UBERLÂNDIA: o impacto das trocas migratórias com as demais microrregiões de Minas Gerais sobre o tamanho da população residente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UBERLÂNDIA: o impacto das trocas migratórias com as demais microrregiões de Minas Gerais sobre o tamanho da população residente"

Transcrição

1 BERTOLUCCI JR, Luiz. Uberlândia: O impacto das trocas migratórias com as demais microrregiões de Minas Gerais sobre o tamanho da população residente. Anais do V Congresso de Ciências Humanas, Letras e Artes e V Mostra de Artes das Universidades Federais de Minas Gerais. Ouro Preto, agosto de UBERLÂNDIA: o impacto das trocas migratórias com as demais microrregiões de Minas Gerais sobre o tamanho da população residente Luiz Bertolucci Júnior ** A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (MTMAP), região definida por 61 municípios e sete microrregiões (IBGE,1991), tem sido lembrada pelo importante papel que cumpre no desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais, estado em que está inserida, e do País como um todo. Indicadores sócio-econômicos mostram que a MTMAP tem apresentado bom desempenho: Produto Interno Bruto (PIB) com taxas de crescimento acima da média do estado; Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Condições de Vida (ICV) comparados aos do estado de São Paulo (melhores índices no Brasil); Crescimento populacional com taxas acima do crescimento estadual e do País como um todo, entre outros (FJP,1997 e Bertolucci,2001). No interior da MTMAP, destaca-se a microrregião de Uberlândia (MCUdi), a mais populosa da região, composta por nove municípios (Tabela 1), e que conta com o dinâmico município de Uberlândia, tanto em termos econômicos quanto demográficos, que mantêm expressiva área de influência regional para além dos espaços definidos para a MCUdi e para a MTMAP, como um todo, irradiando-se para municípios ao sul de Goiás e Mato Grosso (IPEA/IBGE/NESUR (1999) e Bertolucci et al, 2001). Portanto, a dinâmica sócio-econômica vivida pela MTMAP, como um todo, e pela MCUdi, nas décadas de 70 e 80, gerou estudos que tentam explicar o processo de mudança sócio-econômica regional (Sampaio, 1985 e Brandão, 1989). No entanto, na perspectiva demográfica, justifica-se destacar como se deu a distribuição espacial da população migrante vinda de outras regiões mineiras, no interior da MTMAP, ao nível mais desagregado de microrregião, assim como o volume da imigração e emigração. A maioria dos estudos recentes considera a migração interna a partir da unidade de análise mais agregada, a unidade da Federação, enquanto outros se detêm nos limites das mesorregiões (MS), sem buscar maior nível de desagregação, as MC, por exemplo, deixando de explicitar o volume e a direção dos fluxos migratórios inter e intra-regionais. Além disso, sabe-se pouco sobre o impacto da migração intramesorregional e dos movimentos intermesorregionais, no interior de Minas, sobre a população residente da MCUdi e da MTMAP, como um todo, motivando através deste estudo, a busca do conhecimento desta dinâmica migratória, nos quinqüênios 75/80 e 86/91. ** Economista do Cepes/IE/UFU e mestre em Demografia pelo Cedeplar/Face/UFMG. 1

2 BREVE CARACTERIZAÇÃO A Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MTMAP, pertencente ao Estado de Minas Gerais, conta com excelente localização geográfica, no interior do Brasil. Centralizada em relação à área de maior expansão econômico-financeira do País, o Estado de São Paulo, e os Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, com economias agro-industriais em expansão, bem como em relação ao centro político, o Distrito Federal, sua localização representa importante fator logístico de desenvolvimento. A performance econômica de cada uma das microrregiões (MC) componentes da MTMAP é bastante diferenciada. Destaca-se, entre elas, o melhor desempenho da MCUdi(18) que historicamente baseou-se na pecuária, considerada como importante área agropastoril do estado, a economia diversificou-se em direção à agroindústria, ao intenso comércio inter-regional atacadista, principalmente do principal centro urbano, a cidade de Uberlândia, mostrando forte integração com Goiás e São Paulo. Por sua dinâmica de crescimento, a MCUdia foi considerada como Aglomeração Industrial Relevante, principalmente pelo forte peso dos ramos do fumo e alimentício no setor industrial (IPEA/IBGE/NESUR, 1999) Figueiredo (1998) mostrou que as principais cidades do Triângulo Mineiro, que polarizam o desenvolvimento regional, estão inseridas em MC de crescimento acelerado do ponto de vista industrial. Para a autora, municípios como Uberlândia, Uberaba e Araguari, possuidores de diversos setores com vantagem competitiva, significam alternativas locacionais à região de Belo Horizonte. Importante destacar o papel da farta malha viária da região que aproximou os mercados consumidores e configurou a MCUdi como uma das áreas mais promissoras de Minas Gerais. Pelo lado demográfico, a MTMAP tem experimentado intensos movimentos migratórios, com trocas populacionais entre os seus municípios e outras regiões, intercâmbios estes gerados por sua dinâmica sócio-econômica e pelo padrão migratório nacional mais recente, caracterizado pelos significativos contingentes de migrantes que se dirigem para as cidades de médio porte e pelo intenso movimento migratório de retorno para Minas Gerais (Carvalho et al, 1998). Neste sentido, o padrão de crescimento populacional, experimentado pelo Brasil, a partir da década de 80 (Brito, 1997), quando os fluxos migratórios se direcionaram, com certa intensidade, para as cidades médias, certamente permeou as trocas migratórias entre as MC da MTMAP, e destas para com o restante de MG. Com taxas superiores às experimentadas pelo Estado de Minas Gerais e inferiores às taxas de crescimento da população total do Brasil (Tabela 1), a MS apresenta grande disparidade quando analisada ao nível mais desagregado: MC e municípios. A população residente 1 de cada uma das MC, componentes da MTMAP, apresentou taxas de crescimento bastante diferenciadas, refletindo a dinâmica gerada por seus municípios pólos. A MCUdi foi a que mais cresceu, entre 70 e 96, ainda que com taxas declinantes, saindo de cerca de 4%aa, nos anos 70, para um crescimento médio anual, em torno de 2%aa, no período 1991/96, seguida pelas MC de Uberaba, Patrocínio e Patos de Minas. O crescimento diferenciado da população de cada MC mostrou, desde os anos 70, intensa concentração dos residentes no meio urbano. O processo de urbanização que ocorreu 1 População constituída por moradores habituais do domicílio, ou seja, pessoas que tinham o domicílio como local de residência habitual, quer estivessem presentes ou ausentes na data de referência do Censo e que a ausência não fosse superior a 12 meses (ver Sinopse do Censo Demográfico, IBGE, 1991). 2

3 no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba refletiu o que ocorreu no Brasil como um todo. Nos anos 70, em torno de 60% da população da MTMAP estavam no meio urbano, percentual bastante diferente quando se olha por MC: Frutal, por exemplo, mais de 60% da população estavam no meio rural, seguida por percentuais entre 40 e 50% de urbanização das MC de Patos de Minas e Patrocínio. A MCUdi já apresentava um grau de urbanização bastante acentuado, superando a casa dos 70% de população nas cidades, desde os 70 (Bertolucci, 2001). TABELA 1 População Residente e Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual (%) por Microrregiões, municípios da MCUdi e Total / 1996 MICRO MUNICÍPIO População População População População T.C. % T.C. % T.C. % REGIÃO / / / MICRO DE ITUIUTABA ,54 0,73 0,41 18 Araguari ,67 0,81 0,87 18 Canápolis ,25 7,86-8,38 18 Cascalho Rico ,27 0,65-2,97 18 Centralina ,00 1,91-5,70 18 Indianópolis ,63 2,57 2,59 18 Monte Alegre de Minas ,17 1,56 0,47 18 Prata ,45 2,12-3,35 18 Tupaciguara ,25 0,45-0,18 18 Uberlândia ,69 3,90 3,62 18 MICRO DE UBERLÂNDIA ,03 2,99 2,13 19 MICRO DE PATROCÌNIO ,83 1,93 2,04 20 MICRO DE PATOS DE MINAS ,05 0,80 1,57 21 MICRO DE FRUTAL ,28 0,27 0,63 22 MICRO DE UBERABA ,75 0,46 2,12 23 MICRO DE ARAXÀ ,89 1,93 1,01 MTMAP Minas Gerais Brasil ,84 1,62 1, ,54 1,49 1, ,48 1,93 1,36 Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991 e Contagem da População de 1996 (microdados) IBGE - Anuário Estatístico do Brasil Obs: A População do Município de Tupaciguara inclui a população do Município de Araporã, criado a partir de 1992 Em 1991, confirmando-se em seguida com a Contagem Populacional de 1996, o grau de urbanização da MTMAP acentua-se quase 90%, sendo que todas as MC concentraram acima de 70% de população no meio Urbano, enquanto a MCUdi superou os 90%. Essa acentuada urbanização foi gerada a partir de três fatores básicos: o crescimento vegetativo nas áreas urbanas, a migração intra-regional e a migração inter-regional de sentido predominantemente urbano, qualquer que tenha sido a origem (rural ou urbana). Além disso, ocorreu forte aumento da capacidade de absorção migratória do Triângulo Mineiro, desde a década de 70, principalmente de sua MC mais dinâmica (Carvalho et al, 1998). Emergem, portanto, algumas questões sobre a participação dos movimentos migratórios no tamanho da população da MCUdi: Sendo a MC mais dinâmica, em termos sócio-econômicos, estaria atraindo expressivos contingentes populacionais de outras MC componentes da MTMAP ou o volume maior de migrantes teria origem nas demais MC de Minas Gerais? Quais seriam as MC mineiras com maior interação migratória em relação à MCUdi? As diferenças migratórias representariam importantes proporções da população residente da MCUdi por ocasião das pesquisas censitárias? 3

