ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA"

Transcrição

1 ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA URGÊNCIA - Situação onde não há risco à vida EMERGÊNCIA - Situação onde há risco á vida SOCORRO BÁSICO - são os procedimentos não invasivos. SOCORRO AVANÇADO- são os procedimentos invasivos. Atendimento especializado e uso de equipamentos. Plano de Primeiros Socorros para o Esporte Como em todo processo de aprendizagem, o conhecimento se dá por etapas, no caso do atendimento de emergência no esporte as etapas básicas são: 1. Ter os fundamentos dos primeiros socorros no esporte; 2. Como reconhecer lesões no esporte; 3. Como prestar primeiros socorros para essas lesões de forma adequada. É também imprescindível o profissional manter-se atualizado na medicina esportiva, assim como reconhecer suas limitações acerca do atendimento de primeiro socorro. Nunca tente realizar tarefas que cabem ao médico. O profissional deve, quando possível, acompanhar o histórico médico de seus alunos e verificar as instalações e os equipamentos para uma total segurança das atividades a serem desenvolvidas auxiliando na prevenção de acidentes. Deve-se tomar atitudes a fim de manter a integridade física de seus alunos, como evitar brincadeiras agressivas estabelecendo regras, por exemplo. Tenham em mãos sempre os telefones de emergência de sua região, como o 193. Passos para uma Emergência Caso ocorra uma lesão, seu plano de emergência pode seguir esta seqüência: 1. Avalie o nível de consciência do atleta; 2. Peça para alguém acionar o sistema médico de emergência e, se possível,.ligue para os pais do aluno; 3. Peça para alguém esperar a equipe de resgate e levá-la até a vítima; 4. Avalie as lesões; 5. Preste os primeiros socorros; 6. Auxilie a equipe médica sobre as informações do acidente; 7. Designe alguém para acompanhar o aluno caso os pais não estejam disponíveis. Essa pessoa tem de ser responsável, calma e conhecida do aluno. 8. Se o evento acontecer no ambiente de trabalho, elabore um relatório sobre o incidente e informe a escola. Lesão no Esporte Os atletas podem ser acometidos por vários problemas. Sendo há a necessidade de uma classificação simples para uma comunicação acerca das lesões, sendo essencial para a prevenção, identificação e tratamento de cada problema de forma específica. Todas as lesões e doenças podem ser classificadas de acordo com o período que levam para se desenvolver. As duas categorias mais comuns classificadas quanto ao tempo são: Aguda que ocorre subitamente. Exemplos: fraturas, cortes, contusões, apendicite, etc. Crônica que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo. Exemplos: estiramento muscular, cotovelo de tenista, diabetes, epilepsia, etc. Quanto à estrutura do corpo lesionada, as lesões podem ser de: Tecidos moles nervos, vasos sangüíneos, músculos, pele, órgãos, tendões, cartilagens, ligamentos, bursa, etc. Exemplos: estiramentos musculares, contusões, etc. Tecidos duros ossos. Exemplos: fraturas, fraturas por estresse, etc. As lesões podem ser classificadas quanto ao modo como ocorrem:

2 Golpe direto um golpe direto em uma parte específica do corpo pode causar sangramentos, contusões superficiais e profundas, fraturas ou lesões nas articulações. Torção é uma lesão provocada por um movimento rápido e brusco. São exemplos desse mecanismo os movimentos de finta e de pivô no futebol e no basquetebol. Frequentemente estas lesões estão mais ligadas as articulações. Maceração lesão causada por atrito entre duas superfícies. O contato da pele no solo pode causar uma lesão por maceração. Tomando como base nossa classificação de lesões iremos tratar dos eventos específicos que se encaixam nessas descrições. Lesões agudas de tecido mole Contusões Abrasões Perfurações Cortes o Lacerações o Incisões o Avulsões Entorses Distensões Ruptura de cartilagem Deslocamentos e luxações. Contusões As contusões são um tipo comum de lesão de tecido mole. Ocorrem em conseqüência de um golpe direta, tecidos e capilares são danificados e perdem líquido e sangue. Causam dor, inchaço e hematoma, em geral são de pouca gravidade, mas podem acometer órgãos vitais. Abrasões Causada por atrito ou arranhaduras na camada exterior do tecido (arranhões e escoriações). Perfurações As perfurações são rompimentos estreitos causados por rompimento da pele e dos órgãos internos. Lascas de madeira, anzóis pregos, etc. Cortes Em geral o tecido pode sofre cortes de três formas: Lacerações são cortes irregulares em tecidos moles causados por um golpe por objetos não cortante. Um jogador de basquete, por exemplo, pode sofrer uma laceração acima do olho por ação de uma cotovelada de seu oponente. Incisões são cortes regulares causados por objetos muito afiados. Apresentam sangramento abundante e rápido. Avulsões são rupturas totais de tecidos. Alguns atletas que usam brinco podem sofrer avulsão do lobo da orelha, ou ainda, avulsão de dedos por uso de anéis. Entorses As entorses ocorrem quando há estiramento, ruptura, ou ambos, dos ligamentos. São causados por golpe direto ou torção. Pode causar perda de estabilidade da articulação. Podem ser grau I os ligamentos são poucos distendidos, grau II - distendidos e há ruptura parcial de ligamentos, grau III os ligamentos são totalmente rompidos. Distensões Se um músculo ou tendão for flexionado ou estendido à força, pode ser distendido. É uma lesão por estiramento ou ruptura como a entorse, porém a distensão ocorre apenas em músculos e tendões. Pode causar comprometimento de movimento. (Grau I o músculo ou tendão é pouco distendido, grau II distensão com ruptura parcial, grau III totalmente rompido) Rompimentos de cartilagens

