A composição tributária responde a tentativa de manipulações eleitorais? A experiência de quatorze países latino-americanos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A composição tributária responde a tentativa de manipulações eleitorais? A experiência de quatorze países latino-americanos"

Transcrição

1 A composção rbuára responde a enava de manpulações eleoras? A experênca de quaorze países lano-amercanos Auora: Paulo Robero Arvae, Claudo Rbero Lucnda Resumo Países lano-amercanos possuem um hsórco recene de populsmo econômco mas dversfcado do que o dos países da OECD. Chega-se a esa conclusão a parr da leura do lvro organzado por Bresser Perera (1991). Enreano, Ashworh e Heyndels (2002) adaparam da leraura de Organzação Indusral uma medda que permu capar mudanças na esruura rbuára para que se pudesse verfcar se em países da OECD exsram momenos de comporameno oporunísco em relação aos mposos em anos eleoras: populsmo rbuáro. Como ese po de populsmo não fo descro para países lanoamercanos, resolvemos reproduzr a mesma meodologa de Ashworh e Heyndels (2002) para verfcar se ele era ocorrdo. Com uma amosra de quaorze países percebemos que ele não ocorreu, como não ocorreu na amosra de dezoo países da OECD, por ser maor o cuso de mudança nese momeno políco do que o comporameno oporunísco. Acrescenamos anda a adapação da meodologa de Ashworh e Heyndels (2002) eses que permem dar robusez a hpóese de causaldade reversa enre as varáves ulzadas. 1. Inrodução Tenando enender o comporameno volál da esruura rbuára exsene em 18 países da OECD, Asworh e Heyndels (2002) resolveram crar um ndcador que reflesse ao longo do empo esa mudança (índce de urbulênca) com a fnaldade de verfcar se a mesma respondera a nfluênca de varáves polícas Deve-se er claro que ese po de ncava é defnvamene conra os resulados neremporas prevsos nos modelos com padrão ax smoohng: por não rabalhar com um nível de rbuo ómo, consane e compaível com a resrção neremporal do governo e, por consderar o papel do agene políco bem como suas movações na omada de decsões com relação à políca fscal. 4 Sobre os efeos das varáves polícas, Asworh e Heyndels (2002) enaram verfcar se esas mudanças responderam a manpulações oporuníscas do cclo eleoral. Os polícos poderam esar fxando meas de recea global ao mesmo empo em que poderam esar manpulando oporuníscamene a composção rbuára dane de objevos eleoras (não se observou ese po de nfluênca nos resulados empírcos apresenados). Ulzando a mesma meodologa do rabalho de Asworh e Heyndels (2002), para uma amosra de países lano-amercanos, observou-se a mesma volaldade na esruura rbuára. Fo possível denfca-la com dados dos anos novena - deve-se lembrar de que exse uma clara dfculdade de se ober dados para uma observação mas exensa nos países da regão - ano no índce médo da regão quano no índce médo de cada país. É o que se vê nerpreando os resulados no gráfco 1 e 2 à segur: 6 1

2 Turbulênca Méda Gráfco 1- Índce de Turbulênca para países lano-amercanos seleconados 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0, Tomando os pos de mposos dsponíves para eses países (Imposo sobre renda, lucros e ganhos de capal, conrbuções para segurdade socal, mposos sobre a folha de pagameno e força de rabalho, mposos sobre propredade, mposos doméscos sobre bens e servços, ouras receas e mposos sobre comérco nernaconal e ransações), a méda de urbulênca para os mesmos fo de 0, Com apenas Chle e Brasl endo um grau de urbulênca rbuára compaível com os resulados apresenados para países da OCDE: 9 2

3 Argenna Bolíva Brasl Chle Colômba Cosa Rca El Salvador Guaemala Méxco Ncaragua Panamá Peru Paragua Urugua Turbulênca Trbuára Gráfco2 Turbulênca Trbuára Méda Países da Amérca Lana 0,20 0,18 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 Por ouro lado, como a experênca populsa em países lano-amercanos é maor do que em países da OECD, a ese do faor oporunísco na realzação da esruura rbuára para enar reeleger governanes possu, ao menos em prncpo, uma possbldade maor de ocorrênca enre eses dos blocos cados. 10 Dane dso, resolvemos, usando a mesma meodologa de Ashworh e Heyndels (2002), verfcar se os anos eleoras afearam as mudanças ocorrdas na esruura rbuára de países lano-amercanos. Os resulados desa busca razem dos mporanes avanços para a leraura relaconada com cclos polícos. A prmera delas é a exensão da análse de manpulação de rbuos para nclur uma regão que possu um hsórco marcado de comporameno oporunsa de varáves econômcas com objevos polícos a Amérca Lana. A segunda conrbução, por sua vez, é de um caráer mas meodológco, no sendo que a meodologa aplcada para esa análse produz resulados robusos à hpóese de causaldade reversa enre as varáves ulzadas. 11 Três seções, nclundo esa nrodução, serão necessáras para desenvolver ese objevo. Na segunda seção, apresenaremos os procedmenos écncos e na ercera seção os resulados empírcos. Na úlma seção, as conclusões dese rabalho. 2. Procedmenos écncos Esa seção será dvdda em rês pares. Na prmera pare, apresenaremos as jusfcavas eórcas para ulzação das varáves. Ese procedmeno é necessáro para se conhecer, ao menos eorcamene, qual o efeo esperado de cada varável sobre o índce de urbulênca. Na segunda pare, mosraremos como cada varável eórca será represenada emprcamene (a base de dados ulzada na sua represenação). E, para fnalzar, na ercera 3

