Metodologia de Gerenciamento de Áreas Contaminadas
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- Luiz Mendonça Mangueira
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2 Metodologia de Gerenciamento de Áreas Contaminadas Geol. Giovanna Setti Galante Presidente AESAS Superintendente Essencis Soluções Ambientais 17/08/2011
3 PASSIVOS - Como são gerados? Custos? Contaminação? Interessados? Riscos? Solução?
4 PASSIVOS - Como são gerados? - Manipulação e armazenamento inadequados de resíduos e matéria prima; - Vazamentos de linhas e tanques (AÉREOS E/OU SUBT); - Más práticas : lavar pisos com solventes e enterrar resíduos (INDUSTRIAL OU DOMÉSTICO)
5 Adsorvida PASSIVOS - Como são gerados? Fases LNAPL Dissolvida DNAPL
6 PASSIVOS - Como são gerados? Tambores enterrados Disposição inadequada De resíduos Vazamentos de substâncias Vazamento de tanques enterrados e tubulação, Fonte: AHUE (1987) Essencis 2009.exe
7 Problemas gerados pelas áreas contaminadas: Consequências : Riscos de incêndios/explosão; Riscos a saúde e ao ecossistema; Contaminação dos recursos hídricos e Limitações quanto ao uso dos solos.
8 Cenário Internacional Mercado Ambiental Dec. 70 Dec. 80 Dec EUA Início da consciência ambiental (tragédia Love Canal) Decreto - "Resource Conservation and Recovery Act (RCRA) Mais de 100 mil áreas órfãs que deveriam ser remediadas Base legal : Comprehensive Environmental Response Compensation and Liability Act (CERCLA) Programa "Underground Storage Tanks" (UST) National Environmental Education Act" Brownfields Program e The Small Business Liability Relief and Brownfield Revitalization Act Kavanaugh and Brownell Europa Reino Unido greenfields - prevenção do consumo de áreas não edificadas Países Baixos BELASTATO - reabilitação de áreas degradadas é apoiada por fundos para a revitalização urbana Reino Unido - Town and Country Planning System - planejamento territorial França - Entre 1986 e 1997 a agência regional de desenvolvimento EPMC, investiu mais de 100 Mi de US$, incluindo fundos da UE para a reabilitação de áreas degradadas. Alemanha Bases Legais : Lei de Ordenamento Territorial (ROG) Alemanha Legislação Específica : Lei Federal de Proteção do Solo e Remediação de Áreas Contaminadas - Alemanha União Européia - Entre 2000 e European Regional Development Fund
9 Cenário Internacional Áreas Contaminadas Países Estados Unidos Áreas Contaminadas Registradas UST Federal Underground Storage Tank total -482 mil áreas (380 mil áreas remediadas e 101 mil áreas contaminadas) Brownfields 450 mil áreas contaminadas Superfund áreas contaminadas Fonte Dados Holanda 60 mil áreas Dados Alemanha 55 mil áreas Dados bundesamt.de França mil áreas Dados o Canadá mil áreas Dados Bélgica 7 mil áreas (Registradas na região de Flanders) Dados
10 Situação Atual - Brasil Passivos ambientais do País: gerados a partir da manipulação inadequada de produtos e falta de política de prevenção. Mudança de uso: antigas áreas industrias grandes condomínios residenciais (boom imobiliário) Revitalização de Brownfields: reutilização de áreas contaminadas(ex - parque abril, antigo incinerador de SP) Planos Diretores das cidades com previsão de ocupação de áreas ociosas (IPTU progressivo).
11 Evolução das Áreas Contaminadas SP áreas contaminadas DEZ/10 DISTRIBUICAO POR ATIVIDADE - DEZ/ Fonte (CETESB abril/2011)
12 Minas Gerais - FEAM Evolução das Áreas Contaminadas - Brasil Dez/ lista de áreas contaminadas 56 áreas contaminadas (55 postos combust e 01 área órfã) Remediação em andamento 29% (16 áreas) Dez áreas contaminadas Demais estados do Brasil: PR, RS, RJ, BA pouco conhecimento sobre a quantidade de áreas contaminadas, não há um cadastro/inventário como na CETESB.
