA, mostrando as contribuições desse programa, como o desenvolvimento econômico, cultural e social, trazendo melhoria para as pessoas que muitas vezes já estão sem perspectiva.

3 3 Nesse contexto, este artigo tem como objetivo apresentar a importância do microcrédito para o desenvolvimento econômico e social, focando no programa Crediamigo, que é o programa de microcrédito produtivo orientado do Banco do Nordeste, criado em 1998, que oferece crédito aos pequenos empreendedores de baixa renda da região Nordeste, norte de Minas e Espírito Santo. Trabalha com a metodologia de grupos solidários e, simultaneamente à concessão de crédito e também oferece capacitação gerencial para os tomadores. As experiências do microcrédito mostram de que forma o mesmo é importante para a sobrevivência e o crescimento de micro e pequenos empreendimentos, fazendo com que haja o desenvolvimento local. Por ser uma modalidade de crédito bastante utilizada na região, o estudo propõe-se mostrar o Crediamigo como um instrumento que auxilia na transformação socioeconômico para a cidade de Juazeiro no estado da Bahia, como também apresentar as mudanças ocorridas na vida dos tomadores de crédito. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA A primeira experiência com microcrédito aconteceu no sul da Alemanha, em Após um rigoroso inverno, o pastor Raiffeinsen sensibilizado com a situação de endividamento dos fazendeiros locais, provocado pela aquisição de empréstimos junto aos agiotas, resolveu conceder-lhes farinha de trigo para que, com a fabricação e comercialização do pão, destinassem uma parcela do lucro resultante desta atividade, para que pudessem pagar as dívidas contraídas com os referidos agiotas, esta experiência ficou conhecida como Associação do Pão. Há algumas experiências que foram precursoras do microcrédito, porém, segundo Barone (2003) o grande modelo que desenvolveu, difundiu e serviu de exemplo para popularizar o microcrédito foi à experiência iniciada em 1976 em Bangladesh pelo professor Muhammad Yunus. Ao notar que os pequenos empreendedores das aldeias próximas, localizadas no entorno da universidade onde lecionava, eram reféns dos agiotas, o professor Yunus começou a emprestar-lhes pequenas quantias do seu próprio bolso, a princípio, sem a cobrança de qualquer tipo de encargo financeiro. Bem sucedida, a ação do professor Yunus culminou com a criação do Grameen Bank (Banco da Aldeia), em 1978, considerada a primeira instituição financeira a lidar com microcrédito no mundo. A princípio, a captação dos recursos que seriam destinadas para prover as atividades de microcrédito originava-se da ajuda dos bancos privados e internacionais através de financiamentos e doações. As primeiras operações restringiam-se a pequenas quantias sem a cobrança de juros, o campo de atuação do Grameen Bank ateve-se a 35 mil povoados, contemplando 2,1 milhões de pessoas, sendo 94% de mulheres, movimentando 1,6 bilhões de dólares com índice de inadimplência inferior a 5%. Experiências de sucesso também ocorreram na América Latina, a exemplo do Banco Solidariedade S.A, na Bolívia, propiciando o surgimento de outras experiências com a concessão de microcrédito, como o surgimento do primeiro banco comercial em 1992, o Banco Sol, pautado em bases lucrativas neste segmento, atendendo cerca de clientes, dos quais 70% são mulheres, exercendo a liderança no desenvolvimento do microcrédito nas áreas rurais da Bolívia.