3 Se os ossos de uma articulação forem torcidos ou comprimidos, podem perfurar e romper a cartilagem. Essa lesão ocorre com freqüência no joelho. Luxações e subluxações Quando ocorre uma torção de uma articulação, os ossos podem sair de sua posição, dizemos que os esta articulação sofreu uma luxação e eles ficam fora da posição até que um médico os reposicione. Se os ossos saem do lugar, mas voltam imediatamente, ocorreu uma subluxação. Estas lesões danificam os tecidos moles ao redor da articulação. Os ossos também podem se quebrar durante essas lesões, porém não é comum. Lesões Crônicas de tecido mole As lesões crônicas nos músculos, tendões e bursa são causadas por golpes contínuos, alongamento excessivo, atrito contínuo ou excesso de uso. Distensão Muscular Crônica Se um músculo for continuamente sobrecarregado ou alongado em excesso, pode ocorrer uma distensão crônica. Esse tipo de lesão acontece num período de semanas ou meses podendo se prolongar por um tempo semelhante. Bursite As bursas podem ficar inchadas e doloridas caso sofram irritações ou golpes contínuos. Tendinite Os tendões também podem sofrer irritações causadas por alongamento contínuo e excessivo e por excesso de uso. Isso acontece em tendões fracos ou duros. Lesões Agudas de Tecido Duro (ossos) Fraturas Os ossos que sofrem torção ou golpe muito forte podem quebrar ou fraturar. Você deve ser capaz de reconhecer os diferentes tipos de fraturas: Fratura Simples são as que ocorrem mais comumente. Elas podem ser identificadas por causarem uma deformidade evidente, porém nem todas as fraturas causam deformação. Duas fraturas simples comuns no esporte são: o Fraturas por avulsão ocorrem quando ligamentos que sofreram entorse deslocam um pedaço do osso. Ex: tornozelo e dedos. o Fraturas da epífise (placa de crescimento) a fratura da epífise pode afetar o crescimento do osso. Ex: cotovelo de um arremessador de beisebol. Fraturas Expostas É facilmente detectada por causa da grande deformação e da ferida aberta. Você pode ver pelo menos um dos ossos rompendo a pele. No socorro deve-se tomar cuidados com infecções. Lesões Crônicas de Tecido Duro (ossos) Se forem submetidos a atritos e desgaste por um período longo, os ossos correm riscos de sofrer problemas crônicos que podem levar a formações ósseas com rachaduras e anormais. Os tipos mais comuns de lesão crônica nos ossos sejam a artrite e a fratura por estresse. A artrite é bastante rara e, atletas do ensino médio, mas as fraturas por estresse podem ocorrer, principalmente, em praticantes de basquetebol, vôlei e atletismo. Fraturas por estresse Se um osso sofrer desgaste ou impacto contínuo, pode vir a quebrar. O exercício em excesso diário pode causar este tipo de lesão.

4 AVALIAÇÃO DE LESÕES Etapas da pré-avaliação Antes de avaliar a lesão, sua principal preocupação deve ser examinar as seguintes condições do atleta: 1 Segurança; 2 Posição e; 3 Equipamento. Segurança Quando um atleta se machuca, sua reação imediata de ser protegê-lo de maiores danos. Primeiro, dê instruções aos outros jogadores e observadores para que não mexam com ele. Podem piorar a lesão ao tentar movimenta-lo. Tente acalmar o atleta e impedi-lo de se mover até que você tenha avaliado a lesão. A maioria dos atletas rola ou pula de dor esses movimentos a mais podem causar danos maiores. Posição Sempre deixe que a equipe médica movimente um atleta gravemente lesionado, neste caso não movimente o atleta, a menos que ele esteja correndo risco de sofrer maiores lesões, não altere a posição do atleta, a não ser que esta não permita que você avalie ou trate a lesão. Equipamento Sobre remoção do equipamento não remova se for causar um maior dano ao atleta. A não ser que a vítima esteja usando capacete que impeça avaliação das vias respiratórias. Avaliando o Atleta Tendo verificado a segurança, a posição e os equipamentos do atleta, você poderá fazer o exame. Ao correr para o atleta a fim de avaliar a lesão, siga esses passos: 1 Permaneça calmo. Um atleta com dor fica nervoso, o que pode dificultar a avaliação. 2 Lembre-se de quaisquer problemas de saúde pré-existentes. O atleta tem histórico de asma, problemas cardíacos, distúrbios renais, problemas neurológicos, diabetes ou crises. 3 lembre-se do mecanismo da lesão ou de como esta ocorreu. Houve um golpe direto a uma determinada parte do corpo ou articulação, ou uma torção, etc. Ao se aproximar do atleta verifique se o mesmo esta consciente ou não. Faça isto chamando o atleta, se não houver resposta aperte a pele entre o indicador e o polegar e veja se ele reage. Se ainda sim o atleta não reagir, peça para alguém acionar a assistência médica de emergência. Avaliação Primária Após determinar o nível de consciência do atleta e buscar assistência médica de emergência, faça uma avaliação primária para avaliar os sinais vitais (freqüências respiratória e cardíaca). Chamamos de verificação dos ABCs (acróstico em inglês): A Airway Vias aéreas B Breathing Respiração C Circulation Circulação

5 ABCs para atletas conscientes Se o atleta estiver consciente não pressuponha que ele está com as vias áreas em ordem, respiração ou pulso normais. Examine para ter certeza. Vias aéreas Examine as vias aéreas tentando ouvir qualquer ruído que denote respiração ofegante ou asfixia, verificando se não há o sinal universal de asfixia (o atleta leva as mãos a garganta) e também perguntando ao atleta se ele consegue falar. Se o atleta não conseguir falar, pergunte se ele está sufocando. Se ele reagir, acenando afirmativamente, você deve realizar as manobras de primeiros socorros para desobstruir as vias aéreas da vítima. Respiração Se o atleta estiver com dificuldade de respirar, porém consegue falar, continue o exame da lesão até descobrir o que está causando essa dificuldade. Circulação Examine o pulso (batimentos cardíacos) no punho (pulso radial) ou no pescoço (pulso da carótida). Embora o pulso da carótida seja mais fácil de sentir que o radial, tome cuidado para não apertar muito, de modo não reduzir o fornecimento de sangue ao cérebro. Lembre-se, se o atleta estava em atividade, as freqüências respiratória e cardíaca estarão mais rápidas que as de repouso. Tabela 1 Valores Normais das Freqüências Cardíaca e Respiratória em Repouso Faixa etária Freqüência Cardíaca* Freqüência Respiratória** Crianças (5 a 12 anos) Adolescentes (12 a 18 anos) Adultos * Batidas por minuto ** Inspirações por minuto ABCs para atletas inconscientes Vias aéreas A posição de uma atleta inconsciente é importante no momento de examinar as vias aéreas. Você deve ser capaz de sentir a respiração do atleta ou ver os movimentos respiratórios. Se o atleta estiver deitado de costas, incline-se e aproxime seu rosto do nariz e da boca, nesta posição tente fazer o seguinte: 1 Veja os movimentos respiratórios. O tórax subindo e descendo? Respiração fraca ou profunda? 2 Escute os ruídos da respiração que parte do nariz e da boca. Há algum ruído estranho como chiado ou respiração difícil ou ofegante? 3 - Sinta com seu rosto se ar está entrando e saindo do nariz ou da boca. EXAME PRIMÁRIO

6 O exame primário consiste em verificar: se a vítima está consciente; se a vítima está respirando; se as vias aéreas estão desobstruídas; se a vítima apresenta pulso. Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento. EXAME SECUNDÁRIO Consiste na verificação de: Avaliar o nível de consciência. Escala de Coma de Glasgow. Avaliar os 4 sinais vitais: pulso. respiração. pressão arterial (PA), quando possível. temperatura. Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos: tamanho das pupilas; enchimento capilar (perfusão sangüíneas das extremidades); cor da pele. Realizar o exame físico na vítima: pescoço; cabeça; tórax; abdômen; pelve; membros Inferiores; membros Superiores; dorso. O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração Pulso: Freqüência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida. Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou irregular. Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco). Respiração: Freqüência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida. Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular. Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial. Autores: Prof. Elzio Teobaldo da Silveira CREF G/DF Prof. Alexandre Fachetti Vaillant Moulin CREF G/DF - alfachetti@uol.com.br Conselheiros do Conselho Regional de Educação Física da 7º Região. Palestrantes sobre Socorros e Urgências em Atividade Física. Avaliação Secundária

