Curso Tributário Teoria e Exercícios AFRF (ESAF) Professor Alberto Macedo. Aula 06 Legislação Tributária

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1 Conteúdo Direito Tributário 1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEI COMPLEMENTAR LEIS LEI ORDINÁRIA (LEI EM SENTIDO ESTRITO) MEDIDA PROVISÓRIA LEI DELEGADA DECRETO LEGISLATIVO RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL DECRETO-LEI TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DECRETOS NORMAS COMPLEMENTARES ATOS NORMATIVOS EXPEDIDOS PELAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS COM EFICÁCIA NORMATIVA PRÁTICAS REITERADAS DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS CONVÊNIOS CELEBRADOS ENTRE U, E, DF, M QUESTÃO DISCURSIVA Quando falamos em legislação, falamos dos diversos diplomas normativos que o Direito possui. Esses diplomas são chamados pela doutrina de fontes formais do direito, origens de onde surgem as normas jurídicas. 1

2 No Direito Tributário brasileiro, temos as seguintes fontes formais: FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS FONTES FORMAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Constituição Federal Emenda à Constituição Lei Complementar Leis Tratados Internacionais Decretos Lei Ordinária Medida Provisória Lei Delegada Decreto Legislativo Resolução do Senado Decreto-Lei Atos Normativos FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS = NORMAS COMPLEMENTARES Decisões Administrativas Práticas Reiteradas Convênios entre U, E, DF, M 2

3 Há também as fontes não formais. Costume FONTES NÃO FORMAIS Doutrina Jurisprudência Costume regras de conduta não escritas surgidas pela sua prática constante e uniforme, na sociedade. Doutrina é a produção de estudos jurídicos, objetivados em livros, artigos, opiniões, pareceres etc. Jurisprudência é o conjunto de decisões proferidas pelo Poder Judiciário que seguem um mesmo sentido. Elas não têm caráter vinculante, a não ser as Súmulas Vinculantes, que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei (art.103-a, CF88). Sempre quando falar em legislação, estarei me referindo às fontes formais. Vamos a elas, então. 1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL A CF88 está no topo da pirâmide normativa. É a lei das leis. Ela é o fundamento de validade de todas as outras normas jurídicas internas que estão abaixo dela. No que tange ao direito tributário, nela, estão previstas os princípios constitucionais (explícitos ou implícitos), as normas de competência tributária e as de imunidade tributária, entre outras. 3

4 Lembre-se de que a Constituição não cria tributo, mas apenas outorga competência às pessoas jurídicas de direito público interno instituí-lo. Para estudarmos as demais fontes, partamos de norma da própria CF88: Art. 59, CF88. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. 2. EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. 4

5 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa Proposta e Aprovação PROPOSTA 1/3 da Câmara dos Deputados ou 1/3 do Senado Federal ou do Presidente ou Maioria das Assembleias Legislativas (maioria relativa em cada uma) APROVAÇÃO 3/5 em cada Casa do Congresso, em dois turnos 2.2. Cláusula Pétrea As cláusulas pétreas, listadas nos incisos do 4º do art.60, não podem ser alteradas ou revogadas, mesmo que por emenda constitucional. E os direitos e garantias individuais (inciso IV do 4º do art.60) não se encontram apenas no art.5º, como dispõe seu próprio parágrafo 2º: Art.5º, 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. As cláusulas pétreas que se relacionam com o direito tributário são a forma federativa de Estado e os direitos e garantias individuais. No julgamento da ADI 939, sobre o IPMF, Imposto Provisório sobre a Movimentação ou a Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira, o trecho de ementa abaixo é esclarecedor: 1. Uma Emenda Constitucional, emanada, portanto, de Constituinte derivada, incidindo em violação à Constituição originária, pode ser declarada inconstitucional, pelo Supremo Tribunal Federal, cuja função precípua é de guarda da Constituição (art.102, I, a, da C.F.). 2. A Emenda Constitucional nº 3, de , que, no art. 2º, autorizou a União a instituir o I.P.M.F., incidiu em vício de 5

6 inconstitucionalidade, ao dispor, no parágrafo 2º desse dispositivo, que, quanto a tal tributo, não se aplica o art.150, III, b e VI, da Constituição, porque, desse modo, violou os seguintes princípios e normas imutáveis (somente eles, não outros): 1º - o princípio da anterioridade, que é garantia individual do contribuinte (art.5º, 2º, art.60, 4º, inciso IV, e art.150, III, b, da Constituição); 2º - o princípio da imunidade tributária recíproca (que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre o patrimônio, rendas ou serviços uns dos outros) e que é garantia da Federação (art.60, 4º, inciso I, e art.150, VI, a, da C.F.); 3º - a norma que, estabelecendo outras imunidades, impede a criação de impostos (art.150, III) sobre: b ): templos de qualquer culto; c ): patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das atividades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; e d ): livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; [...] 6