4 4 2.1 O MICROCRÉDITO NO BRASIL O microcrédito no Brasil surgiu por iniciativa das organizações não governamentais e depois com participação de entidades empresarias e bancos locais, contribuindo para a consolidação e o crescimento dessa atividade. O Brasil foi um dos primeiros países no mundo a experimentar o microcrédito para o setor informal urbano. Em 1973, nos municípios de Recife e Salvador, por iniciativa e com assistência técnica da organização não governamental Accion Internacional, na época AITEC, e com a participação de entidades empresariais e bancos locais, foi criada a União Nordestina de Assistência a Pequenas Organizações, conhecida como Programa UNO. (BARONE, 2002, p.21) Esse programa de organização não governamental era especializado em microcrédito e capacitação para trabalhadores, do setor informal e que possuíam baixa renda, cujas operações eram lastreadas por uma espécie de aval moral. O programa UNO chegou a financiar inúmeros microempreendimentos, nos estados de Pernambuco e Bahia, formando milhares de profissionais especialistas em crédito para o setor informal, chegando a ser apontado como referência para a expansão dos programas de microcrédito na América Latina. (NERI, 2008, p.15). Apesar do êxito inicial, o programa UNO chegou ao seu final após dezoito anos de atuação, pois não levou em consideração a auto sustentabilidade como parte fundamental de suas políticas, o que poderia ter sido assegurado com base em duas medidas: i) transformando as doações recebidas em patrimônio financeiro, ou seja, emprestando-as a juros de mercado para que pudessem gerar receitas e capitalizar a entidade, promovendo a sua sustentabilidade; e ii) negociando com as entidades parceiras a cobrança de juros reais em todas as linhas de crédito em que operava, obtendo ganhos para prover sua capitalização. (NERI, 2008, p.15). A primeira organização formal, depois desta experiência, foi reaplicada no Brasil em 1987, onde foi criada o Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos Ana Terra (CEAPE/RS), em Porto Alegre - Rio Grande do Sul. O Centro Ana Terra, como organização não governamental, teve o apoio de recursos para financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Inter- American Foundation (IAF). O sucesso do Centro resultou na sua reprodução em vários estados brasileiros totalizando, atualmente, doze Centros de apoio aos Pequenos Empreendimentos. Outra instituição de microcrédito no Brasil, que marcou a história e pode ser citada, foi o Banco da Mulher, surgiu em 1989, na Bahia com o apoio do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e do BID. O banco é filiado ao Women's World Bank uma rede de ONGs que mantêm filiados em diversos países, no Brasil atualmente o banco está representado em outros estados como: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Portosol, Instituição Comunitária de Crédito, foi criada em 1995, com recursos do município de Porto Alegre, do estado do Rio Grande do Sul, da agência de assistência técnica alemã GTZ e de outras entidades. Concede crédito a pequenos empreendimentos, com garantia de aval simples ou solidário, cheques ou alienação de bens. Em 1996 foi criado o Vivacred, com recursos inicialmente provenientes do BNDES, BID e Fininvest e com o apoio de uma ONG da cidade do Rio de Janeiro

5 5 (Viva Rio), disponibilizando crédito para microempreendedores de baixa renda das comunidades carentes da cidade. Surgiu em 1998, o programa de microcrédito do Banco do Nordeste, considerado como o maior do Brasil. O Crediamigo disponibiliza crédito e oferece capacitações gerenciais aos pequenos empreendedores de baixa renda da região Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo. O SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa, iniciou em 2001, sua atuação no setor de microcrédito tentando aumentar as oportunidades de crédito para pequenos empreendimentos, sobretudo os informais. O programa atua com o apoio em diversas modalidades, entre elas a reestruturação de instituições e capacitações de recursos humanos. 2.2 UTILIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO MICROCRÉDITO Devido às barreiras encontradas pelos os micros empreendimentos ao acesso ao crédito nos sistemas tradicionais, os empreendedores acabam utilizando recursos provenientes de seus próprios lucros para se autofinanciarem, com isso muitos acabam fechando seu negócio por não obterem recursos para investir nas suas atividades. A escassez de crédito é muito mais severa para os micros e pequenos empreendimentos. Com isso, há uma restrição considerável de sua capacidade produtiva, que ocasiona um impacto negativo na geração de receitas e na ampliação de suas atividades, cuja consequência é o surgimento de um ciclo econômico-financeiro restritivo (CAVALCANTE, 2004, p.43). Por não terem garantias reais, gestão eficiente e registro muitos empreendedores assim acabam passando por um processo de exclusão, assim o microcrédito surge como alternativa para atender os microempreendedores que não tem acesso ao sistema financeiro tradicional. Com métodos próprios, direcionado ao perfil de cada um e de acordo com as necessidades dos empreendedores, o microcrédito estimula as atividades produtivas e as relações sociais, tendo como consequência a geração de mais emprego e renda, incentivando também a responsabilidade, a autoestima e à autossuficiência econômica das pessoas. Devido a esses fatores são reconhecido por organismos internacionais, particularmente pelo Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, UNICEF e outros, como o instrumento de maior abrangência às comunidades mais pobres e, portanto, de promoção de mudanças sociais. O apoio aos pequenos empreendedores é uma das formas mais importantes e efetivas de incentivar o desenvolvimento local. A concessão de crédito para pequenos empreendimentos é uma das ferramentas fundamentais para dar condições ao desenvolvimento de novos negócios, emergentes ou não, que possam ser concretizados a partir de ideias preexistentes ou de oportunidades de negócios que surjam no mercado (MARTINELLI, 2004, p. 165). Os empréstimos geram impactos sociais melhorando a condição de vida dos tomadores. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), do Governo Federal, Almir da Costa Pereira:

6 6 Todo empreendimento que recebe o investimento tem como impacto direto a ampliação do estoque de mercadorias disponíveis naquele pequeno empreendimento e naturalmente para a comunidade do entorno. O resultado é o aumento no rendimento de um empreendedor, que com o apoio feito pelo microcrédito, obtém o dobro após dois anos. Fazendo com que aumente os serviços prestados à comunidade, propiciando melhoria na saúde, na educação, mais alimentação e também passam a consumir bens que antes não podiam. (AGÊNCIA BRASIL, 2007). 2.3 CREDIAMIGO O Crediamigo foi lançado em 1998, mas em 2003 o Banco do Nordeste fez parceria com o Instituto Nordeste Cidadania (INEC), com a finalidade de operacionalizar o programa. Por iniciativa dos funcionários da instituição, foi fundado em 1993 o Instituto, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), durante a Campanha Nacional de Combate à Fome, à Miséria e pela Vida. O Crediamigo é o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) do Banco do Nordeste. Oferece crédito popular aos empreendedores que desenvolvem atividades relacionadas à produção, à comercialização bens e à prestação de serviços, atuam no setor formal e informal da economia, sendo o informal a grande maioria. Concede créditos de forma rápida e sem burocracia em grupo solidário ou individual, os grupos solidários são formados por pessoas interessadas em obter o empréstimo, de forma espontânea e voluntária, tendo a responsabilidade conjunta no pagamento das prestações. No Nordeste brasileiro, segundo dados do Pnad (2005), os trabalhadores por conta própria e empregadores urbanos, corresponde a aproximadamente 4,5 milhões de trabalhadores, tendo um lucro anual agregado de R$ 32,4 bilhões, e uma renda agregada de todas as fontes de R$ 37 bilhões, o que equivale a aproximadamente 22% e 25%, respectivamente, da renda agregada de todas as fontes do Nordeste como um todo (NERI, 2008, p.71-72). Segundo informações do Banco do Nordeste (2011), o Crediamigo está presente em municípios da área de atuação do Banco (Região Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo, além de Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro) com clientes ativos. O atendimento se dá por meio de uma estrutura logística que dispõe de 173 agências e 173 postos de atendimento a clientes, com colaboradores operacionalizando o programa nestas unidades. Em 2008, já ofertava sozinho mais microcrédito do que todos os outros programas brasileiros juntos, ocupando mais de 60% do mercado brasileiro de microcrédito, o que a intitula como o maior programa de microcrédito orientado do Brasil (NERI, 2008, p.41). Assim o Crediamigo foi escolhido como modelo para a implantação do programa Crescer do Governo Federal em Segundo o Relatório anual do Crediamigo 2010, é o maior programa do gênero na América do Sul, e o segundo das Américas. Atingindo o posto de melhor Instituição da América Latina e Caribe ganhando o Prêmio BID Excelência em microfinanças de Melhor Instituição Microfinanceira (BNB, 2011) Os produtos são adaptados ao cliente, de acordo com suas possibilidades e necessidades, atendendo aos mais diversos perfis de interesse. Além dos produtos o Crediamigo oferece serviços de assessoria, através de orientação e capacitação em campo prestada pelos assessores, para melhorar a capacidade gerencial dos clientes.

