Exigências de aminoácidos para poedeiras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exigências de aminoácidos para poedeiras"

Transcrição

1 Exigências de aminoácidos para poedeiras Fernando Guilherme Perazzo Costa 1, Sarah Gomes Pinheiro 1, Matheus Ramalho de Lima 1 Introdução A produção de ovos comerciais é uma atividade muito dinâmica que requer estratégias eficientes na criação e produção dessas aves. As aves poedeiras atuais possuem objetivos metabólicos específicos diferentes das aves de tempos atrás, especialmente pelo melhoramento genético, que evoluiu muito nestes animais. Atualmente, as poedeiras são menores e mais leves, possuem maior produção de ovos e persistência de postura, melhor conversão alimentar, menor consumo de ração e maturidade sexual precoce. Além disso, pesquisas em genética, nutrição, bioclimatologia e sanidade passam informações importantes para que a produção de galinhas poedeiras seja otimizada a cada ano, melhorando índices produtivos e possibilitando retornos econômicos mais atrativos aos produtores. A alimentação das galinhas poedeiras é complexa e é necessário que seja atendido com precisão aos requerimentos nutricionais destas aves e as mesmas possam expressar o máximo do potencial que a genética permite. As deficiências ou desbalanços nutricionais, especialmente na fase de cria e recria podem influenciar em problemas nutricionais ou produtivos nas aves na fase produtiva ou reprodutiva. Assim, o manejo geral adequado nas fases que antecedem a postura corresponde com precisão o potencial produtivo desses animais na fase onde há retorno econômico da criação. As exigências nutricionais das galinhas poedeiras são influenciadas por diversos fatores, entre eles podemos citar a linhagem, a produção em massa de ovos, o nível de energia da dieta, a quantidade de ração consumida e seus ajustes nutricionais de acordo com a ambiência, a composição e digestibilidade das rações, temperatura do ambiente de criação, instalações, densidade de alojamento, espaço no comedouro e método de determinação das exigências nutricionais. 1 Professor do Departamento de Zootecnia/UFPB, Centro de Ciências Agrárias, Areia, Paraíba. perazzo63@gmail.com

2 Como dito antes, a complexidade da alimentação das galinhas poedeiras é ainda testada no momento da formulação das rações. Com rações formuladas com base na proteína bruta, as margens de segurança nos níveis nutricionais garantiam o bom desempenho das aves, entretanto, os excessos geravam problemas, muitas vezes, não vistos pelos produtores, como um maior acúmulo de gordura abdominal, maior excreção de nitrogênio, antagonismo entre aminoácidos, que, sem dúvida, possibilitavam em prejuízos aos produtores, sem que esses tomassem conhecimento. As rações para galinhas poedeiras podem ser formuladas à base de milho e de farelo de soja para atender as demandas nutricionais destas aves, contudo, com o avanço das linhagens comerciais de poedeiras, rações baseadas na proteína bruta e sem a suplementação de aminoácidos industriais se tornaram inviáveis à produção eficiente de ovos atualmente. Assim, podemos dizer que as recomendações nutricionais das aves se baseiam pontos importantes, de modo a serem criadas interações entre os nutrientes, por exemplo, energia e nutrientes da ração, da proteína com os aminoácidos, e dos aminoácidos com outros aminoácidos, tal como antagonismo, sinergismo, etc. Dessa maneira, hoje têm-se dietas formuladas com base no conceito da proteína ideal, onde temos a necessidade de atender no limiar do requerimento nutricional aminoacídico da ave para expressar o máximo esse potencial produtivo, minimizando perdas desses nutrientes para o meio ambiente e fazendo com que o organismo da ave trabalhe com eficiência na utilização desses nutrientes. Precisa ficar claro que uma ração eficiente é aquela que atende às necessidades nutricionais das aves dentro de cada fase de criação proposta, possibilitando o máximo de eficiência produtiva e que gere maior retorno econômico ao produtor. Considerando esses pontos, para se ter uma ideia da complexidade, uma ave ingerindo uma ração com 2900 kcal/kg, em um consumo de 100g/dia, uma ave necessita de 70kcal para a produção do ovo (Leesson& Summers, 2005), muito embora, muito mais com a mantença fisiológica, de modo que esses dois processos geram incremento calórico, o que nos faz perceber a importância desse incremento na fisiologia da ave. Do mesmo modo, para que ocorra a deposição de um aminoácido na molécula de proteína, 4 mol de ATP são necessários, de modo que há um gasto de 6 mol de ATP por cada N excretado após o catabolismo do aminoácido em excesso, logo, é primordial tornar o aminoácido mais disponível à ave nas rações, pois há uma melhoria na eficiência no aproveitamento energético e proteico da ração, otimizando o processo fisiológico da produção de ovos.

3 As rações atuais de poedeiras são formuladas com o uso de aminoácidos industriais, pois eles possibilitam uma valorização da dieta em aminoácidos específicos, o que possibilita uma redução da proteína bruta, aumentando a eficiência fisiológica dessas aves, pois há uma redução na excreção dos excessos, o que reduz o incremento calórico já comentado, melhorando a eficiência do processo, além claro, de promover melhor estrutura de aminoácidos para a síntese proteica. Muito embora, alguns aspectos precisem ser sempre considerados, tais como a matriz nutricional dos alimentos usados na formulação da ração, os requerimentos nutricionais, o atendimento dos aminoácidos essenciais bem como a relação desses com os não essenciais, o antagonismo de aminoácidos e ainda os níveis de potássio que podem ser reduzidos em função da tendência de menores incrementos de farelo de soja. Iremos abordar a formulação de rações com base no conceito de proteína ideal, ou seja, rações formuladas para atender aos níveis recomendados em aminoácidos digestíveis e não somente da proteína bruta, de forma que, para isso, a suplementação de aminoácidos industriais se torne necessária e assim discutir acerca das recomendações de aminoácidos para poedeiras, da fase inicial à postura, contemplando trabalhos de exigência de aminoácidos para estas fases. Aminoácidos Industriais Com o aumento crescente na produção de aminoácidos industriais no mercado (década de 50), os nutricionistas foram capazes de formular dietas com a finalidade de satisfazer as necessidades reais de aminoácidos essenciais nas dietas para as aves, e não somente atender a proteína para que a mesma disponibilize esses aminoácidos no organismo da ave, o que gera um gasto metabólico intenso. Nos últimos 20 anos, com a disponibilidade de aminoácidos industriais para uso na alimentação animal, muitas pesquisas foram realizadas com o objetivo de definir as exigências de aminoácidos essenciais na nutrição de aves e suínos. Diante disso, passou- se a discutir o conceito de proteína ideal. A proteína ideal pode ser definida como o balanço exato, sem excesso ou deficiências, de todos os aminoácidos necessários para manutenção animal e máxima deposição proteica. Isso reduz o uso de aminoácidos como fonte de energia e diminui a excreção de nitrogênio. O aminoácido lisina foi eleito pelos pesquisadores como referência (Standard =100) pelas seguintes razões: a lisina é o primeiro aminoácido limitante na maioria das dietas para suínos e o segundo, depois dos aminoácidos sulfurosos, na maioria das