7 Podemos sintetizar assim: Cláusula pétrea Direito e garantia individual Forma federativa de Estado Direito e garantia individual (Liberdade de culto) Direito e garantia individual (Liberdade de organização partidária, Liberdade de manifestação do pensamento e liberdade de associação, liberdade sindical) Direito e garantia individual (Liberdade de manifestação do pensamento, liberdade de informação, liberdade de expressão intelectual) Princípio / Imunidade Princípio da Anterioridade (art.150, III) Imunidade Recíproca (art.150, VI, a ) Imunidade Religiosa (art.150, VI, b ) Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos Trabalhadores e Instituições de Educação e Assistência Social Sem Fins Lucrativos (art.150, VI, c ) Imunidade de Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado a Sua Impressão (art.150, VI, d ) Quanto à Forma Federativa de Estado, ainda podemos incluir: Cláusula pétrea Princípio / Imunidade Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação (art.151, I) Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade na Tributação da Renda (art.151, II) Forma federativa de Estado Princípio da Vedação à Isenção Heterônoma (art.151, III) Forma federativa de Estado Princípio da Não-Discriminação Tributária Baseada em Procedência ou Destino (art.152) 3. LEI COMPLEMENTAR 3.1. Quorum Qualificado Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. 7

8 O quorum de aprovação é a única diferença formal entre a lei complementar e a lei ordinária: (i) Lei Ordinária exige maioria relativa para aprovação; (ii) Lei Complementar exige maioria absoluta para aprovação. As pessoas costumam falar metade mais um para se referir à maioria. Mas o mais correto é que a maioria quer dizer o primeiro número inteiro acima da metade (ou mais da metade ) dos Parlamentares. 1º número inteiro acima da metade dos Parlamentares......presentes à sessão MAIORIA RELATIVA Lei Ordinária...existentes na Casa Legislativa MAIORIA ABSOLUTA Lei Complementar No caso brasileiro atual, as Casas Legislativas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) possuem a seguinte composição: Câmara dos Deputados 513 Deputados Federais Senado Federal 81 Senadores Se falássemos metade mais um, para o quorum de aprovação de uma Lei Complementar seriam necessários 256,5 Deputados e 40,5 Senadores aprovando. O primeiro número inteiro acima da metade dos Parlamentares existentes é de 257 Deputados na Câmara dos Deputados e de 41 Senadores no Senado Federal. Esse quorum privilegiado para a lei complementar significa que ela regula matérias de especial importância, demandando um maior consenso entre os Parlamentares. Quando a Constituição prevê que determinada matéria exige lei complementar, normalmente o faz expressamente no texto constitucional. 8

9 3.2. O Art.146 da CF88 Art Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: I - será opcional para o contribuinte; II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. O referido artigo é um dos mais importantes, no que tange a atribuições à lei complementar em regular matéria tributária. 9

10 Assim, cabe à lei complementar: Dispor sobre Conflito de Competência entre U, E, DF, M Ex.: CTN quando define zona urbana (art.32) e zona rural (art.29) para evitar conflito de competência entre IPTU (Municípios) e ITR (União). Cabe à Lei Complementar Regular Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar Definir tributos e suas espécies Ex.: CTN quando regula, no seu art.14, a imunidade das instituições de assistência social sem fins lucrativos (art.150, VI, c, CF88) Ex.: CTN definindo tributo no seu art.3º Definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte dos impostos Ex.: CTN definindo, para o Imposto de Renda, fato gerador (art.43), base de cálculo (art.44) e contribuinte (art.45) Estabelecer Normas Gerais em Matéria Tributária Obrigação, Lançamento, Crédito, Prescrição e Decadência Tributários Ex.: CTN definindo regras de decadência (art.173, por exemplo) e de prescrição (art.174, por exemplo) Tratamento tributário ao ato cooperativo Essa lei complementar ainda não foi editada Tratamento diferenciado e favorecido para ME e EPP Ex.: LC 123/2006, que instituiu o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (SIMPLES NACIONAL) 10

