Instrumentação e Técnicas de. Medidas. Conversores AD e DA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Instrumentação e Técnicas de. Medidas. Conversores AD e DA"

Transcrição

1 Instrumentação e Técnicas de Medidas Conversores AD e DA

2 Controle de Versões 2010 Versão 1 Instrumentação e Técnicas de Medidas (ITM) 2012 Versão 2 Pequenas alterações no texto, links, CIs não obsoletos. Última alteração: 2012 Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2

3 Índice 26Amostradores Amplificador amostrador ( sample and hold ) Circuitos Típicos Características dos componentes Amplificador de entrada Amplificador de saída Chave Capacitor Chaves Analógicas Comparação entre Chaves Analógicas e Relés Modos track e hold: Definições Modo track Transição track to hold: Modo hold Transição hold to track Conversão Digital/Analógica e Analógica/Digital Apresentação, Amostragem e Erros Exercício Conversores Digital/Analógicos (D/A) Correntes Ponderadas Redes R-2R Reconstrutores Conversores integrados Outros tipos de conversor D/A Conversão Analógica/Digital (A/D) Conversor flash Conversor por Aproximação Aritmética Por rastreio ou aproximação delta Por aproximação geométrica ou sucessiva Conversores comerciais Conversores A/D e D/A Sigma-Delta...33 Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 1

4 27.4.1O modulador delta-sigma Sample and hold Sistemas de aquisição e processamento de sinais Outros Conversores A/D Dupla Rampa (Usado em Multímetros) Conversores por largura de pulso ou freqüência...40 *Texto não revisado. Cuidado. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 2

5 26 Amostradores 26.1 Amplificador amostrador ( sample and hold ) O amplificador amostrador ou simplesmente sample and hold (S&H) é um dispositivo capaz de acompanhar um sinal aplicado a sua entrada e congelar o valor instantâneo desta tensão em função do estado de um sinal de controle. O sinal de controle é uma entrada digital capaz de comutar o amplificador amostrador do modo sample (modo onde a saída acompanha a entrada, como se fosse um buffer) para o modo hold (modo onde a saída mantém-se inalterada, independente do sinal que estiver presente na entrada). Os S&H são muito utilizados em circuitos de conversão de sinais analógicos para digital, detecção de pico e amostragem simultânea de sinais (em conjunto com circuitos multiplexadores). Modelos comuns, de baixo custo são o LF198, LF298 e LF398 da National Instruments. Sua aplicação em conjunto com conversores A/D se faz necessária para manter a entrada do A/D fixa durante o período de conversão, isto garante uma conversão de melhor qualidade. Os circuitos de amostragem simultânea são aqueles onde diversos sinais analógicos devem passar por um único conversor A/D, porém, nestes casos, é interessante que todas as medidas sejam feitas para o mesmo instante de tempo. Como isto não é possível se utiliza um S&H em cada canal (entrada analógica) retendo todos os sinais num único instante de tempo e fazendo a conversão da tensão de cada canal como se todos estivessem sendo convertidos ao simultaneamente. Nos detetores de pico, o S&H é usado para manter a tensão máxima após um transitório e isto permite que um simples multímetro seja utilizado para realizar a medida da tensão O diagrama esquemático de um S&H é mostrado, sem o seu circuito de controle, na figura Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 3

6 Figura 26.1: Diagrama esquemático de um sample and hold. O uso do amplificador amostrador é exemplificado pelo gráfico da figura 7.2. Nele pode ser visto um sinal analógico, presente na entrada do S&H, o sinal de saída do S&H e um gráfico do sinal de controle. Os tempos marcados com a letra H correspondem ao período de tempo onde a saída do amostrador não pode mudar (modo hold). Os tempos marcados com a letra S são os períodos onde a saída do S&H acompanha o valor da tensão de entrada deste amplificador. Figura 26.2: Gráficos da tensão de entrada e saída de um sample and hold em função do sinal de controle deste amplificador. S significa sample e h significa hold Circuitos Típicos Dois são os tipos de S&H que podem ser encontrados em um único integrado. O primeiro tipo utiliza um circuito em malha aberta o que lhe garante alta velocidade, pois os amplificadores internos possuem ganho unitário, mas pouca precisão no valor amostrado. Isto ocorre pela própria característica do circuito de malha aberta, onde pequenos erros no decorrer do circuito são propagados para a saída deste. Um exemplo de circuito de S&H em malha aberta é mostrado na figura 7.3. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 4

7 Figura 26.3: Circuito interno de um sample and hold em malha aberta. O segundo tipo é o circuito em malha fechada. Pela própria característica da realimentação este sistema é mais preciso, possui baixo drift e flexibilidade de ganho mas não é tão rápido quanto o anterior. Um exemplo de circuito de amplificador amostrador em malha fechada é mostrado na figura a7.4. Figura 26.4: Circuito interno de um amplificador amostrador em malha fechada Características dos componentes Cada um dos componentes destes dois modelos de amostradores, devem ter características especiais que são descritas nas seções subsequentes Amplificador de entrada Este componente deve ter alta capacidade de fornecer e drenar corrente em sua saída para que o capacitor, que armazenará a tensão de entrada, seja rapidamente carregado com o valor da tensão correto, mesmo depois de transitórios. Também deve ser um componente de baixa tensão de offset para que ela não interfira no valor da tensão que será armazenada no capacitor, principalmente quando este sistema estiver trabalhando com ganho diferente do unitário. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 5

8 Amplificador de saída Já o amplificador de saída deve possuir elevada impedância de entrada, o que se traduz em uma baixa corrente de polarização I B. Isto é importante para que o capacitor não se descarregue sobre o segundo estágio de amplificação. Um baixo valor de tensão de offset também é importante Chave A chave, ou o circuito de chave utilizado no S&H é um dos principais elementos neste tipo de amplificador. Uma série de características são importantes a começar pela velocidade de abertura que deve ser elevada. Isto é importante para que o capacitor não se carregue com tensão diferentes daquela em que estava a entrada quando chega o sinal de amostrar. Uma baixa corrente de fuga (traduzida como uma elevada impedância da chave, quando aberta) impede que o capacitor mude seu valor enquanto a tensão de saída deve permanecer estável. Uma baixa impedância quando está abeta impede que o hajam quedas de tesão entre a entrada e o capacitor. Levando-se em conta o circuito de controle, que acionará a chave, deseja-se que haja pouca ou nenhuma transferência de cargas elétricas do sinal de controle para a saída da chave. Quando isto ocorre (em função de capacitâncias parasitas), a tensão sobre o capacitor de armazenagem também sofrerá influência do sinal de controle Capacitor Outro elemento de fundamental importância para o bom funcionamento do circuito o capacitor deve ser de elevada qualidade o que se traduz em um dielétrico de baixa absorção. Para tanto se recomenda o uso de capacitores com dielétrico de poliestireno (poliéster), polietileno e teflon Chaves Analógicas Já existem no mercado chaves analógicas construídas com tecnologia CMOS e integradas em uma única pastilha. Entre elas podemos citar o CA4016, CA4051, CA4052 e o CA4066, ADG212 porém podemos construir chaves com transistores JFET, conforme o desenho da figura 7.5. Nela, quando VGS = 0, a resistência da chave é a própria resistência do canal. Quando VGS = -15V, a resistência da chave é muito grande, pois ocorre uma zona de depleção por onde não Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 6

9 circulam cargas. Esta chave, de controle bem simples pode ser utilizada não apenas nos circuitos de S&H discretos mas em qualquer aplicação onde uma chave eletrônica seja necessária. do S&H. Figura 26.5: Chave eletrônica e sua lógica de controle (Vc). Nesta chave, a resistência de saída deve ser bastante elevada para não descarregar o capacitor Comparação entre Chaves Analógicas e Relés Em circuitos construídos discretamente, caso seja necessário um dispositivo para trabalhar com altas-tensões, podemos usar como chave um relé. Neste caso a tabela 7.1 pode ser muito útil na hora de escolher como implementar a chave. Nenhuma das duas formas de implementação da chave possui apenas vantagens, ou desvantagens que possam ser desconsideradas. Portanto uma escolha criteriosa deve ser feita. Tabela 1: Comparação entre relés e chaves analógicas. Relé Vantagens Baixa resistência de condução Alta resistência quando aberto Característica de chaveamento independem da temperatura Isolação galvânica. Desvantagens N limitado de operações Dissipa muita potência Lento( 1ms) Tamanho (grande) bounce (oscilação de contato) Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 7

