Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres
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- Antônio Teixeira Lobo
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1 Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres Regulamento da FANFARRA Artigo 1.º Denominação Ao abrigo do parágrafo único do artigo segundo dos seus Estatutos, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres, doravante denominada AHBVM, detém uma FANFARRA, por tempo indeterminado. Todos os instrumentos, fardamentos e demais materiais e equipamentos que esta tem ao seu dispor são propriedade da AHBVM. Artigo 2.º Objectivos A FANFARRA tem como principal objectivo, sempre que necessário, actuar em representação da AHBVM. De acordo com o estipulado nos Estatutos, conforme já referido no artigo 1º deste regulamento, a sua actuação destina-se à angariação directa, ou indirectamente, de meios financeiros a favor da Associação Humanitária de Bombeiros de Melres. Artigo 3.º Sede A FANFARRA tem a sua sede na AHBVM, Quartel Eng.º Rui Teixeira, e como tal, deverá zelar pela boa limpeza e conservação aquando da sua utilização, de acordo com as alíneas d) e f) do artigo 5º dos Estatutos da AHBVM.. Artigo 4.º Requisitos Qualquer sócio da AHBVM, no pleno gozo dos seus direitos (artigo 7º do Regulamento geral Interno) e que não pertença ao Corpo de Bombeiros pode ingressar na FANFARRA da AHBVM, desde que faça o pedido, por escrito, dirigido ao Presidente da Direcção e que tenha mais de 14 anos. Os sócios de menor idade devem ter autorização prévia do seu encarregado de educação. Outras condições para pertencer à FANFARRA: Ter entrevista com o Maestro da Fanfarra; Estar a frequentar o ensino obrigatório ou ter a escolaridade obrigatória adequada a sua idade; Indicação do grupo sanguíneo e ter o boletim de vacinas actualizado; Ter entrevista com o Médico da AHBVM. Os elementos pertencentes ao Quadro de reserva podem integrar a FANFARRA desde que tenham a concordância expressa do Comandante do Corpo de Bombeiros. Pág.1
2 Artigo 5.º Gestores A FANFARRA é dirigida superiormente pela Direcção da AHBVM que pode delegar todos, ou parte, dos poderes em sócios que terão os cargos de Director Delegado da FANFARRA e de Maestro da FANFARRA. Artigo 6.º Distribuição de tarefas São da responsabilidade do Director da FANFARRA as seguintes funções: 1º. Definir e orientar as actividades previstas, com o intuito de alcançar os objectivos para que foi criada; 2º. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regulamento; 3º. Propor à Direcção da AHBVM alterações ao actual Regulamento>>; 4º. Funcionamento dos Serviços administrativos da FANFARRA (propostas de admissão de elementos, seguros, fardamentos, licenças, etc.) além do estabelecimento de funções com o Maestro da Fanfarra e fazendo protocolos, de actuação, com terceiros ouvindo sempre a Direcção e de acordo com os princípios e condições gerais, ou pontuais, por ela definidos. 5º- Promover a angariação de novos membros. São da responsabilidade do Maestro da FANFARRA as seguintes funções 1º. Formar os elementos admitidos; 2º. Distribuir tarefas e funções, conforme aptidão para as exercer do elemento incorporado; 3º. Elaborar relatórios de presença, ordens de serviço, avaliação dos elementos da FANFARRA e dar cumprimento às ordens superiores; 4º. Zelar pela boa conservação do património da Fanfarra; 5º. Participar nas actividades promovidas pela FANFARRA e colaborar na sua execução; 6º. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste regulamento, manter a disciplina na instrução e preparar os elementos, punir e premiar de harmonia com a lei em vigor e com este Regulamento. Pág.2
3 São tarefas dos elementos da FANFARRA: 1º. Cumprir o Regulamento da FANFARRA, os Estatutos da AHBVM, o seu Regulamento Geral Interno e os regulamentos, instruções e Ordens de Serviço dos seus superiores hierárquicos; 2º. Opor-se com decisão a todas as tentativas ou actos de alteração de ordem publica e aos de insubordinação ou indisciplina dentro do serviço; 3º. Respeitar todos os superiores hierárquicos assim como todos os elementos pertencentes aos Corpos Sociais e ao Corpo de Bombeiros. Artigo 7.º Sanções Disciplinares Ao Maestro e aos elementos da FANFARRA da AHBVM, podem ser aplicadas as seguintes sanções: a) Advertência; b) Repreensão escrita; c) Suspensão de dez a cento e oitenta dias; d) Demissão. 