Resumo: Palavras-chave: Integração Avícola, Margem de Contribuição, Viabilidade Econômica

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1 Powered by TCPDF ( Viabilidade econômica da atividade avícola no sistema de integração com agroindústrias: estudo de caso em pequena propriedade rural na região de Tangará Da Serra MT Margarida ALVES ROCHA (UNEMAT) - margaridarocha@unemat.br Cíntia Aparecida Bená (UNEMAT) - cintia.bena@bol.com.br Magno Alves Ribeiro (UNEMAT) - magnoalves@unemat.br Carlos Rezende de Pádua Júnior (Unemat) - carlos.junior@unemat.br Jeovani Oliveira Marcelo (Instituição - a informar) - marcelo.nunes2012@hotmail.com Camila Souza de Santana (Unemat) - camila.tga@live.com Resumo: Este estudo visou analisar a viabilidade econômica da atividade avícola em uma pequena propriedade rural localizada na região de Tangará da Serra MT desenvolvida no sistema de integração com uma agroindústria atuante nesta região, utilizando a margem de contribuição como ferramenta para realização desta análise. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e exploratória com abordagem quantitativa e natureza aplicada, quanto ao tratamento dos dados à pesquisa foi realizada na forma de um estudo de caso. O levantamento de dados foi realizado com base em visitas à propriedade, análise de documentos e relatórios da atividade e entrevistas não estruturadas com o avicultor, por meio da análise dos dados obtidos foi possível chegar aos resultados da pesquisa que evidenciaram que o sistema de integração produz uma margem de contribuição positiva para o avicultor que ao final do período estudado obteve lucro em sua atividade. Palavras-chave: Integração Avícola, Margem de Contribuição, Viabilidade Econômica Área temática: Custos como ferramenta para o planejamento, controle e apoio a decisões

2 1 XXII Congresso Brasileiro de Custos Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 11 a 13 de novembro de 2015 Viabilidade econômica da atividade avícola no sistema de integração com agroindústrias: estudo de caso em pequena propriedade rural na região de Tangará Da Serra MT Este estudo visou analisar a viabilidade econômica da atividade avícola em uma pequena propriedade rural localizada na região de Tangará da Serra MT desenvolvida no sistema de integração com uma agroindústria atuante nesta região, utilizando a margem de contribuição como ferramenta para realização desta análise. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e exploratória com abordagem quantitativa e natureza aplicada, quanto ao tratamento dos dados à pesquisa foi realizada na forma de um estudo de caso. O levantamento de dados foi realizado com base em visitas à propriedade, análise de documentos e relatórios da atividade e entrevistas não estruturadas com o avicultor, por meio da análise dos dados obtidos foi possível chegar aos resultados da pesquisa que evidenciaram que o sistema de integração produz uma margem de contribuição positiva para o avicultor que ao final do período estudado obteve lucro em sua atividade. Palavras-chave: Integração Avícola, Margem de Contribuição, Viabilidade Econômica. Área temática: Custos como ferramenta para o planejamento, controle e apoio a decisões. 1. Introdução A avicultura é uma atividade econômica de grande destaque nacional e internacional e tem se solidificado em várias regiões do Brasil. De acordo com Araújo et.al. (2008) a cadeia produtiva da avicultura de corte é uma das cadeias produtivas brasileiras com maior nível de coordenação, conferindo-lhe assim grande competitividade no mercado mundial. Na região de Tangará da serra no estado de Mato Grosso, a produção de frangos de corte emprega o sistema de integração vertical, uma parceria entre a indústria Anhambi Alimentos Norte Ltda. e criadores da região estabelecida através de contratos de integração. Os produtores inseridos no sistema de integração devem atender a critérios estabelecidos pela indústria integradora, segundo Franco, Bonjour e Pereira (2009) os produtores participantes do sistema de integração possuem características distintas em cada região, a diferenciação também faz parte do tipo de interesse da empresa integradora. Segundo Albino (1998), no sistema de integração os avicultores têm