11 Dispor sobre Conflitos de Competência Art.146, I, CF88 Há situações em que não há dúvida sobre qual seja o tributo que deva incidir. Mas situações outras há as quais ficam numa área fronteiriça uma região de penumbra entre a competência tributária de um ente tributante e a competência tributária de outro ente tributante. Aí surge o potencial conflito de competência tributária, quando aparecem dúvidas sobre se determinada situação econômica deve acarretar a incidência do tributo de um ente político ou a incidência do tributo de outro ente político. Imagine um imóvel que fique numa região que não se sabe ao certo se é urbana ou rural: alguns entendem ser urbana e outros entendem ser rural. Essa dúvida faz toda a diferença quando se for definir o imposto sobre a propriedade imóvel que deverá incidir: ITR (União) ou IPTU (Municípios). Esta aí um caso em que é fundamental a lei complementar dispor sobre esse potencial conflito de competência. E o CTN o fez, definindo os conceitos de zona urbana (onde os imóveis ali situados ficarão sujeitos ao IPTU) e de zona rural (onde os imóveis ali localizados ficarão sujeitos ao ITR), arts.32 e 29, respectivamente. Outro exemplo de potencial conflito de competência a ser definido pela lei complementar é aquele da tributação do comércio que envolve não só bens (mercadorias), mas sim serviços. Uma situação dessas, que envolva bens e serviços, ensejará a incidência do ICMS ou do ISS? Cabe à lei complementar definir, dispondo sobre conflito de competência. E a LC 116/2003 definiu, no seu art.1º, 2º, que ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. Se houver exceção expressa: ISS sobre o valor do serviço; ICMS sobre o valor do bem. Ex.: subitem Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 11

12 Se não houver exceção expressa: ISS sobre o valor total, ainda que o serviço envolva fornecimento de mercadoria. Ex.: subitem Carpintaria e serralheria (neste serviço, certamente será utilizado madeira, metal e acessórios. Mesmo assim, não caberá ICMS no material, mas ISS sobre o valor total) Regular As Limitações Constitucionais Ao Poder De Tributar Art.146, II, CF88 Prevê o art.150, VI, c, c/c art.150, 4º: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] VI - instituir impostos sobre: [...] c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; [...] Essa lei a que se refere a parte final da alínea c é a LEI ORDINÁRIA, mas apenas a que vem para fixar normas sobre a constituição e o funcionamento da entidade educacional ou assistencial (RE ; ADI MC). Pelo art.146, II, é que se exige LEI COMPLEMENTAR para regular a imunidade, o que é feito atualmente pelo art.14, CTN, que traz os seguintes requisitos para as entidades serem consideradas sem fins lucrativos: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Não pode ter lucro, mas pode ter superávit financeiro. 01- (PROCURADOR DE CONTAS TCE AMAPÁ 2010 FCC) A lei complementar em matéria tributária é, por exigência constitucional, aplicada para (A) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 12

13 (B) instituir imposto extraordinário. (C) instituir contribuição de intervenção no domínio econômico. (D) atribuir a condição de responsável tributário. (E) disciplinar o processo judicial tributário. Resolução (A) CORRETA. regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. (ART.146, II, CF88). (B) ERRADA. instituir imposto extraordinário É POR LEI ORDINÁRIA. (ART.154, II, CF88). (C) ERRADA. instituir contribuição de intervenção no domínio econômico É POR LEI ORDINÁRIA. (ART.149, CF88). (D) ERRADA. atribuir a condição de responsável tributário É POR LEI ORDINÁRIA. (ART.128, CTN). (E) ERRADA. disciplinar o processo judicial tributário É POR LEI ORDINÁRIA. (ART.22, I, CF88). GABARITO: A Estabelecer Normas Gerais Em Matéria De Legislação Tributária Art.146, III, CF88 O estabelecimento de normas gerais em matéria tributária por lei complementar (lei complementar nacional) é fundamental para a sobrevivência da Federação. Afinal, já pensou se o CTN não estabelecesse, por exemplo, as regras de prazos de decadência e de prescrição, deixando essa função à União, aos 26 Estados, ao Distrito Federal, e cada um dos mais de Municípios? Seria um verdadeiro caos normativo, com cada um desses entes definindo das formas mais diversas esses prazos. Quando se fala em normas gerais em direito tributário, temos que lembrar do art.24, CF88: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; [...] 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 13

