Sistema genital masculino. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia
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- Gabriella Anjos Terra
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1 Sistema genital masculino Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia
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3 Testículos 250 lóbulos testiculares 1 lóbulo tem 1-4 TS Produção de Espermatozoides Testosterona e Diidrotestosterona
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5 Túbulos seminíferos TS são enovelados, iniciam em fundo cego e terminam nos túbulos retos 250 a TS/testículo Ø= µm 30-70cm, total+- 250m
6 Epitélio germinativo Lâmina basal Conjuntivo fibroblastos e células mióides Célula intersticial de Leydig
7 Epitélio seminífero Células de Sertoli Linhagem espermatogênica Espermatogênese Células tronco se dividem por mitose e meiose Espermiogênese Diferenciação celular da espermátide até espermatozoide
8 Espermatogênese Na puberdade as sofrem mitose Período Germinativo Células unidas por pontes citoplasmáticas sincronização da espermatogênese Espermatogônia tipo B se diferenciam em espermatócitos 1ºs Período de Crescimento Fácil visualização, período longo, vê-se os cromossomos Difícil observação interfase rápida Período de Maturação Período Diferenciação
9 Espermiogênese
10 Salienta a espermatogênese Salienta a Espermiogênese
11 Espermátides
12 Onda espermatogênica/ Ciclo do epitélio seminífero HUMANOS túbulo seminífero X túbulo seminífero Espermatogênese não é simultânea nem sincronizada No mesmo túbulo seminífero não é sincronizada Homem: ciclo 16 dias. 1 espermatogônia faz 4 ciclos em 64 dias. Volume do ejaculado > ou = 2ml até 5ml Concentração > ou = 20 milhões de células/ml
13 Em espécies subumanas Uma associação celular específica ocupa vários compartimentos ao longo do túbulo. No corte transversal, observamos apenas uma associação celular O ciclo do epitélio germinativo varia entre as diferentes espécies. Há espécies que produzem espermatozoides todo o ano e outras que são estacionais.
14 Humano Rato Wistar
15 Célula Sertoli São piramidais, núcleo oval ou triangular, nucléolo evidente. Porção basal: aderida a LB Porção apical: contato com o lúmen MO difícil delimitar os limites laterais ME: muito REL, Golgi desenvolvido, muitas mitocôndrias e lisossomos. Apresenta Gap junctions entre uma células de Sertoli e outra. Permitem a comunicação iônica e química, para coordenar o ciclo do epitélio seminífero
16 Barreira hematotesticular Células de Sertoli vizinhas unidas por junções oclusivas na região basolateral Basal Abaixo das junções oclusivas Com espermatogônias e células mióides Adluminal Das junções oclusivas até o lúmen Na espermatogênese, as células filhas das espermatogônias atravessam as junções de oclusão e vão para o espaço adluminal
17 Barreira hematotesticular: o testículo tem capilares fenestrados, permitem que as espermatogônias tenham contato com o plasma sanguíneo. As junções de oclusão que formam a barreira, impedem que substâncias do plasma entrem em contato com as células da espermatogênese. Os espermatozoides se formam na adolescência, depois que o sistema imune está formado. A barreira hematotesticular impede o contato entre os espermatozoides e o sistema imune, protegendo contra uma reação autoimune.
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19 Junções celulares entre espermátide e célula Sertoli N= núcleo espermátide A= acromossomo Setas= feixes de microfilamentos Cortados transversalmente da célula de Sertoli S1= uma célula Sertoli S2= célula Sertoli adjacente Os espermatozoides são libertados para o lúmen por movimentos do ápice da célula Sertoli, através dos seus microtúbulos e miofilamentos.