4 pare, apresenaremos o resulado das esmavas. Faremos uma comparação com os resulados apresenados em Asworh e Heyndels (2002) para países da OECD Jusfcava eórca para ulzação das varáves Bascamene, exsem dos grandes grupos de elemenos que poderam afear a esruura de rbuos (gerando assm mas ou menos urbulênca na esruura de mposos dos países): Elemenos Econômcos: A esruura rbuára de um país pode ser afeada pela resposa às condções econômcas. Denre elas podemos car: a evolução do produo real da economa, a evolução do grau de aberura e a axa de nflação do país. 12 Passemos aos efeos de cada varável sobre o índce de urbulênca, um reflexo da mudança na composção da esruura rbuára: 1. A evolução do produo real da economa as dferenças de resposa (elascdade) de cada rbuo frene às mudanças na axa de crescmeno do produo podem afear a composção da esruura rbuára. A mudança no produo pode aumenar a mporânca de alguns mposos e reduzr de ouros (sem dúvda, afeara a esruura rbuára). Nesas condções, a únca suação possível para não se mudar a esruura rbuára, sera a ausênca de crescmeno; 2. A evolução do grau de aberura da economa - aberura pode crar exernaldades fscas. Dos efeos são possíves denro de uma esruura comercal não cooperava: a aberura pode dfcular que um país mexa na sua composção rbuára sgnfcavamene, o que reduzra a urbulênca ou, a aberura pode forçar um país a adapar sua esruura rbuára a condção dos seus parceros comercas, o que sem dúvda levara a uma mudança sgnfcava na composção de mposos. É precso dexar claro denro desas condções que o nível de aberura da economa não gera urbulênca, apenas sua mudança. No caso da Amérca Lana, durane boa pare da década de 90, os países da regão passaram por um sgnfcavo processo de reformas nsuconas, sendo uma das mas mporanes a aberura comercal. 3. A axa de nflação seu efeo é smlar ao descro para mudanças na axa de crescmeno do produo. Uma vez que as dferenes bases de cálculo dos mposos possuem dferenes resposas a um aumeno ou queda generalzada no nível de preços (nível de preços do ano aneror), um aumeno ou queda na axa de nflação defasada endera a elevar a urbulênca rbuára. 13 A mudança na composção de mposos (medda pelo índce de urbulênca) só não ocorrera na ausênca de movmenação dos preços. Quano ao raameno da nflação, devemos acrescenar uma caracerísca específca dos países lano-amercanos. Dado que os países da regão sofreram, em grande pare da década de 80 e alguns anda nos anos 90, processos nflaconáros crôncos, hpernflações aberas e planos de esablzação, era naural, por pare dos governos envolvdos, a adoção de mecansmos de ndexação nos rbuos. Uma espéce de adequação da esruura rbuára ao movmeno da nflação enre anos. 14 Sendo assm, não apenas a axa de nflação defasada como desacado por Asworh e Heyndels (2002), mas a varação enre as axas de nflação de ano para ano, devdo a ese mecansmo de ndexação, ambém podem er efeo sobre a urbulênca rbuára. Como já fo apresenado na nrodução como faor movador dese rabalho, não apenas faores econômcos podem nfluencar a urbulênca rbuára. Faores polícos ambém podem er efeos mporanes. Elemenos Polícos Exsem elemenos polícos que possuem efeos sobre a esruura rbuára: 4

5 1. Manpulação eleoral fea de forma a assegurar a permanênca no poder. As economas lano-amercanas possuem uma longa radção nese elemeno há um hsórco populsa desde meados do século passado. A manpulação pode se dar por meo da redução generalzada de mposos ou por meo da aleração na composção da recea rbuára por exemplo, por alerações nas alíquoas de mposos com dferenes períodos de arrecadação. 2. Dspersão do poder políco - ambém possu um papel mporane na deermnação da esruura rbuára. Países que apresenam uma elevada fragmenação do poder políco possuem governos composos por muas correnes polícas dsnas. Se observarmos o cclo políco, governos mas fragmenados erão menos condções de alerar a esruura rbuára de um país quando necessáro em relação aos países com menor fragmenação. 3. Cuso fxo da mudança - mudanças na esruura rbuára mplcam em elevados cusos eleoras, que fazem com que o ssema políco seja avesso a modfcações no ssema rbuáro. Ese efeo é mas pronuncado em anos eleoras. Embora não relaconando ese cuso dreamene ao ano eleoral, a leraura lanoamercana em relação a ese assuno fo basane explorada. Morley, Machado e Penao (1999), em um rabalho sobre reformas na Amérca Lana na prmera meade da década de 90, concluíram que a reforma rbuára é a área em que o menor número de países conseguu ulrapassar a barrera arbrada pelos auores que caracerzara um ssema rbuáro como modernzado. As dfculdades em modfcar ese ssema podem esar assocadas a ese cuso. 18 Tendo esclarecdo os elemenos eórcos relaconados com a esruura rbuára nos países da Amérca Lana, o próxmo passo é a exposção do banco de dados das varáves que rão represenar os elemenos eórcos apresenados Varáves ulzadas nas esmavas Para realzarmos a análse empírca, fo consruído um banco de dados para qunze países da Amérca Lana. Temporalmene as varáves esão no período compreenddo enre 1990 e Fzemos uma dvsão do banco de dados em varáves polícas, econômcas e rbuáras. Varáves Polícas: Foram ulzadas duas varáves. A prmera delas, denomnada ELEI, é uma varável dummy com valor de 1 nos anos nos quas houve uma eleção naconal, e zero nos anos resanes. Aravés desa varável enaremos observar a manpulação e o cuso eleoral. Ambos os efeos poderão ser vsos aravés do snal do coefcene desa varável. Iso fcará mas claro na próxma pare desa seção. A oura varável, com o nome de FRAG, denoa o grau de fragmenação políca. Aravés dela verfcamos se uma fragmenação maor acompanhada de muos objevos responde a uma maor mudança na esruura rbuára para acomodar eses objevos e vce-versa. O apêndce 2 coném a meodologa ulzada no cálculo. Os dados para a consrução da varável FRAG foram rerados em grande pare do Polcal Daabase of he Amércas (Georgeown Unversy). Varáves econômcas: Foram ulzadas rês varáves represenavas dos elemenos econômcos menconados mas acma. A prmera delas, PIB, represena a axa de crescmeno do PIB real per capa em relação ao ano aneror. A segunda, IPC, fo calculada como a axa de nflação medda pelo índce de preços ao consumdor do país. E, fnalmene, a ercera varável, OP, represena o grau de aberura de um país