7 7 O Crediamigo oferece diversos produtos, são eles: O Crescer Solidário destinado à aquisição de matéria-prima, mercadorias e pequenos equipamentos. Os créditos variam de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 1.100,00 (um mil e cem reais) para bancos comunitários e de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais) para grupos solidários. A garantia são grupos solidários de três a dez pessoas ou bancos comunitários de quinze a trinta pessoas. Com prazo de pagamento fixo e mensal de quatro a doze meses. O Crescer Individual destinado a investimentos para a obtenção de máquinas, equipamentos e reformas. Os créditos são de R$ 300,00 (trezentos reais) até R$ 8.000,00 (oito mil reais) em grupos de quinze a trinta pessoas, com prazo de pagamento fixo e mensal de até 36 meses sem carência. Garantia coobrigado. Para ter acesso a esse crédito o empreendedor precisa ter um negócio próprio estabelecido há no mínimo seis meses; O giro complementar destinado a recursos para aquisição de matéria-prima e mercadorias. Os empréstimos variam de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) até R$ ,00 (quinze mil reais) com prazo de pagamento em até 12 vezes mensais e fixas. A Garantia são grupos solidários com no mínimo três integrantes e no máximo dez ou bancos comunitários de quinze a trinta pessoas. O empreendedor precisa ter um negócio próprio estabelecido há seis meses; Seguro de vida garante o pagamento de indenização aos beneficiários do seguro caso venha a falecer por morte de qualquer causa, prêmio no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), pago em parcela única, com capital segurado de R$ 3.000,00 (três mil reais) e oferece auxílio funeral no valor de R$ 840,00 (oitocentos e quarenta reais). Com participação em quatro sorteios mensais de R$ 1.500,00. Orientação empresarial e ambiental proporciona aos clientes conhecimentos básicos sobre vendas, qualidade, planejamento, crédito, controle financeiro e meio ambiente, através dos assessores de crédito que distribuem cartilhas com esses temas. Acesso a Conta corrente com isenção na de taxa de abertura e manutenção, com movimentação por meio de cartão magnético; Seguro prestamista oferece proteção no caso de morte no decorrer da operação. O Crediamigo é considerado uma das principais políticas públicas do Brasil, tanto no ponto de vista financeiro como das melhorias ocasionadas na vida dos clientes, desempenhando um importante papel na geração de emprego e renda. Os resultados do Programa em termos de redução da pobreza dos beneficiários são expressivos, uma vez 60,8% daqueles que se situavam abaixo da linha de pobreza saíram da condição de miserabilidade, enquanto apenas 1,5% dos não miseráveis cruzaram a linha da pobreza no sentido descendente (NERI, 2008, p.302). 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O universo investigado foi composto por microempreendedores da cidade de Juazeiro-BA, que são clientes ativos do programa Crediamigo e pelo coordenador Fábio Gomes. Quanto à tipologia, foi desenvolvida à pesquisa bibliográfica e em seguida a pesquisa descritiva. Para Lakatos e Marconi (2006), a revisão bibliográfica é primordial em qualquer estudo que se faça. Partindo desse princípio, foram

