RECOMENDAÇÃO DIREITO A ABRIGAMENTO POR MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR E DESNECESSIDADE DE BOLETIM DE OCORRÊNCIA

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1 RECOMENDAÇÃO DIREITO A ABRIGAMENTO POR MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR E DESNECESSIDADE DE BOLETIM DE OCORRÊNCIA Considerando que a Lei Maria da Penha, nome concedido à Lei n.º 11340/2006, mecanismo criado para Coibir e Prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, entendida como toda ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial 1, prevê como dever do poder público criação de políticas que garantam direitos humanos das mulheres, visando resguarda-las de toda forma de violência. Considerando que, nos termos da mesma lei protetiva, a violência doméstica e familiar contra mulher é uma violação de direitos humanos e, na interpretação da lei, deve-se levar em conta a condição peculiar da mulher em situação de violência doméstica e familiar e, principalmente, os fins a que ela se destina. Considerando que o Supremo Tribunal Federal entendeu, no julgamento da ADC 19 e a ADI 4424, ser a lei constitucional, devendo, portanto, ser aplicada em sua inteireza. Considerando que a Lei Maria da Penha é fruto de reconhecimento, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no caso , que o Brasil violou direitos humanos das Mulheres, os ferindo, sendo sua criação uma das 1 Art. 5º, da Lei /

2 recomendações contidas na Recomendação n.º 54/2001, que deve respeitar as previsões contidas na Constituição Federal e documentos internacionais de direitos humanos das mulheres. Considerando que a Convenção sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher CEDAW, ratificada pelo Brasil em 1984, propõe que os Estados garantam mesmos direitos econômicos, culturais e sociais às mulheres, visando eliminar todo a formar de discriminação e desigualdade entre os gêneros. Considerando que a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, chamada Convenção de Belém do Pará, ratificada pelo Brasil em 1995, estabelece como compromisso dos Estados-partes a criação e fomento de serviços especializados apropriados para o atendimento necessário à mulher objeto de violência, incluindo abrigos 2. Considerando que a Convenção de Belém do Pará não pode ser interpretada de forma a restringir direitos humanos, sob pena de se violar referidos direitos como ocorreu no já citado caso Maria da Penha Fernandes. Considerando que o fim das desigualdades e preconceito são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, sendo a igualdade em direitos e obrigações entre homens e mulheres direito fundamental 3. 2 Art. 8º, d, da Convenção de Belém do Pará. 3 Arts. 3º, III e IV e 5º, I, da Constituição Federal. 2

3 Considerando que o direito à moradia e a assistência aos desamparados é um direito social reconhecido constitucionalmente 4, constando que assistência social será prestada a quem ela necessitar 5. Considerando que a Lei n.º 11340/2006, nos termos do art. 35, dispõe como competência da União, Estados, Distrito Federal e Territórios a criação de casasabrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar 6, além de outras políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Considerando que Casas-Abrigo, nos termos das Diretrizes Nacionais de Abrigamento das Mulheres em situação de violência, tem por atribuição prover, de forma provisória, medidas emergenciais de proteção em locais seguros para acolher mulheres em situação de violência doméstica e familiar sob risco de morte, acompanhadas ou não de seus filhos 7. Considerando que abrigamento é acolhimento provisório destinado a mulheres em situação de violência (violência doméstica e familiar contra a mulher, tráfico de mulheres, etc) que se encontrem sob ameaça e que necessitem de proteção em ambiente acolhedor e seguro 8, sendo, portanto, certo que abrigamento não 4 Art. 6º, Constituição Federal. 5 Art. 203, Constituição Federal. 6 Art. 35, Lei n.º 11340/ pag pag

4 se refere somente aos serviços propriamente ditos (albergues, casas-abrigo, casas-de-passagem, casas de acolhimento provisório de curta duração, etc), mas também inclui outras medidas de acolhimento que podem constituir-se em programas e benefícios (benefício eventual para os casos de vulnerabilidade temporária) que assegurem o bem-estar físico, psicológico e social das mulheres em situação de violência, assim como sua segurança pessoal e familiar. Considerando que as Diretrizes Nacionais para o Abrigamento, o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres possuem como princípios a serem respeitados autonomia das mulheres 9, universalidade das políticas e participação e controle social. Considerando que se deve evitar a violência institucional, entendida como aquela praticada, por ação e/ou omissão, nas instituições prestadoras de serviços públicos - mulheres em situação de violência são, por vezes, revitimizadas nos serviços quando: são julgadas; não têm sua autonomia respeitada; são forçadas a contar a história de violência inúmeras vezes; são discriminadas em função de questões de raça/etnia, de classe e geracionais de 9 Na casa-abrigo, a mulher encontra-se sob proteção do Estado. É importante diferenciar proteção (que implica autonomia, liberdade de escolha e garantia do direito de ir e vir) de tutela que diz respeito ao encargo ou autoridade que se confere a alguém, por lei ou por testamento, para administrar os bens e dirigir e proteger a pessoa de um menor que se acha fora do pátrio poder, bem como para representá-lo ou assistir-lhe nos atos da vida civil; defesa, amparo, proteção; tutoria; dependência ou sujeição vexatória ( notadez.com.br/content/ dicionario_juridico. asp). Assim, a proteção à mulher em situação de violência deve ter por base o princípio da autonomia das mulheres, previsto nos I e II Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres e na Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. 4

