Mãe não tem limite, é tempo sem hora : sobre o luto na relação mãe e filha

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1 Mãe não tem limite, é tempo sem hora : sobre o luto na relação mãe e filha Ericka Dominguez Melquíades,Flávia Lana Garcia de Oliveira, Rafaela Ferreira de Souza Gomes Introdução O presente trabalho surgiu a partir das indagações suscitadas pela prática com idosos, especialmente por ser este um tempo da vida marcado por perdas de diferentes ordens que exigem uma elaboração psíquica a qual somente é possível através do trabalho de luto. Gostaríamos de destacar aqui parte dos discursos de duas pacientes ainda em entrevistas preliminares, onde o que faz questão é o difícil trabalho de luto não concluído. Nestes casos, a particularidade que se apresenta é a perda de uma filha ou de uma mãe mutuamente investidas, em que parece haver a abdicação de sua vida como mulher em função da outra. A perda real do objeto libidinalmente investido, nestes casos, é atravessada por questões características do feminino que tentaremos desenvolver mais adiante. Acrescentamos a isso que por mais que algo possa ser dito sobre a relação mãe-filha, cada sujeito, no caso cada mulher, irá particularizar sua experiência de mãe ou de filha. A partir de textos freudianos e lacanianos, tentaremos aproximar algumas considerações da psicanálise acerca do trabalho de luto às questões referentes à separação entre mãe e filha, a qual também implica um luto fundamental. Pontuações sobre o trabalho de luto Trabalho desenvolvido no Núcleo de Atenção ao Idoso, sob supervisão da Dra. Glória Maria Castilho e apresentado no XVI Fórum de Residência em Psicologia Clínica Institucional, em outubro de Residente do 1º ano de Psicologia Clínica Institucional do IP/HUPE/UERJ. Residente do 1º ano de Psicologia Clínica Institucional do IP/HUPE/UERJ. 1

2 Em Luto e Melancolia, Freud (1917) apresenta um estudo aprofundado sobre o processo do luto. Ele afirma que o luto, de modo geral, é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de ente querido, como o país, a liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante (FREUD, 1917 p. 250). A reação à perda de alguém que se ama é manifestada por um desânimo profundamente penoso, pela ausência de interesse pelo mundo externo, pela perda da capacidade de amar e pela inibição das atividades. Freud aponta que, no luto, a internalização do objeto perdido pelo eu é fundamental para a retirada da libido desse objeto e seu deslocamento para outros objetos, posteriormente. O retorno libidinal à realidade vai sendo executado aos poucos, de maneira dolorosa, com enorme dispêndio de tempo e energia. Nesse processo de elaboração, a perda se instala a nível psíquico, de modo que, ao final de tudo isto, como diz Freud (1917), o eu é liberado para investir em outros objetos. Segundo Castilho (2011), em análise, é comum observar que a queixa de idosos situa-se em torno das constantes e simultâneas perdas que relatam ter sofrido. A autora afirma que, por vezes, trata-se da perda de um filho amado ou do cônjuge, companheiro de toda uma vida. Diante da magnitude de tais perdas é comum a presença do seguinte relato: [...] é como se tivessem arrancado um pedaço meu: um braço, uma perna [...] (CASTILHO, 2011, p. 38). Tal frase esclarece a afirmação freudiana de que a perda de alguém amado é vivida como perda no próprio eu, é como se um pedaço dele se perdesse junto ao objeto. A indicação de Freud (1917) de que o luto é um processo normal e necessário se choca com as dificuldades próprias à nossa época. Para Mucida (2006), a morte é recolhida para dentro dos hospitais e em geral morre-se acompanhado apenas por inúmeros aparelhos que, cortando a possibilidade da fala e outras formas de expressão, cortam possibilidades pelas quais a angústia poderia ser tratada (MUCIDA, 2006, p. 155). De maneira análoga, os rituais que eram tão comuns antigamente, hoje se tornam mais evasivos ou escassos, havendo pouco espaço à negociação e à dialética, onde a diminuição de mecanismos simbólicos eficientes para a elaboração a tornam ainda mais penosa. Residente do 2º ano de Psicologia Clínica Institucional do IP/HUPE/UERJ. 2