4 MIGRAÇÃO: ASPECTOS CONCEITUAIS E METODOLÓGICOS Os conceitos desenvolvidos no Manual VI das Nações Unidas (United Nations, 1970) são apropriados para este trabalho, voltado à análise da migração interna, ou seja, os movimentos migratórios de outras regiões mineiras para a Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba MTMAP de maneira geral, e vice-versa, assim como aqueles entre subáreas da MTMAP, com foco na MCUdi. O conceito de migração refere-se às mudanças permanentes de residência entre as unidades espaciais predefinidas, excluindo-se os movimentos sazonais e temporários. A migração inter-regional considera as mudanças de residência entre a MCUdi e o restante do Estado de Minas Gerais. Já o migrante é a pessoa que mudou de local de residência habitual de uma área definidora da migração para uma outra, pelo menos uma vez durante o intervalo de migração considerado, sendo recenseada nesta nova área. Definido um intervalo de tempo, neste trabalho, os quinqüênios 1975/80 e 1986/91, migrante de última etapa (ue) é aquele que, dentro do período analisado, residiu em outra região, independentemente do local de residência no início do período, que pode ter sido, inclusive, o mesmo de residência ao final do período. Portanto, a origem do migrante de última etapa é o local de residência imediatamente anterior ao local de destino onde foi recenseado. Usualmente, a informação de última etapa migratória está associada à informação do tempo de residência no município de residência atual (Carvalho 1985, Carvalho e Rigotti, 1998). A diferença migratória (DM) de um período é obtida através do número de imigrantes e o número de emigrantes de última etapa, ou seja, os migrantes do período que residem na unidade geográfica de análise (imigrantes) menos aqueles que tinham esta mesma unidade, dentro do período, como local de residência imediatamente anterior (emigrantes). Como aqui se trabalhou com migrantes de última etapa, tomam-se as diferenças entre imigrantes e emigrantes como proxy dos saldos migratórios 2 (SM), supondo-se ser o SM com o exterior nulo. Por outro lado, pode-se considerar o quociente entre a DM e a população observada (PO) no final do período, como proxy da taxa líquida de migração relacionada à essa população (TLM o ). Ou seja: TLM O = SM DM PO PO Neste estudo, tanto nas DM, quanto na análise do impacto demográfico da migração, não se está levando em conta o efeito indireto, que se refere às crianças que nasceram, no destino, após a migração dos pais. As fontes de dados utilizadas na mensuração direta do número de migrantes foram os Censos Demográficos de 1980 e 1991 (IBGE, 1980 e 1991). Para as medidas diretas, geraram-se tabulações especiais a partir dos microdados censitários integrantes do banco de 2 O saldo migratório difere-se conceitualmente da diferença migratória, visto que aquele é dado pela diferença entre os que não residiam na região em estudo no início do período, porém lá residiam no final do período (imigrantes data fixa), e os lá estavam residindo, no início do período, porém não no final do período (emigrantes data fixa), gerando o resultado líquido entre as trocas migratórias de data fixa (Carvalho e Rigotti, 1998). 4

5 dados do Cedeplar/UFMG, utilizando-se dos recursos computacionais disponíveis na rede desse centro, quando da realização da dissertação de Mestrado (Bertolucci, 2001). Em tese, se poderia, também, incluir na análise os quinqüênios 70/75 e 81/86. No entanto, como a informação é obtida nos censos, no caso, em 1980 e 1991, os migrantes daqueles quinqüênios teriam tempo de residência de 5 a 9 anos, o que levaria a forte subestimação de seu quantitativo, devido a mortalidade e à reemigração. Idealmente, para se analisar o impacto dos fluxos migratórios sobre o crescimento populacional de uma região, se deveria trabalhar com migrantes dentro do conceito de data fixa, e não de última etapa, pois, neste último caso, a diferença entre imigrantes e emigrantes (DM) não corresponderia exatamente ao saldo migratório (SM). No entanto, como no Censo de 1980 só há quesitos referentes à última etapa migratória, para se poder comparar os quinqüênios 75/80 e 86/91 teve-se que adotar as DM como proxy dos SM. Felizmente, no caso da MTMAP, como um todo, pelo menos no quinqüênio 86/91, houve grande aproximação entre os valores de DM e SM (Rigotti, 1999 e Bertolucci, 2001). TROCAS MIGRATÓRIAS INTRAMESORREGIONAIS Os dados censitários referentes ao tempo de residência no município (u.e.), dos censos de 1980 e 1991, indicam que cerca de pessoas fizeram movimento intramesorregional, no q.75/80, deslocando-se entre as MC, enquanto, no q.86/91, esse número foi menor, cerca de pessoas mudaram de MC, dentro da MTMAP. Essa queda de 22% no número total de migrantes intramesorregionais refletiu-se de maneira diferente no total de migrantes para cada MC (Tabelas 2 e 3). Ocorreu expressivo fluxo de migrantes em direção a MCUdi que, no q.75/80, recebeu sozinha aproximadamente 50% (26 mil) dos migrantes intramesorregionais contra 12% (6,7 mil) que saíram de seus municípios em direção às demais MC. Os demais migrantes se distribuíram entre as outras seis MC. Nota-se, também, que o grande movimento foi no sentido urbano-urbano, seguido pelo movimento rural-urbano. A partir das MC Uberlândia e Uberaba ocorreram a maioria dos movimentos no sentido urbano-rural, movimento este resultante do elevado grau de urbanização dessas MC, principalmente dos municípios-pólos, Uberlândia e Uberaba. O impacto das trocas migratórias intramesorregionais, na população residente de cada MC, por ocasião dos censos, pode ser avaliado nas Tabelas 2 e 3, para os quinqüênios em estudo, a partir da proporção de imigrantes ou emigrantes sobre a população residente. Quanto à proporção de migrantes, do q.75/80, nota-se, na Tabela 2, que a MCUdi teria sido beneficiada, no seu crescimento populacional, pelas trocas intramesorregionais. Cerca de 6,4% de sua população, em 1980, seriam explicados pela imigração interna à MTMAP, no q. 75/80. Pelo lado da emigração, essa MC contou com a menor proporção emigrantes/população residente em 1980, com relação ao quinqüênio 1975/80. A população da MCUdi, em 1980, seria em torno de 1,6% maior, não fossem os movimentos migratórios, no interior da MTMAP, no q. 75/80, enquanto a população da MC de Uberaba seria 2,4% maior. As demais MC, da MTMAP, contaram com proporções de emigrantes/população residente bem superiores à experimentada pela MCUdi. Levando-se em conta os setores domiciliares, rural e urbano, nota-se que a proporção de migrantes sobre a população residente, pelo lado da imigração, foi maior para o setor urbano da MCUdi. A população urbana, recenseada em 1980, seria aproximadamente 6,6% 5

6 menor, não fosse a imigração intramesorregional, no q.75/80, enquanto a rural, teve um crescimento justificado em 5,4%. Para a MTMAP, como um todo, as contribuições foram de 4,5%, no meio urbano e 2,7% no rural. Já a Tabela 3 mostra que a proporção de migrantes intramesorregionais, q. 86/91, em relação à população residente, em 1991, para a MTMAP como um todo, ficou em cerca de 2,6%, bem abaixo dos 4,1% proporcionais, de 1980, referente aos migrantes do q. 75/80 (Tabela 2). TABELA 2 Trocas migratórias entre as Microrregiões, por situação de domicílio na origem e destino /1980 Microrregião e situação de domicílio anterior Microrregião e situação de domicílio atual Demais microrregiões da MTMAP Rural Urbana Total Rural Uberlândia Urbana Migrantes intramesorregionais Proporção de emigrantes sobre população residente da MC em 1980 (%) Ituiutaba Rural ,3 Urbana ,8 Total ,6 Uberlândia Rural ,2 Urbana ,2 Total ,6 Patrocínio Rural ,6 Urbana ,8 Total ,5 Patos de Minas Rural ,1 Urbana ,5 Total ,1 Frutal Rural ,3 Urbana ,5 Total ,9 Uberaba Rural ,8 Urbana ,1 Total ,4 Araxá Rural ,9 Urbana ,9 Total ,4 Total Migrantes Rural ,2 Intramesorregionais Urbana ,4 Total Proporção de Imigrantes sobre população residente da MC em 1980 (%) Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1980 (microdados) 5,4 6,6 6,4 2,7 4,5 4,1 6

7 TABELA 3 Trocas migratórias entre as Microrregiões, por situação de domicílio na origem e destino /1991 Microrregião e situação de domicílio anterior Microrregião e situação de domicílio atual Demais microrregiões da MTMAP Rural Urbana Total Rural Uberlândia Urbana Migrantes intramesorregionais Proporção de emigrantes sobre população residente da MC em 1991 (%) Ituiutaba Rural ,5 Urbana ,8 Total ,0 Uberlândia Rural ,2 Urbana ,5 Total ,6 Patrocínio Rural ,1 Urbana ,9 Total ,0 Patos de Minas Rural ,2 Urbana ,0 Total ,3 Frutal Rural ,8 Urbana ,3 Total ,5 Uberaba Rural ,0 Urbana ,1 Total ,3 Araxá Rural ,9 Urbana ,9 Total ,1 Total Migrantes Rural ,6 Intramesorregionais Urbana ,5 Total Proporção de Imigrantes sobre população residente da MC em 1991 (%) Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1991 (microdados) 4,1 2,8 3,0 3,0 2,6 2,6 Esta diminuição no número de migrantes intramesorregionais, no q. 86/91, em relação ao q. 75/80, refletiu, em menores proporções, entre migrantes e população residente, de cada MC. No caso da MCUdi, a população residente total seria 3% menor não fossem os imigrantes intramesorregionais, do q.86/91, e 1,6% maior não fossem os emigrantes intramesorregionais. A proporção de imigrantes e emigrantes quinqüenais foi maior para o setor rural, em boa parte explicada pelo acentuado grau de urbanização. TROCAS MIGRATÓRIAS INTERMESORREGIONAIS As Tabelas 4 e 5 apresentam o número de imigrantes intra-estaduais da MTMAP (ou intermesorregionais), de última etapa, por MC de origem e destino, q.75/80 e q.86/91, respectivamente. Mostram que das 61 MC mineiras não pertencentes à MTMAP, apenas 12 foram responsáveis, nos dois quinquênios, por 55% do total de imigrantes. Capitaneadas pela MC de São João Del Rei (9%), apresentam-se, em seguida, as MC de Belo Horizonte (6%), Viçosa (6%), Conselheiro Lafaiete (6%) e Paracatu (5%) como as mais expressivas. As MC de Montes Claros, Bom Despacho, Aimorés, Piuí, Pouso Alegre, Itajubá e de Juiz de Fora completam o quadro das 12 maiores fornecedoras de imigrantes para a MTMAP, no q.75/80. No q.86/91, não houve alteração relevante quanto às regiões de origem dos migrantes que entram na MTMAP. No entanto, a participação da MC de São João Del Rei cresceu de 9% (q.75/80) para 11%, seguida pela MC de Belo Horizonte de 6% para 9%, e de Paracatu, de 5% (q.75/80) para 6%, no q.86/91. As demais MC citadas perderam participação. 7

