Nanotecnologia - A manipulação do invisível

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nanotecnologia - A manipulação do invisível"

Transcrição

1

2 Apresentação O Centro Ecológco, com apoo e colaboração de entdades parceras, está produzndo uma sére de ses publcações relaconadas às novas tecnologas. Nanotecnologa a manpulação do nvsível é o prmero desses materas. Os outros temas da sére são: controle corporatvo e o assalto aos bens comuns; bologa sntétca; mudança clmátca e botecnologa; mudança clmátca e geoengenhara; e, por fm, genômca e bopratara. O objetvo é dsponblzar nformações sobre o desenvolvmento técnco e comercal das novas tecnologas e seus mpactos na agrcultura, na almentação e na saúde, bem como as consequêncas socas, ambentas e econômcas de suas possíves utlzações. Acredtamos que, democratzando o acesso a esse tpo de conhecmento, estamos estmulando o debate públco sobre as novas tecnologas e sobre as perspectvas de mplementação de uso pelas grandes corporações transnaconas, assm como sobre os meos e formas de regulamentação dessas tecnologas no País. Prmavera de 2009 Produção: Centro Ecológco Promoção: ASA Brasl Rede Ecovda de Agroecologa Apoo: Fundação Henrch Böll Organzação: Mara José Guazzell Julan Perez Desgn e dagramação: Amanda Borghett Impressão: CV Artes Gráfcas Ltda. Copyleft. É permtda a reprodução total ou parcal dos textos aqu reundos, desde que seja ctado(a) o(a) autor(a) e que se nclua a referênca ao artgo orgnal. Conteúdo Nanotecnologa - A manpulação do nvsível Introdução 1. O que é a nanotecnologa Qual a mportânca da nanotecnologa? 2. Por que é mportante conhecer esse assunto? Quem nveste em nanotecnologa? Quem tem o controle e a propredade da nanotecnologa O que está por trás do desenvolvmento das novas tecnologas? O que está sendo produzdo hoje com nanotecnologa? O que se promete com a nanotecnologa? O verdadero poder da nanocênca - a convergênca das novas tecnologas 3. Quas os possíves mpactos da nanotecnologa? Nanotecnologa e os dretos ndvduas Potencas mpactos socas da nanotecnologa Rscos potencas sobre a saúde humana e o meo ambente Regulamentação 4. Aplcações das nanotecnologas na cadea almentar - agrcultura e almentos A nanotecnologa no campo A nanotecnologa entra nos almentos 5. Aplcações da nanotecnologa em cosmétcos 6. O que se pode fazer em relação à nanotecnologa? A grande maora das nformações apresentadas neste texto são adaptações ou transcrções parcas dos seguntes documentos: Grupo ETC. The Strategy for Convergng Technologes: The Lttle BANG Theory. Communqué # Grupo ETC. Nanotecnologa os rscos da tecnologa do futuro, L&PM Edtores, 198p Grupo ETC. De quén es la naturaleza? html?pub_d=709 Grupo ETC. ONGs frustradas ante las conclusones sobre nanotecnología de la Conferenca Internaconal sobre Manejo de Químcos Grupo ETC. Nanogeopoltcs 2009: The Second Survey. (a ser publcado em breve). FOE Australa, FOE Europe e FOE Unted States, com apoo de FOE Germany. Out of the laboratory and on to our plates nanotechnology n Food & Agrculture Nanotechnology%20n%20food%20and%20agrculture%20-%20text%20only%20verson.pdf FOE Australa (Dr. Rye Senjen ), FOE Unted States (Ian Illumnato) e Health Care Wthout Harm. Nano & Bocdal Slver - Extreme Germ Kller Presents Growng Threat to Publc Health The Project on Emergng Nanotechnologes. Nanotechnology Inventores. IPEN e EEB. Nanotechnology and the envronment: A msmatch between clam and realty Bref% pdf Outras nformações, especalmente sobre a stuação no Brasl, foram coletadas bascamente na nternet. As nformações sobre se um produto realmente é nanotecnológco estão sujetas a falhas. Como não há rotulagem obrgatóra, nem sempre as empresas são claras em dzer o que seus produtos contêm. Há produtos que não são nanotecnológcos e que as empresas, por propaganda, dzem que são. Há outros que são e as empresas, por cautela, não dzem

3 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Introdução Nanotecnologa: A manpulação do nvsível Os entusastas dzem que a nanotecnologa é a cosa mas mportante que aconteceu na Terra desde a Revolução Industral. Que, átomo a átomo, molécula a molécula, ela possbltará re-fazer o mundo crado pelo ser humano, desencadeando uma onda de novações em tudo. Em 2007, em mutos países, especalmente do Norte, empresas, de 76 setores, com nvestmentos de US$ 14 blhões, realzavam pesqusas nas áreas de eletrônca, engenhara, máqunas, vestuáro, defesa, veículos, agrcultura, almentação, nutrção, medcna, odontologa, cosmétcos, entre outros, utlzando a nanotecnologa como base para o desenvolvmento de seus produtos. Quando o Governo Federal lançou o prmero edtal na área da Nanocênca e Nanotecnologa, em 2001, a nanotecnologa começou a tomar uma forma mas nsttuconalzada no Brasl. Em 1999, algumas empresas depostavam os prmeros peddos de patentes de produtos nanotecnológcos no Insttuto Naconal de Propredade Industral (INPI). O número e a varedade de patentes depostadas no INPI (em 2005, já eram mas de 140 e, de lá para cá, aumentaram sgnfcatvamente), mas a mportação de produtos nanotecnológcos, permtem afrmar que a presença dessas moléculas nvsíves é bem sgnfcatva no nosso da a da. Em geral, se ouve falar muto das cosas postvas da nanotecnologa. Mas há uma sére de questões relaconadas a ela para as quas anda não exstem respostas. E, o tanto que se conhece até hoje, anda é nsufcente para se consegur avalar ntegralmente suas consequêncas. As nanopartículas são dferentes da grande maora dos outros rscos provocados pela ndustralzação, já que podem se tornar parte de sstemas bológcos (por exemplo, o corpo humano), ultrapassando barreras que são capazes de segurar partículas maores. Que mpacto as partículas nanoestruturadas podem ter na saúde e no meo ambente? E no campo socal, as novações vão servr para a socedade como um todo ou rão aumentar anda mas as dferenças? Com ausênca total de regulamentação no Brasl, assm como no resto do mundo, os nvestmentos públcos e prvados são utlzados bascamente para acelerar a pesqusa e o desenvolvmento de novos processos e aplcações. Da mesma manera que ocorre com os transgêncos, muto se fala de compettvdade e de que o País não pode fcar para trás. Mas pouquíssma atenção e quase nenhum recurso são destnados a uma avalação séra dos mpactos da nanotecnologa. E a partcpação da socedade no processo é pratcamente nula, até por desconhecmento sobre o tema. Obvamente este materal não tem a pretensão de esgotar o assunto. Procuramos trazer nformações que possam dar uma déa geral da stuação atual e futura, assm como algumas possbldades do que fazer enquanto ndvíduos e socedade.