5 prisão, que são privadas de seus direitos humanos, em especial de seus direitos sexuais e reprodutivos 10. Considerando a Recomendação nº 33/2015 do Comitê sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), referente ao acesso à justiça das mulheres, que adverte sobre a não efetividade de remédios jurídicos para grupos específicos de mulheres, destacando-se mulheres negras e imigrantes, que não reportam violações de seus direitos às autoridades pelo temor de serem humilhadas, estigmatizadas, presas, deportadas, torturadas ou submetidas a outras formas de violência, inclusive por agentes encarregados de fazer cumprir a lei 11. Considerando que apesar de todo o exposto, é exigido da mulher para ser abrigada ou mantida em abrigo a lavratura de boletim de ocorrência, sendo esse, nos termos da legislação processual penal 12, jurisprudência 13 e da doutrina, mero documento administrativo que contém declaração unilateral sobre fato supostamente criminoso ou notitia criminis Disponível em: 12 Art. 5º, Código Processo Penal. 13 RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REGRESSO PROPOSTA POR SEGURADORAS. FURTO DE VEICULOS EM PARQUEAMENTO DE SUPERMERCADO. BOLETIM DE OCORRENCIA. PROVA DO FATO. O BOLETIM DE OCORRENCIA APENAS REGISTRA AS DECLARAÇÕES NARRADAS PELO INTERESSADO; NÃO CERTIFICA QUE OS FATOS DECLARADOS CORRESPONDAM A VERDADE. INEXISTENCIA DE PRESUNÇÃO "JURIS TANTUM" DE VERACIDADE DO QUE NELE SE CONTEM. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO, MAS IMPROVIDO (REsp RJ STJ Ministro Barros Monteiro) 5

6 Considerando que esse documento, caso haja intenção de resguardar as profissionais do equipamento da rede de enfrentamento, pode ser claramente substituído por uma declaração assinada pela usuária do serviço, sendo a afirmação falsa de risco nesse documento crime mais gravoso 14, nos termos do Código Penal Brasileiro, que o de comunicação falsa de crime 15, sendo obvia que a negativa de fazer boletim de ocorrência pelas mulheres nada tem a ver com não estarem de fato em risco e que obrigar pessoa que não deseja ver suposto crime investigado a lavrar boletim de ocorrência nada mais que a criação de um condicionante ilegal para usufruto de um direito social e humano fundamental. O Núcleo Especializado de Promoção da Defensoria Pública de São Paulo RECOMENDA a Prefeitura da Cidade de São Paulo, especificamente às suas Secretaria de Políticas para Mulheres e Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que deixe de exigir boletim de ocorrência como condição para acesso e manutenção de mulheres em situação de violência doméstica e familiar em casas-abrigo, casas de acolhida ou casas de passagem, sob pena de se ferir os dispositivos legais acima mencionados, violando direitos das mulheres já vítimas de uma 14 Art Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular. 15 Art Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de 1 a 6 meses, ou multa. 6

7 sociedade desigual, machista e patriarcal, em desacordo com as demandas históricas dos movimentos de mulheres que afirma essa Gestão respeitar 16. RECOMENDA, ainda, que seja novo documento legal promulgado em substituição ao Decreto n.º /1992, que cria a condição ilegal e odiosa ao ingresso de mulheres no serviço da Casa Helenira de Rezende 17 de lavratura de boletim de ocorrência, com a clara certeza de que esse dispositivo não foi recepcionado pelos documentos legais de direitos das mulheres citados acima, sendo, portanto ilegal e inconstitucional. Sem prejuízo, há que se entender que se o requisito exigido pelo Decreto é legal, da mesma forma o é a previsão de revisão do mesmo pela Casa Eliane de Gramont, o que se deve fazer, de forma alternativa 18. Neste sentido, SOLICITA-SE a apresentação de resposta por escrito no prazo de 60 dias, indicando o recebimento e o posicionamento deste ao NUDEM, bem como, em caso de resposta negativa, os respectivos fundamentos. Se o caso, no prazo de 60 (sessenta) dias, informar quais medidas vêm sendo adotadas para solucionar as irregularidades, apresentando, ainda, cronograma para o total atendimento à presente recomendação hp?p= acesso em Art. 5º, Decreto n.º / Art. 5º, 1º, Decreto n.º /

8 O não cumprimento dos itens supracitados ou o silencio no prazo de 60 dias o qual será interpretado como recusa ao atendimento da Recomendação -, poderão ensejar a adoção das medidas judiciai e extrajudiciais cabíveis. ANA RITA SOUZA PRATA DEFENSORA PÚBLICA COORDENADORA DO NÚCLEO ESPECIALIZADO DE PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER YASMIN OLIVEIRA MERCADANTE PESTANA DEFENSORA PÚBLICA COORDENADORA AUXILIAR DO NÚCLEO ESPECIALIZADO DE PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER 8

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