Monitoramento da qualidade da limpeza nos serviços de saúde

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1 Monitoramento da qualidade da limpeza nos serviços de saúde Enf. Renata D. Lobo Hospital das Clinícas-USP Hospital Sírio Libanês 19º Jornada De Controle de Infecção Hospitalar Ribeirão Preto

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3 Importância do ambiente para Década 70 e 80 ambiente contaminado importância mínima Atualmente vários estudos demonstram a contaminação do ambiente ao redor do paciente Huang, et al; Arch Intern Med Hardy, et al; ICHE Sexton et al; JHI Martinez, et al; Arch Intern Med Otter JA, ICHE 2011;32: controle IRAS

4 Sobrevivência dos microrganismos no meio ambiente Kramer A. BMC ID 2006

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7 Monitoramento da limpeza Por que? Quando? Onde? Como?

8 Por quê monitorar? As superfícies hospitalares estão envolvidas na transmissão de patógenos relevantes A remoção destes patógenos é altamente dependente da eficiência do processo de limpeza A limpeza é um processo que possui gradientes (do mais sujo para o mais limpo) PROBLEMA: Sem um padrão de referência do valor esperado, o valor de cada método é questionável

9 Por quê monitorar? Falha na limpeza? Mãos dos PAS? AJIC 41 (2013) S20-S25

10 Infect Control Hosp Epidemiol 2011;32:

11 Quando monitorar? Quando estiver padronizando processos de limpeza para o serviço Estabelecer um padrão de referência ideal Periodicamente, para assegurar que o padrão está sendo mantido. Para comparar a introdução de uma nova técnica ou produto (ex. mudança insumos) Quando estiver realizando treinamentos da equipe Quando estiver em processo de intervenção de limpeza na redução de IRAS surtos ou endêmicas

12 Onde monitorar?

13 86% 58% 93% 85% 96% 59% French et al. J Hosp Infect 2004;57:31-37.

14 Como monitorar?

15 Qual o número ideal? Quantos quartos? Quantas superfícies? Geralmente entre 10 a 15% dos leitos Hospitais com menos de 150 leitos, 15 quartos devem ser avaliados. Centers for Disease Control and Prevention, 2010

16 Métodos de monitoramento Observação Direta Avaliação objetiva da adesão dos protocolos de limpeza. Utilizada para avaliar e melhorar a higiene ambiental em unidades críticas. Variação do resultado dependendo do observador microrganismos invisíveis ao olho nu HAYDEN M.K. Clin Infect Disease. 2006

17 Métodos de monitoramento Culturas - swab Identifica o microrganismo Interessante para demonstrar associação: mesmo clone no ambiente e pacientes Alto custo de processamento Demora na identificação do agente isolado Necessita determinar os níveis pré limpeza de cada objeto avaliado Indicado: situações de surto DANCER S.J. BMC Med GRIFFITH C.J. J. Hosp. Infect. 2000

18 Métodos de monitoramento Cultura- Placa de contato Avaliar a prática de limpeza por meio da quantificação do número de colônias aeróbias por cm (ACCs). Representam um método fácil para quantificar a contaminação microbiana viável na superfície. Necessidade de se determinar os níveis de pré-limpeza de cada objeto avaliado, a fim de avaliar com precisão a limpeza prática. Alto custo de processamento, incluindo o isolamento, a identificação, o atraso na análise dos resultados. Indicado: situações de surto s-evaluating-environ-cleaning.html

19 Métodos de monitoramento Marcadores fluorescentes Vantagens: Gel fluorescente, pó, ou loção. Intervenções educativas. Permite identificar a remoção física de uma sujidade Desvantagens: Não mensura matéria orgânica ou microrganismos (loções e pó). E em alguns locais podem limitar o uso. Necessita ambientes escuros Alterar os locais de marcação pois os funcionários podem limpar melhor essas áreas. CARLING P.C et al. Infect Control Hosp Epidemiol GOODMAN E.R.et al. Infect Control Hosp Epidemiol. 2008

20 Métodos de monitoramento BIOLUMINESCÊNCIA POR ATP

21 Métodos de monitoramento BIOLUMINESCÊNCIA POR ATP Utilizado para avaliar a limpeza de superfícies de preparação de alimentos há mais de 30 anos. Boa ferramenta de educação Kit : swab específico + um luminômetro portátil. Não há consenso sobre a correlação com quantitativo de microrganismos Necessidade de se determinar os níveis (pré) limpeza de cada objeto avaliado, a fim de avaliar com precisão a limpeza prática. AYCIEK H. et al. Int J. Hyg Environ Health 2006 WILLIS C. et al. Br. J. of Infect Control BOYCE J.M. et al. Infect Control Hosp Epidemiol.2010

22 Qual é o melhor método Centers for Disease Control and Prevention, 2010

23 Agradecimentos: Profa. Maria Clara Padoveze Profa. Silvia Costa

Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013

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