8 8 realizadas pesquisas bibliográficas em livros, revistas, artigos e sites da internet especializados na história do microcrédito, desenvolvimento econômico e social, formas de utilização e sobre o programa Crediamigo. Fundamental em qualquer estudo, segundo Lakatos e Marconi (2006), a pesquisa bibliográfica coloca o pesquisador em contato direto com tudo que já foi escrito sobre determinado assunto, permitindo que o pesquisador não apenas defina ou resolva problemas existentes, mas também explore novas áreas. De acordo com Moraes (1990), [...] pesquisa descritiva expõe características de determinada população e/ou determinado fenômeno. Para a coleta de dados foram levantadas informações através de entrevistas e aplicação de questionários estruturados com perguntas objetivas aos clientes. Para Malhotra (2006) as perguntas estruturadas especificam o conjunto de respostas alternativas e o formato da resposta. Ainda na concepção do autor as perguntas de múltipla escolha oferecem um elenco de respostas, podendo ser escolhido uma ou mais alternativas. O tamanho da amostra foi definido com base na estimativa dos clientes. Sendo assim para determinar a amostragem a partir da população da qual a amostra foi extraída se utiliza métodos de amostragem probabilística que, de acordo com Lakatos e Marconi (2006), compensa erros amostrais, dando ao estudo maior representatividade e significância da amostra. Sendo assim, foram aplicados questionários a clientes ativos no período entre 20/09/2011 à 10/10/2011. Para originar o tamanho da amostra com base na estimativa da proporção populacional, conforme a equação 01 determina que se substituam os valores populacionais e, por valores amostrais pˆ e qˆ. Segundo Levine et alli (2000), como pˆ e qˆ são desconhecidos, se substitui pˆ e qˆ por 0,5, obtendo a seguinte estimativa, a partir da equação 01: = número de indivíduos de amostra; = valor crítico que correspondente ao grau de confiança desejado. Para 90% de confiança o valor crítico = 1,645; = proporção dos indivíduos que pertencem à categoria que se deseja estudar; = indivíduos que não pertencem à categoria (q = 1-p); para este caso se substitui e por pˆ=0,5 e qˆ= 0,5, pois se admite que os mesmos sejam desconhecidos; = erro máximo da estimativa, é a diferença entre um resultado amostral e o verdadeiro resultado populacional; tais erros resultam de flutuações amostrais aleatórias. à Com um nível de confiança de 90%, o resultado da pesquisa é considerado satisfatório e confiável, pois tem uma estimativa de erro de apenas 15%. Os entrevistados de acordo com o cálculo compreendem um total de 30 clientes ativos. Já que os clientes tem atendimento personalizado no seu local de trabalho, raramente visitam o banco, a melhor alternativa para a aplicação dos questionários foi por telefone, obtendo todas as informações necessárias para a realização da pesquisa. Pois estão localizados em diversos municípios como Curaçá, Sobradinho, Sento Sé, Uauá, Casa Nova e a sede Juazeiro-BA que são atendidos através da sede.

9 9 4. AS CONTRIBUIÇÕES DO CREDIAMIGO NA CIDADE DE JUAZEIRO-BA De acordo com o estudo de caso feito no Crediamigo da agência do Banco do Nordeste em Juazeiro-BA, foi constatado que existem clientes ativos e que foram realizadas operações, com o índice de aproximadamente 4,98% de inadimplência. Quanto à taxa de inadimplência nesse período foi considerado alta, tendo em vista a greve bancária dificultando o pagamento das parcelas das operações, assim gerou essa taxa, em períodos normais a inadimplência do programa é de apenas 1%. Após levantamento dos dados adquiridos com alguns destes clientes, foi possível obter informações quanto ao perfil, a finalidade e as melhorias que o programa de microcrédito proporcionou. Os dados obtidos foram tabulados através de gráficos para proporcionar uma melhor análise quantitativa dos resultados. A pesquisa mostrou que a maioria desses clientes é do sexo feminino com 70%, contra 30% de homens, conforme Gráfico 1, isso devido o aumento do ingresso da mulher no mercado de trabalho e como fonte para complementar a renda familiar, já que a maioria das atividades informais é exercida por mulheres. Também mostrou que a maioria desse microcrédito é destinada para atividades informais. Conforme o Gráfico 2 observa-se que 50% dos clientes tem faixa etária, entre 20 a 39 anos, demonstrando serem empreendedores, que já esta há algum tempo no mercado e buscam a melhoria e ampliação do seu negócio. Com relação ao nível de escolaridade, devido à simplicidade da maioria dos negócios, cerca de 80% dos entrevistados possuem o Ensino Fundamental e 15% o Ensino Médio. Esses números demonstram que os beneficiados pelo microcrédito possuem apenas uma formação básica, presumindo que tenham apenas