6 represenado pelo fluxo de comerco a soma das exporações com as mporações como porcenagem do PIB. Todas esas varáves foram obdas a parr da base de dados do World Developmen Indcaors. Varáves Trbuáras: Todas as varáves rbuáras foram reradas do Governmen Fnance Sascs Yearbook (város anos). A composção de mposos, usada no cálculo da varável TURB, fo consruída a parr das segunes rubrcas: Imposos sobre os Lucros e Ganhos de Capal, Conrbuções para o Seguro Socal, Imposos sobre a Propredade, Imposos sobre Bens e Servços, Imposos sobre o Comérco Exeror e Ouros Imposos. A oura varável, denoada TB, consu o Toal da Arrecadação Trbuára como porcenagem do PIB. 19 Passemos as esmavas e comparações Esmavas e comparação dos resulados Dos pos de equação serão ulzadas como modelo para as esmavas. Na equação [1] rabalhamos com a nflação do ano e a varação enre anos devdo aos aspecos de ndexação de mposos em alguns países. Na equação [2] rabalhamos apenas com a nflação do ano, o que sem dúvda, perme uma comparação mas drea com o desenvolvmeno de Asworh e Heyndels (2002). [1] TURB TB 1 PIB 2 IPC 3 ( IPC 3 IPC 1 ) ELEI 4 FRAG ( ELEI 1 * FRAG 1 ) [2] TURB TB 1 PIB 2 IPC 3 1 ELEI 4 FRAG ( ELEI 1 * FRAG 1 ) Consderando os elemenos menconados anerormene, deveríamos er alguns snas esperados para os dferenes coefcenes. Por exemplo, se alerações na carga rbuára e o crescmeno no PIB real per capa de um país possuem os efeos como os menconados anerormene, deveríamos er snas posvos para os coefcenes 1 e 2 nas equações acma. Da mesma forma, ano a nflação do ano quano à varação da nflação enre anos deveram er efeos posvos sobre a urbulênca rbuára. Conseqüenemene, espera-se um snal posvo para os coefcenes 3 e 3. De forma dferencada, o snal da varável ELEI reflee dreamene dferenças de efeo domnane. Caso o efeo do cuso de reforma rbuára seja predomnane neses países, ese coefcene assumra valores negavos. Caso a manpulação predomne, o efeo será posvo. O snal esperado do coefcene, por sua vez, será posvo. Conforme a exposção aneror, países com ssemas polícos mas fragmenados endem a possur uma maor urbulênca rbuára. Resa-nos apenas nerprear o snal do coefcene (a neração enre a fragmenação do poder e os anos de eleção). Como se espera de fragmenação do poder um 6

7 snal posvo, caso o elemeno de cuso fxo de reforma seja predomnane, refledo em um coefcene negavo para a varável ELEI, deveríamos esperar um coefcene negavo para a varável de neração. Caso o snal desa varável seja posvo, o comporameno oporunísco do governo esará prevalecendo. Esas relações foram esmadas com as écncas mas ulzadas pela leraura para dados em panel Greene (1997) e Balag (199). Na abela abaxo esão represenados os resulados para a esmação com os efeos aleaóros no apêndce 4 esão as esmações com efeos fxos. Tabela 1 Resulado das esmações Efeos Aleaóros Especfcações Consane -0,032-0,040-0,032-0,041-0,008-0,033 (0,682) (0,0) (0,671) (0,02) (0,918) (0,628) TB 0,040 0,041 0,040 0,041 0,040 0,041 (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) PIB 0,000 0,001 0,000 0,001 0,000 0,002 (0,88) (0,397) (0,948) (0,38) (0,89) (0,310) OP 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 (0,60) (0,960) (0,437) (0,742) (0,700) (0,934) IPC 0,000 0,000 0,000 0,000 (0,220) (0,284) (0,23) (0,62) IPC - IPC-1 0,000 0,000 (0,100) (0,143) IPC-1 0, , (0,039) (0,081) FRAG 0,189 0,183 0,174 0,177 0,149 0,169 (0,064) (0,036) (0,076) (0,026) (0,13) (0,04) ELEI -0,034-0,018-0,031-0,018-0,034-0,017 (0,030) (0,274) (0,0) (0,28) (0,026) (0,288) (FRAG-1*ELEI-1) 0,07 0,068 0,069 (0,003) (0,008) (0,006) R2 0,680 0,67 0,676 0,66 0,694 0,682 R2 Ajusado 0,660 0,60 0,62 0,63 0,67 0,68 Durbn-Wason 2,20 2,261 2,467 2,178 2,602 2,296 Hausman 3,310(6) 3,160(7),400(7),030(8) 3,930(6) 1,920(7) Obs: p-values enre parêneses Na úlma lnha da abela acma apresenamos os resulados referenes ao ese de Hausman para a seleção enre os efeos fxos e aleaóros. Eses resulados ndcam que a dferença enre os coefcenes do modelo de efeos fxos e o de efeos aleaóros não é ssemáca. Sendo assm, é mas vanajoso ulzar o modelo de efeos aleaóros. Podemos passar à nerpreação dos resulados. Quano aos elemenos econômcos, podemos noar que duas varáves não apresenaram qualquer sgnfcânca: a varável denomnada PIB e a varável OP (resulado smlar ao enconrado no esudo de Ashworh e Heyndels). Denro do conexo de Amérca Lana o resulado de OP fo surpreendene em vsa do conexo de grandes reformas econômcas. Com relação a varável TB, em odas as esmavas sgnfcanes, o snal posvo enconrado ndca que mudanças para mas ou para menos da carga rbuára sobre o PIB aumenam a urbulênca. Ressala-se apenas que o efeo sobre a urbulênca nese caso parece ser menor do que o observado no caso dos países da OCDE. O aumeno de um pono percenual na parcpação dos mposos no PIB dos países da Amérca Lana ende a causar uma mudança na esruura rbuáras em 0,0004. No caso das axas de nflação defasada ou na varação enre anos para capar a ndexação, os resulados são nconclusvos. Apenas maores axas de nflação nos anos 7

