UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CONSTRUÇÃO CIVIL II

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1 REVEST. EM Ministério ARGAMASSAS da Educação e GESSO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia CONCEITO FUNCIONAL DE REVESTIMENTOS: Construção Civil II ( TC-025) REVESTIMENTO EM ARGAMASSAS E GESSO É um elemento do edifício, com funções muito bem definidas; É um elemento do subsistema vedação; Pela sua importância muitas vezes é também conceituado como um subsistema. Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br Versão 2013 Azulejos: Revestimento Interno de área molhada REVESTIMENTOS VERTICAIS: REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento Interno dos edifícios em área seca Gesso liso: Revestimento Interno de área seca Revestimentos verticais no edifício: em primeiro plano, gesso liso; ao fundo revestimento cerâmico, na área de serviço. Revestimentos verticais no edifício: Gesso liso com aplicação de pintura REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento Interno dos edifícios em área molhada REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento externo do edifício Revestimento exterior com argamassa e pintura Revestimento cerâmico no banheiro e na área de serviço 1

2 Luís Otávio C. de Araújo (adaptação) REVESTIMENTOS VERTICAIS: REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento exterior em argamassa pigmentada. Revestimento exterior em pastilha cerâmica e pintura REVESTIMENTOS VERTICAIS: REVESTIMENTO: Cartão de visitas da construção!!! Revestimento exterior em pastilha cerâmica REVESTIMENTO VERTICAL: REVESTIMENTOS VERTICAIS: As camadas: Conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de concreto), desempenhando funções específicas. Acabamento em massa e pintura Acabamento em cerâmica 2

3 FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: Proteção do vedo e da estrutura; Auxiliar do vedo a cumprir suas funções; Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação. FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: PROTEÇÃO: Proteger os elementos da vedação e da estrutura contra a deterioração Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e das vedações (lajes, vigas, paredes, etc.) evitando a ação direta de agentes agressivos sobre estes FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: Auxiliar as vedações: Ajudar as vedações no cumprimento de suas funções Estanqueidade ao ar e a água Proteção termo-acústica e Funções de segurança (contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural da própria vedação) FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: De acabamento final: Função estética: Define as características estéticas da vedação e do edifício Função de valorização econômica: Define o padrão do edifício e o seu valor econômico Função relacionadas com o uso: Sanidade / higiene / segurança de utilização Definição: Argamassa Mistura homogênea de aglomerantes, agregados miúdos e água, contendo ou não aditivos, dotada de capacidade de endurecimento e aderência cuja composição de materiais varia de acordo com a utilização. Pode ser dosada em obra ou produzida em instalação industrial. Tipos e funções de argamassas: Assentamento de blocos e tijolos em alvenarias; Revestimentos de elevações e tetos; Regularização de pisos. Tipos de argamassas Argamassas de assentamento: Usadas p/ unir blocos de concreto ou tijolos em alvenarias. Servem também p/ colocação de azulejos, tacos, ladrilhos, cerâmicas e pedras. Funções: Unir solidamente as unidades de alvenaria Ajuda alvenaria a resistir aos esforços; Distribuir as cargas atuantes na parede por toda a alvenaria; Absorver as deformações; Selar as juntas contra a penetração de água de chuva. 3

4 Assentamento de tijolos maciços Tipos de argamassas Argamassas de revestimento: Têm a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar um acabamento adequado às superfícies, protegendo-as de ações externas como as intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico. Devem apresentar resistência mecânica aos impactos e resistência umidade e agentes agressivos, além de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras, bolhas etc. Funções das argamassas de revestimento Auxiliar as vedações a cumprir suas funções; Isolamento térmico / acústico; Estanqueidade a água, gases; Segurança ao fogo; Proteção contra agentes agressivos; Aumentar durabilidade; Reduzir custos de manutenção; Estética de acabamento; Aderência; Funções : Propriedade do revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes nas interfaces com a base; Resistência à tração; Resistência de aderência ao cisalhamento; Relação das propriedades do conjunto argamassa de revestimento + base: Requisitos Segurança Habitabilidade Compatibilidade com a base Compatibilidade entre os materiais Propriedades da argamassa e base Resistência mecânica (resistência à tração e compressão, resistência ao desgaste superficial, resistência ao impacto, resistência ao fogo) Estanqueidade à água, isolamento térmico e acústico Consistência, plasticidade, trabalhabilidade, aderência, permeabilidade e índice de sucção Durabilidade (Cincotto et al., 1995) Materiais constituintes Quantidades determinadas por processos de dosagem racional dos materiais para se atingir as propriedades adequadas. Aglomerantes; Agregados; Água; Aditivos; Adições. 4