8 Do total de imigrantes originários das demais MC mineiras, no q.75/80, em torno de 58% se dirigiram para as MCUdi (42%) e MC de Uberaba (16%), sendo que, desse total, 89% tiveram como destino as cidades (setor urbano) das duas MC. Esse comportamento migratório se repete no quinquênio seguinte (86/91), quando a MCUdi continua a absorver cerca de 40% do total de imigrantes que fixaram residência na MTMAP. A MCUdi, maior receptora de imigrantes intermesorregionais, no interior da MTMAP, captou-os principalmente das MC de Conselheiro Lafaiete, Viçosa e São João Del Rei, seguidas pelas MC de Belo Horizonte, Itajubá, Piuí, Pouso Alegre e Montes Claros, as mais expressivas, no q.75/80. No q.86/91, permaneceu a contribuição importante do número de imigrantes com origem nas MC assinaladas, com queda na participação da MC de Conselheiro Lafaiete e crescimento do número de imigrantes vindos das MC de Paracatu e Unaí, pertencentes à MS Noroeste de Minas. Quanto ao movimento emigratório de última etapa, das MC da MTMAP em direção às demais MC mineiras, ou seja, aquelas pessoas que tiveram como município de residência anterior qualquer município pertencente às MC da MTMAP e que, por ocasião do Censo, residiam em alguma outra MC mineira, fora da MTMAP, com menos de cinco anos de residência no município atual, apenas sete MC receberam em torno de 70% do contingente de emigrantes que saíram da MTMAP, nos quinqüênios estudados (Tabelas 6 e 7). TABELA 4 Imigrantes de última etapa, com origem nas demais Microrregiões de Minas Gerais*, Segundo as Microrregiões de origem com maior contribuição e Microrregiões de destino com a situação de domicílio no destino /1980 Microrregião de destino e situação de domicílio Microrregião de origem Uberlândia São João Del Rei ,2 0,7 0,6 Belo Horizonte ,1 0,5 0,4 Viçosa ,1 0,5 0,4 Conselheiro Lafaiete ,2 0,4 0,4 Paracatu ,3 0,4 0,3 Piuí ,2 0,3 0,3 Itajubá ,1 0,3 0,2 Juiz de Fora ,2 0,2 0,2 Pouso Alegre ,1 0,2 0,2 Bom Despacho ,3 0,2 0,2 Aimorés ,1 0,2 0,2 Poços de Caldas ,1 0,2 0,2 Montes Claros ,1 0,2 0,2 Muriaé ,2 0,1 0,1 Passos ,2 0,1 0,1 Unaí ,1 0,1 0,1 São Lourenço ,2 0,1 0,1 Alfenas ,1 0,1 0,1 Barbacena ,1 0,1 0,1 Campo Belo ,1 0,1 0,1 São Sebastião do Paraiso ,0 0,1 0,1 Demais MC de Minas Gerais ,7 1,7 1,7 TOTAL ,8 6,8 6,4 Proporção de Imigrantes sobre população residente da MC em 1980 (%) 6,3 9,2 8,8 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1980 (microdados) * Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP Demais Microrregiões da MTMAP Total da MTMAP Rural Urbana Total Proporção de Imigrantes sobre população residente da MS em 1980 (%) 8

9 TABELA 5 Imigrantes de última etapa, com origem nas demais Microrregiões de Minas Gerais*, Segundo as Microrregiões de origem com maior contribuição e Microrregiões de destino com a situação de domicílio no destino /1991 Microrregião de destino e situação de domicílio Microrregião de origem Uberlândia São João Del Rei ,2 0,7 0,6 Belo Horizonte ,3 0,5 0,5 Paracatu ,3 0,3 0,3 Viçosa ,1 0,4 0,3 Poços de Caldas ,2 0,2 0,2 Montes Claros ,2 0,2 0,2 Pouso Alegre ,1 0,2 0,2 Piuí ,1 0,2 0,2 Bom Despacho ,2 0,1 0,1 Conselheiro Lafaiete ,1 0,1 0,1 Unaí ,0 0,2 0,1 Juiz de Fora ,2 0,1 0,1 Muriaé ,1 0,1 0,1 Aimorés ,1 0,1 0,1 Alfenas ,2 0,1 0,1 São Sebastião do Paraiso ,1 0,1 0,1 Passos ,1 0,1 0,1 Itajubá ,1 0,1 0,1 Sete Lagoas ,1 0,1 0,1 Varginha ,1 0,1 0,1 Ipatinga ,1 0,1 0,1 Demais MC de Minas Gerais ,8 1,5 1,5 TOTAL ,8 5,6 5,4 Proporção de Imigrantes sobre população residente da MC em 1991 (%) 5,4 6,3 6,2 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1991 (microdados) * Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP Demais Microrregiões da MTMAP Total da MTMAP Rural Urbana Total Proporção de Imigrantes sobre população residente da MS em 1991 (%) TABELA 6 Emigrantes de última etapa, com destino às demais Microrregiões de Minas Gerais, Segundo as Microrregiões de destino com maior participação e Microrregiões de origem com a situação de domicílio na origem /1980 Microrregião de origem e situação de domicílio Microrregião de destino Uberlândia Demais Microrregiões Total da MTMAP Proporção de Emigrantes sobre população residente da MS em 1980 (%) Belo Horizonte ,4 0,7 0,6 Paracatu ,6 0,2 0,3 Unaí ,4 0,1 0,1 Conselheiro Lafaiete ,0 0,1 0,1 Divinópolis ,1 0,1 0,1 Bom Despacho ,1 0,0 0,1 Passos ,0 0,0 0,0 Três Marias ,1 0,0 0,0 Pirapora ,1 0,0 0,0 Ipatinga ,0 0,0 0,0 Juiz de Fora ,0 0,0 0,0 Sete Lagoas ,1 0,0 0,0 Piuí ,1 0,0 0,0 Itabira ,0 0,0 0,0 Varginha ,0 0,0 0,0 Poços de Caldas ,0 0,0 0,0 Formiga ,0 0,0 0,0 Montes Claros ,0 0,0 0,0 Andrelândia ,0 0,0 0,0 Pará de Minas ,0 0,0 0,0 Ouro Preto ,0 0,0 0,0 Demais MC de Minas Gerais ,2 0,2 0,2 TOTAL ,4 1,6 1,8 Proporção de Emigrantes sobre população residente da MC em ,9 1,0 1,0 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1980 (microdados) * Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP 9

10 TABELA 7 Emigrantes de última etapa, com destino às demais Microrregiões de Minas Gerais, Segundo as Microrregiões de destino com maior participação e Microrregiões de origem com a situação de domicílio na origem /1991 Microrregião de origem e situação de domicílio Microrregião de destino Uberlândia Demais Microrregiões Total da MTMAP Proporção de Emigrantes sobre população residente da MS em 1991 (%) Belo Horizonte ,2 0,3 0,3 Paracatu ,2 0,2 0,2 Unaí ,1 0,0 0,0 Bom Despacho ,1 0,0 0,0 Três Marias ,1 0,0 0,0 Divinópolis ,0 0,0 0,0 Piuí ,0 0,0 0,0 Montes Claros ,0 0,0 0,0 Passos ,0 0,0 0,0 Sete Lagoas ,0 0,0 0,0 Pirapora ,0 0,0 0,0 Itabira ,0 0,0 0,0 Poços de Caldas ,0 0,0 0,0 Juiz de Fora ,0 0,0 0,0 Governador Valadares ,0 0,0 0,0 Ipatinga ,0 0,0 0,0 Lavras ,0 0,0 0,0 Varginha ,0 0,0 0,0 São Sebastião do Paraiso ,0 0,0 0,0 Conselheiro Lafaiete ,0 0,0 0,0 Pará de Minas ,0 0,0 0,0 Demais MC de Minas Gerais ,1 0,1 0,1 TOTAL ,0 1,0 1,0 Proporção de Emigrantes sobre população residente da MC em ,6 0,6 0,6 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1991 (microdados) * Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP A maioria dos emigrantes da MTMAP se dirigiu, em ambos os períodos, para as MC de Belo Horizonte (cerca de 32%), Paracatu (entre 17 e 19%), Unaí, Conselheiro Lafaiete, Bom Despacho, Divinópolis, Passos, Três Marias, Montes Claros, e Piuí. De maneira geral, as MC da MTMAP se interagiram pelo lado da emigração, principalmente com as MC de Belo Horizonte, Divinópolis, Três Marias e Piuí, e, também, com as áreas que funcionaram como fronteira agrícola, a região noroeste do estado, as MC de Unaí e Paracatu. A MCUdi, contou com significativa participação no total de migrantes para as demais MC de Minas Gerais, em ambos os quinqüênios, 17% e 22%, respectivamente, ainda que em termos relativos, e mesmo absolutos, bem menores que a participação no número de imigrantes. Na análise por setor domiciliar, nota-se que, para ambos os quinqüênios em estudo, os imigrantes do restante de Minas fixaram-se, na maioria, no setor urbano das MC pertencentes à MTMAP. Quanto aos imigrantes do restante de MG, no rural da MTMAP, a maior parte se dirigiu para a MCUdi. No que se refere à origem dos emigrantes, por setor domiciliar, as Tabelas 6 e 7 mostram que a maior parte daqueles que se mudaram para as demais MC de Minas, com exclusão das pertencentes à MTMAP, saíram do meio urbano. No entanto, chama atenção a expressiva participação relativa de emigrantes, com origem no setor rural, em relação ao total de emigrantes da MTMAP, saídos das demais MC, cerca de 29%, no q.75/80. No q.86/91, as demais MC da MTMAP continuaram como fornecedoras de emigrantes, com origem rural, 10