8 anerores endem a elevar a urbulênca rbuára - num um monane muo pequeno (eses resulados não se manêm em odas as especfcações). Volando nossa análse para os elemenos polícos, observa-se que os mesmos êm um peso muo grande sobre o resulado da urbulênca rbuára. Em quase odas as especfcações mosradas acma, governos com menor fragmenação do poder endem a gerar uma menor urbulênca na esruura rbuára do país do que governos com maor fragmenação. Um resulado esperado. Além dsso, podemos noar que a varável dummy (ELEI) represenava do oporunsmo e/ou cuso da mudança em ano eleoral possu um snal negavo em odas as especfcações. Ese valor ndca que o efeo dos cusos elevados de reforma rbuára domna os efeos de manpulação oporunsa em países lano-amercanos (o mesmo resulado alcançado para países da OECD). Por fm, o snal posvo do ermo de neração enre fragmenação e anos de eleção é smlar ao enconrado por Ashworh e Heyndels (2001) para o caso da OCDE. Iso pode ndcar que governos mas fragmenados possuem maor dfculdade em mnmzar os efeos de uma nflação elevada sobre a esruura rbuára. Causaldade Para avalarmos o efeo da endogenedade dos regressores sobre os resulados obdos, ulzamos a écnca do esmador em dos eságos de Arellano e Bond (1991) (Méodo Generalzado dos Momenos). Bascamene, foram reesmados os modelos, sob a hpóese de uma esruura dnâmca auorregressva para os resíduos. Acredamos que esa meodologa de análse em duas vanagens adconas. A prmera vanagem é que podemos capurar os elemenos cíclcos ou dnâmcos da urbulênca rbuára de uma forma mas complea do que na leraura aneror. A segunda vanagem, por sua vez, é que esa meodologa nos perme ober esmavas robusas por meo da resolução dos problemas de endogenedade. O processo de esmação fo realzado da segune forma. Em prmero lugar, dado o lmado número de panés e pequeno número de anos, não conseguríamos reproduzr os modelos rresros mosrados acma por meo desa meodologa. Desa forma, ncalmene fo realzado um ese de Wald de resrção conjuna em cada uma das especfcações acma para avalarmos se era possível elmnarmos do modelo as varáves com graus de sgnfcânca acma de 10%. Os resulados do ese de Wald ndcaram que poderíamos rerar as varáves sem perda de poder explcavo do modelo. 20 Os resulados esão exposos a segur: Tabela 2 Resulados da Esmação GMM Arellano e Bond Especfcações Consane -0,007-0,009-0,001-0,009-0,001-0,009 (0,002) (0,001) (0,73) (0,001) (0,838) (0,001) TB 0,041 0,042 0,040 0,042 0,040 0,042 (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) IPC - IPC-1 0,000 (0,389) IPC-1 0,000 (0,032) FRAG -0,047 0,130 0,130 0,130 (0,79) (0,289) (0,289) (0,289) ELEI -0,041-0,026-0,02 (0,000) (0,04) (0,047) (FRAG-1*ELEI-1) 0,044 0,044 0,044 (0,080) (0,080) (0,080) TURB -0,282-0,220-0,181-0,220-0,170-0,220 (0,000) (0,007) (0,037) (0,007) (0,049) (0,007) Tese de Wald 1.840(4) 3.164(3) 0.937(3).321() 2.14(3) 2.797(3) 8

9 Obs: Enre parêneses p-values calculados com a dsrbução z Dos resulados gerados, alguns deles no chamaram a aenção: 1. A varável TB connuou sendo de magnude smlar à observada com efeos aleaóros; 2.a neração enre a varável FRAG e a varável ELEI não se alerou; 3. A varável FRAG não se mosrou sgnfcava em nenhuma das especfcações. Para compreender melhor ese fao, é mporane noar que esa varável não se alera odos os anos pela meodologa apresenada no apêndce 2, o índce de fraconalzação do poder só se alera em anos de eleções naconas. Desa forma, quando ramos a prmera dferença desa varável, ela apresena elevada mulcolneardade com a varável ELEI ou seja, a varável FRAG em dferenças somene apresenou valores dferenes de zero nos anos em que houve eleções naconas; 4. Connuamos com resulados não defnvos sobre os efeos da nflação. Anda que a varável defasada apresene snal posvo (mudanças nas axas de nflação nos anos anerores endem a elevar a urbulênca rbuára), seu coefcene de mpaco é muo pequeno;. As varações nas axas de nflação connuaram a não se mosrar sgnfcavas. 4. Conclusões do rabalho Embora endo um foco sobre a ulzação oporunísca da composção rbuára em momenos eleoras, ese argo buscou avalar ambém o efeo de varáves macroeconômcas e polícas na composção da esruura rbuára para um conjuno de 14 países da Amérca Lana. Para ano, ulzamos uma meodologa smlar à desenvolvda por Ashworh e Heyndels (2001), adapada para as especfcdades da regão, além de ulzar um nsrumenal economérco mas avançado. Mas especfcamene, buscamos, por meo da ulzação do Méodo Generalzado dos Momenos (GMM) ober resulados que sejam robusos à possbldade de causaldade reversa. Obvemos como prncpas resulados que governos mas fragmenados endem a nduzr maor urbulênca na esruura rbuára. Além dsso, podemos conclur que os cusos da reforma rbuára endem a se sobrepor à enação de se manpular oporuníscamene a esruura rbuára em anos de eleção. Como resulado, emos uma urbulênca rbuára menor em anos eleoras. Por fm, obvemos evdêncas anda que nconclusvas que a axa de nflação no ano aneror ende a elevar a urbulênca rbuára. Apesar das fores mudanças de paamares de nflação vvdos em países lano-amercanos, a varação da nflação enre anos, usada para capar a ndexação de mposos (adapação da esruura de mposos a eses elevados paamares), não apresenou qualquer nfluênca na esruura rbuára. Apêndce 1: Índce de Turbulênca Se a composção da esruura rbuára de um país no ano fosse: [1] R R, R,... R ) ( 1, 2, n, sendo R 0 R 1 onde 1 1, j j, R, é a parcpação do rbuo j na recea oal no ano. O índce de urbulênca na esruura rbuára [2] TURB R R 2 R 1, 0 n j1 j, R j, 1 R sera: 9

