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1 i dos pais Dos 6 aos 9 Meses Desde o início, e durante a vida de cada pessoa, ocorre um constante intercâmbio entre a criança e o mundo relacional envolvente. Esse é o seu mundo pessoal (onde a sua parte interna e a parte externa se encontram). Este encontro possibilita o início das interações e comunicações a nível dos afetos. Este meio de interação é definido como o nicho ecológico de cada pessoa, sendo altamente relevante para a formação das representações internas do bebé e para a formação das suas representações sobre o mundo. Entre os 6 e os 9 meses de idade, o bebé desenvolve-se fisicamente, enquanto continua a aperfeiçoar as capacidades aprendidas nos meses anteriores. Assim, nesta fase, o bebé desenvolve novas capacidades em diversas áreas, como o gatinhar (nem todos os bebés gatinham), dizer mamã ou papá e acenar adeus. O desenvolvimento da locomoção (e.g. gatinhar) está estreitamente ligado com as mudanças no desenvolvimento sócio-emocional do bebé, na medida em que o bebé se torna cada vez mais independente na sua mobilidade, adquirindo a capacidade de se afastar dos pais ou das figuras cuidadoras para explorar estímulos próximos. Com o início desta fase, começa um novo desafio para os pais. É uma fase em que a compreensão sobre o mundo se está a desenvolver, tornando tudo uma aventura, sendo frequente ouvir os pais a referirem que passam muito tempo a tentar manter os seus bebés a salvo. Se por um lado é emocionante que o bebé tenha atingido esta fase, por outro lado, começa o momento onde será necessário começar a monitorar os movimentos do bebé, e assegurar que o meio próximo não envolve perigos. Agora, tornam-se mais claros e complexos os comportamentos intencionais do bebé. Mais tarde, com a aquisição da locomoção bípede (o andar), este desafio para os pais e para o bebé envolve estabelecer certos limites e a gestão da frustração do bebé face às suas intenções.

2 O desenvolvimento é acompanhado de outras competências e domínios de crescimento. Por exemplo, é também neste período que o bebé começa a desenvolver preferências, como por exemplo, um brinquedo, objecto ou comida favorita. Também nesta altura, se os primeiros dentes ainda não surgiram, é natural que apareçam agora. O despontar dos dentes é frequentemente acompanhado por uma emocionalidade irritadiça, baba, mãos na boca, dificuldades no sono, febres ou mesmo alterações ao nível dos cocós. Mas olhemos com mais atenção para alguns domínios do desenvolvimento. Desenvolvimento Psicológico Nesta fase o bebé começa a demonstrar intencionalidade nas suas ações, podendo utilizar o corpo para atingir objetivos e satisfazer a sua curiosidade. Por exemplo, movimenta-se para chegar a um brinquedo, estica os braços a pedir colo e poderá começar a demonstrar vontade de comer sozinho. Tem também capacidade de imitar coisas simples, podendo ficar à espera da sua repetição. Também nesta fase já se começa a perceber que o bebé adquiriu a capacidade de permanência dos objetos, ou seja, quando um determinado objeto desaparece da sua vista, o bebé já sabe que ele existe na mesma, estando apenas escondido. Desta forma, poderá procurá-lo com o olhar. Por volta dos 8 meses, a memória do bebé é uma competência que se encontra em grande desenvolvimento, fazendo com que, por esta altura, o bebé já possa compreender o seu nome olhando na direção de quem o chama. Este é um período em que a compreensão do bebé acerca do movimento está bastante desenvolvida, podendo conseguir antecipar-se face a algum movimento que já conheça: dizer adeus, esticar os pés para ser calçado, esticar as mãos para serem lavadas, etc. Desenvolvimento Motor Pelos 7 meses o bebé poderá sentar-se sem apoio e poderá vir a levantar espontaneamente a cabeça quando está deitado de costas. Adicionalmente, poderá ter a capacidade de se pôr em pé com o auxílio e apoio dos pais.

