São Paulo, 2014 MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BINOMIAL PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "São Paulo, 2014 MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BINOMIAL PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES"

Transcrição

1 São Paulo, 2014 MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BINOMIAL PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES

2 Objetivo do Manual O presente manual tem como objetivo explicar os conceitos básicos referentes ao Modelo Binomial de precificação de opções para ações que não pagam dividendos Basicamente, a estrutura do manual será dividida da seguinte forma: 1 Objetivo do Modelo - Especifica de forma clara o motivo de utilizar o Modelo Binomial. 2 Breve Explicação das definições de opções De forma breve, define os conceitos e expressões do mercado de opções, para que o leitor se familiarize com as variáveis que serão utilizadas no modelo. 3 Breve explicação do funcionamento das opções no Brasil- Esclarece sobre as especificidades do mercado de opção no Brasil, dando enfoque na explicação do código de uma opção no país. 4 Hipóteses e Premissas- Explica-se quais são as hipóteses e premissas do modelo, para que o leitor possa identificar quais as situações especificas em que o modelo pode ser utilizado. 5 Explicação do Modelo Apresenta de forma sintetizada a construção do modelo binomial 6 Aplicação Explica para o leitor como aplicar o modelo binomial nas planilhas apresentadas. 7 Apêndice Alguns comentários finais para quem deseja obter maior profundidade no assunto. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 2

3 1 Objetivo do Modelo O objetivo do Modelo Binomial de Precificação de Opções para ações que não pagam dividendos é precificar opções em função do valor de sua ação, de forma relativamente simples, assumindo a possibilidade de apenas dois valores de preço da ação no vencimento da opção: a ação ou aumenta até dado preço maior ou diminui até determinado preço menor. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 3

4 2 Breve Explicação e definições de opções As opções são instrumentos financeiros derivativos. Esta nomenclatura deve-se ao fato de o seu valor derivar de outro ativo financeiro. Existem dois principais tipos de opções: de compra ou venda. Opção de compra: dá o direito, ao seu dono, de exercer a compra de um determinado ativo por um determinado preço e em um determinado dia. Tanto o preço quanto o dia de exercício estão contidos no contrato de emissão da opção. Opções de compra também são normalmente chamadas de call. Opção de venda: dá o direito, ao seu dono, de exercer uma venda de um ativo determinado por um determinado preço e em um determinado dia. Tanto o preço quanto o dia de exercício estão contidos no contrato de emissão da opção. Opções de venda também são normalmente chamadas de put. O preço de exercício é normalmente denominado de Strike Exemplificando o funcionamento das opções de compra É vendida uma opção de compra da ação PETR4. A opção confere o direito de compra de uma ação PETR4 pelo valor de R$ 10,00, no dia 21/abr/2014. Data de exercício 21/abr/2014 Preço de exercício (strike) R$ 10,00 Assim teremos o seguinte, se na data de exercício a cotação da ação estiver acima de R$ 10,00 isso significa que o dono da opção pode exercer o seu direito comprando uma ação de PETR4 por R$ 10,00 (menos que o valor de mercado) e vender a opção por mais de R$ 10,00 (atual valor de mercado). Assim, na data de exercício o valor da opção seria: Valor da opção na data de exercício = Preço de mercado da ação Strike Agora imaginemos que na data de exercício o preço de mercado da ação PETR4 esteja abaixo de R$ 10,00. Nesse caso não faz sentido exercer a opção e pagar mais pela ação do que o seu valor de mercado, neste caso o valor da opção seria 0. Valor da opção na data de exercício = 0 Manual de aplicação Modelo Binomial Página 4

5 Exemplificando o funcionamento das opções de venda É vendida uma opção de venda da ação PETR4. A opção confere o direito de compra de vender uma ação PETR4 pelo valor de R$ 10,00, no dia 21/abr/2014. Assim teremos o seguinte, se na data de exercício a cotação da ação estiver abaixo de R$ 10,00 isso significa que o dono da opção pode exercer o seu direito vendendo uma ação de PETR4 por R$ 10,00 (mais que o valor de mercado) e depois recomprar a ação menos de R$ 10,00 (atual valor de mercado). Assim, neste caso, na data de exercício o valor da opção seria Valor da opção na data de exercício = Strike Preço de mercado da ação Agora imaginemos que na data de exercício o preço de mercado da ação PETR4 esteja acima de R$ 10,00. Então não faz sentido exercer a opção e vender PETR4 por R$ 10,00 (menos que o seu valor de mercado). Neste caso o valor da opção seria 0. Opções europeias e americanas O nosso modelo tratará basicamente de opções europeias. Nesta modalidade o detentor da opção pode exercer o seu direito apenas na data de exercício. Por outro lado existe a modalidade chamada opções americanas, onde o detentor da opção pode exercer o seu direito a qualquer momento, até a data em que a opção expira. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 5

6 3 Breve Explicação do funcionamento das opções no Brasil O código de uma opção Toda opção é designada através de um código. O entendimento desse código é um meio de saber as principais características de uma opção (preço de exercício, ativo objeto, etc). Opções da BM&F possuem códigos com uma estrutura diferente das transacionadas na Bovespa, dessa forma dedicamos um tópico para cada um destes mercados. Código de opções da Bovespa As opções, na Bovespa, possuem códigos compostos por 7 caracteres. Um exemplo tornará o entendimento mais fácil PETRD12 PETR Os quatro primeiros caracteres indicam o ativo objeto. Neste caso temos uma opção de ações da Petrobrás. Vale mencionar que o código da opção não indica que a ação em questão é preferencial ou ordinária. D O quinto caractere indica duas coisas. Primeiro, se esta é uma opção de compra ou venda; segundo, o mês de vencimento da opção. A tabela abaixo traduz o significado de qualquer caractere nesta posição (quinto caractere): Opção de compra Opção de venda JANEIRO A M FEVEREIRO B N MARÇO C O ABRIL D P MAIO E Q JUNHO F R JULHO G S AGOSTO H T SETEMBRO I U OUTUBRO J V NOVEMBRO K W DEZEMBRO L X Manual de aplicação Modelo Binomial Página 6