10 Apêndce 2: Fraconalzação do poder execuvo Ese índce em como objevo medr a dspersão/concenração das preferêncas eleoras consderando a voação em prmero urno nos países: 2 [1] F 1v onde v é a proporção de voos obda por cada canddao. Apêndce 3: Esaísca Descrva dos Dados Ulzados TURB TB IPC PIB OP FRAG Méda 0,106 0,171 99,49 4,171 1,343 0,672 Soma 10,921 17, , , ,32 69,216 Medana 0,078 0,004 11,210 4,316 46,381 0,660 Máxmo 0,806 17,34 294,092 19, ,284 0,846 Mínmo 0,009-0,078-1,167-10,706 13,73 0,26 Desv. Pad. 0,104 1, ,287 4,48 24,30 0,094 Assmera 3,801 9,998,428-0,120 0,73 0,320 Curose 23, ,974 32,977,004 3,194 2,083 Observações Países Apêndce 4: Resulados da Esmação Efeos Fxos Especfcações TB 0,041 0,042 0,040 0,042 0,040 0,042 (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) (0,000) PIB 0,000 0,002 0,000 0,002 0,000 0,002 (0,992) (0,360) (0,863) (0,333) (0,868) (0,334) OP 0,000-0,001 0,000-0,001 0,000-0,001 (0,42) (0,140) (0,781) (0,20) (0,776) (0,246) IPC 0,000 0,000 0,000 0,000 (0,134) (0,222) (0,387) (0,418) IPC - IPC-1 0,000 0,000 (0,081) (0,216) IPC-1 0,000 0,000 (0,00) (0,03) FRAG 0,17 0,194 0,126 0,164 0,124 0,162 (0,073) (0,01) (0,096) (0,027) (0,09) (0,02) ELEI -0,036-0,013-0,037-0,014-0,037-0,014 (0,002) (0,300) (0,002) (0,248) (0,002) (0,241) (FRAG-1*ELEI-1) 0,079 0,074 0,074 (0,008) (0,017) (0,016) R2 0,692 0,692 0,700 0,69 0,700 0,69 R2 Ajusado 0,621 0,617 0,626 0,616 0,631 0,621 Durbn-Wason 2,616 2,394 2,642 2,400 2,64 2,406 Obs: p-values enre parêneses Obs2: Erros-Padrão dos Coefcenes robusos à heerocedascdade calculados com o méodo de Whe. 10

11 Noas 1. Na verdade ese ndcador não fo crado, os auores ransporaram para a área públca a meodologa desenvolvda por Hymer e Pashgan (1962) na área de organzação ndusral para verfcar mudanças na parcpação de mercado de cada frma ndvdual. 2. A meodologa de cálculo do índce de urbulênca é apresenada no apêndce Apesar do foco ser sobre varáves polícas, eles ambém esaram o efeo de varáves econômcas. 4. O modelo ax smmohng desenvolvdo por Barro (1979) prevê um nível de rbuo ómo que seja consane e compaível com a resrção neremporal do governo (ese rbuo é uma parcela do PNB). Apesar do avanço apresenado no modelo desenvolvdo por Mankw (1987) com uma esruura de rbuação (rbuo sobre o produo e mposos nflaconáro), a equalzação neremporal dos cusos margnas da recea de cada um dos mposos é consane. Ese resulado pode ser faclmene esenddo para mas mposos. Desa forma, a volaldade observada na esruura rbuára é ncompaível com ese po de desenvolvmeno.. Enende-se como manpulação oporunísca uma áca para acomodar crcunsâncas, a ransgênca adequada nos faos e aconecmenos momenâneos, para a consecução de seus objevos. Caracerzou-se na Amérca Lana ese comporameno oporunísco como populsmo econômco. A forma mas recene de comporameno oporunísco fo vso na Argenna em relação ao câmbo (dexou-se o câmbo sobrevalorzado em ermos reas para maner um consumo de mporados elevados com fns eleoras). Város exos sobre esa quesão podem ser enconrados em Bresser-Perera (1991), nclusve o rabalho de Dornbush e Edwards (1989). De qualquer forma, o populsmo rbuáro nunca fo menconado em países lano-amercanos. 6. Os países ulzados foram Argenna, Bolíva, Brasl, Chle, Colômba, Cosa Rca, Equador, El Salvador, Guaemala, Méxco, Ncarágua, Panamá, Peru, Paragua e Urugua. 7. Ashworh e Heyndels (2002) rabalham com duas esruuras de mposos. Consegumos reproduzr para a Amérca Lana apenas uma delas (a nossa esa mas próxma do que eles consderaram com códgo fnal 000) com a nclusão de mposos sobre comérco nernaconal e ransações. Nossa fone de dados fo o Governmen Fnance Sascal Yearbook (GFSY), város anos. 8. A meda do índce de urbulênca na esruura de mposos (com códgo fnal 000) para os dezoo países da OECD no rabalho de Ashworh e Heyndels (2002) fo de 0,034 enre No caso braslero, é mporane noar que não emos a marz complea de dados, devdo à problemas de compablzação das dferenes fones de dados. 10. Dornbush e Edwards (1989) defnram eorcamene o que sera populsmo e lusraram em dos países como ele funconou. Vde ambém Bresser-Perera (1991) 11. Que, nese campo, é sempre uma fone de possíves equívocos. 12. Ashworh&Heyndels (2002) ulzaram esas mesmas varáves. 13. Volkernk &De Hann (1999) 14. Baumann (2000) 1. Além & Gambag (1999) 16. Asworh e Heyndels (2002) não rabalharam com esa possbldade nos países da OECD. Para se esabelecer bases de comparação adequada com o rabalho deses auores, resolvemos rabalhar com duas esmavas: uma conendo o nível de nflação e oura conendo a varação. 17. Resolvemos adoar o procedmeno de nclur a dferença de nflação e a nflação defasada porque o prmero podera não esar capando a magnude de ndexação de rbuos como 11

12 ocorreu em países lano-amercanos. Sem dúvda, não é o mesmo processo de ndexação observada nos anos seena e oena para países da OECD. As magnudes de mudanças na Amérca Lana são quase que padrões de choque na esruura rbuára como um odo. 18. Um ouro faor políco que afeara a composção de mposos sera a manpulação deológca. Não ulzaremos esa varável em nossos eses porque não possuímos um banco de dados que perma esa-la em ermos de Amérca Lana. Se efeo sobre a composção rbuára sera logo após o ano eleoral. 19. As esaíscas descrvas são apresenadas no apêndce É mporane noar que, mesmo depos da rerada de algumas varáves, ouras varáves passaram o lme de sgnfcânca de 10% - esas ambém foram reradas. Mas especfcamene, so se deu com a varável FRAG na especfcação 3, com a varável ELEI na especfcação e com a varável IPC-1 na especfcação 6. Bblografa Alesna, A. Cohen, G.D. e Roubn, N. (1992) Macroeconomcs polcy and elecons n OECD democraces. Economcs and Polcs : 1-30 Além, C. e Gambag, F. (1999). Fnanças públcas: eora e práca no Brasl. Edora Campus. Arellano, M. e Bond, S. (1991) Some Tess of Specfcaon for Panel Daa: Mone Carlo Evdence and an Applcaon o Employmen Equaons. The Revew of Economc Sudes, Volume 8, Issue 2 Aprl, Ashworh, J. e Heyndels, B. (2002) Tax srucure urbulence n OECD counres. Publc Choce 111: Balag, B. H. (199). Economerc Analyss of Panel Daa. John Wley and Sons, N.Y. Barro, R. (1979). On he deermnans of publc deb. Journal of Polcal Economy 87. Baumann, R. (2000). O Brasl nos anos 1990: uma economa em ransção. In Baumann, R. (Ed). Brasl: uma década de ransção. Edção CEPAL - Edora Campus. Boelho, R. (2002) Deermnanes do comporameno fscal dos esados brasleros. Dsseração de mesrado apresenada na Unversdade de São Paulo. Bresser-Perera, L.C. org (1991). Populsmo Econômco Orodoxa, Desenvolvmensmo e populsmo na Amérca Lana. Edora Nobel. Dornbush, R. e Edwards, S. (1989) Macroeconomc populsm n Lan Amerca. NBER Workng Paper Seres, Greene, W. H. (1997) Economerc Analyss 3rd Edon. Prence-Hall. Upper Saddle Rver, N.J. Hech, W. and Wner, S. (1997) The polcal economy of axaon. In C. Muller (Ed), Perspecves on Publc Choce, Cambrdge: Cambrdge Unversy Press. 12