3 Com 8 meses o bebé vai adquirindo mais força nos músculos e controlo sobre os seus movimentos o que lhe permite explorar e satisfazer a sua curiosidade pelo mundo que o rodeia: esticar-se para tentar alcançar um brinquedo que o cativou, balançar o corpo para a frente e para trás e, quando segurado pelos braços, poderá dar uns pulinhos. Com 9 meses, a sua força será maior, conseguindo apoiar todo o seu peso nas pernas mas terá necessidade ainda de se agarrar para não cair. Por esta altura, há bebés que desenvolvem a capacidade de rolar e de tentar gatinhar. Contudo, alguns bebés não chegam a gatinhar, passando diretamente do sentar para o andar. Há alguns bebés que desenvolvem a capacidade de andar a partir dos 10 meses, mas são raros, sendo mais frequente que tal só aconteça, de forma autónoma entre os 12 e os 15 meses de vida. Desenvolvimento da Coordenação Olho-Mão Também esta capacidade se encontra melhorada nesta fase: com 7 meses, o seu bebé consegue transferir com facilidade os objetos de uma mão para a outra, pode segurar um objeto com uma mão, enquanto tenta alcançar outro com a mão livre e ambos os objetos serão firmemente segurados pelo bebé. Poderá ainda adquirir a competência para comer com a sua colher e conseguir comer coisas simples com a sua própria mão, como pedaços de fruta, etc. Aos 9 meses os seus movimentos são mais precisos e a sua coordenação olho-mão já lhe permite inclinar-se para apanhar coisas pequenas sem dificuldade. Desenvolvimento Social Entre os 7 e os 8 meses de vida ocorrem dois fenómenos diferentes: o primeiro indica que os bebés conseguem diferenciar e responder ao som da mãe ou do cuidador principal e poderão tentar utilizar as competências aprendidas para comunicar e para se relacionarem com os outros. O segundo indica que os bebés poderão começar a adquirir a capacidade de discriminar entres as diferentes expressões faciais. Esta aquisição indica que o bebé ganhará a habilidade para distinguir o teor emocional do cuidador num comportamento específico, podendo distinguir quando é que o cuidador está a dirigir as emoções para a criança e tentar

4 responder emocionalmente e congruentemente. Assim, o bebé procura fazer-se entender através de gestos e barulhos, tais como tossindo, gemendo, gritando, palrando, rindo, dando estalinhos com a língua e fazendo em simultâneo, expressões faciais e gestos próprios de quem pode manter uma conversa. A maioria dos bebés aos 9 meses já consolidou componentes do seu desenvolvimento que lhe permite manter o olhar durante alguns minutos, numa direção específica do seu agrado, ou mostrar desagrado pela proximidade ou contato com desconhecidos, evitando olhar para essa pessoa ou lugar: a sua capacidade de reconhecimento de rostos está mais desenvolvida. Durante estes meses, os bebés começam a distinguir e reconhecer as pessoas que normalmente se encontram à sua volta, pelo que nalguns dos casos, se tornam sensíveis à presença de pessoas estranhas. Esta ansiedade do estranho é normativa e tende a dissipar-se com o tempo através dos momentos de interação com outras pessoas (bebés ou adultos). Também nesta fase é usual começar-se a observar outro tipo de sensibilidade a que se dá o nome de ansiedade de separação. Também esta forma de ansiedade é normativa e desejada, na medida em que advém da natureza do ser humano, segundo a qual a ligação às figuras cuidadoras primárias é fundamental para o desenvolvimento físico e sócio-emocional dos bebés. Nesse sentido, e porque a permanência do objeto ainda é muito rudimentar nesta fase, é natural que o bebé sinta falta da sua figura cuidadora na separação ou ausência desta, e alívio nos momentos de reencontro. Desta forma é natural (e até desejado) que o bebé manifeste essa ansiedade por meio de choro ou gritos, com o intuito de tentar evitar a separação. Uma vez que todo o processo emocional e cognitivo que envolve a adaptação às separações e a aprendizagem de que a(s) figura(s) cuidadora(s) regressarão, é bastante complexo, é natural que se observem estas manifestações durante largos meses (até aos 24/36 meses e até mais), sobretudo em situações novas ou em momentos cuja gestão emocional das separações possa estar comprometida. Aos pais compete ajudar o bebés a acalmar-se através do reconforto afectivo e cognitivo. Os pais são naturalmente sensíveis aos sinais comportamentais que os filhos emitem nestes momentos. Estes momentos afectivos não são birras que visam contornar uma situação de frustração. Falar com o bebé calma e

5 serenamente, explicando o que pode estar (tristeza, medo, zanga, etc) a sentir e porquê, acompanhando esta conversa com comportamentos de carinho e afecto (abraço, festinhas, colo, etc.) são soluções simples e eficazes que os pais sensíveis fazem com resultados muito positivos. É importante ter em mente que é com base no sentimento de segurança que a criança desenvolve ao longo da repetição destes encontros, que ele irá desenvolver as sua autonomia e confiança, bem como desenvolver mais capacidades de regulação do seu comportamento e emoções, e não por obter castigos ou ver as suas necessidades de reconforto serem diferidas pelos pais ou outros adultos. O carinho o afecto não prejudica as crianças, nem as torna mimadas e serão as capacidades daqui resultantes que irão proporcionar às crianças abraçar o mundo social com os seus pares. A equipa i dos pais chaodandar@gmail.com

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