apoio permanente da indústria, com o assessoramento de agrônomos, veterinários, técnicos rurais, fornecimento de ração, medicamentos e pintos de um dia. Sendo de responsabilidade dos produtores criarem as aves de acordo com as práticas de produções exigidas pela indústria. De acordo com Belusso e Hespanhol (2010) Os agentes da cadeia produtiva do frango de corte têm aumentado o nível de exigência quanto à capacitação profissional, ao recebimento de novas informações, ao cumprimento da legislação ambiental e à incorporação de modernas técnicas de produção nas indústrias e nos aviários, as mudanças ou adaptações, somadas às oscilações do mercado mundial, podem comprometer a viabilidade dos produtores, especialmente dos menores. Diante o exposto surge a seguinte questão: É viável para o pequeno produtor rural

3 2 desenvolver a atividade avícola no sistema de integração com agroindústrias na região de Tangará da serra? Este trabalho tem como objetivo principal analisar a viabilidade econômica da atividade avícola no sistema de integração, realizando estudo de caso em uma pequena propriedade rural localizada na região de Tangará da Serra MT, utilizando a margem de contribuição como ferramenta de análise, a metodologia utilizada pra desenvolvimento desse estudo quanto aos seus objetivos foi descritiva e exploratória, de natureza aplicada com abordagem quantitativa e como procedimento técnico foi realizado o estudo de caso. 2. Referencial Teórico 2.1 Avicultura de corte no Brasil e em Mato Grosso. A avicultura é um segmento econômico importante na estrutura agropecuária brasileira, ocupando lugar de destaque no mercado nacional e internacional. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sempre existiu no Brasil uma avicultura tradicional e familiar, conhecida popularmente como produção de frango "caipira". Geralmente as propriedades produziam carne e ovos para consumo próprio e comercializavam os excedentes quando era possível. Ainda de acordo com a Embrapa, foi no início do século passado que surgiram em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais as primeiras tentativas de melhorar tecnologicamente a atividade, onde profissionais liberais desenvolveram a avicultura aperfeiçoando as raças. Já o modelo de integração da avicultura que é utilizado em todo o país, surgiu em Santa Catarina no início dos anos 60, nesta época a avicultura de corte no Brasil cresceu fortemente devido aos avanços tecnológicos que levaram à redução da conversão alimentar, mortalidade e da idade de abate, em 1990, principalmente com a abertura econômica e depois com a estabilização da inflação, a agroindústria passou para a era da competitividade, onde a reestruturação tecnológica, a eficiência, a diminuição dos custos e a reestruturação administrativa das empresas transformaram-se nas estratégias de sobrevivência. (EMBRAPA, 2010). Sobre o período industrial de 1960 a 1970, Albino (1998) afirma que se caracterizou pela predominância do senso econômico na atividade avícola, em que ocorreram importações de várias linhagens de alta qualidade genética, bem como visitas de técnicos brasileiros ao exterior, a melhoria das técnicas de manejo e de nutrição contribuiu para o rápido desenvolvimento da Avicultura Brasileira e para a implantação dos grandes complexos avícolas. Para Belusso e Hespanhol (2010) as redefinições comerciais e produtivas na avicultura industrial fazem parte de importantes transformações na agricultura e na indústria brasileira, a partir de 1970, que envolvem o consumo, os aspectos tecnológicos e o comércio internacional. A respeito do cenário da avicultura no Brasil, Angelo (2010) afirma que esse segmento é bastante positivo e o país tem grande potencial nesta atividade em razão das condições favoráveis de clima, área, mão de obra, condições de biosseguridade e capacidade empreendedora para projetos avícolas. Albino (1998) afirma que o desenvolvimento da avicultura brasileira deve-se a uma associação entre genética, nutrição, manejo e sanidade, aliadas a facilidade com que o setor adota as novas tecnologias e as técnicas de manejo para obter altos índices de produtividade. Conforme a Embrapa (2010) desde o início da produção de frangos de corte no Brasil, a cadeia produtiva deste produto modernizou-se e continua buscando formas de melhorar ainda mais o desempenho do setor, devido à necessidade de redução de custos e aumento de produtividade, tentando com isso não perder competitividade em nível mundial, como consequência, tem sido uma das mais organizadas do país, destacando-se das demais pelos