13 Hymer, S. and Pashgan, P. (1962). Turnover of frms as a measure of marke behavor. The Revew of Economcs and Sascs 44: Lma Jr, Olavo Brasl de (1997). O Ssema Pardáro Braslero. FGV Edora. Mankw, N.G.(1987). The opmal collecon of segnorage, heory and evdence. Journal of Moneary economcs. Morley, S., Machado, R., e Penao, S. (1999) Indexes of Srucural Reforms n Lan Amérca Sere Reformas Econômcas, nº 12. Comssão Econômca para a Amérca Lana e o Carbe. Roubn, N. and Sachs, J. (1989). Polcal and Economc deermnans of budge defcs n he ndusralzed democraces. European Economc Revew 33: Volkernk, B. & De Haan, J. (1999) Polcal and nsuconal deermnans of he ax mx: An emprcal nvesgaon for OECD counres. SOM research repor 99E. Woldendorp J., Keman H., and Budge I. (1993). Pary governmen n 20 democracas. European Journal of Polcal Research, Specal Issue 24. Varsano, R. (1997) A evolução do ssema rbuáro braslero ao longo do século: anoações e reflexões para fuuras reformas. Pesqusa e Planejameno Econômco, vol 27, n.1. 13

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul*

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul* Défcs, gasos do governo e a não-esabldade da carga rbuára no caso do esado do ro grande do sul* Lderau dos Sanos Marques Junor Resumo A hpóese de esablzação da carga rbuára (ax-smoohng hypohess) mplca:

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil 3 Transmssão das expecavas de nflação no Brasl 3.. nrodução Recenemene, a leraura de expecavas nflaconáras passou a raar do aspeco de ransmssão de expecavas com maor ênfase. bandonando a hpóese de homogenedade

Leia mais

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo 4 A composção do passvo exerno líqudo braslero e o processo de ajuse exerno 4..Movação Há décadas, economsas êm esudado o processo de ajuse do balanço de pagamenos dos países. A eora mas acea caracerza

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP)

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP) EVOLUÇÃO D RRECDÇÃO TRIBUTÁRI MUNICIPL EM MINS GERIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO Cláudo Buran Wanderley ICEG/PUCMnas; CEPP/FJP Resumo: dsrbução do produo, da população, das receas muncpas e das arrecadações

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE Márco Anôno Salvao (IBMEC-MG) Jonahan de Souza Maas (CAEN/UFC) Flávo Aalba F. D. Barreo (CAEN/UFC)

Leia mais

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão?

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão? Uma análse da não-lneardade da função de reação do Banco Cenral do Brasl: Avesso a Inflação ou a Recessão? Terence de Almeda Pagano José Luz Ross Júnor Insper Workng Paper WPE: 88/9 Coprgh Insper. Todos

Leia mais

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA Tíulo: Análse da Qualdade do Crescmeno Econômco nos Esados Brasleros de 1995 a 2008: Quão eláscos são os ndcadores de pobreza com relação ao crescmeno? Jonahan de

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015 Revsão dos Modelos de Projeção de Pequeno Pore 05 Os modelos de projeção consuem mporane nsumo para auxlar o processo de omada de decsão do omê de Políca Moneára (opom). Especfcamene denre os modelos de

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPÍTULO : Crculares não Codfcadas 2 CIRCULAR Nº 3.568, DE 2 DE DEZEMBRO DE 20 Alera dsposvos das Crculares ns. 3.36, de 2 de seembro de 2007, 3.388, de 4 de unho de 2008, 3.389, de 25 de unho de 2008,

Leia mais

Decomposição da Variação da Pobreza em Efeito Crescimento e Desigualdade. Autores. Ensaio Sobre Pobreza Nº 20

Decomposição da Variação da Pobreza em Efeito Crescimento e Desigualdade. Autores. Ensaio Sobre Pobreza Nº 20 Decomposção da Varação da Pobreza em Efeo Crescmeno e Desgualdade Auores MÁRCIO AÔIO SALVAO JOAHA DE SOUZA MAIAS FLÁVIO AALIBA BARREO CARLOS ALBERO MASO Ensao Sobre Pobreza º Seembro de 9 CAE - UFC DECOMPOSIÇÃO

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maurdade e desafos da Engenhara de Produção: compevdade das empresas, condções de rabalho, meo ambene. São Carlos, SP, Brasl, a5 de ouubro de. ESTIMAÇÃO

Leia mais

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS Unversdade Federal de Vçosa Deparameno de Economa Rural WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL Danel Arruda Coronel, Aron

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES DE FARELO DE SOJA: UMA ANÁLISE VIA DEMANDA RESIDUAL danel.coronel@ufv.br Apresenação Oral-Comercalzação, Mercados e Preços DANIEL ARRUDA CORONEL 1 ; AIRTON LOPES AMORIM

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos

Mensuração do poder de mercado no comércio internacional de soja em grãos MENSURAÇÃO DO ODER DE MERCADO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SOJA EM GRÃOS alexandre_gervaso@yahoo.com.br ARESENTACAO ORAL-Economa e Gesão no Agronegóco ALEXANDRE GERVÁSIO DE SOUSA ; MARCELO JOSÉ BRAGA 2..IEA,