20 Funções da célula de Sertoli: Suporte, Proteção e Suprimento nutricional dos espermatozoides em desenvolvimento: apoia a linhagem celular durante a espermatogênese e espermiogênese (pontes citoplasmáticas). Auxilia a nutrição dessas células que não tem contato com o plasma Fagocitose do excesso de citoplasma da Espermiogênese Secreção: -Fluido para transportar os espermatozoides na direção dos ductos -ABP (androgen-binding protein): concentra a testosterona nos TS, a produção é controlada pelo FSH e pela testostorona -Converter a testosterona em estradiol -Inibina: suprime a síntese e a liberação de FSH na hipófise. Hormônio Antimülleriano: age durante o desenvolvimento embrionário, promovendo a regressão dos ductos de Müller (paramesonéfricos) em fetos masculinos e induz o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Woff (mesonéfricos)
21 Controle hipofisário do testículo Características sexuais masculinas
22 Fatores que influenciam a espermatogênese Temperatura testicular elevada: a temperatura ideal para a espermatogênese é 35 C, é controlada pelo plexo venoso ou pampiniforme, forma um sistema contracorrente de troca de calor para manter a temperatura testicular ideal. Distúrbios do desenvolvimento: criptorquidia, hipospádia, baixo peso ao nascimento, são fatores de risco para o câncer de testículo, associado a redução da qualidade do sêmen e redução da fertilidade. Hipospadia é uma malformação congênita da uretra anterior, onde o meato urinário fica localizado ectopicamente, na porção ventral ao pênis.
23 Hormônios esteroides e agentes correlatos: provocam feedback negativo sobre a secreção de FSH, diminuindo a espermatogênese. Agentes tóxicos: mutagênicos, antimetabólitos, pesticidas Radiação ionizante e agentes alquilantes: gás mostarda (guerra química, mutagênico, carcinogênico), procarbazina (Doença de Hodgkin, infomas não-hodgkin, tumores cerebrais, carcinoma broncogênico, melanoma maligno, mieloma múltiplo, policitemia vera), radiações eletromagnéticas e de micro-ondas, substâncias antineoplásicas. Doenças sistêmicas ou infecções locais: orquite, febre, doenças renais, HIV, etc. Deficiências dietéticas: vitaminas, coenzimas e microelementos como a vitamina A, B 12, C, E, β-carotenos, zinco e selênio afetam a espermatogênese. Fatores ambientais/estilo de vida
24 Tecido intersticial Tecido conjuntivo, com nervos, capilares sanguíneos fenestrados e linfáticos. Célula de Leydig/intersticial: surge na puberdade, é arredondada ou poligonal, núcleo central, citoplasma eosinófilo com gotículas de lipídios PRODUZ TESTOSTERONA
25 Ductos Intratesticulares 1. Túbulos seminíferos 2. Túbulos retos (ep cúbico + cel. Sertoli) 3. Rede testicular (ep cúbico)
26 Túbulos Seminíferos cel. Sertoli Túbulos retos Transição entre os TS e a rede testicular ep cúbico Rede testicular
27 Vários canais interconectados, mergulhados no conjuntivo do mediastino Rede testicular
28 Sistema de ductos excretores 4. Ductos eferentes (células cubóides não ciliadas e ciliadas) 5. Epidídimo 6. Deferente 7. Uretra
29 Ductos eferentes Em torno de 20 ductos eferentes se conectam a rede testicular ao Epidídimo. Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado e cúbico com microvilos, dando aspecto de dentes de serra. Reabsorve o líquido produzido nos túbulos seminíferos.
30 Ducto eferente Anel circunferencial de músculo liso, deixa a luz pregueada Epitélio pseudoestratificado cilíndrico (cílios) e cúbico (microvilosidades)
31 Epidídimo Subdividido: cabeça corpo e cauda Cabeça = ducto eferente Corpo e cauda = ducto epidídimo Local onde os espermatozoides adquirem motilidade para fecundação Fator de decapacitação associado à superfície: ocorre modificação da cabeça do espermatozoide pela adição de glicoproteínas que inibem a capacidade de fecundação. É um tubo simples e contorcido, tem cerca de 4-6 m x 1 cm A capacitação ocorre no trato feminino, antes da fecundação, quando os espermatozoides se ligam aos receptores da zona pelúcida.
32 Epitélio pseudoestratificado cilíndrico com estereocílios. Reabsorve o líquido que não foi reabsorvido nos ductos eferentes, removem o material excedente e os espermatozoides degenerados
33 O músculo liso aumenta gradualmente, de 1 para 3 camadas na cauda. Na cabeça e corpo o peristaltismo move os espermatozoides ao longo do ducto. A cauda armazena espermatozoides maduros, que serão eliminados no ejaculado, pelas contrações musculares das 3 camadas, provocada pelo estímulo neural.