7 É importante lembrar que na Bovespa o vencimento de toda opção sempre ocorre na terceira segunda-feira de cada mês. Assim, D significa que esta é uma opção de compra que vencerá na terceira segunda-feira de Maio. Além disso, o código de opções da Bovespa o ano de vencimento. 13 Por fim, os dois últimos caracteres indicam o preço de exercício da opção (strike). Neste caso temos um Strike de R$ 13,00.Deve-se adicionar que nem sempre o preço de strike da opção é o mesmo representado pelo seu código, isto acontece pois o strike de uma opção pode ser ajustado por uma gama variada de motivos: distribuições de dividendos, fracionamentos, agrupamentos, entre outros. Código de opções da BM&F As opções, na BM&F, possuem códigos compostos por 13 caracteres. Um exemplo tornará o entendimento mais fácil DOLZ15C DOL Os três primeiros caracteres indicam qual o ativo objeto, neste caso temos o dólar. Z O quarto caractere indica o mês de vencimento. A tabela abaixo traduz o significado de todo possível quarto algarismo. Neste caso específico temos Dezembro como mês de vencimento do contrato. JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Opção de compra F G H J K M N Q U V X Z Manual de aplicação Modelo Binomial Página 7

8 15 O quinto e o sexto caracteres indicam o ano de vencimento da opção. Neste caso temos um vencimento em C O sétimo caractere indica se esta é uma opção de venda ou compra. C significa uma opção de compra e P uma opção de venda. Neste caso temos uma opção de compra O preço de exercício da opção está representado no oitavo caractere até o décimo terceiro (último). Neste caso temos um preço de exercício de R$ 1850,00. Comentários finais Assim como no caso da Bovespa o preço de exercício da opção, que está representado no seu código, pode não permanecer exatamente o mesmo ao longo da vida da opção. Através do portal da Bovespa sempre é possível buscar o preço de exercício atual de um contrato de opção. Link: Manual de aplicação Modelo Binomial Página 8

9 4 Hipóteses e Premissas do modelo A existência de opções permite que para cada ativo seja possível um investidor utilizar uma estratégia livre de risco. Esta estratégia baseia-se num portfólio que mescla o ativo em questão e sua opção, em uma determinada proporção. Como este portfólio tem o mesmo risco de um ativo livre de risco, supõe-se que o seu retorno seja o mesmo de um ativo livre de risco. Caso o retorno do ativo livre de risco fosse maior não teria sentido alguém formar tal portfólio, e caso o retorno do portfólio fosse maior não existiria sentido em alguém investir no ativo livre de risco. Retorno do portfólio = Retorno do ativo livre de risco O retorno do portfólio depende dos retornos da opção e da ação. O retorno da opção, por sua vez, depende do retorno da ação (pois o valor da opção depende do valor da ação). Isso significa que dada uma variação na cotação da ação, o valor da opção se move de forma que mantenha a relação verdadeira Retorno do portfólio = Retorno do ativo livre de risco Uma segunda conclusão disto é que a taxa de juros livre de risco é uma taxa adequada para calcular o valor presente de uma opção. Forma binomial No mundo real, é normal supor que a qualquer momento um número gigante de variações para o movimento de uma ação são possíveis. A ação pode subir ou descer de diversas formas. Contudo, no modelo utilizado a cada momento (chamado aqui de passo temporal ) são possíveis apenas dois acontecimentos no comportamento da ação, uma subida de u ou descida de d. Sendo que os valores de subida e descida são sempre os mesmos ao longo de todo período de vida da opção. O modelo pode ser graficamente representado da seguinte forma: Sou² Sou So Soud Sod Sod² Manual de aplicação Modelo Binomial Página 9

10 So= preço da ação no período inicial u = subida da ação (sendo que u > 1) d= descida da ação (sendo que d < 1) Sou = preço da ação depois de uma subida (sendo que u > 1) Sod= preço da ação depois de uma descida (sendo que d < 1) O tempo que passa de cada nó para o próximo é chamado de espaço temporal, sendo que cada espaço tem o mesmo valor. Além disso, como dito anteriormente, a cada espaço temporal são possíveis apenas dois movimentos de subida ou descida. Valor de subida ou descida da ação Ao longo de todos os nós os valores adotados de subida e descida são constantes, isto é, u e v adotados pelo modelo são constantes. Além disso, estes são determinados pelo modelo de forma determinística de acordo com as equações onde So= preço da ação T = espaço temporal σ T Subida: u = e σ T Descida: d = e Manual de aplicação Modelo Binomial Página 10

11 5 Explicação do Modelo Primeiramente, suponha que o preço atual da ação X é de R$ 20,00. Suponha também que o preço da ação X pode subir ou cair 10% a cada 3 meses. Com isso, podemos construir o seguinte cenário numa árvore : 24, ,8 16,2 Sendo que cada ponto é um possível preço da ação (a cada 3 meses), tanto de subida quanto de descida. O objetivo agora é determinar o preço da opção em cada momento. Para tal, vamos primeiro considerar as seguintes variáveis: So = preço da ação F = preço da opção referente à ação T = Espaço Temporal Sou = preço de subida da ação (sendo que u > 1) Sod = preço de descida da ação (sendo que d < 1) Fu = payoff da opção referente a uma subida da ação Fd = payoff da opção referente a uma descida da ação Manual de aplicação Modelo Binomial Página 11

12 Com as variáveis em mente, podemos construir o seguinte modelo de árvore : Sou² Sou Fuu Fu So F Sod Fd Soud Fud Sod² Fdd Sendo que na parte de cima dos pontos situa-se o preço da ação no momento específico (representado por S ) e embaixo o preço da opção referente à ação (representado por F ). Para entender como precificar as opções pelo Modelo Binomial, vamos primeiro começar com um exemplo para depois generalizarmos a aplicação. Lembrando-se das suposições feitas para construir a primeira árvore: 24, , ,2 Suponhamos agora que o preço de exercício da opção de compra seja de R$ 21,00. Agora, vamos calcular o preço da opção no último ponto, em que a ação se encontra em R$ 24,2. Intuitivamente, basta fazermos o cálculo: 24,2 21 = 3,2 Manual de aplicação Modelo Binomial Página 12

13 Ou seja, para o último preço de ação esperado, calculamos o preço da opção subtraindo o preço da ação pelo preço de exercício da opção. É importante enfatizar também que quando o preço da ação está abaixo do preço de exercício da opção (R$21), a opção não será exercida, portanto o seu valor é 0. Adicionando o preço da opção calculada, a árvore fica da seguinte forma: 22 24,2 3, ,8 0 16,2 0 Agora, vamos calcular o preço da opção no ponto em que a ação custa 22. Para tal, precisamos das seguintes variáveis: Em que r = taxa de juros livre de risco T = Espaço Temporal e r T P = e r T d u d Em que p = probabilidade de subir o preço da ação (1 p) = probabilidade de cair o preço da ação Manual de aplicação Modelo Binomial Página 13