14 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. O dispositivo é claro que caso não haja a lei complementar regulando a norma geral, podem os Estados (e também os Municípios, conforme o STF, como veremos abaixo) exercer sua competência legislativa plena Definição de Tributo e Suas Espécies Definição Dos Fatos Geradores, Bases De Cálculo E Contribuintes Dos Impostos Previstos Na Constituição Art.146, III, a, CF88 Quanto à definição dos tributos e de suas espécies, particularmente quanto à definição das espécies, a CF88 tem um papel relevante, trazendo, por exemplo, as contribuições sociais como espécies da classificação dos tributos. Como vimos acima, a ausência de lei complementar definindo fato gerador, base de cálculo e contribuinte de algum tributo previsto constitucionalmente não impede o ente federado competente de criar o tributo de exercer sua competência (inclusive Municípios). Isso aconteceu com o IPVA, de competência dos Estados, conforme AI-AgR SP: IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DISCIPLINA. Mostra-se constitucional a disciplina do Imposto sobre Propriedade De Veículos Automotores mediante norma local. Deixando a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a competência legislativa plena - 3º do artigo 24, do corpo permanente da Carta de , sendo que, com a entrada em vigor do sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à respectiva aplicação - 3º do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de

15 02- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2000 ESAF) O estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, deverá fazer-se, segundo norma contida na Constituição, mediante (A) lei complementar federal (B) lei ordinária de cada ente tributante (C) lei complementar de cada ente tributante (D) lei ordinária federal (E) lei ordinária, medida provisória ou lei delegada federal Resolução Obrigação, Lançamento, Crédito, Prescrição E Decadência Tributários Art.146, III, b, CF88 A lei ordinária federal nº 8.212/1991 previa, nos seus arts.45 e 46, prazos de decadência e prescrição, respectivamente, de 10 anos; destoando do CTN, lei complementar material, cujos prazos de decadência e prescrição previstos são de 5 anos. Com a jurisprudência do STF definindo pela inconstitucionalidade dos dispositivos, por estabelecerem regras de decadência e prescrição por lei ordinária, foi editada a Súmula Vinculante nº 8, em 2008 (vinculante porque tem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, conforme art.103-a, CF88): Súmula Vinculante 8 São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário. O dispositivo do referido Decreto-Lei trazia regra de suspensão de prazo prescricional. Questão 02: GABARITO: A 15

16 Adequado Tratamento Tributário Ao Ato Cooperativo Praticado Pelas Sociedades Cooperativas Art.146, III, c, CF88 Na verdade, ainda não existe essa lei complementar, que venha a dar o tratamento tributário adequado ao ato cooperativo das sociedades cooperativas. Esse setor ainda é regulado pela Lei ordinária nº 5.764/1971, que define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Segundo essa lei, sociedade cooperativa é aquela em que os associados se reúnem e reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, mediante um contrato de sociedade cooperativa (art.3º). A sociedade cooperativa é uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeita a falência, constituída para prestar serviços aos associados (art.4º). Pela referida lei, ato cooperativo é aquele praticado entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais, não implicando, esse ato, operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria (art.79). A diretriz tomada pela CF88 de favorecer a atividade cooperativa também se revelou no art.174, 2º, que previu: Art.174, 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo Definição De Tratamento Diferenciado E Favorecido Para As Microempresas E Para As Empresas De Pequeno Porte Art.146, III, d, CF88 Antes, o tratamento favorecido para as ME e EPP estava previsto apenas no art.170, IX, e no art

17 Art.170, IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País [Princípio da Ordem Econômica]. Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentiválas pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Esses dispositivos foram o fundamento de validade para a Lei ordinária nº 9.317/1996, que criou o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de pequeno Porte SIMPLES. Essa lei dava um tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às microempresas e as empresas de pequeno porte, relativo aos impostos e às contribuições que mencionava, com um recolhimento, numa guia única, de vários impostos e contribuições. Mas, entre outros motivos, um que lhe conferia certa limitação é que o SIMPLES só abrangeria o ICMS e o ISS se o Estado ou o Município a ele aderissem mediante convênio. Com a EC 42/2003, foi inserida a alínea d ao inciso III do art.146, bem como um parágrafo único, ambos trazendo normas constitucionais de maior amplitude para o tratamento diferenciado aqui tratado, entre elas a determinação de que o regime abrangia os impostos e contribuições não só da União, mas também dos Estados, Distrito Federal e Municípios. E com esse novo fundamento de validade é que adveio a LC 123/2006 (revogou a Lei ordinária nº 9.317/1996), que criou o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, o qual abrange, hoje, os seguintes tributos: (i) IRPJ; (ii) IPI; (iii) CSLL; 17