4 3 resultados alcançados não só em produtividade, volume de abate, como também no desempenho econômico. Em Mato Grosso a atividade avícola de corte segundo Franco, Bonjour e Pereira (2009) surgiu na década de 80 e desenvolveu-se na década de 90, em busca de eficiência, os produtores passaram a modernizar o processo produtivo de criação de aves de corte. Dessa maneira o alojamento de um maior número de aves de corte e redução no número de produtores passou a incorporar o cenário do sistema produtivo em Mato Grosso. De acordo com Cenci e Talami (2006) devido à expansão da produção de grãos na região Centro-Oeste, os insumos avícolas básicos tornaram-se mais baratos que nas outras regiões, onde esteve concentrada a atividade avícola, esse diferencial no custo gerou vantagens comparativas para as empresas que se instalassem próximo às fontes dos principais insumos: soja e milho. A avicultura em Mato Grosso se destaca no centro-oeste, não só pela proximidade dos insumos, como também, por incentivos fiscais, possibilidade de redução de custos e de produção em larga escala, avicultura é uma alternativa de agregação de valor da matéria- prima de grãos no Estado de Mato Grosso, onde se tem a transformação da proteína vegetal em proteína animal. A inserção das plantas industriais em Mato Grosso, o crescimento econômico do setor industrial, a busca de novos mercados e a geração alternativa de renda para pequenas propriedades são pontos positivos da avicultura de corte na balança comercial do estado. (FRANCO; BONJOUR E PEREIRA, 2009). Nos anos de 1994 e 1996, surgiram as primeiras indústrias de abate e processamento, consideradas pioneiras em Mato Grosso: Anhambi e Sadia, situadas nos municípios de Tangará da Serra e Várzea Grande, respectivamente. Ambas as empresas adotaram os chamados contratos de integração, baseado no modelo catarinense de parceria entre produtores e indústria. (FRANCO, 2009). De acordo com Franco et. al. (2011) a opção pela integração foi responsável pelo dinamismo e crescimento do segmento, e fortaleceu-se graças ao estabelecimento de contratos, estabelecendo assim, uma divisão de tarefas: o ciclo de produção, que é a fase de criação e engorda; e o fluxo de produção na indústria, com as etapas de processamento da carne. 2.2 Gestão de pequenas propriedades rurais e sistema de custeio variável. A atividade rural no Brasil desenvolve-se em níveis e especificações diversificados, de tal modo que é possível ver o pequeno e grande produtor com espaços próprios. No entanto diversos fatores como dimensão, equipamentos e mão-de-obra especializada já não permite que o pequeno produtor possa competir em certas culturas. Em diversas culturas como plantações de soja, trigo, milho, feijão, setor frutífero produção leiteira e gado de corte o pequeno produtor pode atuar mais em nível de subsistência que de mercado, salvo raras exceções. Porém, o pequeno produtor sempre terá espaços, com vantagens sobre o grande produtor, nas atividades onde a presença constante do proprietário e mesmo seu esforço pessoal são importantes para o sucesso do empreendimento. (NEPOMUCENO, 2004) Segundo Buainain et.al. (2007) existe pouca utilização de ferramentas gerenciais pelos agricultores familiares e essa característica se deve, em parte, a inserção desses grupos de agricultores em cadeias agroindustriais dinâmicas e competitivas, sendo que essas cadeias têm como agentes coordenadores outros atores e não os agricultores familiares. Os produtores agrícolas familiares inseridos nessas cadeias produtivas tendem a beneficiar-se da assistência técnica do agente coordenador da cadeia. De acordo com Martins (2001) com informações da contabilidade de custos a contabilidade financeira pode-se planejar melhor o desembolso e a contabilidade gerencial pode fornecer maior controle sobre o que é produzido, tentando reduzir custos e tomar decisões mais precisas.