4 dietas para aves. Este aminoácido encontra-se economicamente disponível na forma cristalina para ser utilizado nas rações práticas dos animais. Diferentemente dos aminoácidos sulfurosos, sua análise laboratorial é simples e direta e também possui metabolismo orientado principalmente para deposição de proteína corporal. E, por fim, existe grande quantidade de publicações referentes aos requerimentos de lisina em aves e suínos sob diferentes condições nutricionais, ambientais e de composição corporal. Os aminoácidos quando correlacionados entre si é denominado de relações aminoacídicas, de modo que a lisina é considerada o aminoácido referência. Na tabela 1, são apresentadas as relações aminoacídicas recomendadas de acordo com diversos autores. Tabela 1. Aminoácido Relações aminoacídicas recomendadas para as galinhas poedeiras leves e semipesadas em postura NRC (1994) CVB (1996) Coon (1999) Leeson (2005) Rostagno (2005) Bregendahl (2008) Rostagno (2011) Hy- Line (2015) Lisina Arginina Isoleucina Metionina Met+Cis Treonina Triptofano Valina Desta forma, o nível de lisina exigido pelas aves é fator primordial para obter os níveis dos demais aminoácidos, haja vista que se pode estimá-los através de relações aminoacídicas existentes. Entretanto, qualquer equívoco nestas determinações iniciais dos níveis de lisina da dieta de galinhas poedeiras pode comprometer os demais aminoácidos, alterando o balanço ideal de aminoácidos da dieta e gerando, consequentemente, perdas em desempenho e em eficiência da dieta. Muitas vezes as recomendações não fornecem as recomendações para aves em todas as situações de peso vivo, o que faz com que os produtores formulem dietas que não atendam ou que ultrapassem os níveis dietéticos necessários para as galinhas poedeiras leves e semipesadas. Contudo, para resolver este problema, após diversos experimentos, uma relação entre o peso vivo, massa de ovos, ganho de peso diário foi estabelecida por Rostagno et al, (2005) e, através de uma equação matemática, foi

5 possível estimar o consumo diário de lisina digestível, e que, a partir do consumo médio de ração das aves, obtêm-se o nível de lisina digestível dietético para atender às necessidades nutricionais destas aves. Os valores de aminoácidos devem ser expressos em termos de aminoácidos digestíveis e não mais em aminoácidos totais, portanto, a exigência não é de proteína e sim de aminoácidos específicos e nitrogênio não específico para a síntese de aminoácidos não essenciais. O mínimo excesso de aminoácidos na dieta é uma das maneiras de reduzir a excreção excessiva de nitrogênio, que está se tornando um problema sério em países com produção animal intensiva. Conforme a proteína dietética é reduzida com a suplementação de aminoácidos industriais, o ajuste da ótima relação ideal desses componentes se torna cada vez mais importante. Os aminoácidos limitantes na dieta de poedeiras são, na sequência, metionina, lisina, treonina, triptofano, valina, isoleucina, arginina. Essa ordem de limitação pode ser alterada de acordo com os ingredientes que o nutricionista disponibilize para formulação destas dietas, bem como ajustes dentro de cada fase de criação. Na formulação das rações para galinhas poedeiras utilizando a suplementação de aminoácidos industriais, um dos principais objetivos é a suplementação dos aminoácidos essenciais. Dessa maneira, deve ocorrer o atendimento destes aminoácidos com a suplementação naturalmente, no momento dos ajustes na formulação das rações, pois se houver uma redução do nível de proteína bruta, a ração se adequa corretamente ao perfil de aminoácidos necessários ao bom desempenho das aves, o que gera um efeito significativo na melhoria da eficiência de utilização da proteína, redução dos custos de alimentação e ameniza o impacto ambiental gerado pela menor excreção de nitrogênio para o meio ambiente, em função da redução do nível da proteína bruta na ração. Fase de crescimento Considerado um aminoácido essencial para a mantença e crescimento das aves, a lisina tem sua principal função à síntese muscular, e é o aminoácido utilizado como referência para a formulação de rações com base no conceito de proteína ideal, pois, tem sua principal função a síntese de tecido proteico, sendo utilizado pelo organismo animal quase que em sua totalidade para o crescimento. Na fase de cria e recria, as aves estão em desenvolvimento do corpo e com sucessivas alterações como desenvolvimento do sistema imune e digestório, sistema

6 musculas, do ovário e sistema reprodutor, além das células de gordura, nessa sequência. Além disso, os ossos vêm, desde o nascimento, desenvolvendo e tornando uma estrutura forte e de grande importância para a ave na fase de postura. Assim, a franga tem o seu ciclo de formação estrutural finalizado por volta da 13ª semana, com início da maturidade sexual iniciando por volta da 15ª semana, enquanto sua maturidade física só é atingida por volta da 30ª semana. Logo, percebe-se que a fase de cria e recria é fundamental para a poedeira, especialmente em relação à relação entre a maturidade sexual e física. Nesse contexto, os aminoácidos surgem como um importante fator, pois as aves precisam ter um desenvolvimento da musculatura, especialmente a peitoral, pois ela possibilita uma maior capacidade de manter alta a produção de ovos na fase de postura. Assim, para esse melhor ganho de peso e conversão alimentar, se faz necessário uma dieta com níveis adequados em aminoácidos. Araujo et al. (2014) avaliando de modelos de estimativa de exigências nutricionais de lisina, brokenline e equação quadrática, concluíram que a associação das duas otimiza e possibilita uma melhor recomendação para um mais eficiente desempenho. Os autores recomendaram que, para melhor ganho de peso e conversão alimentar, o consumo de aves Dekalb leves deve ser de 202, 300 e 146, 312, e 259mg/dia de lisina nas fases de 2 a 6, de 8 a 12 e de 14 a 18 semanas de idade, respectivamente. O manual da linhagem W-36 (Hy-Line, 2015), recomenda um nível de lisina digestível de 1,05, 0,98, 0,88, 0,76 e 0,78% nas fases de 1 a 3, 3 a 6, 6 a 12, 12 a 15 e 15 a 17 semanas de idade. Vale salientar, que esses níveis são regulados não exlusivamente pela idade, mas especialmente pelo peso corporal e consumo de ração, logo, o acompanhamento dessas variáveis é fundamental para manter as aves em crescimento ideal e uniforme. Em sua tese de doutorado, Figueiredo Jr (2014, in press) recomendou uma ração para aves leves com 0,732% de M+C (0,876% Lys) de 1 a 6 semanas, 0,530% de M+C (0,621% Lys) de 7 a 12 semanas, e 0,475% de M+C (0,483% Lys) de 13 a 18 semanas. Nessas mesas fases, Rostagnoet al (2011) recomendavam, respectivamente, 0,640%, 0,497% e 0,396% de Metionina + Cistina. Enquanto isso, o Manual Hy-Line (W-36, 2015), recomenda rações com 0,74%, 0,67, 0,59% (13 a 15 semanas) e0,66% (16 a 17 semanas) de metionina + cistina digestível. Cristina Lima, em sua Tese de doutorado (dados não publicados, 2015), avaliouo requerimento de valina digestível de frangas leves nas fases de cria, recria e postura. Na

7 fase até3 semanas, o nível recomendado foi de 0,76% de valina digestível, enquanto o Manual recomenda 0,79%. Na fase de 4 a 6 semanas, a autora recomendou 0,72%, valor similar ao do Manual (0,73%dVal), enquanto que Rostagno et al. (2011) recomendam 0,67%, mas na fase até as 6 semanas de idade. Na fase de 7 a 12 semanas, a recomendação foi de 0,70dVal, enquanto o Manual recomenda 0,69%dVal e Rostagno et al. (2011) recomendam 0,50%dVal. Na fase seguinte, 13 a 15 semanas, a recomendação foi de 0,68%dVal, acima dos 0,61%dVal do Manual, entretanto, na fase de 16 a 17 semanas, a recomendação foi de 0,54%dVal, sendo inferior ao do Manual (0,66%dVal), muito embora, acima dos 0,40%dVal de Rostagno et al. (2011) que recomendam esse nível para a fase completa de 13 a 18 semanas. Considerando os dados aqui apresentados, percebe-se que os níveis são crescentes cronologicamente e que nos manuais das linhagens não consideram a idade como fator principal de determinação dos níveis nutricionais, mas como fator de acompanhamento prático. Além disso, a fase pré-postura, não considerada nas recomendações de Rostagno et al. (2011) e outros trabalhos, vem sendo estudado recentemente, de modo a contribuir para que as aves tenham melhor escore corporal para a entrada na fase de postura, contribuindo para uma maior e mais persistente produção de ovos. Assim, o desmembramento das fases é importante para reduzir os excessos e atender as recomendações de modo mais eficiente possível. Fase de produção As recomendações de aminoácidos para poedeiras vem sendo constantemente atualizadas, contudo, percebe uma variação não muito acentuada nos níveis recomendados. Por exemplo, Rostagnoet al. (2005 e 2011), comparando-se as duas recomendações, alguns aminoácidos tiveram uma demanda maior, como a Met+Cis (0,724 para 0,731%), lisina (0,796 para 0,803%), triptofano (0,183 para 0,185%), treonina (0,525 para 0,610%), valina (0,716 para 0,763%) e arginina (0,796 para 0,803%), mas a isoleucina apresentou uma menor recomendação, passando de 0,661% em 2005 para 0,610% em Para facilitar o entendimento, mostraremos a seguir algumas formulações de rações para galinhas poedeiras mostrando a suplementação de aminoácidos industriais. Na Tabela 2, as dietas foram formuladas para atender as recomendações sugeridas por Rostagno et al. (2011) para galinhas poedeiras na fase de produção.