5 Materiais constituintes Aglomerantes: Cimento Portland: Promove a resistência, aderência e retenção de água. Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas; Carência prejudica resistência e aderência; Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de deformação; Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a argamassa pulverulenta. Aglomerantes: Materiais constituintes Cal - hidróxido de cálcio Ca(OH) 2 : Ampla utilização no Brasil; Promove coesão; plasticidade; aderência; retenção de água; Minimiza a retração causada pelo cimento; Materiais constituintes Aglomerantes: Gesso 2(CaSO 4.1/2 H 2 O): Ampla utilização no Brasil; Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes; Endurecimento rápido; Excelente acabamento; Não resiste a umidade; Viável para espessuras inferiores a 2 cm; Também utilizado em misturas em argamassas de cimento para acelerar o endurecimento. Materiais constituintes Agregados: Areia: 0,075 a 4,8 mm Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração; Areias grossas tendem a favorecer maior resistência; Areias finas favorecem a plasticidade; Agregado miúdo pode ser de: Areia Natural ou Artificial (britada); Entulho reciclado. Materiais constituintes Outros: Pó de calcário: Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade; Exige mais água que gera maior retração. Saibro: Argilominerais finos substituindo a cal; Usual em algumas regiões carentes de cal. O saibro substitui a cal mas piora as propriedades da argamassa, uma vez que finos de saibro causam uma retração bem maior que finos de cal. Materiais constituintes Saibro: Efeitos na retração Retração por secagem aos 28 dias (10-3 mm/mm) saibro em pasta cal em pó Teor total de finos < 0,075 mm (%) cal em pasta saibro em pó Retração por secagem aos 28 dias das barras de argamassas preparadas com os plastificantes em pó, em função da porcentagem de finos totais menores que 75 m, sendo a cura em câmara seca a 50% 4% U.R e o consumo médio de cimento igual a 144 kg/m³. (SELMO; BUCHER, 1990). 5

6 CIMENTO CAL Materiais constituintes Outros: Aditivos: Incorporador de ar; Impermeabilizantes; Retentores de água; Resinas (melhorar aderência, aumentar durabilidade...) Adições: Escória de alto-forno; Pozolanas. 1 p q a Materiais constituintes Massa Volume TRAÇO 1:p:q:a Massa unitária kg dm 3 Kg/dm 3 Volume. (dm 3 ) em massas em volumes Traço Massa (kg) Cimento , Cal ,65 1 0,52 Areia ,5 6 7,2 Água ,0 2 1,8 Divisor : Aglomerante principal Cimento ou cal? Materiais constituintes Traços Tradicionais (cimento: cal : areia - em volumes) Revestimento: Interno 1:2:9 1:3:12 Contato c/ solo ou umidade 1:0,5:4,5 Chapisco 1:3 (cimento : areia) Externo 1:1:6 1:2:9 A Influência dos aglomerantes TRABALHABILIDADE CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA RESISTÊNCIA MECÂNICA VELOCIDADE DE ENDURECIMENTO A influência do cimento Portland Argamassas muito ricas em cimento: Tem elevado módulo de elasticidade, deformando-se menos e acumulando tensões elevadas, 9 a 12 vezes mais que em argamassas de traço mais fraco, que são mais deformáveis. Sofrem maior retração e conseqüentemente surgem maiores tensões de tração. A tração é causa de trincas e descolamentos do revestimento, aumentando na medida que a espessura da argamassa cresce. Propriedades: Estado Fresco: Trabalhabilidade Retenção de água Aderência inicial com a base / reologia Tempo de manutenção da consistência 6