34 Deferente
35 Glândulas acessórias
36 Vesículas seminais São 2 tubos tortuosos com 15 cm. Mucosa pregueada com epitélio cubico simples ou pseudoestratificado cilíndrico, com grânulos de secreção. A altura das células depende da concentração de testosterona LP rica em fibra elástica Delgada camada músculo liso Sua secreção é rica em: Frutose Citrato Inositol Prostaglandinas Várias proteínas
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38 Próstata Câncer próstata Hiperplasia benigna glândulas tubuloalveolares ramificadas Os ductos desembocam na uretra prostática
39 Epitélio cúbico simples ou pseudo-estraficado colunar Estroma fibromuscular Cápsula fibroelástica rica em músculo liso que emite septos formando lobos Concreções prostáticas/ corpora amylacea: glicoproteína calcificada, aumentam com a idade, significado desconhecido Estroma fibromuscular uretra
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41 Tumores prostáticos 2º câncer mais comum masculino 3ª causa de morte por câncer PSA (prostate specific antigen): aumenta a concentração plasmática na presença de tumores malignos, usado como controle e diagnóstico do câncer Exame de toque retal
42 normal adenocarcioma
43 Bulbouretrais/Cowper Medem 3-5mm de diâmetro Lançam a secreção na uretra membranosa São túbulo-alveolares, com epitélio simples cúbico Septos com músculo liso O muco é lubrificante
44 Pênis Uretra peniana se divide em: - Uretra peniana epitélio pseudo-estratificado cilíndrico onde desembocam as glândulas de Littré, ao longo da uretra peniana - Uretra da glande: revestida por estratificado pavimentoso 3 Corpos cilíndricos de tecido erétil - 2 Corpos cavernosos ou dorsal - 1 Corpo esponjoso ou cavernoso ventral Albugínea conjuntivo denso que reveste e une os corpos cavernosos Glande: região distal do pênis, porção bulbosa dilatada, revestida por epitélio estratificado pavimentoso que se fusiona ao conjuntivo do pênis
45 Prepúcio Dobra circular de pele retrátil, sustentada por conjuntivo e músculo liso. Na face interna tem mucosa com glândulas sebáceas e na parte externa é pele 2-Papila Dérmica 4-Folículo Piloso 6-Nódulo linfático 7-Prepúcio Parietal 11-Glândula Sebácea ou de Tyson 8- Gland sudoríparas 17-Eptélio plano estratificado 18- Prepúcio visceral
46 Corpos cavernosos do pênis e da uretra ou tecidos eréteis Espaços venosos interligados mas, delimitados por trabéculas de fibras de conjuntivas e músculo liso
47 Uretra Corpo esponjoso
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49 Estímulo sexual parassimpático liberação local de óxido nítrico (endotélio capilar) relaxa o músculo liso arterial, aumentando o fluxo de sangue Constrição das anastomoses arteriovenosas O fluxo de sangue arterial é desviado para as anastomoses arteriovenosas que ligam as artérias profunda e dorsal. Sangue vai para as artérias helicinas do tecido erétil Aumenta de tamanho e fica túrgido
50 Ejaculação É controlada pelo simpático: 1.Contração dos músculos lisos dos ductos e das glândulas genitais acessórias, empurrando o sêmen para a uretra 2.O esfíncter da bexiga se contrai impedindo a saída de urina ou de sêmen na bexiga 3. O músculo bulboesponjoso, que envolve a extremidade proximal do corpo esponjoso, sofre contrações ritmas, expulsando o sêmen da uretra. Ejaculado Cerca de 3 ml em humanos, milhões de espermatozoides milhões/mm 3 O plasma seminal é formado pela secreção das glândulas genitais acessórias Após a ereção as glândulas bulbouretrais liberam um fluido viscoso para lubrificar a uretra. Momentos antes da ejaculação a próstata lança sua secreção na uretra Os espermatozoides da ampola e dos ductos deferentes são liberados para os ductos ejaculadores O maior volume do ejaculado é liberado pelas vesículas seminais, o fluido é rico em frutose e fornece energia para os espermatozoides.
51 Sildenafil (viagra) Após a ejaculação os estímulos parassimpáticos cessam e os níveis de GMPc diminuem. GMPc é degradado pela enzima PDE (fosfodiesterase) O músculo liso do tecido erétil se contrai, esvaziando os corpos cavernosos e esponjo Termina a ereção O sildenafil bloqueia a fosfodiesterase, inibindo a degradação de GMPc que provoca a ereção
52 Obrigada!
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