Destaque Depec - Bradesco

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1 Destaque Depec - Bradesco Ano XII - Número de dezembro de 2015 Diferenças na dinâmica regional da inflação são explicadas pelo comportamento dos preços de alimentação, serviços e administrados Myriã Tatiany Neves Bast Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos A dinâmica regional da inflação é bastante diversa, o que justifica olharmos com mais cuidado o que aconteceu em todas as capitais capturadas pelo IPCA neste ano. Enquanto o índice como um todo atingiu alta de 10,48% nos doze meses encerrados em novembro, algumas cidades chegaram a uma elevação de 12,24%, como Curitiba, e outras registraram altas menos intensas de, por exemplo, 9,06% em Belo Horizonte. Peso da capital no IPCA Alimentação Pesos das capitais no IPCA e pesos por grupo Habitação Artigos de residência Vestuário Cada capital tem um peso diferente dentro do IPCA, assim com o peso de cada item varia entre as regiões, uma vez que a cesta de consumo típica de cada capital é diferente. Assim, por exemplo, o peso de alimentação em São Paulo é de 23,63%, enquanto em Belém é de 34,07%. Essas diferenças de peso explicam parcialmente as diferentes variações acumuladas neste ano, mas existem particularidades relevantes. Transportes Saúde e Cuidados pessoais Despesas pessoais Educação Comunicação São Paulo 30,70% 23,63% 15,43% 3,84% 5,48% 19,88% 11,65% 11,32% 4,98% 3,80% Rio de Janeiro 12,10% 23,83% 17,74% 3,54% 4,72% 17,41% 11,84% 11,37% 4,96% 4,58% Belo Horizonte 10,90% 21,93% 16,66% 5,08% 6,55% 17,96% 10,89% 12,22% 4,66% 4,04% Porto Alegre 8,40% 26,10% 14,70% 4,74% 6,29% 18,32% 11,07% 10,63% 4,41% 3,73% Curitiba 7,80% 23,69% 17,68% 4,41% 7,05% 19,33% 11,23% 9,82% 3,31% 3,48% Salvador 7,40% 27,98% 14,58% 4,65% 6,74% 18,98% 10,27% 8,43% 4,43% 3,95% Recife 5,10% 27,31% 14,55% 5,00% 7,43% 15,04% 12,54% 9,92% 4,55% 3,65% Belém 4,70% 34,07% 13,18% 5,20% 8,40% 12,64% 10,37% 8,34% 4,53% 3,26% Goiânia 3,60% 23,82% 17,12% 3,99% 5,63% 20,22% 10,12% 10,92% 4,28% 3,89% Fortaleza 3,50% 32,13% 14,57% 4,37% 6,81% 15,61% 9,60% 9,42% 4,31% 3,19% Brasília 2,80% 21,99% 16,39% 4,75% 6,08% 19,48% 9,93% 11,53% 5,25% 4,59% Vitória 1,80% 21,81% 18,25% 5,36% 6,59% 18,21% 11,58% 10,06% 3,57% 4,55% Campo Grande 1,50% 24,04% 15,59% 4,59% 6,27% 18,68% 11,46% 11,23% 3,89% 4,25% 12,24% 12,0% 11,44% 11,19% 10,87% 10,69% 10,53% 10,48% 10,15% 9,75% 9,53% 9,52% 9,51% 9,35% 4,0% 9,06% IPCA em 12 meses - capitais 1

