AS DENOMINAÇÕES DE ORIGEM E AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS PROTEGIDAS DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS E DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS DENOMINAÇÕES DE ORIGEM E AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS PROTEGIDAS DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS E DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS"

Transcrição

1 AS DENOMINAÇÕES DE ORIGEM E AS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS PROTEGIDAS DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS E DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS 1. DEFINIÇÃO de DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOP) e de INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA (IGP) De um modo geral pode dizer-se que uma DOP ou uma IGP é o NOME de uma região ou de um local determinado que serve para designar um produto: originário dessa região ou desse local, e cuja qualidade ou características se devem ao meio geográfico (DOP) ou cuja reputação ou determinada qualidade podem ser atribuídas a essa origem geográfica (IGP). Por outras palavras, para que um NOME possa ser reconhecido como DO ou como IG e que o produto delas possa beneficiar tem que se demonstrar um certo número de elementos: DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA, tem que se demonstrar que o produto tem origem no local que lhe dá o nome e que tem uma forte ligação com essa mesma região, de tal forma que é possível provar que a qualidade do produto é influenciada pelos solos, pelo clima, pelas raças animais ou pelas variedades vegetais e pelo saber fazer das pessoas dessa área. 1/13

2 INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA, tem que se demonstrar que pelo menos uma parte do ciclo produtivo do produto tem origem no local que lhe dá o nome e que tem uma reputação associada a essa mesma região, de tal forma que é possível ligar algumas das características do produto aos solos ou ao clima ou às raças animais ou às variedades vegetais ou ao saber fazer das pessoas dessa área. As Denominações de Origem Protegidas (como, por exemplo, Nordeste Alentejano para azeites ou Serra da Estrela para queijo e requeijão) e as Indicações Geográficas Protegidas como, por exemplo, Aveiro para ovos moles, Vinhais para salpicão e Portalegre para painho) são figuras da Propriedade Intelectual e são protegidas como tal. O seu uso não autorizado pode ser considerado como ilícito criminal à luz do Código da Propriedade Industrial. Como bem se compreende pela leitura atenta das definições, as DOP são um caso particular das IGP, com exigências mais estritas. Na Europa, os dois conceitos estão consagrados. No entanto, a nível internacional é quase sempre apenas referido o conceito de Indicação Geográfica (GI, na terminologia inglesa) 2. A INDICAÇÃO DE PROVENIÊNCIA As próprias definições permitem ver a grande diferença que existe entre uma DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA ou uma INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA e uma Indicação de Proveniência. 2/13

3 A Indicação de Proveniência de um produto apenas significa que o produto foi produzido nesse local ou nessa região, NÃO apresentando quaisquer características particulares por esse facto. Daí que se considere abusivo que, só porque um determinado produto (morcelas, por ex.) foi fabricado em Lisboa, se lhe possa chamar Morcelas de Lisboa. De facto, o consumidor pode ser levado a concluir que o produto tem características particulares por ostentar esta mera indicação geográfica junto da sua denominação de venda. É exactamente para não confundir o consumidor que a regulamentação da rotulagem OBRIGA a que a Região de origem ou proveniência seja indicada, nos casos em que a omissão dessa menção seja susceptível de induzir o consumidor em erro quanto à verdadeira origem ou proveniência do género alimentício. Como exemplo, e para o caso dos Biscoitos Parisienses fabricados em Lisboa, a rotulagem deve mencionar Lisboa como Local de Fabrico ou Local de Origem, exactamente para o consumidor não ser induzido em erro, ao ser levado a concluir que tais Biscoitos tinham sido produzidos em Paris. Em síntese e para tornar mais fácil a apreensão dos conceitos IGP, DOP e Indicação de Proveniência, podemos visualizar a situação da seguinte forma sintética: 3/13

4 Produto Região Saber Fazer Relação Designação Consequência Reconhecimento e protecção legal comunitários Produto Produto Produto Delimitada para todas as fases de produção Delimitada apenas para algumas fases de produção Não é possível delimitar por falta de relação entre o produto e a região Exigência absoluta Estreita e comprovada entre as características do produto e a região Uso efectivo e comprovado do nome no mercado: Denominação de origem ou DO Não exigível em Ténue mas Uso efectivo e absoluto comprovada comprovado do entre as nome no mercado: características Indicação do produto ou geográfica ou IG entre a reputação do seu nome e a região Não necessário Inexistente Indicação de proveniência Produto Inexistente Inexistente Inexistente Nenhuma DOP IGP Inexistente Inexistente 3. A PROTECÇÃO COMUNITÁRIA Para que uma DENOMINAÇÃO DE ORIGEM ou uma INDICAÇÃO GEOGRÁFICA possam ser PROTEGIDAS a nível europeu, diversas outras condições (para além das contidas na própria definição) têm que ser cumpridas, como por exemplo: tem que haver um Agrupamento de pessoas interessadas que solicite o seu registo, apresente o seu Caderno de Especificações e aceite o encargo da gestão do uso da Denominação de Origem ou da Indicação Geográfica; 4/13