4 Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA A chamada nanotecnologa é um termo abrangente que engloba mutas áreas de pesqusa e de manpulação de objetos meddos em nanômetros. É, na verdade, um conjunto de conhecmentos e de tecnologas as nanotecnologas. Também são chamadas de tecnologas em nanoescala. O que quer dzer a palavra nano? Nano quer dzer anão. É a mesma orgem da palavra nanco. Então, nanotecnologa refere-se a cosas extremamente pequenas, nvsíves ao olho nu e a quasquer outros nstrumentos, exceto aparelhos muto poderosos. É uma palavra relatvamente nova, desconhecda da grande maora da população. A palavra nanotecnologa refere-se a uma medda, a um tamanho. Não é um objeto. É dferente da botecnologa, por exemplo, que se refere à manpulação de seres vvos. Um nanômetro (nm) é uma blonésma parte de um metro, ou uma mlonésma parte de um mlímetro. Para se ter uma déa do que é 1 nm, ou 1 blonésma parte de 1 metro, ou 1 mlonésma parte de 1 mlímetro: A espessura (dâmetro) de um fo de cabelo é de cerca de a nanômetros Bactéras têm tamanho de alguns ml nanômetros Um glóbulo vermelho do sangue tem cerca de a nm Os vírus os menores seres vvos têm dâmetros que vão de váras dezenas até uns 200 nm Uma molécula de DNA (que carrega o códgo genétco) tem cerca de 2 nm de largura 10 átomos de hdrogêno, um ao lado do outro, tem tamanho de 1 nm Qual a mportânca da nanotecnologa? A nanotecnologa manpula átomos e moléculas para realzar processos, construr cosas ou construr seres vvos. Ela funcona re-arranjando a matéra na escala de átomos, que são a forma estrutural mas elementar de qualquer cosa ou de qualquer ser vvo. A matéra-prma usada pela nanotecnologa são os elementos químcos da Tabela Peródca os blocos báscos de construção de tudo quanto exste - tanto anmado (que tem vda) quanto nanmado (não vvo).

5 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Tabela Peródca O que são átomos e moléculas? Toda a matéra que exste no unverso é feta de átomos, tanto a matéra vva quanto a não vva as pessoas, anmas, plantas, rochas, mneras, etc. O átomo é a menor partícula que anda caracterza um elemento químco. Cada elemento tem seu tpo especal de átomos - o elemento químco ferro tem átomos de ferro; o elemento carbono tem átomos de carbono. Átomos são tão pequenos que se pode colocar uns 60 mlhões deles em uma cabeça de alfnete. Quando os átomos se juntam, formam as moléculas. Por exemplo, uma molécula de água é formada de dos átomos de hdrogêno e um átomo de oxgêno (H 2 O). O tamanho do átomo vara conforme o elemento químco. O tamanho das moléculas depende do número de átomos e da manera como esses átomos se lgam entre s. Podemos comparar os átomos às peças do jogo Lego. As mesmas dferentes peças combnadas entre s formam cosas dstntas.

6 Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA Carvão vegetal Tudo o que exste no mundo (ou seja, o mundo todo) funcona na escala nano. E nesta escala, qualquer pequena dferença na combnação dos átomos gera propredades ou característcas completamente dstntas. Um exemplo claro dsso é o elemento carbono: ele exste no corpo humano, nas plantas, nos anmas e em todos os lugares do planeta Terra. O carbono encontrado na natureza pode, por exemplo, ser o carvão vegetal, ou o grafte dos láps de escrever, ou o damante. Bem dferentes uns dos outros na sua dureza devdo às dstntas formas com que os átomos estão lgados entre s. Seguramente nfluencados pelas ndústras, os governos têm defndo a nanotecnologa como o estudo e a manpulação da matéra numa escala que va de 1 a 100 nanômetros, pos sera nessa faxa que ocorreram as mudanças que nteressam. Essa é uma defnção que está sendo bastante questonada por pesqusas recentes, que mostram que tamanhos maores (até nm) também podem ter suas propredades alteradas. Então, a nanotecnologa não é apenas a busca de se consegur usar partículas ou materas em um tamanho nfntamente menor do que o convenconal. Como as les que governam esse mundo nvsível são dstntas das les do mundo mcro e macroscópco, os materas fabrcados ou construídos em nanoescala têm propredades úncas e se comportam de forma dferente da matéra convenconal. Isso se deve aos efetos quântcos. Láps (grafte) Damante O que são efetos quântcos? As drástcas e surpreendentes mudanças nas propredades dos materas em nanoescala são a chave para entender o poder e o potencal úncos da nanotecnologa. Essas mudanças são chamadas de efetos quântcos. Sem alterar a substânca, só reduzndo o tamanho dos materas, eles podem ter novas propredades, como condutvdade elétrca, elastcdade, maor resstênca, cor dferente e maor reatvdade - característcas dferentes das que essas mesmas substâncas têm em escala mcro ou macro. Por exemplo: o carbono na forma de grafte é maco e maleável. Dmnuído à nanoescala, pode ser mas resstente e ses vezes mas leve do que o aço. o óxdo de znco é branco e opaco. Em nanoescala torna-se transparente. o alumíno o mesmo das latas de refrgerante em nanoescala pode pegar fogo espontaneamente e podera ser utlzado como combustível para foguetes. a platna é nerte em escala nano torna-se um potente catalsador que acelera a velocdade das reações químcas. Adaptado de Grupo ETC

7 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Todos os produtos manufaturados ou fabrcados obvamente são consttuídos de átomos. Mas as nanotecnologas conseguem crar novos materas sntétcos ou modfcar os exstentes a partr dos átomos ou moléculas. Qualquer estrutura pode ter seu tamanho reduzdo. E as ferramentas e processos nanotecnológcos podem ser aplcados em pratcamente qualquer produto fabrcado, em toda a ampltude do setor ndustral. Os novos materas produzdos não necessaramente possuem tamanho nanométrco mas têm em sua composção estruturas nanométrcas que geram novas propredades e novas aplcações. Estma-se que exstam no mercado mas de 800 lnhas de produtos para aplcações ndustras, traduzdos em mlhões de produtos fnas em crculação, que usamos ou consummos no nosso da a da. Alguns exemplos de possíves aplcações: cálco - o mesmo materal de um gz quebradço, pode gerar uma raquete de têns leve e sólda carbono - bccleta de materal com nanotubos pode ser muto resstente e pesar cerca de 2 kg fo de faca de coznha - com um corte nanométrco é superafada para sempre plástco que não rsca por ter nanopartículas ntegradas nele vdros que se tornam autolmpantes (a poera não gruda) embalagem para almentos que avsa se a comda estver estragada znco auxla na proteção contra radação ultravoleta em vernzes para móves Exemplos de estruturas em nanoescala, cradas através de nanotecnologa: fulerenos (buckyball, nanotubos de carbono, nanobolas, nanofos, nanocrstas) dendrímeros pontos quântcos nanoflmes ultrafnas lpossomas nanoemulsões As estruturas e nanopartículas são fetas, por exemplo, de: óxdo de znco óxdo de alumíno dóxdo de ttâno nanoprata Essas tecnologas tornam possível crar estruturas funconas nmagnáves de serem fetas usando-se tecnologa convenconal. E a promessa é de novos produtos e de soluções para problemas em ncontáves áreas, como por exemplo na nformátca, na medcna, na engenhara ambental, na agrcultura, nos almentos, nos cosmétcos, etc.

8 Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA A ndústra da nanotecnologa apresenta-se como uma solução lmpa e verde, para resolver todos os componentes da crse atual: a crse de almentos, de energa, de fnanças e o aquecmento global. Ela assegura que os elevados nvestmentos necessáros para desenvolver e fabrcar produtos nanotecnológcos darão bom retorno porque va se economzar energa e dmnur os mpactos da mudança clmátca. Mas estudos já mostram que ela não é nem lmpa, nem verde. Investmentos em nanotecnologa por corporações e governos em 2007: $ 13,8 blhões de dólares Fundos de nvestmento $ 0.70 Corporações $ 6.56 Governos $ 6.52 As pesqusas e aplcações da nanotecnologa estão num rtmo mutíssmo mas acelerado do que o conhecmento que se tem a respeto dela. E uma vez que estes nanomateras são lberados no ambente é pratcamente mpossível consegur controlá-los. A nanotecnologa é consderada o motor propulsor da próxma revolução ndustral e tem um potencal menso de transformar profundamente as relações socas, econômcas e polítcas, bem como as relações das pessoas com o meo ambente. Com o tempo, a nanotecnologa deve atngr todos os setores de produção, com consequêncas mprevsíves. Talvez numa socedade justa pudesse trazer benefícos útes ao ambente ou à parcela menos favorecda da população. Mas, numa realdade em que a cênca é cada vez mas prvatzada e a concentração das corporações é sem precedentes, a nanotecnologa pode mesmo é contrbur para restrngr a democraca, os dretos ndvduas e a soberana dos povos. A nanotecnologa é um grande negóco oferece novas oportundades para as corporações terem o monopólo do controle sobre os blocos de construção da natureza - os elementos báscos da Tabela Peródca. Tem havdo uma corrda por patentes de produtos e de processos em nanoescala, que pode concentrar anda mas o poder econômco nas mãos das grandes corporações. Quem nveste em nanotecnologa? * em blhões de dólares Na últma década, foram nvestdos US$ 40 blhões em nanotecnologa, e, para 2009, estmam-se outros US$ 10 blhões. Atualmente, a Rússa é o país que mas gasta com pesqusas em nanotecnologas. A Unão Européa e a Chna são também grandes nvestdores, dexando para trás os Estados Undos e o Japão, os grandes nvestdores de alguns anos atrás. A estmatva global de comercalzação de produtos que ncorporam nanotecnologa em 2007 fo de US$ 88 blhões. Antes da crse fnancera, a projeção para 2010 era de 500 blhões de dólares, devendo alcançar cerca de 2,6 trlhões de dólares em