13 Processo de identificação de AC Definição de área de interesse Gerenciamento de áreas contaminadas Inventário AC AP AS Prioridade 1 Identificação de área com potencial de contaminação Processo de recuperação AC Investigação detalhada Classificação 1 avaliação preliminar avaliação risco AC Prioridade 2 Classificação 2 Prioridade 3 Investigação confirmatória Conc remediação Proj Remediação Remediação Fonte - CETESB VALORES ORIENTADORES Monitoramento
14 Processo de identificação de AC Definição de área de interesse Identificação de área com potencial de contaminação avaliação preliminar Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB 1. Áreas prioritárias definidas por vulnerabilidade à contaminação e/ou perímetro de proteção de poços e cargas contaminantes potenciais Investigação confirmatória
15 Processo de identificação de AC Definição de área de interesse Identificação de área com potencial de contaminação avaliação preliminar Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB 2. avaliação inicial do área de interesse a partir de dados existentes e visitas técnicas no campo Investigação confirmatória
16 Investigação Preliminar Áreas Potencialmente Contaminadas Área Industrial
17 Processo de identificação de AC Definição de área de interesse Identificação de área com potencial de contaminação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB avaliação preliminar Investigação confirmatória 3. Investigação com amostragem de solo e/ou água subterrânea em pontos estratégicos, com análises químicas. Valores comparados com listas de intervenção ou fase livre de produto
18 Investigação de Áreas Contaminadas- Investigação Confirmatória Sondagem/ Poços de Monitoramento
19 Investigação Confirmatória Amostragem de solo e Instalação de poços de monitoramento
20 Investigação de Áreas Contaminadas- Investigação Confirmatória Amostragem de Água Subterrânea Confirmação de contaminação nas APs!!!
21 Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Processo de identificação de AC Definição de área de interesse Inventario AC AP AS Prioridade 1 Identificação de área com potencial de contaminação Processo de recuperação AC Investigação detalhada Classificação 1 avaliação preliminar avaliação risco AC Prioridade 2 Classificação 2 Prioridade 3 Investigação confirmatória Conc. remediação Proj Remediação Remediação VALORES ORIENTADORES Monitoramento
22 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Proj Remediação Remediação Monitoramento Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Investigação detalhada Avaliar detalhadamente as características da fonte de contaminação; Avaliar detalhadamente as características dos meios afetado; Determinar as dimensões de áreas e/ou volume dos meios afetados; Avaliar os tipos de contaminantes presentes e suas concentrações; e Definir os limites e a taxa de propagação da pluma de contaminação.
23 Investigação de Áreas Contaminadas- Investigação Detalhada Poços de Monitoramento Raso Poços de Monitoramento Profundo
24 Investigação de Áreas Contaminadas- Investigação Detalhada Argila Existe Fonte Ativa? Fase Livre? Velocidade de Migração? Degradação Natural? Areia Argila Compacta Delimitação da Pluma de Contaminação Interação da Pluma com o meio geológico Mecanismos de Transporte Modelo Conceitual da Contaminação!!!
25 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Proj Remediação Remediação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB avaliação de risco Identificar e quantificar os riscos à saúde humana e ambiental de uma área contaminada. Métodos baseados em princípios de toxicologia humana e no conhecimento das propriedades físico-químicas e comportamento ambiental de contaminantes. Monitoramento
26 Análise de Risco à Saúde Humana
27 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Proj Remediação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Conceito de remediação Estabelecer uma estratégia de remediação (limpeza) do solo e aqüífero que poda atender aos valores de concentração de solos e água subterrânea, estabelecidas pela avaliação de risco. Remediação Monitoramento Escolher uma metodologia de remediação adequada e as metas de remediação do meio.
