PORMENORES CONSTRUTIVOS

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1 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CONSTRUÇÃO E PROCESSOS PORMENORES CONSTRUTIVOS Os intervenientes na construção civil são cada vez mais solicitados para efectuarem reparações e alterações a anomalias provenientes de uma execução deficiente. Tais situações ocorrem, geralmente, devido a dois factores: Pormenorização inexistente ou deficiente nos diversos projectos de especialidades; Inexistência de mão-de de-obra qualificada; 1

2 As juntas podem ser classificadas em estruturais e não-estruturais. As juntas estruturais, muito sinteticamente, visam sempre separar ou afastar elementos ou corpos estruturais e podem ter um dos seguintes objectivos [1]: Eliminar fragilidade numa zona de uma estrutura; Reduzir esforços numa estrutura ou numa zona de uma estrutura; Dividir uma estrutura de alguma forma desequilibrada em partes equilibradas; Dividir uma estrutura em partes com comportamentos semelhantes. As juntas não-estruturais existem, normalmente, para separar elementos constituídos por materiais diferentes, ou afastar elementos estruturais de elementos não-estruturais. São também m designadas como juntas construtivas não-estruturais 2

3 Causa Elevados esforços devidos a deformações impostas (especialmente variação térmica e retracção) Objectivo da junta Reduzir esforços; Evitar patologias (fendas e fissuração); Reduzir reforços com armaduras passivas ou pré-esforço. Edifícios com dimensões idênticas mas com diferentes efeitos provocados pelas deformações impostas. Causa Indesejável distribuição de rigidez em planta Objectivo da junta Reduzir efeito de torção; Reduzir esforços devidos a acções horizontais; Reduzir esforços devidos a deformações impostas evitar fenómenos difíceis de avaliar (estruturas complexas). Efeito de torção Distribuição de indesejável de rigidez 3

4 Causa Objectivo da junta Solos com relevantes variações de características geotécnicas em planta Evitar esforços e/ou patologias resultantes de assentamentos diferenciais. Edifícios com soluções de fundações Distintas em corpos distintos Causa Fundações com fraca adaptabilidade a movimentos horizontais Objectivo da junta Evitar esforços excessivos nas fundações (p.ex. em estacas). 4

5 Causa Optimização de processos construtivos (evitar condicionamento de fases construtivas) Objectivo da junta Evitar volumes de betonagem excessivamente elevados; Permitir maior versatilidade do faseamento construtivo. Causa Simplificação da volumetria dos edifícios (dividir o volume dos edifícios em sub-volumes regulares e simples) Objectivo da junta Evitar esforços devido a acções horizontais; Garantir modelos de cálculo mais fiáveis (evitar fenómenos imprevisíveis). 5

6 Causa Simplificação da volumetria dos edifícios (dividir o volume dos edifícios em sub-volumes regulares e simples) Objectivo da junta Evitar esforços devido a acções horizontais; Garantir modelos de cálculo mais fiáveis (evitar fenómenos imprevisíveis). Causa Simplificação da volumetria dos edifícios (dividir o volume dos edifícios em sub-volumes regulares e simples) Objectivo da junta Evitar esforços devido a acções horizontais; Garantir modelos de cálculo mais fiáveis (evitar fenómenos imprevisíveis). 6

7 TIPOS DE JUNTAS EM ESTRUTURAS Existem dois tipos fundamentais de juntas: juntas com movimento; juntas construtivas. As primeiras, são juntas definitivas, i.e., são concebidas para funcionar durante toda a vida da obra. As juntas construtivas são provisórias e a respectiva caracterização depende de factores muito diversos daqueles que são relevantes para o caso anterior. JUNTAS CONSTRUTIVAS As juntas construtivas podem ser utilizadas na resolução das seguintes questões: Construção por fases os elementos estruturais a betonar exigem a pré-realização de outros elementos estruturais; Limitação dos volumes de betonagem o construtor não dispõe de meios para betonar de uma só vez elementos estruturais de grande volumetria; Condicionantes de prazos a optimização da distribuição de tarefas por parte do construtor implica a calendarização de ciclos curtos onde intervêm as várias equipes com tarefas específicas (geralmente em sub-empreitada); Necessidade de assegurar que parte da retracção e da contracção térmica são efectivadas antes de se fechar a estrutura. 7