7 Quando um atleta lesionado está consciente e as freqüências respiratória e cardíaca estão normais, você realizar a avaliação secundária. Durante esse exame, você irá detectar a natureza, o local e a gravidade da lesão. Como na avaliação primária, deve-se seguir um padrão: H Histórico I Inspeção T Toque Atenção! A Avaliação Primária só será interrompida se ocorrer ou for verificada: obstrução das vias aéreas / parada respiratória / parada cárdio-respiratória / grandes hemorragias / fratura bi-lateral de fêmur. Nível de consciência - via aérea Na primeira abordagem pesquise a via aérea da vítima, sem movimentar a cabeça e procure: Elevação da mandíbula com os dedos em gancho. Se a boca abre naturalmente; Se existe sangue ou outros fluídos; Se existem dentes partidos; Se existem próteses dentárias soltas; Abertura da boca com a técnica dos dedos cruzados Uma ligeira tração a região cervical; Alinhe a região cervical; Efetue a elevação da mandíbula; Aplicar um tubo orofaríngeo; Aspire se existirem fluídos; Elevação da mandíbula

8 Se ao alinhar a região cervical sentir resistência, não forçar e manter a posição; Só aplicar o colar cervical quando a vítima se encontrar devidamente alinhada; Aplicar o tubo orofaríngeo somente se a vítima não reagir; Efetuar uma aspiração rápida, atenção ao vômito; Breathing Ventilação Na primeira abordagem pesquise: Se ventila; Se a ventilação é eficaz; Se os movimentos torácicos são simétricos; Se existem lesões abertas do tórax; Atuação Recomendações: Se a vítima não ventila efetue duas insuflações, e verifique a circulação; Se a vítima estiver com pulso e não ventilar, efetue uma insuflação cada 5 segundos (adulto), ou 1 insuflação cada 3 segundos (criança) Se os ciclos ventilatórios forem inferiores a 10, assista a ventilação;administrar oxigênio: Traumatismo simples - 3Lt/m Traumatismo aberto - 10 Lt/m Paragem ventilatória - 15 Lt/m Ventilação assistida - 15 Lt/m

9 Se ao ventilar o ar não entrar, verifique a elevação da mandíbula; Se após ter corrigido a elevação da mandíbula e o ar não entrar, considere a obstrução da via aérea, que pode ser por: Edema Fluídos (sangue ou outro) Dentes partidos Pesquise novamente a cavidade bucal e aspire se necessário. Se a vítima apresenta dificuldade ventilatória, procure: Se não existe sangue na orofaringe; Se a expansão torácica é eficaz e simétrica; Despiste um possível pneumotórax; Circulação Na primeira abordagem pesquise : Se a vítima tem pulso; Se existem hemorragias ativas; Se existe alterações da cor, umidade e temperatura da pele Atuação Recomendações Se a não tem pulso, inicie de imediato as manobras de R.C.P. Se tiver alguma hemorragia, proceda ao seu controlo; Se a vítima apresentar, palidez, sudorese, hipotermia, pulso rápido efetue a elevação dos membros inferiores, aqueça a vitima; Administrar oxigênio: Se não apresenta alterações da pele, da ventilação ou do pulso-3 lt/m Se apresentar sinais de CHOQUE - 10 lt/m Se apresentar hemorragia - 10 Lt/m Recomendações: Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução;

10 Se estiver a executar as manobras de R.C.P. verifique a eficácia da compressões, palpando pulso carotídeo durante a sua execução; Controle as hemorragias utilizando umas das técnicas ou em conjunto: Compressão direta Elevação do membro; Compressão indireta; Aplicação de frio; Garrote/torniquete - a usar somente em amputados ou esmagamentos e quando todas as outras técnicas falharem; Ao efetuar a elevação dos membros inferiores não ultrapasse os 45º para não interferir com um possível traumatismo vertebro-medular REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) PARADA RESPIRATÓRIA (P.R.) - INTERRUPÇÃO BRUSCA DA FUNÇÃO PULMONAR PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (P.C.R.) - SUSPENSÃO IMEDIATA DAS FUNÇÕES PULMONAR E CARDÍACA IMPORTANTE NÃO HÁ PARADA SOMENTE CARDÍACA, POIS ESSA SITUAÇÃO É IMPOSSÍVEL DE OCORRER. PARANDO O CORAÇÃO, IMEDIATAMENTE OCORRERÁ PARADA DA FUNÇÃO PULMONAR, OU SEJA, PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA. Em adultos (de 8 anos em diante) 1 ou 2 executantes preferencialmente com 1. 2 ventilações X 30 massagens cardíacas Em crianças (de 1 até 8 anos) 1 executante 2 ventilações X 30 massagens cardíacas 2 executantes 2 ventilações X 15 massagens cardíacas * CHECAGEM DA RESPIRAÇÃO (QUALQUER VÍTIMA) - VIAS AÉREAS * CHECAGEM DO PULSO (VÍTIMA INFANTIL E ADULTA) - NO CAROTÍDEO INICIA-SE A MANOBRA DE RCP SEMPRE PELA INSUFLAÇÃO!! RCP em crianças e adultos 1 - checando a respiração - Realizando hiperextensão cervical A checagem da respiração inicialmente é realizada sem a hiperextensão. Caso não seja constatado movimento ventilatório, fazemos a hiperextensão da cabeça para verificar se a ausência da respiração é devida à queda da língua no oro-faringe. 2 ventilando- Preferencialmente boca-a-boca, mas pode ser boca-nariz. 3 checando o pulso - Carotídeo (com os dedos indicador e médio). 4 massageando - No terço inferior do esterno, apoiando a região tenar. Em lactentes (de 0 até 1 ano) 1 executante 2 ventilações X 30 massagens cardíacas RCP em lactentes 1 checando a responsividade (Tocando o bebê)