11 para o restante de Minas, ainda que em percentuais menores em relação ao total, aproximadamente 15%. AS DIFERENÇAS MIGRATÓRIAS Na tentativa de explicitar a interação migratória entre as MC da MTMAP e as demais MC do Estado de Minas Gerais, por meio da diferença entre imigrantes e emigrantes (Diferença = I E), por setor de domicílio, apresenta-se a seguir as Tabelas 8 (q.75/80) e 9 (q.86/91). Nessas tabelas, o aparecimento de nulo como resultado, não indica a inexistência de movimentos migratórios entre as MC em questão, mas que no cálculo da diferença entre imigrantes e emigrantes o resultado final ficou próximo de zero, ou que, a partir das informações censitárias obtidas no questionário da amostra, não foi possível captar tais movimentos. Na análise das Tabelas 8 e 9, deve-se levar em conta, conforme já exposto anteriormente, que a maioria dos fluxos migratórios se deram no sentido urbano-urbano ou rural-urbano, em ambos os quinqüênios em estudo. Assim, observou-se que todas as MC componentes da MTMAP apresentaram diferenças positivas nas trocas migratórias de última etapa, em seus setores urbanos, com expressiva maioria das outras MC mineiras, em ambos os quinqüênios. A MCUdi foi a que apresentou as maiores diferenças positivas em relação às demais MC. As trocas migratórias líquidas, detalhadas por MC mineiras, certamente mostrariam diferenças para cada MC da MTMAP e por setor domiciliar destas. Para a MCUdi, no q.75/80, as trocas migratórias líquidas totais (rural mais urbano) ocorreram, mais intensamente, em relação às MC de Viçosa (3.308 migrantes), Conselheiro Lafaiete (3.028), Belo Horizonte (2.825), Itajubá (1.793), Pouso Alegre (1.546) e Piuí (1.538). Cabe destacar a também significativa DM entre a MCUdi e a MC de Montes Claros, cerca de migrantes, localizada mais ao norte do estado. 11

12 TABELA 8 Diferença entre Imigrantes e Emigrantes de última etapa, segundo situação de domicílio nas microrregiões da MTMAP*, Por Microrregiões de Minas Gerais com maior participação /1980 ** Microrregião da MTMAP e situação de domicílio Uberlândia Demais Microrregiões Total da MTMAP Microrregião de Minas Gerais Rural Urbana Total Rural Urbana São João Del Rei ,2 0,7 0,5 Viçosa ,1 0,5 0,4 Conselheiro Lafaiete ,2 0,4 0,3 Piuí ,1 0,3 0,3 Itajubá ,1 0,3 0,2 Pouso Alegre ,1 0,2 0,2 Juiz de Fora ,2 0,2 0,2 Aimorés ,1 0,2 0,2 Muriaé ,2 0,1 0,1 Poços de Caldas ,1 0,2 0,1 Montes Claros ,1 0,2 0,1 Bom Despacho ,2 0,1 0,1 São Lourenço ,2 0,1 0,1 Alfenas ,1 0,1 0,1 Barbacena ,1 0,1 0,1 Passos ,1 0,1 0,1 Campo Belo ,1 0,1 0,1 São Sebastião do Paraiso ,0 0,1 0,1 Diamantina ,1 0,1 0,1 Unaí (1.127) 457 (670) (1.092) 750 (342) -0,3 0,1 0,0 Belo Horizonte (1.014) (1.990) (3.004) (1.010) (1.626) (2.636) -0,3-0,2-0,2 Demais MC de Minas Gerais ,8 1,4 1,3 TOTAL ,5 5,2 4,6 Proporção da população observada da MC em 1980 (%) 5,3 8,1 7,8 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1980 (microdados) * Situação domiciliar no destino, para os imigrantes, e na origem, para os emigrantes. ** Corresponde à diferença das trocas de u.e., do quinquênio, entre o setor domiciliar da MC de destino em questão e cada outra, como um todo. *** Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP Total Proporção da população observada da MS em 1980 (%) TABELA 9 Diferença entre Imigrantes e Emigrantes de última etapa, segundo situação de domicílio nas microrregiões da MTMAP*, Por Microrregiões de Minas Gerais com maior participação /1991 ** Microrregião da MTMAP e situação de domicílio Uberlândia Demais Microrregiões Total da MTMAP Proporção da população observada da MS em 1991 (%) Microrregião de Minas Gerais São João Del Rei ,2 0,7 0,6 Viçosa ,1 0,4 0,3 Poços de Caldas ,2 0,2 0,2 Belo Horizonte (26) ,1 0,2 0,2 Pouso Alegre ,1 0,2 0,2 Paracatu ,1 0,2 0,2 Montes Claros ,2 0,1 0,1 Piuí ,1 0,1 0,1 Conselheiro Lafaiete ,1 0,1 0,1 Muriaé ,1 0,1 0,1 Aimorés ,1 0,1 0,1 Juiz de Fora ,2 0,1 0,1 Alfenas ,2 0,1 0,1 São Sebastião do Paraiso ,1 0,1 0,1 Bom Despacho (46) ,2 0,1 0,1 Itajubá ,0 0,1 0,1 Unaí (235) (214) ,1 0,1 0,1 Passos ,1 0,1 0,1 Varginha ,1 0,1 0,1 Teófilo Otoni ,1 0,1 0,1 Sete Lagoas ,0 0,1 0,1 Demais MC de Minas Gerais ,5 1,3 1,3 TOTAL ,8 4,6 4,5 Proporção da população observada da MC em 1991 (%) 4,8 5,7 5,6 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 1991 (microdados) * Situação domiciliar no destino, para os imigrantes, e na origem, para os emigrantes. ** Corresponde à diferença das trocas de u.e., do quinquênio, entre o setor domiciliar da MC de destino em questão e cada outra, como um todo. *** Microrregiões de Minas Gerais, excluídas as pertencentes à MTMAP 12

13 O quadro das trocas migratórias líquidas da MCUdi e as demais MC mineiras, para o q.86/91, apresentou mudanças em relação ao q.75/80. Os resultados mais expressivos ocorreram em relação às MC de São João Del Rei (3.199 migrantes), superando a MC de Viçosa (2.699), vindo a seguir as MC de Pouso Alegre (1.599), Poços de Caldas (1.508), Montes Claros (1.079) e Belo Horizonte (903). Em ambos os quinqüênios, as diferenças migratórias positivas da MCUdi em relação às demais do Estado de Minas Gerais refletem o maior número de imigrantes que se fixaram, principalmente no meio urbano, daquela MC, do que o número de emigrantes que saiu do meio urbano da MCUdi, e da MTMAP como um todo, para o restante de Minas Gerais. Entre 86/91, as trocas migratórias líquidas positivas foram favoráveis à maioria das MC da MTMAP em relação às demais do estado mineiro, potencializadas que foram pelos ganhos líquidos de população, no setor urbano, das respectivas MC. Nesse quinqüênio, não são expressivas as perdas líquidas do setor rural, das MC da MTMAP, em relação às demais MC de Minas Gerais, como um todo. Considerando a proporção das trocas migratórias líquidas sobre as populações observadas, das MC da MTMAP, tem-se que, em 1980, com exceção da MC de Patos de Minas, todas as outras contaram com acréscimos de suas populações, devido às trocas migratórias com as demais MC de Minas, no q. 75/80 (Tabela 10). A MCUdi, por exemplo, contou com 7,8% de acréscimo de sua população observada, em 1980, em decorrência das trocas migratórias com o restante de Minas, fora a MTMAP, no q. 75/80. Para o setor urbano, o acréscimo pela mesma razão anterior foi de 8,1% e, para o setor rural, 5,3%. Em 1991, todas as MC da MTMAP contaram com acréscimos populacionais, por conta das trocas migratórias líquidas, no q.86/91, com as demais MC mineiras, conforme pode ser avaliado na Tabela 11. A MCUdi, por exemplo, contou com 5,6% de sua população total justificada pelos movimentos migratórios, sendo que o meio urbano contou com 5,7% e o meio rural com 4,8% de acréscimos populacionais devidos as trocas migratórias líquidas com as demais MC mineiras, excluídas as pertencentes à MTMAP. Já nas trocas migratórias entre as MC da MTMAP, a única MC que contou com diferença migratória positiva no setor rural foi a de Uberlândia, nos dois quinquênios (75/80 e 86/91), conforme destacado nas Tabelas 10 e 11. No segundo quinquênio, a MC de Araxá também apresentou ganho líquido de migrantes no rural. Todas as demais MC tiveram diferenças negativas no setor rural, em ambos os quinquênios, porém com perdas menores no quinqüênio 86/91. Devido ao alto grau de urbanização alcançado pela maioria dos municípios da MTMAP, que passaram a contar com reduzido contingente populacional no meio rural, diminuíram as trocas migratórias deste setor residencial com o meio urbano. Adotando o conceito de migrantes de última etapa, verificou-se que o número dos migrantes que se movimentaram entre as MC da MTMAP apresentou queda no q.86/91, quando comparado ao q.75/80. A MCUdi continuou como região preferencial de destino dos migrantes internos à MTMAP. No entanto, perdeu participação relativa para as outras MC, como receptoras de migrantes intramesorregionais. Todas as demais MC da MTMAP, que, no q.75/80, apresentaram diferença negativa entre imigrantes e emigrantes intramesorregionais, tiveram, no q.86/91, a sua diferença negativa diminuída (Ituiutaba e Patos de Minas), ou transformada em positiva (Patrocínio e Araxá) ou praticamente nula (Frutal). Já a MCUdi teve a sua diferença intramesorregional substancialmente reduzida (de mais de 19,5 mil, para 7,8 mil), enquanto a de Uberaba passou a ter diferença negativa (de +5,3mil para 300). 13