14 Assumindo uma taxa livre de risco de 12%(e como o prazo da opção é de 3 meses): e r T = e 0, Levando em consideração a suposição de que as ações sobem ou descem em 10% a cada 3 meses: u= 1,1 ; d = 0,9 P = 3 0,12 e 12 0,9 1,1 0,9 = 0,6523 Definidos tais valores, temos as variáveis necessárias para apresentar a fórmula de precificação: Substituindo os valores: fu = e r T [p fuu + 1 p fud] fu = e 0, [0,6523 3,2 + 0,3477 0] fu = 2,0257 Logo, concluímos que o preço da opção quando a ação está a R$ 22 é de R$ 2,0257 Assim, a nossa árvore fica da seguinte forma: 22 2, ,2 3, ,8 0 16,2 0 Manual de aplicação Modelo Binomial Página 14

15 Agora, o objetivo é determinar o preço da opção no atual momento (com a ação custando R$20). A lógica é exatamente a mesma utilizada anteriormente. Ou seja: Substituindo: f = e r T [p fu + 1 p fd] f = e 0, [0,6523 2, ,3477 0] f = 1,2823 Ou seja, o preço da opção de compra é de R$ 1,2823. Agora, para generalizarmos os cálculos e construir um modelo, vamos precisar abandonar a suposição de que o preço das ações variam em 10 a cada 3 meses, e lembrar da seguinte hipótese: A oscilação do preço das ações se dá pela seguinte expressão: σ T Subida: u = e σ T Descida: d = e Resumindo tudo o que vimos do Modelo Binomial: Manual de aplicação Modelo Binomial Página 15

16 Variáveis: So= preço da ação F = preço da opção referente à ação T = Espaço Temporal Sou = preço de subida da ação (sendo que u > 1) Sod= preço de descida da ação (sendo que d < 1) Fu = payoff da opção referente a uma subida da ação Fd = payoff da opção referente a uma descida da ação Em que r = taxa de juros livre de risco T = Prazo da opção e r T P = e r T d u d Em que p = probabilidade de subir o preço da ação (1 p) = probabilidade de cair o preço da ação Manual de aplicação Modelo Binomial Página 16

17 E a árvore, com as respectivas fórmulas de cálculo fica da seguinte forma: Sou² Fuu = Sou² (Preço Exercício Opção) Sou Fuu Fu fu = e r T [p fuu + 1 p fud] Soud So f Sod Fd Fud fd = e r T [p fud + 1 p fdd] Sod² f = e r T [p fu + 1 p fd] Fdd Lembrando que os movimentos de subida (So até Sou) e descida (So até Sod) dos preços das ações se dá pela relação: σ T u = e σ T d = e E por fim, vale lembrar que caso o preço da ação seja menor do que o preço de exercício, a opção não será exercida, e seu preço será 0. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 17

18 6 Aplicação na planilha O uso da planilha automatizada é simples e intuitivo. Primeiro, ao abrir o arquivo vá até a sheet cálculo da opção e então insira todos os dados requeridos para o cálculo de uma opção: Número de passos temporais: é o número de caminhos entre nós que você deseja que o seu modelo de precificação percorra. No exemplo abaixo temos 2 passos temporais. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 18

19 Além disso, é interessante lembrar que o tempo entre cada passo temporal pode ser dado dividindo o tempo até a opção expirar (tempo até os últimos nós) pelo número de passos temporais. Data de início e data de vencimento: nestes campos você deve inserir a data em que a opção foi comprada e a data de exercício desta opção, respectivamente. Em caso de maiores dúvidas, sobre como descobrir a data de exercício de uma opção (a sua data de vencimento), o capítulo 3 deste manual traz uma rápida e simples explicação. Volatilidade: neste campo deve ser inserido o desvio padrão dos retornos do ativo a quem a opção se refere. Se for uma opção de compra da ação PETR4, deve ser inserido o desvio padrão deste ativo (em percentual). Taxa livre de risco: deve-se inserir a taxa de juros de um ativo livre de risco. É importante ressaltar que a taxa deve estar expressa ao ano e deve ser inserida na forma percentual. Preço do ativo objeto: é o campo mais fácil. Simplesmente é o preço atual do ativo que serve de referência para a opção. Deve ser inserido em reais. Preço de exercício: é o strike da opção. Se for uma opção de compra, indica por quanto o detentor da opção terá o direito de comprar o ativo objeto na data de exercício. O preço de exercício da opção é decidido no momento de emissão da opção, não mudando posteriormente. Este dado deve ser inserido em reais. Preço da opção: depois de inserir todos os dados necessários para a precificação da opção, segundo este modelo, a planilha retornará, neste espaço, o preço o qual o modelo avalia a opção. A conclusão seria a seguinte, opções com preço abaixo do calculado aqui estariam subavaliadas, opções com preço acima do calculado aqui estariam superavaliadas. Visualizar árvore binomial Ao cliclar no botão visualizar árvore binomial é possível ver os possíveis valores de preço da opção, dadas mudanças na cotação do ativo objeto. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 19

20 Neste caso temos um ativo objeto atualmente cotado em R$ 100,00 e a sua opção de compra precificada, através do modelo em R$ 0,16. A cada alteração possível alteração da ação a opção estaria precificada em um novo valor, por exemplo: com a ação em R$ 101,47 a opção estaria precificada em R$ 0,28. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 20

21 7 Apêndice No apêndice constam alguns comentários adicionais sobre o modelo de precificação utilizado, é especialmente interessante para aqueles que desejarem se aprofundar no assunto. A sua leitura não é necessária para o uso da planilha de precificação. Valor presente e valor futuro Pode-se investir qualquer valor no dia de hoje ( VP ), a uma dada taxa de juros livre de risco. Com o passar do tempo este valor presente aumentará devido a estar sendo aplicado a uma taxa de juros. A relação matemática entre o valor presente (VP) e o valor futuro (VF) pode ser expressa da seguinte forma: VF = VP e in Onde i é a taxa de juros, contínua, livre de risco e n é o número de períodos. Analogamente teremos VP = VF e in Este método de cálculo do valor presente será usado por diversas vezes ao longo do nosso modelo. Além disso, a taxa de juros contínua ( i ) é encontrada através da fórmula: Cálculo de dias úteis ln 1 + taxa de juros composta = taxa de juros contínua Uma dúvida que sempre surge quando se trabalha com taxa de juros é o cálculo de dias úteis. A planilha faz essa contagem usando o método inclusive e inclusive, isto é, o primeiro e o último dia (dia de compra e do exercício) são contados como dias em que a taxa de juros renderá. Vale lembrar que o usuário da planilha pode ter em mente uma taxa de juros que faz contagem de dias úteis de outra forma. Um exemplo seria a LTN, que faz o cálculo de dias úteis com a regra inclusive e exclusive, ou seja, conta o dia de compra mas não conta o dia de exercício. Nesse caso a planilha faria o cálculo contando 1 dia a mais, para reverter a situação basta o usuário colocar adiantar a data de vencimento da opção em 1 dia. Manual de aplicação Modelo Binomial Página 21

MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BLACK SCHOLES PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES

MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BLACK SCHOLES PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES São Paulo, 2014 MANUAL DE APLICAÇÃO DO MODELO BLACK SCHOLES PARA A PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES Time: Guilherme Sola Raphael Noronha Luiz Razuk Mateus Schwening NassimGhosn Caio Conde Mateus Ribeiro Guilhermessantos94@gmail.com

Leia mais

COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA

COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA Modelo Cox-Ross Rubinstein Árvore recombinante de 3 passos Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Apreçamento de Opções

Apreçamento de Opções Apreçamento de Opções Introdução ao Mercado de Opções Aula 29 Instituto Educacional BM&FBOVESPA Prof. Paulo Lamosa Berger 06/06/2016 Confidencial Restrita Confidencial x Uso Interno Público 1 Índice Black-Scholes

Leia mais

Opções de IDI. Operando Reuniões do COPOM e o CDI. Riccardo Aranha

Opções de IDI. Operando Reuniões do COPOM e o CDI. Riccardo Aranha Opções de IDI Operando Reuniões do COPOM e o CDI Sumário 1- Introdução... 2 2- CDI Certificado de Depósito Interbancário... 2 3- Taxa SELIC... 2 4- COPOM... 2 5- IDI... 3 6- Opções sobre IDI... 3 a) Exemplo

Leia mais

Dicionário. das Opções. Luiz Fernando Roxo

Dicionário. das Opções. Luiz Fernando Roxo Dicionário das Opções Luiz Fernando Roxo Luiz Fernando Roxo É economista especializado em opções e tem mais de 20 anos de mercado financeiro. Apresenta todas as semanas os programas A Hora da Opções, Riqueza

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivativos Parte 4: Opções 1 Introdução (Ch. 8), Payoffs e Estratégias (Ch. 10) e Propriedades dos Preços das Opções (Ch. 9) Derivativos - Alexandre

Leia mais

Nesse módulo nosso foco será nas chamadas opções de compra (CALL) e como funciona a compra dessas opções (chamamos isso de compra a seco).

Nesse módulo nosso foco será nas chamadas opções de compra (CALL) e como funciona a compra dessas opções (chamamos isso de compra a seco). Como funciona o mercado de opções No mercado de opções negociamos, basicamente, direitos e obrigações de compra e de venda de determinado ativo, tendo preço de exercício e prazo de validade pré-estabelecidos.

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Custo de Capital Objetivos 1. Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

Conceitos Básicos do Mercado de Opções André Borges Catalão Profa. Tânia Tomé

Conceitos Básicos do Mercado de Opções André Borges Catalão Profa. Tânia Tomé Conceitos Básicos do Mercado de Opções André Borges Catalão Profa. Tânia Tomé abcatalao@santander.com.br October 23, 2007 1. Introdução Imagine que um importador deverá, num instante futuro T, comprar

Leia mais

4 Base de Dados e Metodologia

4 Base de Dados e Metodologia 37 4 Base de Dados e Metodologia Este capítulo foi divido em duas seções. A primeira parte descreve a base de dados que foi utilizada no tratamento das informações e a segunda parte apresenta a metodologia

Leia mais

Finanças 3. Opções Lista de Exercícios

Finanças 3. Opções Lista de Exercícios Finanças 3 Opções Lista de Exercícios Lista 9 2015 semestre 1 (finanças 1) Questão 7 Você é o trader de uma tesouraria e o investidor pediu para você construir uma estratégia de investimento envolvendo

Leia mais

8 Análise de Resultados

8 Análise de Resultados 68 8 Análise de Resultados Neste capítulo são apresentados os resultados gerados para diferentes datas e séries e realizadas análises de sensibilidade dos fatores que afetam o valor da opção para os modelos

Leia mais

Lista de Exercícios 2. Exercício 1*: Considere as informações sobre um projeto de minério contidas na tabela abaixo.

Lista de Exercícios 2. Exercício 1*: Considere as informações sobre um projeto de minério contidas na tabela abaixo. FGV-MFEE Prof. Edson Gonçalves Avaliação de Empresas Monitor: Diogo Saraiva Lista de Exercícios 2 Os exercícios marcados com * deverão ser entregues e terão participação na nota final. Exercício 1*: Considere

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

Opções Reais: Uma alternativa para avaliação de investimentos em condições de risco

Opções Reais: Uma alternativa para avaliação de investimentos em condições de risco www.iem.efei.br/edson Opções Reais: Uma alternativa para avaliação de investimentos em condições de risco Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iem.efei.br/edson 2005 Por quê Opções Reais? Por quê

Leia mais

4 Modelo de Black-Derman-Toy

4 Modelo de Black-Derman-Toy 31 4 Modelo de Black-Derman-Toy O modelo de estrutura a termo desenvolvido em 1990 por Fischer Black, Emanuel Derman e William Toy é um modelo de não-arbitragem unifatorial, isto é, os preços dos títulos

Leia mais

Definição. Características. Classificações da Opções. Valor das Opções. Modelo Black & Scholes. Gregas. Estratégias de Opções

Definição. Características. Classificações da Opções. Valor das Opções. Modelo Black & Scholes. Gregas. Estratégias de Opções Definição Características Classificações da Opções Valor das Opções Modelo Black & Scholes Gregas Estratégias de Opções O que é uma opção? É um contrato acordo - que lhe dá o direito de negociar um determinado

Leia mais

CODIFICAÇÃO DAS AÇÕES

CODIFICAÇÃO DAS AÇÕES CODIFICAÇÃO DAS AÇÕES O código das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo indica, pela ordem: a empresa emissora, o tipo, a classe da ação e o mercado em que é negociada. As 4 primeiras letras

Leia mais

César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa

César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa César Frade Finanças Privadas Títulos de Renda Fixa Olá pessoal, PRECIFICAÇÃO X RISCO Estou nesse artigo disponibilizando a vocês mais uma parte do meu material de Finanças que, em breve, também deverá

Leia mais

OPÇÕES. CARTA ATIVA WEALTH MANAGEMENT Abril de 2018

OPÇÕES. CARTA ATIVA WEALTH MANAGEMENT Abril de 2018 Abril de 2018 OPÇÕES Ao longo do ano temos demonstrado nossa preocupação com a volatilidade dos preços no mercado brasileiro. No cenário local, temos as eleições que historicamente trazem incertezas aos

