ANDRÉ TADEU TARGINO SILVA. IMPACTOS DO PROCESSO DE COMPRAS NOS NÍVEIS DE ESTOQUES: O caso do Atacadan Distribuidora de Alimentos Ltda

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO ANDRÉ TADEU TARGINO SILVA IMPACTOS DO PROCESSO DE COMPRAS NOS NÍVEIS DE ESTOQUES: O caso do Atacadan Distribuidora de Alimentos Ltda TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA: LOGÍSTICA João Pessoa PB Janeiro de 2010

2 ANDRÉ TADEU TARGINO SILVA IMPACTOS DO PROCESSO DE COMPRAS NOS NÍVEIS DE ESTOQUES: O caso do Atacadan Distribuidora de Alimentos Ltda Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de Graduação em Administração, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para a obtenção do Título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Ms. Jailson Ribeiro de Oliveira João Pessoa PB Janeiro de 2010

3 Ao Professor Orientador Jailson Ribeiro Solicitamos examinar e emitir parecer no Trabalho de Conclusão de Curso do aluno André Tadeu Targino Silva. João Pessoa, 08 de janeiro de Prof. Fábio Walter Coordenador do SESA Parecer do Professor Orientador:

4 ANDRÉ TADEU TARGINO SILVA IMPACTOS DO PROCESSO DE COMPRAS NOS NÍVEIS DE ESTOQUES: O caso do Atacadan Distribuidora de Alimentos Ltda Trabalho de Conclusão de Curso defendido em 21/01/2010, obtendo o conceito, nota, sob avaliação da banca examinadora a seguir: Prof. Ms. Jailson Ribeiro de Oliveira Orientador UFPB/CCSA/DA Prof. Dr. Rosivaldo de Lima Lucena Examinador - UFPB/CCSA/DA Prof. Ms. Arturo Rodrigues Felinto Examinador - UFPB/CCSA/DA

5 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me deu forças desde o início. Agradeço e dedico a minha mãe, Maria de Fátima Targino Silva, que me educou com muita dedicação e carinho. Dedico ao meu pai, José Tadeu Almeida Silva, que sempre esteve ao meu lado e se esforçou dando o melhor para mim. Dedico aos meus irmãos Diego, Leonardo e Lívia que sempre estiveram presente na minha vida.

6 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Professor Jailson Ribeiro de Oliveira, que teve paciência durante toda a jornada no processo de elaboração deste trabalho, me ensinando a prezar a ética em todos os momentos da vida. A Julyenne Dantas Cordeiro Pereira, que sempre me deu atenção, dedicação e muito carinho. A todos os professores e servidores da UFPB, que estiveram presentes na minha vida acadêmica, profissional e pessoal. Em especial aos professores Arturo Felinto, Cesa Ruiz, Ivan Cavalcante, Jailson Ribeiro, Jorge Gomes, Kátia Ayres, Maria Valéria, Nadja Valéria, Rita de Cássia, Rosivaldo Lucena e Sandra Leandro. A todos os meus amigos que estiveram presentes na minha vida.

7 SILVA, André Tadeu Targino. Impactos do processo de compras nos níveis de estoques: O caso do Atacadan Distribuidora de Alimentos Ltda. 51 f. Monografia (Bacharelado em Administração) UFPB/CCSA/DA. João Pessoa-PB. RESUMO O objetivo do presente trabalho é analisar os impactos do processo de compras nos níveis de estoques da Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA. Utilizando uma metodologia descritiva, após um levantamento bibliográfico, foi realizada uma pesquisa de campo junto à empresa. Os principais resultados encontrados foram: a política de compras utilizada na empresa acaba interferindo na gestão de estoque; a sistemática de controle de estoque apresenta algumas falhas devido à ausência de políticas adequadas; E os fatores influenciados pelas políticas de compras e de estoque são os níveis dos estoques estão sempre elevados e a indisponibilidade de produtos para os clientes. Conclui-se que as políticas de compras e de estoque utilizada estão gerando custos indevidos, afetando diretamente na rentabilidade da empresa. Palavras-chave: Logística. Compras. Gestão de Estoques. Custos dos Processos Logísticos.

8 SILVA, André Tadeu Targino. Impacts of process of acquisition on the levels of stock: The case of Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA. 51f. Monograph (Graduate Course in Administration), UFPB/CCSA/DA. João Pessoa-PB. ABSTRACT The goal of this work is to analyze the impacts of process of acquisition on the levels of stock of Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA. Using a methodology descriptive, after a bibliographic survey, it was realized a field s search together the company. The principals results were: the rules of acquisition used in the company interfere on the management of stock; a systematic of stock s control presents some mistakes because the absence of appropriate policies; and the factors influenced to the policies of acquisition and the stock are the levels of stock that always be elevate and a unavailability of products to the clients. So, the policies of acquisition and the stocks used are creating cost undue, directly affecting the profitability of the company. Keyswords: Logistics. Shopping. Inventory management. Cost of Logistics Processes.

9 LISTA DE SIGLAS PEPS: Primeiro que entra, o primeiro que sair UEPS: Último a entrar, primeiro a sair ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços CIF: Coast Insurance Freight MRP: Material Requirement Planning

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE QUADROS: Quadro 1: Matriz de duas entradas Quadro 2: Custo de pedido administrativo no período T Quadro 3: Custo de pedido variável unitário Quadro 4: Custo de falta de estoque Quadro 5: Variáveis da pesquisa Quadro 6: Quadro das categorias e produtos do Atacadan LISTA DE FÓRMULAS: Fórmula 1: Custo médio Fórmula 2: Preço de reposição Fórmula 3: Custo de aquisição Fórmula 4: Custo de Armazenagem Fórmula 5: Taxa de retorno de capital Fórmula 6: Taxa de armazenamento físico Fórmula 7: Taxa de seguro Fórmula 8: Taxa de movimentação, manuseio e distribuição Fórmula 9: Taxa de obsolescência Fórmula 10: Outras taxas Fórmula 11: Taxa de armazenamento Fórmula 12: Custo de armazenagem destrinchada Fórmula 13: Custo de pedido administrativo unitário Fórmula 14: Custo de pedido variável unitário LISTA DE FOTOS Foto 1: Armazém com prateleiras Foto 2: Área externa da empresa Foto 3: Carrinhos manuais Foto 4: Escada manual Foto 5: Açúcar embalado e estocado Foto 6: Máquina de triturar e embalar o açúcar... 46

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Delimitação do Tema e Formulação do Problema de Pesquisa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Conceituando a logística Atividade primárias Atividades de apoio ou secundárias Dimensionamento de Estoques Métodos de avaliação de estoque Custos de Estoques Custo de aquisição Custo de armazenagem Custo de pedido Custo de falta PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Método de abordagem Método de procedimento Natureza da pesquisa Ambiente da pesquisa Sujeitos da pesquisa Técnicas de pesquisa Variáveis da pesquisa Tratamento dos dados ANÁLISE DOS DADOS Processo de compras Política de estoques Fatores influenciados pela política de compras e estoques CONCLUSÃO Considerações finais... 47

12 5.2 Recomendações para a empresa Limitações da pesquisa Sugestões para novas pesquisas REFERÊNCIAS APÊNDICE A Instrumento de Pesquisa... 50

13 13 1 INTRODUÇÃO O presente estudo consiste em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Administração da UFPB, em cumprimento à disciplina Estágio Supervisionado II e as normas do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração. A referida pesquisa se concentra na área de logística, dada a importância da área, tanto do ponto de vista socioeconômico quanto científico. Possui como objetivo descrever os impactos da política de compras nos estoques da Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA. A ênfase em compras e estoques e suas conseqüências permitem uma visão mais integrada da logística; buscando interação de suas funções e resultados. 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA Atualmente, o mundo passa por constantes mudanças numa velocidade cada vez mais rápida, principalmente no contexto econômico. Dificilmente uma empresa consegue sobreviver utilizando métodos que lhe deram sucesso no passado. Com a concorrência cada vez mais acirrada, as organizações estão em permanente transformação buscando meios através dos quais possam ao menos manterem-se vivas. Nesse cenário, muitos empresários percebem a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços nos negócios, baseados nessa nova filosofia empresarial que premia a eficiência e a redução de custos. Uma das atividades que nesses últimos anos têm crescido muito em termos de importância e que proporciona muitos impactos nos resultados empresariais é a Logística e os processos vinculados no conceito. O sistema logístico é todo o processo responsável pelo planejamento, operação e controle de toda a movimentação de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor (MARTINS e ALT, 2000). A logística não deve ser considerada como uma atividade recente, uma vez que desde os tempos bíblicos já se utilizavam o processo. Mas o seu conceito surgiu por volta do ano de 1670, quando o exército francês adotou uma nova estrutura organizacional, na qual o marechal general des Logis passou a ser responsável pelo planejamento, transporte, armazenamento e abastecimento das tropas (CHIAVENATO, 1991).

14 14 Segundo Pozo (2002), a Logística é subdividida em atividades primárias (transporte, manutenção de estoques, processamento de pedidos) e secundárias (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, planejamento, sistema de informação e compras). Assim, a atividade de compras compreende um dos processos logísticos. Um dos fatores que fazem parte do processo logístico e que merece atenção é a política de compras nas organizações. As compras, segundo Dias (2005), é um segmento vital do departamento de materiais ou suprimentos, que tem como função prover as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas, conferir se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. Para que uma empresa consiga manter um bom volume de vendas e um perfil competitivo no mercado e ainda obter lucros satisfatórios, ela deve perseguir a minimização dos custos, com a compra de produtos de alto giro, já que a manutenção de estoques representa uma parcela muito considerável na estrutura de custo total, sem comprometerem os níveis de atendimento a demanda (DIAS, 2005). A falta de uma política consistente de dimensionamento de estoques resulta do desconhecimento dos custos relacionados com os materiais estocados e das implicações decorrentes da aplicação equivocada dos recursos da empresa em compras mal planejadas (VALLE, 1994). O Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA é uma empresa privada formada em 25 de maio de Localizada na cidade de Sapé, é uma empresa no ramo atacadista, com uma variedade de produtos como: material de limpeza, bebidas e produtos alimentícios que abastece várias cidades localizadas tanto no litoral como no brejo paraibano. O proprietário da empresa utiliza a velha prática empresarial de especular com estoque, mantendo um nível elevado de materiais para cancelar um futuro aumento dos preços. Este tipo de prática é muito arriscada e pouco indicada, pois os custos para manter os estoques são elevados e as condições do mercado estão em permanente mudança. Além disso, os gastos provindos de um nível de estoques elevados podem ser utilizados para os mais diversos fins: reforçar e equilibrar o caixa; investir em melhorias tecnológicas que resultem em aumento da produtividade e competitividade; compra de novas máquinas e equipamentos; e investimentos em programas de melhoria da Qualidade.

15 15 Diante desta situação, a presente monografia de pesquisa visa a estudar o seguinte problema: Qual o impacto do processo de compras nos níveis de estoques da Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA? 1.2 OBJETIVOS Objetivo geral Analisar os impactos do processo de compras nos níveis de estoques da Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA Objetivos específicos Verificar a sistemática de compras da empresa; Identificar a política de controle de estoques adotada na empresa; Levantar os fatores influenciados pela política de compras e estoques da empresa. 1.3 JUSTIFICATIVA O presente trabalho foi realizado na Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA visando encontrar métodos que possam aprimorar as suas atividades, tornando-a mais competitiva no mercado. Este torna-se importante e, ao mesmo tempo viável, uma vez que foi possível coletar informações relevantes que poderão auxiliar em uma política de saneamento de estoque a qual se encaixe de forma eficiente com as vendas realizadas do Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA. Com isso, a empresa poderá reduzir os custos decorrentes de um elevado nível de estoque, como também eliminar fatores que interferem na sua logística devido à ausência de uma política adequada de dimensionamento de estoque. Uma empresa deve estar atenta ao nível de estoque que ela mantém, pois uma quantidade de material armazenado acima do nível adequado contribuirá para o surgimento de vários tipos de problemas como: obsolescência de material, movimentação extra e redução do espaço de estocagem. Contudo, não se deve considerar que este seja a causa dos problemas e sim, um sintoma (VALLE, 1994).

16 16 Segundo Valle (1994), o estoque é uma área de grande concentração de custos de qualidade devido a duas principais razões. A primeira transcorre da própria essência de estocagem, caracterizada pelo manuseio e guarda de uma grande quantidade de itens dos mais variados tipos e tamanhos, o que compreende a execução de uma série de operações: controle de materiais, movimentação, preservação, manuseio, recebimento e expedição de milhares de itens. A segunda está relacionada com a carência de uma política adequada de dimensionamento de estoque, de modo a torná-lo conciliável com as necessidades de produção e vendas. Atualmente, a empresa possui elevados custos na armazenagem devido a um nível elevado de estoque. Assim, é de grande oportunidade para a empresa um estudo de métodos que aprimore as suas atividades de forma a torná-la mais competitiva.

17 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O referencial teórico pesquisado para auxiliar este estudo envolve estudos recentes sobre o processo de compras como também as políticas de armazenamento de estoques. O item 2.1 apresenta os conceitos introdutórios e abordagens sobre a Logística. As atividades primárias de transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos que subdivide o processo logístico são tratados no capítulo As atividades secundárias de armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, planejamento, sistema de informação e compras são explicitados no item O conceito de estoque, a classificação e os métodos de avaliação de estoque são abordados no item 2.2. Por fim, no item 2.3 focaliza os custos de estoques. 2.1 CONCEITUANDO A LOGÍSTICA Nos seus primórdios, o conceito de Logística estava essencialmente ligado às operações militares. Com o passar dos anos, ela foi implantada nas organizações. O seu processo foi evoluindo e, acabou chegando a um ponto que passou a agregar quatro tipos de valores positivos para o consumidor final (valor de lugar, de tempo, de qualidade e de informação), como também eliminar do processo tudo que não tenha valor para o cliente, ou seja, tudo que ocasione somente custos e perda de tempo (NOVAES, 2001). Segundo Carvalho (2002), a logística é uma parcela do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que vai desde a origem da matéria-prima até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes, ou seja, ela implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas. Na visão empresarial, a Logística visa direcionar o desempenho das organizações tendo como finalidade diminuir o lead time entre o pedido, a produção e a demanda, de maneira que o cliente adquira seus bens ou serviços no momento que desejar, com suas especificações pretendidas, o local especificado e, principalmente, o preço desejado (POZO, 2002). Segundo Pozo (2002), o processo logístico é subdividido em atividades primárias (transporte, manutenção de estoques, processamento de pedidos) e secundárias ou de apoio

18 18 (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, planejamento, sistema de informação e compras). A respeito da Logística, (POZO, NOVAES E CARVALHO), os autores concordam que ela busca melhorar a eficiência em todo processo produtivo, que vai desde a matéria-prima até o consumidor final, agregando valores positivos como a diminuição do tempo e custos Atividades primárias As atividades denominadas de primárias são aquelas que possuem importância fundamental para a obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado almeja como também, elas contribuem com a maior parcela do custo total da logística ou são fundamentais para a coordenação e para o cumprimento da tarefa logística (POZO, 2002). Segundo Viana (2002), transporte é uma das atividades da Logística que trata da movimentação de produtos ou materiais, tanto na área interna (distribuição de matériasprimas, componentes ou sobressalentes para manutenção, do almoxarifado ao requisitante, para continuidade das atividades da empresa) como externa (entrega dos produtos da empresa a seus clientes). Esta atividade pode ser feita através cinco modalidades: Transporte aeroviário: destinado a cargas, cujo prazo de entrega seja urgente. Transporte ferroviário: destinado a cargas maiores, cujo fator tempo para a entrega não será preponderante. Transporte hidroviário e marítimo: destinado a cargas cujo tempo e entrega não seja fator preponderante no encarecimento do produto. Transporte rodoviário: destinado a cargas que exigem prazos relativamente rápidos de entrega. Transporte intermodal ou multimodal: transporte realizado por mais de um modal, motivo pelo qual o intermodal constitui a solução ideal para atingir locais de difícil acesso ou de extrema distância. No Brasil, mais da metade do transporte de cargas se faz pelas rodovias, ou seja, 57,5% são realizadas através do transporte rodoviário (MARTINS e ALT, 2000).