18 (iv) COFINS; (v) PIS/Pasep; (vi) Contribuição Patronal Previdenciária CPP; (vii) ICMS; (viii) ISS. 03- (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) A definição, em matéria tributária, de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte (A) é incompatível com a Constituição da República, em decorrência da vedação de estabelecimento de distinção entre contribuintes em razão de sua ocupação profissional ou função por eles exercida. (B) não poderá implicar em instituição de regimes especiais ou simplificados no caso do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. (C) será estabelecida por lei complementar, que poderá, inclusive, instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos da Constituição da República. (D) não poderá resultar no estabelecimento de condições de enquadramento diferenciadas por Estado, nem em obrigatoriedade para os contribuintes de adesão ao regime. (E) implicará na centralização, pela União, de recolhimento dos impostos e contribuições sujeitos ao regime, devendo ser imediata a distribuição de parcelas de recursos pertencentes a outros entes da Federação, excetuadas hipóteses de retenção ou condicionamento, previstas na Constituição. Resolução (A) ERRADA. NÃO é incompatível com a Constituição da República, em decorrência da vedação de estabelecimento de distinção entre contribuintes em razão de sua ocupação profissional ou função por eles exercida. A VEDAÇÃO DE DISTINÇÃO ENTRE CONTRIBUINTES POR SUA OCUPAÇÃO PROFISSIONAL OUO FUNÇÃO EXISTE, CONFORME O PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA (ART.150, II, CF88), MAS ESSA VEDAÇÃO, CONFORME O MESMO DISPOSITIVO, APLICA-SE A CONTRIBUINTES QUE SE ENCONTREM EM SITUAÇÃO EQUIVALENTE. É A VELHA MÁXIMA: ISONOMIA 18

19 É TRATAR DESIGUALMENTE OS DESIGUAIS, NA MEDIDA EM QUE SE DESIGUALEM. (B) ERRADA. Não poderá implicar em instituição de regimes especiais ou simplificados no caso do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. (ART.146, PARÁGRAFO ÚNICO, CF88). (C) CORRETA. será estabelecida por lei complementar, que poderá, inclusive, instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos da Constituição da República. (ART.146, PARÁGRAFO ÚNICO, CF88). (D) ERRADA. não poderá resultar no estabelecimento de condições de enquadramento diferenciadas por Estado, nem MAS NÃO em obrigatoriedade para os contribuintes de adesão ao regime. (ART.146, PARÁGRAFO ÚNICO, I e II, CF88). (E) ERRADA. implicará na centralização, pela União, de recolhimento dos impostos e contribuições sujeitos ao regime, devendo ser imediata a distribuição de parcelas de recursos pertencentes a outros entes da Federação, excetuadas hipóteses de retenção ou condicionamento, previstas na Constituição VEDADA QUALQUER RETENÇÃO OU CONDICIONAMENTO. (ART.146, PARÁGRAFO ÚNICO, III, CF88). GABARITO: C 3.3. Lei Complementar Nacional Lei Complementar Federal A lei complementar demandada pela CF88 para regular determinada matéria pode ser, materialmente, uma lei complementar nacional ou federal. Ora, mas há 2 espécies de lei complementar e só agora você avisa isso professor?! Calma. Formalmente, só existe um tipo de lei complementar, expedida pelo Congresso Nacional, com quorum de maioria absoluta para aprovação, como vimos. Mas, assim como a União, na CF88, aparece às vezes como pessoa jurídica de direito público interno, e às vezes como Estado Federal Total, Estado Nacional, República Federativa do Brasil; a lei complementar expedida pela União também pode ter o caráter de produto legislativo para o ente federado União, ou o caráter de produto legislativo para toda a Nação. 19

20 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL UNIÃO LEI COMPLEMENTAR NACIONAL LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Como exemplo de lei complementar federal, a CF88 prevê, no art.128, 5º, que lei complementar da União estabelecerá a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público federal. É uma espécie de lei complementar voltada para um órgão federal, e não estadual nem municipal. Ou seja, lei complementar federal, e não nacional. Já a lei complementar à qual o art.146, CF88, confere diversas competências é uma lei complementar nacional, pois as normas por ela reguladas (muitas pelo CTN) aplicam-se não só à União, ente federado, mas também aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O próprio STF entende nesse sentido, como por exemplo, no julgamento do RE RS, em que decidiu não ser inconstitucional isenção de ICMS (tributo estadual) prevista em Tratado Internacional celebrado pela União, não como ente federado, mas sim como República Federativa do Brasil, com base no art. 98, CTN, que prevê que os tratados internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha Outros Dispositivos Constitucionais que Tratam de Lei complementar Tributária Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: [...] Art Compete à União instituir impostos sobre: VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Art A União poderá instituir: 20

