INTRODUÇÃO. Materiais plásticos (propriedades e características) Processamento de plásticos: Extrusão Moldação por injecção Outros processos

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1 INTRODUÇÃO Materiais plásticos (propriedades e características) Processamento de plásticos: Extrusão Moldação por injecção Outros processos Tecnologia de ligação por adesivos Tecnologia Mecânica 1

2 Plásticos Os polímeros são conjuntos de macromoléculas constituídas por unidades estruturais que se repetem (monómeros). Um monómero é um pequeno segmento de uma cadeia, que consiste em moléculas de carbono e hidrogénio, entre outras. Quando na formação da molécula participam mais do que um tipo de monómero, obtém-se plásticos copolímeros. Designa-se por polimerização o processo químico pelo qual os monómeros se combinam quimicamente formando: - Polímeros com cadeias longas lineares - Polímeros com ligações cruzadas Tecnologia Mecânica 2

3 Plásticos Tecnologia Mecânica 3

4 Plásticos Para conferir propriedades específicas aos plásticos incorporam-se diversos aditivos, dos quais se destacam: Plastificadores (8-15%) aumentam a processabilidade do plástico e garantem uma maior deformabilidade e menor fragilidade do produto acabado. Estabilizadores (1-5%) evitam a degradação dos plásticos por agentes físicos e químicos (calor, radiação UV, ) Corantes e pigmentos Agentes anti-estáticos e anti-choque, e Retardantes de chama, entre outros Tecnologia Mecânica 4

5 Os plásticos são em geral caracterizados por apresentarem: Baixa densidade Baixa rigidez Boa resistência química Elevado coeficiente de expansão térmica Baixa condutibilidade térmica e eléctrica Baixa resistência mecânica Vantagens: Possibilidade de obter um produto final s/operações de acabamento Elevada relação resistência/peso Facilidade de processamento Possibilidade de escolha em termos de cor Desvantagens: Temperatura de serviço baixa Elevada contracção Tecnologia Mecânica 5

6 Classificação dos termoplásticos Os termoplásticos podem ser classificados em amorfos e (semi)-cristalinos, dependendo da morfologia e conformação das cadeias poliméricas. Tecnologia Mecânica 6

7 Estrutura e propriedades dos plásticos Polímeros Amorfos Materiais comuns Acrilonitrilo butadieno estireno (ABS) Acrilícos (ex., PAN, PMMA) Policarbonato (PC) Poliestireno (PS) Policloreto de vinilo (PVC) Estireno acrilonitrilo (SAN) Polímeros Cristalinos Acetais Poliamidas (Nylon) Polietileno (PE) Polipropileno (PP) Poliesteres termoplásticos (ex., PBT, PET) Microestrutura Orientação molecular aleatória, quer na fase sólida, quer na fase líquida. Orientação molecular aleatória na fase líquida. Na fase sólida aparecem cristalitos densamente compactados. Reacção ao calor Amacia ao longo de uma gama de temperaturas (sem temperatura de fusão aparente). Temperatura de fusão distinta. Propriedades Gerais Transparentes Translúcido ou opacos Baixa resistência química Excelente resistência química Baixa contracção volumétrica Elevada contracção volumétrica Possuem geralmente baixa resistência Possuem geralmente uma elevada resistência mecânica. Tecnologia Mecânica mecânica 7

8 Temperatura de fusão e de transição vítrea Polímeros cristalinos: Existe uma alteração descontínua no volume específico à T fusão. Polímeros amorfos: Sem alteração descontinua na T fusão. Existe, no entanto, uma aumento da inclinação na Tv Polímeros semi-cristalinos: Comportamento intermédio entre os dois anteriores. Curva volume específico-temperatura Tecnologia Mecânica 8