14 TABELA 10 Diferença entre imigrantes e emigrantes de última etapa, por setor rural e setor urbano de cada microrregião*, segundo local de residência anterior /80 Local de residência anterior Restante de Minas Gerais** Microrregião e setor domiciliar Ituiutaba Rural (2.728) 759 (1.969) -7,2 Urbano (5.833) (2.242) -2,4 Total (8.561) (4.211) -3,5 Uberlândia Rural ,6 Urbano ,4 Total ,6 Patrocínio Rural (2.681) 915 (1.766) -3,9 Urbano (2.059) (13) 0,0 Total (4.740) (1.779) -1,4 Patos de Minas Rural (2.995) (3.144) (6.139) -8,9 Urbano (2.061) (525) -0,5 Total (5.056) (1.608) (6.664) -3,6 Frutal Rural (970) ,9 Urbano (2.434) ,9 Total (3.404) ,3 Uberaba Rural (129) ,3 Urbano ,5 Total ,2 Araxá Rural (2.316) 110 (2.206) -6,8 Urbano (760) ,9 Total (3.076) (361) -0,3 MTMAP Rural (11.150) (3.278) Urbano Total Proporção da População da MS (%) Restante da MTMAP Restante de Minas Gerais (excluída a MTMAP) Rural -3,5 2,5-1,0 Urbano 1,1 5,2 6,3 Total 0,0 4,6 4,6 FONTE: IBGE - Censo Demográfico de 1980 (microdados) * Situação domiciliar no destino, para os imigrantes, e na origem, para os emigrantes. * Restante de Minas Gerais, excluída a microrregião. Proporção da população observada da MC (%) TABELA 11 Diferença entre imigrantes e emigrantes de última etapa, por setor rural e setor urbano de cada microrregião*, segundo local de residência anterior /91 Local de residência anterior Microrregião e setor domiciliar Ituiutaba Rural (801) 578 (223) -1,2 Urbano (3.368) ,8 Total (4.169) ,5 Uberlândia Rural ,7 Urbano ,0 Total ,0 Patrocínio Rural (125) ,6 Urbano ,7 Total ,4 Patos de Minas Rural (1.568) 230 (1.338) -2,8 Urbano (2.376) ,7 Total (3.944) ,6 Frutal Rural (270) ,0 Urbano ,3 Total ,7 Uberaba Rural (570) ,9 Urbano ,6 Total (303) ,3 Araxá Rural ,5 Urbano (423) ,4 Total ,8 MTMAP Rural (1.716) Urbano Total Proporção da População da MS (%) Restante da MTMAP Restante de Minas Gerais (excluída a MTMAP) Restante de Minas Gerais** Rural -0,7 3,8 3,1 Urbano 0,1 4,6 4,7 Total 0,0 4,5 4,5 FONTE: IBGE - Censo Demográfico de 1991 (microdados) * Situação domiciliar no destino, para os imigrantes, e na origem, para os emigrantes. * Restante de Minas Gerais, excluída a microrregião. Proporção da população observada da MC (%) 14

15 As diferenças entre o número total de imigrantes e de emigrantes de última etapa, das MC da MTMAP, em relação à população total observada, de cada uma das MC, correspondem a proporções bastante diferenciadas. De maneira geral, as Tabelas 10 e 11 mostram que as proporções negativas, de até 3,6%, de perda populacional total, no quinqüênio 1975/80, apresentadas por algumas das MC da MTMAP, passam a ser positivas para todas as MC, indicando ganhos de população, no quinquênio 1986/91. As MC de Ituiutaba e Patos de Minas, que apresentaram proporções negativas de 3,5% e 3,6%, respectivamente, no primeiro quinqüênio da análise, indicando perdas populacionais em ambos os setores de residência, tiveram melhor performance migratória, no quinquênio seguinte, quando passam a contar com ganhos, ainda que insignificantes, de população, mantendo, no entanto, perdas líquidas no setor rural. Uberlândia, Frutal e Uberaba foram as MC que apresentaram ganhos líquidos, em ambos os períodos. No entanto, enquanto a MC de Frutal passa de um ganho líquido de 4% para 4,7%, as MCUdi e Uberaba apresentam diminuição em seus ganhos de população, via migração, nos quinquênios analisados. A MCUdi sai de um ganho em torno de 12,6% de população, no quinqüênio 1975/80, para 7%, no quinquênio 1986/91. CONSIDERAÇÕES FINAIS A mensuração direta do número de migrantes, a partir dos dados censitários de 1980 e 1991, da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba MTMAP e suas microrregiões - MC, nos quinquênios 1975/80 e 1986/91, possibilitou o mapeamento, com certo detalhe, dos movimentos populacionais dentro, de e para a Mesorregião MS, e para a Microrregião de Uberlândia - MCUdi, com relação ao restante de MG. Detalhando a origem dos imigrantes e o destino dos emigrantes da MTMAP, por MC, destacou-se que o maior número de imigrantes, nos dois quinqüênios em análise, teve como origem as MC localizadas ao sul e sudoeste da MC de Belo Horizonte, incluindo esta, que ocupou a segunda posição como fornecedora de migrantes, superada apenas pela MC de São João Del Rei. As MC de Paracatu, Unaí e Montes Claros, localizadas a noroeste e ao norte do estado, também contribuíram com significativos contingentes de migrantes para as MC da MTMAP. Quanto ao destino desses imigrantes, verificou-se que, majoritariamente, se dirigiram para a MCUdi, de longe a maior absorvedora de migrantes de outras MC mineiras. Os emigrantes da MTMAP, que se fixaram nas demais MC mineiras, tiveram como destino preferencial a MC de Belo Horizonte e as MC de Paracatu e Unaí, vizinhas geográficas da MTMAP e áreas de expansão agrícola. De maneira geral, observou-se, também, que as trocas migratórias, no conceito de última etapa, dentro da MTMAP e entre esta e as demais regiões mineiras, ocorreram principalmente entre setores urbanos, ou seja, os migrantes se deslocaram, em sua maioria, entre as cidades ou espaços municipais definidos como meio urbano, em ambos os quinquênios. Numa segunda posição, apareceu o clássico movimento rural-urbano, indicando que, mesmo contando com base populacional escassa em relação ao meio urbano, o setor de residência rural continuou perdendo população para o meio urbano. Outra constatação, quando se analisa os resultados para o q.86/91, é de que o padrão migratório, experimentado no primeiro quinquênio de análise (q.75/80) se alterou. No quinqüênio mais recente, as MC com mais acanhado desenvolvimento econômico (e menor contingente populacional (Ituiutaba, Patrocínio, Patos de Minas, entre outras quando comparadas com a MCUdi) passam a contar com TLMo positivas, ou proporcionalmente maiores que aquelas que experimentaram no quinqüênio anterior. 15

Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e a Microrregião de Uberlândia: trocas migratórias nos qüinqüênios 1975/80 e 1986/91

Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e a Microrregião de Uberlândia: trocas migratórias nos qüinqüênios 1975/80 e 1986/91 BERTOLUCCI JR, Luiz. Triângulo Mineiro / Alto Paranaíba e a Microrregião de Uberlândia: trocas migratórias nos qüinqüênios 1975/80 e 1986/91. Sessão Temática: Dinâmica Demográfica. Anais do X Seminário

Leia mais

TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA E A MICRORREGIÃO DE UBERLÂNDIA: TROCAS MIGRATÓRIAS NOS QÜINQÜÊNIOS 1975/80 E 1986/91

TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA E A MICRORREGIÃO DE UBERLÂNDIA: TROCAS MIGRATÓRIAS NOS QÜINQÜÊNIOS 1975/80 E 1986/91 TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA E A MICRORREGIÃO DE UBERLÂNDIA: TROCAS MIGRATÓRIAS NOS QÜINQÜÊNIOS 1975/80 E 1986/91 Luiz Bertolucci Júnior 1 INTRODUÇÃO A Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Leia mais

MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES

MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES MIGRAÇÕES EM MINAS GERAIS: TENDÊNCIAS RECENTES A PARTIR DA ANÁLISE DE SUAS MICRORREGIÕES Hélder Augusto 1 Fausto Brito 2 RESUMO: A dinâmica econômica e social de Minas Gerais tem fornecido elementos de

Leia mais

UNIDADE ADMINISTRATIVA DATA RETROATIVIDADE

UNIDADE ADMINISTRATIVA DATA RETROATIVIDADE Despacho Secretario em 07/02/2018 - contribuintes do Simples Nacional desenquadrados por ultrapassar o Sub-limite. CNPJ IE UNIDADE ADMINISTRATIVA DATA RETROATIVIDADE 21702019000150 0024943590012 Aimorés

Leia mais

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017.

NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. NOTA INFORMATIVA CEPES - 02/2017: Dia Mundial da População 11 de Julho de 2017. Julho/2017 Julho/ Dia Mundial da População 11 de julho Desde 1989, comemora-se o Dia Mundial da População como forma de alerta

Leia mais

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL SETEMBRO/2012

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL SETEMBRO/2012 População até 10.000 5.292 Rio Preto Mata 1 1 48 43 212 7 2 17 17 346 6.545 Palma Mata 1 1 24 50 122 196 6.818 Bonfim Central 1 1 102 41 58 3 28 2 21 1 256 8.029 Iguatama Centro-Oeste de Minas 1 1 52 32

Leia mais

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL JULHO/2012

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL JULHO/2012 População até 10.000 5.292 Rio Preto Mata mente Provida 1 1 45 26 159 20 1 4 12 267 6.545 Palma Mata mente Provida 1 1 34 82 135 251 6.818 Bonfim Central mente Provida 1 1 130 35 92 10 36 11 4 5 1 324

Leia mais

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL DEZEMBRO/2011

MODELO II DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS CORRGEDORIA-GERAL DEZEMBRO/2011 População até 10.000 5.292 Rio Preto Mata 1 1 0 6.545 Palma Mata 1 1 8 10 51 69 6.818 Bonfim Central 1 1 72 32 30 15 1 150 8.029 Iguatama Centro-Oeste de Minas 1 1 34 9 32 75 8.678 Guarani Mata 1 1 31

Leia mais

Uberlândia MG. Aspectos Gerais. População Residente do Município de

Uberlândia MG. Aspectos Gerais. População Residente do Município de Aspectos Gerais População Residente do Município de Uberlândia MG BOLETIM DE DADOS DEMOGRÁFICOS I Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômicos-Sociais Uberlândia MG Junho de 2003 BOLETIM DE DADOS

Leia mais

Classificados para Etapa Estadual Sede: Juiz de Fora

Classificados para Etapa Estadual Sede: Juiz de Fora Classificados para Etapa Estadual Sede: Basquetebol Feminino Não houve inscrição Santa Luzia (2º microrregional) Ipatinga Teófilo Otoni Pirapora Viçosa São João Del Rei (2º microrregional) Passos Varginha

Leia mais

traçadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, bem como às realidades regionais e locais

traçadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, bem como às realidades regionais e locais Institucionalizar um sistema de participação efetiva dos Magistrados de Primeira Instância na Gestão Judiciária e na administração da Justiça no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região

Leia mais

Um retrato da imigração em Uberlândia-MG nos anos 1991, 1996 e 2001

Um retrato da imigração em Uberlândia-MG nos anos 1991, 1996 e 2001 BERTOLUCCI JR, Luiz; FERREIRA, Ester W. Um retrato da imigração em Uberlândia-MG nos anos 1991, 1996 e 2001. Pôster apresentado no I Encontro Transdisciplinar sobre Espaço e População e III Encontro Nacional

Leia mais

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 119, DE 27 DE JUNHO DE 2008 (PUBLICADO NO DIA 01/07/2008)

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 119, DE 27 DE JUNHO DE 2008 (PUBLICADO NO DIA 01/07/2008) DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 119, DE 27 DE JUNHO DE 2008 (PUBLICADO NO DIA 01/07/2008) Reitera a convocação aos municípios com população urbana acima de 30.000 habitantes, que não cumpriram os prazos

Leia mais

Minuta de Deliberação Normativa COPAM Nº XXX, XX de XXX de 2008

Minuta de Deliberação Normativa COPAM Nº XXX, XX de XXX de 2008 Minuta de Deliberação Normativa COPAM Nº XXX, XX de XXX de 2008 Reitera a convocação aos municípios com população urbana acima de 30.000 habitantes, que não cumpriram os prazos estabelecidos na DN 105/2006,

Leia mais

Cooperativas de trabalho médico

Cooperativas de trabalho médico Cooperativas de trabalho médico ALÉM PARAÍBA Cooperativa de Trabalho Médico Ltda - UNIMED/ALÉM PARAÍBA ALFENAS Cooperativa Prestação de Serviços dos Profissionais Liberais da Área de Saúde de Alfenas Ltda

Leia mais

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro.

