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1 AULA 7 EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (GRAVAÇÃO ON LINE) PROFESSOR EDUARDO SABBAG CURSO INTENSIVO 2 Causas de exclusão do CT: ISENÇÃO E ANISTIA Causas de suspensão da exigibilidade do CT: MODERECOPA Causas de EXTINÇÃO DO CT: aula de hoje... Art. 156 do CTN: 11 incisos DICAS INTRODUTÓRIAS: 1. Art. 111, I, CTN: a necessidade da chamada interpretação literal para as causas de SUSPENSÃO e EXCLUSÃO DO CT. Portanto, para as causas extintivas do CT, não se utilizará a interpretação literal. (Atenção: o dispositivo é bastante solicitado em provas de concursos públicos); 2. Art. 97, VI, CTN: a previsão da reserva de lei para as causas de suspensão, exclusão e EXTINÇÃO DO CT. Portanto, a temática de hoje se submete à legalidade estrita ou tipicidade fechada/regrada/cerrada. Vale dizer que não se pode admitir o tratamento das causas extintivas do CT por atos infralegais; 3. Art. 146, III, b, CF: determinadas matérias deverão ter as normas gerais previstas em uma lei complementar. A alínea supracitada faz menção às seguintes matérias: obrigação tributária, crédito tributário, decadência tributária, prescrição tributária e lançamento tributário. Isso significa que o legislador ordinário não poderá tratar desses tópicos de modo a contrariar o disposto em lei complementar (no caso, o CTN...que tem o status desse tipo de lei). Exemplo retumbante: a declaração de inconstitucionalidade dos arts. 45 e 46 da Lei n /91 (lei ordinária), a qual tratou de decadência e prescrição com prazos decenais, em afronta ao CTN (prazos quinquenais) ver a Súmula Vinculante n. 8. O exemplo acima acaba repercutindo na aula de hoje (EXTINÇÃO DO CT), uma vez que a decadência e a prescrição são causas extintivas do CT (art. 156, V, CTN). Da mesma forma, uma lei ordinária não pode tratar de uma causa extintiva, prevista no art. 156 do CTN, a seu talante e capricho. Assim, pergunta-se: Pode uma lei ordinária municipal prever a dação em pagamento para bens móveis, como forma de extinção do CT? GABARITO: NÃO, uma vez dependente a temática de tratamento em normas gerais constantes de uma lei complementar o próprio CTN (art. 156, XI: o instituto vale apenas para bens imóveis). Nessa medida, a tal lei

2 ordinária revela-se inconstitucional (art. 146, III, b, CF) e ilegal (art. 156, XI, CTN). E mais: Art. 141, CTN. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, (...) Lei = CTN (o dispositivo quer mencionar que os casos de extinção do CT estão previstos no CTN, com exclusivismo. Daí se defender a taxatividade do rol de causas extintivas (11 incisos do art. 156 do CTN), o que desfruta de endosso da doutrina e jurisprudência majoritárias. (Obs.: entendimento minoritário, no sentido de não taxatividade do rol inserto no art. 156 do CTN, é defendido por Luciano Amaro) Análise do art. 156 do CTN: O estudo dos incisos será feito em ordem própria, a fim de facilitar a compreensão. 1. Decadência e Prescrição (art. 156, V): já estudadas em outra aula (Prof. Alessandro...) 2. Decisão administrativa irreformável (art. 156, IX): a decisão administrativa irreformável com aptidão para extinguir o CT será aquela FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE. Conforme já se estudou, no âmbito do processo administrativo tributário, temos as reclamações e recursos administrativos como uma importante causa de suspensão da exigibilidade do CT (art. 151, III, CTN). Ao término da disputa na órbita administrativa, sendo vencedor o contribuinte, o CT será extinto pela via da decisão administrativa irreformável. 3. Decisão judicial transitada em julgado (art. 156, X): o dispositivo é dotado de obviedade, uma vez que a decisão judicial trânsita em julgado é, definitivamente, a última...e, assim, hábil a extinguir o CT. Tirante aspectos polêmicos que podem ser aventados no âmbito de ação rescisória um assunto controvertido nesse tema, a causa extintiva ora estudada é de simples constatação, não apresentando celeumas. 4. A consignação em pagamento, nos termos do art. 164, 2º, do CTN, ou seja, ao final do processo (art. 156, VIII): a ação de consignação em pagamento tem o rito previsto no art. 890 e seguintes do CPC. Curiosamente, o CTN, no art. 164, indica as hipóteses em que o interessado poderá consignar (3 incisos). Deve-se prestar atenção ao inciso III do art. 164, o qual trata da bitributação instituto jurídico que indica mais de um ente tributante que cobra um ou mais tributos sobre o mesmo fato gerador. Enquanto a bitributação é a anomalia, a consignação em pagamento é a ação judicial apta a corrigir a anomalia. Exemplos:

3 1. IPTU (São Paulo) x IPTU (Guarulhos): o mesmo proprietário de bem imóvel situado no limite dos dois Municípios recebe a dupla cobrança. Aqui temos a bitributação, passível de correção pela Consignatória. 2. IPTU (Embu das Artes) x ITR: o proprietário de uma chácara recebe a dupla cobrança. Deve-se adotar a solução indicada no exemplo anterior. 3. ICMS x ISS: o prestador de determinado serviço recebeu a cobrança do Estado de... (ICMS) e do Município de... (ISS). Deve-se adotar a solução indicada nos exemplos anteriores. Voltando à temática da extinção do CT... No início da lide, o juiz autoriza a feitura do depósito, o que manterá o CT com exigibilidade suspensa durante o curso da ação (...certidão positiva com efeito de negativa...art. 206, CTN). Ao final da lide, o juiz prolata a sentença, julgando (im)procedente o pedido e, com isso, o valor depositado initio litis será convertido em renda do Fisco, extinguindo-se o CT. 5. Conversão do depósito em renda (art. 156, VI): o depósito do montante integral é causa de suspensão da exigibilidade do CT (art. 151, II, CTN). Conforme estudamos, o depósito tem incidência na órbita judicial (e não na administrativa), sobretudo após o indeferimento dos pedidos de tutelas de urgência a liminar e a tutela antecipada, no bojo das ações judiciais pertinentes. Diante desse cenário desfavorável, o interessado busca a suspensão da exigibilidade do CT por meio do depósito do montante integral, conquanto saibamos que a medida é de difícil aplicabilidade, principalmente se o valor tributário exigível for vultoso. Uma vez ocorrendo o depósito no bojo de uma ação judicial, esta irá seguir o seu iter normal até o fim da lide. Se o contribuinte for vencedor, o depósito poderá ser levantado pelo interessado, uma vez que o tributo não é devido. De outra banda, se o contribuinte for vencido, ocorrerá a conversão do depósito em renda do Fisco, extinguindo-se o crédito tributário. Incisos faltantes... Art. 156, I, II, III, IV,..., VII,, XI. 2ª PARTE DA AULA DAÇÃO EM PAGAMENTO (art. 156, XI, CTN): instituto jurídico que permite a entrega de um bem, diverso da pecúnia, para a extinção da obrigação. No Direito Tributário, é uma causa extintiva do crédito tributário, inserida no art. 156 com a LC n. 104/2001 e estando limitada apenas aos BENS IMÓVEIS. Note que a mudança no CTN, com a inserção dessa causa extintiva, deu-se por uma LEI COMPLEMENTAR. Isso não ocorreu à toa. O art. 146, III, b, da CF prevê que as normas gerais sobre crédito tributário deverão ser tratadas em uma lei complementar. A matéria Crédito tributário é

4 disciplinada no CTN, e apenas uma lei de idêntica estatura poderá incrementá-la. E foi exatamente o que ocorreu. Possíveis problemas: 1. a hipótese de uma lei ordinária (antes de 2001) tratando de dação em pagamento: há inconstitucionalidade na lei (por força da violação ao art. 146, III, b, da CF); 2. a hipótese de uma lei ordinária (após 2001) tratando de dação em pagamento (PARA BENS MÓVEIS): há inconstitucionalidade na lei (por força da violação ao art. 146, III, b, da CF) e ilegalidade (por afronta ao disciplinamento legal no CTN), no caso de tal lei disciplinar a dação em pagamento diversamente do que consta no CTN, por exemplo, para BENS MÓVEIS. Se ela disciplinar a dação para bens imóveis, não haverá vício. Por fim, saiba que o STF já teve oportunidade para enfrentar a matéria e entendeu que a dação em pagamento para bens móveis, diversamente do que consta do CTN, ofenderia a exigência constitucional da licitação para a aquisição de bens móveis pelo Poder Público (art. 37, XXI, CF) PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO PROCEDIMENTO (art. 156, VII, CTN): o tema resgata o principal tipo de lançamento no sistema tributário nacional o lançamento por homologação (art. 150, CTN). Trata-se do lançamento em que o auxílio do contribuinte na apuração do crédito exigível ( quantum debeatur e an debeatur ) é total. Portanto, o contribuinte verifica a alíquota e a base de cálculo, preenche a guia de recolhimento, paga o tributo e, por fim, aguarda o procedimento homologatório (expresso ou tácito) do Fisco. Tal conferência deverá ocorrer no interregno de 5 anos, à luz do cômputo de decadência. Procure memorizar a partícula E, entendendo que o pagamento em si não extingue o crédito tributário, exceto em um tributo lançado de ofício (IPTU, por exemplo). Nos tributos lançados por homologação, haverá a necessidade de um procedimento homologatório para se cogitar da extinção do CT. Caso prático: se o pagamento, isoladamente, extinguisse o CT, bastaria que os devedores de impostos (ICMS, IRPF, ISS etc.) pagassem quaisquer valores, ao seu bel-prazer, uma vez que esse ato, em si, provocaria a extinção do CT. Como notamos, não há como tolerar esse expediente. A homologação é fundamental para a extinção do CT. ATENÇÃO: nas provas, as bancas podem trocar a partícula E pela partícula OU, para tentar confundir o candidato. Cuidado, perigo à vista!!! REMISSÃO (art. 156, IV, CTN): esse instituto jurídico foi tangenciado na matéria exclusão do CT (isenção e anistia). Na ocasião, entendemos que a remissão é o perdão legal do crédito tributário, ou seja, a liberação graciosa da dívida pelo credor. Também vimos que a remissão pressupõe o lançamento formalizado, isto é, a notificação expedida ou o auto de infração lavrado. Esse dado é relevante porque a isenção e a anistia ocorrem, segundo o STF, ANTES do lançamento, como causas inibitórias deste. Nesse rumo, a remissão vem APÓS o lançamento (por exemplo, o perdão

5 legal de um tributo já inscrito em dívida ativa). Por fim, relembre que a remissão se refere ao perdão tanto do tributo como da multa, desde que lançados. Não perca de vista que a expressão crédito tributário tem o condão de abranger o tributo e a multa (algo verificável em vários dispositivos do CTN: art. 113, 1º, CTN; art. 142, caput, CTN; entre outros). Recomenda-se, a título de complemento, uma leitura no art. 172 do CTN, o qual trata de situações hábeis a ensejar a remissão. Ainda memorize que a remissão, à semelhança de outras causas extintivas (compensação, transação, dação em pagamento) depende sempre de LEI. Por derradeiro, guarde o dado gramatical: remissão, com dois ss, significa perdão, avocando o verbo REMITIR. (o município irá remitir o IPTU...; o Estado irá remitir o IPVA... etc.). Não confunda o instituto ora estudado com a REMIÇÃO, a qual designa o resgate do bem mediante pagamento da dívida (o verbo aqui é REMIR). Obs.: ler, se possível, o artigo de nossa autoria sobre REMIÇÃO X REMISSÃO (nossa pasta) TRANSAÇÃO (art. 156, III, CTN): é mais um instituto cujo conceito advém do Direito Privado. Não é à toa que rotulamos o Direito Tributário de direito de superposição : há a busca do conceito em seara jurídica alheia, sem que isso implique limitação na competência tributária (arts. 109 e 110, CTN). A transação pressupõe um acordo entre as partes. Trata-se de concessões recíprocas que põem fim a um litígio tributário, ou seja, a transação em nossa seara será terminativa. Como se mencionou, a transação depende de LEI autorizativa. Exemplo: desconto no pagamento à vista de certos impostos (IPTU, IPVA). Veja que aqui as duas partes cederam: o Fisco, que abre mão de receber todo o valor; e o contribuinte, que se esforça para quitar o valor à vista. Por fim, recomenda-se a leitura do instituto no art. 171 do CTN. COMPENSAÇÃO (art. 156, II, CTN): da mesma forma, o conceito de compensação no Direito Tributário resgata a essência conceitual do Direito Privado. Por essa razão, a compensação implica um encontro de contas, quando se tem, simultaneamente, na mesma pessoa, a condição de credor e devedor. Na seara tributária, isso ocorrerá quando o contribuinte dever um tributo (devedor) e, por outro lado, tiver pago algo a maior ou indevidamente (credor). A compensação vem explicitada no art. 170 do CTN e, por força da LC 104/2001, no art. 170-A do CTN. Neste último, dispõe-se que a compensação, quando pleiteada na órbita judicial, deverá aguardar o trânsito em julgado na lide. Isso equivale a dizer que é vedado o direito de compensar via provimentos liminares (liminar ou tutela), quando pleiteados initio litis. De certo modo, tal vedação já estava expressa em duas importantes Súmulas do STJ (212 e 213). Na órbita administrativa, a compensação vem sendo requerida via pedido próprio (por exemplo, na órbita federal, pelo PERD-COMP), no qual se revela o encontro de contas, porém se aguarda a homologação do procedimento pela autoridade fiscal.

6 PAGAMENTO (art. 156, I, CTN): o conceito de pagamento é praticamente intuitivo. No CTN, o pagamento apresenta-se com algumas características importantes: 1. Não se admite presunção de pagamento no Direito Tributário; 2. O pagamento é feito no domicílio do devedor; 3. O pagamento do tributo não elide o pagamento da multa; 4. Relembre o contexto da consignação em pagamento (art. 164 do CTN); 5. Memorize que o pagamento indevido ou a maior pode ser restituído, no prazo de 5 anos a contar da extinção do crédito tributário, valendo o prazo até para os lançamentos por homologação (art. 168, I, CTN c/c art. 3º da LC 118/2005).

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