10 Caro Se comporta como termopar Chave analógica Rápida (100ns) Sem bounce Operações ilimitadas Pequena (boa para integração) Baixo custo Pequeno efeito termopar Alta R de condução (200Ω) Sem isolação galvânica R em aberto pode ser menor que a do relé Característica de chaveamento depende da temperatura Sem Isolação 26.5 Modos track e hold: Definições Como podemos ver na figura 7.6 existem 4 momentos distintos no funcionamento de um amplificador amostrador. Quando o amplificador está seguindo o sinal de entrada (modo track), quando ele passa do modo track para o modo hold, quando ele está no modo hold e quando ele passa do modo hold para o modo track. Em cada uma destas etapas uma série de fatores e acontecimentos importantes estão presentes em todos os S&H. A figura 7.7 mostra um gráfico com todos os efeitos existentes durante cada um destes momentos. Figura 26.6: Os quadro momentos de um amplificador amostrador: Dois estados fixos e duas transições. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 8

11 Figura 26.7: Desenho representando todos os tipos de problemas existentes em cada um dos momentos de um S&H Modo track O modo track está em operação sempre que a chave do S&H está fechada. Nesta condição o S&H comporta-se como um amplificador comum, onde a velocidade do amplificador vai depender, principalmente, do capacitor de hold. Este capacitor colocado como carga do amplificador do primeiro estágio insere mais um polo no amplificador e desta forma piora a sua resposta em frequência. Neste momento também são importantes todas as características de frequência dos AOs, tais como: offset; não linearidade; ganho; settling time; largura de banda (resistência da chave); slew rate; I B Transição track to hold: Esta transição se relaciona com a abertura da chave, que causa perturbações no S&H, e portanto, alterará o valor final armazenado no capacitor. A transição entre o modo track e o modo hold da figura 7.7 é mostrada com mais detalhes na figura 7.8. Nela podemos ver que existe um atraso entre o sinal de controle e a real abertura da chave, este atraso é chamado de atraso de controle. O tempo de abertura da chave, transientes formados por efeito indutivo ou capacitivo durante a abertura da chave, a incerteza do exato momento em que a chave abrirá e um offset por transferência de carga do circuito de controle para o capacitor são os principais problemas Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 9

12 associados a este momento. Como podemos perceber, todos estes problemas dizem respeito a chave e são listados abaixo: atraso de controle; tempo de abertura (aperture time); atraso de abertura efetiva (effective aperture delay) soma dos dois atrasos acima; transiente de chaveamento; offset de sample to hold é causado pela capacitância parasita do circuito de controle da chave (quando a chave abre as cargas do gate do FET são transferidas para o capacitor de hold e isto causa uma variação na tensão de hold, chamada de offset de sample to hold); incerteza na abertura (aperture uncertainty) - causado por ruído no circuito de controle. Figura 26.8: Detalhe do modo track to hold mostrado na figura Modo hold O modo hold está em operação sempre que a chave do S&H está aberta. Nesta condição o S&H comporta-se como uma fonte DC. Os erros associados a este estado estão ligados ao capacitor que deve reter cargas mantendo constante a tensão de saída do amplificador. Os principais problemas associados com este modo são o decaimento que corresponde a perda de carga no capacitor devido à fuga ou circuitos a ele ligados (R de fuga do capacitor, corrente de polarização do operacional de saída e resistência da chave diferente de infinito); o feed through que é uma perda causada pela capacitância espúria entre os dois lados da chave; e a absorção do dielétrico (deve-se à redistribuição das cargas no capacitor após ter sofrido trocas rápidas de tensão. Isto provoca uma variação da tensão sobre o capacitor). Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 10

13 Transição hold to track Está relacionada com o tempo de aquisição: tempo que o capacitor demora para carregar a informação. Entretanto este modo não influencia nem causa nenhum tipo de erro durante o modo hold que é o modo principal de operação. 27 Conversão Digital/Analógica e Analógica/Digital 27.1 Apresentação, Amostragem e Erros Conversores digital/analógico (D/A) e analógico/digital (A/D) são circuitos que convertem grandezas digitais em analógicas e vice-versa. O uso destes circuitos é comum em áreas onde a medição, monitorização ou controle de grandezas analógicas são realizadas por intermédio de sistemas digitais. Nos conversores, as grandezas analógicas, normalmente na forma de tensão, limitadas em amplitude e frequência, tem suas amplitudes codificadas em números binários conforme apresentado nas Figuras 27.1 e Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 11

14 Figura 27.1: Quantificação de um sinal analógico em um número digital. LSB significa bit menos significativo e representa a menor quantidade analógica que pode ser representada pelo conversor. O Erro é obtido calculando-se a diferença entre o valor real e o digitalizado. Como não é possível discriminar os infinitos valores analógicos com um número finito de bits, cada número binário corresponde a uma faixa de valores analógicos. O erro, entre o valor exato de tensão e aquele quantificado pelo número digital pode ser considerado como ruído. Este ruído de quantização pode ser feito tão pequeno quanto o necessário se aumentando o número de bits utilizados para discriminar os diferentes valores analógicos, ou seja, a resolução do conversor. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 12

15 Figura 27.2: Quantificação de um número digital em um sinal analógico. LSB significa bit menos significativo e representa a menor quantidade analógica que pode ser gerada no D/A. A resolução de um conversor A/D ou D/A é dada pela faixa dinâmica do sinal analógico (faixa de valores analógicos) e a quantidade de números existentes para a sua representação. Por exemplo, um sinal analógico com amplitudes máximas entre ±10V, quando representada por um número binário de 16 bits apresenta resolução igual a Resolução= Vfs 2 n bits 1 = =0,305mV Com isso a relação sinal ruído de um conversor A/D ou D/A pode ser calculada pela relação: SNR = 6,02n + 1,78 db, onde n é o número de bits do conversor. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 13

16 A conversão de um sinal analógico em digital pode ser vista nas Figuras 27.3 e Nelas estão sobrepostos os sinais originais e digitalizados além da diferença entre eles. Esta diferença corresponde ao erro de quantização que, para o caso ideal, pode ser considerado como ruído. Figura 27.3: Conversão analógico/digital de um sinal senoidal puro. Verde é o sinal real, vermelho é o sinal quantificado e azul é o erro entre o real e o quantificado. Figura 27.4: Conversão analógico/digital de um sinal senoidal complexo. Verde é o sinal real, vermelho é o sinal quantificado e azul é o erro entre o real e o quantificado. Além dos erros de quantificação, inerentes ao processo de discretização (digitalização) os conversores A/D e D/A apresentam diversos outros tipos de erro devido as etapas analógicas e lineares. Estes erros estão ilustrados nas Figuras 27.5, 27.6, 27.7, 27.8 e Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 14

17 Figura 27.5: Erro de offset (desvio com relação a origem). Figura 27.6: Erro de ganho (desvio com relação ao valor final). Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 15

18 Figura 27.7: Erro diferencial (desvio com relação ao esperado para 1 LSB). Figura 27.8: Erro final (com erro de offset e ganho ajustados para zero) Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 16

19 Figura 27.9: Erro total. Como se todos estes problemas não fossem suficientes, existe ainda um problema associado a frequência de amostragem (digitalização) do sinal analógico. A frequência de amostragem (fs) deve ser mantida fixa e bem determinada para que o sinal possa ser processado matematicamente. Esta frequência não pode ser menor do que duas vezes a frequência da maior componente espectral do sinal que se deseja amostrar. Esta regra é conhecida como teorema da amostragem de Nyquist. Se esta regra não for obedecida se observa um efeito chamado aliasing. O aliasing consiste no erro de interpretação da frequência do sinal que se está sendo medindo. Na Figura um sinal de frequência elevada é amostrado sem respeitar a frequência de Nyquist e desta forma o sinal original é confundido com sinais de frequência mais baixa. t Figura 27.10: Interpretação do aliasing em um sinal analisado no domínio do tempo. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 17