5 4 Identificar os custos na produção é uma ferramenta importante no controle e gerenciamento das atividades produtivas e na geração de informações relevantes para subsidiar as tomadas de decisões mesmo para pequenos produtores, o levantamento dos custos de produção é um detalhamento de todas as despesas diretas e indiretas que devem ser controladas para que se possa saber o quanto está sendo investido para produzir, possibilita a análise da viabilidade econômica da atividade desenvolvida. (ANTUNES, 1996). Para obter informações precisas referentes ao valor aplicado em seu meio produtivo é importante a utilização de um sistema de custeio eficiente. De acordo com Ribeiro (2009) o sistema de custeio direto ou variável consiste em um sistema que contempla como custo de produção apenas os custos diretos ou variáveis, nesse sistema os custos indiretos integram o resultado juntamente com as despesas, por contemplar apenas parte dos custos de produção. Esse sistema de custeio não é aceito pelo fisco como direcionador para contabilização dos custos incorridos aos produtos, então a adoção desse método de custeio é restrita a fins gerenciais. Uma das vantagens do uso do sistema de custeio direto é a possibilidade de apurar a margem de contribuição do produto que é uma importante informação para se conhecer a viabilidade do produto. A margem de contribuição unitária é a diferença entre a receita bruta recebida na venda de uma unidade de produto e o total dos custos variáveis incorridos na produção desse produto. Trata-se da contribuição que cada unidade vendida proporciona para a empresa cobrir os custos fixos e outras despesas gerais. Já a Margem de Contribuição Total é a diferença entre a receita bruta total obtida na venda e o total dos custos variáveis incorridos na produção dos produtos, portanto a margem de contribuição é o mesmo que o lucro variável. (PADOVEZE, 2003; RIBEIRO, 2009). 2.3 Cadeia produtiva e sistema integrado na produção de frangos de corte O desenvolvimento de novas tecnologias no setor da avicultura de corte tem contribuído para tornar o Brasil um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango mundiais de acordo com Voilà e Triches (2013) a cadeia produtiva da carne de frangos apresenta uma trajetória de destaque dentre as cadeias produtivas agroindustriais no Brasil, é caracterizada principalmente pela utilização de modernos sistemas de planejamento, organização, coordenação dos elos, incorporação de novas tecnológicas e técnicas gerenciais que reflete constante crescimento da produção. De acordo com Araújo et.al. (2008) para garantir a continuação da cadeia produtiva da avicultura de corte, é necessário que todos os agentes econômicos envolvidos no processo sejam devidamente remunerados, para permanecer na atividade e continuar a fazer os investimentos necessários. Uma das principais características da cadeia produtiva da avicultura de corte é a coordenação dos elos da cadeia, segundo Voilà e Triches (2013) são elos principais desta cadeia o avozeiro, matrizeiro, incubatório/nascedouro, aviário, frigorífico, varejista e consumidor final, e os elos auxiliares são pesquisa e desenvolvimento genético, medicamentos, milho, soja e outros insumos, equipamentos e embalagens, conforme demonstra figura 1.

6 5 Figura 1 - Cadeia Produtiva Avicultura de Corte Produto r Rural Fonte: Adaptado de Michels e Gordin (2004); Araújo et. al. (2008). Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o sistema de integração implantado nos anos 60 viabilizou a consolidação da produção em cadeia, harmonizando a atividade dos criadores com a dos abatedouros, estima-se que 90% da avicultura indústria brasileira estejam sob o sistema integrado entre produtores e frigoríficos. Segundo Richetti, Melo Filho e Fernandes (2002) o sistema integrado é uma oportunidade de negócio, gerando receita em curto espaço de tempo com a venda do frango e da cama. A principal razão da participação do produtor no sistema é a falta de capital para investir na atividade e o risco decorrente da instabilidade do mercado, problemas amenizados pela integração. Com relação às transações entre agentes da cadeia produtiva da avicultura de corte no sistema integrado Araújo et.al. (2008) afirmam que a relação estabelecida entre os produtores granjeiros e a indústria de abate e frigorificação se caracteriza como uma estrutura de mercado monopsônico, no qual os produtores são tomadores de preço; portanto, o elo mais fraco da cadeia. Já para Albino (1998) O objetivo básico do sistema integrado é garantir ao avicultor rendimento definido, lote após lote, ficando livre das oscilações de mercado. Além disso, objetiva propiciar rendimentos em escala em todo o sistema, e manter padrão de qualidade em todos os segmentos, ou seja, na produção de pintos, na produção de ração, na criação de frangos, no abate e processamento e na comercialização. A respeito das vantagens e desvantagens da participação do produtor rural no sistema de integração, Richetti e Santos (2000) consideram que as principais vantagens são a baixa aplicação de capital de giro próprio na criação e o baixo risco de perdas com as oscilações do mercado, já as principais desvantagens são a centralização do poder de tomada de decisão por parte de indústria e a baixa remuneração do produtor. Mencionam ainda que para muitos produtores, a produção de frangos de corte via integração é a principal fonte de renda, passando a empresa integradora a determinar o nível de vida do avicultor. 3. METODOLOGIA Para realização deste artigo, foi coletados dados de uma pequena propriedade rural onde a atividade de avicultura de corte é a principal atividade econômica, a pesquisa é de natureza aplicada, pois tem o objetivo de gerar conhecimento pra aplicação e é direcionada para solução de um problema especifico.