9 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas 2014, tanto quanto a atual soma das ndústras de nformátca e de telecomuncações. A pesqusa e o desenvolvmento das nanotecnologas são fetos por ndústras e por nsttuções acadêmcas, numa colaboração bem estreta. Pratcamente todas as 500 maores empresas do mundo nvestem em pesqusa e desenvolvmento de nanotecnologa, juntamente com centenas de pequenas novas companhas. Mas de 60 países estabeleceram programas naconas de pesqusa e desenvolvmento de nanotecnologa, aportando recursos públcos. Segundo estmatva do Mnstéro de Cênca e Tecnologa, hava no mercado braslero, em 2007, cerca de produtos comercalzados com aplcação de nanotecnologa, que deveram atngr cerca de em Em 2004, o governo braslero lançou o Programa Naconal de Nanotecnologa. E, de 2001 a 2006, nvestu R$ 170 mlhões em nanotecnologa, crando redes em nível naconal e fomento para pesqusas em empresas e unversdades. Em 2007, os recursos somaram R$ 48 mlhões destnados a empresas, além de R$ 11 mlhões para unversdades e centros de pesqusa. Os nvestmentos públcos vsam mpulsonar dversos setores da economa, como agronegóco, botecnologa, construção cvl, eletroeletrônca, energa, medcna, metalurga, petroquímca, químca, tecnologa da nformação, veículos, etc. Quem tem o controle e a propredade da nanotecnologa Corporações transnaconas, laboratóros de unversdades e companhas start-up de nanotecnologa estão agressvamente buscando patentes de novos materas, de dspostvos e de processos de fabrcação nanotecnológcos. A maora das empresas tem convênos de pesqusa com nsttuções públcas (acadêmcas ou de pesqusa) ou pagam lcenças exclusvas para comercalzar produtos patenteados pelas unversdades, que detêm cerca da metade das patentes chave. Ambos os casos sgnfcam benefíco prvado de atvdades subsdadas por recursos públcos. Com a nanotecnologa, o alcance dos monopólos exclusvos va além da vda, chegando ao controle sobre os blocos báscos de construção de toda a natureza. Isso nclu átomos, moléculas e ferramentas em nanoescala que cobrem todos os setores da ndústra como eletrôncos, energa, mneração, defesa, novos materas, farmacêutcos e agrcultura, etc. Estma-se que os escrtóros de patentes dos Estados Undos, Unão Européa e Japão, responsáves pela maora das patentes no mundo, tenham conceddo cerca de patentes de nanotecnologa entre 1976 e Algumas das maores empresas que nvestem em pesqusa e/ou utlzam nanotecnologa em seus produtos: 3M, Ajnomoto, Alcan Alumíno, Alps Electrc, Avents, BASF, Bayer, BMW, Body Shop, Boeng, Boots, Brtsh Petroleum, Burlngton Industres, Campbell Soup, Canon, Cargll, Caterpllar, Chevron/Texaco, Degussa, Dow Chemcal, DuPont, El Llly, Exxon Mobl, Ford, Fujtsu, Gap, General Electrc, General Mlls, GlaxoSmthKlne, GM, Hallburton, Henz, Henkel, Hewlett Packard, Htach, IBM, ICI, Infneon, Intel, Johnson & Johnson, Kodak, Kraft Foods, L Oreal, Mars, Matsushta, Mercedes Benz, Merck, Mcrosoft, Mtsubsh, Monsanto, Motorola, NEC, Nestlé, Nke, Nkon, Pfzer, Phlps, Procter & Gamble, Qnetq, Raytheon, Renault, Samsung, Sanda/Lockheed Martn, Sara Lee, Seko, Sharp, Shell, Semens, Smth and Nephew, Sony, Syngenta, TDK, Toshba, Toyota, Unlever, Xerox, Zess.

10 Adaptado de Grupo ETC Patentes: solctações de patentes de áreas nteras da Tabela Peródca - Um pesqusador da Unversdade de Harvard obteve a patente chave sobre nanobastões de metal. A solctação não fo para nanobastões de um metal específco mas para nanobastões de 33 elementos químcos. solctações multfunconas - apenas uma patente detém aplcações em têxtes, fármacos, mcroeletrôncos e almentos. elementos químcos - na sua forma natural não podem ser patenteados, mas, se for crada uma forma purfcada que tenha uso ndustral, a patente pode ser concedda. Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA Os governos alegam que não podem regulamentar e avalar a nanotecnologa devdo ao grande nível de ncerteza centífca que exste. Enquanto sso, os órgãos que concedem patentes parecem não ter o mesmo problema. Eles conseguram defnr o que é nanotecnologa e estabelecer um sstema de classfcação das tecnologas para enfrentar o maor desafo que exste para quem examna a concessão de patentes a natureza multdscplnar e multssetoral da nanotecnologa. Mesmo com esse sstema de classfcação, advogados que trabalham com patentes estão em ntensa atvdade devdo às dsputas por causa de solctações demasadamente amplas e que se sobrepõem. As empresas detentoras das prmeras patentes de nanotecnologa poderam exgr que uma grande quantdade de ndústras pagasse royaltes a elas. Se essa tendênca contnuar, os pesqusadores podem descobrr que a partcpação na revolução nanotecnológca é altamente restrta por pedágos a patentes, obrgando-os a pagar royaltes e taxas de lcença para ter acesso. Na prátca, a maor parte das patentes relatvas à nanotecnologa que exstem no mundo está nas mãos de grandes corporações. O que está por trás do desenvolvmento das novas tecnologas? Para entendermos exatamente qual é o objetvo do desenvolvmento das novas tecnologas, bem como seus mpactos no ambente, na saúde humana, na economa e na socedade, é extremamente mportante compreender qual a orgem e a fnaldade de se desenvolver essas tecnologas. Algumas perguntas são mportantes de ser fetas: Quem desenvolve essas tecnologas? O que motva o processo crescente de novação tecnológca? Quas os nteresses que estão por trás do desenvolvmento das novas tecnologas? Quem regula e mpõe lmtes ao seu desenvolvmento? Para compreender esse processo, é fundamental entendermos mas sobre o poder das grandes corporações no mundo de hoje. Segundo o centsta polítco Glberto Dupas, a novação tecnológca é o poderoso motor que movmenta as grandes corporações ndustras globas. Desenvolver tecnologa é condção básca para garantr compettvdade, reduzr custos e melhor aprovetar os fatores de produção (trabalho, captal, recursos naturas, conhecmento). Ou seja, as novas tecnologas não precsam ser socalmente útes, tecncamente supero-