10 10 conhecimento prático sobre a atividade exercida, o que se torna um ponto crítico, uma vez que essas pessoas podem não ter capacidade para gerir um negócio, como também uma realidade preocupante por se tratar de atividades informais, não possuindo o direito aos benefícios e as obrigações de um trabalhador e/ou uma empresa formal. Como mostra o Gráfico 3, referente à escolaridade das pessoas: O que diz respeito ao ramo de atividade, os dados apontam para uma grande variedade de atividades beneficiadas pelo microcrédito fornecido pelo Banco do Nordeste de Juazeiro, segundo o Gráfico 4. Pode-se afirmar que o ramo de lanchonete ou bar é a atividade que está na liderança, com 35%, seguida pelo de vendas com 25%. O Gráfico 5 identifica o tempo em que o empreendedor está no negócio. Os dados mostram que 65% das pessoas estão na atividade há mais de cinco anos e que 30% estão entre três a cinco anos no negócio. Ou seja, o banco na maioria das vezes libera empréstimos para pessoas que está há algum tempo na atividade. Quanto ao aspecto de geração de empregos para membros da família, o Gráfico 6 mostra que a maioria dos entrevistados, 45% possui apenas 1 pessoa. E 30% não possuem nenhum funcionário, contudo, este fato não deixa de ser

11 11 importante, uma vez que houve a geração do próprio emprego. Por outro lado, 25% dos entrevistados, além de gerar o próprio emprego, contratam até quatro colaboradores em sua atividade. Com relação aos níveis de renda média mensal após a utilização do microcrédito, pode-se verificar uma diversidade, ficando a grande parte com renda entre R$600,00 até R$2.000,00, o que pode ser considerado uma boa renda, comparado aos níveis de desemprego e os baixos salários pagos atualmente no mercado. Porém, uma renda superior a R$ 3.000,00 é apresentada pela minoria. Como mostra o gráfico 7.. Considerando a destinação ou a finalidade do empréstimo obtido, através dos resultados apresentados no Gráfico 8, pode-se constatar que a grande maioria dos entrevistados, 95%, tomou o empréstimo para o capital de giro das atividades, fica evidente que a destinação do microcrédito é, em sua maioria para manutenção da atividade que está sendo exercida. E que 5% foram destinados para investimento em suas atividades, visando melhoria ou expansão do negócio.

12 12 O Gráfico 9 retrata as faixas de valores dos empréstimos, onde se constata que a maioria, 45%, é de valores acima de R$2.000,00, seguido pelos empréstimos entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00. A instituição empresta valores na maioria acima de R$300,00, o que se torna um ponto positivo para a mesma, já que empréstimos abaixo desse montante podem trazer prejuízo para a instituição, pois os custos que demandam de avaliação, consulta (SERASA, SPC), visitas ao local do empreendimento e despesas administrativas são superiores ao retorno do empréstimo, ou seja, não atingem seu ponto de equilíbrio. Outro aspecto analisado na pesquisa se referiu à possibilidade dos empreendedores darem continuidade às suas atividades sem o empréstimo do microcrédito, o que se torna difícil, devido ao fato da maioria não possuir outra fonte de financiamento além da instituição onde foi concedido o empréstimo. O Gráfico 10 apresenta o resultado sobre as fontes alternativas de crédito, 50% dos entrevistados utilizam o microcrédito como fonte de crédito, 25% capital próprio e 25% empréstimo particular. No entanto, o microcrédito apresenta-se como uma ferramenta para o desenvolvimento dos negócios, uma vez que apresenta menores taxas de juros, servindo, assim, como uma opção mais viável em termos de custos. Outro atrativo relaciona-se à concessão de crédito assistida pelos agentes de crédito, que acompanham o empreendimento, apresentam informações necessárias, possibilitando assim maior conhecimento e segurança no negócio. Estas informações confirmam a metodologia de relação com o cliente, como a melhor forma de atraí-los. Segundo informações do Banco do Nordeste, há uma relação direta, onde é conhecida a realidade do cliente e posteriormente há a oferta de cursos e palestras com o objetivo de proporcionar um melhor aproveitamento dos