8 Tabela 2. 29ª Reunião do CBNA Congresso sobre Nutrição de Aves e Suínos 2015 Exemplo de formulação de rações com suplementação de aminoácidos industriais para galinhas poedeiras de acordo com as recomendações sugeridas por Rostagno et al (2011) Proteína Bruta 17,8 17, ,96 16,13 14,26 Ingredientes +Met +Thr + Val + Lis +Trip + Ile DL-Met (91) 0,243 0,25 0,263 0,264 0,286 0,336 L-Thr(76) 0,011 0,031 0,032 0,067 0,146 L-Val (95) 0,024 0,026 0,07 0,169 L-Lis (100) 0,004 0,086 0,269 L-Trip (23) 0,014 0,047 L-Ile (76) 0,102 Milho 55,67 56,69 58,45 58,58 61,68 68,54 Farelo de Soja 29,34 28,47 26,96 26,85 24,11 18,01 Óleo de Soja 3,69 3,51 3,2 3,17 2,59 1,24 Outros 11,06 11,07 11,07 11,07 11,1 11,15 Total Podemos destacar que há um limite na redução da proteína bruta das rações de galinhas poedeiras em postura sob diversos aspectos, como uma alteração no balanço eletrolítico, causado pela deficiência de potássio gerada pela redução do farelo de soja das rações, possibilitando em alterações no consumo de ração e água; possível alteração na relação aminoácidos essenciais: não essenciais, em virtude da não suficiência de nitrogênio disponível à síntese dos aminoácidos não essenciais, levando, consequentemente, a uma deficiência dos aminoácidos essenciais, o que pode gerar alguns antagonismos entre aminoácidos. Ainda não se sabe qual o real limite de redução do nível proteico da dieta de galinhas poedeiras a fim de reduzir o custo de produção com a alimentação através da suplementação dos aminoácidos industriais nas rações. Contudo, os efeitos adversos desta prática sem o conhecimento técnico suficiente é passível de perdas irreparáveis ao desenvolvimento normal das aves e, porque não dizer, do empreendimento avícola produtor de ovos. É possível que entre os aminoácidos essenciais e não-essenciais exista uma interrelação: se estes últimos não forem fornecidos em quantidades adequadas, terão que ser sintetizados no organismo a partir de outros aminoácidos ou outros nutrientes presentes na ração de forma que, sua deficiência afetaria o desempenho animal. Exemplos dessa influência mútua pode ser observada através da interconversão de aminoácidos. A princípio, foi suposto que a cistina fosse um aminoácido essencial, mas pesquisas comprovaram que é possível retirá-la de uma dieta contendo metionina em quantidade além da exigência animal, podendo converter-se em cistina. A tirosina,

9 aminoácido não essencial pode ser obtido a partir da fenilalanina. Esta é capaz de substituir aquela, mas o contrário não ocorre. Semelhante inter-relação também ocorre entre a glicina e serina. Na Tabela 3 tem-se o impacto que a suplementação de aminoácidos industriais pode gerar nas formulações de dietas para poedeiras na fase de produção. Além dessas interações entre aminoácidos, devemos levar em consideração as interações com os demais nutrientes das dietas, bem como com a energia disponibilizada na mesma, que será fator limitante para o consumo de ração pela ave. No entanto, essas relações podem ser alteradas e ajustadas de acordo com ambiência, fase de criação, genética, e demais fatores externos à nutrição ou a formulação das dietas. Esses impactos gerados ocasionam diferenças significativas na produção e peso dos ovos que alteram a eficiência de produção do lote, portanto deve-se buscar um atendimento específico as condições de criação e manejo dessas aves, como melhor horário de fornecimento da ração, controle da quantidade consumida para saber se estão ingerindo o que realmente necessitam nutricionalmente, se as condições de bem-estar estão sendo atendidas, pois tem impacto direto no consumo e produção dessas aves, sistema de produção que está sendo utilizado. Tabela 3. Ingredientes Impacto da utilização de aminoácidos industriais sobre a formulação de uma ração comercial para poedeiras semipesadas em postura de acordo com as recomendações sugeridaspor Rostagno et al (2011) Rações Impacto, % Met Met,Lys Met, Lys e Trp Met, Lys, Trp e Thr Lys Trp Thr Milho 570,34 581,68 649,82 683,49 Farelo de Soja 263,96 253,89 193,22 162,85-3,8 Óleo de Soja 25,55 23,8 13,1 7,78-6,8-26,8-38,3-48,7-69,5 Farinha de Penas Hidrolisada DL-Metionina 2,25 2,33 2,8 3,03 L-Lisina 0,3 2,1 3,01 L-Triptofano 0,33 0,5 L-Treonina 0,39 Outros 137, ,63 138,95 Total

10 Custo por Tonelada (U$$) 294,42 292,47 289,13 288,47-0,7-1,8-2,1 Proteína Bruta, % 18,7 18,4 16,5 15,5-1,8-12,2-17,2 Lisina dig, % 0,846 0,846 0,846 0,846 Met + Cist. dig, % 0,77 0,77 0,77 0,77 Triptofanodig., % 0,191 0,195 0,185 0,195 Treonina dig.,% 0,627 0,615 0,643 0,5643 Figueiredo Jr (2014, in press) em tese anteriormente citada, concluiu que rações de poedeiras leves na fase produtiva devem conter 0,680% de metionina + cistina digestíveis, com 0,736% de lisina digestivel, ou seja, um nível acima dos 0,670% recomendados por Rostagno et al (2011), mas abaixo dos 0,81% recomendado pelo manual Hy-Line (W-36, 2015) para a fase de pico (do 1º ovo até 2% abaixo do pico de postura), e superior da fase seguinte informada pelo manual Hy-Line, que recomenda 0,66% (até os 90% de postura). Em relação as recomendações de treonina digestível, Ramalho Lima et al. (2015) recomendaram um nível de 0,597% desse aminoácido para poedeiras leves em primeiro ciclo de postura, com relações Thr:Lys variando de 56 a 81. Enquanto isso, Cardoso et al. (2014) recomendaram uma relação Thr:Lys de 75 para aves leves de segundo ciclo de postura. Enquanto isso, o manual Hy-Line (2015) recomendam um nível, respectivamente para essas aves, níveis de 0,55% e 0,51%. Em relação aos requerimentos nutricionais de valina digestivel, Cristina Lima em seu trabalho de Tese, avaliaram níveis de 0,59 a 0,89%dVal e recomendaram um nível de 0,78%dVal, ou um consumo diário de 713mg/ave. Rostagno et al (2011) recomentam 0,763%dVal para aves leves com 1,5kg de peso vivo, enquanto que o manual Hy-Line (2015) recomenda um consumo diário de 708mg/ave. Considerações finais A cadeia avícola brasileira é uma das mais eficientes, portanto as buscas por índices ainda mais eficientes são incessantes e dessa maneira, o custo de produção com a alimentação das galinhas poedeiras é ainda o maior gargalo da atividade. Com o avanço das pesquisas na área, utilizando de práticas de formulação de ração no conceito de proteína ideal e com a correta suplementação de aminoácidos industriais para a maior produção de ovos se torna a cada dia mais viável.