21 I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; Art.155, 1.º O imposto previsto no inciso I [ITCMD]: [...] III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; Art.155, 2º [ICMS], XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a" f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; [ICMS-MONOFÁSICO COMBUSTÍVEIS] i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 21

22 Art.156, 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III [ISS] do caput deste artigo, cabe à lei complementar: I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 04- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2012 ESAF) Em matéria tributária, de acordo com a Constituição Federal, compete à Lei Complementar, exceto, (A) instituir as limitações constitucionais ao poder de tributar. (B) dispor sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários. (C) estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência. (D) dispor sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. (E) estabelecer tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados. Resolução (A) ERRADO. INSTITUIR É CRIAR. QUEM CRIA AS LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR É A CONSTITUIÇÃO, E NÃO A LEI COMPLEMENTAR. CABE À LEI COMPLEMENTAR REGULAR ESSAS LIMITAÇÕES, E NÃO CRIÁ-LAS. (ART.146, II, CF88). (B) CORRETO. ART.146, III, B, CF88. (C) CORRETO. ART.146-A, CF88. (D) CORRETO. ART.146, III, C, CF88. (E) CORRETO. ART.146, III, D, CF88. GABARITO: A 3.5. Tributos que Devem Ser Instituídos por Lei Complementar Empréstimo Compulsório art.148 Imposto sobre Grandes Fortunas art.153, VII 22

23 Novos Impostos art.154, I Novas Contribuições art.195, 4º 05- (FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFA PA 2002 ESAF) Prestamse a adensar a disciplina constitucional conferida ao sistema tributário e a criar certos tributos: (A) normas complementares (B) decretos (C) tratados internacionais (D) leis ordinárias (E) leis complementares Resolução adensar a disciplina constitucional conferida ao sistema tributário = quando a CF confere poder à lei complementar regular alguma norma constitucional tributária. Lei complementar cria os seguintes tributos: Empréstimo Compulsório art.148 Imposto sobre Grandes Fortunas art.153, VII Novos Impostos art.154, I Novas Contribuições art.195, 4º GABARITO: E 06- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010 ESAF) Em matéria tributária, são privativas de lei complementar, exceto: (A) instituição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (B) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. (C) dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. (D) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. (E) instituição, por parte da União, de novos impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição. 23

24 Resolução (A) ERRADA. DEFINIÇÃO, E NÃO INSTITUIÇÃO, de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. Art.146, III, a, CF88. (B) CORRETA. Art.146, III, c, CF88. (C) CORRETA. Art.146, I, CF88. (D) CORRETA. Art.146, III, d, CF88. (E) CORRETA. Art.154, CF88. GABARITO: A 07- (AUDITOR DO TCE GO - DIREITO CONSTITUCIONAL 2007 ESAF) Em matéria tributária e conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não cabe à lei complementar (A) dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (B) estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos tributos discriminados na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (C) estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. (D) regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. (E) estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. Resolução (A) CABE dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (Art.146, I, CF88). (B) NÃO CABE estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos TRIBUTOS discriminados na Constituição, a dos 24

25 respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes (TRIBUTOS NÃO, IMPOSTOS) (Art.146, III, a, CF88). (C) CABE estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes (Art.146, III, a, CF88). (D) CABE regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (Art.146, II, CF88). (E) CABE estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, inclusive sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas (Art.146, III, c, CF88). GABARITO: B 08- (AUDITOR DO TCE GO - DIREITO TRIBUTÁRIO 2007 ESAF) Sobre o Sistema Constitucional Tributário, é incorreto afirmar que (A) competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. (B) os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para custeio do serviço de iluminação pública, sendo facultada a cobrança na fatura de consumo de energia elétrica. (C) cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria tributária sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. (D) a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório não será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. (E) a Constituição Federal permite a edição de lei complementar que defina tratamento diferenciado e favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte. Resolução (A) CORRETO. Art.147, CF88. (B) CORRETO. Art.149-A, CF88. (C) CORRETO. Art.146, III, c, CF88. (D) INCORRETO. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório SERÁ vinculada à despesa que fundamentou sua instituição (Art.148, parágrafo único, CF88). (E) CORRETO. Art.146, III, d, CF88. 25

26 GABARITO: D 09- (PROCURADOR DO DISTRITO FEDERAL 2007 ESAF) Assinale a opção correta. As leis complementares prestam-se basicamente a três (3) tipos de atuação em matéria tributária. Em conseqüência, elas dispõem sobre: (A) conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; normas gerais de legislação tributária. (B) conflitos de competência, em matéria tributária, só entre os Estados e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União e dos Estados; normas gerais de direito tributário. (C) conflitos de competência, em matéria tributária, só entre a União e os Estados e o Distrito Federal; limitações constitucionais ao poder de tributar dos Estados; normas gerais de direito tributário. (D) conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; normas gerais de legislação tributária. (E) conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União e dos Estados, desdobrando as exigências do princípio da legalidade, regulando as imunidades tributárias etc; normas gerais de direito tributário material e formal. Resolução (A) CORRETA. conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; normas gerais de legislação tributária (Art.146, I, II e III, CF88). (B) ERRADA. conflitos de competência, em matéria tributária, só entre os Estados e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União e dos Estados DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS; normas gerais de direito tributário (Art.146, I, II e III, CF88). (C) ERRADA. conflitos de competência, em matéria tributária, só entre a União e os Estados e o Distrito Federal E OS MUNICÍPIOS; limitações 26

27 constitucionais ao poder de tributar dos Estados Da União Do Distrito Federal E DOS MUNICÍPIOS; normas gerais de direito tributário (Art.146, I, II e III, CF88). (D) ERRADA. conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar DA UNIÃO, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; normas gerais de legislação tributária. (Art.146, I, II e III, CF88). (E) ERRADA. conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; limitações constitucionais ao poder de tributar da União e dos Estados DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, desdobrando as exigências do princípio da legalidade, regulando as imunidades tributárias etc; normas gerais de direito tributário material e formal (Art.146, I, II e III, CF88). GABARITO: A 10- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL - Tecnologia da Informação 2005 ESAF) Leis complementares, ou leis complementares à Constituição, são espécies normativas que têm a função de complementar dispositivos constitucionais que tratam genericamente de determinadas matérias, normalmente devido à sua complexidade. As leis complementares, por força do art. 69 da Constituição, serão aprovadas pela maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional. Considerando apenas o texto expresso da Constituição, pode-se concluir que as leis complementares em matéria tributária não tratam: (A) da instituição de impostos residuais. (B) da definição dos produtos industrializados sobre os quais o imposto incidirá uma única vez. (C) da instituição de um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (D) do estabelecimento de critérios especiais de tributação com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência. (E) da regulação da forma e das condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados, relativamente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Resolução (A) ERRADA. Art.154, I, CF88. 27

28 (B) CORRETA. da definição DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES sobre os quais o imposto incidirá uma única vez (Art.155, 2º, XII, h, CF88). (C) ERRADA. Art.146, parágrafo único, CF88. (D) ERRADA. Art.146-A, CF88. (E) ERRADA. Art.155, 2º, XII, g, CF88. GABARITO: B 11- (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ-CE 2006 ESAF) As leis complementares são diplomas legais que têm por objetivo complementar dispositivos constitucionais que tratam genericamente de determinadas matérias, em geral devido a sua complexidade. Sobre elas, em matéria tributária, podemos afirmar que serão utilizadas para I. estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência. II. instituir determinados tributos, como os empréstimos compulsórios, a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre os combustíveis e os impostos residuais. III. estabelecer regras para a resolução de conflitos de competência entre os entes federativos. IV. definir tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte. V. regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. Estão corretos apenas os itens (A) I, III e V. (B) I, III, IV e V. (C) II, III, IV e V. (D) I, II, III e V. (E) I, IV e V. Resolução I. CORRETA. estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência (Art.146-A, CF88). II. ERRADA. instituir determinados tributos, como os empréstimos compulsórios, a contribuição de intervenção no domínio econômico sobre os combustíveis e os impostos residuais (Art.177, 4º, CF88). III. CORRETA. estabelecer regras para a resolução de conflitos de competência entre os entes federativos (Art.146, I, CF88). 28

29 IV. CORRETA. definir tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte (Art.146, III, d, CF88). V. CORRETA. regular as limitações constitucionais ao poder de tributar (Art.146, II, CF88). GABARITO: B 12- (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO 2006 ESAF) Sobre o Sistema Tributário Nacional, na Constituição Federal de 1988, assinale a única opção correta. (A) A Constituição Federal veda à lei complementar que disciplinar o Sistema Tributário Nacional o estabelecimento de normas gerais sobre definição de tratamento diferenciado e favorecido para empresas de pequeno porte. (B) A Constituição Federal prevê a possibilidade de, por lei complementar, a União delegar para Estados e Distrito Federal competência para a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. (C) Cabe à lei complementar federal fixar os combustíveis e lubrificantes derivados do petróleo sobre os quais o ICMS incidirá uma única vez, sendo que, neste caso, por força de disposição constitucional, o imposto caberá ao Estado produtor. (D) A União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa, a eles não se aplicando o princípio da anterioridade nonagesimal. (E) Pertence aos Municípios o total do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios, desde que o imposto seja fiscalizado e cobrado pelos Municípios. Resolução (A) ERRADA. A Constituição Federal DETERMINA à lei complementar que disciplinar o Sistema Tributário Nacional o estabelecimento de normas gerais sobre definição de tratamento diferenciado e favorecido para empresas de pequeno porte (Art.146, III, d, CF88). (B) ERRADA. Competência Exclusiva da União (Art.149, CF88). (C) ERRADA. Cabe à lei complementar federal fixar os combustíveis e lubrificantes derivados do petróleo sobre os quais o ICMS incidirá uma única vez, sendo que, neste caso, por força de disposição constitucional, o imposto 29

30 caberá ao Estado ONDE OCORRER O CONSUMO (Art.155, 2º, XII, g, e 4º, I, CF88). (D) CORRETA. A União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa, a eles não se aplicando o princípio da anterioridade nonagesimal (Art.154, II, CF88). (E) ERRADA. Pertence aos Municípios o total do produto da arrecadação do imposto sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios, desde que o imposto seja fiscalizado e cobrado pelos Municípios (Art.153, 4º, III, c/c art.158, II, CF88). GABARITO: D 13- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF) Considerando o disposto no art. 146 da CRFB/88, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) Somente lei complementar pode criar formas de extinção do crédito tributário. ( ) Lei ordinária pode atribuir imunidade a determinado grupo ou conjunto de contribuintes. ( ) Lei ordinária pode criar modalidade de lançamento do crédito tributário. ( ) Lei ordinária pode prever a extinção do crédito tributário mediante dação em pagamento de bens móveis. (A) V, F, F, F (B) F, V, F, V (C) V, F, F, V (D) F, F, F, V (E) V, F, V, F Resolução (V) Somente lei complementar pode criar formas de extinção do crédito tributário (Art.146, III, b, CF88). (F) NORMA CONSTITUCIONAL pode atribuir imunidade a determinado grupo ou conjunto de contribuintes. (F) LEI COMPLEMENTAR pode criar modalidade de lançamento do crédito tributário (Art.146, III, b, CF88). (F) LEI COMPLEMENTAR pode prever a extinção do crédito tributário mediante dação em pagamento de bens móveis (Art.146, III, b, CF88). 30

31 GABARITO: A 14- (ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - AFC 2002 ESAF) Sabendo que o Código Tributário Nacional (CTN) foi editado antes da Constituição de 1988, sob a forma de lei ordinária, é possível afirmar que as normas do CTN que regulam limitações constitucionais ao poder de tributar (A) continuam em vigor, desde que o seu conteúdo seja concordante com as normas da Constituição de (B) são consideradas revogadas pela nova Constituição, uma vez que esta exige para o tratamento da matéria o instrumento normativo da lei complementar. Resguardam-se, porém, direitos adquiridos. (C) podem ser declaradas, pelo STF, em ação direta de inconstitucionalidade, supervenientemente inconstitucionais, por não se revestirem da forma de lei complementar. (D) são tecnicamente consideradas repristinadas pela nova ordem constitucional, depois de assim afirmado pelo Supremo Tribunal Federal. (E) uma vez que o poder constituinte originário dá início ao ordenamento jurídico, as normas referidas no enunciado devem ser tidas como revogadas desde o advento da Constituição de 1988, nada obstando, porém, que o Congresso Nacional as revigore expressamente, por ato legislativo com efeitos retroativos. Resolução PELO PRINCÍPIO DA RECEPÇÃO, a Constituição aproveita as normas previstas no CTN, que é formalmente lei ordinária (Lei nº 5.172/66), que se prestam a regulamentar normas constitucionais que exigem lei complementar. O CTN, então, é formalmente lei ordinária, mas materialmente lei complementar, naquelas suas normas que foram recepcionadas pela Constituição. GABARITO: A 15- (AUDITOR DE TRIBUTOS MUNICIPAIS FORTALEZA CE 1998 ESAF) É matéria reservada a lei complementar (A) a determinação de medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços 31

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