20 A análise do sinal e a identificação do aliasing pode ser realizada pelo domínio da frequência. O espectro do sinal amostrado é semelhante ao do sinal original porém replicado infinitamente a intervalos de frequência equivalentes a frequência de amostragem do sinal. Desta forma se o sinal ultrapassa a largura de banda correspondente a meia frequência de amostragem há uma sobreposição de espectros que causa o embaralhamento do sinal. Este efeito pode ser visto na Figura Figura 27.11: Interpretação do aliasing em um sinal analisado no domínio da frequência. Para resolver o problema do aliasing a amostragem de sinais analógicos deve ser precedida de uma filtragem analógica do tipo passa baixas. Este tipo de filtro permite a passagem das baixas frequências e atenua as frequências elevadas. Idealmente o filtro passa baixas deve permitir que todas as frequências entre 0 e fs/2 sejam transmitidas para a saída do filtro e todas as frequências acima de fs/2 sejam ser removidas. Na prática não é possível amostrar um sinal com frequência um pouco maior que 2 BW (largura de banda do sinal) pois sempre existirá ruído de alta frequência misturado ao sinal. Além disto, o filtro passa baixas necessita de algumas décadas de frequência para atenuar o sinal até que ele não cause um erro de aliasing significativo. Por exemplo, uma atenuação de 40dB na saída de um filtro representa um sinal residual (erro) de 1% mas esta atenuação só é conseguida após uma década em um filtro passa baixas de segunda ordem. A escolha dos filtros também devem levar em conta a introdução de erros de ganho e fase. Se erros de fase não forem importantes (normalmente sinais DC, quase DC ou senoidais) é possível levar em conta apenas o erro de ganho. Se erros de fase são importantes (normalmente sinais com Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 18

21 distribuição de frequência) então deve ser levado em conta erros de ganho e de fase (desvio de fase com relação a um filtro de fase linear) Exercício Conecte um gerador de funções a um osciloscópio digital. Selecione uma frequência baixa com formato senoidal. Ajuste o osciloscópio até que ele consiga mostrar o sinal adequadamente na tela. Sem mexer no ajuste do osciloscópio aumente a frequência do gerador de funções. No osciloscópio você verá a frequência aumentar e depois diminuir. Quando a imagem na tela do osciloscópio for igual a imagem original: 1) Qual a frequência de amostragem do osciloscópio? 2) Qual a próxima frequência do gerador de funções que aparecerá na tela do osciloscópio como se fosse a mesma frequência? 3) Como evitar que este erro ocorra quando se está utilizando o osciloscópio? 27.2 Conversores Digital/Analógicos (D/A) A conversão de números digitais para valores analógicos é realizada por conversores Digital/Analógico (D/A). Em sua maioria estes conversores são circuitos assíncronos e que se utilizam de circuitos analógicos para realizar a conversão. Suas aplicações são amplas e seu uso é muito comum quando sistemas digitais e analógicos se misturam para formar um único circuito. Um controle digital de atuadores eletroeletrônicos ou eletromecânicos pode ser realizada a partir de um circuito digital. O resultado do controlador, entretanto, deve ser um valor analógico compatível com o sinal de controle dos atuadores. A conversão de números binários (valores digitais) para valores analógicos é realizada por circuitos lineares capazes de somar tensões ou correntes com pesos proporcionais aos pesos dos bits que produziram individualmente cada corrente ou tensão. Alguns CIs realizam a conversão D/A e oferecem recursos para se trabalhar com números binários positivos e negativos, complemento de dois e ajuste de ganhos (escalas de tensão de saída). Estes costumam utilizar uma das técnicas apresentadas nas seções subsequentes Correntes Ponderadas Um modelo clássico de conversor D/A é o circuito com correntes ponderadas onde cada bit do número digital é transformado em uma corrente proporcional ao seu peso no número. Um Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 19

22 circuito somador é utilizado para somar todas as correntes provenientes de cada bit. A figura mostra um circuito capaz de implementar este conversor. Figura 27.12: Conversor D/A com correntes ponderadas. V S =- R r I t V S =- R r VCC n 2 R 4 VCC n 1 VCC n 0 R R 2 V S =- R r R VCC 4n 2 2n 1 n 0 onde n i =1 para chave em VCC e n i =0 para chave em GND. K V S =-VCC R r R 2 C n i, para K bits. i=0 O circuito das chaves, no exemplo anterior, poderia ser substituído diretamente pelas entradas digitais e neste caso VCC corresponderia ao nível lógico 1 destes circuitos digitais. Entretanto, como sabemos, a saída digital zero (0) ou um (1) não corresponde a tensões com valores exatos como +5V ou +0V. Existe uma faixa de valores possíveis para 1 lógico e 0 lógico que podem vir a produzir tensões analógicas diferente da desejada. Para evitar este tipo de problema podemos usar transistores funcionando como chave (aberto ou saturado) para comutar uma tensão fixa a cada entrada do circuito somador como mostrado no exemplo da figura Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 20

23 Figura 27.13: Conversor D/A com correntes ponderadas e chaves eletrônicas. Apesar da simplicidade do método ele não costuma ser empregado quando o número binário apresenta muitos bits. Supondo que o circuito da figura 27.12, com R=10Ω, seja construído para operar com números binários de 12 bits. Neste caso a diferença entre a maior e a menor resistência será de 4096 vezes, ou seja as resistências utilizadas devem assumir valores entre 10Ω e 40kΩ aproximadamente. Isto faz com que a diferença entre a menor e a maior corrente também seja de 4096 vezes. Como resultado, um erro 1% na maior corrente é maior que as correntes produzidas pelos cinco bits menos significativos Redes R-2R Um circuito semelhante ao de correntes ponderadas, com relação ao princípio de funcionamento, é o circuito de redes R-2R. Neste circuito, entretanto, a soma das correntes é realizada numa malha de resistores que apresenta apenas dois valores de resistência, independentemente do número de bits do conversor. Este tipo de circuito é apresentado na figura Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 21

24 Figura 27.14: Conversor D/A com rede R-2R. O circuito pode ser equacionado usando-se os teoremas de Thevenin e Superposição. V S =- R r I t I t =i 0 i 1 i 2 i 3 i 0 = 1 6R V 8 n 0 i 1 = 1 6R V 4 n 1 i 2 = 1 6R V 2 n 2 i 2 = 1 6R V n 3 V S =- R r 6R V 8 8n 3 4n 2 2n 1 n 0 Onde V é uma tensão de referência, ou VCC como nos exemplos anteriores, e n i indica se o bit i esta ou não ligado: onde n i =1 para chave em VCC e n i =0 para chave em GND. Está técnica de conversão é mais tradicional e pode ser implementada com boa precisão de forma discreta ou integrada. Para a montar um conversor R-2R discreto costuma-se utilizar bancos de resistores integrados, cujas resistências são casadas e apresentam diferenças menores do que 1%. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 22

25 Reconstrutores Em muitas aplicações, principalmente naquelas que utilizam microprocessadores, o número binário que deve ser convertido para analógico é fornecido ao conversor D/A por alguns microssegundos. Para que o valor analógico permaneça na saída do D/A mesmo depois da operação de escrita é comum utilizar um latch na entrada do D/A. Este latch pode ser endereçado pelo microprocessador como se fosse uma posição de memória (este procedimento é conhecido como endereçamento de porta de saída). O circuito total, latch e conversor D/A é conhecido como reconstrutor de ordem zero (ROZ) pois este circuito realizada uma interpolação de ordem zero entre dois valores fornecidos pelo microprocessador Conversores integrados Um dos CIs mais tradicionais para a conversão D/A de 8 bits é o DAC0808 da National Instruments. Um circuito típico é apresentado na figura Observe que um latch foi utilizado para permitir que o DA seja endereçado como uma porta de saída em sistemas microprocessados. Além disto, o valor digital permanece presente na entrada do DA mesmo quando o microprocessador está trabalhando com as memórias. Figura 27.15: Circuito típico para uso do DAC Outros tipos de conversor D/A Um outro tipo muito comum de conversor D/A consiste na transformação de largura de pulso em tensão ou de frequência em tensão. Estes conversores podem ser facilmente obtidos a Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 23

26 partir de um único bit digital e um filtro passa baixas que funciona como um integrador com perdas, ou seja, um circuito para cálculo de valor médio. Dentre os dois circuitos, o mais comum é o do PWM (Pulse Width Modulation) onde a largura de um pulso, em um sinal de frequência fixa, altera proporcionalmente o valor médio da tensão analógica de saída. Um filtro passa baixas (um circuito RC série) pode ser utilizado para fazer a conversão do valor médio (ver Figuras e 27.17). Figura 27.16: Sinal analógico ideal e o correspondente digital em PWM. Figura 27.17: Sinal ideal e o reconstruído com um filtro passa baixas na saída PWM No segundo caso, a conversão de tensão para frequência pode ser realizada com uma onda de formato retangular onde o período em nível alto é constante e o intervalo entre os pulsos se altera (Figura 27.18). Isto faz variar a frequência do sinal, que será proporcional a tensão na saída do filtro passa baixas. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 24