7 Propriedades: Estado Endurecido: Aderência à base Resistência mecânica Absorção de deformações Retração na secagem Permeabilidade à água Trabalhabilidade: Estado fresco: Facilidade de manuseio e aplicação. Espalhabilidade, deve distribuir-se por toda superfície, preenchendo as reentrâncias. Aderência ao substrato (tijolos, concreto,...).; Consistência Propriedades: Mais rígida ou mais mole; Propriedades no estado fresco: Consistência: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade Mesa de consistência: Flow Table Tronco de cone da argamassa fresca; Quedas sucessivas (30); Diâmetro final: Maior diâmetro, menor consistência; Propriedades no estado fresco: Consistência: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade Ensaio Squeeze Flow A argamassa é deformada pela aplicação de uma taxa de cisalhamento radial; Amostra 50 mm com 10 mm de altura. FT = (Ø -25 ) / 25 x 100 Mesa para índice de consistência NBR 7215 (1991) Propriedades no estado fresco: Retenção de água: se a água contida na argamassa percolar muito rapidamente para o substrato faltará água para hidratar o cimento, resultando em ligação fraca; Não deve perder água quando em contato com superfície que apresenta sucção elevada. Deve permitir um sarrafeamento e desempeno adequados. Ensaio de retenção de água Propriedades no estado fresco: Tempo de manutenção da consistência: (tempo em aberto) É o período de tempo, após a mistura com a água, que se tem para aplicar a argamassa. É função do tipo do cimento usado, da capacidade de retenção de água, da temperatura e eventuais aditivos. 7

8 (Mércia Maria S.B. Barros) Aderência: Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base; Conjugação das características: Resistência de aderência à tração; Resistência de aderência ao cisalhamento; O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base; RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Mecanismo de ancoragem da argamassa: Ancoragem mecânica da pasta de cimento nos poros e nas reentrâncias da base Fonte: Carasek (19??) Capacidade do revestimento de resistir às tensões de tração e cisalhamento que atuam na interface basecamada de argamassa Avaliação da aderência: Ensaio de arrancamento NBR 13528/1995 Corpo de prova Cilíndrico diâmetro de 5 cm Ensaio de arrancamento Avaliação da Aderência Laboratório de Ensaio de Materiais UNB/ENC BASF Resistência: Propriedade dos revest. suportarem ações mecânicas: Abrasão superficial; Impacto; Contração e expansão pela umidade e calor; Avaliação da resistência: Ensaios de tração ou compressão de CPs; Risco com objeto pontiagudo; Resistência: Depende de: Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados; Relação água/aglomerantes; Técnica de execução do revestimento; Maior ou menor compactação da argamassa. 8

9 Capacidade de absorver deformações: Deformações intrínsecas: Retração e dilatação térmica; Retração por secagem; Perda da água de amassamento; Varia com: Teor e tipo dos aglomerantes; Consumo de agregados; Capacidade de absorção da base; Técnica de execução compactação. Capacidade de absorver deformações: Baixa capacidade de absorver deformações leva a fissuração da camada de argamassa de revestimento; Retração na secagem e endurecimento: É a capacidade da argamassa, durante o período de endurecimento e perda de água, de não encolher e não apresentar fissuração. É função da quantidade de água, das quantidades e tipos de aglomerantes usados e da quantidade de finos presentes. Permeabilidade a água: Relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente fissurada da argamassa; Fatores que influenciam: Traço (proporção dos materiais constituintes); Propriedades dos materiais; Espessura da camada de argamassa; Quantidade e tamanho das fissuras existentes. A permeabilidade ao vapor de água é recomendável; Favorece a secagem da argamassa; Evita pressão de vapor. Propriedades da superfície: Função - granulometria agregado e técnica de execução; Textura; Porosidade superficial; Relacionadas com: Estética; Compatibilidade com o acabamento superficial Pinturas, massas de acabamento, etc... Estanqueidade; Resistência mecânica; Durabilidade. Desempenho em uso: Revestimento interno: Aderência (NBR 13749/96) Paredes; Pintura > 0,2 MPa Revestimento Cerâmico > 0,3 MPa Teto > 0,2 MPa Resistência à abrasão; Baixo E (Módulo de Elasticidade); Resistente à fissuração. 9