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro. Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil Wilson Fusco Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal de Pernambuco Morvan de Mello Moreira Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal

Leia mais

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias RESUMO Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias As transformações demográficas se intensificaram na segunda metade do século XX em todo o país e se encontram em curso nas

Leia mais

Mobilidade espacial e setorial dos trabalhadores formais da Indústria do Estado de Minas Gerais, no período

Mobilidade espacial e setorial dos trabalhadores formais da Indústria do Estado de Minas Gerais, no período BERTOLUCCI JR, Luiz; CAMARGOS BORGES, Marlene M.; FERREIRA, Ester W. Mobilidade espacial e setorial dos trabalhadores formais da indústria do Estado de Minas Gerais, no período 1990-2001. Pôster aprovado

Leia mais

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais A CODEMIG é uma empresa do Governo de Minas, com atuação voltada para a execução de atividades de fomento complementar ao desenvolvimento econômico

Leia mais

A COBERTURA DAS ESTATÍSTICAS DO SINASC À LUZ DO CENSO 2000: MESORREGIÕES DE MINAS GERAIS (*)

A COBERTURA DAS ESTATÍSTICAS DO SINASC À LUZ DO CENSO 2000: MESORREGIÕES DE MINAS GERAIS (*) A COBERTURA DAS ESTATÍSTICAS DO SINASC À LUZ DO CENSO 2000: MESORREGIÕES DE MINAS GERAIS (*) 1 Introdução Luiza de Marilac de Souza (**) Laura Lídia Rodríguez Wong (**) Dada a importância e necessidade

Leia mais

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Dinâmica migratória da Região Nordeste do Brasil: considerações a partir do Censo de 2010 Vivian Alves da Costa Rangel Gomes Etapa

Leia mais

O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento. populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980-

O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento. populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980- 1 O efeito das migrações na estrutura etária e no crescimento populacional das cidades médias de Minas Gerais no período 1980-2010 Rodrigo Coelho de Carvalho 1 José Irineu Rangel Rigotti 2 RESUMO O objetivo

Leia mais

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Breno A. T. D. de Pinho Fausto Brito Alane Siqueira Rocha RESUMO O objetivo deste artigo é analisar os fluxos migratórios

Leia mais

Recursos dos hospitais com valor Valor total

Recursos dos hospitais com valor Valor total Hospital Município Recursos dos hospitais com valor Valor total diferenciado Hospital Municipal e Pronto Socorro de Várzea da Palma Várzea da Palma R$ 166 106,96 Hospital Carlos Chagas Itabira R$ 272 789,01

Leia mais

Anexo I - Quadro de Vagas

Anexo I - Quadro de Vagas Anexo I - Quadro de Vagas CIDADE CARGO/CARREIRA DO PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRAS ATIVIDADE DO PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRAS CARGO ANTERIOR AO PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRAS SEXO

Leia mais

AGLOMERAÇÃO URBANA DE UBERLÂNDIA (MG): FORMAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CENTRALIDADE REGIONAL

AGLOMERAÇÃO URBANA DE UBERLÂNDIA (MG): FORMAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CENTRALIDADE REGIONAL SILVA, Vitorino Alves da., GUIMARÃES, Eduardo Nunes et al. Aglomeração Urbana de Uberlândia (MG): Formação Sócio-Econômica e Centralidade Regional. In: HOGAN, Joseph, et al (orgs.) Migração e ambiente

Leia mais

Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 *

Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 * Migrações de Curto Prazo nas Regiões Metropolitanas: migrantes de etapa única, migrantes de retorno e migrantes de passagem 1986/1991 * Fausto Brito UFMG/Cedeplar Ricardo Alexandrino Garcia UFMG/Cedeplar

Leia mais

Distribuição espacial e setorial dos trabalhadores desligados da indústria mineira, retornados ao mercado de trabalho, no período

Distribuição espacial e setorial dos trabalhadores desligados da indústria mineira, retornados ao mercado de trabalho, no período BERTOLUCCI JR, Luiz; CAMARGOS BORGES, Marlene M.; FERREIRA, Ester W. Distribuição espacial e setorial dos trabalhadores desligados da indústria mineira, retornados ao mercado de trabalho, no período 1990-2001.

Leia mais

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais *

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Marília Brasil 1 Pery Teixeira 2 Palavras-chave: Povos Indígenas; migração. RESUMO Introdução: As migrações

Leia mais

Boletim de Economia Regional. IAEM Indicador de Atividade Econômica Municipal. Minas Gerais

Boletim de Economia Regional. IAEM Indicador de Atividade Econômica Municipal. Minas Gerais Boletim de Economia Regional Indicador de Atividade Econômica Municipal Minas Gerais Novembro 2016 Volume 3 Número 1 Indicador de Atividade Econômica Municipal A elaboração do Indicador de Atividade Econômica

Leia mais

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013. Estudo de Perfil do Consumidor Potencial Brasil - Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/ Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

Painel de Informações Municipais - Uberlândia MG CEPES/IERI/UFU- Ano 2017

Painel de Informações Municipais - Uberlândia MG CEPES/IERI/UFU- Ano 2017 1 Universidade Federal de Uberlândia - UFU Valder Steffen Júnior Reitor Instituto de Economia e Relações Internacionais - IERI Vanessa Petrelli Côrrea Diretora Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais

Leia mais

AVALIAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DA REDE DE CIDADES DE MINAS GERAIS NO PERÍODO DE 1960 A 1991

AVALIAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DA REDE DE CIDADES DE MINAS GERAIS NO PERÍODO DE 1960 A 1991 GEONOMOS, 6 (2): 1-15 AVALIAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DA REDE DE CIDADES DE MINAS GERAIS NO PERÍODO DE 1960 A 1991 Aílton Mota de Carvalho (*) & Frederico Niffinegger Barbi (**) ABSTRACT The paper describes

Leia mais

PORTARIA CONJUNTA Nº 7/PR-TJMG/2018

PORTARIA CONJUNTA Nº 7/PR-TJMG/2018 Publicação: 8/11/2018 DJe: 7/11/2018 (*) Retificação: 12/11/2018 DJe: 9/11/2018 PORTARIA CONJUNTA Nº 7/PR-TJMG/2018 Regulamenta o funcionamento do plantão para apreciação de medidas urgentes durante o

Leia mais

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DIRETORIA REGIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL Nº.

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DIRETORIA REGIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL Nº. MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DIRETORIA REGIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL Nº. E-214/2013 Retificação A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT,

Leia mais

A QUEDA DA FECUNDIDADE NAS MINAS E NOS GERAIS 1970 A 1995:

A QUEDA DA FECUNDIDADE NAS MINAS E NOS GERAIS 1970 A 1995: A QUEDA DA FECUNDIDADE NAS MINAS E NOS GERAIS 1970 A 1995: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DE COORTE E PERÍODO. Veneza Berenice de Oliveira 1 Laura Lídia Rodriguez Wong 2 Resumo Nas últimas três décadas a queda

Leia mais

Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação

Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO SEPLAG/SEDS Nº. 07/0, DE 9 DE NOVEMBRO DE 0 Total de por Barbacena ª RISP Analista Executivo de Defesa Social / Arquitetura Barbacena ª RISP Analista Executivo de Defesa Social

Leia mais

PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS:

PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS: Pesquisa divulgada no site www.multidadospesquisa.com.br PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS: GOVERNADOR SENADOR - PRESIDENTE PESQUISA ELEITORAL REGISTRO MG-00110/2014 PESQUISA: 16 A 19 DE SETEMBRO 2014 AMOSTRA

Leia mais

BOLETIM DADOS POPULACIONAIS:

BOLETIM DADOS POPULACIONAIS: BOLETIM DADOS POPULACIONAIS: ANÁLISE DEMOGRÁFICA CONSIDERANDO AS ESTIMATIVAS POPULACIONAIS PARA 2018 DOS MUNICÍPIOS COMPONENTES DA MESORREGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA TMAP E DAS REGIÕES GEOGRÁFICAS

Leia mais

668 municípios possuem jornada igual ou inferior a 30 horas semanais. Representa 78% 185 possui jornada acima de 30 horas semanais.