27 Figura 27.18: Sinal analógico ideal e o correspondente digital com frequência variável. Tanto para o caso do sinal em PWM quanto em frequência variável a reconstrução do sinal analógico pode ser obtida por um filtro passa baixas. Filtros passa baixas de primeira ordem (os mais simples) são apresentados na Figura Para o primeiro circuito Figura 27.19: Filtros passa baixas v O s Rf = v i s Ri 1 Rf C s+ 1 Rf C e para o segundo circuito Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 25

28 v O s v i s = 1 R C s 1 R C. Figura Ambos apresentam um gráfico de resposta em frequência semelhante ao apresentado na Figura 27.20: Resposta em frequência de um filtro passa baixas de primeira ordem. Para obter um bom resultado na reconstrução do sinal analógico é necessário que as frequências dos sinais digitais sejam muito maiores que a frequência de corte (frequência σ 0 ) do filtro passa baixas: 1 Rf C ou 1 R C nos circuitos apresentados Conversão Analógica/Digital (A/D) A conversão de grandezas analógicas para números digitais é realizada por conversores Analógico/Digital (A/D). Em sua maioria estes conversores são circuitos síncronos e que se utilizam de circuitos digitais e conversores D/A para realizar a conversão. Suas aplicações são amplas e seu uso é muito comum quando sistemas digitais e analógicos se misturam para formar um único circuito. Estes circuitos são muito comuns em sistemas de aquisição ou digitalização de sinais. Estes aparelhos, utilizados para de medição ou processamento de sinais transforma sinais analógicos em um equivalente digital. Com isso é possível analisar o sinal em um computador implementado Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 26

29 filtros, ganhos, ajustes de tensão, linearização e todo tipo de operação matemática com o sinal digitalizado. Diferente dos conversores D/A existem diversos circuitos para realizar a conversão A/D. Destes conversores, apenas um deles realiza a conversão diretamente. Este conversor é conhecido por Conversor flash e é muito rápido. As outras formas de conversão utilizam circuitos realimentados onde o valor digital (correspondente ao valor analógico) é obtido pela comparação do valor analógico com o valor digitalmente estimado para ele. Estes circuitos são muito baratos, por outro lado são mais lentos visto que o valor digital da saída deve ser adivinhado e isto leva tempo. Deste outro tipo de conversor podemos citar aqueles por aproximação aritmética, delta e geométrica ou sucessiva. Estes conversores estimam um valor digital (que corresponderia a tensão analógica de entrada), passam este número por um conversor D/A e comparam linearmente o valor real da tensão de entrada com a estimativa feita para ela. Dependendo do sinal de erro deste comparador, a estimativa é incrementada Conversor flash Um circuito analógico com diversos comparadores de tensão produzem um sinal digital que, após ser fornecido a um codificador com prioridade, resulta em um número digital proporcional a tensão analógica de entrada do circuito. O diagrama esquemático de um conversor deste tipo é apresentado na figura O comportamento do circuito da Figura pode ser descrito de acordo com a Tabela Tabela 27.1: Funcionamento do conversor flash da Figura V entrada C 3 C 2 C 1 D 1 D Se as entradas dos comparadores forem invertidas a lógica do comparador com prioridade deve ser alterada. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 27

30 Figura 27.21: Conversor flash Como características principais deste conversor temos: 1) muito rápido. 2) muito caro. 3) número reduzido de bits Conversor por Aproximação Aritmética Em um conversor por aproximação aritmética sucessivas estimativas do valor digital correspondente a entrada analógica são produzidas internamente no conversor. Estas estimativas são convertidas por um D/A e comparadas analogicamente com o sinal de entrada até que o valor digital estimado seja equivalente ao valor analógico de entrada. Um diagrama esquemático deste conversor é apresentado na Figura Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 28

31 Figura 27.22: Conversor A/D por aproximação aritmética. O circuito da Figura é comandado por um sinal iniciar que informa ao bloco controlador da MSS que uma conversão deve ser iniciada. O BC amostra o sinal de entrada, zera o contador, testa a saída do comparador. Se A>B incrementa o contador até que A B. Neste ponto o bloco controlador carrega o valor do contador para saída. Como características deste conversor temos: conversor 1) tempo médio de conversão de 2λ 2 =2 1 pulsos de clock onde λ é o número de bits do 2) lento. 3) barato Por rastreio ou aproximação delta Este circuito é uma melhoria do conversor por aproximação aritmética. A diferença entre os dois circuitos é que neste caso o contador não é zerado no início da conversão. Desta forma o valor inicial para a estimativa da tensão analógica é o valor anterior da conversão. Esta estratégia é útil quando são realizadas conversões sucessivas de um mesmo sinal para acompanhar suas variações. Estas conversões sucessivas devem apresentar valores próximos de tensão. A Figura mostra o diagrama esquemático deste conversor. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 29

32 Figura 27.23: Conversor por aproximação delta. Como características deste conversor temos: conversor. 1)tempo médio de conversão de =2 2 pulsos de clock, onde λ é o número de bits do Por aproximação geométrica ou sucessiva Uma melhoria dos circuitos anteriores pode ser criada estimando o valor digital na metade da faixa de valores possíveis. Está técnica muito comum e rápida é conhecida como aproximação geométrica e seu diagrama esquemático é apresentado na Figura Quando o sinal Iniciar solicita uma conversão, o bloco controlador amostra o sinal de entrada e Ativa o FF mais significativo, se o valor analógico for maior ou igual ao obtido por esta aproximação, o FF seguinte é Ativado caso contrário, este FF (o mais significativo) é Zerado e o seguinte Ativado. Este processo continua até a conversão estar completa. Quando isto ocorre o bloco controlador carrega o registrador com o valor digital correspondente a tensão de entrada analógica e o sinal de fim de conversão é gerado. Em outras palavras, o que este conversor faz é diminuir o número sempre ao meio para estimar o valor da tensão de entrada, em vez de incrementar um contador de 1 em 1 até acertar. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 30

33 Figura 27.24: Conversor por aproximação geométrica. Características deste conversor: conversor. 1) tempo médio de conversão igual a λ pulsos de clock, onde λ é o número de bits do 2) dentre os métodos realimentados, este é o mais rápido Conversores comerciais Um dos CIs mais tradicionais para a conversão A/D de 8 bits é o ADC0801 da National Instruments. Um circuito típico é apresentado na Figura Observa-se que o conversor já apresenta pinos que facilitam o seu endereçamento como porta de entrada. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 31

34 Figura 27.25: Uso típico do ADC Conversores A/D e D/A Sigma-Delta Um conversor Sigma-Delta (ou Delta-Sigma) sempre é implementado conforme indicado na Figura Um modulador Delta-Sigma que transforma a entrada, seja ela o sinal analógico ou digital, em uma sequência de bits 0 e 1 (bit stream). Esta sequência de bits passa por um filtro passa baixas para completar a conversão. Se a entrada é analógica e a saída é digital, o modulador deve ser analógico e o filtro passa baixas deve ser digital. Se a entrada é digital e a saída é analógica o Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 32

35 modulador deve ser digital e o filtro analógico. O filtro passa baixas funciona como um circuito calculador de valor médio pois pode-se demonstrar matematicamente que a média do sinal bit stream é igual a média o sinal de entrada. Figura 27.26: Diagrama esquemático de um conversor delta sigma. Diferentes dos conversores convencionais baseados em modulação de pulso proporcional a amplitude do sinal (PPM pulse proportional modulation), o modulador Delta-Sigma transforma amplitude em uma modulação parecida com a do PWM. Como o valor analógico ou digital de saída é obtido após uma filtragem passa baixas (cálculo do valor médio) é necessário obter muitas amostras do sinal no modulador Delta-Sigma. Por esta razão este conversor sempre trabalha com frequências de amostragem bem maiores que as frequências utilizadas pelos conversores tradicionais O modulador delta-sigma Moduladores Delta-Sigma de primeira ordem para um conversor A/D e outro para um conversor D/A são apresentados nas Figuras e Vale a pena observar que os dois moduladores são circuitos realimentados com integradores, comparadores e um conversor D/A de 1 bits (para o conversor A/D). Figura 27.27: Conversor Analógico/Digital. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 33