11 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Fonte: Atores e Poderes na Nova Ordem Global, de Glberto Dupas, Ed.UNESP, res e/ou ambentalmente adequadas para ser desenvolvdas. O grande motvador é, sm, aumentar a efcênca e o lucro das empresas, pos é precso novar para poder sobrevver no mercado. Quem domna a tecnologa determna como o mercado va funconar e quas as novas tendêncas. Assm, o desenvolvmento tecnológco é uma das prncpas condções para determnar a hegemona das grandes corporações no mercado mundal e mpor suas vontades aos governos locas e naconas. Hegemona Para entender o grande poder das corporações e a força do captal no mundo atual é fundamental compreendermos o conceto de hegemona. Por hegemona, pode-se entender a capacdade de grupos econômcos ou de uma nação de se apresentar como portador de um nteresse geral e assm ser reconhecdo pelos outros. Portanto, os setores ou países hegemôncos são aqueles que conduzem, no sentdo que querem, os demas, mas fazendo parecer que buscam o nteresse geral. Com o avanço do captalsmo neolberal, cada vez mas os Governos se sentam de regulamentar, defnr condções e lmtes étcos ao desenvolvmento das novas tecnologas. As corporações se concentram e vão assumndo um papel maor na defnção dos rumos da novação tecnológca, prorzando a lógca do captal em detrmento das questões socas, ambentas e de saúde humana. A concentração e o poder das grandes corporações Há 30 anos, a humandade tnha um problema, a cênca, uma fascnação, e a ndústra, uma oportundade. Nosso problema era a njustça, o crescente número de famntos e a redução da quantdade de agrcultores. A cênca estava fascnada pela botecnologa poder manpular genetcamente cultvos, anmas (e gente), resolvera todos os nossos problemas. A ndústra do agronegóco vu a oportundade de extrar os enormes lucros latentes em toda a cadea almentar. Mas, num sstema almentar descentralzado, sso era mpossível. Para centralzá-lo, a ndústra convenceu governos de que a revolução genétca da botecnologa ra acabar com a fome sem afetar o ambente. Mas, dsseram, a botecnologa era atvdade de muto rsco para os pequenos e muto cara para pesqusas públcas. Para ter êxto, as ndústras de agroquímcos compraram empresas de sementes; os governos protegeram os nvestmentos das ndústras concedendo patentes, prmero sobre plantas, a segur sobre genes; a regulamentação de proteção aos consumdores teve que se render frente aos almentos e medcamentos genetcamente modfcados. Elementos da tabela peródca já em uso para produzr partículas em nanoescala, de um únco ou de mas de um elemento: Alumíno, Antmôno, Báro, Bsmuto, Cádmo, Cálco, Carbono, Céro, Cobalto, Cobre, Cromo, Escândo, Estanho, Estrônco, Ferro, Gálo, Germâno, Háfno, Índo, Ítro, Lantâno, Líto, Magnéso, Manganês, Molbdêno, Neodímo, Nóbo, Níquel, Ouro, Oxgêno, Paládo, Platna, Potásso, Praseodímo, Prata, Ródo, Rutêno, Slíco, Sódo, Tântalo, Ttâno, Tungstêno, Vanádo, Znco, Zrcôno Elementos dsponíves em futuro próxmo: Boro, Chumbo, Dspróso, Enxofre, Érbo, Európo, Gadolíno, Hólmo, Irído, Itérbo, Lutéco, Ntrogêno, Ósmo, Proméco, Rêno, Samáro, Tecnéco, Térbo, Túlo Fonte: Grupo ETC com nformações da NanoProducts Corp. e de outras fontes comercas

12 Os números da concentração Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA Indústra de Sementes 67% Indústra de Agroquímcos 89% Indústra de Botecnologa 66% A concentração nas ndústras da vda permtu que um punhado de empresas poderosas se aproprasse da agenda das pesqusas, dtasse acordos nternaconas de comérco, assm como polítcas agrícolas, e manpulasse a acetação de novas tecnologas (a solução baseada na cênca ) para aumentar os rendmentos dos cultvos, almentar os esfomeados e salvar o planeta. Vamos ver aqu ao lado alguns dos números dessa concentração. Consderando que cada círculo corresponda ao total do volume de produtos comercalzados no mundo em cada área, vemos em cnza a fata do bolo que corresponde às 10 maores empresas do setor. O restante é dvddo por todas as demas empresas exstentes no mundo. A ndústra ganhou o que bem qus: hoje, só 10 transnaconas controlam mas de 67% das vendas mundas de sementes que estão em regme de propredade ntelectual; 10 empresas controlam a venda mundal de 89% dos agrotóxcos; 10 empresas domnam 66% das vendas da ndústra de botecnologa. E 6 das maores empresas de sementes são também 6 das líderes de agrotóxcos e de botecnologa. O que está sendo produzdo hoje com nanotecnologa? A maora dos produtos dsponíves no mercado são fetos utlzando-se materas com propredades modfcadas a partr de nanopartículas sntétcas ou óxdos com metas nanoformulados. Teorcamente, não há lmtes para a utlzação desses processos e aplcações. Segundo o PEN (Project on Emergng Nanotechnologes Projeto sobre Nanotecnologas Emergentes), a cada semana, 4 novos nanoprodutos são lançados no mercado. As tecnologas em nanoescala estão prontas para se tornar a plataforma estratégca para que, nos próxmos anos, o setor ndustral tenha controle global nas mas dversas áreas. Por exemplo, controlar a cadea de produção agrícola, a de processamento de almentos e a saúde. Há um número cada vez maor de empresas e de unversdades aplcando nanotecnologa a produtos presentes no da a da dos consumdores brasleros, sem que se tenha a menor noção dsso. No Brasl, como em todo o mundo, há uma ampla gama de estruturas e aplcações nanotecnológcas. Uma vez que um produto é desenvolvdo, ele pode ser usado para uma grande varedade de aplcações. 10

13 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Com nanotecnologas, já estão à venda ou será possível fabrcar, entre númeras outras cosas: adtvos e suplementos almentares, vtamnas bandagens antmcrobanas (que mpedem a respração das células dos mcróbos) bateras bocdas para uso médco e farmacêutco bomembrana (nduz a formação de novos vasos sanguíneos e de novos tecdos na superfíce sobre a qual é aplcada - Bocure ) bolas de têns que mpedem a saída de ar (Wlson Double Core) borracha natural com nanopartículas cartões de memóra de câmeras dgtas e de celulares cosmétcos de penetração profunda desnfetantes e lmpadores de água de pscna (gotas de óleo msturadas a um bactercda) embalagens ntelgentes para almentos materas de construção materas de uso médco (cateteres, válvulas cardíacas, marca-passo, mplantes ortopédcos, etc) materas para a ndústra automoblístca e aeronáutca medcamentos com lberação lenta e precsa materas odontológcos nanocolas que grudam qualquer materal a um outro películas antcorrosão em metas películas resstentes a rscos (usadas desde vdros de carro até lentes de óculos) pendrves pneus raquetes de têns mas leves e mas resstentes do que o aço (Babolat) roupas (com película para proteger de raos UV, ou cobertas de fapos que ajudam a repelr água ou outros materas tornando o tecdo resstente a manchas, ou que não amassam) suplementos almentares tntas e vernzes antmofo e/ou resstentes a rscos e arranhões têxtes tocadores de MP3 vdros autolmpantes (capazes de elmnar soznhos a poera que ca sobre eles) Algumas empresas e unversdades, seus produtos nanopartculados fabrcados ou comercalzados no Brasl e algumas de suas aplcações presentes no nosso da a da: Brasken - nanocompóstos de polpropleno e poletleno Bunge - tnta branca com nanoalumíno CVD Vale - ponta odontológca com nanodamante Degussa - AEROSIL-R972, uma sílca hdrofóbca Embrapa - língua eletrônca, um sensor gustatvo para avalação de bebdas Faber Castell - grafte com nanopartículas organometálcas Henkel - Bonderteâ NT-1, camada nanocerâmca que aumenta a resstênca de metas à corrosão LG - fltro desodorzador nano Mtsu Chemcals Amerca - Resna com nanocrstal NOTIO, para uso em aplcações nterores e exterores em automotvos, em embalagens (de cosmétcos, eletrôncos, ndustras e de especaldade) e em construção e engenhara cvl Nano - endopróteses para crurgas Nanum Nanotecnologa - nsumos nanopartculados para adtvar plástcos (resstênca mecânca, térmca, degradação, efeto bactercda e fungcda, efeto autolmpante) Novelprnt - rótulo autoadesvo de nanomateras que propca solamento térmco entre a pele da mão e uma garrafa gelada Oxteno - nanolátex Plástcos Mueller (Brasl) - fabrca peças para veículos. No Fat Idea, por exemplo, usa-se nanoargla para substtur a fbra de vdro em partes do carro Quattor - produtos Dya, com nanotecnologa com efeto bactercda, resstênca a rscos e à propagação de chamas, e absorção da radação ultravoleta Rhoda - nanotecnologa de slcones para melhorar o processo de amacamento e mpedr o amarelecmento de tecdos Santsta - tecdos Technopolo Lght, Technopolo Ft, Image e Image Gz com acabamento NanoComfort Thomson Research Assocates (Canadá) - Nanotecnologa da Prata Slpure UFPE - o n-domp, um dosímetro de raos UV UFSCar - nanopgmentos UNESP - pele artfcal para quemaduras ou ferdas graves Zhermack (Itála) - nano slcone para moldagem odontológca Elte HD+ Hydrophlc 11