11 2 checando a respiração (sem hiperextensão) 3 insuflando - Boca-a-boca/nariz (sem hiperextensão) 4 checando o pulso(braquial) 5 massageando (Dois dedos na linha mamilar) 6 ventilando e massageando - checagem da respiracao (em qualquer vítima). vias aereas - checagem do pulso (em criancas e adultos). carotideo - checagem do pulso (em bebes). braquial - Iniciamos a manobra de RCP sempre pelas ventilações!! OBSERVAÇÃO 1 - a Associação Americana do Coração preconiza que a RCP seja realizada por apenas uma pessoa, até a exaustão, para somente então ser realizada a troca do executante, por motivo de sincronia! Exceção para os casos onde os executantes estejam acostumados a fazerem juntos. 2 - o centro respiratório, localizado no bulbo raquídeo é constituído por duas partes: o apnêustico, estimulado pelo CO2 e o pneumotáxico, estimulado pelo O2. Portanto, o alto percentual de CO2 insuflado nas ventilações da RCP, no ato do socorro básico é essencial. COMPLICAÇÕES NA RCP (PODEM OCORRER MAS NÃO SÃO INDICATIVOS OBRIGATÓRIOS DE INTERRUPÇÃO DA RCP) FRATURAS DE COSTELAS - EM PRINCÍPIO CONTINUAMOS. FRATURAS DE ESTERNO - TORNA-SE CONTRA-INDICAÇÃO. LUXAÇÃO COSTO-ESTERNAL - EM PRINCÍPIO CONTINUAMOS. PERFURAÇÃO DE VÍSCERAS (CORAÇÃO / PULMÕES / AORTA / DIAFRAGMA / ETC...) - DEPENDE DE EXAMES COMPLEMENTARES PARA QUE HAJA CONFIRMAÇÃO DA LESÃO. CONTRA-INDICAÇÕES DA RCP (SÃO AS SITUAÇÕES QUE, QUANDO ENCONTRADAS, JÁ SÃO INDICATIVOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE RCP, PORÉM, EM CERTOS CASOS, A DECISÃO DE CONTINUAR OU NÃO FICARÁ A CRITÉRIO DO SOCORRISTA) PCR POR TRAUMA DE TÓRAX VÍTIMAS COM DOENÇAS EM ESTÁGIO TERMINAL VÍTIMAS COM MAIS DE 75 ANOS PCR OCORRIDA A MAIS DE 15 MINUTOS SURGIMENTO DE RIGIDEZ CADAVÉRICA ATENÇÃO NA ABORDAGEM DA VÍTIMA, CHECAMOS PRIMEIRO A RESPIRAÇÃO. EM CASO DE AUSÊNCIA, REALIZAMOS DUAS INSUFLAÇÕES. SÓ ENTÃO CHECAMOS O PULSO. SE AUSENTE TAMBÉM, COMBINAMOS COM MASSAGENS CARDÍACAS! POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO Quanto mais rápido a vítima for atendida é aumentada a sua chance de recuperação e sobrevivência. 1`= 98% de chance 5` = 25% de chance 10` = 1% de chance HEMORRAGIAS DEFINIÇÃO: PERDA AGUDA DE SANGUE. EM GERAL, TODAS AS HEMORRAGIAS DEVEM SER CONTIDAS CLASSIFICAÇÃO: H. VENOSAS - SANGRAMENTO MAIS ESCURO, QUE SAI ESCORRENDO. H. ARTERIAIS - SANGRAMENTO DE COR VIVA (RUTILANTE), QUE SAI EM JATOS.

12 H. EXTERNAS - SÃO AQUELAS COM ORIGEM NA SUPERFÍCIE CORPORAL. H. INTERNAS - SÃO AQUELAS QUE NÃO OCORREM NA SUPERFÍCIE CORPORAL AS HEMORRAGIAS INTERNAS: PODEM SER DIVIDIDAS EM EXTERIORIZADAS OU NÃO EXTERIORIZADAS. SÃO EXTERIORIZADAS QUANDO O SANGRAMENTO APRESENTA- SE PARA O MEIO EXTERNO. INTERNAS EXTERIORIZADAS OTORRAGIA - sangramento pelo conduto da orelha externa. Não fazemos tamponamento. Se a vítima está consciente, posicionamos em decúbito dorsal. Se estiver inconsciente ou com suspeita de trauma cervical, lateralizamos com a orelha que esteja sangrando para baixo. EPISTAXE - sangramento pelas narinas. Fazemos compressão manual com a cabeça posicionada à frente 45º. Podemos utilizar gelo juntamente com a compressão, principalmente nos casos de trauma. Em último caso, fazemos o tamponamento utilizando roletes de gaze com vaselina. ESTOMATORRAGIA - sangramento proveniente da cavidade oral, podendo ser originada por ferimentos na bochecha, língua e extrações dentárias. Seja qual for o caso usamos gaze sobre a lesão, fazendo compressão, similar ao procedimento utilizado pelos dentistas. O gelo pode ser aplicado, na parte externa, nos casos de hemorragias dentárias. Atenção! As otorragias e epistaxes podem apresentar saída de líquor (líquido cefalorraquidiano / LCR), sendo isso um indício de TCE (Traumatismo Crânio Encefálico), e, portanto, todos os cuidados com a estabilização cervical devem ser tomados prioritariamente! HEMOPTISE sangramento de origem do aparelho respiratório, em geral dos pulmões e/ou árvore brônquica. Não utilizamos gelo nesse tipo de hemorragia. Na vítima consciente, o posicionamento é recostado e tentamos mantê-lo calmo. Esse sangramento tem características de coloração vermelha rutilante, espumante e é expelido por tosse. Em caso de vítima inconsciente ou com trauma associado, adotamos a lateralização. Se houver tosse no momento da posição recostada, colocamos sua cabeça para o lado a fim de facilitar o escoamento das secreções. HEMATÊMESE sangramento originário do sistema digestório alto (esôfago, estômago e duodeno), que normalmente é expelido por vômito, juntamente com restos alimentares. Costuma ter coloração escura como borra de café. Em vítimas conscientes, utilizamos saco de gelo sobre o epigástrio em decúbito dorsal e, em casos de vômito ou inconsciência, lateralizamos. Nos casos de hematêmese por trauma, se o vômito ocorrer muito rápido, sua coloração poderá ser vermelha normal, mas haverá presença de restos alimentares. OBSERVAÇÃO: NUNCA UTILIZA-SE GELO DIRETAMENTE SOBRE A PELE, NEM SOBRE A GENITÁLIA E MUCOSAS! HEMOSTASIA: AÇÃO DE CONTENÇÃO DAS HEMORRAGIAS MÉTODOS DE HEMOSTASIA: - compressão direta também chamada de compressão no local. É o método mais utilizado e eficaz. ELEVAÇÃO DO SEGMENTO - USA-SE A GRAVIDADE À NOSSO FAVOR COMPRESSÃO DIRETA ( TAMBÉM CHAMADA DE COMPRESSÃO NO LOCAL, É O MÉTODO MAIS EFICAZ)