11 Com tais práticas, possibilita além dessa produção mais viável, uma condição de adequação às normas vigentes internacionalmente sobre controle de poluentes e degradação ambiental. Referências ARAUJO, J.A.; SAKOMURA, N.K.; SILVA, E.P. et al. Response of pullets to digestible lysine intake. Czech Journal of Animal Science, v.59, n.5, p , BREGENDAHL, K.; ROBERTS, S.A.; KERR, B. et al. Ideal ratios of isoleucine, methionine, methionine plus cystine, threonine, tryptophan, and valine relative to lysine for white leghorn-type laying hens of twenty-eight to thirty-four weeks of age. Poultry Science, v.87, p , CARDOSO, A.S.; COSTA, F.G.P.; RAMALHO LIMA, M. et al. Nutritional requirement of digestible threonine for white egg layers of 60 to 76 weeks of age. The Journal of Applied Poultry Research, v.23, p.1-5, CENTRAAL VEEVOEDERBUREAU (CVB) Aminozurenbehoefte van leghennen en vleeskuikens [Amino acid requirements for laying hens and broiler chickens]. Documentation Report nr. 18 (in Dutch), Centraal Veevoederbureau, Lelystad, the Netherlands. COON, C., AND B. ZHANG Ideal amino acid profile for layers examined. Feedstuffs 71(14):13 15, 31. HY-LINE. Manual de manejo W-36 poedeiras comerciais. 44p LEESON, S., AND J. D. SUMMERS Commercial poultry production. 3rd ed. University Books, Guelph, Ontario, Canada LIMA, M.R.; COSTA, F.G.P.; GUERR, R.R. Threonine requirements for white-egg layers. In: Jacob Coleman. (Org.). Threonine: Food Sources, Functions and Health Benefits. 1ed.Nova York: Nova Science Publishers, 2015, v. 1, p NRC Nutrient Requirements of Poultry. 9th ed. National Academics Press, Washington, DC. ROSTAGNO, H.S.; ALBINO, L.F.T.; DONZELE, J.L.; GOMES, P.C.; OLIVEIRA, R.F.; LOPES, D.C.; FERREIRA, A.S.; BARRETO, S.L.T. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. 3ª ed. UFV/DZO, 2011, 252p. ROSTAGNO, H.S.; ALBINO, L.F.T.; DONZELE, J.L.; GOMES, P.C.; OLIVEIRA, R.F.; LOPES, D.C.; FERREIRA, A.S.; BARRETO, S.L.T. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. 2ª ed. UFV/DZO, 2005, 186p. ROSTAGNO, H.S.; ALBINO, L.F.T.; DONZELE, J.L.; GOMES, P.C.; OLIVEIRA, R.F.; LOPES, D.C.; FERREIRA, A.S.; BARRETO, S.L.T. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos: Composição de Alimentos e Exigências Nutricionais. 2ª ed. UFV/DZO, 2005, 186p

Programas de Alimentação Frangos de Corte

Programas de Alimentação Frangos de Corte PRINCÍPIOS EM NUTRIÇÃO DE AVES Programas de Alimentação Frangos de Corte Prof. Dr. Luciano Hauschild Msc. Jaqueline de Paula Gobi Disciplina: Nutrição de Monogástricos Jaboticabal - junho 2016 INTRODUÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 49

RELATÓRIO DE PESQUISA - 49 RELATÓRIO DE PESQUISA - 49 2005 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Redução de Proteína Dietética Aplicando o Conceito de Proteína Ideal em Frangos de Corte Introdução A disponibilidade de aminoácidos

Leia mais

EFEITO RESIDUAL DOS NÍVEIS DE METIONINA + CISTINA SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE POEDEIRAS NA FASE FINAL DE POSTURA

EFEITO RESIDUAL DOS NÍVEIS DE METIONINA + CISTINA SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE POEDEIRAS NA FASE FINAL DE POSTURA EFEITO RESIDUAL DOS NÍVEIS DE METIONINA + CISTINA SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE POEDEIRAS NA FASE FINAL DE POSTURA Luciana Freitas FERNANDES* 1, Marcelo Helder Medeiros SANTANA 1, Antonia Valcemira Domingos

Leia mais

09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE Dois Irmãos, Recife

09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE Dois Irmãos, Recife 09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE Dois Irmãos, Recife AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE AMINOÁCIDOS PARA FRANGOS DE CORTE E POEDEIRAS Advances in amino acid nutrition for broiler and layers chickens Fernando

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 44

RELATÓRIO DE PESQUISA - 44 RELATÓRIO DE PESQUISA - 44 2005 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigência de Metionina mais Cistina Digestíveis para Suínos Machos Castrados dos 60 aos 95 kg Introdução A sucessiva seleção

Leia mais

Atualização de programas nutricionais para poedeiras

Atualização de programas nutricionais para poedeiras Atualização de programas nutricionais para poedeiras Gabriel B.S. Pessoa 1, Sandra C. Salguero 2, Luiz F. T. Albino 2, Eduardo T. Nogueira 1 e Horacio S. Rostagno 2 1 Ajinomoto do Brasil Ajinomoto Animal

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47

RELATÓRIO DE PESQUISA - 47 RELATÓRIO DE PESQUISA - 47 2005 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigência de Lisina Utilizando o Conceito de Proteína Ideal para Fêmeas Suínas dos 30 aos 60 kg Selecionadas para Deposição de

Leia mais

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE

PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE Data: Setembro/2002 PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO COM 5 FASES PARA FRANGOS DE CORTE A evolução genética que vem ocorrendo nos Frangos de Corte trás como conseqüência, além da natural melhoria nos parâmetros

Leia mais

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 172. v.9, n 04 p Julho/Agosto 2012 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 172. v.9, n 04 p Julho/Agosto 2012 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 172 v.9, n 04 p.1879-1887 Julho/Agosto 2012 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS 1 Artigo Número 172 UTILIZAÇÃO DO CONCEITO DE PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS Guilherme Rodrigues

Leia mais

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Data: Junho/2001 SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Estamos iniciando a colheita de uma safra de Sorgo, que segundo estimativas deve girar ao redor de 1,350 a 1,500 milhões

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42 2005 RELATÓRIO DE PESQUISA - 42 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigências de Lisina Digestível de Suínos Machos Castrados de Alto Potencial Genético dos 95 aos125 kg Introdução O peso ao abate

Leia mais

NÍVEIS DE METIONINA+CISTINA PARA FRANGAS LEVES DE 1 A 6 SEMANAS DE IDADE SOBRE O PESO DOS ÓRGÃOS

NÍVEIS DE METIONINA+CISTINA PARA FRANGAS LEVES DE 1 A 6 SEMANAS DE IDADE SOBRE O PESO DOS ÓRGÃOS NÍVEIS DE METIONINA+CISTINA PARA FRANGAS LEVES DE 1 A 6 SEMANAS DE IDADE SOBRE O PESO DOS ÓRGÃOS Francisco Jardel BARBOSA* 1, Jalceyr Pessoa Figueiredo Júnior 2, Fernando Guilherme Perazzo Costa 3, Marcelo

Leia mais

Nutrição de Poedeiras

Nutrição de Poedeiras Nutrição de Poedeiras Edney Silva Zootecnista Nutrição de Poedeiras Breve introdução Modelos utilizados na tabela brasileira Utilização de software Objetivo Programa Alimentar 0-6 semanas 7-12 e 13 a 18

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 31

RELATÓRIO DE PESQUISA - 31 RELATÓRIO DE PESQUISA - 31 USO DE TREONINA NA DIETA PARA DIMINUIR A PROTEÍNA BRUTA E SEU EFEITO SOBRE O DESEMPENHO E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ESTUDO 1 Introdução A nova disponibilidade

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 32

RELATÓRIO DE PESQUISA - 32 RELATÓRIO DE PESQUISA - 32 USO DE TREONINA NA DIETA PARA DIMINUIR A PROTEÍNA BRUTA E SEU EFEITO SOBRE O DESEMPENHO E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ESTUDO 2 Introdução Objetivo No relatório

Leia mais

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas no período de 28 a 44 semanas e seus efeitos sobre o desempenho 1.

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas no período de 28 a 44 semanas e seus efeitos sobre o desempenho 1. Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semi-pesadas no período de 28 a 44 semanas e seus efeitos sobre o desempenho 1. Tiago Antônio dos SANTOS 2 ; Adriano GERALDO 3 ; Eduardo Terra NOGUEIRA

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 35

RELATÓRIO DE PESQUISA - 35 RELATÓRIO DE PESQUISA - 35 2003 NÍVEL DE LISINA NAS RAÇÕES DE FRANGOS DE CORTE: Experimento 1 22 a 42 dias de idade Experimento 2 36 a 49 dias de idade Introdução O nível de lisina das rações de frangos

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 30

RELATÓRIO DE PESQUISA - 30 RELATÓRIO DE PESQUISA - 30 RELAÇÃO TREONINA:LISINA PARA ÓTIMO DESEMPENHO DE SUÍNOS EM FINAL DA TERMINAÇÃO Introdução Baker (1997) e Cadogan et al. (1998) relataram que a relação ótima Thr:Lys para suínos

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE ENERGIA METABOLIZÁVEL E AMINOÁCIDOS SULFUROSOS SOBRE O PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO DE POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO DE 24 A 44 SEMANAS

RELAÇÃO ENTRE ENERGIA METABOLIZÁVEL E AMINOÁCIDOS SULFUROSOS SOBRE O PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO DE POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO DE 24 A 44 SEMANAS RELAÇÃO ENTRE ENERGIA METABOLIZÁVEL E AMINOÁCIDOS SULFUROSOS SOBRE O PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO DE POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO DE 24 A 44 SEMANAS Márcia das Neves Soares (1); Sarah Gomes Pinheiro (1);

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 48

RELATÓRIO DE PESQUISA - 48 RELATÓRIO DE PESQUISA - 48 2005 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigência de Lisina Utilizando o Conceito de Proteína Ideal para Fêmeas Suínas dos 60 aos 95 kg Selecionadas para Deposição de

Leia mais

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE FÊMEAS RECEBENDO DIETAS COM NÍVEIS DE VALINA

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE FÊMEAS RECEBENDO DIETAS COM NÍVEIS DE VALINA DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE FÊMEAS RECEBENDO DIETAS COM NÍVEIS DE VALINA Jovane Lino RIBEIRO* 1, Thuani Venâncio da Silva PEREIRA 2, Lucélia Alves do NASCIMENTO 1, Alessandra Luiza de SOUZA 1, Suelem

Leia mais

Exigências nutricionais e manejo de alimentação dos animais Genetiporc

Exigências nutricionais e manejo de alimentação dos animais Genetiporc Exigências nutricionais e manejo de alimentação dos animais Genetiporc Sumário INTRODUÇÃO...........................................................................................................................04

Leia mais

29/03/2012. Métodos para determinar exigências nutricionais de aminoácidos e de energia para monogástricos. Dr. Luciano Hauschild

29/03/2012. Métodos para determinar exigências nutricionais de aminoácidos e de energia para monogástricos. Dr. Luciano Hauschild UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de ciências Agrárias e Veterinárias Prova didática: concurso público- Edital nº 229/2010-FCAV Dr. Luciano Hauschild

Leia mais

AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais. An Aviagen Brand

AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais. An Aviagen Brand 1 AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais An Aviagen Brand Introdução Este encarte contém as recomendações nutricionais para a matriz Ross 308 AP (AP95) de empenamento lento

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 37

RELATÓRIO DE PESQUISA - 37 RELATÓRIO DE PESQUISA - 37 2003 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br SUPLEMENTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS NA DIETA PARA POEDEIRAS COMERCIAIS Introdução As dietas para poedeiras ainda são formuladas baseando-se

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 41

RELATÓRIO DE PESQUISA - 41 RELATÓRIO DE PESQUISA - 41 2004 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br NÍVEL DE LISINA DIGESTÍVEL PARA AS DIETAS PRÉ-INICIAIS DE PINTOS DE CORTE Introdução Objetivo Material e Métodos A utilização

Leia mais

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia NÍVEIS DE LISINA TOTAL E RESPOSTAS ZOOTÉCNICAS PARA SUÍNOS EM CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Cheila Roberta Lehnen 1*, Paulo Alberto Lovatto 2, Ines Andretta 1, Bruno Neutzling Fraga 1, Marcos Kipper da Silva

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 33

RELATÓRIO DE PESQUISA - 33 RELATÓRIO DE PESQUISA - 33 USO DE TREONINA PARA DIMINUIR A PROTEÍNA BRUTA E SEU EFEITO SOBRE DESEMPENHO E CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ESTUDO 3 Introdução Nos relatórios anteriores (RP 31 e RP 32), relatamos

Leia mais

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 134. v. 8, n 02 p Março/Abril 2011 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 134. v. 8, n 02 p Março/Abril 2011 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS 1382 Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 134 v. 8, n 02 p.1482-1488 Março/Abril 2011 Artigo Número 134 PROTEÍNA IDEAL PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS: TREONINA E VALINA Guilherme Rodrigues Lelis & Arele Arlindo

Leia mais

NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS IMPORTÂNCIA Conhecer fundamentos básicos de nutrição avaliar dietas e alimentos Interações entre nutrientes e o animal Exigências Cães e gatos Quantidade diária de nutrientes Manejo

Leia mais

Alimentação do Frango Colonial

Alimentação do Frango Colonial Alimentação do Frango Colonial Alimentação Para os sistemas mais rudimentares e em pequena escala recomenda-se adquirir a ração de fornecedor idôneo, de preferência certificado para Boas Práticas de Fabricação-BPF.

Leia mais

Comunicado 508 Técnico

Comunicado 508 Técnico Comunicado 508 Técnico ISSN 0100-8862 Versão Eletrônica Dezembro, 2012 Concórdia, SC Foto: Lidiane B. Scapini Comparação das exigências nutricionais para suínos machos castrados recomendadas pelas Tabelas

Leia mais

Curva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar

Curva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar 1 Curva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar É difícil determinar uma estratégia ou gestão alimentar ideal para

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CONCENTRADO PROTEICO DE SOJA SELECTA EM PEIXES

AVALIAÇÃO DE CONCENTRADO PROTEICO DE SOJA SELECTA EM PEIXES AVALIAÇÃO DE CONCENTRADO PROTEICO DE SOJA SELECTA EM PEIXES Banco de dados de digestibilidade dos nutrientes de ingredientes tradicionais e novos para nutrição de Truta e Striped Bass F.T. Barrows 1, T.G.

Leia mais

AMÉRICA LATINA ROSS 408 MATRIZES. Objetivos de Desempenho. An Aviagen Brand

AMÉRICA LATINA ROSS 408 MATRIZES. Objetivos de Desempenho. An Aviagen Brand AMÉRICA LATINA MATRIZES ROSS 408 Objetivos de Desempenho An Aviagen Brand Introdução Este encarte contém os objetivos de desempenho para matrizes Ross 408 e deve ser utilizado em conjunto com o Manual

Leia mais

Reprodutores Pais Edição 2

Reprodutores Pais Edição 2 Reprodutores Pais Edição 2 W-36 SILVER BROWN Performance Manual de Standards de Manual Produção Resumo do Desempenho Fêmeas vivas, 1 18 Semanas 94% Fêmeas vivas, 19 75 Semanas 90% Machos vivos, 1 18 Semanas

Leia mais

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semipesadas no período de 47 a 62 semanas de idade e seus efeitos sobre o desempenho produtivo.