14 Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA Adaptado de Uma película de nanottâno e suas possíves aplcações, segundo o fabrcante: A empresa braslera Nanox produz uma película nanotecnológca à base de ttâno que elmna fungos e bactéras, chamada NANOXClean. O produto é aplcado durante o processo de fabrcação dos utensílos e objetos e garante ação antgerme durante toda a vda útl do produto. Pode ser aplcado a têxtes (cama, mesa, banho, meas e vestuáro); calçados; ar condconado (carros, avões, resdencas, ndustras - hotés, hosptas, etc.); eletrodoméstcos (geladeras, freezers, lavadoras de roupas, fltros de água, bebedouros; produtos de hgene pessoal (escova de dentes, escova de cabelos); eletrôncos (teclados de computadores, celulares, telefones); materal hosptalar e odontológco (nstrumentos, móves e equpamentos, louças e utensílos); arqutetura e construção (casas, ndústras, escrtóros, consultóros, hosptas, louças e metas santáros, psos e revestmentos, boxes para banheros). Atualmente é, ou será, usada, entre outras ndústras, pela IBBL, fabrcante de bebedouros e purfcadores de água, em seus purfcadores de água refrgerados; pela Taff, empresa de produtos elétrcos profssonas para beleza, em sua lnha de secadores de cabelo Taff Ttanum e chapa Taff Unque Ttanum; e pela Marcatto Fortnox, para agregar valor à sua lnha hosptalar. A empresa fabrcante busca parceros para desenvolver aplcações para refrgeradores, máqunas de lavar roupas, ar condconados, etc. Pesqusa e desenvolvmento de nanotecnologa no Brasl: Exemplos de empresas Aegs, Angelus, Artecola, Bayer, BoGenetcs, Bolab Sanus, Bosntétca Farmacêutca, Braskem, Cerâmca Sergpe, Chemy Unon Químca, Clorovale Damante, Contech Produtos Bodegradáves, Contnental, Chron Epgen, Crstála Produtos Químcos, Degussa, Dow Chemcal, Dentscare, Dxtal, Dublauto, Eastman Chemcal, EF Engenhara, Embrarad, Embraco, Embraer, Embrapa, E.M.S., Excellon Servços Bomédcos, FGM Produtos Odontológcos, FK Botecnologa, Getec Guanabara, Goodyear, Henkel, Hewlett-Packard, Idealfarma, Indústras Químcas Taubaté, Innovatech Medcal, Internaconal Centífca, Itajara Mnéros, Kosmoscence, Levale Cosmétca, LG, Lagoa da Serra, L Oreal, Magmattec, Magnesta, Mcheln, Nanox, Nano, Nanocore, Nanum Nanotecnologa, Natura, Novelprnt, Oxteno, Óssea Technology, Padtec, Petrobras, Prell, Procter & Gamble, Quattor Petroquímca, Rhoda Chme, Samsung, Santsta, Sctech Produtos Médcos, Stevafarma, Suggar Eletrodoméstcos, Tecndente, Valleé, Vgodent, WSGB Laboratóros, etc. Exemplos de unversdades e laboratóros de formação CEFET, CDTN, FATEC, IPEN, IPT, PUCRJ, PUCRS, SENAI, SOCIESC, UCS, UEM, UEPG, UMC, UFABC, UFAL, UFC, UFES, UFF, UFG, UFCG, UFJF, UFLA, UFMA, UFMG, UFMS UFPA, UFPE, UFPI, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFRRJ, UFRN, UFS, UFSC, UFSM, UFU, UFV, UnB, UNESP, Uncamp, UNIFESP, UNIFOR, UNIFRA, UNIVALI, UNIVASF, USP O que se promete com a nanotecnologa? O desenvolvmento nanotecnológco é propagandeado como o únco camnho possível para dmnur a pobreza, acabar com a fome, melhorar a saúde, resolver a polução ambental, produzr energa abundante e barata, reduzr a demanda por matéras-prmas, aumentar a recclagem, reduzr o aquecmento global, etc. Prometem-se materas extremamente resstentes e nfntamente menos pesados que o aço, armas e aparelhos de vglânca de altíssma precsão, nanomáqunas que rão substtur toda a mão-de-obra convenconal, reduzndo os custos de produção, tornando os bens de consumo mas baratos, mas resstentes e mas abundantes. Promete-se uma agrcultura muto mas produtva, mudanças radcas na qualdade dos almentos, a cração de rquezas e o desenvolvmento sustentável. Prometem-se medcamentos muto mas efcazes, a cura do câncer, nanobomateras que facltam a recuperação de 12 Fonte: MCT e nternet

15 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas pacentes usuáros de próteses, nanorrobôs que crcularão pelo sangue humano consertando células ou fazendo crurgas de rsco. Prometem-se seres humanos melhorados. Há quem acredte ser possível utlzar a nanotecnologa para corrgr dstorções socas resultantes do própro sstema captalsta. Mas, no atual modelo de socedade em que vvemos, nenhuma tecnologa é capaz de resolver as njustças exstentes. E qualquer nova tecnologa ntroduzda numa socedade não justa tende a aumentar anda mas a dferença entre rcos e pobres. Os regmes de propredade ntelectual e os olgopólos de mercado, somados ao consentmento dos governos, normalmente têm dado um jeto de determnar quas tecnologas são adotadas e aos nteresses de quem elas servem. A nossa meta nos próxmos trnta anos é ter um controle tão apurado sobre a genétca dos sstemas vvos que, ao nvés de plantar uma árvore, esperar que ela cresça, cortá-la e fabrcar uma mesa a partr dela, seremos fnalmente capazes de fazer crescer a própra mesa. Rodney Brooks, dretor do Laboratóro de Intelgênca Artfcal, MIT O verdadero poder da nanocênca - a convergênca das novas tecnologas O verdadero poder da cênca do nvsível é o que se chama de convergênca das novas tecnologas, ou seja, dferentes tecnologas são usadas em conjunto, num novo paradgma centífco. É a nanotecnologa que torna esta convergênca possível, já que os blocos báscos de construção de toda a matéra (os átomos e as moléculas) têm sua orgem em escala nano. Nessa escala, é possível a convergênca de matéra vva e não vva (nanmada). No nível de átomos e de moléculas, o DNA (que carrega todo o códgo genétco) é apenas mas uma molécula como qualquer outra. Esse novo paradgma é chamado de NBICs (de Nanotecnologa, Botecnologa, Informátca e Cêncas cogntvas) nos Estados Undos. Na Europa é conhecdo como CTEK (Convergng Technologes for the European Knowledge Socety - Tecnologas Convergentes para a Socedade Européa do Conhecmento). O Grupo ETC utlza o termo BANG (de Bts, Átomos, Neurônos e Genes). A convergênca tecnológca va muto além de questões como a toxcdade dos processos e dos produtos nanotecnológcos. Ela engloba também aspectos mprevsíves de ordem étca, socal e ambental, pos traz mudanças desconhecdas para a humandade, que podem ter mpactos profundos na socedade em todo o mundo, tanto na geração atual quanto nas próxmas. A Convergênca Tecnológca: Nano é a medda (a escala) Convergênca é como aprovetar esse conhecmento, que nunca exstu antes Dscplnas Convergentes são a bologa, a físca, a químca, a engenhara e outras cêncas exatas Tecnologas Convergentes são a nanotecnologa, a botecnologa, as tecnologas da nformação, a robótca, as cêncas cogntvas (do conhecmento) Convergênca de partes vvas e não vvas é onde desaparece a barrera entre partes vvas (anmadas) e não vvas (nanmadas) a tecnologa da nformação controla bts a nanotecnologa controla e manpula átomos as neurocêncas cogntvas vsam compreender a mente e sua relação com o cérebro humano; conseguem controlar a mente manpulando neurônos a botecnologa controla e manpula a vda engenherando genes Adaptado de Grupo ETC 13

