Aspetos legais e regulatórios na área de post-trading - Perspetivas de mudança

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1 Aspetos legais e regulatórios na área de post-trading - Perspetivas de mudança Amadeu Ferreira Vice-Presidente do CD da CMVM Porto, 28 de setembro de 2012 CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

2 Agenda EMIR Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações Entrada em vigor em 16 de agosto de A aplicação do EMIR está dependente da entrada em vigor das normas técnicas de regulamentação (Regulatory Technical Standards), a propor pela ESMA e pela EBA à Comissão, que terá lugar em Proposta da CE de um Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à melhoria da liquidação de valores mobiliários na UE e às CSD Em discussão pelos Estados-membros; versão de compromisso apresentada pela Presidência do Conselho em 3 de julho de Entrada em vigor e implementação em CMVM 2012

3

4 O EMIR apresenta a seguinte estrutura: Derivados OTC : Obrigação de Clearing centralizado Medidas de mitigação de risco, não existindo clearing centralizado Comunicação obrigatória das transações aos Trade Repositories CCP (Central Counterparties) : Autorização e supervisão Requisitos aplicáveis Interoperabilidade Repositórios de Transações (Trade Repositories): Registo e supervisão Acesso à informação 4 CMVM 2012

5 Obrigação de clearing centralizado de derivados OTC: O EMIR estabelece o dever de clearing centralizado (junto de uma CCP) de todos os derivados negociados OTC (execução fora de MR) e considerados elegíveis para esse efeito. Essa elegibilidade será determinada pela ESMA por classes de derivados, quando preencham determinadas condições. São critérios de elegibilidade o grau de padronização dos contratos, o volume de transações, a liquidez e a existência de preços fiáveis, entre outros. A obrigação de clearing recai sobre contrapartes financeiras e não financeiras. 5 CMVM 2012

6 Clearing obrigatório no caso de contrapartes não financeiras: No caso das contrapartes não financeiras, o dever apenas se aplica quando atingido o limiar de clearing definido. O limiar de clearing é definido por classe de derivados. Para a aplicação do limiar de clearing, não são considerados os contratos de derivados OTC que reduzam de forma objetivamente mensurável os riscos diretamente relacionados com a atividade comercial ou com a gestão de tesouraria. O limiar de clearing é definido pela Comissão Europeia, mediante proposta da ESMA. Na proposta da ESMA este valor é de 1 ou 3 biliões de euros consoante as classes. 6 CMVM 2012

7 Clearing obrigatório dos derivados OTC: A obrigação não se aplica às designadas operações intra-grupo. A obrigação aplica-se ainda que a transação tenha sido concluída por contrapartes de países terceiros, caso o contrato tenha um efeito direto, substancial e previsível na UE (critérios a definir pela ESMA). O clearing tem que ocorrer numa CCP autorizada ou reconhecida nos termos do EMIR. Para o efeito, as contrapartes têm que se tornar membros compensadores ou clientes de membros compensadores ou clientes de certos clientes de membros compensadores (clearing indireto). 7 CMVM 2012

8 Medidas de mitigação de riscos, não existindo clearing centralizado: Não existindo clearing centralizado, são exigidos às contrapartes financeiras e não financeiras certos procedimentos de mitigação de risco como: (i) confirmação, sempre que possível por meios eletrónicos e dentro de determinados prazos, dos termos dos contratos; (ii) procedimentos de reconciliação das carteiras; (iii) procedimentos de resolução de conflitos; (iv) market to market ou market to model dos contratos; (v) Troca bilateral de colateral entre as contrapartes. As duas últimas medidas não são exigidas às contrapartes não financeiras que não ultrapassem os limiares acima referidos. 8 CMVM 2012

9 Contrapartes Centrais (CCP): As entidades que pretendam prestar serviços de clearing ficam sujeitas a autorização por parte da autoridade competente do Estado-membro onde se estabelecem. O pedido é previamente submetido à opinião do Colégio de Reguladores sobre se a CCP candidata cumpre todos os requisitos estabelecidos no EMIR. O Colégio de Reguladores é constituído pelas seguintes entidades: - ESMA - Autoridade competente da CCP - Autoridades competentes dos membros compensadores estabelecidos nos três Estadosmembros com as contribuições mais significativas para o default fund - Autoridades competentes das plataformas de negociação a quem a CCP presta serviços - Autoridades competentes das CCP com quem foram estabelecidas relações de interoperabilidade - Autoridades competentes das CSD com a qual a CCP está ligada - Os membros relevantes do ESCB responsáveis pela supervisão da CCP e das CCP com as quais foram estabelecidos acordos de interoperabilidade - Os bancos centrais responsáveis pela emissão das moedas da UE mais relevantes dos instrumentos sujeitos a clearing 9 CMVM 2012

10 Autorização das CCP: Uma vez concedida a autorização num Estado-membro, a CCP é reconhecida em todo o espaço da UE ( passaporte comunitário ) e pode prestar serviços de clearing na UE. Uma CCP deve ter um capital inicial de, pelo menos, 7,5 milhões. Os capitais próprios devem ser proporcionais ao risco resultante da sua atividade (os requisitos de capital serão definidos pela EBA em cooperação com a ESCB, após consulta à ESMA, em proposta a apresentar à CE). A estes requisitos de capital acresce mais 25%, a utilizar pela CCP em caso de default de um clearing member antes de recorrer à contribuição dos restantes membros para o default fund. Nos termos do EMIR, as CCP ficam sujeitas a requisitos harmonizados de organização interna, normas de conduta e regras prudenciais, criando-se um regime uniforme no espaço da UE. 10 CMVM 2012