13 -GARROTE - É O RECURSO EMPREGADO QUANDO OS DOIS MÉTODOS ANTERIORES NÃO SURTIRAM EFEITO. UTILIZAMOS UM PEDAÇO DE TECIDO, FITA DE BORRACHA OU QUALQUER MATERIAL SEMELHANTE PARA ENVOLVER O SEGMENTO, APERTANDO FIRMEMENTE, ATÉ CESSAR A HEMORRAGIA. -TORNIQUETE - PODEMOS DIZER QUE CONSISTE EM UM GARROTE MAIS FIRME, POIS ALÉM DO MATERIAL ANTERIOR, USAMOS UM OBJETO COMO CANETA OU GRAVETO PARA AUMENTAR A COMPRESSÃO. CUIDADO: GARROTE E TORNIQUETE SÃO APLICADOS APENAS EM MEMBROS, E O TORNIQUETE É PREFERENCIAL PARA AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS! Observação Não é verdade que garrotes e torniquetes tenham que ser obrigatoriamente afrouxados a cada 15. Nos procedimentos de emergência, principalmente pré-hospitalares, consideramos que os membros superiores podem suportar isquemia de até 1:30 h, e os membros inferiores de até 2:00h. Portanto, se o garrote ou torniquete foi aplicado e o tempo de chegada com a vítima ao hospital for inferior a essa margem de segurança, não haverá necessidade de liberação do fluxo sangüíneo. Entretanto, nos casos onde o socorro mais adequado demore muito, podemos liberar por 1 a compressão a cada 15, não esquecendo de que o curativo sobre a lesão deverá ficar firme durante o tempo de circulação para impedir perda volêmica. Cirurgias em membros só podem ser realizadas na ausência de sangue na região, demorando geralmente mais de 2:00h. E nem por isso a isquemia provocada pelo tempo decorrido provoca malefícios à vítima. ALTERAÇÕES PSICO-MOTORAS DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA E DO COMPORTAMENTO Consciência lucidez e orientação no tempo e no espaço. Comportamento conduta de acordo com o padrão da sociedade local. Síncope - inconsciência até 3?? - é a perda da consciência completa e breve, levando a um estado de morte aparente, porém com a característica da retomada de consciência espontânea. Coma inconsciência por mais de 3?? - geralmente as vítimas apresentam apenas as funções vegetativas, mas que podem ainda assim estarem reduzidas. No atendimento de emergência, a classificação da inconsciência como síncope ou coma não é prioridade. O socorrista atende da mesma forma, ou seja, os procedimentos são referentes a uma pessoa inconsciente! CAUSAS DE ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA. Hipoglicemia. Diminuição do % de glicose circulante (ocorre em qualquer pessoa) - a administração de açucar por via oral e o procedimento clássico, contanto que a vítima esteja consciente. Nos casos de inconsciência, o açucar poderá ser posto na mucosa sublingual, sem haver deglutição.. Hiperglicemia. O aumento do %de glicose circulante (ocorre somente em diabeticos) - a conduta e a administracao de insulina. Nos casos de inconsciência onde não temos diagnóstico de hipo ou hiperglicemia, e colocado açucar sublingual. Se a víitima reagir satisfatoriamente, temos a confirmação de hipoglicemia. Em caso contrário, confirmamos hiperglicemia. Portanto, se houver dúvida quanto ao diagnóstico, no caso de diabéticos e inconscientes, a administracao de açúcar sublingual e o procedimento indicado.

14 . Convulsão. na crise convulsiva pode ocorrer diminuicao de aporte sanguineo cerebral com todos os resultados ja conhecidos. ATENÇÃO Na convulsão, a vítima não enrola nem engole a língua e a saliva não é contagiosa. A crise convulsiva é dividida em duas fases distintas: 1 - Fase tônico-clônica - duração de 40 a 1, onde a principal preocupação é evitarmos outras lesões, principalmente T.C.E., realizando a contenção da cabeça e assim evitando choques com o solo. 2 - Fase de relaxamento - não tem duração pré-determinada. É onde a vítima corre risco, pois estando geralmente em decúbito dorsal, sofre a ação da gravidade, ocasionando queda da língua e provocando asfixia. Tomamos cuidados com a permeabilidade das vias aéreas, e a colocamos lateralizada, para escoamento das secreções da boca. Posição de recuperação (deitado em decúbito lateral do lado esquerdo) Observações 1 Essa posição é adotada nas emergências clínicas, principalmente nas pessoas inconscientes. Devem ser posicionadas preferencialmente para o lado esquerdo. É a posição ideal para os casos de pessoas que não recuperaram a consciência na fase de relaxamento da convulsão. 2 Três motivos pelos quais o lado esquerdo é preferencial na Posição de recuperação. - Curvatura da Aorta (Facilita o escoamento sanguíneo pelo aórtico) - Fundo do estômago (Mantém o conteúdo gástrico no fundo do estômago) - Veia cava inferior (Evita compressão da veia cava inferior) Desmaios e Estado de Choque É o conjunto de manifestações que resultam de um desequilíbrio entre o volume de sangue circulante e a capacidade do sistema vascular, causados geralmente por: choque elétrico, hemorragia aguda, queimadura extensa, ferimento grave, envenenamento, exposição a extremos de calor e frio, fratura, emoção violenta, distúrbios circulatórios, dor aguda e infecção grave. TIPOS DE ESTADO DE CHOQUE: Choque Cardiogênico: Incapacidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo. Possui as seguintes causas: infarto agudo do miocárdio, arritmias, cardiopatias; Choque Neurogênico: Dilatação dos vasos sangüíneos em função de uma lesão medular. Geralmente é provocado por traumatismos que afetam a coluna cervical; Choque Séptico: Ocorre devido a incapacidade do organismo em reagir a uma infecção provocada por bactérias ou vírus que penetram na corrente sangüínea liberando grande quantidade de toxinas; Choque Hipovolêmico: Diminuição do volume sangüíneo. Possui as seguintes causas: Perdas sangüíneas - hemorragias internas e externas. Perdas de plasma - queimaduras e peritonites. Perdas de fluídos e eletrólitos - vômitos e diarréias.

15 Choque Anafilático: Decorrente de severa reação alérgica. Ocorre as seguintes reações: Pele: urticária, edema e cianose dos lábios; Sistema respiratório: dificuldade de respirar e edema da árvore respiratória; Sistema circulatório: dilatação dos vasos sangüíneos, queda da pressão arterial, pulso fino e fraco, palidez. COMO SE MANIFESTA A pele fica fria e pegajosa, aumenta a sudorese (transpiração abundante) na testa e nas palmas das mãos, a face fica pálida com expressão de sofrimento. A pessoa tem uma sensação de frio, chegando às vezes a ter tremores. A pessoa pode sentir náuseas e vômitos, a ventilação fica curta, rápida e irregular. Perturbação visual com dilatação da pupila, perda do brilho dos olhos, o pulso fica fraco e rápido e a pessoa pode ficar parcialmente ou totalmente inconsciente. COMO PROCEDER Realize uma rápida inspeção na vítima, combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se possível. Mantenha a vítima deitada e em repouso, controle toda e qualquer hemorragia externa, verifique se as vias aéreas estão permeáveis, retire da boca, se necessário secreção, dentadura ou qualquer outro objeto. Execute a massagem cardíaca externa associada à respiração de socorro boca-a-boca, se a vítima apresentar ausência de pulso, dilatação das pupilas e parada respiratória. Afrouxe a vestimenta da vítima, vire a cabeça da vítima para o lado caso ocorra vômito. Eleve os membros inferiores cerca de 30 cm, exceto nos casos de choque cardiogênicos (infarto agudo do miocárdio, arritmias e cardiopatias) pela dificuldade de trabalho do coração. Procure aquecer a vítima. Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo. FONTES: Autores: Prof. Elzio Teobaldo da Silveira CREF G/DF Prof. Alexandre Fachetti Vaillant Moulin CREF G/DF - alfachetti@uol.com.br Conselheiros do Conselho Regional de Educação Física da 7º Região. Palestrantes sobre Socorros e Urgências em Atividade Física. A FORMAÇÃO DE EDUCADORES E A REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni (Faculdade de ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente), Elisa Flores de sousa (ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente Prudente) - edelvira@webmac.psi.br Manual do corpo de bombeiros de São Paulo 2000

Se o atleta estiver consciente não pressuponha que ele está com as vias áreas em ordem, respiração ou pulso normal. Examine para ter certeza.