10 Desempenho em uso: Revestimento externo: Aderência > 0,3 MPa (NBR 13749/96) Resistência à abrasão; Baixo E (Módulo de Elasticidade); Maior resistência à fissuração; Estanqueidade à água. Durabilidade: Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo do tempo; Depende dos materiais e procedimentos de execução; Dosagem; Adequabilidade dos materiais; Qualidade do serviço; Porosidade da massa; Existência e quantidade de microfissuras... Propriedade desejável: Eficiência: Propriedade resultante do binômio custo x benefício ; Racionalizar decisões de projeto; Escolha de materiais; Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato; Adequabilidade para revestimentos... Classificação NBR Forma de Aplicação: Manual; Mecânica (projeção). Classificação NBR Propriedades especiais: Impermeabilização; Proteção Radiológica; Classificação NBR Propriedades especiais: Isolamento térmico; Cores - Pigmentadas; Texturizadas. Impermeabilização Proteção Radiológica Isolamento térmico Pigmentadas 10

11 PCC-2436 Tecnologia da Construção de Edifícios II Classificação NBR Forma de preparo: Industrializada; Pré-misturada em sacos; Preparada na obra; Areia, cal e cimento misturados na obra Argamassa intermediária; Pré-misturada cal + areia; Adiciona e mistura cimento na obra; Centrais de argamassa móveis; Fornecida pré-misturada a granel. Produção na obra: Menor custo; Menos qualidade; Mistura mais homogênea; Mais uniformidade; Melhor controle; Necessidade de transporte para distribuição. Classificação NBR Central com betoneira x Produção descentralizada Mistura com enxada? Mistura deficiente? Menos controle; Produção ao lado dos pontos de aplicação. Classificação NBR Argamassas industrializadas: NBR Classificação Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Melhor qualidade; Maior custo; Maior homogeneidade; Possibilita transporte por mangueiras e aplicação por projeção. Pré-misturada cal + areia adição de cimento na obra Dificuldades com as quantidades e contaminação dos materiais cal + areia + cimento NBR Classificação Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão NBR Classificação Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Central de produção na obra Produção centralizada no canteiro de obras Dificuldades com a mistura Qualidade variável; Menor custo; Controle difícil. Central de produção na obra 11

12 NBR Classificação Forma de preparo: Industrializada; NBR Classificação Forma de preparo: Industrializada; Misturadora bomba Mangueiras de transporte Silo de argamassa Argamassa Pré-misturada em sacos Argamassadeira Centrais de argamassa móveis Sistema de fornecimento e aplicação por projeção NBR Classificação Argamassa industrializada Forma de preparo: Produção Industrializada; da argamassa Processo de produção e transporte de argamassa prémisturada à seco armazenada Projeção em silo. Projeção SISTEMA MATRIX Unidade de mistura 1 Transporte dos silos 2 - Estocagem do produto na obra 3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura 4 Unidade de mistura no local de aplicação 5 Transporte a granel da argamassa seca Elevador de cargas NR-18 Transporta verticalmente Transporte horizontal por serventes Operador especializado guincheiro Transporte vertical e horizontal Operador especializado Grua NR-18 Transporta horizontal e verticalmente Operador especializado Manipulador telescópico Transporta horizontal e verticalmente NBR Classificação Tipo de Aglomerante: Cal; Cimento e cal; Cimento; Gesso. Teor de Aglomerante: Rica (muito aglomerante); Pobre (pouco aglomerante); (José Freitas Jr.) 12

13 NBR Classificação Consistência: Seca; Plástica; Fluida; Quantidade de Aglomerantes: Simples (só um); Mista (mais de um). Natureza do agregado Problemas patológicos endógenos ou com origem na qualidade das argamassas Grãos deletérios (1) Grãos friáveis Origem Composição granulométrica excessivamente fina Sulfetos de ferro (pirita micassita) Concreções ferruginosas Argilominerais expansivos (montmoriloníticos) Micas Fragmentos orgânicos (2) (materiais carbonosos) Torrões de argila (2) Patologia Observada no Revestimento Fissuras mapeadas de retração de secagem Vesículas vermelho acastanhado, provocadas pela formação expansiva de sulfatos, óxidos e hidróxidos Fissuras com ou sem descolamento e desagregação Esfoliação ou descolamento em placas Intumescimento e/ou formação de vesículas Desagregação, vesículas (com matéria orgânica) Problemas patológicos endógenos ou com origem na qualidade das argamassas CAL PROPORÇÃO DE DOSAGEM Origem Hidratação retardada do óxido de cálcio Hidratação Retardada do óxido de magnésio Baixo consumo de aglomerantes Consumo excessivo de cal Consumo elevado de aglomerantes Consumo de água em excesso (3) Patologia Observada no Revestimento Vesículas Descolamento com empolamento Descolamento, placas de baixa resistência Descolamento com pulverulência (agr. Fino) Descolamento com pulverulência Descolamento em placas de elevada resistência (argamassa muito rígida para a base considerada) Fissuras mapeadas de retração de secagem Manifestações patologicas: Origens: MUITAS E DE DIVERSAS CAUSAS Endógenas Problemas da própria argamassa; Origem externa; Deformações estruturais; Falhas nas alvenarias; Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Presença de umidade; Execução deficiente... Manifestações patológicas: Endógenas: Fissuras; Retração; Excesso de cimento mapeamento; Excesso de água retração por secagem; A classificação de uma abertura como rachadura, trinca ou fissura depende de sua dimensão. As fissuras são bem finas, quase imperceptíveis, enquanto a trinca é mais acentuada e com poucos milímetros de abertura. As aberturas são uma ruptura do material onde ela se encontra, podem ser mais ou menos profundas e mais ou menos danosas, dependendo de sua causa. Mapeamento por fissuras de retração, devido ao excesso de água ou carência de cal. Manifestações patológicas: Endógenas: Fissuras de retração; 13