8 JUNTAS CONSTRUTIVAS As juntas construtivas podem ser: horizontais; verticais; JUNTAS CONSTRUTIVAS HORIZONTAIS Normalmente as juntas construtivas horizontais não envolvem situações particularmente criticas porque: a rugosidade natural da betonagem e a garantia de uma adequada limpeza da superfície (por exemplo através de jacto de água) de contacto garantem um bom comportamento deste tipo de juntas; são juntas normalmente sujeitas a compressões e, em estruturas correntes, não existem impedimentos à contracção vertical. 8

9 JUNTAS CONSTRUTIVAS VERTICAIS As juntas construtivas verticais envolvem uma série de considerações e de precauções que a seguir se explicitam: Aspectos a atender Localização geométrica Inserção na estrutura; Inclinação da junta Considerações relevantes Definir dimensão dos tramos de betonagem; Limitar volumes de betonagem; Inserir juntas em secções com esforços reduzidos; Em peças de betão à vista estudar compatibilização da estereotomia com a Arquitectura; A junta deve ser perpendicular às isolinhas de compressão; Rugosidade e tratamento da superfície; Garantir máxima aderência entre peças betonadas em fases diferentes; JUNTAS CONSTRUTIVAS VERTICAIS Aspectos a atender Duração do intervalo de betonagens; Considerações relevantes Garantir que as deformações não consumadas são compatíveis com a estrutura; Não prejudicar o normal andamento da Obra; Colocação de armaduras; Caso ocorram tracções dimensionar armaduras adequadas para o efeito; Acabamentos e cuidados construtivos; Eventual necessidade de colocação de dispositivos vedantes ( water-stop ); Em peças de betão à vista estudar com o Arquitecto definição de alhetas; 9

10 JUNTAS CONSTRUTIVAS VERTICAIS Localizações correntes de juntas de betonagem; As juntas A-A e B-B são claramente favoráveis por estarem localizadas em pontos de menores esforços. JUNTAS CONSTRUTIVAS VERTICAIS malha metálica dispositivos de contenção peça de retenção Localizações correntes de juntas de betonagem; As juntas A-A e B-B são claramente favoráveis por estarem localizadas em pontos de menores esforços. 10

11 JUNTAS COM MOVIMENTO As juntas com movimento permitem a existência de movimentos relativos entre estruturas, elementos estruturais, ou ainda entre elementos estruturais ou não estruturais constituídos por diferentes materiais, de uma forma livre ou de uma forma condicionada. Causas de movimentos externas Variações térmicas uniformes e/ou diferenciais Cargas verticais ou horizontais permanentes Cargas verticais ou horizontais variáveis Vento Sismo Impulsos de terras Movimentos ou assentamentos do solo JUNTAS COM MOVIMENTO Exemplos da inserção de juntas com movimento em estruturas de betão armado: a) Juntas com duplicação de pilares sem vigas de bordo; b) Juntas com laje em cachorro; c) Juntas com duplicação de pilares e com duplicação de vigas; d) Juntas com viga em cachorro. 11

12 a) Juntas com duplicação de pilares sem vigas de bordo; b) Juntas com laje em cachorro; c) Juntas com duplicação de pilares e com duplicação de vigas; d) Juntas com viga em cachorro. 12

13 JUNTAS COM MOVIMENTO EXEMPLOS DE SOLUÇÕES CORRENTES JUNTAS DE CONTRACÇÃO permitem o afastamento de elementos estruturais, sem com isso se gerem esforços significativos ou mesmo nulos As duas soluções mais comuns de juntas de contracção, são: Junta seca; Junta de indução de fendas. JUNTAS DE CONTRACÇÃO dente de indução de fendas fenda induzida material pré-moldado dentes de indução de fendas JUNTA DE INDUÇÃO DE FENDAS JUNTA DE CONTRACÇÃO DENTADA JUNTA DE CONTRACÇÃO COM DUPLA INDUÇÃO DE FENDAS filme separador (plástico) ferrolho (parcialmente sem aderência) JUNTA DE CONTRACÇÃO COM FILME SEPARADOR JUNTA DE CONTRACÇÃO COM FERROLHOS 13