5 tem que se demonstrar que a denominação em causa não é genérica, isto é, que não se tornou no nome comum de uma série de produtos semelhantes; tem que se demonstrar que o NOME é efectivamente usado no mercado ou que foi usado historicamente tem que se verificar se não há outras Denominações de Origem ou Indicações geográficas ou marcas registadas com reputação e notoriedade tais que o registo da denominação possa ser prejudicial ou possa induzir o consumidor em erro quanto à verdadeira origem do produto; tem que haver um parecer favorável da Comissão Europeia, após o qual a síntese de Caderno de Especificações é publicado no Jornal Oficial da União Europeia e sujeito a escrutínio e oposição a nível mundial. tem que haver um sistema de verificação da conformidade que verifique constante e sistematicamente que as regras de produção são cumpridas ao longo da fileira produtiva e comercial e que os produtos correspondem ao Caderno de Especificações que está na base da protecção. Não há quaisquer obrigações de quantidades mínimas, nem de planos de comercialização ou de campanhas de promoção comercial do produto Quando, após todo este esforço por parte dos Produtores se consegue que uma DENOMINAÇÃO DE ORIGEM ou uma INDICAÇÃO GEOGRÁFICA sejam reconhecidas como tal, estas denominações ficam, ao nível comunitário, PROTEGIDAS contra: QUALQUER UTILIZAÇÃO COMERCIAL DIRECTA OU INDIRECTA DE UMA DENOMINAÇÃO REGISTADA PARA PRODUTOS NÃO ABRANGIDOS PELO REGISTO, NA MEDIDA EM QUE ESSES PRODUTOS SEJAM COMPARÁVEIS A PRODUTOS REGISTADOS SOB ESSA DENOMINAÇÃO, OU NA MEDIDA EM QUE A UTILIZAÇÃO DESSA DENOMINAÇÃO EXPLORE A REPUTAÇÃO DA MESMA 5/13

6 QUALQUER USURPAÇÃO, IMITAÇÃO OU EVOCAÇÃO, AINDA QUE A VERDADEIRA ORIGEM SEJA INDICADA OU QUE A DENOMINAÇÃO PROTEGIDA SEJA TRADUZIDA OU ACOMPANHADA POR TERMOS COMO GÉNERO, TIPO, MÉTODO, IMITAÇÃO, ESTILO OU POR EXPRESSÃO SIMILAR QUALQUER OUTRA INDICAÇÃO FALSA OU FALACIOSA QUANTO À PROVENIÊNCIA, ORIGEM, NATUREZA OU QUALIDADES ESSENCIAIS DOS PRODUTOS, QUE CONSTE DO ACONDICIONAMENTO OU DA EMBALAGEM, DA PUBLICIDADE OU DOS DOCUMENTOS RELATIVOS AOS PRODUTOS EM CAUSA, BEM COMO A UTILIZAÇÃO PARA O ACONDICIONAMENTO DE RECIPIENTES SUSCEPTÍVEIS DE CRIAREM UMA OPINIÃO ERRADA SOBRE A ORIGEM DO PRODUTO QUALQUER OUTRA PRÁTICA SUSCEPTÍVEL DE INDUZIR O PÚBLICO EM ERRO QUANTO À VERDADEIRA ORIGEM DO PRODUTO A título de exemplo (necessariamente pobre) e caso QUEIJO LISBOA estivesse registado como Denominação de Origem Protegida ou como Indicação Geográfica Protegida, não seria possível comercializar nem fazer publicidade a: Queijo de cabra Lisboa Requeijão Lisboa Queijo tipo Lisboa Queijo à moda de Lisboa Queijo Lisboa (imitação) Queijo Lisboa (fabricado em Paris) Lisbon style Cheese Queijo Lissabon Fromage Lisbonne Queijo Lisboeta Queijo Lisbonense Queijo de Lisboa Queijo Lisboa (USA) Lisboa Queijo Fresco Queijo produzido na Região de Lisboa Queijo de ovelha e cabra produzido na área delimitada de produção do Queijo Lisboa Queijo XYZ - com gosto semelhante ao de Lisboa Queijo ABC - fabricado em Lisboa Queijinhos de Lisboa Queijo com fabrico idêntico ao de Lisboa etc... 6/13

7 De igual forma: - não se podem usar embalagens semelhantes às do Queijo Lisboa, por tal forma que possam levar o consumidor a pensar que está perante o Queijo Lisboa - não se podem usar nos rótulos doutros queijos quaisquer expressões, desenhos ou símbolos que o consumidor possa associar a Lisboa (Ponte sobre o Tejo, Torre de Belém, Corvos, etc.) - não se podem usar marcas, símbolos, emblemas ou logótipos que se confundam o logótipo do produto ou com a marca de conformidade do Queijo Lisboa. Uma análise atenta da protecção jurídica concedida às DOP e às IGP faz-nos concluir que elas gozam de protecção jurídica muito semelhante à das marcas que também não podem ser imitadas, evocadas, usurpadas, falseadas, acrescentadas ou diminuídas, etc., NEM USADAS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO SEU GESTOR OU DE QUEM A REGISTOU. As DOP e IGP só podem, naturalmente, ser usadas pelos produtores expressamente autorizados pelo Agrupamento a quem cabe, legalmente, gerir as denominações registadas. No entanto, todas as denominações registadas podem ser utilizadas por qualquer operador que comercialize produtos agrícolas ou géneros alimentícios que estejam em conformidade com o caderno de especificações correspondente. 7/13

8 Os produtos só podem ser obtidos no interior da área geográfica delimitada; Os produtores, associados ou não do Agrupamento gestor, têm que se comprometer a respeitar todas as regras de produção constantes do Caderno de Especificações (o qual inclui a área geográfica de produção); Os mesmos produtores têm que se submeter ao regime de verificação da conformidade especial, legalmente instituído e efectuado por Empresas especificamente reconhecidos para o efeito ou por Organismos Públicos que ofereçam garantias adequadas de objectividade e de imparcialidade e tenham ao seu dispor o pessoal qualificado e os recursos necessários para o desempenho das suas funções 4. APRESENTAÇÃO COMERCIAL Os produtos que beneficiam de uma Denominação de Origem Protegida ou de uma Indicação Geográfica Protegida devem apresentar-se comercialmente pré-embalados na origem. A sua rotulagem deve cumprir todas as disposições legais em vigor, de acordo com o tipo de produto e dela deve constar também: A - o nome do produto incluindo a Denominação de Origem ou a Indicação Geográfica + B - a marca de conformidade, da qual consta o nome do Organismo Privado de Controlo e Certificação, a Denominação de Origem ou a Indicação Geográfica e o número de série que permite rastrear o produto 8/13

9 C a partir da efectivação do registo comunitário é obrigatório o uso da menção Indicação Geográfica Protegida ou IGP ou da menção Denominação de Origem Protegida ou DOP ou dos respectivos logótipos. 5. O RESPEITO PELAS DENOMINAÇÕES REGISTADAS A fim de evitar confusões ao nível do consumidor, os nomes registados devem ser rigorosamente respeitados, devendo sempre quer na comercialização quer na publicidade ser integralmente transcritos, sem nada lhe ser acrescentado nem retirado. As denominações fantasiosas como: - queijo Lisboa legítimo - queijo Lisboa genuíno - queijo Lisboa certificado 9/13

10 - queijo Lisboa ABC ( em que ABC é a designação comercial da empresa de distribuição ou qualquer outra) não devem ser utilizadas nem no comércio nem na publicidade já que: causam confusão no espírito do consumidor que é levado a concluir que pode haver à venda Queijo Lisboa não legítimo ou não genuíno ou não certificado proporcionam a ocorrência de denominações fantasiosas, que cada vez menos contribuem para a transparência do mercado e geram desconfiança e desorientação ao nível dos consumidores não têm correspondência comunitária, pelo que são desprovidas de qualquer protecção legal e não reconhecíveis pelos consumidores comunitários não permitem o aproveitamento das campanhas promocionais nacionais ou comunitárias, destinadas a explicar a produtores, profissionais e consumidores o significado das menções DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOP) INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA (IGP) 6. OS ACÓRDÃOS DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Face a vários conflitos que têm surgido a nível europeu entre detentores de marcas e empresas de distribuição ou retalhistas, existe já jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça do Luxemburgo sobre estas matérias. 10/13

11 São citados 2 destes acórdãos, que se afiguram de particular interesse: Um direito de propriedade industrial e comercial - o que inclui as DOP e IGP - confere ao seu titular uma exclusividade sobre a utilização da denominação registada e permite-lhe ser o único a utilizar a marca e a colocar o produto no mercado. SÓ O TITULAR PODE UTILIZAR A MARCA (O QUE INCLUI AS DOP E IGP) NO PRODUTO ORIGINAL, TENDO O DIREITO DE ESPERAR QUE ESTA MARCA PERMANEÇA VISÍVEL AOS OLHOS DOS CONSUMIDORES E, PORTANTO, A QUE O PRODUTO SE MANTENHA INVIOLADO TAL COMO POSTO À DISPOSIÇÃO DE TERCEIROS PELO TITULAR DA MARCA 7. OS NOVOS CASOS POLEMICOS Estão a surgir no mercado alguns casos que irão exigir um enorme esforço actuante por parte dos Agrupamentos e das autoridades públicas. São certas empresas que estão a explorar a reputação alheia, evocando os produtos tradicionais, beneficiando da sua reputação e oferecendo aos consumidores meras cópias travestidas em novas formas de apresentação fantasiosas e fantasistas. Só que de facto todos perdem, menos tais empresas Perdem os produtores, perdem os consumidores e perde o Património Cultural Nacional Outra forma de defraudar as expectativas dos consumidores é apresentar produtos cujo nome é uma DOP ou uma IGP como ingredientes de outros produtos correntes. A curto prazo a exploração da reputação prejudicará gravemente os produtos genuínos e os seus produtores. Outro caso muito polémico é o da apropriação indevida das Indicações Geográficas e das Denominações de Origem pelas grandes cadeias de 11/13

12 comercialização, que lhes juntam o seu nome e que tentam fazer crer que tais IGPs ou DOPs são especiais ou diferentes, pelo facto de comportarem a sua marca corporativa. 8 AS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL O CPI contém disposições extremamente úteis, como por exemplo: Os registos de marcas, de logótipos e de denominações de origem e de indicações geográficas constituem fundamento de recusa ou de anulação de denominações sociais ou firmas com eles confundíveis se os pedidos de autorização ou de alteração forem posteriores aos pedidos de registo. (Artigo 4.º Efeitos) O registo das denominações de origem ou das indicações geográficas confere o direito de impedir: a) A utilização, por terceiros, na designação ou na apresentação de um produto, de qualquer meio que indique, ou sugira, que o produto em questão é originário de uma região geográfica diferente do verdadeiro lugar de origem; b) A utilização que constitua um acto de concorrência desleal, no sentido do artigo 10 -bis da Convenção de Paris tal como resulta da Revisão de Estocolmo, de 14 de Julho de 1967; c) O uso por quem, para tal, não esteja autorizado pelo titular do registo. 2 As palavras constitutivas de uma denominação de origem ou de uma indicação geográfica legalmente definida, protegida e fiscalizada não podem figurar, de forma alguma, em designações, etiquetas, rótulos, publicidade ou quaisquer documentos relativos a produtos não provenientes das respectivas regiões delimitadas. 3 Esta proibição subsiste ainda quando a verdadeira origem dos produtos seja mencionada, ou as palavras pertencentes àquelas denominações ou indicações venham acompanhadas de correctivos, tais como «género», «tipo», «qualidade» ou outros similares, e é extensiva ao emprego de qualquer expressão, apresentação ou combinação gráfica susceptíveis de induzir o consumidor em erro ou confusão (Artigo 312.º Direitos conferidos pelo registo) Constitui concorrência desleal todo o acto de concorrência contrário às normas e usos honestos de qualquer ramo de actividade económica, nomeadamente: a) Os actos susceptíveis de criar confusão com a empresa, o estabelecimento, os produtos ou os serviços dos concorrentes, qualquer que seja o meio empregue; b) As falsas afirmações feitas no exercício de uma actividade económica, com o fim de desacreditar os concorrentes; f) A supressão, ocultação ou alteração, por parte do vendedor ou de qualquer intermediário, da denominação de origem ou indicação geográfica dos produtos ou da marca registada do produtor ou fabricante em produtos destinados à venda e que não tenham sofrido modificação no seu acondicionamento. (Artigo 317.º Concorrência desleal) É punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa até 360 dias quem: 12/13

13 a) Reproduzir ou imitar, total ou parcialmente, uma denominação de origem ou uma indicação geográfica registada; b) Não tendo direito ao uso de uma denominação de origem, ou de uma indicação geográfica, utilizar nos seus produtos sinais que constituam reprodução, imitação ou tradução das mesmas, mesmo que seja indicada a verdadeira origem dos produtos ou que a denominação ou indicação seja acompanhada de expressões como «Género», «Tipo», «Qualidade», «Maneira», «Imitação», «Rival de», «Superior a» ou outras semelhantes. (Artigo 325.º - Violação e uso ilegal de denominação de origem ou de indicação geográfica) O procedimento por crimes previstos neste Código depende de queixa. (Artigo 329.º Queixa) É punido com coima de 3000 a , caso se trate de pessoa colectiva, e de 750 a 7500, caso se trate de pessoa singular, quem: a) Se apresentar como titular de um direito de propriedade industrial previsto neste diploma sem que o mesmo lhe pertença ou quando tenha sido declarado nulo ou caduco (Artigo 338.º Invocação ou uso indevido de direitos privativos) No entanto, os Agrupamentos de Produtores têm que manter uma vigilância constante quer contra as tentativas de registo de marcas, de logótipos, de denominações sociais ou firmas que os lesem, imitem ou explorem a sua reputação e têm que apresentar queixa formal quando suspeitem da existência de crimes e ou de violações graves ao nível do mercado, por exemplo. Ana Soeiro Eng.ª Agrónoma Secretária-Geral da QUALIFICA Setembro de /13

REGISTO DE NOMES GEOGRÁFICOS OU TRADICIONAIS COMO MARCA i

REGISTO DE NOMES GEOGRÁFICOS OU TRADICIONAIS COMO MARCA i REGISTO DE NOMES GEOGRÁFICOS OU TRADICIONAIS COMO MARCA i 1.A melhor forma legal de proteger nomes geográficos ou tradicionais usados para designar produtos agrícolas, agro-alimentares ii e não alimentares

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO. José António Rousseau - Director Geral 1

ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO. José António Rousseau - Director Geral 1 ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO José António Rousseau - Director Geral 1 ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO 2- ROTULAGEM 3- RASTREABLILIDADE 4- DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA 5- PROGRAMA EUROPEU-

Leia mais

colas. Qualidade e segurança

colas. Qualidade e segurança Curso Tecnologia Pós-Colheita P e Processamento Mínimo M de Produtos Hortofrutícolas colas. Qualidade e segurança Legislação respeitante à produção e comercialização de produtos minimamente processados

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO RESPONSÁVEL TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O

Leia mais

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE.

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. Os procedimentos do registo da marca encontram-se dispostos no Código da Propriedade Industrial adiante (CPI), artigos 110 à 135; o registo é igualmente

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de Regulamento (CEE) nº 1768/92 do Conselho, de 18 de Junho de 1992, relativo à criação de um certificado complementar de protecção para os medicamentos Jornal Oficial nº L 182 de 02/07/1992 p. 0001-0005

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010

Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas. Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010 Questões sobre a reprodução e utilização não autorizadas Lisboa, 25 de Fevereiro de 2010 O que são licenças de utilização? Uma licença de utilização de software é um contrato pelo qual o autor do programa

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 101/VIII AUTORIZA O GOVERNO A LEGISLAR EM MATÉRIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL Exposição de motivos Os sinais de uma nova economia, assentes em processos de globalização e de virtualização

Leia mais

Sistema de controlo das IG na União Europeia. Estudo de casos. Ana Soeiro TM QUALIFICA Brasilia Setembro 2014

Sistema de controlo das IG na União Europeia. Estudo de casos. Ana Soeiro TM QUALIFICA Brasilia Setembro 2014 Sistema de controlo das IG na União Europeia Estudo de casos Ana Soeiro TM QUALIFICA Brasilia Setembro 2014 Logo, o plano de verificação de uma IGP/DOP deve ter em conta TUDO O que é específico no produto

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. Âmbito REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO DIRETOR TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O presente

Leia mais

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA NOTA SOBRE A VERIFICAÇÃO DA OBSERVÂNCIA (CONTROLO) DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE UM PRODUTO CUJO NOME É UMA DOP OU UMA IGP I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA A legislação comunitária em

Leia mais

PROPRIEDADE INTELECTUAL:

PROPRIEDADE INTELECTUAL: PROPRIEDADE INTELECTUAL: LEGISLAÇÃO - 2 Profa. Dra. Suzana Leitão Russo Prof. Gabriel Francisco Silva Profa. Dra. Ana Eleonora Almeida Paixão Art. 1º Esta Lei regula direitos e obrigações relativos à propriedade

Leia mais

Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

Comissão Vitivinícola Regional Alentejana Comissão Vitivinícola Regional Alentejana Regulamento Interno da Rotulagem da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana 21 de Janeiro de 2013 (Revisto a 2 de Maio de 2013) O presente Regulamento estabelece

Leia mais

Ministério da Agricultura

Ministério da Agricultura Ministério da Agricultura CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º (Objecto) A presente lei estabelece o controlo e fiscalização da produção, do comércio e da importação e exportação de sementes e mudas

Leia mais

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)

DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Por vezes surgem perguntas relativas a Intermediários Promotores

Leia mais

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc Ficha Informativa 3 Março 2015 Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Quais são os serviços

Leia mais

Figurativa: aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente.

Figurativa: aquela constituída por desenho, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente. MARCA O que é marca? É um sinal visualmente perceptível, usado para identificar e distinguir certos bens e serviços produzidos ou procedentes de uma específica pessoa ou empresa. As marcas podem ser: Nominativa:

Leia mais

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação 27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos

Leia mais

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II P6_TA(2005)044 Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II Resolução legislativa do Parlamento Europeu referente à posição comum adoptada

Leia mais

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias.

2 - Aos programas de computador que tiverem carácter criativo é atribuída protecção análoga à conferida às obras literárias. PROTECÇÃO JURÍDICA DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR - DL n.º 252/94, de 20 de Outubro Contém as seguintes alterações: - Rectif. n.º 2-A/95, de 31 de Janeiro - DL n.º 334/97, de 27 de Novembro O presente diploma

Leia mais

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) O Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, que permite a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Leia mais

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE N.º 01/2008 Data: 2008/07/16 Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso e Unidade de Certificação SÍNTESE: A

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário

Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário O Decreto

Leia mais

M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa e comparativa. (JO L 250 de 19.9.1984, p. 17)

M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa e comparativa. (JO L 250 de 19.9.1984, p. 17) 1984L0450 PT 12.06.2005 002.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B M1 DIRECTIVA DO CONSELHO de 10 de Setembro de 1984 relativa à publicidade enganosa

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

Regulamento (CE) nº 40/94 do Conselho, de 29 de Dezembro de 1993, sobre a marca comunitária

Regulamento (CE) nº 40/94 do Conselho, de 29 de Dezembro de 1993, sobre a marca comunitária Regulamento (CE) nº 40/94 do Conselho, de 29 de Dezembro de 1993, sobre a marca comunitária Alteração REGULAMENTO (CE) Nº 40/94 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1993 sobre a marca comunitária O CONSELHO

Leia mais

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) 7.7.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 186/1 I (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N. o 1028/2006 DO CONSELHO de 19 de Junho de 2006 relativo às normas de

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei da Observação Eleitoral LEI N.º 4/05 De 4 de Julho Convindo regular a observação eleitoral quer por nacionais quer por estrangeiros; Nestes termos, ao abrigo

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS REGULAMENTO ÉTICO ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.pt www.erse.pt Regulamento Ético

Leia mais

Decreto-Lei n.º 17/98/M

Decreto-Lei n.º 17/98/M Decreto-Lei n.º 17/98/M de 4 de Maio A reprodução ilícita e em grande escala de programas de computador, fonogramas e videogramas, bem como o respectivo comércio, lesam de forma inaceitável os direitos

Leia mais

Por outro lado, estabelece ainda o referido preceito a susceptibilidade da Norma Regulamentar emitida se aplicar igualmente aos mediadores de seguros.

Por outro lado, estabelece ainda o referido preceito a susceptibilidade da Norma Regulamentar emitida se aplicar igualmente aos mediadores de seguros. Não dispensa a consulta da Norma Regulamentar publicada em Diário da República NORMA REGULAMENTAR N.º 03/2010-R, DE 18 DE MARÇO DE 2010 Publicidade Pelo Decreto-Lei n.º 8-A/2002, de 11 de Janeiro, foram

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Programa de Formação para Profissionais

Programa de Formação para Profissionais Programa de Formação para Profissionais 1 O ACESSO À INFORMAÇÃO DE SAÚDE DIREITOS, PROCEDIMENTOS E GARANTIAS Sérgio Pratas smpratas@gmail.com Maio e Junho 2015 2 Programa: 1. O acesso à informação de saúde

Leia mais

Anúncio de concurso. Serviços

Anúncio de concurso. Serviços 1 / 8 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:102558-2016:text:pt:html Bélgica-Bruxelas: Serviços de subscrição de periódicos, publicações informativas, bases de

Leia mais

DIREITOS CONEXOS. António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados

DIREITOS CONEXOS. António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados DIREITOS CONEXOS António Paulo Santos Advogado especialista em propriedade intelectual Sócio da APSMAR Advogados DIREITOS CONEXOS Origem e fontes dos direitos conexos. Evolução tecnológica; Convenções

Leia mais

PARECER N.º 38/CITE/2005

PARECER N.º 38/CITE/2005 PARECER N.º 38/CITE/2005 Assunto: Parecer nos termos do n.º 3 do artigo 133.º do Código do Trabalho e da alínea j) do n.º 1 do artigo 496.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Não renovação de contrato

Leia mais

A NECESSIDADE DA PROTECÇÃO DA (SUA) MARCA EM MOÇAMBIQUE 1

A NECESSIDADE DA PROTECÇÃO DA (SUA) MARCA EM MOÇAMBIQUE 1 A NECESSIDADE DA PROTECÇÃO DA (SUA) MARCA EM MOÇAMBIQUE 1 1. INTRODUÇÃO Nos últimos dois anos a SAL testemunhou dois casos de duas grandes multinacionais que ao entrarem no mercado nacional com investimentos

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO, DECLARAÇÕES E UTILIZAÇÃO DA MARCA MEB PELOS MEMBROS

PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO, DECLARAÇÕES E UTILIZAÇÃO DA MARCA MEB PELOS MEMBROS PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO, DECLARAÇÕES E UTILIZAÇÃO DA MARCA MEB PELOS MEMBROS O presente procedimento apresenta as declarações que os participantes MEB- Brasil poderão fazer na qualidade de membros.

Leia mais

MINISTÉRIO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS E DO TRABALHO MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO LICENÇA

MINISTÉRIO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS E DO TRABALHO MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO LICENÇA LICENÇA Licenciamento de uma entidade gestora de resíduos de embalagens, ao abrigo do preceituado no Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 162/2000,

Leia mais

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS

CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS ÍNDICE CAPÍTULO I- Recomendação da Comissão aos mediadores de seguros ANEXO REQUISITOS PROFISSIONAIS E REGISTO DOS MEDIADORES DE SEGUROS Artigo 1º.- Definições Artigo 2º.- Âmbito de aplicação Artigo 3º.-

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

PARECER N.º 26/CITE/2007

PARECER N.º 26/CITE/2007 PARECER N.º 26/CITE/2007 Assunto: Direito ao gozo de férias após licença por maternidade Processo n.º 147 QX/2006 I OBJECTO 1.1. Em 20 de Novembro de 2006, a CITE recebeu da funcionária do, com a categoria

Leia mais

DIREITOS SINDICAIS I DISPOSIÇÕES GERAIS

DIREITOS SINDICAIS I DISPOSIÇÕES GERAIS DIREITOS SINDICAIS O QUE DIZ A LEI OBSERVAÇÕES Direito de Associação Sindical I DISPOSIÇÕES GERAIS Os trabalhadores têm o direito de constituir associações sindicais a todos os níveis para defesa e promoção

Leia mais

Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.

Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Propriedade industrial / Aula 01 Professor: Marcelo Tavares Conteúdo: - Propriedade Industrial; Conceito; Classificação; Indicação Geográfica; Concorrência Desleal.

Leia mais

Ministério d DL 141/2014 2014.04.03

Ministério d DL 141/2014 2014.04.03 DL 141/2014 2014.04.03 Nos últimos anos, tem vindo a registar-se uma procura crescente, por parte dos consumidores, em relação aos produtos do «porco preto», que se deve às características específicas

Leia mais

Autorização para o exercício da actividade de seguros

Autorização para o exercício da actividade de seguros Autorização para o exercício da actividade de seguros Entidade competente: Seguros (AMCM DSG) Autoridade Monetária de Macau Departamento de Supervisão de Endereço :Calçada do Gaio, N 24 e 26, Macau Telefone

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

Capítulo 1- Agências de Viagem

Capítulo 1- Agências de Viagem Capítulo 1- Agências de Viagem 1.1- Quadro Sinótico Relativamente ao D.L. n.º 199/2012, de 24 de agosto, transcrito de seguida, os seus artigos n.º s 2, 3, 4, 5 e 6 foram omitidos neste trabalho. Neles

Leia mais

Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905)

Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905) Textos / Seminário de Orientação - 12 de Março de 2005 - Fernando Janeiro Algumas vantagens da Teoria das Descrições Definidas (Russel 1905) Assume-se que o objecto de uma teoria semântica é constituído

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE:

O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE: MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/95 PROTOCOLO DE HARMONIZAÇÃO DE NORMAS SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO MERCOSUL, EM MATÉRIA DE MARCAS, INDICAÇÕES DE PROCEDÊNCIA E DENOMINAÇÕES DE ORIGEM. TENDO EM VISTA: O Artigo

Leia mais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Muitas firmas comerciais de Macau solicitam o fornecimento de

Leia mais

L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009

L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009 L 68/28 Jornal Oficial da União Europeia 13.3.2009 DECISÃO DA COMISSÃO de 10 de Março de 2009 que autoriza a colocação no mercado de produtos que contenham ou sejam produzidos a partir de colza geneticamente

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 701

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 701 Directriz de Revisão/Auditoria 701 RELATÓRIO DE AUDITORIA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO ANUAL Fevereiro de 2001 ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1-4 OBJECTIVO 5-6 RELATÓRIO DE AUDITORIA

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA DOS PROFISSIONAIS DE ESTUDOS DE MERCADO E DE OPINIÃO RELATIVO AO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

CÓDIGO DE CONDUTA DOS PROFISSIONAIS DE ESTUDOS DE MERCADO E DE OPINIÃO RELATIVO AO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS CÓDIGO DE CONDUTA DOS PROFISSIONAIS DE ESTUDOS DE MERCADO E DE OPINIÃO RELATIVO AO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS CONSIDERANDO QUE: A) A Lei nº 67/98, de 26 de Outubro, estipula um conjunto de normas tendentes

Leia mais

O Registro de IG no Brasil

O Registro de IG no Brasil O Registro de IG no Brasil Lucia Regina Fernandes Diretoria de Contratos, Indicações Geográficas e Registros INPI Setembro 2014 Proteção em nível Brasil Lei 9.279 de 14/05/1996 Regula os direitos e obrigações

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro Lei nº 37/81, de 3 de Outubro TÍTULO I Atribuição, aquisição e perda da nacionalidade CAPÍTULO I Atribuição da nacionalidade Artigo 1.o Nacionalidade originária 1 São portugueses de origem: a) Os filhos

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei Da Nacionalidade Lei N.º 01/05 De 01 de Julho Tornando se necessário proceder a alterações das principais regras sobre a atribuição, aquisição e perda da

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

8.11.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 299/25 DIRECTIVAS

8.11.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 299/25 DIRECTIVAS 8.11.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 299/25 DIRECTIVAS DIRECTIVA 2008/95/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Outubro de 2008 que aproxima as legislações dos Estados-Membros em matéria

Leia mais

Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a suplementos alimentares

Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a suplementos alimentares COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E DA INDÚSTRIA Bruxelas, 1.2.2010 - Documento de orientação 1 Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a suplementos alimentares 1. INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

Presentemente, os serviços oferecidos pela Spoonful apenas estão disponíveis para os Concelhos de Lisboa e de Oeiras.

Presentemente, os serviços oferecidos pela Spoonful apenas estão disponíveis para os Concelhos de Lisboa e de Oeiras. CONDIÇÕES DO SERVIÇO A fim de servir da melhor maneira possível os Clientes, a Spoonful estabelece as presentes Condições de Serviço, que regerão o contrato entre as partes. A realização da compra no website

Leia mais

Segurança Alimentar em cabo Verde. Quadro legal, Importância e Conceitos das legislação Sanitária

Segurança Alimentar em cabo Verde. Quadro legal, Importância e Conceitos das legislação Sanitária Segurança Alimentar em cabo Verde Quadro legal, Importância e Conceitos das legislação Sanitária Praia, 7,8,9 e 10 de Novembro de 2011 Segurança Alimentar em Cabo Verde 2 Mercado dos Géneros alimentícios

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto Executivo nº 197/08 de 16 de Setembro Considerando a necessidade do estabelecimento de disposições relativas ao estatuto das entidades inspectoras das redes e ramais de

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

Seminário OEP/INPI. Marcas Suas características e importância para o comércio

Seminário OEP/INPI. Marcas Suas características e importância para o comércio Seminário OEP/INPI Apresentado por José Maria Maurício Director de Marcas e Patentes Marcas Suas características e importância para o comércio Em cooperação com: Bissau, 22 de Dezembro de 2006 1 Marca

Leia mais

Regulamento n.º 1/2008, de 12 de Maio de 2008

Regulamento n.º 1/2008, de 12 de Maio de 2008 Regulamento n.º 1/2008, de 12 de Maio de 2008 Fundos de Investimento Imobiliário Registo e Autorização de Peritos Avaliadores B.O n.º 18 - I Série Regulamento nº 1/2008 12 de Maio Fundos de Investimento

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática

Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática Lei nº. 109/91 de 17 de Agosto Lei da criminalidade informática A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164º, alínea d), 168º, nº 1, alínea c), e 169º, nº. 3, da Constituição, o seguinte:

Leia mais

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais A embalagem é instrumento de identificação, proteção, movimentação e exposição das frutas e hortaliças frescas. Ela identifica o produto e o seu responsável.

Leia mais

DIRECTIVA 93/109/CE, 6 DEZEMBRO 1993

DIRECTIVA 93/109/CE, 6 DEZEMBRO 1993 DIRECTIVA 93/109/CE, 6 DEZEMBRO 1993 SISTEMA DE EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO E DE ELEGIBILIDADE NAS ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU DOS CIDADÃOS DA UNIÃO EUROPEIA RESIDENTES NUM ESTADO-MEMBRO DE QUE

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

REGULAMENTO DA FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIAS DO MUNICÍPIO DE SETÚBAL

REGULAMENTO DA FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIAS DO MUNICÍPIO DE SETÚBAL REGULAMENTO DA FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIAS DO MUNICÍPIO DE SETÚBAL 1 Índice PREÂMBULO... 4 CAPÍTULO I... 5 DISPOSIÇÕES GERAIS... 5 Artigo 1.º... 5 (Âmbito)... 5 Artigo 2.º... 5 (Objectivo)... 5 Artigo

Leia mais

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes Perguntas Frequentes 1. Qual o diploma que estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos (MOR), nos termos do n.º 2 do artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,

Leia mais

REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DOS SOLICITADORES

REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DOS SOLICITADORES REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DOS SOLICITADORES 1 Com rigoroso respeito pelo Estatuto, pelos direitos e deveres deontológicos, pelo segredo profissional e pelas normas legais externas sobre publicidade e

Leia mais

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74 Alterado pelo DL 36/92 28/03 Estabelece o regime da consolidação de contas de algumas instituições financeiras A Directiva do Conselho n.º 86/635/CEE, de 8 de Dezembro de 1986, procedeu à harmonização

Leia mais

Concurso limitado por prévia qualificação para a celebração de acordo quadro para a prestação do serviço de seguro automóvel

Concurso limitado por prévia qualificação para a celebração de acordo quadro para a prestação do serviço de seguro automóvel Concurso limitado por prévia qualificação para a celebração de acordo quadro para a prestação do serviço de seguro automóvel Convite à apresentação de propostas ANCP Outubro de 2010 Índice Artigo 1.º Objecto

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELAS EMPRESAS TRANSITÁRIAS. 1 TEU transitário. Artigo 1º Definições. Artigo 2º Âmbito

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELAS EMPRESAS TRANSITÁRIAS. 1 TEU transitário. Artigo 1º Definições. Artigo 2º Âmbito Artigo 1º Definições Artigo 2º Âmbito Artigo 3º Aplicabilidade Artigo 4º Apresentação dos preços Artigo 5º Alteração dos preços Artigo 6º Revisão de preços e condições Artigo 7º Validade das propostas

Leia mais

carácter intencional ou não intencional da sua violação.

carácter intencional ou não intencional da sua violação. NOVAS MEDIDAS, PROCEDIMENTOS E RECURSOS PARA ASSEGURAR O RESPEITO DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL No passado dia 1 de Abril foi publicado o Decreto-Lei nº 16/2008, que transpôs para a nossa ordem

Leia mais