11 Repositórios de Transações (Trade Repositories): O EMIR estabelece a obrigatoriedade de reporte aos Trade Repositories de informação relativa a todas as transações sobre contratos de derivados (OTC e mercado). O dever de reporte é aplicável a todas as contrapartes (financeiras e não financeiras) e às CCP (as contrapartes podem delegar num terceiro, devendo assegurar que não há duplicação de reportes). Essa informação inclui a identificação das contrapartes, descrição das transações e caraterísticas dos contratos. Os Repositórios de Transações são registados ou reconhecidos nos termos do EMIR e estão sujeitos à supervisão da ESMA. Os Repositórios de Transações publicarão posições agregadas por classes de derivados. As várias autoridades de supervisão terão acesso à informação com o nível de detalhe necessário para o exercício das suas funções. 11 CMVM 2012

12 Proposta de Regulamento relativo à melhoria da liquidação de valores mobiliários e às CSD

13 Proposta de Regulamento A proposta de Regulamento estabelece um regime jurídico uniforme aplicável à liquidação de valores mobiliários e às Centrais de Valores Mobiliários (CSD), com o intuito de reforçar a segurança e a eficiência da liquidação na UE. A proposta de Regulamento apresenta três partes principais: Liquidação CSD Desmaterialização de valores mobiliários Prazo de liquidação Prevenção de falhas de liquidação Autorização e supervisão Requisitos aplicáveis Interligação entre CSD e acesso às CSD Instituições de Crédito designadas pelas CSD para a prestação de serviços auxiliares de natureza bancária Autorização e supervisão Requisitos aplicáveis 13 CMVM 2012

14 Liquidação Desmaterialização de valores mobiliários: a proposta prevê a obrigação de representar todos os valores mobiliários sob a forma de registo escritural (book entry form) e de os registar numa CSD, antes da admissão à negociação (MR, MTF ou OTF), até 1 de janeiro de Prazo para liquidação: a proposta prevê a harmonização do período de liquidação em T+2 para valores mobiliários negociados em plataformas organizadas. Prevenção de falhas de liquidação: estabelecimento, por parte das plataformas de negociação e das CSD, de procedimentos preventivos de falhas de liquidação. Estabelecimento de sanções e de mecanismos de resolução (procedimentos de buy-in e de compensação), em caso de falhas de liquidação. Obrigatoriedade de reporte regular de relatório sobre falhas de liquidação à autoridade competente e participantes no sistema partilha com a ESMA. 14 CMVM 2012

15 CSD Definição de CDS: a proposta introduz uma definição funcional de CSD, ou seja, com base nos serviços/funções que desempenham. A proposta prevê os seguintes serviços core para CSD: Registo de emissões (notary services) Manutenção do sistema centralizado de contas globais de valores mobiliários (central maintenance services) Gestão de sistemas de liquidação de valores mobiliários (settlement services) Neste contexto, CSD são pessoas coletivas que operam sistemas de liquidação de valores mobiliários e prestam, pelo menos, um outro serviço principal: registo de emissões ou manutenção do sistema centralizado de contas. Prestação de serviços auxiliares de natureza bancária: nos termos da proposta da CE, as CSD estão impedidas de prestar serviços auxiliares de natureza bancária, podendo designar uma instituição de crédito para prestação destes serviços (sujeito a autorização). Está a ser discutida a possibilidade de derrogação individual deste impedimento, mediante apresentação do pedido de autorização junto da CE CSD será autorizada como instituição de crédito. 15 CMVM 2012

16 CSD Autorização e supervisão: as CSD estão sujeitas a autorização e supervisão por parte das autoridades competentes do local onde se encontrem estabelecidas. Dado o carácter transfronteiriço da atividade, prevê-se mecanismos de consulta entre autoridades ligadas ao sistema de liquidação que cada CSD opera. Passaporte: as CSD autorizadas num Estado-membro são reconhecidas em todo o espaço da UE ( passaporte comunitário ): prestação direta de serviços ou através de uma sucursal noutro Estado-membro. Subcontratação de serviços: a proposta prevê regras no âmbito da subcontratação de funções, não devendo ser colocada em causa a responsabilidade da CSD subcontratante perante os participantes, nem o exercício das funções de supervisão e fiscalização por parte das autoridades competentes. Regras não aplicáveis em determinadas circunstâncias quando o subcontratado é uma entidade pública projeto T2S. Regras comportamentais e prudenciais comuns: a proposta introduz um conjunto de regras comuns, inspiradas nos Princípios CPSS-IOSCO/ESCB-CESR, para fazer face aos riscos inerentes à atividade das CSD (requisitos de organização, normas de conduta e requisitos prudenciais). 16 CMVM 2012

17 Instituições de Crédito designadas pelas CSD para a prestação de serviços auxiliares de natureza bancária Serviços auxiliares de natureza bancária: a proposta prevê os seguintes serviços de natureza bancária: Relacionados com serviços de liquidação: - Disponibilização de contas em numerário (cash accounts) - Aceitação de depósitos em numerário (cash deposits) - Concessão de crédito em numerário - Empréstimo de VM Relacionados com outros serviços core ou serviços auxiliares das CSD - Disponibilização de contas e depósitos em numerário para titulares de contas de VM - Empréstimo de VM aos titulares das contas de VM - Serviços bancários de corporate actions Para efeitos de liquidação financeira: caso não seja possível a liquidação através de um banco central, a CSD deve designar uma instituição de crédito (banco comercial), como agente de liquidação processo sujeito a autorização. A CSD pode, em alternativa, fazer uso da possibilidade de derrogação (vide acima) para prestar estes serviços. 17 CMVM 2012

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