Se o atleta estiver consciente não pressuponha que ele está com as vias áreas em ordem, respiração ou pulso normal. Examine para ter certeza. ABCs para atletas conscientes Se o atleta estiver consciente não pressuponha que ele está com as vias áreas em ordem, respiração ou pulso normal. Examine para ter certeza. Vias aéreas Examine as vias aéreas

Leia mais

EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR ETAPAS BÁSICAS

EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR ETAPAS BÁSICAS EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR PROTOCOLO INTERNACIONAL DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR PARA QUALQUER ASSUNTO QUE VOCÊ QUEIRA ESTUDAR SEMPRE HAVERÁ UM LIVRO, ARTIGO OU APOSTILA. EM PRIMEIROS SOCORROS TAMBÉM HÁ,

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 10 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 10.0 Introdução O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação

Leia mais

HEMORRAGIAS. Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

HEMORRAGIAS. Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto. HEMORRAGIAS O controle de uma hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos. A hemorragia externa é a perda de sangue pelo rompimento

Leia mais

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é: Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:

Leia mais

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Corpo humano: Hemorragia: É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como: nariz, boca, ouvido; ela pode ser

Leia mais

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA CAUSAS DE PCR RN: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA LACTENTE: DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS, SUBMERSÃO, SEPSE E DOENÇAS

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles.

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles. Emergências Emergências Médicas Em caso de acidentes, pessoa com convulsões, perdas de consciência, etc, acionar imediatamente a Central de segurança da Unidade. Se eventualmente o colaborador que presenciar

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

HEMORRAGIAS. Prof. Raquel Peverari de Campos

HEMORRAGIAS. Prof. Raquel Peverari de Campos HEMORRAGIAS É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um

Leia mais

Atendimento Inicial ao Traumatizado

Atendimento Inicial ao Traumatizado MEDICINA DE URGÊNCIA RCG - 0458 Atendimento Inicial ao Traumatizado Prof. Dr. Sandro Scarpelini Departamento de Cirurgia e Anatomia Objetivos Aplicar os princípios do exame primário e secundário Identificar

Leia mais

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro Primeiros Socorros Introdução ao socorro OBJETIVOS Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um profissional de saúde que presta um atendimento de primeiros socorros, Conhecer os

Leia mais

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares ATITUDES QUE SALVAM VIDAS Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA: 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver

Leia mais

HEMORRAGIAS. É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue.

HEMORRAGIAS. É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. HEMORRAGIAS É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez

Leia mais

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES QUESTÃO 01 O parâmetro que não faz parte do exame primário da vítima. a) é a respiração. b) é o pulso. c) é a tensão arterial. d) são as vias aéreas.

Leia mais

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS LESÕES DO ESPORTE CLASSIFICAÇÃO GERAL AGUDA Lesão inicial, ocorre subtamente; Ex: fraturas, cortes, contusões. CRÔNICA Lesão que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo; Ex: cotovelo

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Fraturas, luxações e contusões

Fraturas, luxações e contusões Fraturas, luxações e contusões 1. Fratura É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando

Leia mais

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira Procedimentos de Emergência Obstrução das Vias Aéreas MANOBRA DE HEIMLICH Obstrução das Vias Aéreas Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo

Leia mais

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Causa perda de consciência e PCR. OVACE deve ser considerada em qualquer vítima, que subitamente

Leia mais

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE FAC CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HEMORRAGIA Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Prof. Esp. Davydson Gouveia Santos

Leia mais

Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE. 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia;

Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE. 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia; Lição 06 HEMORRAGIAS E CHOQUE OBJETIVOS: Ao final desta lição os participantes serão capazes de: 1. Enumerar 5 sinais ou sintomas indicativos de uma hemorragia; 2. Citar e demonstrar 3 diferentes técnicas

Leia mais

Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração.

Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração. ESQUELETO ARTICULAÇÃO LESÕES MUSCULARES, ESQUELÉTICAS E ARTICULARES Sustentação do corpo Proteção dos órgãos nobres Cérebro Pulmões Coração. Junção de ossos (dois ou mais) Estruturas Ligamentos Ligar ossos

Leia mais

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão.

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Sinais e sintomas: Em um quadro geral pode haver hipotermia, náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia, mal estar,

Leia mais

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir:

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir: Estado de Choque OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de Definir: Estado de Choque; Classificação do Estado de Choque; Sinais e sintomas; Choque compensado / descompensado; Conduta no tratamento

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

LESÕES DE CRÂNIO. traumatismos

LESÕES DE CRÂNIO. traumatismos LESÕES DE CRÂNIO traumatismos FRATURAS DE CRÂNIO ABERTAS & FECHADAS LESÕES ENCEFÁLICAS, CONTUSÃO E CONCUSSÃO SINAIS & SINTOMAS DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE) TRAUMATISMOS DE FACE: SINAIS & SINTOMAS LESÃO

Leia mais

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA O SBV é um conjunto de procedimentos que permite reconhecer situações em que há perigo de vida iminente, pedir ajuda e iniciar as ações que mantêm a circulação

Leia mais

Verifique o estado de consciência

Verifique o estado de consciência Verifique o estado de consciência A vítima responde Avalie sinais/sintomas presentes; Inicie cuidados de emergência; Se necessário, recorra ao serviço de urgência. A vítima não responde Desobstrua as vias

Leia mais

American Heart Association LISTA DE CHECAGEM CRITÉRIOS DE EXECUÇÃO PARA SUPORTE BÁSICO DE VIDA/SBV RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS

American Heart Association LISTA DE CHECAGEM CRITÉRIOS DE EXECUÇÃO PARA SUPORTE BÁSICO DE VIDA/SBV RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS 1. Verifique se a vítima não responde e se esta sem respiração ou com respiração anormal. Ative o Serviço de Emergência Médica (Fone 193). Posicione corretamente o paciente.

Leia mais

Estado de choque: o que é isso?