16 Adaptado de Grupo ETC, Caderno 27. Revsta Bodversdade, Sustento e Culturas nº 60 Exemplos de tecnologas convergentes: Brncando de Deus A bología sntétca busca construr, em laboratóro, novas formas de vda para desempenharem tarefas específcas. A bologa sntétca quer reescrever a vda juntando grupos de genes em novas formas e fazendo organsmos projetados sob medda que produzam compostos químcos, fármacos ou combustíves. Melhorando a humandade A genômca estuda o funconamento, a orgem e a evolução da herança bológca. A genômca humana, especalmente, promete um novo paraíso de saúde baseado no conhecmento profundo dessa herança pessoal. A partr do entendmento das dferenças nessa herança, a genômca humana pretende desenvolver uma medcna personalzada e fármacos para, segundo eles, melhorar o desempenho humano. Ao nos convencer de que podemos ser melhores, mas precsos, mas aguçados, mas efcentes, com fármacos e almentos especas, as empresas asseguram lucros maores. Zombando do planeta A geoengenhara é a manpulação do ambente em grande escala para tentar combater o caos clmátco provocado pelas atvdades ndustras. A geoengenhara propõe, entre outras cosas, alterar os cclos da água ou aumentar artfcalmente a vegetação dos oceanos. (veremos esses temas detalhadamente nas próxmas publcações desta sére sobre Novas Tecnologas) Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA A estratéga dos centstas e da ndústra de combnar a ação dessas novas tecnologas é ameaçadora para nossas comundades, nossas organzações, e para cada um de nós no nosso da a da. A convergênca possblta unr setores comercas extremamente dstntos. Nessa perspectva, qualquer combnação entre corporações torna-se possível. Independentemente dos exageros, oferece à ndústra um controle sem precedente sobre a economa global, bem como a oportundade de mensos consórcos, talvez tão poderosos quanto os maores governos. Ao nvés de dscutr abertamente os rscos das novas tecnologas, os governos e as empresas trocam o dálogo por um controle maor. Com o pretexto das dferentes crses, do boterrorsmo e do caos clmátco, todos nos tornaremos suspetos, e a dferença de opnões polítcas ou as alternatvas de produção e de consumo passarão a ser crmes. As novas tecnologas não precsam funconar para dar lucros. Uma cênca descudada e umas tecnologas runs podem ser rentáves se os governos fazem les adequadas a elas. Traduzndo de N.B.I.C. para B.A.N.G. - Dferentes Perspectvas 14 Arte orgnal de Reymond Pagé

17 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas Quando uma tecnologa abrangente é ntroduzda, se dz que é uma onda tecnológca. No caso da nanotecnologa, essa onda está mas é para um tsunam tecnológco! A cada semana, novos produtos contendo materas em nanoescala, nvsíves, não regulamentados e não rotulados, chegam ao mercado mundal, mas as polítcas públcas têm consderado questões como as mplcações econômcas, socas e étcas das nanotecnologas, bem como seus rscos potencas, apenas de uma forma muto ncpente. Estudos bem recentes, realzados por governos e pela comundade centífca, têm emtdo snas alarmantes de que a nanotecnologa vem acompanhada de mpactos socas enormes, especalmente para os povos margnalzados. Há rscos mensos também para os dretos ndvduas, a saúde e o meo ambente. Em 2006, embora o governo norte-amercano tenha nvestdo US$ 1,4 blhões em pesqusa e desenvolvmento de nanotecnologa, menos de 1% desse valor fo destnado para avalar os rscos dessa tecnologa. Do total aplcado pela Unão Européa em pesqusa de nanotecnologa, somente 4% são destnados a estudos sobre a segurança e efetos do uso das nanotecnologas. No Brasl, o desenvolvmento da nanotecnologa está centralzado no Mnstéro de Cênca e Tecnologa, assm como estão as lberações dos transgêncos. Os órgãos da área de saúde e do meo ambente estão pratcamente de fora do que está ocorrendo nesses dos setores. De 2001 a 2006, o governo aplcou cerca de R$ 140 mlhões no desenvolvmento da nanotecnologa. Apenas em torno de 0,06% desse total foram destnados para estudos de étca e de mpactos socas e ambentas. O Programa Desenvolvmento da Nanocênca e Nanotecnologa, lançado em 2005 pelo governo braslero, vsa aumentar a compettvdade da ndústra naconal. Nas 15 prordades do Programa não consta nenhuma relatva à avalação de rscos à saúde e ao ambente. Embora o governo, os pesqusadores e a ndústra enfatzem a mportânca da nformação públca, na prátca eles não reconhecem a legtmdade dos movmentos socas e da socedade cvl de expressarem suas opnões sobre as mplca- Em resumo, entrar em um futuro de nanotecnologa sem entender claramente quas os possíves rscos e como se deve ldar com eles é como drgr um automóvel com os olhos tapados. Andrew Maynard, PEN- Woodrow Wlson Internatonal Center, Depomento ao Congresso norte-amercano, abrl de 2008 Ilustração: Reymond Pagé para Grupo ETC 15