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semipesadas no período de 47 a 62 semanas de idade e seus efeitos sobre o desempenho produtivo. Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras semipesadas no período de 47 a 62 semanas de idade e seus efeitos sobre o desempenho produtivo. Angélica Santana CAMARGOS¹; Adriano GERALDO²; Sérgio

Leia mais

Relação treonina: lisina digestíveis na dieta de poedeiras leves de 42 a 58 semanas de idade

Relação treonina: lisina digestíveis na dieta de poedeiras leves de 42 a 58 semanas de idade Relação treonina: lisina digestíveis na dieta de poedeiras leves de 42 a 58 semanas de idade Digestible threonine: lysine ratio in diets for white laying hens at 42 to 58 weeks of age PASTORE, Silvana

Leia mais

Proteínas na alimentação de monogástricos

Proteínas na alimentação de monogástricos Proteína - Composição: C, H, O e N - Proteína Bruta: 16% FC: 6,25% - Composta de aminocácidos com grupamento amínico, carboxílico e outros. Professor Luciano Hauschild 1 Classificação nutricional dos aminoácidos

Leia mais

Princípios da Nutrição de Frangos de Corte

Princípios da Nutrição de Frangos de Corte Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Princípios da Nutrição de Frangos de Corte Allan Reis Troni allan_troni@yahoo.com.br Introdução Contínua evolução das linhagens

Leia mais

DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE GALINHAS SEMI-PESADAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES FORMULADAS COM DUAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DIFERENTES

DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE GALINHAS SEMI-PESADAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES FORMULADAS COM DUAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DIFERENTES DESEMPENHO E QUALIDADE DOS OVOS DE GALINHAS SEMI-PESADAS ALIMENTADAS COM RAÇÕES FORMULADAS COM DUAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DIFERENTES Silvia Vitória Santos de Carvalho ARAÚJO* 1, Túlio Leite REIS 1, Juan

Leia mais

Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase recria de 13 a 18 semanas de idade

Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase recria de 13 a 18 semanas de idade Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, n.6, p.1691-1698, 2012 Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase recria de 13 a 18 semanas de idade [Requirement of methionine plus cystine

Leia mais

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves O Brasil é o décimo maior produtor mundial de arroz e fora do continente Asiático o Brasil é o maior produtor de arroz. O volume de produção na safra

Leia mais

LISINA Principal Aminoácido para Deposição Protéica

LISINA Principal Aminoácido para Deposição Protéica LISINA Principal Aminoácido para Deposição Protéica Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Dentre todos os aminoácidos, a lisina é o único que exerce uma função específica na composição corporal dos

Leia mais

RODRIGO COSTA BAIÃO. Efeitos de planos nutricionais sobre o desempenho, características de carcaça e custos de produção de frangos de corte

RODRIGO COSTA BAIÃO. Efeitos de planos nutricionais sobre o desempenho, características de carcaça e custos de produção de frangos de corte 1 RODRIGO COSTA BAIÃO Efeitos de planos nutricionais sobre o desempenho, características de carcaça e custos de produção de frangos de corte Dissertação apresentada à Escola de Veterinária da Universidade

Leia mais

Níveis nutricionais de metionina+cistina digestível para poedeiras leves no segundo ciclo de produção

Níveis nutricionais de metionina+cistina digestível para poedeiras leves no segundo ciclo de produção Revista Brasileira de Zootecnia 2011 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Níveis nutricionais de metionina+cistina digestível para poedeiras leves no segundo ciclo de produção

Leia mais

Princípios de formulação de alimentos para cães e gatos. Aulus Carciofi

Princípios de formulação de alimentos para cães e gatos. Aulus Carciofi Princípios de formulação de alimentos para cães e gatos Formulação É o atendimento das exigências nutricionais dos animais por meio da combinação de ingredientes Nutrição Alimentação Alimentos (ingredientes)

Leia mais

ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA CRIAÇÃO DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO

ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA CRIAÇÃO DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA CRIAÇÃO DE SUÍNOS NA FASE DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Eduardo Henrique Oliveira LIMA¹;Cássia Maria Silva NORONHA²;Itallo Fernandes TEODORO¹. 1 Estudantes do Curso Técnico em

Leia mais

Substituição do farelo de soja pela torta de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte na fase de 22 a 42 dias de idade

Substituição do farelo de soja pela torta de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte na fase de 22 a 42 dias de idade Substituição do farelo de soja pela torta de babaçu em rações balanceadas para frangos de corte na fase de 22 a 42 dias de idade Carla Fonseca Alves 1 ; Roberta Gomes Marçal Vieira Vaz 2 ; Mônica Calixto

Leia mais

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais FRANGOS. An Aviagen Brand

AMÉRICA LATINA ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais FRANGOS. An Aviagen Brand AMÉRICA LATINA FRANGOS ROSS 308 AP (AP95) Especificações Nutricionais 2017 An Aviagen Brand Introdução Nas seguintes tabelas são mostradas as especificações nutricionais para frangos de corte, considerando

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS EM DIETAS PRÁTICAS PARA CÃES EM CRESCIMENTO ESTIMADAS A PARTIR DA URÉIA PLASMÁTICA

RELAÇÕES ENTRE AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS EM DIETAS PRÁTICAS PARA CÃES EM CRESCIMENTO ESTIMADAS A PARTIR DA URÉIA PLASMÁTICA RELAÇÕES ENTRE AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS EM DIETAS PRÁTICAS PARA CÃES EM CRESCIMENTO ESTIMADAS A PARTIR DA URÉIA PLASMÁTICA LUCIANO TREVIZAN 1, LUDMILA NOSKOSKI 2, LUIZ FELIPE LECZNIESKI 3, PATRICIA R. BARBOSA

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE METIONINA + CISTINA DIGESTÍVEIS E LISINA DIGESTÍVEL EM DIETA PARA CODORNAS JAPONESAS NA FASE PRÉ- INICIAL

RELAÇÃO ENTRE METIONINA + CISTINA DIGESTÍVEIS E LISINA DIGESTÍVEL EM DIETA PARA CODORNAS JAPONESAS NA FASE PRÉ- INICIAL RELAÇÃO ENTRE METIONINA + CISTINA DIGESTÍVEIS E LISINA DIGESTÍVEL EM DIETA PARA CODORNAS JAPONESAS NA FASE PRÉ- INICIAL Heder José D Avila Lima 1, Sergio Luiz de Toledo Barreto 2, Débora Lacerda Ribeiro

Leia mais

Manual de Padrões de Desempenho

Manual de Padrões de Desempenho Matrizes Edição 2 W-36 Manual de Padrões de Desempenho Resumo do Desempenho Viabilidade Fêmea, 1 18 semanas 96% Viabilidade Fêmea, 19 75 semanas 95% Viabilidade Macho, 1 18 semanas 85% Viabilidade Macho,

Leia mais

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE RAÇÃO PARA FRANGOS DE CORTE MACHOS DE UMA EMPRESA DO SUL DE SANTA CATARINA.

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE RAÇÃO PARA FRANGOS DE CORTE MACHOS DE UMA EMPRESA DO SUL DE SANTA CATARINA. ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE RAÇÃO PARA FRANGOS DE CORTE MACHOS DE UMA EMPRESA DO SUL DE SANTA CATARINA. Felipe ALANO MILANEZ UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense. Nova Veneza Santa Catarina

Leia mais

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 34 DIAS DE IDADE

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 34 DIAS DE IDADE ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DE BALANÇO ELETROLÍTICO TOTAL PARA FRANGOS DE CORTE DOS 28 AOS 34 DIAS DE IDADE Pedro Henrique Alves FAGUNDES* 1, Wagner Azis Garcia de ARAÚJO 1, Dielly Inez de Oliveira LACERDA

Leia mais

Nutritime. Uso do concentrado protéico de arroz na dieta de suínos, aves e peixes (salmão e truta).