13 13 recursos emprestados. Com isso, nota-se a diferença nas relações impessoais dos bancos tradicionais, que não possuem esse contanto mais direto e preciso. Foi analisado o tempo que os clientes utilizam o crédito do Crediamigo, através do Gráfico 11 verificou-se que 35% dos tomadores são clientes na faixa de 2 a 3 anos, 30% de seis meses a um ano, 20% acima de três anos e 15% de 1 a 2 anos, demonstrando um nível de satisfação, pois dão continuidade as operações fazendo sempre renovações, se tornando clientes assíduos e fieis. O Gráfico 12 mostra a evolução do número de clientes, após a obtenção do microcrédito, 60% dos entrevistados afirmaram que houve um expressivo aumento no número de clientes, outros 30% tiveram um aumento razoável e apenas 10% afirmaram que houve um pequeno aumento, porém não houve registro de não possuir aumento como também que tenha tido diminuição dos clientes, após recebimento do microcrédito. Por consequência do aumento de clientes, 85% dos entrevistados afirmam que o Crediamigo contribui de forma significativa para o aumento das vendas do seu negocio, e 15% que a contribuição foi razoável, não tendo qualquer registro de falta de contribuição, mostrando assim a importância desse microcrédito para os

14 14 pequenos negócios, ajudando o seu desenvolvimento, proporcionando uma maior venda. Como apresenta o Gráfico 13. Dentre as melhorias ocorridas no negócio/atividade dos empreendedores tomadores do microcrédito, percebe-se que o empréstimo permitiu a aquisição de máquinas e outros utensílios, assim como a expansão de seus negócios. Isso confirma a tendência de ampliação da atividade exercida pelo empresário com a aquisição do microcrédito e, portanto, aumento nas vendas proporcionando assim um maior lucro. O Gráfico 14 mostra que 75% dos tomadores de microcrédito do programa Crediamigo obtiveram um expressivo aumento nos lucros e 25% que o aumento foi razoável, não existiu registro dos entrevistados que tenham obtido pouco aumento, ou que não tenham tido aumento nenhum dos lucros. Após a realização da pesquisa e a tabulação dos dados, é possível perceber que o Crediamigo, é composto de 70% de mulheres, são clientes que estão na faixa etária de 20 a 39 anos, 65% tem cinco anos ou mais de atividade, tem um nível baixo de escolaridade demonstrando ter apenas um conhecimento prático do negócio que empreende, tendo dificuldades para gerir. Quanto ao ramo de atividade é bastante diversificado estando no topo o ramo de atividade ou bar, gênero alimentício e bebidas.

15 15 O programa consegue aumentar a renda mensal, gerar empregos para toda família, além de melhorar o negócio em termos crescimento no número de clientes, aumento de vendas e geração de lucro. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse artigo teve como objetivo apresentar a evolução do microcrédito e sua importância, mostrando as contribuições do Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Banco do Nordeste, Crediamigo, na cidade de Juazeiro-BA. De acordo com o estudo realizado através de pesquisas bibliográficas e descritivas o programa Crediamigo, apresenta-o como fator de grande importância para a cidade, sendo uma alternativa para desenvolvimento econômico e social. Nestes aspectos, verificou-se com a pesquisa realizada em setembro/outubro de 2011, que as operações realizadas através do programa contribuíram positivamente para o crescimento e evolução dos entrevistados, principalmente nos aspectos de número de clientes, vendas e renda familiar, que foram fatores chaves para o aquecimento na economia e consequentemente mudanças na vida dessas pessoas e de suas famílias, como melhorias na habitação, saúde, educação e alimentação. Os relatos referentes ao Crediamigo foram de elogios e satisfação, prova disso é que os clientes já indicaram ou indicaria a instituição, o que trás evidência do grau de satisfação dos mesmos. Portanto, o resultado mostra que o microcrédito vem exercendo com eficácia seu papel na sociedade e que, realmente contribui para a mudança socioeconômica na vida dos clientes, visualizando que os recursos adquiridos aliados à orientação proporcionada pelo Banco do Nordeste formam uma conjunção eficaz e necessária para o bom desempenho dos micro e pequenos empreendimentos. Ficando a expectativa que o setor informal se abra para a atuação do microcrédito e que as organizações possam cada vez mais disseminar a ideia do empréstimo solidário e que também possam proporcionar orientação, cabendo aos financiados se comprometerem com o bom desenvolvimento do negócio. Sendo claras as demonstrações de mudanças ocorridas bem como as melhorias, pode-se dizer que o Crediamigo trás oportunidades de desenvolvimento como um todo, já que não é possível alocar todas as pessoas em ocupações formais. No entanto o programa não consiste na solução determinante para combater a pobreza, a exclusão social e o desemprego, mas é o grande aliado nesse processo, e uma ferramenta que tem assistido muitas pessoas, alcançando seu objetivo de inclusão social, como foi demonstrado através dos resultados da pesquisa na cidade de Juazeiro-BA. Constatando ser um tema bastante amplo para desenvolvimento de pesquisas futuras, é um mercado que precisa ser explorado, pois de acordo com o presidente do Banco do Nordeste, existem em torno de dois milhões e meio de pessoas que atuam no mercado informal, desse total ainda existe 94% que não teve acesso a nenhum tipo de crédito, por tanto há um grande mercado, pra ser buscado e ser atendido, tanto pelo BNB como por outras instituições. 6. REFERÊNCIAS AGÊNCIA BRASIL (2007). Programa de microcrédito produtivo dobra renda de pequenos empreendedores. Disponível em:

16 16 Acesso em 20 de setembro de BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - C. Relatório Anual Crediamigo Disponível em: rio_2011_portugues.pdf. Acesso em 10 de Agosto de BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - A, < Acesso em 20 de setembro de BARONE, Francisco Marcelo; DANTAS, Valdi; LIMA, Paulo Fernando; REZENDE, Valéria. Introdução ao microcrédito. Brasília: Conselho da Comunidade Solidária, CAVALCANTE, André Bezerra. Microcrédito: uma alternativa de crédito produtivo para o micro e pequeno empreendedor. Disponível em: Acesso: 05 de abril de GIL, Antonio Carlos. Metódos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Tradução Laura Bocco. 4ª edição. Porto Alegre: Bookman, P.720. MATTOSO, Jorge Eduardo Levi. Crescimento e Emprego em Monitor Mercantil, Rio de Janeiro, maio./2000. MARTINELLI, Dante Pinheiro. Desenvolvimento local e o papel das pequenas e médias empresas. Barueri: Manole, MORAES, Irany Novah. Elaboração da Pesquisa Científica. 3º ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, NERI, Marcelo. Microcrédito, o mistério nordestino e o Grameen brasileiro: perfil e performance dos clientes do Crediamigo. Rio de Janeiro: Editora FGV, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos / Marina e Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. 6. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, LOPES, Bruno Mota. Análise da evolução do microcrédito na Bahia ( ). Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil SANTOS, Arnaldo e GOIS, Francisco F de. Microcrédito e Desenvolvimento Regional. Fortaleza: Premius Editora, 2011.

17 YUNUS, Muhammad. O Banqueiro dos Pobres. 1ª ed. São Paulo: Editora Ática,

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