9 Tipos de plásticos Termoplásticos Necessitam de calor para serem enformados. Reversíveis Recicláveis De uma forma geral não possuem ligações cruzadas De maior utilização industrial (70% em peso da quantidade total de plásticos) Termoendurecíveis A temperatura ou um catalizador provoca uma reacção permanente Não podem ser refundidos e reenformados noutra forma Não são recicláveis Possuem ligações cruzadas Tecnologia Mecânica 9

10 Processamento de plásticos Para dar forma a um material termoplástico este deve ser aquecido de forma a ser amaciado, adquirindo a consistência de um líquido, sendo designado nesta forma por polímero ou plástico fundido. Nos materiais termoendurecíveis utiliza-se um processo em que ocorre uma reacção química que conduz à formação de ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas. A polimerização final pode ocorrer por aplicação de calor e pressão ou por acção de um catalizador. Tecnologia Mecânica 10

11 Características fundamentais dos polímeros Índice de fluidez (IF), também conhecido por índice de fusão: Define-se como sendo a quantidade em gramas de polímero, que flui durante dez minutos através de um orifício calibrado (diâ.=2.09 mm x L=8.0 mm), em condições de força e de temperatura definidas (2.160 Kg e 190ºC). Quanto mais viscoso for o material no estado fundido, maior será o seu peso molecular médio e menor será o valor do índice de fluidez. O peso molecular varia inversamente ao índice de fluidez. Densidade Esta grandeza está relacionada com a estrutura dos polímeros e condiciona as propriedades das peças moldadas. Dá-nos a indicação da taxa de cristalinidade, que influencia nomeadamente a dureza, a fragilidade, a elasticidade, a resistência ao choque e a resistência à fissuração, entre outros. Quando a densidade aumenta, a dureza e a rigidez também aumentam. Pelo contrário, a resistência ao impacto diminui. Tecnologia Mecânica 11

12 Viscosidade do polímero fundido Propriedade do fluído que relaciona as tensões de corte com as velocidades de distorção durante o escoamento. O polímero fundido é um fluido espesso, de elevada viscosidade, em virtude do seu elevado peso molecular. A maior parte dos processos de transformação de polímeros envolve o escoamento através de pequenos canais ou aberturas dos moldes As velocidades de escoamento são, geralmente, elevadas, desenvolvendo-se velocidades e tensões de corte elevadas. A viscosidade de um polímero fundido diminui com a velocidade de deformação. I.e. o fluido torna-se menos espesso para velocidades de deformação elevadas Pseudoplástico Newtoniano Tecnologia Mecânica 12

13 Processamento de plásticos Principais Processos Extrusão Moldação por injecção Moldação por sopro Moldação por termoenformação Moldação por compressão Moldação por transferência, Tecnologia Mecânica 13

14 Processamento de plásticos: Extrusão Processo idêntico ao dos metais, mas efectuado a temperaturas mais baixas. Os produtos obtidos pelo processo de extrusão incluem tubos, varões, filmes e folhas, entre outras formas. A máquina de extrusão serve também para produzir misturas de materiais plásticos, para produção de formas primárias, tais como granulados, e na recuperação de desperdícios de materiais termoplásticos. Alimentador Grânulos de plástico Bandas de aquecimento Plástico fundido Parafuso Cilindro Crivo Fieira Extrudido Zona de alimentação Zona de compressão Zona de material fundido Tecnologia Mecânica 14

15 Processamento de plásticos: Extrusão Depois de sair do molde, a peça extrudida deve ser arrefecida abaixo da temperatura de transição vítrea, de modo a assegurar a estabilidade dimensional. O arrefecimento é geralmente feito com jacto de ar ou com um sistema de arrefecimento a água. A energia calorífica absorvida pelo material é devida às permutas térmicas entre a matéria e o cilindro aquecido, acrescida pela energia devida ao atrito, assim como da libertada pela compressão do material entre o parafuso e a cabeça de extrusão. Tecnologia Mecânica 15