Nutritime. Uso do concentrado protéico de arroz na dieta de suínos, aves e peixes (salmão e truta). Uso do concentrado protéico de arroz na dieta de suínos, aves e peixes (salmão e truta). 1) Caracterização O concentrado protéico de arroz (CPA) é um produto oriundo do processamento do arroz para produção

Leia mais

RELAÇÃO DE TRIPTOFANO COM AMINOÁCIDOS RAMIFICADOS PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS

RELAÇÃO DE TRIPTOFANO COM AMINOÁCIDOS RAMIFICADOS PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS RELAÇÃO DE TRIPTOFANO COM AMINOÁCIDOS RAMIFICADOS PARA POEDEIRAS SEMIPESADAS Thiago Rodrigo de Sousa MOREIRA* 1, Laíla Fionally Almeida de OLIVEIRA 1, Gabriel Ferreira de Lima CRUZ 1, Márcia das Neves

Leia mais

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento ALBUMINA Proteína do ovo como suplemento INTRODUÇÃO Composto 100% natural, obtido da pasteurização e da secagem instantânea da clara de ovo, sem qualquer tipo de conservantes. A proteína é o elemento fundamental

Leia mais

Metionina mais cistina digestível e relação metionina mais cistina digestível: lisina para codornas japonesas

Metionina mais cistina digestível e relação metionina mais cistina digestível: lisina para codornas japonesas Metionina mais cistina digestível e relação metionina mais cistina digestível: lisina para codornas japonesas Digestible methionine plus cystine and relation digestible methionine plus cystine: lysine

Leia mais

PROTEÍNA. Lisina (ARC 1981) Aminoácidos Essenciais. Aminoácidos Essenciais - suínos. Fenilalanina Arginina

PROTEÍNA. Lisina (ARC 1981) Aminoácidos Essenciais. Aminoácidos Essenciais - suínos. Fenilalanina Arginina omposição de um Protetor Hepático comercial PROTEÍNA Fórmula: Aspartato de L-ornitina...2,0 g loridrato de L-arginina...7,5 g L-citrulina...0,5 g Acetil metionina...1,0 g loridrato de colina...1,0 g Levulose...10,0

Leia mais

Matrizes Edição 2 W-36 BROWN Performance Standar Manual de Padr ds Manual ões de Desempenho

Matrizes Edição 2 W-36 BROWN Performance Standar Manual de Padr ds Manual ões de Desempenho Matrizes Edição 2 W-36 BROWN Performance Manual de Padrões Standards de Desempenho Manual Resumo do Desempenho Viabilidade Fêmea, 1 18 semanas 94% Viabilidade Fêmea, 19 75 semanas 90% Viabilidade Macho,

Leia mais

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte

Suplemento: Desempenho e Nutrição para frangos de corte Suplemento: Desempenho e Nutrição para Frangos de Corte frangos de corte cobb-vantress.com Introdução Este suplemento apresenta metas de desempenho e rendimento para os seus frangos de corte Cobb500, juntamente

Leia mais

Emprego de matérias primas para pet food que não competem com a alimentação humana. Márcio Antonio Brunetto FMVZ/USP

Emprego de matérias primas para pet food que não competem com a alimentação humana. Márcio Antonio Brunetto FMVZ/USP Emprego de matérias primas para pet food que não competem com a alimentação humana Márcio Antonio Brunetto FMVZ/USP Sub-ordem Caniformia Classe Mamíferos Ordem Carnivora Sub-ordem Feliformia Canedae Procyonidae

Leia mais

Desempenho e qualidade dos ovos de poedeiras comerciais alimentadas com rações contendo diferentes níveis de metionina e lisina 1

Desempenho e qualidade dos ovos de poedeiras comerciais alimentadas com rações contendo diferentes níveis de metionina e lisina 1 Revista Brasileira de Zootecnia 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Desempenho e qualidade dos ovos de poedeiras comerciais alimentadas com rações contendo diferentes níveis

Leia mais

Performance, egg quality and nitrogen balance of commercial laying hens fed diets with different levels of crude protein and lysine

Performance, egg quality and nitrogen balance of commercial laying hens fed diets with different levels of crude protein and lysine Revista Brasileira de Zootecnia 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Desempenho, qualidade dos ovos e balanço de nitrogênio de poedeiras comerciais alimentadas com rações

Leia mais

Resposta a diferentes níveis de suplementação de CreAMINO nas fases pré-inicial e inicial sobre o desempenho de leitões.

Resposta a diferentes níveis de suplementação de CreAMINO nas fases pré-inicial e inicial sobre o desempenho de leitões. Report Pig Issue 2 CreAMINO Resposta a diferentes níveis de suplementação de CreAMINO nas fases pré-inicial e inicial sore o desempenho de leitões. Conclusões A suplementação com CreAMINO não teve efeito

Leia mais

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras no período de 24 a 40 semanas de idade

Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras no período de 24 a 40 semanas de idade Revista Brasileira de Zootecnia ISSN 1516-3598 (impresso) ISSN 1806-9290 (on-line) www.sbz.org.br R. Bras. Zootec., v.38, n.9, p.1726-1731, 2009 Níveis de lisina digestível em rações para poedeiras no

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 36

RELATÓRIO DE PESQUISA - 36 RELATÓRIO DE PESQUISA - 36 2003 EFEITO DA RELAÇÃO VALINA:LISINA DURANTE A LACTAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO DE MATRIZ E LEITÕES Introdução Pesquisas na Kansas State University realizadas por Richert et al (1996)

Leia mais

EXIGÊNCIA DE METIONINA + CISTINA PARA FRANGAS DE REPOSIÇÃO NA FASE INICIAL (1 A 6 SEMANAS DE IDADE)

EXIGÊNCIA DE METIONINA + CISTINA PARA FRANGAS DE REPOSIÇÃO NA FASE INICIAL (1 A 6 SEMANAS DE IDADE) DOI: 10.1590/1089-6891v18e-22100 ZOOTECNIA EXIGÊNCIA DE METIONINA + CISTINA PARA FRANGAS DE REPOSIÇÃO NA FASE INICIAL (1 A 6 SEMANAS DE IDADE) REQUIREMENT OF METHIONINE PLUS CYSTINE FOR PULLETS IN THE

Leia mais

TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA

TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA Concórdia-SC, 25 de abril de 2018. TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO PARA ÍNDICES DE EQUIVALÊNCIA ENTRE INGREDIENTES DA RAÇÃO DE GALINHAS DE POSTURA E OVOS IN NATURA E

Leia mais

TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA

TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA Concórdia-SC, 12 de setembro de 2018. TABELA DE DRAWBACK PARA OVOS DE GALINHA MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO PARA ÍNDICES DE EQUIVALÊNCIA ENTRE INGREDIENTES DA RAÇÃO DE GALINHAS DE POSTURA E OVOS IN NATURA

Leia mais

Nivel de Lisina nas Rações de Frangos de Corte Exigência de Lisina Atualizada

Nivel de Lisina nas Rações de Frangos de Corte Exigência de Lisina Atualizada Nivel de Lisina nas Rações de Frangos de Corte Exigência de Lisina Atualizada Disponível em nosso site: www.lisina.com.br A atualização das exigências dos nutrientes nas formulações de rações é importante

Leia mais

Especificações Nutricionais para Frangos de Corte. Junho 2007

Especificações Nutricionais para Frangos de Corte. Junho 2007 Especificações Nutricionais para Frangos de Corte Junho 2007 Introdução Nas tabelas seguintes são apresentadas as especificações nutricionais para frangos de corte, considerando situações diversas de produção

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO424 Avicultura

Programa Analítico de Disciplina ZOO424 Avicultura 0 Programa Analítico de Disciplina ZOO Avicultura Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos

Leia mais

Exigências nutricionais de treonina digestível para poedeiras semipesadas no segundo ciclo de produção

Exigências nutricionais de treonina digestível para poedeiras semipesadas no segundo ciclo de produção Revista Brasileira de Zootecnia 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Exigências nutricionais de treonina digestível para poedeiras semipesadas no segundo ciclo de produção

Leia mais

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Alunos: Juliana Pinto Ferreira Vitor Augusto Oliveira Milho O principal componente das rações de aves e suínos é o milho, cujo custo tem sido

Leia mais

Atualização da proteína ideal para frangos de corte: arginina, isoleucina, valina e triptofano

Atualização da proteína ideal para frangos de corte: arginina, isoleucina, valina e triptofano Revista Brasileira de Zootecnia 2012 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Atualização da proteína ideal para frangos de corte: arginina, isoleucina, valina e triptofano Anastácia