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO César Auguso Tbúrco Slva UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Joana Darc Vera de Olvera UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Lucana Barbosa Gomes UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA AURELIANO ANGEL BRESSAN; DÉBORA CRISTIANE SANTOS; WAGNER MOURA LAMOUNIER; ROBERT ALDO IQUIAPAZA; UFMG BELO HORIZONTE

Leia mais

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011 1 COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA GAÚCHA ENTRE 1998 E 2011 Área Temáca: 5- Economa Indusral Resol Bender Flho Professor Adjuno do Programa de Pós-Graduação em Admnsração da Unversdade

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim Insper Insuo de Ensno e Pesqusa Faculdade de Economa e Admnsração Gusavo Passarell Groud Joaqum ANÁLISE DA DINÂMICA DE RISCO E RETORNO DE FUNDOS MULTIMERCADO BRASILEIROS São Paulo 0 Gusavo Passarell Groud

Leia mais

5 Endogeneidade A Literatura

5 Endogeneidade A Literatura 5 Endogenedade No capíulo aneror esmamos a varânca condconal da axa de câmbo, levando em cona os possíves efeos das nervenções do Banco Cenral do Brasl nese mercado. Enreano, nesa análse gnorou-se o provável

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES DO PRÊMIO DE FINANCIAMENTO EXTERNO E SUA RELAÇÃO COM O CICLO DE NEGÓCIO DAS CORPORAÇÕES NO BRASIL.

ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES DO PRÊMIO DE FINANCIAMENTO EXTERNO E SUA RELAÇÃO COM O CICLO DE NEGÓCIO DAS CORPORAÇÕES NO BRASIL. FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES

Leia mais

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRA DE CELULOSE: UMA ANÁLISE DINÂMICA

PODER DE MERCADO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRA DE CELULOSE: UMA ANÁLISE DINÂMICA ODER DE MERCADO DAS EXORTAÇÕES BRASILEIRA DE CELULOSE: UMA ANÁLISE DINÂMICA vlad_fs@yahoo.com.br ARESENTACAO ORAL-Comercalzação Mercados e reços VLADIMIR FARIA DOS SANTOS; MARCELO JOSÉ BRAGA. UNIVERSIDADE

Leia mais

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços 2. A Medção da Acvdade Económca 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços Ouubro 2007, nesdrum@fe.u. Sldes baseados no guão dsonível no se da cadera 1 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços

Leia mais

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH LUIZ EDUARDO GAIO; WANDERCI ALVES BITENCOURT; GABRIEL RODRIGO GOMES PESSANHA; ANDRÉ RIBEIRO DE

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS

DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS DINÂMICA INDUSTRIAL EM MINAS GERAIS: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE FATORES DINÂMICOS Resumo Bruno de Paula Rocha O Modelo de Faores Dnâmcos Comuns (MFCD) vem sendo largamene usado em recenes rabalhos de macroeconomera.

Leia mais

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH LUIZ EDUARDO GAIO; WANDERCI ALVES BITENCOURT; GABRIEL RODRIGO GOMES PESSANHA; ANDRÉ RIBEIRO DE

Leia mais

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P

1. Introdução. B = S = Valor presente esperado dos superávits futuros (1) P . Inrodução A vsão radconal da deermnação do nível de preços é baseada na eora Quanava da Moeda. Segundo essa vsão o padrão de avdade real em uma economa mplca um cero nível desejado de encaxes moneáros

Leia mais

MODELOS PARA A UTILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REDESCONTO PELOS BANCOS COM CARTEIRA COMERCIAL NO BRASIL

MODELOS PARA A UTILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REDESCONTO PELOS BANCOS COM CARTEIRA COMERCIAL NO BRASIL MODELOS PARA A UTILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REDESCONTO PELOS BANCOS COM CARTEIRA COMERCIAL NO BRASIL Sérgo Mko Koyama Deparameno de Esudos e Pesqusas, Banco Cenral do Brasl Márco Issao Nakane Deparameno

Leia mais

Preferências Assimétricas Variantes no Tempo na Função Perda do Banco Central do Brasil

Preferências Assimétricas Variantes no Tempo na Função Perda do Banco Central do Brasil Preferêncas Assmércas Varanes no Tempo na Função Perda do Banco Cenral do Brasl Tme-varyng Asymmerc Preferences n he Cenral Bank of Brazl s Loss Funcon Kennedy Carvalho Lopes Edlean Kleber da Slva Bejarano

Leia mais

UFGD 2015 DANIEL KICHESE

UFGD 2015 DANIEL KICHESE Quesão 59: º) Deermnação dos ponos de nerseção: 5 5 º Pono : B 5 5 º Pono : C 5 5 º Pono : B C C º) Deermnação da Área: B 5 5 5 / e 0 e 5 5 5 5 e 0 5 5/ 5 5 0 0 0 5 5 Resposa: E Quesão 60: Número de blhees

Leia mais

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido

Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Resumo Expandido Pró-Reora de Pesqusa, Inovação e Pós-Graduação Resumo Expanddo Tíulo da Pesqusa: Invesmeno Dreo Esrangero e Crescmeno Econômco no Brasl: um esudo de casualdade. Palavras-chave: Invesmeno Dreo Esrangero,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO MOBILIDADE DE CAPITAIS E EFICIÊNCIA DA TRAJETÓRIA DA CONTA CORRENTE DO BRASIL (950-2000) Alexandre

Leia mais

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola Modelo de Precfcação de Capal: Segmeno de Commodes Agrícola Capal Asse Prcng Model: Secor of Agrculural Commodes Táco Auguso Faras 1 Luz Eduardo Nascmeno Fgueredo Fábo Rodrgues Moura 3 Resumo: O objevo

Leia mais

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização

Renda Básica da Cidadania versus Imposto de Renda Negativo: O Papel dos Custos de Focalização Renda Básca da Cdadana versus Imposo de Renda Negavo: O Papel dos Cusos de Focalzação Nelson Leão Paes Marcelo Leer Squera Re s u m o O presene argo procura comparar duas polícas socas alernavas de combae

Leia mais

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA TRABALHO PREPARADO PARA A BOVESPA Anono Gledson de Carvalho (esa versão: Janero/23) RESUMO Muo em-se ressalado sobre a mporânca de uma boa governança

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20 ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20 Elsabee Fernanda Mendes Duare, Insuo Polécnco de Lera RESUMO A volaldade desempenha um papel

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO 55 O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS Bruno Mlan¹ Paulo Sérgo Cerea² RESUMO O objevo dese argo é precfcar o reorno dos fundos de nvesmeno brasleros

Leia mais

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA?