18 Adaptado da Revsta Nature - novembro de 2006 A ausênca da evdênca não sgnfca evdênca da ausênca. Carl Sagan, astrônomo e bólogo Por que a nanotecnologa é um rsco para a população? Há carênca de nstrumentos para avalar a exposção ambental dos nanomateras Há ausênca de um modelo para prever o mpacto potencal dos novos nanomateras Anda não exstem formas de avalar o mpacto dos nanomateras ao longo de seu cclo de vda Faltam programas estratégcos de pesqusa sobre os rscos na nanotecnologa Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA ções e os potencas rscos das nanotecnologas. Um comportamento smlar ao que já ocorre em relação aos transgêncos. Dversos estudos de nsttuções públcas de pesqusa mostram que não há conhecmento centífco sufcente de como os nanomateras rão afetar os trabalhadores das ndústras, os cdadãos, outras espéces e ecossstemas. Atualmente, é extremamente dfícl determnar qual a segurança dos nanomateras devdo à nossa total gnorânca sobre a sua toxcologa e sobre mutos aspectos do que acontece com eles. Anda nem sequer consegumos entender a natureza e as propredades da maora dos nanomateras. Não se conhece quase nada sobre o tempo que esses materas fcam atvos no ambente, sobre níves seguros de exposção para humanos e para ecossstemas, e não foram fetos estudos de longo prazo. A lsta do que é necessáro ser feto a respeto da nanotecnologa é longa, e precsamos de pesqusas urgentes. Anda falta desenvolver métodos e ferramentas para poder medr, detectar e montorar nanomateras fabrcados e ncorporados em produtos. Até hoje, devdo à falta de conhecmento e a ncertezas em algumas áreas crítcas, não exstem procedmentos defndos para avalar rscos específcos. Mesmo que nos próxmos anos se adotem procedmentos melhores para fazer avalações, estma-se que levarão décadas até ser possível avalar adequadamente a toxcologa e a ecotoxcologa de um número sgnfcatvo de nanomateras. Exatamente porque é dfícl avalar os rscos com as ferramentas que exstem hoje é que se torna necessáro aplcar o Prncípo da Precaução. O Prncípo da Precaução: Precaução quer dzer tomar cudado. Esse prncípo deve ser aplcado quando há rsco de danos graves ou rreversíves, decorrentes de atvdades humanas que anda não são claramente entenddas, e que o estágo de desenvolvmento atual da cênca não consegue avalar adequadamente (a falta de provas não prova que não há rscos). Tem a função prmordal de evtar os rscos e a ocorrênca de danos ambentas e à saúde, preservando melhor qualdade de vda para as gerações presentes e futuras, já que pode ser mpossível reparar esses danos. Algumas das nações que mas nvestem nessa tecnologa até colocaram o Prncípo da Precaução no centro de suas polítcas responsáves de nanotecnologas. Mas, consegur fazer esse prncípo combnar com a comercalzação de centenas de nanoaplcações ndustras, que não sofreram nenhuma avalação de rsco, tem sdo um desafo para os governos. Assm, eles trataram de re-nterpretar o prncípo da precaução da segunte forma: já que não exstem metodologas para avalar os rscos 16

19 NANOTECNOLOGIA - Novas Tecnologas dos nanomateras em crculação, não há nada que mpeça a venda desses nanoprodutos. Apesar de serem partículas e nanocompostos sntétcos, manpulados, que nunca antes havam exstdo na natureza, um outro argumento bastante usado é que a nanotecnologa não tem nada de novo a nanondústra tem se encarregado de nos mostrar o nanomundo natural ao nosso redor. Va na mesma lnha da ndústra de transgêncos, que dz que a humandade, há mlênos, vem trabalhando com botecnologa! Devdo à ausênca de conhecmento, alguns especalstas recomendam que a lberação no meo ambente de nanopartículas engenheradas seja reduzda, ou até probda. Como medda de precaução, recomendam que as fábrcas e os laboratóros de pesqusa tratem as nanopartículas como se fossem resíduos tóxcos pergosos. Nanotecnologa e os dretos ndvduas As nanotecnologas têm um grande potencal para amplar enormemente as formas de controle sobre os ndvíduos e sobre a socedade. Por exemplo, tornam possível para quem detém o poder consegur faclmente nformações de toda e qualquer atvdade e de pratcamente qualquer ser humano. Com nanotecnologa, serão produzdos materas mas resstentes e mas leves, sensores mas precsos e nvasvos, e computadores mas rápdos, menores e com menor consumo de energa, que servrão tanto para usos cvs quanto mltares. Certamente rá mudar a forma de fazer guerra: a convergênca das novas tecnologas rá produzr soldados com corpos e cérebros melhorados, levará ao desenvolvmento de armas químcas e bológcas mas nvasvas, mas dfíces de detectar e pratcamente mpossíves de combater. Em 2007, a Rússa explodu uma nanobomba capaz de arrasar nove quarterões de uma só vez, mas o governo rapdamente assegurou à comundade nternaconal que a bomba é nofensva ao meo ambente e não desrespeta nenhuma convenção nternaconal. Os Estados Undos já tnham desenvolvdo uma bomba não nuclear conhecda como MOAB, que empregou nanoalumíno como parte do explosvo. Algumas das perguntas anda sem resposta satsfatóra: Qual o destno fnal dos nanomateras? E das sobras? Como esses materas se dspersam no ambente? Sofrem transformação no ambente? Há grupos de populações mas sensíves? Quanto e em que grau a população humana está exposta aos nanomateras fabrcados? Onde podem estar os possíves problemas - na natureza da partícula, nos produtos fetos, ou nos processos de fabrcação? Quas os materas utlzados? Quas resíduos são produzdos? O que acontece quando nanopartículas chegam ao ar, à água e ao solo? Qual a establdade das nanoestruturas? Elas se decompõem ou se aglomeram? São solúves em água? São degradadas? Quas os subprodutos gerados a partr da degradação? Nanochps: São capazes de carregar mlhares de nformações. Estamos no processo de encher o mundo real com sstemas nterlgados de nformações e de controle uma geração de tecnologa de vglânca nvsível. As etquetas nanorfid, por exemplo, possbltam acumular dados bométrcos (das característcas das pessoas), controlar por onde nos movmentamos, o que consummos e o que temos em casa, etc. 17

20 Um nanomateral que possblta fcar nvsível Novas Tecnologas - NANOTECNOLOGIA Sensores e dspostvos em nanoescala, com característcas de serem nvasvos e nvsíves, poderam se transformar em ferramentas de repressão extremamente poderosas uma grande ameaça à democraca e à dssdênca, e aos dretos humanos fundamentas. Potencas mpactos socas da nanotecnologa Segundo o Grupo ETC, a nanotecnologa parece ser a maor e mas ampla onda tecnológca enfrentada até hoje pela humandade. E deve ter mplcações socas profundas, especalmente nos países do hemsféro sul. Os novos materas nanotecnológcos têm o potencal de derrubar o mercado de commodtes, além de desregular o comérco e a vda dos trabalhadores mas pobres e mas vulneráves, pos estes não têm flexbldade econômca para responder às demandas medatas de novas capacdades ou de dferentes matérasprmas. Os nanomateras podem deslocar fatas de mercado, cadeas de suprmentos e postos de trabalho em pratcamente todas as ndústras. Se um novo materal nanoengenherado tver um desempenho melhor do que um materal convenconal e puder ser produzdo a um custo mas baxo, é de se esperar que o nanomateral substtua a commodty convenconal. Isso sgnfca que alguns países podem não ter mas recursos consderados mportantes, ou que materas aparentemente nútes de repente passem a ter um enorme valor. Isso também sgnfca novas oportundades para aumentar a concentração de corporações, formando-se megamonopólos. A nanotecnologa torna possível fabrcar de baxo para cma (começando com átomos, que se combnam para formar moléculas, e assm por dante, até for- Na Unversdade da Calfórna, nos Estados Undos, em 2008, foram desenvolvdos dos materas em nanoescala que permtem tornar seres e objetos aparentemente nvsíves. Esses materas não refletem nem absorvem a luz. A luz desva deles, da mesma forma que a água corrente faz quando encontra uma pedra. Por sso, qualquer cosa que é revestda por esse tpo de substânca acaba dexando passar a luz que é refletda pelos objetos que estão num plano atrás, crando a sensação de nvsbldade. Torna possível ver através das cosas enquanto elas estverem dentro desse campo de luz. A pesqusa fo fnancada pelo governo dos Estados Undos e pode abrr camnho para desenvolver as prmeras fardas mltares nvsíves. 18

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Ciências Física e química

Ciências Física e química Dretos Exclusvos para o autor: rof. Gl Renato Rbero Gonçalves CMB- Colégo Mltar de Brasíla Reservados todos os dretos. É probda a duplcação ou reprodução desta aula, com ou sem modfcações (plágo) no todo

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c Marcos hstórcos: 1993 1996 2004 Objetvo da Pastoral da Pessoa Idosa A Pastoral da Pessoa Idosa tem por

Leia mais

Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z*

Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z* Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z* NCC 14.03221 X Ex a IIC T* Ga, Ga/Gb, Gb 0044 Document ID: 41515 Índce 1 Valdade... 3 2 Geral... 3 3 Dados técncos... 4 4 Especfcações... 4 5 Proteção

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS

Área Temática: Economia e Relações Internacionais O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Área Temátca: Economa e Relações Internaconas O INTERCÂMBIO COMERCIAL RIO GRANDE DO SUL - CHINA: CONCENTRAÇÃO, DESEMPENHO E PERSPECTIVAS Paulo Rcardo Festel¹ Slva Zanoso Mssagga² Resumo:O objetvo deste

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág.

