PONTO 1: Sociedade Limitada PONTO 2: PONTO 3: PONTO 4: 1. SOCIEDADE LIMITADA 1.1 TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

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1 1 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Sociedade Limitada PONTO 2: PONTO 3: PONTO 4: Art do CC e ss. 1. SOCIEDADE LIMITADA 1.1 TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Prevista desde 1990, no art. 28 do CDC. O texto deste dispositivo foi criticado pela falta de precisão técnica, pois envolveu casos que não seriam de desconsideração e arrolou outros casos, dando a impressão de que é uma lista fechada. Todavia, o 5º do art. 28 abriu o conceito, colocando a simples fato de ser pessoa jurídica motivo de desconsideração. Num erro grosseiro, foi vetado o 1º e não o 5º, mas a doutrina sempre se considerou como revogado o 5º e não o 1º. O art. 50 do CC utilizou a técnica das cláusulas gerais para legislar sobre a matéria, desde então os tribunais têm utilizado esse artigo como referência para a desconsideração. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Sentido do art. 50 do CC: possibilidade de afastarmos os efeitos da personificação e buscar o patrimônio pessoal dos administradores ou sócios da pessoa jurídica; para saldar as dívidas da pessoa jurídica. Hoje também se aceita a utilização desta teoria para atingir os bens de uma segunda pessoa jurídica, quando ficar demonstrado que essa pessoa jurídica foi idealizada para frustrar os credores da primeira pessoa jurídica. Um terceiro caso da utilização desta teoria é na falência, ocorrendo a prática de atos indevidos, estende-se os efeitos da quebra, ou seja, amplia-se a responsabilidade pela falência. No direito de família, utiliza-se a TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO INVERSA: essa teoria permite a busca de bem da pessoa jurídica para saldar dívidas dos sócios. Desvio de finalidade: significa o desvio da função social, ou seja, função social serve de instrumento de atuação, de interação econômica. Quando a pessoa jurídica é usada para fim diverso da interação econômica, configura-se o desvio da função social. Ex: falta de união de esforços, quando a sócio, esposa do sócio, integra a sociedade sem atuar. Criação de

2 pessoa jurídica para simular e fugir da responsabilidade da primeira pessoa jurídica. Situações dos sócios ocultos; os chamados laranjas. A subcapitalização é discutida na jurisprudência como forma de desvio de finalidade. Hoje, o capital social é nominal e não é mínimo. Isso pode tornar uma sociedade subcapitalizada, ou seja, não corresponde ao seu risco empresarial. Desse modo, os credores suportam a responsabilidade da empresa. Confusão patrimonial: trata-se da mistura de patrimônios, dos sócios e da sociedade. Utiliza-se aqui o princípio da boa-fé objetiva: proibição de veniri contra factum próprium, ou seja, o direito não deve tutelar comportamentos contraditórios. Discute-se se a subcapitalização seria um desvio da função social. A Junta Comercial não fiscaliza o capital social, ele é nominal e, de regra, não há a exigência de capital social mínimo. Uma sociedade que não consegue corresponder aos desvios médios da sua função social está subcapitalizada, neste caso ocorreria desvio da função social, aplicando-se a teoria da desconsideração. 1.2 ESTRUTURA DA SOCIEDADE LIMITADA Formada por pelo menos dois sócios. Não é possível constituir sociedade limitada com apenas um sócio, todavia não há limite máximo de sócios. A princípio qualquer pessoa pode ser sócia da sociedade limitada, a regra é que não haja restrições. Menor e incapaz: podem ser sócios conforme o entendimento do STF, mas para tanto devem ser respeitados alguns requisitos: a) ser representado ou assistido; b) todo o capital social deve estar integralizado, não apenas a cota do menor; c) o menor ou incapaz não podem ser administradores, pois a administração é personalíssima. O representante pode ser administrador por relação de emprego, mas não pela relação de representação. Cônjuges: de regra, cônjuges podem ser sócios, entretanto o art. 977 do CC permite essa sociedade com ressalvas: o casal não pode ser sócio de limitada, mesmo que com outras pessoas, quando casados pelo regime da comunhão universal de bens ou pelo regime da separação obrigatória. Se a sociedade ficar reduzida a apenas um sócio, outros se retiraram, art , IV do CC, abre-se prazo de 180 dias para a sociedade constituir o segundo sócio, se assim não proceder, se dissolverá. Administração da Sociedade No sistema anterior, a sociedade limitada era gerida pelo sócio gerente. O CC atual mudou a expressão, agora utiliza a expressão administrador e não mais sócio gerente. O administrador não precisa ser sócio, basta ser alguém com aptidão para o desempenho da atividade empresarial. Não é pacífico, mas entendimento majoritário é de que deve ser pessoa física. 2

3 Houve uma mudança no sistema de responsabilidade do administrador na sociedade limitada. Art , parágrafo único do CC: Art No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; II - provando-se que era conhecida do terceiro; III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. Essa forma rompe com o sistema utilizado anteriormente - Teoria da Responsabilidade in eligendo - a sociedade respondia pelos atos praticados pelo administrador, pois foi ela quem o escolheu, assegurado o direito de regresso. TEORIA DA ULTRA VIRES (além da vida social): Utilizada no CC atual. Quem responde pelos atos praticados é o próprio administrador e não a sociedade. O objeto social aduz o que a sociedade pode fazer e o administrador deve agir dentro desta órbita. Administrador responde quando exerce a atividade social além dos limites ato ultra vires. A doutrina e a jurisprudência sugerem um uso moderado da Teoria da Ultra Vires. Art. 422 do CC princípio da boa-fé objetiva. O princípio da boa-fé objetiva deve ser aplicado juntamente com a teoria da ultra vires. 3 Regida pela Lei nº 6.404/ SOCIEDADE ANÔNIMA 2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS: a) Sociedade sempre empresária; art. 2º da Lei Será empresária mesmo que tenha patrimônio público. b) Tem propensão a ser uma grande empresa. Daí a utilização da expressão Companhia ou Corporação. Para a criação basta a presença de dois sócios. Porém, nosso sistema aceita a criação de S.A. com um único sócio. Exemplo de sócio único: poder público. Subsidiária integral: S.A. que tem como único acionista uma outra S.A. c) É sempre uma sociedade de capital, ou seja, não interessam as condições pessoais dos sócios, apenas interessam as contribuições para formar o capital social. Isso atribui à S.A. uma natureza impessoal, sendo assim, o art. 977 do CC não é aplicado às S.A., pois não interessam as condições pessoais dos sócios.

4 4 DIREITO EMPRESARIAL d) Só pode utilizar denominação no seu nome empresarial. Toda sociedade registrada na Junta recebe um nome empresarial. Esse nome pode ser constituído mediante duas técnicas: Firma ou Razão Social: composta com inspiração nos nomes próprios dos sócios. Ex: João da Silva e Companhia Limitada. Denominação: orientada pela atividade desenvolvida. Ex: Comércio de Livros Limitada. Em ambos os casos o nome deve ser novo na Junta comercial do estado. O nome deve ser verdadeiro ou real princípio da veracidade. A sociedade ilimitada pode escolher se utilizará firma, denominação ou mesclálos, mas sempre indicando que é sociedade ilimitada. A S.A. só pode usar denominação, com a expressão Companhia no início ou no final. A S.A pode utilizar nome próprio em denominação, neste caso, entende-se que ela está fazendo homenagem a alguém. 2.2 ESTRUTURA DA S.A. Inspirada na estrutura do próprio estado. Estatuto: impessoal, permite a variação de sócios. Com relação ao Estado, equivale à Constituição. Órgãos: a) Assembléia Geral: equivale, na estrutura estatal, ao poder do povo. É o órgão de deliberação. Pode ter várias assembléias gerais, principais: a.1) Ordinária: obrigatória, ocorre uma vez por ano necessariamente. Realizada findo o exercício financeiro. Tem ponto de pauta (um deles é analisar as contas prestadas pelos administradores). Outros pontos de pauta: eleição dos membros dos órgãos da S.A., se for o caso, deliberar sobre a divisão dos lucros (depois de aprovada as contas); correção monetária do valor do capital social (correção meramente nominal e formal). Assim, quando se convoca Assembléia Geral não é necessário publicar os pontos de pauta. Nos meses seguintes realizam-se as assembléias gerais. Se os administradores não convocam, qualquer acionista pode convocar a assembléia geral. a.2) Extraordinária: terá como ponto de pauta o motivo extraordinário. Ex: alteração do estatuto, destituir a diretoria, fusão, incorporação, cissão. a.3) Constituição: para constituir a sociedade. Obrigatória nos casos em que se estiver constituindo S.A. de capital aberto. Quando a S.A. for de capital fechado, a Assembléia de Constituição pode ser substituída por escritura pública.

5 S.A. de capital fechado: não necessita de autorização do governo. Constituída por Assembléia Geral ou escritura pública. S.A. de capital aberto: necessita de autorização da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), autarquia federal. Possibilidade de atuar no mercado de capitais, esse mercado de capitais é composto pela bolsa de valores e o mercado de balcão. A bolsa de valores representa uma união de entidades que vão negociar as ações corretores. Mercado de balcão é o balcão da corretora. A CVM tem que autorizar também o mercado de ações. b) Diretoria: equivale ao Poder Executivo. É órgão obrigatório. O diretor deve ser pessoa física apta ao desempenho da atividade empresarial. A lei da S.A. exige a presença de pelo menos dois diretores, escolhidos pela assembléia geral ou pelo Conselho. Funções da diretoria: Gestão: diretor tem função de gerir. 5 Externa: função de representação, de tornar presente a S.A. na sua vida externa. A diretoria e os membros do Conselho de Administração compõem-se de administradores. Diretoria pode ser eleita por período de até 3 anos, possibilitada a reeleição. c) Conselho de Administração: equivale ao Poder Legislativo. Órgão que não tem caráter obrigatório em toda S.A., muitas vezes é um órgão facultativo, será obrigatório apenas em três casos: Sempre que a S.A. for de capital aberto a CVM exige o Conselho. Se houver patrimônio público (em qualquer percentual), ex: Banco do Brasil. S.A. de Capital autorizado, aquela que tem previsão no estatuto para aumento de capital. O Conselho de Administração é um órgão colegiado, composto exclusivamente por acionistas, ou melhor, por representantes de acionistas que também são acionistas. Esse Conselho é um órgão deliberativo que, existindo, escolhe a diretoria. Não pode haver uma perfeita correspondência entre o conselho e a diretoria, no máximo 2/3 do conselho pode se projetar na diretoria. Deveres dos Administradores da S.A.: a) Diligência: administrador deve agir de maneira cautelosa, analisando os interesses da sociedade. b) Lealdade: art. 155 da lei. Deve agir visando os interesses da sociedade em detrimento dos seus interesses pessoais. Refere-se também ao dever de não tirar proveito de informações privilegiadas.

6 c) Informação: dever de informar aos investidores todos os fatos relevantes sobre a empresa. Responsabilidade do Administrador: se o administrador praticar atos fora dos seus poderes de gestão, ele pode ser responsabilizado. d) Conselho Fiscal: equivale ao Poder Judiciário ou ao Tribunais de Contas. Representa o órgão de fiscalização da S.A. Essa fiscalização se refere apenas às questões financeiras e contábeis da S.A. Toda S.A., de capital fechado ou aberto, deve ter Conselho Fiscal. Peculiaridades: deve ter previsão de existência, mas só atua quando for necessário. Os membros do Conselho serão preferencialmente profissionais com curso superior. Pode atuar como membro do conselho quem tenha experiência de 3 anos em conselho fiscal ou em administração de empresas. Composto de 3 a 5 membros, podendo se valer de auxílio. 6

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