Estado de choque: o que é isso? Estado de choque: o que é isso? 3 Sílvia Augusta do Nascimento Jyn Meyer Fonte: www.sxc.hu e-tec Brasil Primeiros Socorros META Apresentar os sinais e sintomas do estado de choque. OBJETIVOS Ao final desta

Leia mais

ATIVIDADES. Karin Scheffel

ATIVIDADES. Karin Scheffel ATIVIDADES Karin Scheffel Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A 1º vítima era uma mulher de 28 anos,

Leia mais

Conceito. Principais Causas. Classificação. Extensão da Queimadura 29/04/2016

Conceito. Principais Causas. Classificação. Extensão da Queimadura 29/04/2016 Queimaduras Conceito Lesão nos tecidos de revestimento do organismo (pele, músculo, vasos sanguíneos, nervos e ossos) geralmente causada por agentes térmicos, eletricidade, produtos químicos, radiação,

Leia mais

Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização 21/03/2017

Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização 21/03/2017 Luxação Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização Ocorre quando as extremidades ósseas da articulação deixam de se encontrar 1 Entorse Provocada por um movimento violento que leva

Leia mais

Prof. Raquel Peverari de Campos

Prof. Raquel Peverari de Campos Luxação Deve ser feito de imediato: Compressas frias Repouso imobilização Ocorre quando as extremidades ósseas da articulação deixam de se encontrar Entorse Provocada por um movimento violento que leva

Leia mais

Dicas de Segurança IV

Dicas de Segurança IV Dicas de Segurança IV Noções Básicas de Primeiros Socorros Ressuscitação Cardiopulmonar Também conhecida como respiração boca a boca (aeração). Utilizada em casos de paradas respiratórias. Procedimentos:

Leia mais

Corpo de Bombeiros. São Paulo

Corpo de Bombeiros. São Paulo Corpo de Bombeiros São Paulo ENGASGAMENTO Engasgamento Engasgamento é a obstrução das vias aéreas por corpo estranho sólido ou líquido: Leite; Vômito; Sangue; Resto de alimento; Outros fluidos. Técnicas

Leia mais

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência.

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência. Projeto Uniepre de Primeiros Socorros A atenção à saúde e ao bem-estar da criança passam pela prevenção de doenças e de acidentes. Estas prevenções são os focos principais de incansáveis trabalhos no Núcleo

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 13 CONTUSÃO TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 13.01 CONTUSÃO A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão

Leia mais

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil

Leia mais

TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA

TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA FORMAÇÃO SETEMBRO/OUTUBRO 2012 BV FAFE TCE TVM ABORDAGEM DA VITIMA DE TRAUMA Formadora Teórica: Luísa Antunes Acidentes de viação matam mais do que as guerras Ricardo Reis 2012 Os acidentes de viação deixam

Leia mais

Emergências Clínicas

Emergências Clínicas 1 Emergências Clínicas 2 OBJETIVOS: -Descrever as Emergências clínicas mais comuns no ambiente préhospitalar. -Orientar as condutas frente às emergências clinicas discutidas; 3 Emergências Clinicas Estado

Leia mais

Como Executar a Manobra de Heimlich

Como Executar a Manobra de Heimlich Como Executar a Manobra de Heimlich A manobra de Heimlich (compressões abdominais) é uma técnica de socorro de emergência de três etapas que pode salvar uma vida em segundos. É uma ação simples que, muitas

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec Dr Francisco Nogueira de Lima Código: 059 Município: Casa Branca Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança Habilitação Profissional: Técnica de Nível

Leia mais

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência clínica),

Leia mais

CONHECIMENTO BÁSICO DE

CONHECIMENTO BÁSICO DE CONHECIMENTO BÁSICO DE! Primeiros socorros Situação 1 Avaliação da vítima É importante saber avaliar o acidentado. Saiba o que fazer no primeiro momento: Se apresente e procure acalmá-lo verificando o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas Métodos de Triagem Catástrofe Pela Organização Mundial

Leia mais

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação.

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação. Emergências Pré Hospitalares Elton Chaves QUESTÕES 1. Uma mulher de 75 anos, estava saindo de casa e subitamente apresentou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Uma pessoa, que estava próxima de sua casa,

Leia mais

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 16 VERTIGENS, DESMAIOS E CONVENÇÕES. TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 16.0 INTRODUÇÃO A sensação de um mal-estar e a impressão de tudo girar

Leia mais

Desmaio, ou síncope, é a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (da capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa. Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem

Leia mais

Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão.

Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão. 7.0 AFOGAMENTO: Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão. Calor e água combinam perfeitamente, mas o que costuma estragar essa harmonia são

Leia mais

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Site:

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca   Site: Vertigens, desmaios e crises convulsivas Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Site: www.profsabrina.comunidades.net Vertigens: Vertigem refere-se a diminuição da força, visão

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência 1/31/17 Urgência e Emergência Hemorragias e PCR 1. (AOCP EBSERH 2015) Fibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular sem pulso, Atividade Elétrica sem pulso e assistolia são mecanismos considerados modalidades

Leia mais

Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca

Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca Fraturas: É a ruptura total ou parcial do osso e podem ser fechadas ou expostas. CLASSIFICAÇÃO: Fratura fechada ou interna: Na fratura fechada não há rompimento

Leia mais

CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS. Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância.

CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS. Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância. CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 1. Introdução Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância. Consideramos criança traumatizada aquela na

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 - Manter a calma 2 - Ter ordem de segurança 3 - Verificar riscos no local 4 - Manter o bom senso 5 - Ter espírito de liderança 6

Leia mais

TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES

TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES TRAUMAS FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES PRIMEIROS SOCORROS SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR!!! O QUE SIGNIFICA??? Cuidados com riscos de incêndio, desabamentos, novas quedas, agressões, Atenção com fios elétricos

Leia mais

TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Prof.ª Leticia Pedroso Lesões do Sistema Músculo Esquelético Ocorrem em 85% dos doentes que sofrem trauma fechado. Devem ser avaliadas e tratadas corretamente de tal maneira

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem em Hemorragia CUIDADOS DE ENFERMAGEM A hemorragia é uma complicação, grave, que pode resultar em choque hipovolêmico

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência Trauma 1. (FUNDEP CISSUL MG 2013) A cinemática do trauma possibilita a suspeita de algumas lesões e contribui para que se evitem lesões despercebidas. Sobre esse tema é CORRETO afirmar

Leia mais

[244] 113. TRAUMA PEDIÁTRICO

[244] 113. TRAUMA PEDIÁTRICO [244] Efetuar o transporte da paciente para o hospital em todos os casos. Incluir no exame a avaliação da irritabilidade uterina (presença de contrações e seu ritmo) e a altura do fundo de útero. Prestar

Leia mais

Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204

Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204 Teste Primeiros Socorros F.P.V.L. JUNHO 2204 Das questões que se seguem, a maioria tem para escolha quatro hipóteses como resposta, noutras questões tem duas hipóteses, no entanto, em qualquer dos casos,

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos. Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia Assepsia Microorganismos Contaminação Presença de microorganismos

Leia mais

Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da

Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da Você já alguma vez pensou o que acontece debaixo da Nos humanos sabemos que um acidente imprevisto p o d e c a u s a r d o r e sofrimento por muito tempo. A a n a t o m i a d o c ã o é basicamente igual

Leia mais

Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018

Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Turma: 10ºI2 Professora: Paula Banza Planificação anual de Saúde- 10ºano 2017/2018 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde do Curso

Leia mais

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE)

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Lucimar Aparecida Françoso Definições: Lactente ou bebê: menor de um ano de idade Criança: de um ano até antes do início da puberdade (detectado na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS Os Primeiros Socorros constituem-se no primeiro atendimento prestado

Leia mais

O sangramento pode ser externo e/ou interno.