2 Evolução do IPCA em 12 meses - capitais 12,6% 9,6% 8,30% Brasil Goinânia Brasília Belém Fortaleza Recife Salvador Belo horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto alegre Campo Grande Vitória 12,24% 11,44% 11,19% 10,87% 10,48% 10,15% 9,75% 9,35% 9,06% 7,34% 6,78% 6,6% 6,21% 5,84% 5,74% 5,41% 4,72% 3,6% dez/12 jan/13 mar/13 abr/13 jun/13 jul/13 set/13 out/13 dez/13 jan/14 mar/14 abr/14 jun/14 jul/14 set/14 out/14 dez/14 jan/15 mar/15 abr/15 jun/15 jul/15 set/15 out/15 Nos últimos anos, não observamos um comportamento característico de cada região. O desvio-padrão observado aumentou neste ano, mas não está distante do observado em 2012 e 2013 ou do período anterior à Por isso, as variações observadas neste ano não devem ser vistas como uma tendência, em que determinada capital sempre apresentaria variações menores de alguma abertura do IPCA. Dessa forma, iremos analisar as principais desagregações em todas as capitais, pontuando os principais destaques e as particularidades de cada região. 1,2% 1,0% 1,12% 0,98% Desvio-padrão regional ,8% 0,78% 0,84% 0,69% 0,80% 0,83% 0,6% 0,61% 0,60% 0,45% 0,4% 0,2% 0,0% Destaque - Bradesco Como é sabido, este ano foi marcado pelo forte aumento dos preços administrados, sobretudo de energia elétrica e gasolina. É importante ter em mente que apenas esse grupo representa 25% do IPCA. Por isso, altas tão expressivas como as observadas são responsáveis por boa parte da elevação de 10,66% do IPCA, que devemos ter neste ano (o equivalente a aproximadamente 4,5 p.p.). Enquanto, em média, as tarifas da energia elétrica subiram 51,25% em doze meses até novembro, em São Paulo a alta chegou a 69,66%, ao passo que em Belém essa variação foi de 16,31%. Essas diferenças 0,26 0,21 0,16 0,11 0,06 0,01 22,68% 18,79% 17,94% 16,97% 16,92% 16,80% 15,77% 15,18% 13,57% 12,62% explicam uma parcela das disparidades observadas nas variações de administrados de cada região, já que energia elétrica representa 16% dos administrados (e 4% do IPCA total). Como cada concessionária de energia tem necessidades diferentes, os reajustes tendem mesmo a ser diferentes entre si, já que refletem o risco hidrológico de cada empresa, quanto de energia cada empresa compra de Itaipu, entre outros. O caso de Curitiba também pode ser explicado pelo aumento de ICMS no começo do ano, que além de outros produtos, afetou os preços da gasolina. IPCA Administrados em 12 meses capitais 2

3 Variação dos principais itens administrados por capital (*) entre parênteses, peso do item no IPCA. Energia elétrica (4,02%) Gasolina (4,05%) Ônibus urbano (2,58%) São Paulo 69,66% 19,24% 16,67% Curitiba 67,72% 21,74% 16,93% Porto Alegre 64,40% 22,24% 10,16% Brasília 55,54% 18,16% 33,33% Goiânia 53,40% 12,10% 17,85% Brasil 51,25% 19,33% 15,08% Rio de Janeiro 50,32% 18,13% 13,33% Vitória 44,50% 17,19% 0,00% Belo Horizonte 41,78% 21,48% 19,31% Campo Grande 38,99% 10,87% 7,35% Fortaleza 28,08% 18,91% 20,00% Recife 23,12% 23,13% 13,50% Salvador 22,01% 17,03% 10,10% Belém 16,31% 20,23% 12,44% Em relação aos preços livres, dois grupos merecem destaque por sua relevância: alimentação, que pesa quase 25%, e serviços, cujo peso chega a 35% na composição do índice. 0,15 0,13 0,11 13,67% 13,63% 13,14% 12,60% 12,41% 12,22% 11,95% 11,93% 11,84% 11,54% 11,05% 11,04% 10,77% IPCA alimentação e bebidas em 12 meses capitais 0,09 8,99% 0,07 0,05 0,03 0,01 Destaque - Bradesco O item alimentação registrou uma das maiores variações dos últimos anos, perdendo apenas para As principais causas foram fatores climáticos, como a crise hídrica do começo do ano e as consequências do El Niño nos últimos meses, além da depreciação cambial e da redução da safra plantada em algumas regiões. Os problemas climáticos afetam as regiões de diferentes formas, o que fica bem evidente no comportamento dos produtos in natura: em Vitória a alta desses itens chegou a 44%, ao passo que na média brasileira subiram 19,44% e em Fortaleza apenas 11,89%. No entanto, parte relevante da diferença entre as altas de alimentação em Salvador (13,67%) e Belo Horizonte (8,99%) está no comportamento dos preços da alimentação fora de casa: enquanto Salvador e Goiânia registraram fortes elevações desse grupo, ambos perto de 14%, em Belo Horizonte esses preços subiram quase 7% no mesmo período 1. Os outros itens alimentícios mais comercializáveis também apresentaram diferenças regionais, mas não de forma tão expressiva quanto nos casos citados. Desde 2009, o comportamento dos preços de serviços tem chamado cada vez mais a atenção, principalmente porque foi associado às mudanças sociais na economia, como o aumento da mobilidade social 2, e às boas condições do mercado de trabalho. Após o pico em 2011, quando superou a alta de 10%, esse grupo continua mostrando comportamento bastante rígido, mantendo-se muito próximo de uma elevação de 8% desde então. Também neste caso, vemos diferenças bem importantes entre as capitais, com destaque para Fortaleza, com alta de 10,7%, e Brasília, com variação positiva de 5,9%. 1 Vale notar que alimentação fora do domicílio é um serviço, sendo bastante relacionado com o comportamento desse grupo, mas também reflete as pressões de outros itens de alimentação. 2 No Working paper Demand for Services Rendered to Families in Brazil in the 2000 s: An Empirical Analysis of Consumer Patterns and Social Expansion, o autor encontra evidências de que a classe de renda mais alta na verdade foi mais importante do que a nova classe média nesse movimento. 3