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS

VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS ANAIS VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS TM BERTOL 1 *, JV LUDKE 1, DL ZANOTTO 1, A COLDEBELLA 1 1 Embrapa

Leia mais

EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DE LISINA PARA POEDEIRAS LEVES E SEMIPESADAS EM CRESCIMENTO

EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DE LISINA PARA POEDEIRAS LEVES E SEMIPESADAS EM CRESCIMENTO RAMALHO JOSÉ BARBOSA RODRIGUEIRO EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DE LISINA PARA POEDEIRAS LEVES E SEMIPESADAS EM CRESCIMENTO Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa

Leia mais

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Lento Fêmea cobb-vantress.com

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Lento Fêmea cobb-vantress.com Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Lento Fêmea matrizes cobb-vantress.com Introdução Este Suplemento de Manejo de Matrizes Cobb deve ser utilizado em conjunto com o Manual de Manejo de Matrizes

Leia mais

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Rápido Fêmea cobb-vantress.com

matrizes Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Rápido Fêmea cobb-vantress.com Suplemento de Manejo de Matrizes Empenamento Rápido Fêmea matrizes cobb-vantress.com Introdução Este Suplemento de Manejo de Matrizes Cobb deve ser utilizado em conjunto com o Manual de Manejo de Matrizes

Leia mais

Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase cria de sete a 12 semanas de idade

Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase cria de sete a 12 semanas de idade Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, n.6, p.1699-1706, 2012 Exigência de metionina + cistina para frangas de reposição na fase cria de sete a 12 semanas de idade [Requirement of methionine + cystine for

Leia mais

Níveis nutricionais de treonina digestível para poedeiras comerciais durante o segundo ciclo de postura

Níveis nutricionais de treonina digestível para poedeiras comerciais durante o segundo ciclo de postura Revista Brasileira de Zootecnia 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Níveis nutricionais de treonina digestível para poedeiras comerciais durante o segundo ciclo de postura

Leia mais

VALORES ENERGÉTICOS DO MILHO E DO FARELO DE SOJA DETERMINADOS COM POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO

VALORES ENERGÉTICOS DO MILHO E DO FARELO DE SOJA DETERMINADOS COM POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO Archives of Veterinary Science, v. 11, n. 2, p. 34-39, 2006 Printed in Brazil ISSN: 1517-784X VALORES ENERGÉTICOS DO MILHO E DO FARELO DE SOJA DETERMINADOS COM POEDEIRAS NA FASE DE PRODUÇÃO (Determination

Leia mais

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ Raphael Rodrigues dos SANTOS* 1, Saullo Diogo de ASSIS 1, Nadja Susana Mogyca LEANDRO 1, Marcos Barcellos CAFÉ 1, Juliana Pinto MACHADO 1, Maria

Leia mais

Suplemento de nutrição e desempenho do frangos de corte

Suplemento de nutrição e desempenho do frangos de corte Suplemento de nutrição e desempenho do frango de corte frangos de corte cobb-vantress.com Introdução Este suplemento apresenta as metas de rendimento e desempenho dos seus frangos de corte Cobb5, bem como

Leia mais

DIFERENTES NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR TORTA DE COCO BABAÇU EM RAÇÕES DE FRANGOS LABEL ROUGE DE 1 A 28 DIAS DE IDADE

DIFERENTES NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR TORTA DE COCO BABAÇU EM RAÇÕES DE FRANGOS LABEL ROUGE DE 1 A 28 DIAS DE IDADE DIFERENTES NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR TORTA DE COCO BABAÇU EM RAÇÕES DE FRANGOS LABEL ROUGE DE 1 A 28 DIAS DE IDADE Rayleiane Cunha Lima¹; Rubens Fausto da Silva² ¹ Aluna do curso de zootecnia

Leia mais

Mike Tokach and Márcio Gonçalves Kansas State University. Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS)

Mike Tokach and Márcio Gonçalves Kansas State University. Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS) Mike Tokach and Márcio Gonçalves Kansas State University Agradecimento especial: Carine Vier (UFRGS) Influência da nutrição e produção na qualidade da carcaça Definindo a qualidade de carcaça Teor de carne

Leia mais

DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO E ÓLEO EM DIETAS DE POEDEIAS DE 70 A 73 SEMANAS DE IDADE

DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO E ÓLEO EM DIETAS DE POEDEIAS DE 70 A 73 SEMANAS DE IDADE DIFERENTES NÍVEIS DE CÁLCIO E ÓLEO EM DIETAS DE POEDEIAS DE 70 A 73 SEMANAS DE IDADE Matheus Sodré FERREIRA* 1, Mariane Benedita Ramos de ARRUDA 1, Agnaldo Borge de SOUZA 1, Jovane Lino RIBEIRO 1, Cleber

Leia mais

NÍVEIS DE LISINA PARA FRANGOS DE CORTE NOS PERÍODOS DE 22 A 42 E DE 43 A 49 DIAS DE IDADE 1

NÍVEIS DE LISINA PARA FRANGOS DE CORTE NOS PERÍODOS DE 22 A 42 E DE 43 A 49 DIAS DE IDADE 1 NÍVEIS DE LISINA PARA FRANGOS DE CORTE NOS PERÍODOS DE 22 A 42 E DE 43 A 49 DIAS DE IDADE 1 Níveis de Lisina para frangos de corte nos períodos... 759 Lysine levels for broilers in the periods from 22

Leia mais

Níveis de metionina + cistina digestível para poedeiras leves no período de 42 a 58 semanas de idade

Níveis de metionina + cistina digestível para poedeiras leves no período de 42 a 58 semanas de idade Revista Brasileira de Zootecnia 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br Níveis de metionina + cistina digestível para poedeiras leves no período de 42 a 58 semanas de idade

Leia mais

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira Professor Carlos Bôa-Viagem Rabello Departamento de Zootecnia Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife Pernambuco

Leia mais

Teor de metionina + cistina para codornas de corte do nascimento aos 21 dias de idade

Teor de metionina + cistina para codornas de corte do nascimento aos 21 dias de idade Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.67, n.1, p.242-248, 2015 Teor de metionina + cistina para codornas de corte do nascimento aos 21 dias de idade [Total methionine + cystine level for European quail from

Leia mais

Palavras-chave: nutrição, aves, lisina digestível, desempenho e digestibilidade.

Palavras-chave: nutrição, aves, lisina digestível, desempenho e digestibilidade. Desempenho e digestibilidade para frangos provenientes de ovos de diferentes pesos e idades de matriz suplementados com lisina digestível no período pós-eclosão Mihayr Morais Jardim 1,2, Januária Silva

Leia mais

Energia: medidas e. necessidade

Energia: medidas e. necessidade Energia: medidas e necessidade Bioenergética Energia é quantitativamente o item mais importante da dieta do animal. Todos os padrões alimentares se baseiam nas necessidades energéticas. Definição => energia

Leia mais

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS Larissa O. CARVALHO 1 ; Renata M. de SOUZA²; Alexandre T. FERREIRA 3 ; Jonathan MENDES 4 ; Hemerson J. ALMEIDA 5 RESUMO Foi realizado experimento

Leia mais

NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL EM DIETAS BASEADAS NO CONCEITO DE PROTEÍNA IDEAL PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL

NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL EM DIETAS BASEADAS NO CONCEITO DE PROTEÍNA IDEAL PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL Níveis de lisina digestível em dietas baseadas no conceito de proteína ideal para frangos de corte na fase inicial 101 NÍVEIS DE LISINA DIGESTÍVEL EM DIETAS BASEADAS NO CONCEITO DE PROTEÍNA IDEAL PARA

Leia mais

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO ÓLEO DE SOJA. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO ÓLEO DE SOJA. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO ÓLEO DE SOJA Rafaela Cavalcante CALIXTO* 1, Lucyana Vieira COSTA 1, João Darós MALAQUIAS JÚNIOR 1, Maria Ivete de MOURA 1, Francine Oliveira

Leia mais