36 Figura 27.28: Conversor Digital/Analógico. MS bit é o bit mais significativo (equivalente a comparação). DDC é um conversor Digital/Digital. Como os valores de saída são obtidos após uma filtragem passa baixas sempre existirá um ruído equivalente a um ripple de saída. Uma maneira de diminuir o ruído é aumentar a frequência do clock. Estes conversores funcionam muito acima da frequência de Nyquist, fazendo o que se chama de oversampling ou sobreamostragem. Por exemplo: Assumindo que um sinal de áudio tenha largura de banda de 20kHz uma frequência típica de amostragem para conversores tradicionais seria 48kHz. Em um conversor delta sigma, por outro lado a frequência de clock seria 64 vezes maior (3072kHz), ou seja uma sobreamostragem de 64 vezes. Outra forma de diminuir o ruído consiste em implementar moduladores delta sigma com múltiplas realimentações no que são chamados de conversores delta sigma de ordem 2, 3, 4 ou 5. Uma relação entre a frequência de amostragem, a ordem do conversor e a relação sinal ruído de cada modelo de conversor Delta-Sigma pode ser visto na Figura Figura 27.29: Relação sinal ruído versus frequência de amostragem. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 34

37 Existem comercialmente muitos modelos diferentes de conversores Delta-Sigma, alguns são o CS5381 e o LTC2440 para aplicações em áudio Sample and hold Os conversores A/Ds apresentados até aqui servem, basicamente, para processar digitalmente sinais analógicos. Neste caso são realizadas amostragens sucessivas do sinal analógico. Para garantir a qualidade das medidas em qualquer dos conversores citados acima é necessário manter estável a entrada do conversor (sinal analógico). Isto pode ser obtido com um circuito chamado Sample and Hold (S&H), como os LF198/298/398 da National Instruments. O circuito interno de um S&H pode ser visto na Figura O S&H amostra o sinal analógico fechando a chave e armazenando o sinal em um capacitor. Quando a chave abre o sinal analógico sobre o capacitor permanece constante. Neste período o A/D pode realizar sua conversão. Figura 27.30: Circuito interno de um amplificador amostrador em malha fechada Sistemas de aquisição e processamento de sinais Alguns conversores A/D já possuem S&H e multiplexadores analógicos para facilitar a aquisição (conversão) de múltiplos canais (sinais) analógicos. Exemplos clássicos são o ADC0808 e o ADC0809 da National Instruments. mux S&H A/D µp roz D/A Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 35

38 27.6 Outros Conversores A/D Outros conversores, mais lentos, estão disponíveis para outras aplicações como multímetros digitais, balanças eletrônicas, medidas de tempo, frequência, velocidade e distância. O modelo mais tradicional é o conversor dupla rampa Dupla Rampa (Usado em Multímetros) Numa primeira etapa este conversor integra a tensão desconhecida da entrada por um tempo fixo e conhecido, determinado por um contador. Quando o bit mais significativo do contador é ativado ele troca a posição de uma chave na entrada do circuito. Logo a seguir, é realizada uma integração de uma tensão conhecida, interna ao conversor, num tempo desconhecido mas tal que permita a tensão na saída do integrador retornar a zero. Como resultado este tempo será proporcional a tensão de entrada desconhecida. Um diagrama esquemático deste contador é apresentado na Figura e a forma de onda na saída do integrado é mostrada na Figura Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 36

39 Figura 27.31: Diagrama esquemático do conversor dupla rampa. Figura 27.32: Forma de onda na saída do integrador do conversor dupla rampa. Com este procedimento é possível obter duas equações e duas incógnitas que nos permitem equacionar o conversor da seguinte forma: V 1 =- 1 RC entrada 2n t V 2 =- 1 RC V ref λ t V 1 V 2 =0 1 RC Ventrada 2n t = 1 RC V ref λ t Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 37

40 Ventrada= λ V ref 2 n se V ref =2 n Ventrada= λ Características deste conversor: 1) lento 2)preciso Conversores por largura de pulso ou frequência Circuitos para medida de tempo e de frequência também podem ser considerados, de uma certa forma, conversores A/D. Uma grandeza analógica proporcional a frequência de um sinal ou o intervalo de tempo em que um sinal permanece ativo (PWM) pode ser convertidas para digital utilizando-se os circuitos vistos anteriormente quando foi estudado máquinas sequências e blocos operacionais. Instrumentação e Técnicas de Medida UFRJ, 2013/2 38

Princípios de Instrumentação. Biomédica. Conversores AD e DA

Princípios de Instrumentação. Biomédica. Conversores AD e DA Princípios de Instrumentação Biomédica Conversores AD e DA Controle de Versões 2014 Versão 1 Princípios de Instrumentação Biomédica. Com base em The Data Convertion Handbook da Analog Devices, Understanding

Leia mais

Multímetro Digital. Principais medidas: Instrumento para medidas de grandezas elétricas em DC e AC (baixas frequências)

Multímetro Digital. Principais medidas: Instrumento para medidas de grandezas elétricas em DC e AC (baixas frequências) Multímetro Digital Instrumento para medidas de grandezas elétricas em DC e AC (baixas frequências) Principais medidas: Tensão e corrente Resistência e continuidade Diodos e transistores Capacitância e

Leia mais

Capítulo 11) Interface com o mundo analógico

Capítulo 11) Interface com o mundo analógico Capítulo 11) Interface com o mundo analógico Conversores DA Conversores AD Compreender, Especificar, Comparar os tipos Conceitos Básicos de PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS 11.1) Quantidade Digital x Analógica

Leia mais

Conversores Digital/Analógico (D/A) e Analógico/Digital (A/D)

Conversores Digital/Analógico (D/A) e Analógico/Digital (A/D) Conversores Digital/Analógico (D/A) e Analógico/Digital (A/D) Conversores A/D e D/A são a base de todo o interfaceamento eletrônico entre o mundo analógico e o mundo digital. Estão presentes na grande

Leia mais

Elementos de processamento de sinais

Elementos de processamento de sinais (parte I) Instrumentação eletrônica para sistemas de medição Capítulo 10 Elementos de processamento de sinais Prof. Lélio R. Soares Júnior ENE FT UnB Introdução Necessário caso a saída do condicionador

Leia mais

controle em instrumentação

controle em instrumentação Circuitos digitais para aquisição de dados e controle em instrumentação O objetivo primordial da conversão de sinais (de ou para sinais elétricos) realizada pelos transdutores, é o de transferir informação

Leia mais

CONVERSORES D/A e A/D. SEL Sistemas Digitais Prof. Homero Schiabel

CONVERSORES D/A e A/D. SEL Sistemas Digitais Prof. Homero Schiabel CONVERSORES D/A e A/D SEL 414 - Sistemas Digitais Prof. Homero Schiabel CONVERSOR DIGITAL-ANALÓGICO ANALÓGICO Conversor D/A 1. Introdução Grandeza física Grandeza física Variação contínua (ANALÓGICO) t

Leia mais

CONVERSORES D/A e A/D

CONVERSORES D/A e A/D CONVERSORES D/A e A/D Conversores A/D Analógico/Digital e D/A - Digital/Analógico são circuitos responsáveis pela conversão de sinais analógicos para digitais, e de sinais digitais para sinais analógicos.

Leia mais

Aquisição rápida de sinais no tempo

Aquisição rápida de sinais no tempo Universidade Federal do Paraná Dep. De Engenharia Elétrica PPGEE Disciplina: Eletrônica Avançada Eletrônica Avançada 1 O processo de conversão de sinais analógicos no domínio do tempo para valores digitais

Leia mais

Módulos Funcionais para Instrumentação

Módulos Funcionais para Instrumentação Módulos Funcionais para Instrumentação Conversores DA/AD 1 Conversores DA e AD Alguém tem conversores DA/AD aqui na sala? Telemóveis Leitores de MP3 Placas de som de PCs E em casa? Sistemas de áudio Televisões

Leia mais

Aula 22. Conversão Sigma-Delta (continuação)

Aula 22. Conversão Sigma-Delta (continuação) Aula 22 Conversão Sigma-Delta (continuação) A estrutura mostrada na figura A.22.1 é chamado modulador Sigma-Delta (Σ- ). Esta estrutura, além de ser mais simples, pode ser considerada como uma versão suavizada

Leia mais

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objetivos idênticos ao hardware dos relés convencionais, ou seja, recebem sinais analógicos de tensão, corrente e outros, sinais digitais de contatos

Leia mais

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico Capítulo 8 Interface com o mundo analógico.0 Introdução A maioria das grandezas físicas é analógica por natureza e pode assumir qualquer valor dentro de uma faixa de valores contínuos. Podemos citar: temperatura,

Leia mais

Conversor A/D por aproximações sucessivas

Conversor A/D por aproximações sucessivas Conversor A/D por aproximações sucessivas É baseado no mesmo princípio do A/D de rampa digital, onde o sinal analógico de entrada i é comparado sucessivamente com a saída analógica do conversor D/A acoplado

Leia mais

SEL 405 Introdução aos Sistemas Digitais. Prof. Homero Schiabel

SEL 405 Introdução aos Sistemas Digitais. Prof. Homero Schiabel SEL 405 Introdução aos Sistemas Digitais Prof. Homero Schiabel Conversor D/A 1. Introdução Grandeza física Grandeza física Variação contínua (ANALÓGICO) t Variação discreta (DIGITAL) t Os conversores

Leia mais

Interface com A/D e D/A

Interface com A/D e D/A Interface com A/D e D/A Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital para Analógico Um Microcontrolador/Microprocessador

Leia mais

28/05/2017. Interface com Conversores A/D e D/A. Interface com Conversores A/D e D/A SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I

28/05/2017. Interface com Conversores A/D e D/A. Interface com Conversores A/D e D/A SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital para Analógico Prof.