668 municípios possuem jornada igual ou inferior a 30 horas semanais. Representa 78% 185 possui jornada acima de 30 horas semanais. 668 municípios possuem jornada igual ou inferior a 30 horas semanais Representa 78% 185 possui jornada acima de 30 horas semanais Representa 22% MESORREGIÃO DE MINAS GERAIS A Mesorregião conta com 19 municípios

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº 52, de 14 de dezembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 15/12/2001)

Deliberação Normativa COPAM nº 52, de 14 de dezembro de (Publicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 15/12/2001) Deliberação Normativa COPAM nº 52, de 14 de dezembro de 2001. Convoca municípios para o licenciamento ambiental de sistema adequado de disposição final de lixo e dá outras providências. (Publicação - Diário

Leia mais

Cooperativa de Crédito dos Integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Ltda. SICOOB JUS MP

Cooperativa de Crédito dos Integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Ltda. SICOOB JUS MP Belo Horizonte, 31 de outubro de 2010. Prezado Cooperado, Atendendo determinação estatutária e em face do término do mandato dos atuais delegados, a Cooperativa deve eleger, em Assembléia Geral Extraordinária,

Leia mais

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Apresentação do trabalho final, como requisito do Curso: Análise Espacial de Dados Geográficos Professor:

Leia mais

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise Seminario-Taller Los censos de 2010 y la migración interna, internacional y otras formas de movilidad espacial Santiago de Chile, 10 al 12 de diciembre de 2008 Os dados censitários brasileiros sobre migrações

Leia mais

Relação dos CTA s de MG - Interior

Relação dos CTA s de MG - Interior Relação dos CTA s de MG - Interior NOME DO CTA MUNICÍPIO ENDEREÇO TELEFONE HORARIO DE FUNCIONAMENTO CTA AGUAS FORMOSAS Teófilo Otoni Rua: Alvim Couto, 33 - Centro, Águas Formosas- MG, CEP: 39.880-000 33-88459499

Leia mais

IMPACTO DA MIGRAÇÃO NO ENVELHECIMENTO DOS MUNICÍPIOS MINEIROS - UMA MODELAGEM HIERÁRQUICA

IMPACTO DA MIGRAÇÃO NO ENVELHECIMENTO DOS MUNICÍPIOS MINEIROS - UMA MODELAGEM HIERÁRQUICA IMPACTO DA MIGRAÇÃO NO ENVELHECIMENTO DOS MUNICÍPIOS MINEIROS - UMA MODELAGEM HIERÁRQUICA Cristiane Silva Corrêa 1 Luiz Bertolucci 2 Resumo: Neste trabalho os modelos hierárquicos são utilizados para investigar

Leia mais

ATRIBUIÇÃO, OCUPAÇÃO E USO DAS TERRAS NO BRASIL

ATRIBUIÇÃO, OCUPAÇÃO E USO DAS TERRAS NO BRASIL ATRIBUIÇÃO, OCUPAÇÃO E USO DAS TERRAS NO BRASIL EVARISTO EDUARDO DE MIRANDA CHEFE-GERAL DA EMBRAPA MONITORAMENTO POR SATÉLITE VITÓRIA, OUTUBRO 2017 1990 2000 Luís Eduardo Magalhães 2010 Luís Eduardo Magalhães

Leia mais

Crescimento Populacional, Evolução Econômica Recente e Capacidade de Polarização: um Estudo em Municípios de Minas Gerais

Crescimento Populacional, Evolução Econômica Recente e Capacidade de Polarização: um Estudo em Municípios de Minas Gerais Crescimento Populacional, Evolução Econômica Recente e Capacidade de Polarização: um Estudo em Municípios de Minas Gerais Population Growth, Recent Economic Performance and Polarization: a Study at Municipal

Leia mais

A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMIB ENTRE 1991 e 2010 *

A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMIB ENTRE 1991 e 2010 * A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMIB ENTRE 1991 e 2010 * Lucilene Dias Cordeiro Mônica de Oliveira Marques França Resumo: O estudo pretende analisar o fluxo migratório na Área Metropolitana

Leia mais

1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015.

1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015. 1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015. 2. METODOLOGIA 2.1 Recorte Geográfico Localiza-se na América do Sul, o Brasil faz fronteira

Leia mais

Trocas Migratórias Internas na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba *

Trocas Migratórias Internas na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba * Trocas Migratórias Internas na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba * Ester William Ferreira ** Este trabalho tem o objetivo de apresentar os principais movimentos populacionais que ocorreram

Leia mais

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010

NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 NOTÍCIAS ETENE 04 DE MAIO DE 2011 RESULTADOS DO CENSO 2010 População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872 A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do

Leia mais

LEI /03 - TAXA DE INCÊNDIO 2016

LEI /03 - TAXA DE INCÊNDIO 2016 LEI 14.938/03 - TAXA DE INCÊNDIO 2016 A CDL em conjunto com outras entidades, impetrou no ano de 2004, um mandado de segurança coletivo no TJMG, contra a exigência de pagamento da taxa de incêndio instituída

Leia mais

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS EM MINAS GERAIS:

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS EM MINAS GERAIS: MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS EM MINAS GERAIS: EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DA MIGRAÇÃO DE RETORNO 1970/1980, 1981/1991 E 1990/2000 RESUMO Ricardo Alexandrino Garcia 1 Adriana de Miranda Ribeiro 2 É notório o

Leia mais

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal Aluno: Járvis Campos Apresentação de trabalho final, como requisito do Curso Introdução

Leia mais

URBANIZAÇÃO, MIGRAÇÃO E EMPREGO: UMA ANÁLISE DE MUNICÍPIOS NO TRIÂNGULO MINEIRO E NO SUL DE MINAS 1.

URBANIZAÇÃO, MIGRAÇÃO E EMPREGO: UMA ANÁLISE DE MUNICÍPIOS NO TRIÂNGULO MINEIRO E NO SUL DE MINAS 1. URBANIZAÇÃO, MIGRAÇÃO E EMPREGO: UMA ANÁLISE DE MUNICÍPIOS NO TRIÂNGULO MINEIRO E NO SUL DE MINAS 1. HUMBERTO E. P. MARTINS 2 LUIZ BERTOLUCCI JÚNIOR 3 POLYANA LARA DE OLIVEIRA 4 Resumo: este trabalho busca

Leia mais

A evolução das taxas de aprovação escolar em Minas Gerais, segundo o status migratório período 1991 e 2000

A evolução das taxas de aprovação escolar em Minas Gerais, segundo o status migratório período 1991 e 2000 A evolução das taxas de aprovação escolar em Minas Gerais, segundo o status migratório período 1991 e 2000 Járvis Campos José Irineu Rangel Rigotti Palavras-chave: Geodemografia; Aprovação escolar; Fluxo

Leia mais

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA Aparecida Vieira de Melo 1 INTRODUÇÃO Dados do censo demográfico de 1991 e da contagem populacional de 1996 mostram que

Leia mais

Página 1 de 7 Contraste A Texto no tamanho padrão A Pular para o conteúdo Correios de A a Z Español English Fale com os Correios Pesquisar. Busca CEP Preços e Prazos Endereçador Agências Disque Coleta

Leia mais

ESPACIALIDADE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DOS MUNICÍPIOS DA BACIA DO RIO MUCURI EM MINAS GERAIS 1

ESPACIALIDADE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DOS MUNICÍPIOS DA BACIA DO RIO MUCURI EM MINAS GERAIS 1 DO LESTE IGC / UFMG 464 ESPACIALIDADE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DOS MUNICÍPIOS DA BACIA DO RIO MUCURI EM MINAS GERAIS 1 Ricardo Alexandrino Garcia Marcos Antônio Nunes Aline Silva de Oliveira O Vale do Mucuri

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Antonio

Leia mais

Boletim de Economia Regional. IAEM Indicador de Atividade Econômica Municipal. Minas Gerais

Boletim de Economia Regional. IAEM Indicador de Atividade Econômica Municipal. Minas Gerais Boletim de Economia Regional Indicador de Atividade Econômica Municipal Minas Gerais Fevereiro 2017 Volume 2 Número 2 Indicador de Atividade Econômica Municipal A elaboração do Indicador de Atividade Econômica

Leia mais

DINÂMICA DEMOGRÁFICA DA ZONA DA MATA MINEIRA E A MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE JUIZ DE FORA

DINÂMICA DEMOGRÁFICA DA ZONA DA MATA MINEIRA E A MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE JUIZ DE FORA DINÂMICA DEMOGRÁFICA DA ZONA DA MATA MINEIRA E A MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE JUIZ DE FORA Luiz Fernando Soares de Castro* Resumo Este trabalho tem por objetivo o estudo da dinâmica demográfica da Mesorregião

Leia mais

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 Iniciação Científica Karoline Almeida Cavalcanti Universidade Estadual

Leia mais

PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas. A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010

PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas. A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010 PROREDES IPEA Projeto de Pesquisa Migrações Internas A DINÂMICA MIGRATÓRIA NA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA AMB ENTRE 1991 e 2010 Lucilene Dias Cordeiro Mônica Oliveira Marques França CODEPLAN/DIEPS/NEP

Leia mais

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.672, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018.

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.672, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018. DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 2.672, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2018. Altera os Anexos IV, V-A e revoga o Anexo V-B da Deliberação CIB-SUS/MG n 1.403, de 19 de março de 2013, que define os Serviços Especializados

Leia mais

DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000

DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000 DINÂMICA MIGRATÓRIA MINEIRA À LUZ DA NOVA GEOGRAFIA ECONÔMICA BRASILEIRA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS CENSOS DE 1991 E 2000 Maira Andrade Paulo Cedeplar/UFMG Ricardo Alexandrino Garcia IGC/UFMG Resumo O artigo

Leia mais

ISSN SIMAVE SISTEMA MINEIRO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA PROEB Revista do Gestor

ISSN SIMAVE SISTEMA MINEIRO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA PROEB Revista do Gestor ISSN 1983-0157 SIMAVE SISTEMA MINEIRO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA PROEB 2011 Revista do Gestor ISSN 1983-0157 SIMAVE PROEB 2011 Revista do Gestor Governador de Minas Gerais Antônio Augusto Junho

Leia mais

CAPÍTULO 05 PERGUNTA EM PROFUNDIDADE MULTIDADOS ELEIÇÕES GOVERNADOR COM APRESENTAÇÃO DE CARGOS, HISTÓRICO E APOIOS.