19 19 Segundo Pozo (2002), o transporte é uma das atividades mais importantes, já que representa, em média, cerca de um a dois terços dos custos logísticos. É vital, pois nenhuma empresa moderna pode atuar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou produtos acabados para serem levados, de alguma forma, até o consumidor final. Outra atividade primária é a manutenção de estoques que tem como grande preocupação manter os níveis mais baixos possível de estoques, e ao mesmo tempo suprir a disponibilidade desejada pelos clientes (POZO, 2002). A manutenção de estoques merece atenção devido ao fato que cerca de 15 a 20 por cento de custos vinculado a materiais são atribuídos a fatores relacionados com estoque. Será uma significativa contribuição para os lucros de qualquer empresa se os estoques puderem ser reduzidos (LUBBEN, 1989; apud VALLE, 1994). Em muitas empresas industriais brasileiras pouca atenção é dada aos estoques. Muitas delas sequer conseguem dizer com precisão o montante e o valor real dos seus estoques num determinado momento (VALLE, 1994). Valle (1994) ainda afirma que a ausência de uma política consistente de gestão e controle de estoque resulta do desconhecimento dos custos relacionados com os materiais estocados e das implicações decorrentes da aplicação equivocada dos recursos da empresa em compras mal planejadas. Martins e ALT (2000) afirmam que há dois tipos de modelos de estoques: Modelo de reposição contínua: também chamado de modelo do lote padrão, modelo do estoque mínimo ou modelo do ponto de reposição, consiste em emitir o pedido de compras, com quantidade igual ao lote econômico (ou outro, vai depender do administrador de materiais), sempre que o nível de estoques alcançar o ponto de pedido. Modelo de reposição periódica: também chamado de modelo do intervalo padrão ou modelo do estoque máximo, consiste em emitir os pedidos de compras em lotes em espaços de tempos fixos. O Processamento de Pedidos é uma atividade que sua importância provém do fato de ser um elemento crucial em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes, em relação, principalmente, à perfeita administração dos recursos logísticos disponíveis. É também a atividade primária que dar início ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços (POZO, 2002).

20 Atividades de apoio ou secundárias Ainda segundo Pozo (2002), as atividades secundárias são assim consideradas devido que elas dão suporte ao desempenho das atividades primárias, para que as empresas tenham sucesso em manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado. O armazenamento é uma atividade de apoio que tem como objetivo primordial utilizar o espaço nas três dimensões (comprimento, largura e altura), de forma mais eficaz possível. As instalações do armazém devem oferecer a circulação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Com o avanço tecnológico, trouxe para área de armazenagem vários benefícios, tanto novos métodos de racionalização e dos fluxos de distribuição de produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos para movimentação física de cargas (VIANA, 2002). O mesmo autor ainda afirma que alguns cuidados essenciais devem ser observados como: Determinação do local, em recinto coberto ou não; Definição adequada do layout; Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais; Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante; Segurança patrimonial, contra furtos, incêndios. Já Pozo (2002) afirma que armazenagem compreende a administração dos espaços precisos para manter os materiais estocados, que podem ser internamente, na fábrica, como em locais externos, mais próximos dos clientes. Essa ação envolve fatores como localização, dimensionamento de área, arranjo físico, equipamentos de movimentação, recuperação do estoque, projeto de docas ou baías de atracação, necessidades de recursos financeiros e humanos. Pode-se observar que, a respeito de armazenagem, os autores afirmam que esta é uma atividade que estar direcionada para administrar todo o espaço de qualquer local de armazenamento, de forma que melhore a movimentação de materiais.

21 21 Mesmo com os modernos sistemas de distribuição vigorantes atualmente, como entregas programadas diretas das linhas de montagem ou contra pedidos atendidos em horas, os armazéns continuam a existir e continuarão por um longo tempo. Seus altos custos provêm na maioria das vezes da má administração e da falta de organização (MARTINS e ALT, 2000). O mesmo autor, ainda afirma que entre o armazém e a gerência deve haver um sistema de informações que possibilite alocar produtos em locais conhecidos em uma ordem conhecida, removê-los rapidamente e na quantidade precisa, e ter uma rotação correta. O manuseio de Materiais é uma atividade secundária que estar ligado com a armazenagem e também à manutenção dos estoques. Esta atividade compreende a movimentação de materiais no local de estocagem, que pode ser tanto estoques de matériaprima como de produtos acabados (POZO, 2002). Segundo Viana (2002), o manuseio de matérias pode ser feito por diversos meios como: Manualmente: este é o manuseio mais simples e comum, realizado pelo esforço físico de funcionários. Carrinhos manuais: este é um tipo de manuseio ao qual ocorre utilizando-se de carrinhos impulsionados manualmente. Empilhadeiras: este tipo de equipamento para manuseio é um dos mais versáteis para o manuseio de materiais. Não há limitação de direção, movimentando-se horizontal e verticalmente e podendo ser elétricos ou com motores a gás, diesel ou gasolina, nos quais pode ser adaptada uma série de acessórios que os tornam mais funcionais. A utilização deste tipo de equipamento vai depender fundamentalmente da disposição dos corredores internos no Almoxarifado e da natureza dos materiais a movimentar, além de seus acessórios, os quais, acoplados, facilitam a movimentação. Paleteiras: trata-se de um tipo de empilhadeira manual, que pode ser mecânica, hidráulica ou elétrica, podendo, apenas realizar o manuseio horizontal. Pontes rolantes: este é um equipamento composto de estrutura metálica, hidráulica ou elétrica, por duas vigas ao longo das quais a ponte rolante se movimenta; entre as duas vigas, sustentado pela estrutura, corre um carrinho com um gancho. Guindastes: trata-se de equipamentos utilizados em manuseios, em área externa, de cargas superiores a cinco toneladas, aparelhadas com lança e motor a explosão que

22 22 proporciona o deslocamento da máquina e a força para acionamento da lança e conseqüente trabalho. Para selecionar os equipamentos de movimentação, Francischini (2007) afirma que é necessário fazer algumas considerações preliminares: Piso: Tem que considerar o estado de conservação do piso da empresa e sua capacidade de suportar cargas. Vãos: analisar as dimensões das portas e dos corredores. Pé-direito: prestar muita atenção à altura e do pé-direito, determinado por vigas transversais que limitam a altura máxima de utilização dos prédios. Externo: identificar as condições do ambiente e sua natureza. Adequação: evitar a utilização de equipamentos tradicionais por motores a combustão em armazéns de produtos alimentícios. Acidentes: seguir a todas as normas de segurança para proteger o ser humano e eliminar a possibilidade de se incorrer em responsabilidades civis e criminais, decorrentes de acidentes. Energia: analisar todas as espécies de energia disponível e a capacidade de abastecimento. A embalagem é uma atividade de apoio ao qual merece bastante atenção. Apesar de todo cuidado na confecção de embalagens mantido pelos americanos, estatísticas comprovam que os Estados Unidos perdem, ao ano, US$ 3 bilhões em danos de transporte. No Brasil, mesmo que não haja dados, sabe-se que os prejuízos são grandes (DIAS, 2005). Na logística, um dos objetivos é movimentar produtos com toda proteção e sem danificá-los. Para garantir uma perfeita e econômica movimentação sem desperdícios é necessário à utilização de um bom projeto de embalagem. Além disso, dimensões adequadas de empacotamento proporcionam manuseio e armazenagem eficiente (POZO, 2002). Segundo Dias (2005), os tipos mais usuais de embalagens são: Caixa de Papelão: este é um tipo de embalagem que a empresa poderá obter uma grande redução de custos caso utilize esta no lugar da embalagem de madeira, de compensado. Tambores: o uso de tambores metálicos ocorre em um número considerável de produtos. Líquidos de todos os tipos, produtos sólidos, pastosos, pó, fluídos, granulados,

23 23 etc. podem ser transportados em tambores de metal com tranqüilidade e conforto. A facilidade de manipulação, armazenagem e transporte e a absoluta proteção que oferece à mercadoria, qualquer tipo que seja, são as principais vantagens que este tipo de embalagem apresenta à indústria e ao comércio em geral. Fardos: O alto volume de certas mercadorias foi a principal causa que forçou grande número de empresas a adotarem o enfardamento como sistema de embalagem. Este tipo de embalagem reduz o tamanho do volume com a utilização de prensas, que comprimem a mercadoria. Recipientes Plásticos: Este tipo de embalagem foi introduzida no transporte de líquidos e materiais a granel. Para fins industriais, os recipientes de plásticos estão substituindo, em larga escala, as embalagens convencionais de vidro, madeira e metal. A receptividade desses plásticos decorre da versatilidade do material empregado na sua fabricação que é o polietileno. Este pode assumir diversas formas, com capacidade que oscila entre cinco e cinco mil litros. A respeito de embalagem, nota-se uma preocupação de Dias com o desperdício provindo de uma embalagem mal projetada. Pozo, por sua vez, preocupa-se em alertar que as embalagens devem ser projetadas de forma que garanta a integridade dos produtos. O planejamento é uma atividade da logística responsável pela quantidade necessária a ser produzidas como quando, onde e por quem devem ser fabricadas. É a base que servirá de informação à programação detalhada da produção dentro da fábrica. É o acontecimento que possibilitará o cumprimento dos prazos exigidos pelo mercado (POZO, 2002). O Sistema de Informação é a função que possui um caráter estratégico, uma vez que possibilitará o sucesso da ação logística dentro de uma empresa para que ela consiga atuar eficientemente. São as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho vitais para correto planejamento e controle logístico. Assim, uma base de dados bem estruturadas, com informações significativas sobre clientes, sobre volumes de vendas, sobre padrões de entregas e sobre os níveis dos estoques e das disponibilidades físicas e financeiras que servirão como base de apoio a uma administração eficiente e eficaz das atividades primárias e de apoio do sistema logístico. O processo de compras configurado atualmente como uma função de aquisição é bem diferente da maneira como era tratado antigamente. Antes da Primeira Guerra Mundial, tinha papel essencialmente burocrático. Depois, já na década de 1970, devido principalmente com a

24 24 crise do petróleo, a oferta de várias matérias-primas começou a se reduzir enquanto que os preços aumentam vertiginosamente. Neste momento, saber o que, quando, quanto e como comprar começa a adquirir condição de sobrevivência, e assim, o departamento de compras ganha mais importância dentro da organização (MARTINS, 2000). A atividade de compras tem como objetivo abastecer as necessidades da empresa por meio da aquisição de materiais/serviços, decorrente das solicitações dos usuários, procurando identificar no mercado as melhores condições comerciais e técnicas (VIANA, 2002). O mesmo autor afirma que o ato de comprar inclui as seguintes etapas: Programação do que, de quanto e de quando comprar; Análise dos fornecedores e verificação de sua capacidade técnica, relacionando-os para consulta; Promoção de concorrência, para a seleção do fornecedor vendedor; Fechamento do pedido, por meio da autorização de fornecimentos ou contrato; Acompanhamento ativo durante o período que transcorre entre o pedido e a entrega; Encerramento do processo, após recebimento do material, controle da qualidade e da quantidade. Dias (2005) define a atividade de compras como sendo um segmento vital do departamento de materiais ou suprimentos, que tem por objetivo suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no tempo correto com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. Para que o setor de compras de uma organização tome decisões com clareza, é necessário que haja uma classificação bem desenvolvida. Francischini (2007) afirma que para realizar o processo de compras com maior facilidade devemos utilizar uma matriz de duas entradas (Quadro 01). Estas duas entradas poderiam compreender dois aspectos do problema de compras: a primeira focalizaria o aspecto do mercado de oferta e a segunda estaria voltada para o interior da empresa, conforme seguir: 1 classificação da empresa quanto ao mercado fornecedor: Produtos de venda corrente; Produtos com preços fixados correntemente;

25 25 Fornecimento sob encomenda, com preços fixados pelo fornecedor; Fornecimento em regime de escassez. 2 Classificação das compras quanto à freqüência da necessidade de fornecimento pela empresa: Compras constantes e habituais; Compras programadas; Compras de investimentos; Compras de emergência; Compras sofisticadas. Produtos de venda corrente Compras constantes e habituais Compras programadas Compras de Investimentos Compras de emergências Compras Sofisticadas Produto com preços fixados correntemente Fornecimento sob encomenda, com preços fixados pelo fornecedor Fornecimento Em regime de escassez Quadro 01- Matriz de duas entradas Fonte: Adaptado de Franchiscini (2007, p. 19). Determinado tipo de compra As modalidades de compra segundo Viana (2002), são divididas em dois trâmites: Compra normal: ocorre quando o prazo for conciliável para conseguir as melhores condições comerciais e técnicas na aquisição de materiais, através de todas as etapas demonstradas no fluxo básico de compra. Compra em emergência: esta ocorre quando há falhas na elaboração do planejamento ou no atendimento de necessidade provindas de problemas operacionais. Este tipo de compra, comparando-se com as compras normais, perde várias etapas fundamentais, ao

26 26 qual torna a compra de emergência desvantajosa, uma vez que os preços obtidos são elevados em relação aos da compra normal. 2.2 DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES Francischini (2007) define estoque como sendo quaisquer quantidades de bens físicos armazenadas, de maneira improdutiva, por algum espaço de tempo. Os estoques podem ser de quatro tipos: Estoques de matérias-primas - materiais e componente comprados de fornecedores, alojados na empresa compradora que não passaram por nenhum tipo de processamento. Estoques de materiais em processo - materiais e componentes que no mínimo sofreram pelo menos por um processamento no processo produtivo da empresa compradora e esperam utilização posterior. Estoque de produtos auxiliares - materiais de limpeza, peças de reposição, materiais de escritório, manutenção, etc. Estoque de produtos acabados - produtos de prontos para negociação. A finalidade essencial de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reserva de caixa e em estoques. Almeja-se que o dinheiro investido em estoques seja o combustível necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. A gestão de estoque tem como objetivo otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios da empresa, diminuindo as necessidades de capital investido (DIAS, 2005). A respeito da gestão de estoque, Corrêa e Corria (2004) enfatiza sobre a importância do controle dos estoques em trânsito, referente a contratos efetuados com emissão de nota fiscal do fornecedor, contabilmente dado entrado no sistema de informação, porém fora do inventário físico. Para Bertaglia (2005), o desenvolvimento do estoque esta relacionado ao desequilíbrio existente entre a demanda e a oferta. Quando o ritmo de fornecimento é maior que a demanda,

27 27 o estoque aumenta. Quando o ritmo da demanda supera a oferta, o estoque diminui, podendo faltar material ou produto. Uma das principais dificuldades dentro da gestão de estoques está em buscar conciliar da melhor maneira possível os diferentes objetivos de cada departamento (compras, produção, vendas e financeiro), da empresa para os estoques, sem prejudicar a operacionalidade da empresa (DIAS, 2005). Seguindo ainda o pensamento do mesmo autor, um setor de controle de estoques tem as seguintes funções: Determinar o quê deve permanecer em estoque. Número de itens; Determinar quando se devem reabastecer os estoques. Periodicamente; Determinar quanto de estoque será necessário para um período predeterminado; Acionar o Departamento de Compras para executar aquisição de estoque; Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque; Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; e Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados Métodos de avaliação de estoque Além de controlar a quantidade de materiais em estoque à disposição dos setores produtivos e administrativos da empresa, a Administração de Matérias refere-se também à valorização, ou seja, fornecer o volume financeiro pelo qual esse material está sendo estocado e utilizado nos produtos finais fabricados (FRANCISCHINI, 2007). Dias (2005), afirma que a avaliação de estoques pode ser realizada através de quatro métodos (custo médio, PEPS, UEPS, preço de reposição). O Custo médio é um método de avaliação de estoque muito utilizado nas organizações, pelo qual calcula-se a média entre o soma total do custo e o somatório das quantidades,

28 28 resultando um valor médio de cada unidade. Cada valor médio de unidade em estoque se modifica pela compra de outras unidades por um preço diferente. O Custo médio é calculado pela fórmula: Custo médio = valortotal em Estoquedo Item Númerode Itens em Estoques Onde o Custo médio é igual ao valor total em estoque do item dividido pelo número de itens em estoques. A avaliação pelo método PEPS (FIFO) segundo Dias (2005), significa primeiro a entrar e primeiro a sair (First in, First out). Neste método, a avaliação é realizada pela ordem cronológica das entradas, ou seja, sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado. Já a avaliação pelo método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a sair) ou LIFO (Last in, First out), a ordem cronológica de entrada no estoque se inverte, ou seja, o último lote a entrar no estoque é o primeiro a ser considerado para efeito de cálculo de custo. Também neste caso, cada lote é controlado separadamente. A avaliação pelo preço de reposição ou Close Out segundo Francischini (2007), é efetuada considerando-se a situação do preço dos produtos comprados ou fabricados no momento da avaliação. Assim, potenciais variações de curto prazo no preço de custo ou de mercado devem ser introduzidos no cálculo do preço unitário do item, para eventuais reposições de estoque. O preço de reposição pode ser calculado pela fórmula: Preço de Reposição = Preço Unitário + Variação de Preço de Custo ou de Mercado 2.3 CUSTOS DE ESTOQUES Uma das grandes preocupações do Administrador de Materiais é ter o conhecimento exato de quais são os custos relacionados ao estoque que ele gerencia. Quando a permanência da empresa no mercado está ameaçada por haver custos acima dos concorrentes diretos, o

29 29 Administrador de Materiais deve conservar um controle rígido sobre esse item e, fundamentando-se nessas informações, aplicar ações corretivas Para reduzi-lo a níveis aceitáveis (FRANCISCHINI, 2007). Seguindo ainda o pensamento do mesmo autor, o custo de estoque pode ser desmembrado em quatro partes, que servirão de auxílio na determinação do nível de estoque a ser mantido: Custo de aquisição; Custo de armazenagem; Custo de pedido; Custo de falta Custo de aquisição Este tipo de custo é definido como o valor pago pela empresa compradora pelo material adquirido. Este custo estar vinculado com o poder de negociação da Área de Compras, em que procurará minimizar o preço pago por unidade adquirida. Mesmo este custo não sendo de responsabilidade direta do Administrador de Materiais, ele envolverá diretamente no valor do material em estoque. Quanto maior o preço unitário pago, maior será o valor do estoque para uma mesma quantidade estocada (FRANCISCHINI, 2007). A Fórmula deste custo é a seguinte: Custo de Aquisição = Preço Unitário versus Quantidade Adquirida ou C Aq= P u x Q Custo de armazenagem Dias (2005) define custo de armazenagem como um custo decorrente da estocagem e armazenamento dos materiais. Dentre os tipos de custos de estoque, este é o que mais afeta a rentabilidade, merecendo assim atenção redobrada.

30 30 expressão: Para calcular o custo de armazenagem de determinado material, utiliza-se a seguinte onde: parcelas. Custode armazenagem= Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado P = Preço unitário do material I = Taxa de armazenamento T = Tempo considerado de armazenagem O valor de I taxa de armazenagem- é adquirido por meio da soma de diversas a) Taxa de retorno de capital Q 2 X T X P X I Ia= 100 x lucro valor do estoque O capital investido na aquisição do material armazenado deixa de ser rentável. b) Taxa de armazenamento físico Ib= 100 x S X A C X P onde: S = área ocupada pelo estoque A = custo anual do m 2 de armazenamento C = consumo anual P = preço unitário Portanto, CP = valor dos produtos estocados.

31 31 c) Taxa de seguro d) Taxa de movimentação, manuseio e distribuição. Id = 100 x depreciação anual doequipamento valor do estoque e) Taxa de obsolescência Ie= 100 x perdas anuais por oboslescência valor do estoque f) Outras taxas Taxas como: água, luz etc. If = 100 x despesas anuais valor do estoque Conclui-se, então, que a taxa de armazenamento é: I = I a + I b + I c + I d + I e + I f Para determinar o valor da taxa de armazenagem devem-se levar em consideração os tipos de materiais estocados. Em algumas organizações, algumas parcelas de I possui um peso tão grande, que torna desnecessário o calculo da outra. Para facilitar os cálculos, o valor da taxa de armazenagem deve ser obtido de maneira global e única para todos os materiais, ou seja, o valor de I pode ser considerado constante para os diferentes materiais. A exceção será para empresas que, eventualmente, utilizam materiais cujas taxas parciais são diferentes. Analisando a fórmula do custo de armazenagem, verificamos que este custo nada mais é do que o somatório de:

32 32 Logo, a fórmula do custo de armazenagem destrinchada será: Q Custo de armazenagem = ( 2 xt x C x Ia ).T + ( Q Q ( 2 x T x C x Ic ).T + ( 2 x T x C x Id ).T + ( Q 2 xt x C x Ib ).T + Q 2 x T x C x Ie ).T + ( Q 2 xt x C x If ).T Portanto, temos que: Assim, o custo de armazenagem é a soma de: custo de capital, custo de seguro, custos de transportes, custos de obsolescência, custo de despesas diversas Custo de pedido Custo de pedido segundo Francischini (2007), é o valor gasto pela empresa para que determinado lote de compra venha ser solicitado ao fornecedor e entregue na empresa compradora. Se o custo de armazenagem estiver ligado diretamente à área de armazenagem, o custo do pedido será referente aos custos administrativos e operacionais da área de Compras. Além do custo administrativo da área de Compras, o fornecedor pode cobrar fretes adicionais e/ ou a empresa incorrer em custos de inspeção para lotes segmentados de um mesmo pedido. Logo, o custo de pedido pode ser medido por: CP n = Custo de Pedido = Número de Pedido CPAu = Custo de Pedido Administrativo unitário CPVu = Custo de Pedido Variável unitário CUSTO DE PEDIDO ADMINISTRATIVO NO PERIODO T Custo Descrição Fator Mão-de-obra Salários, encargos e benefícios adicionais gastos pela área de Compras MO

33 33 Custo Descrição Fator (cont.) Aluguel Aluguel rateado pago pela área de Compras A Imposto e seguros Imposto predial e seguros rateados pela área ocupada IS Equipamentos Depreciação ou aluguel de equipamentos utilizados pela área de compras E Despesas gerais Telefone, energia elétrica, materiais de escritório utilizados pelas áreas de Compras DG Total Custo de Pedido Administrativo CPA = MO + A + IS + E + Quadro 2- Custo de pedido administrativo no período T Fonte: Adaptado de Franchiscini (2007, p. 168) Assim, o custo de pedido administrativo unitário pode ser calculado por: em que: DG CPA CPA u = = n MO + A + IS + E + DG n CPA = Custo de Pedido Administrativo unitário n = numero de pedidos feitos no período T O custo de pedido variável unitário vai depender da quantidade de lotes entregues em um mesmo pedido e geralmente não está incluso no preço de aquisição. Esse custo pode ser de dois tipos: CUSTO DE PEDIDO VARIÁVEL UNITÁRIO Custo Descrição Fator Externo Custo de frete do lote entregue, custo de desembaraço alfandegário do lote, etc. CPVE Interno Custo de inspeção do lote, custo de pesagem do veículo de entrega, custo de mão-de-obra, equipamentos e outras despesas adicionais em virtude do aumento de número de pedidos, etc. CPVI Quadro 3- Custo de pedido variável unitário Fonte: Adaptado de Franchiscini (2007, p. 168)

34 34 Desse modo, o custo de pedido variável unitário pode ser calculado por: CPV u = m x (CPVE + CPVI) em que: CPV u = custo de pedido variável unitário m = nº. de lotes entregues de determinado pedido CPVE = custo de pedido variável unitário externo CPVI = custo de pedido variável unitário interno Custo de falta Existem certos elementos de custo que não podem ser calculados com grande exatidão, mas que acontecem quando um pedido atrás ou não pode ser entregue ao fornecedor. Dias (2005) determina os custos de falta de estoques ou de ruptura das seguintes maneiras: Através de lucros cessantes, ocasionado pela incapacidade do fornecimento. Perdas de lucros, com anulação do pedido; Por meio de custeios adicionais, causados por fornecimentos em substituição com material de terceiros; Por meio de custeios causados devido ao não-cumprimento dos prazos contratuais como multas, prejuízos, bloqueio de reajuste; Através de quebra de imagem da empresa, tendo como conseqüência acabar beneficiando o concorrente. Já para Francischini (2007), o custo de falta pode ser calculado utilizando os alguns custos como demonstrado no quadro abaixo:

35 35 CUSTO DE FALTA DE ESTOQUE Custo Descrição Fator Mão-de-obra Salários e benefícios adicionais ao tempo em que a linha de produção ficou ociosa MO Equipamentos Custo do equipamento referente ao tempo em que a produção permaneceu parada por falta de item ou pela programação da produção E Material Custo adicional do material comprado em outros fornecedores MP Multas Multas contratuais pagas devido ao atraso de fornecimento do produto final da empresa compradora causado pela ausência de material MU Prejuízos Lucro referente às vendas que ocorreram devido aos cancelamentos de pedidos ou vendas futuras não realizadas causadas pela falta do material, e conseqüente impossibilidade de fornecimento dentro dos prazos acordados PR Quadro 4- Custo de falta de estoque Fonte: Adaptado de Franchiscini (2007, p. 170)

36 36 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O método é o caminho para se chegar a objetivos. O uso de procedimentos incorpora técnicas racionais para se delinear uma pesquisa, estabelecendo marcos, delimitando e abordando os fatores interferentes: antecedentes, resultados e conseqüentes. Nessa seção descreve-se os passos desenvolvidos na pesquisa para o alcance de seus propósitos. 3.1 MÉTODO DE ABORDAGEM Por se tratar de uma pesquisa de campo, usando em sua lógica de argumentação a dedução a partir do objeto de estudo junto a Atacadan Distribuidora, trata-se do método dedutivo, que parte de verdades específicas às gerais. 3.2 MÉTODO DE PROCEDIMENTO O presente trabalho foi conduzido a partir de um estudo de caso realizado no Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA, localizado em Sapé, mais especificamente no setor de compras. Foram abordadas as atividades desempenhadas e todo o processo de compras e a política de estoque do mesmo. 3.3 NATUREZA DA PESQUISA Tomando por base a taxionomia de Vergara (2007, p. 49), quanto aos fins é descritiva, pois se preocupa com as características dos fenômenos estudados e não com as causas da ocorrência dos mesmos. O propósito foi concentrar conhecimentos que possam descrever os aspectos da população, analisando a distribuição de determinadas características ou atributos. Quanto aos meios, consiste em um estudo de caso, com pesquisa de campo.

37 AMBIENTE DA PESQUISA O local onde foi realizado a pesquisa foi no Atacadan Distribuidora de Alimentos LTDA que é uma empresa privada formada em 25 de maio de Localizada na cidade de Sapé, é uma empresa no ramo atacadista, com uma variedade de produtos como: material de limpeza, higiênicos, bebidas e produtos alimentícios. Esta abastece várias cidades localizadas tanto no litoral como no brejo paraibano. É uma empresa familiar onde o proprietário é o presidente e o seu filho é o vice-presidente, com outros familiares ocupando outros cargos. 3.5 SUJEITOS DA PESQUISA Os respondentes dessa pesquisa foram os três funcionários responsáveis pelo departamento de compras e um do departamento de armazenagem do Atacadan. 3.6 TÉCNICAS DE PESQUISA Os dados coletados são de dois tipos: primários e secundários. Os dados primários são aqueles obtidos a partir de informações das próprias organizações estudadas, ao passo que os dados secundários provêm de outras fontes, já tendo sido pesquisadas e analisadas. Segundo Lakatos e Marconi (1999) a pesquisa bibliográfica abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, documentos audiovisuais, etc. A observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. (LAKATOS; MARCONI, 1991) Lakatos e Marconi (1991) definem entrevista como uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica, proporcionando ao entrevistador as informações necessárias. Desse modo, os dados secundários foram coletados por meio da pesquisa bibliográfica, a partir de definições e conceitos tanto em livros, como em sites, revistas e jornais pertinentes ao tema abordado, como também relatórios gerenciais do setor de compras do Atacadan. Ainda foram adotadas, para a coleta dos dados primários, uma entrevista semiestruturada, descrita no Apêndice A, seguindo um roteiro previamente elaborado; e o

38 38 instrumento de observação, indispensável à consecução dos objetivos desta pesquisa. Ambas as técnicas foram aplicadas com os sujeitos da pesquisa. A entrevista se constituiu de uma série de perguntas que foram respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador. Já o formulário deve seguir um roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as respostas do pesquisado. (LAKATOS; MARCONI, 1991) O roteiro de observação definiu a ordem e as etapas que foram seguidas para efetuação da mesma. Desse modo, além da bibliografia utilizada, os dados foram coletados a partir da aplicação de questionário. As questões apresentadas no questionário foram subjetivas. 3.7 VARIÁVEIS DA PESQUISA As variáveis desta monografia estão representadas no Quadro 5 e serviram como roteiro a ser seguido visando a consecução dos objetivos específicos estabelecidos no início deste trabalho. A partir de cada objetivo específico foram definidos os vetores de investigação, os quais serviram como objeto de investigação nos questionários e entrevistas a serem aplicados aos sujeitos da pesquisa. Objetivos Específicos Descrição Variável da Vetores de Investigação (OE) Pesquisa Verificar o planejamento de compras Verificar os critérios de OE1 Verificar a política de compras da empresa Política de compras seleção e avaliação dos fornecedores Identificar as possíveis compras em excesso Identificar a política de frete da empresa Identificar a dimensão da frota utilizada pela empresa

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