Leia mais

Conversores A/D e D/A

Conversores A/D e D/A Conversores A/D e D/A Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Leia mais

Eletrônica Digital. Conversores A/D e D/A PROF. EDUARDO G. BERTOGNA UTFPR / DAELN

Eletrônica Digital. Conversores A/D e D/A PROF. EDUARDO G. BERTOGNA UTFPR / DAELN Eletrônica Digital Conversores A/D e D/A PROF. EDUARDO G. BERTOGNA UTFPR / DAELN Conversores A/D e D/A Os conversores A/D e D/A, como o próprio nome indica, convertem sinais de natureza Analógica para

Leia mais

Sistemas Microcontrolados

Sistemas Microcontrolados Sistemas Microcontrolados Aula 8: Conversores A/D e D/A Marco Jose da Silva mdasilva@utfpr.edu.br Interface com o Mundo Analógico Na realização destas aplicações, verificamos cinco elemento envolvidos.

Leia mais

Experiência 5: Circuitos osciladores e conversores digital-analógicos

Experiência 5: Circuitos osciladores e conversores digital-analógicos Experiência 5: Circuitos osciladores e conversores digital-analógicos Esta experiência analisa circuitos osciladores e conversores digital-analógicos. Circuitos osciladores são fundamentais em eletrônica,

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018 Roteiro Padrão 4-20mA Sistemas de Aquisição de Dados Medidores de Grandezas Elétricas Padrão

Leia mais

Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A

Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A Prof. Adilson Gonzaga Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital

Leia mais

Sistemas Microcontrolados

Sistemas Microcontrolados Sistemas Microcontrolados Aula 8: Conversores A/D e D/A Marco Jose da Silva mdasilva@utfpr.edu.br Interface com o Mundo Analógico Na realização destas aplicações, verificamos cinco elemento envolvidos.

Leia mais

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS

CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Apontamentos sobre Conversores A/D e D/A CIRCUITOS E SISTEMAS ELECTRÓNICOS APONTAMENTOS SOBRE CONVERSORES ANALÓGICO-DIGITAL E DIGITAL-ANALÓGICO Índice

Leia mais

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 1 Princípios de Telecomunicações PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 Bloco de Comunicação Genérico Emissor sinais analógicos x sinais digitais Sinais

Leia mais

Eletrônica Digital II. Engenharia de Computação

Eletrônica Digital II. Engenharia de Computação Eletrônica Digital II ELT013 Engenharia de Computação Aula 10 INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO ELT013 - Eletrônica Digital II Aula 10 - Interface com o Mundo Analógico 2 Quantidade Digital Vs. Quantidade

Leia mais

ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica

ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica Capítulo 11 Conversores Analógico-Digital (CAD) e Digital-Analógico (CDA) 1 Esquema Geral de Sistema de Processamento Digital de Grandezas Analógicas 2 Esquema Geral

Leia mais

2 Objetivos Verificação e análise das diversas características de amplificadores operacionais reais.

2 Objetivos Verificação e análise das diversas características de amplificadores operacionais reais. Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 6 1 Título Prática 11 Características dos Amplificadores Operacionais 2 Objetivos Verificação e análise das diversas características

Leia mais

Conversão Digital Analógico e Analógico Digital. Disciplina: Eletrônica Básica Prof. Manoel Eusebio de Lima

Conversão Digital Analógico e Analógico Digital. Disciplina: Eletrônica Básica Prof. Manoel Eusebio de Lima Conversão Digital Analógico e Analógico Digital Disciplina: Eletrônica Básica Prof. Manoel Eusebio de Lima Agenda! Grandezas Digitais e Analógicas! Por que converter?! Diagrama básico para conversão! Conversores

Leia mais

Universidade Federal do ABC

Universidade Federal do ABC Universidade Federal do ABC Eletrônica Digital Aula 20: Conversão Digital-Analógica (DA) Prof. Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br Quantidade Digital versus Quantidade Analógica Quantidade Digital

Leia mais

Conversores D/A e A/D e Multiplexadores em Instrumentação

Conversores D/A e A/D e Multiplexadores em Instrumentação Conversores D/A e A/D e Multiplexadores em Instrumentação slide Conversores D/A Digital para Analógico Valor de Reerência V R Entrada Digital X D/A Valor de Saída Analógico V 0 slide Normalmente, o D/A

Leia mais

Introdução aos sinais discretos e conversão de sinais analógicos para digitais

Introdução aos sinais discretos e conversão de sinais analógicos para digitais Introdução aos sinais discretos e conversão de sinais analógicos para digitais Dispositivos de Medição Elétrica Usualmente, dois tipos de equipamentos são utilizados na medição de sinais elétricos: Medidores

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Introdução ao Controle Digital 1 Sistema de Controle 1. malha aberta

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 02/03/2018 1 2 Sinais e Ruídos Parte 1 3 Sinal - Definição Matematicamente, um sinal é definido como

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá ELT039. Conversores de Dados (Introdução e Conversores D/A)

Universidade Federal de Itajubá ELT039. Conversores de Dados (Introdução e Conversores D/A) Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia Eletrônica ELT039 Conversores de Dados (Introdução e Conversores D/A) Prof. Paulo C. Crepaldi

Leia mais

2 Objetivos Verificação e análise das diversas características de amplificadores operacionais reais.

2 Objetivos Verificação e análise das diversas características de amplificadores operacionais reais. Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 6 1 Título Prática 6 Características dos Amplificadores Operacionais 2 Objetivos Verificação e análise das diversas características

Leia mais

I. B. de Paula CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS

I. B. de Paula CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS CONDICIONAMENTO DE SINAIS E MEDIDAS ELÉTRICAS 1 Revisão da aula passada Ruído e interferência: podem ocorrer em quase todas as aplicações de engenharia onde existe transmissão de informações 2 Revisão

Leia mais

MIC 78 Amostradores e Reconstrutores

MIC 78 Amostradores e Reconstrutores Amostradores e Reconstrutores Prof. Dr. Eric Fabris Prof. Dr. Hamilton Klimach Conversão Analógico-Digital Visão genérica do processo de conversão AD Discretização no Tempo (freq. de amostragem) Discretização

Leia mais

I-8 Digitalização e Reconstrução

I-8 Digitalização e Reconstrução I-8 Digitalização e Reconstrução Comunicações (15 de novembro de 2016) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD 2. Teorema da Amostragem Ritmo

Leia mais

Experimento #2 AMPLIFICADOR OPERACIONAL

Experimento #2 AMPLIFICADOR OPERACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA Experimento #2 AMPLIFICADOR OPERACIONAL Aplicações com amplificadores

Leia mais

Amplificadores Operacionais

Amplificadores Operacionais AULA 05 Amplificadores Operacionais Prof. Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br 2 o Trimestre de 2018 1 Conteúdo Amplificadores Operacionais CMRR Configuração inversora Configuração não inversora

Leia mais

Aquisição rápida de sinais no tempo

Aquisição rápida de sinais no tempo Universidade Federal do Paraná Dep. De Engenharia Elétrica PPGEE Disciplina: Eletrônica em Altas Frequências Eletrônica em Altas Frequências 1 Amostragem em Tempo Real O conversor A/D amostra o sinal de

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

Modulação por Pulsos

Modulação por Pulsos Modulação por Pulsos Propriedades Amostragem de sinais Modulação por amplitude de pulso (PAM) Modulação por pulso codificado (PCM) Modulação por largura de pulso (PWM) Modulação por posição de pulso (PPM)

Leia mais

EXERCÍCIOS DE PREPARAÇÃO PARA PROVA B2

EXERCÍCIOS DE PREPARAÇÃO PARA PROVA B2 EXERCÍCIOS DE PREPARAÇÃO PARA PROVA B2 Lista de Exercícios de Sistemas Digitais II Prova B2 1.a. Construir um sistema de seleção para o banco de memórias definido pelo mapa de memória. Sendo todas as memórias

Leia mais

SSC512 Elementos de Lógica Digital. Contadores. GE4 Bio

SSC512 Elementos de Lógica Digital. Contadores. GE4 Bio Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Elementos de Contadores GE4 Bio GE4Bio Grupo de Estudos em Sinais Biológicos Prof.Dr.