14 JUNTAS DE CONTRACÇÃO malha electro-soldada "bit" de madeira JUNTAS DE CONTRACÇÃO junta seca 14

15 JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL selagem selagem preenchimento preenchimento Distinguem-se das juntas de contracção secas (em lajes térreas) por terem um determinado afastamento, e por terem materiais de preenchimento e de selagem JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL vedante vedante Dependendo das características do terreno onde se implante a obra, e por haver um espaçamento entre elementos, pode ser fundamental recorrer a vedantes para garantir a estanqueidade. 15

16 JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL Em lajes de cobertura e lajes exteriores, são basicamente adoptadas soluções idênticas às que são adoptadas para outras lajes estruturais. Os únicos aspectos de distinção relacionam-se com a realização de formas que se compatibilizam com a impermeabilização e com a inserção de vedantes. JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL Os principais materiais constituintes das juntas, para além dos materiais constituintes dos elementos estruturais envolventes, são os seguintes: Materiais de preenchimento; Materiais de selagem; Vedantes. 16

17 JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL Materiais de preenchimento Os materiais de preenchimento devem ser compressíveis e ter a capacidade de recuperar a forma inicial depois de solicitados. Ao serem usados como cofragem perdida, são-lhes exigidas estanqueidade e uma rigidez mínima. As soluções mais correntes são: Polietileno expandido; Aglomerado negro de cortiça; Neoprene; Fibras JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL Materiais de selagem Os materiais de selagem, normalmente constituídos por borracha ou plástico, devem apresentar as seguintes características fundamentais: Elásticos; Resilientes; Aderir eficazmente ao betão; Impermeáveis; Insolúveis e não-tóxicos; Consistência estável a variações térmicas; Duráveis; Substituíveis (no fim de um período de vida razoável). Os materiais mais comuns são mástiques, materiais termoplásticos aplicados a quente e materiais termoplásticos aplicados a frio. 17

18 JUNTAS COM MOVIMENTO BILATERAL Vedantes Os vedantes devem cumprir exigências semelhantes aos materiais de selagem mas devem ser muito mais duráveis devido à enorme dificuldade ou mesmo impossibilidade de substituição. EXEMPLOS FOTOGRÁFICOS Junta de dilatação definida em fachada revestida a tijolo cerâmico maciço, Universidade de Aveiro 18

19 EXEMPLOS FOTOGRÁFICOS Junta de dilatação com vedante ( water-stop ) em muro de suporte, Universidade do Algarve Campus da Penha EXEMPLOS FOTOGRÁFICOS Junta de dilatação existente entre dois corpos com volumetrias distintas, Edifício de Eng. Civil-EST, Campus da Penha, Universidade do Algarve 19

20 ELEMENTOS EM BALANÇO DE EDIFÍCIOS CORRENTES COMPORTAMENTO DOS ELEMENTOS EM BALANÇO Os elementos em balanço, são geralmente realizados através do prolongamento das lajes de piso em relação aos planos de fachada dos edifícios, criando-se então elementos em consola. Estes elementos estão sujeitos a deformações que, com elevada variação ao longo do seu comprimento e devido às condições de apoio, são superiores a elementos duplamente apoiados. A longo prazo, as deformações dos elementos em balanço podem-se tornar incompatíveis com elementos estruturais ou não-estruturais suportados, originando patologias. ELEMENTOS EM BALANÇO DE EDIFÍCIOS CORRENTES SITUAÇÕES CORRENTES DE ERROS DE CONCEPÇÃO Alvenaria Betão armado Betão armado Alvenaria 20

21 ELEMENTOS EM BALANÇO DE EDIFÍCIOS CORRENTES SITUAÇÕES CORRENTES DE ERROS DE CONCEPÇÃO ELEMENTOS EM BALANÇO DE EDIFÍCIOS CORRENTES SITUAÇÕES CORRENTES DE ERROS DE CONCEPÇÃO Murete em alvenaria Laje em betão armado Murete em alvenaria Laje em betão armado 21

22 ELEMENTOS EM BALANÇO DE EDIFÍCIOS CORRENTES EXEMPLOS DE MELHOR CONCEPÇÃO EXEMPLOS DE MELHOR CONCEPÇÃO Uma forma de resolver a fissuração entre um elemento em balanço e o restante edifício é criar uma junta iniciada ao nível da face superior da laje em balanço 22

23 EXEMPLOS DE MELHOR CONCEPÇÃO EXEMPLOS DE MELHOR CONCEPÇÃO 23

24 EXEMPLOS DE MELHOR CONCEPÇÃO 24

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