14 (Sérgio M. Speranza ) (C. F. Parchen) Manifestações patológicas: Endógenas: Vesículas; Agregado contaminado por argila; Cal contaminada; Hidratação retardada da cal virgem; Óxido de magnésio (periclásio). Manifestações patológicas: Endógenas: Vesículas Empolamento da argamassa (José Freitas Jr.) Hidratação retardada da cal, presença de pirita, periclásio ou contaminação de matéria orgânica na areia. Endógenas: Pulverulência; Excesso de tempo em aberto; Carência de cimento Endógenas: Porosidade excessiva Excesso de água; Carência de finos e de aglomerantes Mofo devido a porosidade e permeabilidade excessiva. Endógenas: Porosidade excessiva permite a absorção de água Endógenas: Porosidade excessiva (J. Freitas Jr.) Porosidade excessiva permite ao revestimento fotografar a estrutura e as elevações Ensaio de estanqueidade Infiltração de água 14

15 (Mauro L. Santos Filho) Uso de saibro na mistura. Endógenas: Descolamento com empolamento; Uso inadequado de saibro na mistura; Deformações estruturais; Deformação lenta da estrutura; Vigas ou lajes excessivamente deformáveis; Recalque das fundações; Carência de juntas de movimentação. Principais manifestações patológicas: Rachadura por deformação excessiva da estrutura Deformações estruturais; Vigas ou lajes excessivamente deformáveis; Rachadura horizontal na ligação com a laje. Juntas ineficientes para a variação térmica prevista Espessura excessiva do revestimento ±10 cm (para corrigir erros de prumo de fachadas) Espessura excessiva do revestimento ±20 cm (para corrigir erros de prumo de fachadas) > 20cm!!! > 20cm!!! Ed. Areia Branca, Recife-PE, desabamento em 14/10/2004 (P. R L. Helene, PhD Engenharia) 15

16 Carência de vergas e contravergas Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Encunhamento ineficiente das alvenarias; Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Encunhamento ruim da alvenaria ou movimentação excessiva da viga de concreto armado. Fissuras nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas pela falta de vergas. O uso de telas de reforço e fibras na argamassa melhora a distribuição das deformações minimizando o surgimento de fissuras nas ligações alvenaria / estrutura.. Telas de Reforço Carência de vergas e contravergas Falhas de ligação alvenaria/estrutura; Fissuras nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas pela falta de vergas. Excesso de umidade e contato com água. Origem Externa: Falhas nos substratos; (aderência inadequada com a base: Base contaminada (pó, bolor,...); Carência de chapisco; Descolamento com pulverulência causado pela umidade. Mofo devido a presença de umidade. (J. Freitas Jr.) 16