Leia mais

6.1 Características da Opção sobre Futuro de Depósitos Financeiros de 1 dia

6.1 Características da Opção sobre Futuro de Depósitos Financeiros de 1 dia 50 6 Implementação Neste capítulo serão discutidas algumas características do ativo objeto de nossa análise, assim como outros fatores de suma importância para o trabalho, tais como: fonte de dados, taxa

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivativos Parte 5: Apreçamento de Opções: método binomial Derivativos - Alexandre Lowenkron Pág. Fundamentos de apreçamento: vetor de preços de

Leia mais

INVISTA NO. Tesouro Direto

INVISTA NO. Tesouro Direto INVISTA NO Tesouro Direto Introdução CAPÍTULO 3 ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO Você conheceu os títulos e as taxas que fazem parte do Tesouro Direto, agora você poderá entender melhor as estratégias de investimento.

Leia mais

1a Questão: a) (1,0) Interprete detalhadamente cada uma das seguintes equações do CCAPM: ~p t+1 + Y ~ (~c t+ ) (c. t )

1a Questão: a) (1,0) Interprete detalhadamente cada uma das seguintes equações do CCAPM: ~p t+1 + Y ~ (~c t+ ) (c. t ) Fundação Getúlio Vargas Curso: Ciências Econômicas Disciplina: Teoria das Decisões Financeiras Professor: Marcelo Pessoa Data: /06/009 a Prova Obs: Consultas não serão permitidas. Poderá ser feita a lápis

Leia mais

MBA Finanças. as EPGE/FGV Projetos com Opções Reais

MBA Finanças. as EPGE/FGV Projetos com Opções Reais MBA Finanças as EPGE/FGV 2007 Introdução a Avaliação de Projetos com Opções Reais Avaliação de Projetos com Opções Reais Ao longo deste curso utilizamos técnicas t baseadas no Fluxo de Caixa Descontado

Leia mais

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n Podemos calcular o Valor Presente: VP = FCn / ( 1 + i ) n 1 FC VP = Σt=1t=n FC s/(1+i) n

Leia mais

5.1 Modelo de Previsão da Volatilidade por Redes Neurais Artificiais

5.1 Modelo de Previsão da Volatilidade por Redes Neurais Artificiais 5 Modelo Proposto 5.1 Modelo de Previsão da Volatilidade por Redes Neurais Artificiais Na literatura são propostos vários modelos para previsão da volatilidade entre paramétricos e não paramétricos, considerando

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS CAPÍTULO 3 MERCADO FUTURO DE DÓLAR COMERCIAL SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 CONCEITOS BÁSICOS DE MERCADOS FUTUROS 2.1. Introdução 2.2. Posições 2.3. Padronização dos Contratos 2.4. Margem e Ajustes Diários 2.5. Custos Operacionais 2.6.

Leia mais

Mercados e Instrumentos Financeiros II. Fundamentos de Opções. Mercados Futuros. Hedge com Futuros e Opções. Fundamentos de Opções

Mercados e Instrumentos Financeiros II. Fundamentos de Opções. Mercados Futuros. Hedge com Futuros e Opções. Fundamentos de Opções Mercados e Instrumentos Financeiros II 2 Carlos R. Godoy 22 Agenda da Aula - Aula ) Opções e Futuros comparativo 2) Termos usados 3) Tipos de opções 4) Representação de resultados com opções 5) Denominação

Leia mais

Lista 2 - Derivativos (MFEE) Prof. Alexandre Lowenkron Monitor: Rafael Ferreira

Lista 2 - Derivativos (MFEE) Prof. Alexandre Lowenkron Monitor: Rafael Ferreira Lista - Derivativos (MFEE) Prof. Alexandre Lowenkron Monitor: Rafael Ferreira Questão 1 Um Banco possui a seguinte carteira de opções sobre o ativo X: Posição Delta Gama Vega Call 1000 0, 5 3 1, 9 Put

Leia mais

4.3.3 Encontrando a Taxa de Juros e o Número de Períodos

4.3.3 Encontrando a Taxa de Juros e o Número de Períodos 4.3.3 Encontrando a Taxa de Juros e o Número de Períodos Por enquanto você deverá reconhecer a relação entre descontar e compor. Começamos o capítulo com uma fórmula para composição de fluxos de caixa

Leia mais

2 Revisão da Literatura

2 Revisão da Literatura 2 Revisão da Literatura 2.1. Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) O objetivo dos administradores de empresas é criar valor para os acionistas. A criação de valor, por sua vez, é efetivada mediante

Leia mais

Turbo Warrants Sumário Executivo. Definição. Turbo Warrants. Inline Warrants 1/281

Turbo Warrants Sumário Executivo. Definição. Turbo Warrants. Inline Warrants 1/281 Sumário Executivo 1. Definição 2. Turbo Warrants 3. Inline Warrants 1/281 Sumário Executivo 1. Definição 2. Turbo Warrants 3. Inline Warrants 2/282 1 - Definição O que são Warrants? Valores mobiliários

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Curso de Derivativos. Alexandre Lowenkron.

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Curso de Derivativos. Alexandre Lowenkron. Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Curso de Derivativos Alexandre Lowenkron alexandrelowenkron@bancobbm.com.br Derivativos - Alexandre Lowenkron Pág. 1 Bibliografia Principal: Hull,

Leia mais

Prof. Marcelo Delsoto

Prof. Marcelo Delsoto Relação entre Risco e Retorno Risco e retorno são a base sobre a qual se tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimentos. Riscos é uma medida da volatilidade ou incerteza dos retornos. É o

Leia mais

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos. Parte 9: Gregas e Delta Hedging

Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV. Derivativos. Parte 9: Gregas e Delta Hedging Mestrado em Finanças e Economia Empresarial EPGE - FGV Derivativos Parte 9: Gregas e Delta Hedging Derivativos - Alexandre Lowenkron Pág. 1 Fórmula de Black-Scholes Fórmula de Black-Scholes da Call Européia

Leia mais

Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos

Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos Tudo o que você precisa saber para operar Mini Contratos Desenvolvido por André Moraes 1 Conteúdo O que são os contratos futuros?... 03 Mini Contratos... 04 Tipos de Mini Contratos... 05 Vantagens... 06

Leia mais

Neste artigo abordaremos um pouco sobre média, mediana e desvio padrão assim como o seus respectivos desenvolvimentos no Excel. Acompanhe a seguir.