7 6 Quanto aos procedimentos técnicos foi realizada pesquisa bibliográfica a respeito do tema abordado com o objetivo de agregar conhecimento teórico de diversos autores e de solidificar os argumentos da pesquisa dando credibilidade aos resultados. Realizou-se também pesquisa documental, pois foram utilizados os relatórios dos resultados dos lotes fornecidos ao avicultor pela agroindústria e outros documentos que evidenciam os custos da produção Para coleta dos dados também ocorreram entrevistas não estruturadas com o produtor avícola e observação da atividade desenvolvida no aviário estudado, desde o alojamento dos pintainhos, passando pelo processo de engorda até a retirada do lote para abate. As Entrevistas e a observação da atividade ocorreram no período de Janeiro a Agosto de Buscou- se informações sobre as seguintes variáveis: imobilizado da propriedade e custo com depreciação; receitas obtidas na propriedade por lote de aves; custos da atividade; margem de contribuição e lucro líquido ao final do período estudado. Após coletadas, as informações foram observadas, organizadas, interpretadas e analisadas, de modo a proporcionar compreensibilidade dos conteúdos, podendo assim, alcançar o objetivo do trabalho. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização da propriedade e do aviário estudado. A propriedade em que se encontra a granja estudada localiza-se no município de Tangara da Serra, estado de Mato Grosso, especificamente na comunidade de linha 11, Gleba Santa Fé, tem área de 22 hectares e desenvolve como atividade secundária, a cultura de batata doce. As atividades de subsistência são desenvolvidas tradicionalmente assim como na maioria das pequenas propriedades da região, tais como plantio de hortaliças, criação de suínos e plantio de milho. Na propriedade existe apenas um aviário, mas tem espaço disponível para ampliação da atividade, pois grande parte da propriedade, cerca de 12 hectares é arrendada para plantação de cana-de-açúcar. O aviário estudado possui área de m² (mil e duzentos metros quadrados), o que possibilita de acordo com padrões da indústria a produção de cabeças de aves por lote, a densidade é de 12 frangos por metro quadrado. Cada lote permanece no barracão por 45 dias em média, no ano são alojados de 05 a 06 lotes de frangos de acordo com a necessidade da indústria. De acordo com Voilà e Triches (2013) o aviário é o quarto elo da cadeia produtiva da avicultura de corte e corresponde a uma etapa de produção, caracterizada pelos contratos de integração entre frigoríficos e produtores rurais, no aviário que se dá o crescimento e a engorda dos pintos, que chegam com 01 dia de nascidos e ficam até a época de abate. 4.2 Levantamento imobilizado da propriedade Através de questionamentos feitos ao produtor a respeito da estrutura da propriedade, levantou-se o seguinte imobilizado. Tabela 1 Imobilizado e depreciação anual do aviário estudado. Descrição Vida útil Valor do Bem Depreciação (período estudo) Barracão m² 25 Anos R$ ,00 R$ 1.066,66 Equipamentos 10 Anos R$ ,00 R$ 1.742,00 Reservatório d água para 10 mil litros 10 Anos R$ 5.000,00 R$ 333,33 Total 3.141,99 Fonte: Dados da pesquisa 2014.