3 Em nossa atuação num ambulatório de geriatria, a escuta de mulheres em trabalho de luto por conta da perda da mãe ou da filha nos relançou para o tema da constituição subjetiva feminina. Haveria nesses casos, alguma especificidade a ser situada? Tentaremos encaminhar essa questão a partir de agora. Sobre o feminino Sabe-se que a psicanálise, desde Freud, traz considerações importantes no que tange à fase pré-edípica, que é marcada pela relação originária da criança com a mãe. Esta fase caracteriza os primórdios da constituição psíquica tanto do menino quanto da menina. Porém, a entrada e a saída do complexo de Édipo ocorrerão por vias distintas para cada sexo. Para o menino, a identificação masculina com o pai, ou quem quer que ocupe esta função, é o modo pelo qual ele resolverá seu édipo. Assim, a saída edipiana é marcada pela renúncia à satisfação incestuosa com a mãe devido ao temor da castração, como aponta Freud (1924) no artigo A dissolução do Complexo de Édipo. No artigo Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica dos sexos, Freud (1925) indica que a menina direciona-se ao pai como objeto de amor na tentativa de, diante de seu desapontamento com a castração materna, receber dele o falo que a mãe não pôde lhe dar. Freud afirma que enquanto nos meninos, o complexo de Édipo é destruído pelo complexo de castração, nas meninas, ele se faz possível e é introduzido através do complexo de castração (FREUD, 1925, p. 285). Freud avança nas indicações acerca do feminino, em Sexualidade feminina (1931), ele aborda esta questão a partir da ligação de uma menina com sua mãe e as consequências em seu processo de tornar-se mulher. Na saída do édipo feminino, uma identificação feminina que permitiria à menina constituir-se enquanto mulher continuará a ser buscada. Eis a diferença entre os sexos: ao contrário do menino, que adquire sua virilidade a partir da identificação com o pai enquanto modelo, a menina terá que continuar procurando sua identidade como mulher, sendo na mãe enquanto mulher que ela buscará tal identificação. No mesmo texto, Freud assinala ser essencial considerar que para a mulher não há uma separação definitiva da mãe. O complexo de édipo deixa este resto da relação com a mãe como primeiro objeto de amor. Nesse sentido, Lacan ( ) aponta que a separação da criança de sua mãe exige a elaboração da perda de um gozo 3

4 imaginário que é passado ao domínio simbólico graças à mediação paterna. Lacan ( ) retoma a ideia de Freud sobre a mãe buscar na criança alguma espécie de compensação a sua falta como mulher. Em Diretrizes para um congresso, ele aborda a busca da mulher de ter um filho a partir da sua própria falta de gozo. Assim, a criança ocuparia o lugar de objeto de gozo fálico na fantasia da mãe, vindo tamponar de forma imaginária a falta imposta pela castração (LACAN, 1960). Portanto, a separação da criança de sua mãe exige a elaboração de uma perda de gozo tanto do lado da mãe quanto do lado do filho ou da filha. A passagem desse gozo ao domínio fálico ocorre graças à mediação paterna e configura-se como um luto fundamental que fornece as balizas simbólicas para a constituição dos sujeitos. Segundo Zalcberg (2003), a impossibilidade estrutural do gozo absoluto e o fato de que o gozo feminino não é integralmente delimitado na lógica fálica conduzem inevitavelmente à insatisfação materna. Assim, na relação originária entre mãe e filha predomina a insaciabilidade materna devido às decepções com os objetos que não preenchem sua falta. Nesse sentido, nos perguntamos sobre os efeitos da pregnância dessa relação e de sua particularidade diante da insuficiência da mediação paterna em promover a separação. A perda de alguém que é fortemente investido libidinalmente por morte física, parece atualizar uma dimensão de perda na constituição primordial do luto do objeto que ocorre nos primórdios da vida psíquica e que permite inscrever a falta que move o desejo. Os entraves experimentados nesse processo inicial serão reeditados quando a realidade da perda se apresenta sob a forma da concretização da morte de um objeto amado. A partir dessas observações, entendemos que o trabalho do luto é uma luta pela separação, e, portanto, é um processo psíquico importante que permite gradativamente a recondução da libido aos objetos do mundo externo. Mas por que para algumas pessoas este processo perdura por muitos anos de maneira tão sofrida e dolorosa, paralisando o trânsito libidinal? Dois casos atendidos ainda inicialmente NAI trouxeram uma reflexão preliminar sobre a apresentação desse processo no contexto das relações entre mãe e filha. 4