16 Exemplos de peças extrudidas Tecnologia Mecânica 16

17 Efeitos visco-elásticos no fluxo do polímero fundido Exemplo: O plástico quente extrudido expande ao sair da abertura da fieira O material extrudido recorda a sua forma anterior, tentando voltar à sua forma inicial após deixar o orifício da fieira. fieira Extrudido Aumentando a temperatura do fundido e diminuindo a velocidade de extrusão reduzir-se-á o die swell. Tecnologia Mecânica 17

18 MOLDAÇÃO POR INJECÇÃO Tecnologia Mecânica 18

19 Moldagem por injecção É um dos métodos de processamento mais importantes, utilizado para dar forma aos materiais termoplásticos. O processo é fácil de automatizar e reveste-se de grande importância económica. Tem como vantagem, relativamente a outros processos, o facto das peças poderem ser produzidas de modo mais económico, em grandes volumes e com poucas operações de acabamento. É um método de produção em massa. A tecnologia e equipamento da moldação por injecção continuam em desenvolvimento, em particular nas áreas de controlo do processo. São produzidas por este processo peças com massas de 5g a 85 kg. Os avanços aumentam a reprodutibilidade e a qualidade das peças. Este processo é capaz de produzir peças com diferentes tamanhos e de complexidade variável. Tecnologia Mecânica 19

20 Moldagem por injecção O equipamento é constituído por dois componentes principais: Unidade de injecção funde e entrega o polímero fundido (funciona como uma extrusora). Unidade de fixação abre e fecha o molde em cada ciclo de injecção. Cilindro para parafuso Tremonha Bandas de aquecimento Cilindro Parafuso Bico Placa estacionária Placa móvel Molde Barra de fixação (4) Cilindro de fixação Motor e engrenagens Válvula de paragem Cilindro hidráulico Unidade de injecção Unidade de fixação Tecnologia Mecânica 20

21 Processamento de plásticos: Moldagem por injecção Cavidade Placa móvel Polímero fundido Válvula de paragem Molde fechado Fundido injectado na cavidade Polímero fundido fresco à espera da próxima injecção Solidificação Peça Parafuso recolhido O molde é aberto e a peça é ejectada Tecnologia Mecânica 21

22 Etapas do processo de injecção Enchimento (fase de injecção) Compactação e arrefecimento Abertura do molde Ejecção da peça Fecho do molde Tecnologia Mecânica 22

23 Tecnologia Mecânica 23

24 Tecnologia Mecânica 24

25 Componentes da injectora Molde É constituído por barras de fixação, placas de moldação onde se encontra a cavidade, sistemas de alimentação, pinos ejectores, bucha e canais de arrefecimento. O molde é basicamente um meio de extracção de calor, no qual o fundido solidifica na forma desejada e com os detalhes definidos pela cavidade e pela bucha. A parte da cavidade define a forma exterior da peça, enquanto a parte da bucha define o seu interior. A placa da cavidade é geralmente montada no lado da placa estacionária, que se encontra ligada ao bico de injecção. Tecnologia Mecânica 25

26 MOLDES Placa estacionária Canais de água Placa de suporte Placa móvel Pinos ejectores Ejector do gito Cavidade Canais de distribuição Bocal Gito Placa ejectora Ataque Estrutura de ejecçã Ejectores cha do gito Linha de partição Pinos de ejecção Tecnologia Mecânica 26

27 PROBLEMAS DEFEITOS Tecnologia Mecânica 27

28 CHUPADOS e VAZIOS Os chupados são depressões localizadas na superfície que ocorrem geralmente quando se injectam secções de elevada espessura. Um vazio é uma bolha em vácuo no interior. Causas: São provocados por uma contracção localizada do material em secções de elevada espessura, sem que haja compensação do material quando este arrefece. Os factores que levam a este tipo de defeitos são: Pressão de injecção e de compactação baixas. Tempos de compactação e de arrefecimento pequenos. Secções de elevada espessura, ou com variações bruscas de espessura. Tecnologia Mecânica 28

29 VAZIOS e/ou CHUPADOS Depois de o material da pele ter arrefecido e solidificado, o interior começa a arrefecer, e a sua contracção puxa a pele para dentro. Se a pele for suficientemente rígida, os chupados irão ser substituídos por vazios no interior. Como evitar: Alterar a geometria da peça Alterar a geometria da peça de forma a minimizar as variações de espessura. Tecnologia Mecânica 29

30 Linhas de soldadura As linhas de soldadura são formadas quando fluxos de plástico vindos de diferentes direcções se encontram dentro da cavidade do molde. As duas frentes não se unem, e misturam de forma perfeita e homogénea, pois a película externa do termoplástico, de temperatura ligeiramente inferior à do núcleo da massa plastificada, impede esta mistura. Estas linhas são visíveis na peça como se fossem fendas, afectando a sua aparência e enfraquecendo-a. Ocorrem normalmente em duas situações: Quando o polímero fundido é dividido por um obstáculo, contornando-o, e se voltar a juntar. O obstáculo existente no molde rouba calor ao polímero fundido. Quando o polímero fundido é injectado numa cavidade com mais que um ataque. Tecnologia Mecânica 30

31 Linhas de soldadura Se as linhas de soldadura não puderem ser evitadas, devem ser colocadas em áreas sujeitas a menores tensões, ou em locais de reduzida visibilidade, através de um ajuste da posição e dimensão do ataque. Aumentar a resistência das linhas de soldadura através de um aumento local da temperatura e de pressão nesses locais. soldaduras Região de soldadura Frentes do fundido fundido insertos Frente do fundido Tecnologia Mecânica 31

32 Variação dimensional Defeito caracterizado pela variação das dimensões da peça. A contracção é a diferença entre as dimensões do molde e da peça arrefecida, sendo a principal causa a alteração de volume à medida que o fundido solidifica. O processo de injecção introduz um estado de orientação molecular com importantes efeitos na contracção. Os polímeros têm coeficientes de expansão térmica elevados, de forma que durante o arrefecimento ocorrem contracções elevadas no molde. Causas: Condições de processamento inapropriadas. Tecnologia Mecânica 32

33 Variação dimensional Como evitar: Preparar adequadamente o material Secar o material correctamente antes do seu processamento, de acordo com as instruções do fabricante Alterar o projecto do molde/componentes Projectar correctamente os canais de alimentação. Ajustar o sistema de ejecção, caso a peça fique distorcida durante a ejecção. Ajustar as condições de processamento Aumentar o tempo de injecção e de compactação, de forma a assegurar que material suficiente, entra na cavidade durante as fases de enchimento e de compactação. Assegurar uma distribuição uniforme de temperaturas no molde. Aumentar a pressão de injecção e de compactação. As dimensões da cavidade do molde deverão superiores às da peça. Tecnologia Mecânica 33

34 Processamento de plásticos: Moldagem por injecção Os polímeros cristalinos dão origem aos piores problemas (Nylon, PET e polipropileno 1-4 %. Para os polímeros amorfos (poliestireno, acrílico e policarbonato) esses valores rondam os % 1 gito central Linha de soldadura 2 gitos 1 gito na extremidade Tecnologia Mecânica 34

35 Sistemas de arrefecimento Tecnologia Mecânica 35

36 Enchimento incompleto da cavidade Resultado de não ter sido injectado material suficiente na cavidade do molde. Causas: Todos os factores que aumentam a resistência ao escoamento do polímero fundido, ou impeçam introdução de material suficiente na cavidade. Estes factores incluem: Áreas de escoamento constrangidas, ou de pequeno tamanho, tais como ataques, canais e paredes finas. Falta de ventilação. Máquina com pressão de injecção baixa. Solidificação prematura do polímero fundido devido a hesitação, prolongado tempo de injecção ou um perfil de enchimento inadequado. Tecnologia Mecânica 36

37 Processamento de plásticos: Moldagem por injecção O ataque é uma pequena abertura (orifício) através da qual o polímero fundido entra na cavidade. É geralmente mais fina que as restantes partes do molde, consequentemente é a primeira a solidificar, não podendo ser injectado mais material após se verificar a solidificação do mesmo. sólido liquido enchimento Sólido arrefecimento Tecnologia Mecânica 37

38 OUTRAS TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE PLÁSTICOS

39 ESTRUTURAS HÍBRIDAS Novas possibilidades Um esqueleto metálico com plástico injectado, usado para produzir a parte frontal do veículo, que engloba a região de encaixe dos faróis. A tecnologia consiste em inserir uma estrutura metálica no molde, onde esse esqueleto recebe uma sobre-injecção de poliamida. Audi A6 Tecnologia Mecânica 39

40 ESTRUTURAS HÍBRIDAS Abertura do molde Fim do ciclo de injecção Posicionamento da parte metálica Tecnologia Mecânica 40

41 Moldação por Injecção de Termoendurecíveis Recorrendo a tecnologias modernas, por forma a evitar a cura prematura do polímero, é possível moldar por injecção compostos termoendurecíveis, em máquinas de moldagem por injecção de parafuso móvel. Usam-se revestimentos especiais de aquecimento e de arrefecimento no equipamento padrão de moldação por injecção, que permitem a cura da resina durante o processo. As temperaturas no cilindro devem ser relativamente baixas O plástico fundido é injectado num molde aquecido, onde se dá o processo de cura. No caso de certas resinas termoendurecíveis, é necessária uma boa ventilação das cavidades do molde, de modo a evacuar os produtos de reacção originados durante a cura. A cura é a etapa que consome mais tempo em todo o ciclo. Tecnologia Mecânica 41

42 SCORIM (Moldagem por Injecção com Controlo da Morfologia) Este processo manipula o polímero fundido dentro da cavidade do molde. O material fundido é controlado através de pistões hidráulicos Com os movimentos do pistão controla-se a relação de material sólido/fundido produzindo o alinhamento das cargas de enchimento, das fibras e das moléculas. Este movimento push-pull oscila a pressão de compactação em sentidos opostos. Esta oscilação cria um efeito de corte no polímero e prolonga o tempo que o material permanece no estado fundido, melhorando a orientação e as características das linhas de soldadura. Tecnologia Mecânica 42

43 CO-INJECÇÃO É um processo sequencial no qual dois materiais, da pele e do interior são injectados sequencialmente num molde através de bicos especiais. Quando o primeiro material é injectado, dá origem a uma pele contínua e o fundido remanescente forma o núcleo da peça. O 2º material injectado procura o centro quente, na sua maioria fundido, da peça onde está colocado o 1º material, que oferece uma menor resistência. Para terminar pode injectar-se outra vez o material da pele. s 2 materiais têm de ser compatíveis Tecnologia Mecânica 43

44 Injecção Multicomponentes Produz um produto com multicamadas. Consiste em injectar/re-injectar alternadamente dois polímeros diferentes no molde. O material fundido do núcleo vai sendo deslocado com a injecção do fundido fresco. Tecnologia Mecânica 44

45 Injecção Assistida com Gás O molde é preenchido parcialmente com o fundido. Com a ajuda de um gás, a massa de fundido é pressionada contra as paredes do molde. Etapas: Fecho do molde Injecção do plástico Injecção de gás no fundido de plástico Manutenção da pressão de gás durante a solidificação Redução da pressão de gás Abertura do molde Tecnologia Mecânica 45

46 Injecção Assistida com Gás Tecnologia Mecânica 46

47 Injecção Assistida com Gás Um dos requisitos básicos para se obter peças de qualidade através deste método é a selecção correcta da quantidade de fundido. No caso de um pré-enchimento insuficiente o gás pode romper o fundido. No caso de um pré-enchimento excessivo, poderá verificar-se uma acumulação de material, que além de influenciar o ciclo de fabrico, pode por em causa o destino final da peça. Tecnologia Mecânica 47

48 Moldação por Injecção de Espuma Estrutural Tecnologia Mecânica 48

49 Moldação por Injecção de Espuma Estrutural Agentes expansores: Físicos (lança-se gás, geralmente azoto, para o cilindro para ser dissolvido na resina). Químicos (decompõem-se durante a plastificação e permanecem na mistura sob pressão). Ex. Bicarbonato de sódio; bicarbonato de sódio/ácido cítrico. A utilização de espumas estruturais deve-se fundamentalmente à razão entre a rigidez e o peso produzido pela estrutura. Forma-se uma parede exterior compacta (conferindo à espuma rigidez e resistência) e um núcleo cavernoso Este tipo de estruturas permite que as espessuras das peças sejam aumentadas sem que se verifique um aumento de peso significativo quando se pretende obter valores de rigidez maiores. Tecnologia Mecânica 49

50 Poliestireno Expandido Tecnologia Mecânica 50

51 Processamento de plásticos: RIM (Reaction Injection Molding) Dois reagentes líquidos, extremamente reactivos, são misturados e imediatamente injectados numa cavidade do molde, onde ocorrem as reacções que levam a que a solidificação ocorra. Este processo foi desenvolvido com o poliuretano de forma a produzir peças grandes para automóveis. Os polímeros epoxies e ureiaformaldeído são também aplicados a este processo. Tecnologia Mecânica 51

52 Moldação por Centrifugação É uma técnica exclusiva de produtos com simetria de revolução, em particular de cilindros de secção circular. Uma quantidade pré-medida de pó de material é colocada dentro do molde. O molde é aquecido num forno enquanto roda em torno dos dois eixos. O pó é empurrado contra as paredes do molde e amolece sem fundir. É um processo usado para peças grandes Ex. Baldes de lixo, brinquedos, bolas de futebol. Tecnologia Mecânica 52

53 Processamento de plásticos: Moldagem por Sopro É um processo que utiliza pressão de ar para expandir um plástico macio na cavidade do molde. Um cilindro ou um tubo de plástico aquecido, designado por pré-forma, é colocado entre as mandíbulas de um molde. O molde é fechado prendendo as extremidades do cilindro e injecta-se ar comprimido que força o plástico contra as paredes do molde. Muito utilizado no fabrico de garrafas, tanques de gasolina,.. É limitado a termoplásticos: polietileno de elevada densidade, polipropileno, PVC, PET. Pode ser realizado: numa só etapa extrusão+moldagem por sopro, injecção+moldagem por sopro em duas etapas - fabrico da pré-forma e moldagem por sopro Tecnologia Mecânica 53

54 Processamento de plásticos: Extrusão-Moldagem por Sopro Cilindro da Extrusora Matriz de tubo Molde (fechado) Peça moldada Pré-forma Molde (aberto) Linha de ar 1) Obtenção da pré-forma (extrusão). 2) Fecha-se o molde, e a parte superior da pré-forma (tubo) é fechada pelo molde. 3) Introduz-se ar comprimido no tubo, que o expande enchendo o molde. 4) A peça é arrefecida mantendo-se sob pressão do ar, o molde é aberto e a peça é removida. Tecnologia Mecânica 54

55 Processamento de plásticos: Extrusão-Moldagem por Sopro Tecnologia Mecânica 55

56 Processamento de plásticos: Injecção-Moldagem por Sopro Unidade de injecção Tubo de sopro Moldagem por injecção antes de se efectuar a sopragem Linha de ar Peça obtida por moldagem por sopro Molde de injecção Molde de sopro 1) A pré-forma é obtida por moldagem por injecção à volta de um tubo de sopro. 2) O molde de injecção é aberto e a pré-forma é transferida para um molde de sopro. 3) Introduz-se ar comprimido no tubo, que o expande enchendo o molde. 4) A peça é arrefecida mantendo-se sob pressão do ar, o molde é aberto e a peça é removida Tecnologia Mecânica 56

57 Processamento de plásticos: Injecção-Moldagem por Sopro Tecnologia Mecânica 57

58 Processamento de plásticos: Injecção-Moldagem por Sopro Tecnologia Mecânica 58

59 Processamento de plásticos: Moldagem por Termoenformação Uma folha ou filme de um termoplástico aquecida é forçada contra a superfície do molde por acção de uma pressão. O aquecimento é normalmente efectuado por meio de radiação obtida através de aquecedores eléctricos, localizados num ou em ambos os lados do filme. Pode utilizar-se pressão mecânica ou usar-se vácuo para empurrar a folha aquecida contra o molde. Pode também utilizar-se ar comprimido para empurrar uma folha aquecida contra um molde aberto. Muito utilizado para embalagem de produtos e para fabricar componentes compridos, tais como copos, Aplicado apenas a termoplásticos, uma vez que as folhas de polímeros termoendurecíveis ou elastómeros, apresentam ligações cruzadas, não podendo ser amaciadas por aquecimento. Exemplos: poliestireno, ABS, PVC, polietileno, polipropileno, acrílico, PET Tecnologia Mecânica 59

60 Processamento de plásticos: Moldagem por Termoenformação Molde Negativo Aquecedor Sistema de fixação Molde Cavidade do molde Folha de plástico Orifícios de vácuo Uma folha de plástico é amaciada por aquecimento Sistema de fixação (aberto) A folha amaciada é colocada sobre uma cavidade do molde côncava Aba Peça obtida por moldagem A peça é removida e as abas são cortadas O sistema de vácuo empurra a folha para a cavidade do molde O plástico endurece em contacto com a superfície fria do molde Tecnologia Mecânica 60

61 Termoenformação - Vácuo Tecnologia Mecânica 61

62 Processamento de plásticos: Moldagem por Termoenformação Tecnologia Mecânica 62

63 Processamento de plásticos: Moldagem por Termoenformação Molde Positivo Folha de plástico aquecida Molde positivo (1) A folha de plástico aquecida é colocada em cima do molde convexo (2) O sistema de fixação é colocado em posição e a folha de plástico envolve o molde, à medida que se aplica pressão. Molde negativo vs. Molde positivo Molde negativo cavidade côncava Molde positivo cavidade convexa Ambos são utilizados em termoenformação. Tecnologia Mecânica 63

64 Processamento de plásticos: Moldagem por Compressão Muitas resinas termoendurecíveis, como as resinas fenol-formaldeído, ureiaformaldeído, melanina-formaldeído, epoxies e fenólicas são enformadas por este processo. A resina termoendurecível, que pode ser pré-aquecida, é introduzida num molde quente contendo uma ou mais cavidades. A parte superior do molde desce e comprime a resina plástica; a pressão aplicada e o calor amolecem a resina e o plástico liquefeito é forçado a encher a cavidade ou cavidades do molde. A continuação do processo é necessária para completar a formação de ligações cruzadas na resina termoendurecível, e finalmente a peça é injectada. O material em excesso é posteriormente cortado da peça. Punção Cavidade Pino de ejecção Metade superior do molde Metade inferior do molde Peça obtida por moldagem Tecnologia Mecânica 64

65 Processamento de plásticos: Moldagem por Transferência A resina não é introduzida directamente na cavidade do molde, mas sim numa câmara exterior à cavidade do molde. Na moldagem por transferência, depois do molde estar fechado, o êmbolo força a resina (normalmente pré-aquecida) a passar da câmara exterior, através de um sistema de gitagem, para as cavidades do molde. Depois do material moldado ter tido tempo para que ocorra a cura, de modo a formar-se um material polimérico rígido, reticulado, a peça moldada é ejectada do molde. Punção Desperdício Câmara de transferência Carga (pré-forma) Cavidades Peça obtida por moldagem Pino de ejecção Tecnologia Mecânica 65

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