Leia mais

Instrumentação e Técnicas de Medida EEL710 03/05/2017

Instrumentação e Técnicas de Medida EEL710 03/05/2017 Instrumentação e Técnicas de Medida EEL710 03/05/2017 Nome: PARA ESTA PROVA, POR FAVOR, RESPEITE ESTAS REGRAS 1) COLOQUE SEU NOME E NUMERE AS FOLHAS DOS CADERNOS DE RESPOSTA 2) RESPONDA AS QUESTÕES EM

Leia mais

28/10/2010 IFBA. CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE. Vitória da Conquista, 2010.

28/10/2010 IFBA. CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE. Vitória da Conquista, 2010. IFBA CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE Vitória da Conquista, 2010 2 a Parte Introdução Amplificador Operacional 1 Amp-Ops A maioria são dispositivos de

Leia mais

UFJF FABRICIO CAMPOS

UFJF FABRICIO CAMPOS Cap 11) Interface com o mundo analógico Conversores DA Conversores AD Compreender, Especificar, Comparar os tipos Introdução ao PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS Capítulo 11) Conversores DA/AD 11.1) Quantidade

Leia mais

CONVERSOR DELTA-SIGMA

CONVERSOR DELTA-SIGMA Marcelo Samsoniuk Fernando Zanella PROJETO FINAL DA DISCIPLINA DE PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS CONVERSOR DELTA-SIGMA Projeto final para a disciplina de Projeto de Circuitos Integrados Analógicos

Leia mais

8. Instrumentação Digital 1

8. Instrumentação Digital 1 8. Instrumentação Digital 8. Instrumentação Digital Conversão analógico-digital Quantum x b Q = 2 n Relação entrada-saída v i x b = Int Q + 0,5 = Int 2 n v i + 0,5 V F Estados da saída 7 6 5 4 3 2 Código

Leia mais

Modulação SSB e Transmissão Digital

Modulação SSB e Transmissão Digital Modulação SSB e Transmissão Digital 1 Modulação em SSB Vimos que na modulação AM, a portadora é mantida e o sinal modulante produz dois sinais laterais com a informação que estamos transmitindo. Fig. 1

Leia mais

UNIVERSIDADE Anhanguera-Uniderp Disc. Eletrônica Digital II Profª M. Sc Daniela Luiza Catelan Carneiro EE - Turma N50 JOHNNY M. MARQUES R.A.

UNIVERSIDADE Anhanguera-Uniderp Disc. Eletrônica Digital II Profª M. Sc Daniela Luiza Catelan Carneiro EE - Turma N50 JOHNNY M. MARQUES R.A. UNIVERSIDADE Anhanguera-Uniderp Disc. Eletrônica Digital II Profª M. Sc Daniela Luiza Catelan Carneiro EE - Turma N50 JOHNNY M. MARQUES R.A.: 122928 Campo Grande, 27 de Maio de 2010 01. DEFINA SINAIS ANALOGICOS

Leia mais

OHMÍMETRO DIGITAL. 1 O Projeto. 1.1 Sensor. 1.2 Conversor A/D

OHMÍMETRO DIGITAL. 1 O Projeto. 1.1 Sensor. 1.2 Conversor A/D Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Instrumentação Eletrônica Professor: Luciano Fontes Cavalcanti Aluno: Raphael Dantas Ciríaco OHMÍMETRO DIGITAL

Leia mais

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA Importância Conversores A/D e D/A são a base de todo o interfaceamento eletrônico entre o mundo analógico e o mundo digital. Estão presentes na grande maioria

Leia mais

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Conversor Buck Módulo de Potência APARATO UTILIZADO: Você recebeu uma placa com de circuito com o circuito cujo esquema é mostrado na figura 1. O circuito é composto por um retificador

Leia mais

I-7 Digitalização e Reconstrução

I-7 Digitalização e Reconstrução I-7 Digitalização e Reconstrução (29 Novembro 2010) 1 Sumário 1. Teorema da Amostragem 1. Ritmo de Nyquist 2. Amostragem Ideal e Natural (análise no tempo e na frequência) 1. Sinais Passa Baixo 2. Sinais

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM

Circuitos de Comunicação. Prática 1: PWM Circuitos de Comunicação Prática 1: PWM Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 04 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 3 Parte I PWM - Teoria 3 Geração do PWM 5 Parte II Prática

Leia mais

CIRCUITOS NÃO LINEARES COM AMP OP CIRCUITOS NÃO LINEARES COM

CIRCUITOS NÃO LINEARES COM AMP OP CIRCUITOS NÃO LINEARES COM IFBA CIRCUITOS NÃO LINEARES COM AMP OP CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE Vitória da Conquista - 2009 CIRCUITOS NÃO LINEARES COM AMP OP Amps Op são componentes

Leia mais

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 7:

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 7: Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação Universidade Federal de Goiás Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores Experimento 7: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico

Leia mais

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação Universidade Federal de Goiás Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico

Leia mais

INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO

INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO Grandeza Digital grandeza que assume um número finito de valores entre um intervalo. O número possível de valores é uma função da quantidade de bits disponíveis para a representação.

Leia mais

DSP (Conversão AD/ DA) Processo de conversão AD. Processo de conversão AD. Current A/D technology (cont.) Currente tecnologia A/D

DSP (Conversão AD/ DA) Processo de conversão AD. Processo de conversão AD. Current A/D technology (cont.) Currente tecnologia A/D DSP (Conversão AD/ DA) Conversão Analógico-> Digital Aula 3 Por Manoel Eusebio de Lima Centro de Informática - UFPE Processo de conversão AD Processo de conversão AD Amostragem do sinal de entrada (limitado

Leia mais

Aquisição dados. Conversão DA. Conversão AD. Outros tipos de conversores AD. Características de conversores AD e DA

Aquisição dados. Conversão DA. Conversão AD. Outros tipos de conversores AD. Características de conversores AD e DA Aquisição dados Conversão DA Conversão AD Outros tipos de conversores AD Características de conversores AD e DA Processamento de Sinais Instrumentos de Medida Osciloscópio Multímetro Processamento Digital

Leia mais

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico

Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores. Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação Universidade Federal de Goiás Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores Experimento 6: Conversor Analógico/Digital e Conversor Digital/Analógico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO ESCOLAR #3 2018_1 PARTE I (Série de Exercício) PARTE

Leia mais

CAPÍTULO IV AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 4.1. TENSÕES E CORRENTES DE COMPENSAÇÃO OU OFFSET

CAPÍTULO IV AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 4.1. TENSÕES E CORRENTES DE COMPENSAÇÃO OU OFFSET CAPÍTULO IV AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 4.1. TENSÕES E CORRENTES DE COMPENSAÇÃO OU OFFSET Definição : O offset é definido como uma tensão residual que aparece na saída do Amplificador Operacional quando

Leia mais

Redução de ruído em sinais amostrados

Redução de ruído em sinais amostrados Redução de ruído em sinais amostrados Técnicas de redução de ruídos de sinais amostrados Técnicas de DSP são normalmente usadas para aumentar a relação sinal/ruído de sinais amostrados São também chamadas

Leia mais

2) Justifique todas as suas respostas; 3) Mostre suas contas (primeiro escreva suas equações e só depois substitua valores) b)

2) Justifique todas as suas respostas; 3) Mostre suas contas (primeiro escreva suas equações e só depois substitua valores) b) PROVA 1 Para esta prova: 1) considere que sinais de ECG possuem componentes de frequência entre 0,05 Hz e 80 Hz e amplitude menor do que ±1 mv e que sinais de EMG tem componentes de frequências entre 40

Leia mais

ANALISADOR DE ESPECTROS

ANALISADOR DE ESPECTROS Sistemas de Medida em Radiofrequência ANALISADOR DE ESPECTROS Prof. Francisco Alegria Outubro de 2003 Analisador de Espectros Visualização e análise de um sinal no domínio da frequência. Determinação do

Leia mais

Sistemas Digitais Conversão Digital-Analógico

Sistemas Digitais Conversão Digital-Analógico Sistemas Digitais Conversão Digital-Analógico Adaptações Prof. José Artur Quilici-Gonzalez Elementos de Eletrônica Digital Idoeta e Capuano Eletrônica Digital Bignell e Donovan Sistemas Digitais Tocci

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá ELT039. Conversores de Dados (Amostragem de Sinais e Conversores A/D)

Universidade Federal de Itajubá ELT039. Conversores de Dados (Amostragem de Sinais e Conversores A/D) Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia Eletrônica ELT039 Conversores de Dados (Amostragem de Sinais e Conversores A/D) Prof. Paulo C.