5 Histórias de Perdas e seus Dramas Salete tem 64 anos e perdeu sua mãe há 17. Segundo ela, após longo período em depressão, há cerca de quatro anos resolveu procurar ajuda psicoterápica. Relata que após a morte da mãe, permaneceu trancada em casa por longo período comendo compulsivamente. Em decorrência disso, tornou-se obesa crônica. Sua história é marcada por sucessivas perdas, as quais ela descreve como feridas que nunca cicatrizam : primeiramente o pai morre, pouco tempo depois, o marido a abandona. Afirma não ter conhecido esse marido muito bem. Casaram-se de modo precipitado devido às exigências da sociedade. Após ser deixada por ele, nunca mais teve nenhum envolvimento amoroso ou sexual. Passa a cuidar das duas filhas do irmão, que são, em suas palavras, substitutas dos dois homens perdidos. Quando o irmão retoma a guarda das filhas a revelia de Salete, ela sente profundo sofrimento, o que a leva a ficar em casa na maior parte de seu tempo. A morte da mãe, segundo Salete, gerou uma dor ainda maior. Afirma que, até então, cuidava do próprio corpo numa academia de ginástica, fazia dieta e trabalhava muito. Segundo Salete, ela e a mãe eram muito próximas, inclusive as duas dormiam juntas na mesma cama. Esta perda provocou o esquecimento de seu próprio corpo. Em suas palavras não me enxergava mais, sequer me olhava no espelho. Queixa-se da dificuldade de pôr limites às demandas dos outros. Afirma que, tal como mãe, absorve tudo para si. O ganho de peso acabou gerando problemas articulares que a impedem de caminhar e implicam muitas dores. Por conta disso, quase não sai para a rua. Ela se percebe num impasse: por um lado o caminhar eleva sua dor, por outro seria, segundo os médicos, o que possibilitaria alcançar alguma melhora. Diz que se encontra num vale de dor, do qual não consegue sair. Já Aparecida, de 84 anos, perdeu a filha há 12 anos. O esposo morreu quando ela era bastante jovem. Desde então, não se envolveu com nenhum outro homem. Seu relacionamento amoroso residiu na relação com sua filha, a qual define como o grande amor de sua vida. Afirma que após sua morte perdeu a vontade de viver e que isso piora cada vez mais, tendo chegado, em suas palavras, a uma tristeza fora dos limites. Conta que a filha era maravilhosa e fazia tudo o que ela queria. Sempre moraram juntas. Dormiam na mesma cama. Quando se casou, sua filha continuou morando junto com o marido no apartamento de Aparecida. Esse marido não suporta tal situação e 5

6 resolve deixa-la. Diante desta decisão, a filha de Aparecida entra em uma grave depressão que culmina numa anorexia e em seu falecimento após um enfarto. Os pensamentos em torno da perda da filha tão amada tiram o sono de Aparecida até os dias de hoje. Durante essas noites insones, pensa no que poderia ter feito para evitar a morte da filha. Chega a afirmar que, se na época tivesse tido acesso ao serviço de psicologia no NAI, teria encaminhado sua filha para que ela pudesse se tratar. Dessa forma, localiza esse espaço de fala como um espaço que pode ajudar a pôr limite à dor. No entanto, para Aparecida, falar de sua perda ainda é algo muito doloroso: vem com pouca frequência e pede para não tocar no assunto, embora ela mesma se aproxime dele ao longo de cada sessão. Apesar dos atendimentos terem sido iniciados muito recentemente, as duas situações parecem evidenciar uma dificuldade de separação. Em ambos os casos, a presença masculina no plano da parceria amorosa parece ser insuficiente para mediar simbolicamente certa fixação de gozo nas relações entre mãe e filha. O marido de Salete foi escolhido por impulso, de acordo com ela própria. Já no discurso de Aparecida, essa figura quase não aparece. Vale interrogar se essa ausência no discurso não é reveladora de uma dinâmica subjetiva em que a figura masculina ocupa um lugar secundário. Além disso, em ambos os casos, mãe e filha dormiam na mesma cama até o dia do falecimento de uma ou de outra. Formavam um casal. Após a morte de uma das integrantes dessa intensa relação, perde-se uma grande referência libidinal. Interrogamo-nos, a este respeito, se o corpo de Salete não fica confundido ao da mãe, se não morre junto com ela. Suas formas femininas desaparecem. Sua capacidade de mobilização é comprometida devido às sequelas físicas da obesidade. Invadida pela dor não só física, mas pela psíquica, relativa à perda do objeto amado, tanto a movimentação motora, quanto a desejante ficam comprometidas. O grande investimento em seu espaço de fala e a insinuação do vínculo transferencial já tem possibilitado algum efeito na via do desejo, e ela começa a planejar sua volta à academia e seu retorno ao trabalho. Para Aparecida, diante da perda da filha que era seu grande amor, o mundo não tem mais sentido. Nesses doze anos, encontra-se, em suas palavras, à espera da morte. Faz apenas o que é necessário fazer, pois no mundo não há mais nada que a anime. Apostamos que, aos poucos, consiga chegar e se apropriar de seu espaço de fala, o que 6

7 possibilitaria o tratamento simbólico de sua tristeza sem limites relativa ao trabalho do luto não elaborado. Lacan (1964/1965) descreve a alienação e a separação como as duas operações constitutivas do ser humano. Segundo Zalcberg (2003), inicialmente, a criança está alienada no desejo do Outro. A alienação configura a primeira operação, na qual a criança se encontra dependente absoluta do mundo de significação e de desejo do Outro, no caso, a mãe. Lembremos que Freud considera de forma específica a dificuldade da menina de se separar da mãe e sua maior suscetibilidade a aderir à fantasia de completála. Diante destas considerações, a questão clínica que se apresenta para nós é relativa a como articular as dificuldades do trabalho de luto que escutamos nesses atendimentos com as operações de alienação e separação, cujos impasses parecem se apresentar nos dois casos no contexto das relações entre mãe e filha. 7

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