4 12,00% 10,00% 8,00% 10,7% 9,6% 9,5% 8,7% 8,7% 8,6% 8,4% 8,4% 8,2% 8,1% 7,5% 7,3% IPCA serviços em 12 meses capitais 6,00% 5,9% 4,00% 2,00% 0,00% O comportamento desses preços está bastante relacionado com os rendimentos das famílias, que registraram fortes ganhos nos últimos anos, movimento alinhado com as condições apertadas do mercado de trabalho e com a taxa de desemprego atingindo as mínimas históricas. Nos últimos trimestres, no entanto, esse quadro vem se invertendo, com aumento do desemprego e desaceleração nos ganhos de rendimento, com algumas regiões mostrando ajustes mais intensos e que, portanto, deveriam registrar altas mais moderadas dos preços dos serviços. No entanto, o que temos observado é que algumas regiões estão bastante resistentes à desaceleração, mesmo naquelas em que já vemos uma importante descompressão do rendimento. É o caso de Salvador e do Rio de Janeiro, por exemplo, em que o rendimento vem desacelerando de forma bem relevante (de 4 a 6 p.p. nos últimos 6 meses), mas onde os preços de serviços continuam acelerando ou, no mínimo, mantendo-se em patamar ainda muito elevado. Rendimento IPCA serviços Brasil 1,34% 8,37% Recife 1,03% 9,49% Salvador 0,90% 9,56% Belo Horizonte 1,10% 7,33% Rio de Janeiro 0,66% 8,74% São Paulo 1,08% 8,10% Porto Alegre 4,65% 8,16% Rendimento nominal e IPCA serviços em 12 meses capitais 1 10,0% Destaque - Bradesco IPCA serviços e Rendimento nominal em 12 meses Salvador * rendimento yoy, média 6 meses 15,0% 13,0% 11,0% 5,0% 3,0% 1,0% -1,0% -3,0% Rendimento - Salvador Serviços - Salvador 8,24% 7,45% -1,77% -1,62% 8,54% 14,93% 8,33% 8,50% 4,65% 8,02% 4,41% 9,56% 9,5% 8,5% 7,5% 4,85% 6,5% 6,0% 5,5% 4

5 1 15,0% 13,0% Rendimento - RJ Serviços - RJ 10,85% 15,84% 9,66% 12,05% 12,0% 10,0% IPCA serviços e Rendimento nominal em 12 meses Rio de Janeiro 11,0% 10,69% 9,21% 9,21% 9,28% 8,96% 8,74% 5,0% 8,15% 8,29% 6,86% 8,25% 5,38% * rendimento yoy, média 6 meses 3,0% 6,46% 6,0% Em Salvador, além de alimentação fora do domicílio que já foi discutido, notamos aceleração também de outros serviços como costureira, cabelereiro, consertos de automóveis e cursos diversos, como idiomas e informática. Essa aceleração se intensificou desde meados do ano, justamente por conta desses itens e também foi observada em outras capitais do nordeste, como Recife e Fortaleza. Aqueles mais ligados à inflação passada, aluguel e cursos regulares até desaceleraram neste ano, com destaque para alugueis que vem seguindo a deterioração do mercado imobiliário nessa capital. Variação principais itens de serviços capitais Aluguel Serviços pessoais Cursos regulares Cursos diversos Destaque - Bradesco Brasil 9,35% 7,78% 9,54% 9,19% 8,87% 9,17% 8,10% 10,33% Goiânia 6,29% 8,34% 9,24% 9,72% 11,11% 9,48% 7,05% 8,04% Brasília 7,53% 4,09% 10,27% 9,76% 8,70% 10,22% 11,17% 5,50% Belém 4,45% 4,15% 9,95% 10,38% 5,93% 6,80% 10,68% 8,87% Fortaleza 8,22% 8,62% 10,93% 13,56% 10,66% 8,11% 10,29% 9,77% Recife 15,10% 10,49% 8,98% 10,21% 6,17% 8,03% 3,24% 10,02% Salvador 7,32% 5,76% 8,16% 9,53% 9,61% 9,06% 8,28% 12,12% Belo Horizonte 6,98% 6,75% 7,47% 9,07% 8,96% 9,69% 11,25% 9,97% Rio de Janeiro 11,08% 10,83% 11,99% 8,82% 11,68% 10,10% 7,45% 10,52% São Paulo 10,24% 7,81% 9,55% 8,77% 7,95% 9,36% 6,91% 12,24% Curitiba 8,68% 8,40% 9,59% 10,07% 9,02% 9,15% 9,07% 8,99% Porto Alegre 10,10% 5,23% 9,59% 7,29% 9,52% 8,55% 6,99% 7,78% Campo Grande 7,60% 6,48% 10,11% 9,04% 10,06% 6,88% 11,16% 6,11% Vitória 7,50% 3,62% 8,83% 8,30% 9,46% 10,11% 10,24% 5,45% variação anual em 2014 e acumulada em 12 meses encerrados em novembro de No Rio de Janeiro, outro caso de forte rigidez de serviços apesar do recuo de rendimento, também notamos pressão dos cursos diversos e uma maior rigidez dos alugueis. O caso de São Paulo, por sua vez, ilustra a situação em que o mercado de trabalho enfraquecido começa a afetar os preços de serviços. Nessa capital, podemos ver alguma descompressão do grupo que saiu de uma alta de 9% em janeiro deste ano para outra de 8,1% recentemente. Esse alívio é mais visível quando analisamos a evolução de alugueis e serviços pessoais, mas não é generalizado, como podemos ver na forte alta de cursos regulares e diversos. A descompressão 5