CAPÍTULO 05 PERGUNTA EM PROFUNDIDADE MULTIDADOS ELEIÇÕES GOVERNADOR COM APRESENTAÇÃO DE CARGOS, HISTÓRICO E APOIOS. CAPÍTULO 05 PERGUNTA EM PROFUNDIDADE MULTIDADOS ELEIÇÕES GOVERNADOR COM APRESENTAÇÃO DE CARGOS, HISTÓRICO E APOIOS. ATENÇÃO: É apresentado ao eleitor o grupo político do Governador Anastasia e do senador

Leia mais

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Palavras-chave: Migração; Intrametropolitana; Região Metropolitana de Fortaleza;

Leia mais

A Banca Avaliadora do PRÊMIO COSEMS EM AÇÃO 2016 torna público o resultado da análise dos recursos interpostos:

A Banca Avaliadora do PRÊMIO COSEMS EM AÇÃO 2016 torna público o resultado da análise dos recursos interpostos: A Banca Avaliadora do PRÊMIO COSEMS EM AÇÃO 2016 torna público o resultado da análise dos recursos interpostos: 1. RECURSO COSEMS REGIONAL TEÓFILO OTONI Com relação ao questionamento do item 01 o edital

Leia mais

Apresentação de dados quantitativos - conclusão

Apresentação de dados quantitativos - conclusão AULA 2 Aula 2 Apresentação de dados - parte 2 Nesta aula, você aprenderá: a construir distribuições de freqüências agrupadas para variáveis quantitativas discretas e contínuas; a construir histogramas

Leia mais

Histórico das Eleições Parametrizadas TRE-MG

Histórico das Eleições Parametrizadas TRE-MG 1997 Associação Comunitária do Bairro São Geraldo Belo Horizonte STI 15-nov - 4.000 1.084 10 - Sim 1999 Lions Clube Internacional/RJ São Lourenço 259ª 11-abr 8h às 17h - - 2 Não - Novo Belmonte Belo Horizonte

Leia mais

A Banca Avaliadora torna público o Resultado do Prêmio COSEMS EM AÇÃO 2016:

A Banca Avaliadora torna público o Resultado do Prêmio COSEMS EM AÇÃO 2016: Belo Horizonte, 22 de Novembro de 2016 A Banca Avaliadora torna público o Resultado do Prêmio COSEMS EM AÇÃO 2016: COSEMS Regional Lugar Municípios TOTAL PONTOS 1 Passos 24 180 2 Varginha 50 178 3 Uberlândia

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição Martin Handford, Where s Wally? CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Leia mais

Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais

Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais Os números da indústria gráfica mineira Dados estatísticos revelam o perfil da mão-de-obra, o desempenho e a participação no contexto nacional do setor gráfico do Estado de Minas Gerais Dados gerais da

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO PIB PLANALTO DE ARAXÁ E MUNICÍPIOS

PRODUTO INTERNO BRUTO PIB PLANALTO DE ARAXÁ E MUNICÍPIOS CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ NÚCLEO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS INFORMATIVO ANO I - N I - MARÇO 2007 PRODUTO INTERNO BRUTO PIB PLANALTO DE ARAXÁ E MUNICÍPIOS 1999-2004 ARAXÁ - MG Introdução

Leia mais

Valorização do profissional do sistema CREA-MG no serviço público. Seminário de Boas Práticas

Valorização do profissional do sistema CREA-MG no serviço público. Seminário de Boas Práticas Valorização do profissional do sistema CREA-MG no serviço público Seminário de Boas Práticas Câmara Temática de Valorização Profissional Objetivos a) Mapear quem é e qual a formação do profissional CREA-Minas

Leia mais

PANORAMA DA FISIOTERAPIA E DA TERAPIA OCUPACIONAL EM MINAS E O ENSINO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA. Dr. Anderson Luís Coelho Presidente do CREFITO-4

PANORAMA DA FISIOTERAPIA E DA TERAPIA OCUPACIONAL EM MINAS E O ENSINO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA. Dr. Anderson Luís Coelho Presidente do CREFITO-4 PANORAMA DA FISIOTERAPIA E DA TERAPIA OCUPACIONAL EM MINAS E O ENSINO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA Dr. Anderson Luís Coelho Presidente do CREFITO-4 Percentual de cursos por graduação em saúde. Brasil, 2000 e

Leia mais

A transição urbana no Brasil

A transição urbana no Brasil A transição urbana no Brasil José Eustáquio Diniz Alves 1 A transição urbana é um fenômeno mundial, sendo que em 2008, pela primeira vez, a população mundial das cidades ultrapassou o contingente rural.

Leia mais

NOTA OFICIAL 012/2018

NOTA OFICIAL 012/2018 NOTA OFICIAL 012/2018 O Presidente, no uso de suas atribuições estatutárias resolve: - Dar conhecimento ao edital de seleção para formação de banco de colaboradores para prestação de serviços autônomos

Leia mais

OS DADOS CENSITÁRIOS BRASILEIROS SOBRE MIGRAÇÕES INTERNAS: ALGUMAS SUGESTÕES PARA ANÁLISE 1

OS DADOS CENSITÁRIOS BRASILEIROS SOBRE MIGRAÇÕES INTERNAS: ALGUMAS SUGESTÕES PARA ANÁLISE 1 OS DADOS CENSITÁRIOS BRASILEIROS SOBRE MIGRAÇÕES INTERNAS: ALGUMAS SUGESTÕES PARA ANÁLISE 1 José Alberto Magno de Carvalho 2 José Irineu Rangel Rigotti 3 O objetivo desse artigo é discutir questões concernentes

Leia mais

SERVIÇOS FILANTRÓPICOS QUE SERÃO HABILITADOS:

SERVIÇOS FILANTRÓPICOS QUE SERÃO HABILITADOS: SERVIÇOS FILANTRÓPICOS QUE SERÃO HABILITADOS: MUNICÍPIO GESTAO ESTABELECIMENTO SERVIÇO R$ AGUAS FORMOSAS VICENTE DE PAULO ES DE 134.642,64 NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO ONCOLOGIA 8.234.276,68 ALFENAS

Leia mais

ANEXO I. Vagas reservadas para candidatos com deficiência

ANEXO I. Vagas reservadas para candidatos com deficiência CARGO 1: ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA UF Cidade de Classificação Vagas para ampla concorrência ANEXO I Vagas reservadas para candidatos com deficiência Vagas reservadas para candidatos negros

Leia mais

NÍVEL E PADRÃO DA FECUNDIDADE NO ESTADO DE MINAS GERAIS E EM SUAS MICRORREGIÕES DE SAÚDE

NÍVEL E PADRÃO DA FECUNDIDADE NO ESTADO DE MINAS GERAIS E EM SUAS MICRORREGIÕES DE SAÚDE NÍVEL E PADRÃO DA FECUNDIDADE NO ESTADO DE MINAS GERAIS E EM SUAS MICRORREGIÕES DE SAÚDE Cláudia Júlia Guimarães Horta 1 Resumo Este texto analisa o comportamento reprodutivo da mulher residente em Minas

Leia mais

MINAS GERAIS E A REGIÃO DE PLANEJAMENTO VIII RIO DOCE * : EMIGRANTES INTERNACIONAIS E SALDOS MIGRATÓRIOS DA DÉCADA DE 1980

MINAS GERAIS E A REGIÃO DE PLANEJAMENTO VIII RIO DOCE * : EMIGRANTES INTERNACIONAIS E SALDOS MIGRATÓRIOS DA DÉCADA DE 1980 MINAS GERAIS E A REGIÃO DE PLANEJAMENTO VIII RIO DOCE * : EMIGRANTES INTERNACIONAIS E SALDOS MIGRATÓRIOS DA DÉCADA DE 1980 José Alberto Magno de Carvalho ** Marisa Valle Magalhães *** Ricardo Alexandrino

Leia mais

O médico e o mercado de trabalho. Cons.º Fábio Augusto de Castro Guerra Presidente

O médico e o mercado de trabalho. Cons.º Fábio Augusto de Castro Guerra Presidente O médico e o mercado de trabalho. Cons.º Fábio Augusto de Castro Guerra Presidente CRMMG O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina, instituídos pelo Decreto-lei nº 7.955, de 13 de setembro

Leia mais

Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação www.ibfc.org.br

Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação www.ibfc.org.br Total de por Local de Vaga Araçuaí Analista de Desenvolvimento Econômico e Social - Núcleo Ciências 7 Araçuaí Técnico de Desenvolvimento Econômico e Social 52 59 Barbacena Analista de Gestão de Seguridade

Leia mais

EVANGÉLICOS EM MINAS GERAIS

EVANGÉLICOS EM MINAS GERAIS EVANGÉLICOS EM MINAS GERAIS Cidade Região População Evangélicos %Evang MANTENA ValedoAçoMG 27,1 12,1 44,6% TIMOTEO ValedoAçoMG 81,2 33,2 40,9% IPATINGA ValedoAçoMG 239,5 96,2 40,2% CORONEL FABRICIANO ValedoAçoMG

Leia mais

Febre Amarela em Minas Gerais

Febre Amarela em Minas Gerais Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde Superintendência de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador Boletim epidemiológico 23/01/2018

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO

INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO INVERSÃO NO BALANÇO MIGRATÓRIO MINEIRO: AS TROCAS POPULACIONAIS ENTRE MINAS E SÃO PAULO Ralfo Matos Carlos F. F. Lobo João Stefani Resumo Minas Gerais tem perdido população para o estado de São Paulo há

Leia mais

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE MINAS GERAIS PROALFA

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE MINAS GERAIS PROALFA PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE MINAS GERAIS PROALFA Juliana de Lucena Ruas Riani Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais Tufi Machado Soares Professor associado do Programa de pós-graduação em Educação-UFJF

Leia mais

MIGRAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PIRAPORA - NORTE DE MINAS CENSO 2010.

MIGRAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PIRAPORA - NORTE DE MINAS CENSO 2010. MIGRAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PIRAPORA NORTE DE MINAS CENSO 2010. Gildette Soares Fonseca ¹ Doutora em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Email: gildettes@yahoo.com.br

Leia mais

PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS:

PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS: Pesquisa divulgada no site www.multidadospesquisa.com.br PESQUISA ESTADO DE MINAS GERAIS: GOVERNADOR SENADOR - PRESIDENTE PESQUISA ELEITORAL REGISTRO MG-00186/2014 PESQUISA: 29 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO

Leia mais

QUADRO INFORMATIVO DE COLAÇÕES DE GRAU 2º SEMESTRE

QUADRO INFORMATIVO DE COLAÇÕES DE GRAU 2º SEMESTRE DATA SEM HORÁRIO MUNICÍPIO PRESIDENTE LOCAL CURSOS 13/12/2012 QUI 21:00 IPATINGA DIREITO 19/12/2012 QUA 09:00 ARAGUARI MEDICINA 19/12/2012 QUA 16:00 JUIZ DE FORA MEDICINA 21/12/2012 SEX 19:00 MONTES CLAROS

Leia mais

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

MONOGRAFIA AS TENDÊNCIAS RECENTES DAS MIGRAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: UMA ABORDAGEM INTER E INTRAMUNICIPAL

MONOGRAFIA AS TENDÊNCIAS RECENTES DAS MIGRAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: UMA ABORDAGEM INTER E INTRAMUNICIPAL Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto Disciplina: Introdução ao Geoprocessamento SER-300-4 MONOGRAFIA AS TENDÊNCIAS RECENTES DAS MIGRAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: UMA ABORDAGEM

Leia mais

OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000.

OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000. OS MINEIROS NO BRASIL: CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS NATURAIS DE MINAS GERAIS EM 1980, 1991 E 2000. Adriana de Miranda Ribeiro 1 Ricardo Alexandrino Garcia 2 RESUMO O Estado de Minas Gerais esteve, durante

Leia mais