O sangramento pode ser externo e/ou interno. Sangramento é a perda de sangue dos vasos sangüíneos. O sangue é bombeado pelo coração, caminha pelas artérias e se espalha pelo resto do corpo. O caminho de volta do sangue é feito através de vasos chamados

Leia mais

Suporte Básico de Vida. European Resuscitation Council

Suporte Básico de Vida. European Resuscitation Council Suporte Básico de Vida Objectivos No fim deste curso deverá conseguir: Abordar a vítima inconsciente. Executar compressões torácicas e ventilação boca-a-boca/nariz/nariz e boca. Colocar a vítima inconsciente

Leia mais

PARADA CARDÍACA PARADA CARDÍACA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA CADEIA DE SOBREVIVENCIA

PARADA CARDÍACA PARADA CARDÍACA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA CADEIA DE SOBREVIVENCIA PARADA CARDÍACA... é a cessação súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente, em pessoas sem moléstia incurável e irreversível. " DISCIPLINA: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PARADA CARDÍACA

Leia mais

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann Urgência e emergência na atenção primária Enfª Karin Bienemann ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA CRÍTICA PANORAMA ATUAL: Como andam as Urgências? AS URGÊNCIAS NO PAÍS Distribuição inadequada da oferta de serviços

Leia mais

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 5 RCP no Lactente Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Introdução RCP no Lactente

Leia mais

CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS, RCP E DEA - NSC

CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS, RCP E DEA - NSC INTRODUÇÃO Segundo as estatísticas, existe uma imensa probabilidade que cada um de nós venha a presenciar uma situação de emergência e levando em consideração que a maioria delas acontece longe dos hospitais,

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização. Emergência e Primeiros Socorros Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais M.V. Guilherme Sposito Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG André Montillo www.montillo.com.br Morte % HORA OURO 50% 30% 20% 1h 3hs 7 dias Tempo pós trauma HORA OURO

Leia mais

Atendimento Pré-Hospitalar APH. Professora: Ana Paula de Oliveira

Atendimento Pré-Hospitalar APH. Professora: Ana Paula de Oliveira Atendimento Pré-Hospitalar APH Professora: Ana Paula de Oliveira Na Saúde Pública onde se insere? 1. Unidades Básicas de Saúde 2. Ambulatórios especializados 3. Serviços de diagnósticos e terapias 4. Pré-Hospitalar

Leia mais

AUTOR NICOLAU BELLO

AUTOR NICOLAU BELLO nicobelo@hotmail.com 1 EVOLUÇÃO PRIMÁRIA ESTADO DE CONSCIÊNCIA A.------>Abrir vias aéreas. B. ----->Verificar a respiração. V.O.S. C.---> Verificação de circulação. 2 ESTADO DE CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA:

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 11 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidados de enfermagem em Traumatismos Músculo esqueléticos lesão = mau funcionamento dos músculos, articulações e tendões adjacentes, mobilidade da área

Leia mais

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa. Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa. Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem ELABORADORES Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral Robson Batista Coordenação Administrativa Lícia Muritiba Coordenação de Enfermagem José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico Fabricia

Leia mais

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório.

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Afogamento O que é o afogamento? O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio

Leia mais

Afogamento. Prof. Raquel Peverari de Campos

Afogamento. Prof. Raquel Peverari de Campos Afogamento O que é o afogamento? O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio

Leia mais

BOMBEIROS AVEIRO-VELHOS SUPORTE BÁSICO DE VIDA

BOMBEIROS AVEIRO-VELHOS SUPORTE BÁSICO DE VIDA BOMBEIROS AVEIRO-VELHOS SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA O suporte básico de vida (SBV) tem como finalidade manter alguma circulação numa vítima até que socorro médico adequado possa ser instituído.

Leia mais

Desobstrução das Vias Aéreas

Desobstrução das Vias Aéreas Módulo 6 Introdução Desobstrução das Vias Aéreas Mapa do Módulo Adultos/Crianças: Obstrução Parcial Adultos/Crianças: Obstrução Total Adultos/Crianças: Situações Especiais Lactentes: Obstrução Parcial

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 06 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 6.0 INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória é a parada dos movimentos

Leia mais

JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS

JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS JUNTOS SALVAMOS MAIS VIDAS Noções Básicas de Primeiros Socorros Escola Madeira Torres, 2019 CRUZ VERMELHA PORTUGUESA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, O QUE É CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, O QUE FAZ DELEGAÇÃO DE TORRES

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Informações Básicas O que é Cateterismo? O cateterismo é um procedimento médico utilizado para o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. O

Leia mais

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Responsáveis por 1 em cada quatro mortes de trauma. Ferimentos penetrantes de 15 a 30% requerem cirurgia. A maioria necessitam apenas de procedimentos

Leia mais

APRESENTAÇÃO. GIOVANI ARAUJO

APRESENTAÇÃO. GIOVANI ARAUJO APRESENTAÇÃO GIOVANI ARAUJO E-mail: giovani_araujo87@yahoo.com.br Bombeiro Militar Instrutor de Brigada Especialização em Gestão e Políticas em Segurança Pública e Assistência Familiar Licenciado e Bacharel

Leia mais

Emergência Pré-Hospitalar Jean Naves Teoria e Exercícios

Emergência Pré-Hospitalar Jean Naves Teoria e Exercícios 1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR- EPH -Hemorragia e choque. -Trauma em extremidades. -Traumatismos: -Queimaduras. CHOQUE-EPH TIPOS DE CHOQUE Hipovolêmico

Leia mais

BLS: CPR & FA Capítulo 2 - Questões de Revisão

BLS: CPR & FA Capítulo 2 - Questões de Revisão Capítulo 2 - Questões de Revisão 1. O objetivo da RCP (sem desfibrilação) é manter uma circulação adequada de sangue oxigenado para os órgãos vitais como: a. baço e pâncreas b. estômago e rim c. coração

Leia mais

Primeiros Socorros. Profº Paulo Fernando Mesquita Junior

Primeiros Socorros. Profº Paulo Fernando Mesquita Junior Primeiros Socorros Profº Paulo Fernando Mesquita Junior Aspectos legais do socorro Código Penal Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada

Leia mais

Aula 5: Sistema circulatório

Aula 5: Sistema circulatório Aula 5: Sistema circulatório Sistema circulatório Sistema responsável pela circulação de sangue através de todo o organismo; Transporta oxigênio e todos os nutrientes necessários para a manutenção das

Leia mais

Choque Elétrico. Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo e da intensidade da corrente.

Choque Elétrico. Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo e da intensidade da corrente. Choque Elétrico 1 Ocorre quando o corpo entra em contato com a corrente elétrica. Seus efeitos variam em função do tempo e da intensidade da corrente. 2 1 Os choques elétricos causam danos, porque nosso

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Urgência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital, onde a vítima não esteja em estado iminente de morte.

PRIMEIROS SOCORROS. Urgência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital, onde a vítima não esteja em estado iminente de morte. PRIMEIROS SOCORROS 1.0- CONCEITOS GERAIS : É o primeiro atendimento prestado a uma vítima de trauma, mal súbito ou parturiente no local da ocorrência, utilizando para isso pouco ou nenhum equipamento específico.

Leia mais