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II Aula 09 Amplificador Operacional: Características Buffer Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 AMPLIFICADORES OPERACIONAIS É um amplificador

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

Electrónica /2007

Electrónica /2007 006/007 FEUP/DEEC 4º/MIEEC ítor Grade Tavares Conversores Conversores de Nyquist: Conversores que operam entre,5 e 0 vezes a frequência de Nyquist. DAC: Conversor digital-analógico ADC: Conversor analógico-digital

Leia mais

Outras configurações com amplificadores Operacionais

Outras configurações com amplificadores Operacionais Outras configurações com amplificadores Operacionais O ganho ajustável Em muitas situações práticas, o projetista pode necessitar não de um ganho fixo, mas de um ganho variável de um valor mínimo a um

Leia mais

Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência. Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade. Resolução.

Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência. Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade. Resolução. Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade Resolução Distorção Faixa dinâmica Faixa de frequência: Determina as frequências

Leia mais

Introdução Conversão Digital Analógica Conversão Analógica Digital Referências. Conversão D/A e A/D. Aula 01 - DAC / ADC

Introdução Conversão Digital Analógica Conversão Analógica Digital Referências. Conversão D/A e A/D. Aula 01 - DAC / ADC Conversão D/A e A/D Aula 01 - DAC / ADC Heitor Medeiros Florencio 1 heitorm@dca.ufrn.br 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Computação e Automação

Leia mais

Técnico em Eletrônica

Técnico em Eletrônica Técnico em Eletrônica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Observe o circuito abaixo: Vo O valor do ganho de tensão do circuito,, corresponde a: Vi a) -25 b) -10 c) 15 d) 20 02 No circuito abaixo,

Leia mais

Caso o projetista deseje um conjunto de valores compreendido dentro de um limite inferior e superior, a seguir um circuito típico.

Caso o projetista deseje um conjunto de valores compreendido dentro de um limite inferior e superior, a seguir um circuito típico. Outras configurações com amplificadores Operacionais O ganho ajustável Em muitas situações práticas, o projetista pode necessitar, não de um ganho fixo, mas de um ganho variável de um valor mínimo a um

Leia mais

Aula 23. DDS Digital Direct Synthesis

Aula 23. DDS Digital Direct Synthesis Aula 23 DDS Digital Direct Synthesis Introdução Síntese direta digital, DDS (do inglês, Direct digital synthesis) é uma técnica para uso com sistemas de processamento de dados digitais para gerar um sinal

Leia mais

EEL711 Processamento de Sinais. Introdução

EEL711 Processamento de Sinais. Introdução EEL711 Processamento de Sinais Introdução Classificação de Sinais Um sinal que pode assumir qualquer valor num intervalo continuamente definido no eixo horizontal é usualmente denominado sinal analógico.

Leia mais

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS OBJETIVOS: Analisar o funcionamento de um amplificador operacional e seus principais parâmetros. INTRODUÇÃO TEÓRICA O nome amplificador operacional (também denominado op-amp)

Leia mais

V in (+) V in (-) V O

V in (+) V in (-) V O CAPÍTULO III INTRODUÇÃO AOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS Introdução aos OPAMPS I - Introdução : Os amplificadores operacionais são dispositivos aplicados à eletrônica analógica. É o dispositivo de maior

Leia mais

TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO

TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA II PROFESSOR: VLADEMIR DE J. S. OLIVEIRA TRABALHO AMPLIFICADOR DE INSTRUMENTAÇÃO 1. COMPONENTES DA EQUIPE Alunos Nota: Data: 2. OBJETIVOS - Implementação

Leia mais

10.0 Conversores DA. Conceitos básicos:

10.0 Conversores DA. Conceitos básicos: 100 Conversores DA Monitorar grandezas físicas, coletar dados e armazena-los para possíveis tomadas de decisão é grande interesse da indústria A precisão dos sinais coletados é de extrema importância,

Leia mais

Eletrônica Digital. Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br

Eletrônica Digital. Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Eletrônica Digital Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Conversores D/A Prof. Gilson Yukio Sato sato[at]utfpr[dot]edu[dot]br Analógico X Digital Variação Contínua Infinitos Valores tempo

Leia mais

I-11 Digitalização e Reconstrução

I-11 Digitalização e Reconstrução I-11 Digitalização e Reconstrução Comunicações ( de novembro de 017) ISEL - ADEETC - Comunicações 1 Sumário 1. Enquadramento em SCD Transmissão de sinal analógico sobre SCD. Teorema da Amostragem Ritmo

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti

Processamento Digital de Sinais. Conversão A/D e D/A. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Processamento Digital de Sinais Conversão A/D e D/A Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Introdução A maioria dos sinais encontrados na natureza é contínua Para processá-los digitalmente, devemos: Converter

Leia mais

Processamento Digital de Sinais - ENG420

Processamento Digital de Sinais - ENG420 Processamento Digital de Sinais - ENG420 Fabrício Simões IFBA 22 de julho de 2016 Fabrício Simões (IFBA) Processamento Digital de Sinais - ENG420 22 de julho de 2016 1 / 46 Fabrício Simões (IFBA) Processamento

Leia mais

Amplificador Operacional OTA Miller

Amplificador Operacional OTA Miller Amplificador de 2 Estágios Amplificador Operacional OTA Miller O que é um Amplificador Operacional? O OPAMP é um amplificador de alto ganho, acoplado em DC projetado para operar em realimentação negativa

Leia mais

Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio. Apostila 5. Audio Digital. 1. PCM Pulse Code Modulation

Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio. Apostila 5. Audio Digital. 1. PCM Pulse Code Modulation Técnicas de Gravação e Mixagem de Audio Apostila 5 Audio Digital AC 1. PCM Pulse Code Modulation PCM é uma sigla para Pulse-Code Modulation, que é uma representação digital de um sinal analógico onde a

Leia mais

Sistema Digitais. Bacharelado de Informática UEM DIN - Prof. Elvio 2016

Sistema Digitais. Bacharelado de Informática UEM DIN - Prof. Elvio 2016 5197 - Sistema Digitais Bacharelado de Informática UEM DIN - Prof. Elvio 2016 Roteiro Conversor Analógico/Digital Aquisição de Dados Sinal Analógico Sinal contínuo na ordenada e na abscissa Digitalização

Leia mais

ELT703 - EXPERIÊNCIA N 3: ERROS DC (OFFSET) E SLEW RATE

ELT703 - EXPERIÊNCIA N 3: ERROS DC (OFFSET) E SLEW RATE ELT03 EXPERIÊNCIA N 3: ERROS DC (OFFSET) E SLEW RATE 1. OBJETIVOS: Levantamento da V IO, I B, I B e seus efeitos na relação de saída; Ajuste de Offset externo e interno; Medição do Slew Rate (Taxa de Subida)..

Leia mais

Aprender a montar um circuito retificador de meia onda da corrente alternada medindo o sinal retificado;

Aprender a montar um circuito retificador de meia onda da corrente alternada medindo o sinal retificado; 36 Experimento 4: Osciloscópio e Circuitos Retificadores 1.4.1 Objetivos Aprender a utilizar um gerador de sinais, bem como um osciloscópio digital para medição da amplitude de uma tensão alternada, período,

Leia mais

CONVERSORES DE FREQUÊNCIA

CONVERSORES DE FREQUÊNCIA CONVERSORES DE FREQUÊNCIA Introdução a inversores Convertem tensão c.c. para c.a. simétrica de amplitude e frequência desejadas A forma de onda dos inversores não é senoidal 1 Algumas aplicações dos inversores

Leia mais

PLANO DE ENSINO Engenharia Mecânica Fundamentos de Eletrônica Analógica e Digital

PLANO DE ENSINO Engenharia Mecânica Fundamentos de Eletrônica Analógica e Digital Curso: Disciplina: Carga Horária Semanal: 06 Carga Horária Total: 120 PLANO DE ENSINO Engenharia Mecânica Fundamentos de Eletrônica Analógica e Digital EMENTA Teoria dos semicondutores. Aplicações do Diodo

Leia mais