A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Prospecva e Planeameno, 7 2 A DINÂMICA DOS TERMOS DE TROCA E DA BALANÇA COMERCIAL: CURVA S NA EUROPA? Alda Ro Drecção Geral de Esudos e Prevsão Alexandra Ferrera @ Deparameno de Prospecva e Planeameno

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 23.07.2001 COM(2001) 418 fnal 2001/0166 (COD) Proposa de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relavo ao índce de cusos da mão-de-obra (apresenada

Leia mais

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO

MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO MARKOV SWITCHING CAPM: UMA ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO DAS EMPRESAS GAÚCHAS EM RELAÇÃO AO MERCADO EM DIFERENTES AMBIENTES DE RISCO Pedro Tonon Zuanazz 1 Marcos Vnco Wnk Junor 2 Resumo Um dos prncpas

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS Sana Mara/RS 23 e 24 de Seembro de 2013 Exo Temáco: Esraéga e Inernaconalzação de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS THE ARBITRAGE PRICING

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005

Impacto da Educação Defasada sobre a Criminalidade no Brasil: 2001-2005 1 Impaco da Educação Defasada sobre a Crmnaldade no Brasl: 2001-2005 Evandro Camargos Texera Ana Lúca Kassouf Seembro, 2011 Workng Paper 010 Todos os dreos reservados. É probda a reprodução parcal ou negral

Leia mais

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO CEPEL Cenro de Pesqusas de Energa Elérca Projeo DESSEM Relaóro Técnco: CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. O

Leia mais

Contribuição do Capital Humano para o Crescimento da Agropecuária Brasileira Período de 1970 a 1996 *

Contribuição do Capital Humano para o Crescimento da Agropecuária Brasileira Período de 1970 a 1996 * Conrbução do Capal Humano para o Crescmeno da Agropecuára Braslera Período de 1970 a 1996 * Clalon Aaídes de Freas ** Carlos José Caeano Bacha *** Sumáro: 1. Inrodução; 2. O modelo neoclássco radconal;

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES O USO DA ANÁLISE DE INTERVENÇÃO EM SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS: UMA APLICAÇÃO EMPÍRICA NO MERCADO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO Rober Wayne Samohyl, Ph.D. Professor do Deparameno de Engenhara de Produção

Leia mais

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Texos para Dscussão 228 Ouubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Os argos dos Texos para Dscussão da Escola de Economa

Leia mais

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Carlos Albero Gonçalves da Slva (CEFET-RJ) gon.slva@sof.com.br :O presene esudo

Leia mais

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL

Texto para discussão nº 03/2005 O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA DO BRASIL NA TRANSIÇÃO DO REAL UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS CENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FEAC Texo para dscussão O CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA CAMBIAL: O PROBLEMA

Leia mais

3 Descrição da metodologia

3 Descrição da metodologia 3 Descrção da meodologa 31 Consrução de resposas conrafacuas Descrevemos agora em maor dealhe como mplemenamos a meodologa de Ludvgson, Sendel e Leau (2002) para consrur funções de resposa a mpulsos (FRIs)

Leia mais

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA

EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA EFEITOS DA MIGRAÇÃO PARA OS NÍVEIS DE GOVERNANÇA DA BOVESPA Anono Gledson de Carvalho (esa versão: Abrl/23) RESUMO A adoção de boas prácas de governança corporava em sdo aponada como uma condção essencal

Leia mais

ANÁLISE DOS EFEITOS ECONÔMICOS DA IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A POBREZA E A DESIGUALDADE DE RENDA

ANÁLISE DOS EFEITOS ECONÔMICOS DA IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A POBREZA E A DESIGUALDADE DE RENDA ANÁLISE DOS EFEITOS ECONÔMICOS DA IMPLANTAÇÃO DO PRINCÍPIO DO DESTINO NA COBRANÇA DO ICMS E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A POBREZA E A DESIGUALDADE DE RENDA Nelson Leão Paes Audor Fscal da Recea Federal - AFRF

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares

Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares SUMÁRIO 1 LISTA DE TABELAS... 3 LISTA DE FIGURAS... 7 Prefáco... 15 1. Capíulo 1 O Ssema de Rsco de Crédo... 17 1.1. Inrodução... 17 1.2. Número e monane das operações... 18 1.3. Taxa de uros... 28 1.4.

Leia mais

3 Modelos de Apreçamento de Opções

3 Modelos de Apreçamento de Opções 3 Modelos de Apreçameno de Opções Preços de fuuros na Bolsa de Valores, na práca, são defndos de forma lvre na BM&FBOVESPA a parr das relações apresenadas enre ofera e demanda. Para que a formação de as

Leia mais

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico . Modelos de Omzação no Coneo do Planeameno do Despacho Hdroérmco Embora o foco desa Tese esea no desenvolvmeno de um modelo probablísco alernavo para a geração de árvores de cenáros ulzadas em modelos

Leia mais

PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA : UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES

PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA : UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES NA AGRICULTURA BRASILEIRA 97-999: UM ESTUDO APLICADO SOBRE SUA COMPOSIÇÃO E SEUS DETERMINANTES Paulo Dura Cosann a Thago Basa Rocha b Cao Cícero de Toledo Pza c (pdc.prof@gmal.com)

Leia mais

REVISTA CIENTIFICA DO ITPAC

REVISTA CIENTIFICA DO ITPAC O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO (Trabalho parcalmene fnancado com bolsa PIC - Incação Cenífca UNB; Premado no 6º Congresso USP de Incação Cenífca em Conabldade) Dr César Auguso Tbúrco

Leia mais

Agosto Perspectivas da Balança Comercial Brasileira Há Risco de Desindustrialização?

Agosto Perspectivas da Balança Comercial Brasileira Há Risco de Desindustrialização? Agoso 2011 Perspecvas da Balança Comercal Braslera Há Rsco de Desndusralzação? 1 Apex-Brasl Maurco Borges Presdene Ana Paula Gumarães Dreora de Gesão e Planejameno Rogéro Belln Dreor de Negócos Ana Paula

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais