Ajuste fiscal para o crescimento econômico

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1 Ajuste fiscal para o crescimento econômico Ministro da Fazenda Joaquim Levy LIDE 30 de março de 2015

2 Por que o Ajuste? 2 REVERTER A DETERIORAÇÃO FISCAL E DAS CONTAS EXTERNAS RESPONDER À DESCONTINUAÇÃO DAS POLÍTICAS ANTI-CÍCLICAS DOS NOSSOS PRINCIPAIS PARCEIROS REORIENTAR A ECONOMIA COM O FIM DO SUPER CICLO DAS COMMODITIES GARANTIR CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E COMPETITIVIDADE PARA NOSSA ECONOMIA PROTEGER OS GANHOS SOCIAIS FORTALECER A NOVA CLASSE MÉDIA COM A INCLUSÃO POR OPORTUNIDADES

3 Quanto de Ajuste Fiscal? 3 Resultado primário e nominal do setor público não financeiro Fonte: Banco Central e LDO (2015/17) Elaboração: Ministério da Fazenda

4 Quanto pesam as renúncias? 4 Desonerações tributárias e renúncias fiscais contribuíram para o desequilíbrio fiscal Impostos e contribuições R$ bi * Folha de pagamento setores selecionados 3,7 12,3 21,9 22,4 CIDE combustível 8,5 11,5 12,7 5,8 IPI (industrializados) todas as categorias 9,5 11,8 10,8 7,2 Cesta Básica 1,0 6,8 9,3 10,3 Simples e MEI (Microempreendedor individual) 5,7 6,3 7,2 11,0 IOF 2,3 3,6 4,0 0,4 Nafta e Etanol - 1,9 3,6 3,9 Ampliação do lucro presumido - 1,7 1,9 2,1 Transporte público - 0,7 1,4 1,6 Telecomunicações e smartphones - 0,6 1,00 1,1 Outros 16,2 21,4 38,9 47,7 Total 46,9 78,6 112,7 113,5 Fonte: Receita Federal. * LOA Elaboração Ministério da Fazenda

5 E os gastos permanentes? 5 Transferências sociais - % do PIB 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 0,1 0,0 0,5 6,0 0,1 0,3 0,5 6,3 0,3 0,4 0,5 6,5 0,3 0,4 0,5 6,8 0,3 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 7,0 7,0 0,3 0,5 0,7 6,6 0,4 0,6 0,8 6,9 0,4 0,4 0,6 0,6 0,8 0,8 6,8 6,8 0,5 0,7 0,9 7,2 0,5 0,5 0,7 0,7 1,0 0,9 7,4 7,5 Bolsa-Família Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV) Abono e Seguro Desemprego Benefícios Previdenciários 5,0 Fonte: Tesouro Nacional Elaboração: Ministério da Fazenda

6 Como financiamos os bancos públicos? 6 R$ bi BNDES BB, CEF, BNDES (IHCD*) Banco do Nordeste e BASA Total Por ano * ,1 (13 CEF + 8,1 BB) (15 BNDES* +8 CEF) * 61 Total Transferências do Tesouro para bancos públicos em R$ bilhões , BNDES BB CEF Outros 1 60 * Instrumento Híbrido de Capital e Dívida DIVIDA PÚBLICA EM MÃOS DE ESTRANGEIROS ULTRAPASSOU R$ 400 BILHÕES Fonte: Tesouro Nacional Elaboração: Ministério da Fazenda

7 jan-07 abr-07 jul-07 out-07 jan-08 abr-08 jul-08 out-08 jan-09 abr-09 jul-09 out-09 jan-10 abr-10 jul-10 out-10 jan-11 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 E o ciclo de commodities? 7 +60% Índices de Commodities (CRB) (Jan/2007 = 100) % Commodities em geral Alimentos Metais Base 2007 Fonte: Tesouro Nacional Elaboração: Ministério da Fazenda

8 Isso é invenção? 8 The uniqueness of the 2008 crisis and the impact on LATAM Typical Crisis Sharp contraction of money & credit triggers capital flight from peripherical countries Deflationary expectations quickly push down commodity prices Protectionism leads to trade contraction LATAM gets to the crisis after a boom and with fiscal and external accounts weakened 2008 Crisis Sharp increase in liquidity in developed countries fosters capital inflows in emerging markets Asian growth + weak dollar sustain commodity prices Policy coordination facilitates resumption of global trade growth A decade of better macro policies protects LATAM and even allows the deployment of countercyclical measures Apresentação no Stability & Growth Forum

9 Qual o efeito imediato? ,0 Exportações para China (US$ milhões) Índices de Commodities (CRB) (Jan/2007 = 100) , , , , Minério de Ferro Soja Fonte: MDIC Elaboração: Ministério da Fazenda

10 E o Balanço de Pagamentos? 10 Contas Externas Transações Correntes em US$ MM , , ,00 0, , , ,00 Transacoes correntes (US$ milhoes) Conta financeira (US$ milhões) Fonte: Banco Central Elaboração: Ministério da Fazenda

11 Austrália (AAA) Canadá (AAA) China (AA-) Chile (AA-) Arábia Saudita (AA-) Coreia do Sul (A+) México (BBB+) Peru (BBB+) Colômbia (BBB) Brasil (BBB-) África do Sul (BBB-) Índia (BBB-) Turquia (BB+) Indonésia (BB+) Argentina (SD) Como está nossa dívida pública? 11 Brasil possui relação dívida bruta/pib acima daquela de outros países exportadores de commodities. E possui rating de crédito* acima apenas de Índia e Turquia. 100,0 90,0 80,0 88,1 Dívida Bruta/PIB por Ordem de Rating Soberano da S&P Investment Grade Junk Bonds 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 30,6 40,7 13,9 35,4 48,0 19,3 34, ,4 47,9 60,5 33,6 26,2 48,9 10,0 2,6 0,0 Fonte: FMI e BACEN. *Rating S&P Elaboração: Tesouro Nacional

12 O que pode acontecer à nota soberana? 12 Investimento Estrangeiro Direto (IED) - em US$ bilhões Grau de Investimento * Brasil recebeu grau de investimento das agências S&P e Fitch em 2008; e da Moody s em Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda

13 * 2015* E o que esperar do PIB? 13 Crescimento anual do PIB real em Percentual 9,0 8,0 7,6 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 4,3 2,7 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2 3,9 2,5 2,0 1,0-1,3 1,2 1,0 0,0-1,0-0,3-0,83-2,0 Fonte: IBGE e Focus(BC) Elaboração: Ministério da Fazenda

14 Como reequilibrar a economia rumo ao crescimento?

15 Ajuste Econômico - Fiscal 15 Ajuste nas despesas discricionárias Programação financeira trazendo despesas para o nível de 2013 (decreto 1/18 do orçamento para empenho equivalente à redução de 30% nas despesa alvo) Melhoria da qualidade do gasto Criação do Grupo Técnico de Acompanhamento do Gasto (GTAG) Reavaliação dos Restos a Pagar Diminuição de Renúncias e Reduções de Impostos Recomposição parcial da CIDE Equalização do PIS/Cofins sobre importados Equiparação do atacadista no IPI sobre cosméticos Redução das desonerações na folha de pagamento Fixação do Reintegra em 1% Retorno para 3% do IOF no crédito para pessoas físicas Nenhum imposto novo!!!

16 Ajuste Econômico - Competitividade 16 Realismo Tarifário Mudança da TJLP Ajuste nas taxas do PSI/BNDES Suspensão do repasse para a CDE e Bandeiras Maior exigência de desempenho para concessão do FIES Ações Estruturais Seguro-desemprego: Mudança nas regras da concessão para reduzir a rotatividade Pensão por morte: revisão das condições de benefício para atualizar às mudanças demográficas e sociais Ajuste no benefício do defeso para focalizar no pescador efetivo

17 Cortando na carne 17 Área de incidência efetiva do ajuste de despesas do governo federal INCLUI A SAÚDE Fonte: STN Elaboração: Ministério da Fazenda

18 Ajuste Econômico - Federação 18 Resultado Primário Valores Acumulados em % PIB 1,2 1,0 0,8 0,7 0,8 0,8 0,7 1,0 0,9 0,7 0,6 0,4 0,6 0,4 0,4 0,3 0,2 0,0-0,2-0, Estados Municípios Empresas Estatais -0,3 Fonte: Secretaria de Política Econômica SPE (MF) Elaboração: Ministério da Fazenda

19 Tamanho do ajuste 19 10,0 Esforço Fiscal de 2009 a 2014 (% PIB) 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0 Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda

20 Redução da renúncia fiscal para empresas que não pagam a contribuição patronal para o INSS 20 Com a liberdade de escolha de regime, o número de empresas com benefício ou neutras em relação à regra de pagar a contribuição patronal aumenta Redução da renúncia de R$ 12,8 bilhões por ano cheio Fonte: Receita Federal Elaboração: Ministério da Fazenda

21 Retomada do crescimento

22 FOCO NA PRODUTIVIDADE 22 Crescimento médio da produtividade e variação do rendimento médio PTF* Produtividade do Trabalho Produtividade do Capital ,6% 1,2% 0,4% ,2% 1,1% -0,9% Variação do Rendimento Médio (% a.a.) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,5 4,0 3,2 3,4 3,2 3,8 2,7 4,1 1,8 2,7 1,0 0,0-1,0-2,0-1, * Produtividade Total dos Fatores PME Fonte: PME e PNAD (IBGE) Elaboração: Ministério da Fazenda

23 EIXOS DE CRESCIMENTO 23 Agenda de competitividade Aumento da participação do País nos fluxos de comércio globais Facilitação de comércio e financiamento Abertura de mercados Educação & Inovação Agenda Tributária e Financeira Reforma do PIS-COFINS Harmonização da Tributação da Poupança Apoio à reforma do ICMS BNDES dinamizando o mercado de capitais Combater o patrimonialismo e fortalecer o Estado para oferecer à sociedade serviços de qualidade e zelar pela manutenção de um ambiente econômico competitivo, moldado em instituições de governança sólidas, com predomínio do mérito e da eficiência em prol de ganhos de produtividade e renda para a sociedade e a população brasileira

24 EIXOS DE CRESCIMENTO - II 24 Infraestrutura e logística Ampliação da participação do setor privado Concessões Rodoviárias Aeroportos Portos - Ferrovias Integração Agricultura Logística- Armazenamento Moldura favorável a Project Finance Renovação das concessões das distribuidoras de energia Compartilhamento mais eficiente de infraestruturas logísticas

25 EIXOS DE CRESCIMENTO - III 25 Convergência Macro & Concorrência Equilíbrio fiscal de longo prazo, permitindo Convergência da inflação para a meta de 4,5% Queda da curva de juros longo Alongamento dos prazos de empréstimos Maior financiamento para novas empresas Menor concentração geográfica dos investimentos

26 E os riscos?? RISCOS A SEREM EVITADOS NÃO PROSSEGUIRMOS NO AJUSTE FISCAL MANTER O INVESTMENT GRADE!!! Criação de novas despesas sem novas receitas tributárias Redução dos tributos sem redução de despesas permanentes Restrições no mercado de trabalho, que dificultem a mobilidade e a ascenção da nova classe média, ou a tomada de riscos por empreendedores e empresários Restrições à concorrência, ou aumento da proteção efetiva com prejuízo à eficiência e competitividade real 26

27 OBRIGADO! Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR

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