Neste artigo abordaremos um pouco sobre média, mediana e desvio padrão assim como o seus respectivos desenvolvimentos no Excel. Acompanhe a seguir. Este conteúdo faz parte da série: Excel Estatística Básica Ver 3 posts dessa série Fazer média, mediana e desvio padrão no Excel não é tão complicado quanto parece. Dentro da matéria de estatística existem

Leia mais

8 Análise utilizando a teoria das opções reais

8 Análise utilizando a teoria das opções reais 8 Análise utilizando a teoria das opções reais Uma opção é um derivativo (aquele cujo fluxo de caixa depende funcionalmente de um outro ativo, chamado de ativo base) escrito sobre um ativo base. Quando

Leia mais

3.1. Primeira Premissa: valor presente sem flexibilidade é o melhor estimador do valor de mercado

3.1. Primeira Premissa: valor presente sem flexibilidade é o melhor estimador do valor de mercado 3 Modelo teórico O modelo teórico utilizado para o desenvolvimento deste estudo é baseado em duas premissas. A primeira é que o Valor Presente do projeto sem flexibilidade é o melhor estimador do seu valor

Leia mais

Rolagem de Venda Coberta de Petrobrás

Rolagem de Venda Coberta de Petrobrás Rolagem de Venda Coberta de Petrobrás Normalmente, quando fazemos a estratégia de venda coberta em que vendemos calls (opções de compra) para rentabilizar a carteira estamos fazendo uma espécie de aposta.

Leia mais

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos

Preparatório Ancord. Módulo 15 Mercados Derivativos Preparatório Ancord Módulo 15 Mercados Derivativos XV Mercados Derivativos Produtos Modalidades Operacionais Liquidação - 12 questões - Correspondem a 15% do total da prova - Quantidade mínima exigida

Leia mais

Operação Estruturada Financiamento com Opções

Operação Estruturada Financiamento com Opções Operação Estruturada Financiamento com Opções Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 27,34 e venda da opção de compra PETRE26 (Strike

Leia mais

Operação Estruturada Financiamento com Opções

Operação Estruturada Financiamento com Opções Operação Estruturada Financiamento com Opções Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 28,44 e venda da opção de compra PETRD28 (Strike

Leia mais

Financiamento Opções 11 de junho, 2018

Financiamento Opções 11 de junho, 2018 Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 15,38 e venda da opção de compra PETRF44 (Strike R$ 14,46) a R$ 1,24 (na quantidade correspondente).

Leia mais

3 Metodologia Objetivo da análise

3 Metodologia Objetivo da análise 3 Metodologia 3.1. Objetivo da análise Esse trabalho tem como objetivo comparar os prêmios de referência da BM&F Bovespa para as opções de dólar e de futuro de Ibovespa, disponíveis a cada data analisada,

Leia mais

Introdução. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 1 1

Introdução. José Valentim Machado Vicente, D. Sc. Aula 1 1 Introdução José Valentim Machado Vicente, D. Sc. jose.valentim@gmail.com Aula 1 1 Conteúdo da aula O que é um derivativo? Tipos de Derivativos Por que negociar derivativos? Apreçamento de Derivativos Aula

Leia mais

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números:

As ações, em sua maioria, são negociadas a partir de códigos formados através de letras e números: Como funciona o mercado de ações No Brasil, as ações de empresas de capital aberto são listadas e negociadas na BM&FBovespa. Já as corretoras, são as responsáveis por fazer o meio de campo entre os investidores

Leia mais

Matemática e Finanças: O homem que calculava e negociava

Matemática e Finanças: O homem que calculava e negociava Matemática e Finanças: O homem que calculava e negociava Max O. Souza & Jorge P. Zubelli 9 de novembro de 2006 Outline Precificação via arbitragem 1 Precificação via arbitragem 2 O modelo básico Análise

Leia mais

2 Mercado de Juros no Brasil

2 Mercado de Juros no Brasil 16 2 Mercado de Juros no Brasil As taxas de juros negociadas no mercado financeiro são influenciadas pelas políticas econômica, monetária e fiscal do governo federal. A expectativa do mercado por estas

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES. FlashChart

MANUAL DE INSTRUÇÕES. FlashChart MANUAL DE INSTRUÇÕES FlashChart ÍNDICE Início FAQ 01. Como contratar 20. Não estou recebendo a senha por e-mail 03. Como instalar 20. Solicitando o reenvio da senha 05. Como fazer login 07. 07. Ativação

Leia mais

Operação Estruturada Financiamento com Opções

Operação Estruturada Financiamento com Opções Operação Estruturada Financiamento com Opções Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 25,36 e venda da opção de compra PETRB25 (Strike

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE NEGOCIAÇÃO EM OPÇÕES

CONCEITOS BÁSICOS DE NEGOCIAÇÃO EM OPÇÕES CONCEITOS BÁSICOS DE NEGOCIAÇÃO EM OPÇÕES ÍNDICE 1. Definição de Opção 1.1. Conceitos mais utilizados nas Opções 1.2. Gregas 2. Opções Vanilla (tradicionais) 2.1. Call vs Put 2.2. Como Negociar 3. Opções

Leia mais

MANUAL DE CÁLCULO DOS TÚNEIS DE OPÇÕES

MANUAL DE CÁLCULO DOS TÚNEIS DE OPÇÕES MANUAL DE CÁLCULO DOS TÚNEIS DE OPÇÕES [Data de Publicação] INFORMAÇÃO PÚBLICA SUMÁRIO 1 METODOLOGIA DOS TÚNEIS DE OPÇÕES... 4 2 INSUMOS UTILIZADOS... 5 2.1 VOLATILIDADE... 5 2.2 PREÇOS DO ATIVO OBJETO...

Leia mais

Benefícios dos Acionistas

Benefícios dos Acionistas FLAVIO MOURA O Guia Definitivo do Investidor Iniciante Introdução Neste E-book vamos trazer alguns conceitos iniciais para você investidor iniciante. Aqui vamos abordar os seguintes benefícios aos acionistas:

Leia mais

Maio de 2017 VOLATILIDADE

Maio de 2017 VOLATILIDADE Maio de 2017 VOLATILIDADE Nossa filosofia de alocação sempre se baseou em dois grandes pilares: 1) O juro no Brasil é alto e o FGC funciona (cartas de jul/2015 e fev/2016) 2) O spread bancário no Brasil

Leia mais

3 Modelo Teórico. 3.1 Mercados Incompletos

3 Modelo Teórico. 3.1 Mercados Incompletos 32 3 Modelo Teórico O modelo teórico adotado neste estudo está baseado em duas premissas principais. A primeira é o uso do Valor Presente do projeto sem flexibilidade como melhor estimador do seu valor

Leia mais

4 Modelo de Equilíbrio Geral e Opções

4 Modelo de Equilíbrio Geral e Opções 37 4 Modelo de Equilíbrio Geral e Opções 4.1. Introdução Para melhor compreender a teoria utilizada para encontrar a probabilidade de default de uma empresa, é importante conhecer as bases conceituais

Leia mais

INVESTIMENTOS EM DERIVADOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS OPÇÕES

INVESTIMENTOS EM DERIVADOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS OPÇÕES INVESTIMENTOS EM DERIVADOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS OPÇÕES Contratos de Opções Uma opção é um contrato: Negociável Efetuado num mercado organizado No qual o vendedor dá ao comprador, em troco de uma contrapartida

Leia mais

INVISTA NO. Tesouro Direto

INVISTA NO. Tesouro Direto INVISTA NO Tesouro Direto Introdução CAPÍTULO 1 OS TÍTULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto, programa oferecido em parceria com a B3, que permite ao investidor pessoa física

Leia mais

Ações. acionista.com.br. eu sou, e você?

Ações. acionista.com.br. eu sou, e você? 2017 Ações acionista.com.br eu sou, e você? 1 Ações Ações na Bolsa de Valores, são pedaços de uma empresa disponíveis para que qualquer investidor comprar. Quando uma empresa é aberta, ela sede diversas

Leia mais

Exercício Programa - MAP2310. Prof. Pedro Peixoto. Entrega 28/09/14

Exercício Programa - MAP2310. Prof. Pedro Peixoto. Entrega 28/09/14 Precificação de Opções no Mercado Financeiro Exercício Programa - MAP2310 Prof. Pedro Peixoto Entrega 28/09/14 1 Precificação de Opções Uma opção é um contrato que dá o direito, mas não a obrigação, a

Leia mais

PROF. RICARDO RATNER ROCHMAN

PROF. RICARDO RATNER ROCHMAN Opções Reais PROF. RICARDO RATNER ROCHMAN FGV-EESP RICARDO.ROCHMAN@FGV.BR Orçamento de Capital com o VPL A receita do bolo: Fazer a previsão dos fluxos de caixa futuros esperados do projeto Descontar os

Leia mais

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA OPERAR MINI CONTRATOS 1 O QUE SÃO OS CONTRATOS FUTUROS? São contratos de compra e venda padronizados, notadamente no que se refere às características do produto negociado,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 AVALIAÇÃO DE TÍTULOS DE DÍVIDA (RENDA FIXA) Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 ATIVO REAL x ATIVO FINANCEIRO Ativo Real Casa,

Leia mais

INTRODUÇÃO À ECONOMIA: MICROECONOMIA

INTRODUÇÃO À ECONOMIA: MICROECONOMIA Teoria Microeconômica I - Prof. Salomão Universidade Federal do Amazonas UFAMNeves Faculdade de Estudos Sociais FES Departamento de Economia e Análise - DEA INTRODUÇÃO À ECONOMIA: MICROECONOMIA Prof. Salomão

Leia mais

Financiamento. Remuneração de Carteira de ações

Financiamento. Remuneração de Carteira de ações Financiamento Remuneração de Carteira de ações Perfil: Moderado Agressivo e Agressivo O Financiamento é uma das estratégias mais tradicionais do mercado de renda variável. Ela consiste na venda coberta

Leia mais

O Excel possui diversas fórmulas que possibilitam a interação e cálculo das informações inseridas em suas planilhas. Funções financeiras são parte

O Excel possui diversas fórmulas que possibilitam a interação e cálculo das informações inseridas em suas planilhas. Funções financeiras são parte O Excel possui diversas fórmulas que possibilitam a interação e cálculo das informações inseridas em suas planilhas. Funções financeiras são parte importante deste aplicativo, uma vez que de forma simples

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA II AÇÕES - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DA PETROBRAS CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA II AÇÕES - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DA PETROBRAS CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA II AÇÕES - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DA PETROBRAS Informações referentes à Março de 2018 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre

Leia mais

Estrutura a termo da taxa de juros

Estrutura a termo da taxa de juros Estrutura a termo da taxa de juros Roberto Guena de Oliveira 8 de setembro de 2014 Roberto Guena de Oliveira Estrutura a termo da taxa de juros 8 de setembro de 2014 1 / 16 Exemplo 1 Suponha dois títulos

Leia mais

Financiamento Opções 06 de agosto, 2018

Financiamento Opções 06 de agosto, 2018 Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 21,23 e venda da opção de compra PETRH205 (Strike R$ 20,46) a R$ 1,24 (na quantidade correspondente).

Leia mais

21/06/ Carlos R. Godoy 2. Renda Variável. Agenda da Aula Mercados de Futuros - Derivativos. Mercados Futuros: Derivativos

21/06/ Carlos R. Godoy 2. Renda Variável. Agenda da Aula Mercados de Futuros - Derivativos. Mercados Futuros: Derivativos Mercado Financeiro I RCC 0407 Agenda da Aula - 10 1 2 Renda Variável Mercados de s - Derivativos Aula 10 1. Derivativos 2. Mercado de Capitais x Mercado de s 3. 4. Preço a Vista e Preço 5. Mecânica da

Leia mais

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação.

Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Bem-vindo ao tópico sobre métodos de avaliação. Neste tópico, veremos os três métodos de avaliação utilizados em estoque permanente no SAP Business One e descrevemos como cada um deles funciona. Além disso,

Leia mais

Capítulo 2 - Primeiros Cálculos

Capítulo 2 - Primeiros Cálculos Capítulo 2 - Primeiros Cálculos Para iniciarmos este capítulo, vamos criar a planilha abaixo: Primeiro cria-se a planilha, efetua-se os cálculos e depois aplica-se a formatação: De fontes e alinhamentos

Leia mais

28/11/2016. Renda Variável. Mercado Financeiro I RCC Mercados de Futuros - Derivativos. Agenda da Aula Mercado de Futuros

28/11/2016. Renda Variável. Mercado Financeiro I RCC Mercados de Futuros - Derivativos. Agenda da Aula Mercado de Futuros 1 Universidade de São Paulo Mercado Financeiro I RCC 0407 2 Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Ribeirão Preto Mercado Financeiro I RCC 0407 Renda Variável Mercados de s - Derivativos

Leia mais

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos As resoluções que são apresentadas, foram feitas, em cima das questões que seguiam a ordem da prova GABARITO 5. Por isso, todos os problemas estão com numeração que obedecem a ordem da referida prova.

Leia mais

Estrutura a termo da taxa de juros

Estrutura a termo da taxa de juros Estrutura a termo da taxa de juros Roberto Guena de Oliveira 10 de setembro de 2014 Roberto Guena de Oliveira Estrutura a termo da taxa de juros 10 de setembro de 2014 1 / 16 Exemplo 1 Suponha dois títulos

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Molina Matsumoto Aula 5 AS AÇÕES (Umbelina, Cap. 05 / Assaf, Cap. 08) Objetivos da aula 1) Introdução 2) Tipos de ações 3) Valor das ações 4)

Leia mais

AJUSTE DE STRIKE PARA OPERAÇÕES COM DELTA NEUTRO

AJUSTE DE STRIKE PARA OPERAÇÕES COM DELTA NEUTRO ISSN 1984-9354 AJUSTE DE STRIKE PARA OPERAÇÕES COM DELTA NEUTRO Sidney Calenti Franco sidneyfranco@msn.com Resumo: Com o atual momento de incertezas no cenário econômico do país, este trabalho utiliza

Leia mais

Potências de dez, ordens de grandeza e algarismos significativos

Potências de dez, ordens de grandeza e algarismos significativos Potências de dez, ordens de grandeza e algarismos significativos Potências de dez Há muitos séculos que o homem procura compreender e prever o comportamento da natureza. O que chamamos de ciências naturais

Leia mais

7 Modelo de Apreçamento de Opções

7 Modelo de Apreçamento de Opções 47 7 Modelo de Apreçamento de Opções Os modelos de Vasicek (1977) e Black-Derman-Toy (1990) foram implementados respectivamente por simulação de Monte Carlo e árvores Binomiais para o apreçamento de uma

Leia mais

ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira. Prof. Cleber Almeida de Oliveira

ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira. Prof. Cleber Almeida de Oliveira ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho Última Revisão: AGO2011 Valor do Dinheiro no

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option)

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP. Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option) DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA DA FEA/USP EAC 0466 Precificação de Derivativos e Outros Produtos Aula 05.1 Opções Padrão (vanilla option) Ciências Atuariais 2017 Programa 1. Introdução 2. Aspectos

Leia mais

Definição da Distribuição de Poisson

Definição da Distribuição de Poisson Capítulo IX Distribuição de Poisson Definição da Distribuição de Poisson Significado do parâmetro Propriedades da Distribuição de Poisson Aproximação Gaussiana da Distribuição de Poisson O problema do

Leia mais

Geometria analítica: descobrindo a reta que tange duas circunferências e entendendo a construção geométrica.

Geometria analítica: descobrindo a reta que tange duas circunferências e entendendo a construção geométrica. Geometria analítica: descobrindo a reta que tange duas circunferências e entendendo a construção geométrica. Sobre Ontem estava pensando em algumas funções interessantes para implementar em um editor de

Leia mais

4. Modelos Básicos Utilizados na Avaliação de Opções Reais

4. Modelos Básicos Utilizados na Avaliação de Opções Reais 4. Modelos Básicos Utilizados na Avaliação de Opções Reais 4. Modelos Básicos Utilizados na Avaliação de Opções Reais Os métodos de avaliação de opções reais devem ter, em primeiro lugar, a capacidade

Leia mais

2.Referencial Teórico

2.Referencial Teórico 14 2.Referencial Teórico 2.1.Técnica Tradicional Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado Investimento, segundo Dixit & Pindyck (1994), pode ser definido como o ato de incorrer em custo imediato na expectativa

Leia mais

Fence. Participação na alta com Proteção Parcial

Fence. Participação na alta com Proteção Parcial Perfil: Moderado Agressivo e Agressivo Fence Participação na alta com Proteção Parcial A Fence é uma estrutura utilizada como proteção para o investidor que já possui um ativo, ou deseja comprá-lo com

Leia mais

Financiamento Opções 16 de julho, 2018

Financiamento Opções 16 de julho, 2018 Sugerimos a operação de lançamento coberto com as ações de PETR4. A operação consiste na compra de PETR4 a R$ 17,95 e venda da opção de compra PETRH46 (Strike R$ 16,46) a R$ 2,10 (na quantidade correspondente).

Leia mais

// Opções - descubra como funciona esse mercado. Opções - descubra como funciona esse mercado. Desenvolvido por Fernando Góes

// Opções - descubra como funciona esse mercado. Opções - descubra como funciona esse mercado. Desenvolvido por Fernando Góes Opções - descubra como funciona esse mercado Desenvolvido por Fernando Góes 1 Conteúdo O que são opções?... 03 Conceitos importantes para quem investe em opções... 05 Como investir... 08 Custos e impostos...

Leia mais

A Matemática e as Finanças da Matemática Financeira

A Matemática e as Finanças da Matemática Financeira A Matemática e as Finanças da Matemática Financeira 1 1 Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Centro de Matemática da Universidade de Coimbra O que é a Matemática

Leia mais

Canais de negociação: Home Broker Mesa de Operações Boleta Rápida AE Broadcast Ágora Station

Canais de negociação: Home Broker Mesa de Operações Boleta Rápida AE Broadcast Ágora Station No mercado de opções são negociados direitos de compra e venda de um lote de ativos, com preços e prazos predeterminados. Ao adquirir uma opção, o investidor pode exercer seus direitos sobre o ativo até

Leia mais

4.Aplicação. 4.1.O Projeto

4.Aplicação. 4.1.O Projeto 62 4.Aplicação 4.1.O Projeto O projeto em questão envolve uma empresa fabricante de soluções inovadoras de adesivos e selantes, que está oferecendo participação para um fundo de venture capital. Atualmente,

Leia mais

MATEMÁTICA - 3o ciclo Sequências e sucessões (7 o ano) Propostas de resolução

MATEMÁTICA - 3o ciclo Sequências e sucessões (7 o ano) Propostas de resolução MATEMÁTICA - 3o ciclo Sequências e sucessões (7 o ano) Propostas de resolução Exercícios de provas nacionais e testes intermédios 1. Verificando que em cada termo: o número de cubos cinzentos é igual à

Leia mais

OBMEP 2010 Soluções da prova da 2ª Fase Nível 1. Questão 1

OBMEP 2010 Soluções da prova da 2ª Fase Nível 1. Questão 1 1 Questão 1 a) O número-parada de 93 é 4, pois 93 9 3 = 27 2 7 = 14 1 4 = 4. b) Escrevendo 3 2 = 6 vemos que 32 3 2 = 6. Como 32 = 4 2 2 2, temos 4222 4 2 2 2 = 32 3 2 = 6 e assim o número-parada de 4222

Leia mais