8 7 O aviário estudado não é automatizado, o barracão foi construído de acordo com o antigo padrão exigido pela indústria, sua estrutura é madeira enquanto os aviários modernos são prémoldados e totalmente automatizados. Para apurar o valor da construção do barracão foi levantado através de dados informados pelo avicultor ligados à construção do mesmo, o valor dos equipamentos inclui todos os equipamentos necessários para o manejo dos frangos, como comedouros, bebedouros, nebulizador, ventiladores, fornos e cortinado. Devido ao grande consumo de água desta atividade principalmente na época mais próxima do abate dos lotes, o produtor possui uma caixa d agua de litros para abastecer o aviário, a água é canalizada de uma mina d água da propriedade, a água da nascente utilizada foi devidamente analisada e aprovada para utilização para consumo no aviário, a água é distribuída para os bebedouros e para o equipamento de nebulização que servem para resfriar o ar que entra no aviário. Em virtude do inestimável valor da nascente para a propriedade sua utilização é feita da melhor forma encontrada pelo proprietário a fim de causar o menor impacto ambiental possível. A área em torno da nascente é inteiramente preservada e a utilização pelo produtor não impede seu escoamento no córrego que corta a propriedade. O fato de o produtor ter água potável disponível em sua propriedade e em quantidade suficiente para abastecimento do aviário pode ser considerado como uma vantagem para desenvolvimento de sua atividade, já que seu lucro é maior não tendo que arcar com mais esse custo em sua produção. 4.3 Receitas obtidas na atividade. A indústria é quem define quando alojar e a quantidade de frangos a ser alojados, conforme a necessidade de produção da mesma, sendo assim o avicultor durante o ano pode ter um número menor de lotes que o esperado, bem como a remuneração recebida pode variar muito por lote produzido, no ano de 2014 até o mês de Agosto, foram alojados 04 lotes de frangos. O produtor recebe o pagamento pelo lote cerca de dez dias após a retirada do mesmo, entre um lote e outro existe um período denominado vazio sanitário que pode variar entre 7 a 15 dias para o produtor fazer a higienização e preparação do barracão para receber o próximo lote de aves. A remuneração do avicultor é calculada pela indústria utilizando uma fórmula de eficiência, que consiste em um modelo que avalia a produção do lote descrito da seguinte forma: índice de eficiência = ((viabilidade x ganho médio diário) / (conversão alimentar x 10)). Para Figueiredo et. al. (2006) os principais riscos associados ao projeto de integração concentraram-se nos preços recebidos pelo produtor da integradora, por conta da sua associação à eficiência na produção. De acordo com os dados obtidos da atividade na propriedade, o primeiro lote de aves do ano de 2014 teve início em 03/01/2014 e foi retirado em 19/02/2014, o índice de eficiência obtido nesse lote foi de 285 pontos. A viabilidade é medida pelo total de pintos entregues, menos os que morrem expressas em porcentagem, no primeiro lote alojado no ano a viabilidade foi de 92,85% pois das aves alojadas aves, ou seja, 7,15% morreram durante o processo de engorda, o ganho médio corresponde ao peso médio do lote dividido pela idade média no primeiro lote o ganho médio de peso das aves foi de 58,48%, a conversão alimentar trata-se da quantidade de ração que cada ave gasta para produzir um quilo de carne, e para chegar nesse valor divide- se o consumo total de ração pelo total de quilos dos frangos entregues, no primeiro lote a conversão alimentar foi de 1,9042, pois a ração consumida durante a engorda foi de kg e o peso total do lote foi de kg, sendo assim aplicando a fórmula de eficiência descrita acima é possível chegar ao índice de eficiência 285.

9 8 Nos lotes seguintes foi aplicada a mesma formula do primeiro lote para chegar ao índice de eficiência, o segundo lote foi alojado no dia 06 de Março e retirado no dia 28 de Abril com índice de eficiência 308, o terceiro lote do ano de 2014 foi alojado em 14 de Maio sendo retirado no dia 26 de Junho e seu índice de eficiência foi 335 o quarto lote foi alojado no dia 04 de Julho de 2014 e retirado no dia 18 de Agosto com índice de eficiência produtiva 367. Tabela 2 - Produção de Frangos (2014) Lote Produção/Lote Peso por cabeça Valor por cabeça Total (R$) ,5924 0, , ,3381 0, , ,5920 0, , ,9218 0, ,18 Total ,39 Fonte: Dados da pesquisa A Tabela 2 demonstra a receita bruta obtida por Lote de Aves, evidenciando ainda a quantidade e o peso médio por ave. Sobre a receita bruta obtida no valor de R$ ,39 incide 2,3% de FUNRURAL. Além da engorda dos frangos, outra renda obtida pelo avicultor