17 (Mauro L. Santos Filho) Manchas esbranquiçadas e pó branco sobre a superfície. Eflorescências Excesso de umidade e contato com água. Fluxo de umidade e água através da amada de argamassa leva a lixiviação de componentes da cal e do cimento. Material carbonatado branco sobre os tijolos aparentes, proveniente da lixiviação da argamassa de assentamento, carreado pelo fluxo de umidade forma manchas esbranquiçadas Eflorescências Endógenas: Preparo (mistura) inadequado da argamassa; Qualidade de mão de obra de aplicação. Baixa energia na compactação O QUE É: Revestimento monolítico; Uso interno, em áreas secas; Superfície excelente e bem lisa. Pequena espessura, de 5 mm a 10mm; Constituído de pasta ou argamassa de gesso endurecido; Tem menor custo que revestimentos de argamassa com massa corrida. Baixo custo; Altíssima produtividade; Excelente acabamento pronto para pintura; Exige base bem limpa de pó, óleo, graxas...; Libera para pintura em poucos dias. Não necessita mais acabamentos, pode-se aplicar direto a pintura, frequentemente dispensa ou reduz muito a massa corrida. Rev. Téchne Rev. Téchne Rev. Téchne 17

18 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O MATERIAL Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso); Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO (gesso + calcário em pó fino, cal, aditivos retardadores e incorporadores de ar). CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO Aplicação manual ou por projeção mecânica (argamassa). Aplicação manual Projeção mecânica CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TÉCNICA DE APLICAÇÃO Revestimento em gesso desempenado (sem taliscas, e<25mm) ou Revestimento em gesso sarrafeado (com taliscas e mestras, e<15mm); TÉCNICA DE APLICAÇÃO GESSO DESEMPENADO Aplicação Sarrafeamento Rev. Téchne Rev. Téchne Pré-acabamento com facão O padrão desempenado apresenta superfície ondulada (acabamento inferior). Acabamento com desempenadeira TÉCNICA DE APLICAÇÃO GESSO SARRAFEADO Taliscamento Mestras TÉCNICA DE APLICAÇÃO PROJEÇÃO MECÂNICA Projeção Sarrafeamento Sarrafeamento Rev. Téchne Rev. Téchne (argamassa) Rev. Téchne Acabamento com Rev. Téchne desempenadeira Rev. Téchne Acabamento com desempenadeira 18

19 VANTAGENS EM RELAÇÃO AO REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA Alta produtividade e rapidez de execução; Sem chapisco (ou chapisco fino), direto sobre os tijolos ou blocos; Maior produtividade global: monocamada e rugosidade final lisa; Prazo de cura menor (geralmente), possibilita a antecipação do serviço de pintura. Desvantagens devido à reduzida espessura: Necessidade de bases com boa regularidade superficial e precisão geométrica; Não auxilia no comportamento estrutural da elevação; Maior susceptibilidade à deformação dos substratos; Maior fragilidade a choques; Não auxilia na fixação de cargas suspensas; Não auxilia no isolamento acústico. Desvantagens devido à reduzida espessura: Elevada geração de resíduos de gesso; Resíduos de gesso são inservíveis para aterro (tem alto custo de remoção). Desvantagens do revestimento em gesso: Gesso provoca corrosão no aço (aço precisa pintura anticorrosiva). Custos para remoção de caçamba de entulhos de 5 m 3 : Resíduo comum R$ 150,00 (Classe A) Resíduo Gesso R$ 550,00 (Classe C) Curitiba 5/2011 Caixas elétricas em aço galvanizado. Batentes ou caixilhos em aço galvanizado. Desvantagens do revestimento em gesso: Aplicado manualmente, (em camada única), em espessuras acima de 10mm a aderência fica deficiente. É grande a possibilidade de ocorrer desplacamentos. Desvantagens do revestimento em gesso: Grande sensibilidade à umidade, amolece na presença de água e prolifera microorganismos. 19

20 Caracterização: Consumos de materiais: 10 a 15 kg/m 2 /cm (espessura) R$ 37,00/saco (20kg) Produtividade: 30m 2 /dia/gesseiro (média sarrafeado) a (maio/2016) 50-60m 2 /dia/gesseiro (média desempenado); Forma de comercialização do gesso liso: empreitada global (material + mão de obra), incluso chapisco, regularização + materiais e equipamentos). Revestimentos com argamassa de cimento e cal Intervalos entre as etapas: Emboço 3 dias após o chapisco; Reboco 7 dias após o emboço; Pinturas; Com tintas minerais: Tintas à base de cimento 15 dias; Tintas à base de cal 7 dias; Tintas a base resinas PVA e acrílicas 30 dias; Revestimento texturado 30 dias. Construção Civil II REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas, REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores e exteriores, Fernando H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia M. B. Barros; EPUSP - Departamento de Construção Civil, Notas de Aulas,

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