6 do grupo como um todo ainda é tímida, principalmente porque a série tem se mostrado volátil, mas traz informações importantes dado que outras capitais continuaram apontando aceleração ao longo do ano, principalmente de itens mais ligados a demanda final (como serviços pessoais e cursos diversos). 11,0% 10,33% 10,0% 8,28% 9,03% 9,46% 9,08% 9,07% Rendimento - SP Serviços - SP 9,8% 9,3% IPCA serviços e Rendimento nominal em 12 meses São Paulo 8,78% 7,04% 7,23% 8,60% 8,67% 8,8% 6,0% 5,0% 6,51% 8,55% 8,27% 8,35% 8,05% 5,05% 8,3% 8,10% 4,65% * rendimento yoy, média 6 meses 4,0% 7,8% Destaque - Bradesco De fato, os preços de serviços têm mostrado forte resistência à desaceleração, a despeito da piora da economia, principalmente porque vários itens são reajustados explicitamente com base em inflação passada em seus contratos, como aluguel e educação. Assim, seria de se esperar uma gradual desaceleração do grupo, mas o que vimos é uma rigidez mais elevada do que esperado. Ao menos parcialmente, os resultados observados no ano são explicados pela elevação de custos do começo do ano, especialmente energia elétrica, que é um custo importante nesse setor. Com o forte reajuste no ano, parte da desaceleração que deveria ocorrer por conta da queda do rendimento teria sido mitigada. Em nossa leitura, esse comportamento deveria ser observado por 1 a 2 trimestres após o forte aumento de custos, porém temos observado uma continuidade desse comportamento, sugerindo um processo inercial mais forte. No caso de duráveis, não abordados nesse texto, vemos um comportamento mais semelhante entre as capitais, todas apresentando variações muito baixas neste ano, mesmo em relação ao histórico. Em 2016, esperamos que a inflação desses principais grupos mencionados desacelere em relação aos patamares atuais. Para administrados como um todo, esperamos uma forte descompressão dos atuais 18% para 7%, ao passo que alimentação deve passar de uma alta de 12% para outra de 8%. Essa desaceleração é esperada pelo efeito cambial menor sobre esses preços no ano que vem, além dos preços externos ainda em patamares muito baixos, já que em anos de El Niño as safras dos principais grãos tendem a ser muito produtivas. Por fim, esperamos também desaceleração dos preços dos serviços, mas de forma mais gradual, saindo de uma elevação de 8,2% neste ano para outra de 7% no ano que vem. A inflação das diferentes capitais, capturada pelo IPCA, deve seguir esses grandes movimentos de desaceleração, possivelmente diminuindo as diferenças entre elas. Os principais pontos de divergência deverão ser: i) alimentação, já que os efeitos do El Niño devem persistir no primeiro trimestre e assim afetar diferentemente cada região (tipicamente, seca no nordeste e chuva em excesso no sul); ii) reajustes de energia elétrica, que refletem necessidades especificas de cada empresa e iii) alterações tributárias, como aumento de ICMS já anunciados por alguns estados e que devem ter impacto no ano que vem 3. 3 São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul já anunciaram ou estudam alterações nas alíquotas de ICMS. 6

7 Destaque - Bradesco Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Daniela Cunha de Lima / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andréa Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Davi Sacomani Beganskas / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves / Gabriel Marcondes dos Santos / Wesley Paixão Bachiega / Carlos Henrique Gomes de Brito / Gustavo Assis Monteiro O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 7