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 25 (pág. 86) D TM TC ula 26 (pág. 86) D TM TC ula 27 (pág. 87) D TM TC ula 28 (pág. 87) D TM TC ula 29 (pág. 90) D TM TC ula 30 (pág. 90) D TM TC ula 31 (pág.

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação números e funções Gua do professor Software Como comprar sua moto Objetvos da undade 1. Aplcar o conceto de juros compostos; 2. Introduzr o conceto de empréstmo sob juros; 3. Mostrar aplcações de progressão

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo -. -. - - - -- - -. ~- -- MERCADO -- -=-- - - -=-=-= - ---=- =-= - ~ Oportundades e desafos no mundo do aquecmento o setor tem crescdo a cada ano, é verdade, mas contnuar nesse rtmo requer a superação

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída INTRODUÇÃO O que é sstema? O que é um sstema de controle? SISTEMAS O aspecto mportante de um sstema é a relação entre as entradas e a saída Entrada Usna (a) Saída combustível eletrcdade Sstemas: a) uma

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 10 Índice 1. A Organização do Computador - Continuação...3 1.1. Memória Primária - II... 3 1.1.1. Memória cache... 3 1.2. Memória Secundária... 3 1.2.1. Hierarquias de

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 5.133, DE 2013 (Do Sr. Sarney Filho)

PROJETO DE LEI N.º 5.133, DE 2013 (Do Sr. Sarney Filho) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 5.133, DE 2013 (Do Sr. Sarney Filho) Regulamenta a rotulagem de produtos da nanotecnologia e de produtos que fazem uso da nanotecnologia. DESPACHO: ÀS COMISSÕES

Leia mais

TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES 1

TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 XIV ELAVIO El Fuerte Snaloa Méxco 9-14 de agosto de 2009 TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO: MODELOS RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 Mayron César de O. Morera Lana Mara R. Santos Alysson M.

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Audiência Pública Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática Câmara dos Deputados

Audiência Pública Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática Câmara dos Deputados Audênca Públca Comssão de Cênca e Tecnologa, Comuncação e Informátca Câmara dos Deputados Superntendente de Servços Prvados Brasíla, 11 de julho de 2007 AGENDA 1 2 3 4 DEFINIÇÕES DA LGT REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

www.halten.com.br 21-3095-6006

www.halten.com.br 21-3095-6006 NÍVEL: BÁSCO www.halten.com.br 21-3095-6006 ASSUNTO:CUROSDADES SOBRE RAOS E PROTEÇÃO O QUE É O RAO? O RAO É UM FENÔMENO DA NATUREZA, ALEATÓRO E MPREVSÍVEL. É COMO SE FOSSE UM CURTO CRCUÍTO ENTRE A NUVEM

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO 1 ALGORITMO É a descrção de um conjunto de ações que, obedecdas, resultam numa sucessão fnta de passos, atngndo um objetvo. 1.1 AÇÃO É um acontecmento que a partr de um estado ncal,

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COÉRCIO ETERNO Nota préva: O texto que se segue tem por únco obectvo servr de apoo às aulas das dscplnas de Economa Internaconal na Faculdade de Economa da Unversdade do Porto.

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE DIFERENTES TIPOS DE ESTABELECIMENTOS GERADORES

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE DIFERENTES TIPOS DE ESTABELECIMENTOS GERADORES DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE DIFERENTES TIPOS DE ESTABELECIMENTOS GERADORES João Bosco Ladslau de Andrade Lcencado em Cêncas e Engenhero Cvl pela Unversdade

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO

OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO OTIMIZAÇÃO DO FLUXO REVERSO DE PNEUS INSERVÍVEIS ATRAVÉS DE UM MODELO DE LOCALIZAÇÃO DE FACILIDADES: UM ESTUDO DE CASO Felpe Mendonca Gurgel Bandera (UFERSA) felpembandera@hotmal.com Breno Barros Telles

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

Características das Águas Residuárias

Características das Águas Residuárias Característcas das Águas Resduáras Marco Gomes Barboza Unversdade Federal de Alagoas Centro de Tecnologa e-mal: mbarboza@ctec.ufal.br 1. Introdução Orgem dos esgotos Esgotos doméstcos ou santáros Resdêncas,

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D*

Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D* Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D* NCC 13.2121 X Ex a IIC T6 Ga, Gb 0044 Document ID: 46341 Índce 1 Valdade... 3 2 Geral... 3 3 Dados técncos... 3 4 Proteção

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

Processos participativos na estratégia para a redução da pobreza

Processos participativos na estratégia para a redução da pobreza Processos partcpatvos na estratéga para a redução da pobreza Conteúdo J. Edgerton, K. McClean, C. Robb, P. Shah e S. Tkare Resumo 1. Introdução 1.1 Defnções 1.2 Que são abordagens partcpatvas? 1.3 Fundamento

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Unversdade de Brasíla Departamento de Economa Mestrado em Economa do Setor Públco Equlíbro Colusvo no Mercado Braslero de Gás Lquefeto de Petróleo (GLP) Orentador: Prof. Rodrgo Andrés de Souza Peñaloza

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Indice. Capa...pág. 1. Indice...pád. 2. Notas Introdutórias (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4. Projecto LaciOS (por Fernando Couto)...pág.

Indice. Capa...pág. 1. Indice...pád. 2. Notas Introdutórias (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4. Projecto LaciOS (por Fernando Couto)...pág. P r me r ae d ç ã o J a n e r od e2 0 1 4 No t í c a s d omu n d ol n u xn al í n g u ap o r t u g u e s a Indce Capa...pág. 1 Indce...pád. 2 Notas Introdutóras (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4 Projecto

Leia mais

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte Controle de Ponto Eletrônco da Câmara Muncpal de Belo Horzonte Instrutor: André Mafa Latn DIVPES agosto de 2010 Objetvo Informar sobre o preenchmento da folha de frequênca; Facltar o trabalho das chefas;

Leia mais

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro.

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. Estmatva dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. O. L. L. Moraes 1, H. R. da Rocha 2, M. A. Faus da Slva Das 2, O Cabral 3 1 Departamento

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA UFRN: UMA ANÁLISE COMPARATIVA PERCEPÇÃO AMBIETAL DOS ESTUDATES DE EGEHARIA DA PRODUÇÃO DA UFR: UMA AÁLISE COMPARATIVA Rose M. P. R. de Macêdo 1, Sayonara S. Rocha 1, Esmeraldo M. dos Santos 1, Marcus A. F. Melo 1 e Sérgo M. Júnor 1

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK Welsson de Araújo SILVA PRODERNA/ITEC/UFPA waslva89@hotmal.com Fernando

Leia mais

Eletroforese. Para que uma partícula se mova é necessário que possua carga elétrica livre, isto é, excesso ou diferença de elétrons.

Eletroforese. Para que uma partícula se mova é necessário que possua carga elétrica livre, isto é, excesso ou diferença de elétrons. Eletroforese 1 Eletroforese É um processo que consste na separação dos componentes de um sstema através da aplcação de um campo elétrco. É usado para separar e analsar bomoléculas. Prncípo: Substâncas

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 00 ODELOS ATEÁTICOS E CONSUO DE ENERGIA ELÉTRICA Clece de Cássa Franco Cdade Centro Unverstáro Francscano klleyce@hotmal.com Leandra Anversa Foreze Centro Unverstáro Francscano

Leia mais

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - Portara Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL,

Leia mais

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção O Uso do Software Matlab Aplcado à Prevsão de Índces da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenhara de Produção VICENTE, S. A. S. Unversdade Presbterana Mackenze Rua da Consolação, 930 prédo

Leia mais