é a venda da cama do aviário que serve como fertilizante orgânico para diversos cultivos, a cama do aviário é trocada uma vez por ano e o resíduo orgânico acumulado nesse período é de 100 toneladas em média, sendo vendidos a R$ 80,00 a tonelada gerando assim uma receita de R$ ao ano, portanto a receita com a cama do aviário correspondente ao período analisado nesse estudo foi de R$ 5.333, Custos inerentes à operação. Parte dos custos de produção é de responsabilidade da indústria, cabe à indústria fornecer pintos de um dia, ração, medicamentos, vacinas, assistência técnica e transporte dos frangos, ao avicultor cabem os custos com manutenção de equipamentos, energia elétrica, água, reparos no galpão, cama do aviário, lenha para aquecimento e mão de obra. Dentre os custos de responsabilidade do avicultor destaca-se a energia elétrica que é de fundamental importância para o funcionamento do aviário. Tabela 3 - Consumo Energia Elétrica Meses Valor Pago R$ Janeiro 256,81 Fevereiro 245,66 Março 215,69 Abril 104,04 Maio 391,49 Junho 262,65 Julho 327,82 Agosto 224,16 TOTAL 2.028,68 Fonte: Dados da pesquisa 2014 Os valores referenciados na tabela 3 foram levantados com base nas contas de Energia

10 9 Elétrica fornecidas pelo produtor, observa-se que ao longo do período estudado a média do custo com Energia elétrica foi de R$ 253,59 mensalmente ou R$ 507,17 por lote de aves. A falta de energia elétrica pode causar grande prejuízo para o produtor principalmente nos dias que antecedem a retirada do lote, nesse período a nebulização e ventilação precisam ser constantes para evitar índice elevado de mortalidade de aves. Os custos com os pintainhos de 01 dia bem como com o transporte tanto no alojamento como na retirada das aves é de responsabilidade da indústria, que também se responsabiliza por outros custos como a ração que é entregue parceladamente durante o processo de criação, a assistência técnica e veterinária e outros produtos que são utilizados no processo de criação das aves como vacinas, medicamentos. A indústria também fornece os produtos para higienização do barracão. A mão de obra utilizada no aviário é exclusivamente de ordem familiar, o percentual padrão utilizado para pagamento de mão-de-obra de terceiros contratados pelos proprietários de aviários nesta região é de 10% sobre a receita obtida por lote, considerando que tal sistema de remuneração normalmente é baseado em mais de um aviário, para este estudo optou-se em empregar um salário mínimo vigente (R$724,00) mensalmente como valor de custo da mão - de - obra, sendo assim, o custo com mão de obra no período de Janeiro a Agosto de 2014 foi de R$ 5.792,00. De acordo com o produtor entrevistado para obter bom desempenho na produção e atender as exigências da indústria integradora é necessária dedicação considerável de tempo e cuidados específicos com o manejo dos animais. Este precisa ter controle rigoroso do abastecimento dos comedores e bebedouros e da temperatura do aviário, controlando os horários para ligar e desligar os ventiladores e a nebulização, visando o bem estar dos animais. O avicultor sempre recebe visita técnica de profissionais enviados pela indústria que o orienta quanto aos cuidados com os animais. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) os produtores devem criar as aves de acordo com as melhores práticas de produção e de acordo com as mais rígidas normas de bem-estar animal, biosseguridade e sanidade que são monitoradas de perto pelas empresas integradoras. Além dos custos já citados o avicultor ainda tem o custo com lenha utilizada no aquecimento do aviário que segundo o avicultor é utilizada uma média de 10 metros de lenha ao ano, portanto durante o período de Janeiro a Agosto de 2014 a média de lenha utilizada foi de 6,67 metros de lenha, palha de arroz (cama do aviário) que é trocada uma vez por ano e os custos de manutenção dos equipamentos (Bebedouros, comedouros, ventiladores, etc.) que são trocados ou consertados sempre que necessário e do barracão que precisa de manutenção frequente como limpeza e pintura. 4.5 Demonstração do Resultado do Exercício e Margem de Contribuição. Em posse dos dados obtidos a respeito das receitas e despesas do processo de produção no aviário estudado foi elaborada a seguinte DRE:

11 10 Tabela 4 Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício Período: 01/01/2014 a 31/08/ em R$ (+) Receita Bruta ,72 Receita com engorda do frango ,39 Receita com a venda da Cama 5.333,33 (-) Impostos (716,48) FUNRURAL (716,48) (=) Receita Liquida ,24 (-) Custos Variáveis (8.087,35) Energia (2.028,68) Mão de Obra (5.792,00) Lenha (266,67) (=) Margem de Contribuição ,89 (-) Despesas Fixas (6.991,99) Palha Arroz (Cama aviário) (1.600,00) Outros (Custos manutenção barracão e equipamentos) (2.250,00) Depreciação das instalações (1.066,66) Depreciação dos equipamentos (2.075,33) (=) Lucro Líquido do aviário ,90 Fonte: Resultados da pesquisa 2014 Considerando os resultados obtidos por meio da demonstração do resultado do exercício do aviário estudado com base nos dados apurados na propriedade durante o período de Janeiro a Agosto de 2014, observa-se que o avicultor teve um resultado positivo de R$ ,90. A margem de contribuição obtida foi de 77,39% da receita liquida, ou seja, o ao final de 04 lotes de frangos o produtor tem para pagar as despesas fixas que foram de R$ 6.991,99 e gerar o lucro líquido o valor de R$ ,89. Em estudo realizado anteriormente Ribeiro et. al. (2013) constatou que diante dos números apresentados e da constante busca por informações do setor avícola, pode-se dizer que a avicultura é de fato uma atividade viável para os produtores e dentre as vantagens pode destacar a pequena margem de risco se comparada com outras atividades. 5. Considerações finais Observando os resultados da pesquisa é possível notar que para o pequeno produtor participante deste estudo, a atividade avícola no sistema integrado na região de Tangará da Serra proporcionou uma margem de contribuição positiva e que apesar de sua remuneração ser baixa os seus custos também são bem reduzidos, já que a maior parte dos custos com a produção é de responsabilidade da integradora. Embora o produtor possa ter algumas dificuldades, principalmente com relação ao monopólio da agroindústria atuante na região, pois a mesma define o preço a ser pago ao avicultor por sua produção, o produtor deve considerar que esta é mais uma dentre as várias possibilidades de alavancar a receita em sua propriedade e complementar a renda familiar sem

12 11 correr grandes riscos, pois o contrato com a integradora garante que ao final de cada lote o mesmo será remunerado por sua produção. Este estudo utilizou-se do custeio variável que possibilitou a apuração da margem de contribuição, que é uma importante informação para auxiliar o produtor na gestão de sua propriedade, pois utilizando este mesmo método de custeio o produtor pode analisar a viabilidade econômica de cada uma das atividades desenvolvidas em sua propriedade, objetivando melhorias nos seus resultados. Nota-se considerando o preço praticado pela integradora e os custos de responsabilidade do produtor o resultado da operação no período estudado foi positivo em R$ , Referências ABPA, Associação brasileira de proteína animal. Avicultura Brasileira: Sistema de Integração. Disponível em < Acesso em 01 de Ago. de ALBINO, Luiz Fernando Teixeira. Frango de corte; manual prático de manejo e produção. Viçosa: Aprenda Fácil, ANGELO, João Carlos de. Setor de avicultura em crescimento no Brasil. Portal do Agronegócio Disponível em: < Acesso em 10 de Set. de ANTUNES, Luciano Medici. Manual de administração rural: Custos de produção. 2 ed. Guaíba: Agropecuária, ARAÚJO, Geraldino Carneiro de; et.al. Cadeia produtiva da avicultura de corte: Avaliação da apropriação de valor bruto nas transações econômicas dos agentes envolvidos. Gestão & Regionalidade - Vol Nº 72 - set-dez/2008. BELUSSO, Diane; HESPANHOL, Antonio Nivaldo. A evolução da avicultura industrial brasileira e seus efeitos territoriais. Revista Percurso NEMO, Maringá, v. 2, Nº 1, p , BUAINAIN, Antônio Marcio, et. al. Agricultura familiar e inovação tecnológica no Brasil: características, desafios e obstáculos. Campinas: Editora da Unicamp, CENCI, Vanderlei; TALAMINI, Edson. Perspectivas e prospectivas da avicultura nas regiões sul e Centro-oeste: uma análise baseada nas vantagens comparativas. Sociedade Brasileira de economia, Administração e Sociologia Rural, XLIV Congresso. Fortaleza, 23 a 27 de Julho de CIAS, Embrapa. A avicultura no Brasil. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Disponivel em: < emid=15>. Acesso em 02 de Set. de 2014.

13 12 FIGUEIREDO, Adelson Martins et.al. Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília, v.44, nº 4, Out./Dez FRANCO, Cleiton; BONJOUR, Sandra Cristina de Moura; PEREIRA, Benedito Dias. A ocupação da avicultura de corte em Mato Grosso. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 47º Congresso. Porto Alegre, 25 a 28 de Julho de FRANCO, Cleiton et. al. Inserção da avicultura de corte Matogrossense no mercado internacional de carne de frango. Revista de Estudos Sociais. Vol. 13 nº 26, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8. ed. São Paulo: Atlas, NEPOMUCENO, Fernando, Contabilidade rural e seus custos de produção. São Paulo: IOB- Thomson, 2004.

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