1. As penas superiores a repreensão escrita só serão aplicadas mediante processo disciplinar. 2. A pena de repreensão escrita será aplicada sem dependência de processo disciplinar, mas com prévia audiência e possibilidade de defesa do arguido. 3. A pena de advertência é da competência de todos os elementos da FANFARRA por antiguidade, ou por posto, ou graduação em relação ao pessoal que lhe esteja subordinado e será aplicada em privado e directamente ao infractor. 4. Todas as penas, a partir da repreensão por escrito, inclusive, são da exclusiva competência do Maestro da Fanfarra e serão publicadas em ordem de serviço e registadas na folha de matrícula do infractor subordinado. 5. A pena de suspensão consiste no afastamento das funções e proibição do uso do uniforme durante o número de dias de punição, com perda de todas as regalias. Ao punido com a pena de suspensão é vedada a entrada no Quartel, salvo quando tenha sido convocado pelo Maestro da FANFARRA. 6. A pena de demissão implica a perda de todos os direitos e a impossibilidade de ingressar novamente nos Quadros da FANFARRA ou do Corpo de Bombeiros, salvo reabilitação através da revisão do processo disciplinar. PARÁGRAFO ÚNICO: Compete à Direcção da Associação a aplicação de quaisquer penas disciplinares ao Director Delegado e ao Maestro da FANFARRA. Pág.3
4 Artigo 8.º Recursos Das penas aplicadas pela Direcção, de acordo com o parágrafo único do artigo 7.º, haverá recurso para a Assembleia-Geral. Das penas aplicadas ao abrigo dos pontos 5. e 6. do artigo 7.º, suspensão ou demissão, haverá recursos para a Direcção da AHBVM. Artigo9.º Exercício de Funções O exercício dos elementos da FANFARRA é incompatível com o exercício, em simultâneo de funções, noutra fanfarra de bombeiros ou de organização pública ou privada cuja actividade colida com os fins e interesses nomeadamente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres. Artigo 10-º Fardamento 1º. A Farda da FANFARRA é composta por: bivaque azul-marinho, camisa azul claro, gravata preta, passadores azuis, calças ou saia de fazenda azul, cinto Vermelho, sapatos pretos ou botas brancas. 2º. É obrigatório todos os elementos, que por qualquer motivo deixem de participar na FANFARRA, entregarem ou procederem ao pagamento do seu fardamento. 3º. È proibido o uso do fardamento fora da actividade da FANFARRA. Artigo 11.º Seguro de acidentes pessoais Os elementos da FANFARRA, enquanto a ela pertencentes, estão cobertos por um seguro de acidentes pessoais, para o exercício das suas funções, incluindo os riscos durante as deslocações quando as mesmas sejam asseguradas pela AHBVM, directamente ou através de terceiros contratados. Artigo 12.º Condecorações Os elementos da FANFARRA que prestam serviço à AHBVM, e que mereçam testemunho especial de reconhecimento; terão direito às seguintes distinções: a) Louvor e, ou, diploma concedido pela Direcção; b) Louvor e, ou, diploma concedido pela Assembleia-Geral, sob proposta da Direcção; c) Classificação de sócio benemérito ou honorário pela Assembleia-Geral, sob proposta da Direcção; d) Concessão de medalha; Pág.4
5 Artigo 13-º Alterações ao Regulamento O presente Regulamento só pode ser alterado por proposta da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Melres em Assembleia-Geral. A suspensão temporária ou definitiva do funcionamento da FANFARRA será decidida pela Direcção. A extinção terá de ser confirmada na Assembleia-Geral que se realizar a seguir à decisão da Direcção por uma maioria de dois terços dos sócios presentes. Artigo 14-º Omissões Todos os casos não previstos neste Regulamento serão resolvidos de harmonia com os Estatutos da Associação e do seu Regulamento Geral Interno, e demais legislação aplicável. Naqueles casos em que estes instrumentos sejam omissos sobrepõe-se o poder de decisão da Direcção da AHBVM. Artigo 15.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor após proposto pela Direcção e aprovado em Assembleia- Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres. Aprovado na reunião da Direcção em 22 de Março de O Presidente da Direcção (Eng. Rui Alberto Nunes Teixeira), Aprovado na Assembleia-Geral de 22 de Março de O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral (Eng. Manuel Américo de Castro Silva), Pág.5
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