28 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Projeto de remediação Projetar um equipamento de remediação (algumas vezes pede-se estudos em escala piloto) Proj Remediação Remediação Monitoramento
29 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Proj Remediação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Remediação Instalação e operação de planta de remediação (in situ ou ex situ) Monitoramento de efetividade do método e suas tendências de recuperação do área. Remediação Monitoramento
30 Remediação de solo e aqüíferos CONCEITO: Remoção de fonte de contaminação; Redução de contaminação de solo e de água subterrânea até níveis aceitáveis ambientalmente (metas de remediação), e Redução de riscos ambientais ou de exposição de trabalhadores e usuários do local e do recurso
31 Tecnologias de remediação 1- In- situ: - Sistema de bombeamento (pump and treat); - Air Sparging; - Extração de vapores (soil vapor extraction); - Extração Multifásica (MPE); - Processos Oxidativos Avançados (POA); - Barreiras Reativas, B. Hidráulicas, Funnel Gate. -Biorremediação -2 - Ex situ -Escavação e tratamento ex situ
32 BARREIRAS Reativa Hidráulica
33 Biopilha
34 Fitoremediação FITOREMEDIAÇÃO
35 Fonte (CETESB abril/2010)
36 Métodos de Remediação EUA Remediação -VOC A seleção de tecnologias para tratamento in situ e fonte de controle continua a aumentar, representando cerca de 60% dos novos projetos entre 2002 e 2005; Surfactante 4% Ferro ZV 5% Excavação 9% outros 6% Termal 23% 2002 a 2005 aumento de MPE e tratamentos químicos em comparação com SVE que tem vindo a diminuir; Existe uma contínua tendência de crescimento na utilização de tecnologias inovadoras; Extração Mulltifásica 11% Fonte: Mcguire, 2006 Biodegradaçã o 21% ISCO 21% MNA tem sido crescente desde 2002, com quase metade de todos os sites selecionando MNA, em 2005; Biorremediação in situ e tratamentos químicos têm aumentado significativamente nos últimos anos, entre 70 e 80% destes projetos que estão sendo selecionados nos últimos 6 anos (flash.) Fonte: U.S. Environmental Protection Agency;Technologies for Site Cleanup: Annual Status Report (12th Edition, Sep 2007)
37 Processo de recuperação AC Investigação detalhada avaliação risco Conceito remediação Gerenciamento de áreas contaminadas - CETESB Monitoramento Uma vez chegando aos níveis propostos e com a aceitação do órgão ambiental, estabelecer um monitoramento de solos e água subterrânea. Proj Remediação Remediação Monitoramento
38 Crescimento Tendências significativo do mercado para os ambiental próximos anos, em função de : Disseminação do conceito de sustentabilidade. Valor da empresa associado a boas práticas socioambientais.
39 Linha do Tempo Evolução do Conceito de Sustentabilidade s Negação da Poluição como problema da sociedade Smell of money (dissimulação) Obrigação 2000 s- Presente Além da Produção Verde Produção mais Limpa Base da pirâmide Ecoeficiência (Força positiva) Reorientação s Regulação do End-of-pipe Pagar para reduzir o impacto negativo (trade-off) Fonte: Stuart L. Hart Oportunidade Mid 1980s-1990s Produção Verde Prevenção da poluição Ecoeficiência (Ganha - Ganha)
40 O Paradoxo Ambiental - Atual O desenvolvimento Sustentável requer crescimento econômico... Os recursos estão escassos para promover o crescimento econômico...sem o qual não há como satisfazer as necessidades das gerações atuais nem futuras...e a capacidade de absorção de poluentes da terra está quase no seu limite
41 VALORES ATUAIS DO MERCADO AMBIENTAL Disseminação do conceito de sustentabilidade. Valor da empresa associado às boas práticas Socioambientais (IS0 9001, e OSHAS 18001). Legislação Ambiental mais rigorosa em especial relacionada à contaminação de solo e água. Busca por soluções ambientais que valorizam o reaproveitamento, reuso e economia de energia. Tendência para Regulamentação atribuindo Responsabilidade Ampliada do fabricante, como já ocorre na Europa. Legislação que Regulamenta o setor de eletroeletrônicos, já iniciada em São Paulo.
42 OBRIGADA Site:
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44 Tecnologias de remediação Biorremediação Sistema de Bioventing; Sistema de Biosparging; Sistema de Biopilha; Fitorremediação;
45 Bioventing Bioventing é o processo de aeração do solo com a injeção de nutrientes para estimular a atividade biológica do meio com os microrganismos autóctones.
46 Biosparging Biosparging é o processo de biorremediação in situ que estimula os microrganismos autóctones para a biodegradação dos compostos orgânicos da zona saturada. A estimulação é por meio de injeção de ar e nutrientes na zona saturada.
47 Biorremediação Biosparging / Bioventing
48 Biopilha
49 Biopilha
50 Fitoremediação FITOREMEDIAÇÃO
51 ESCAVAÇÃO Escavação/remoção e destinação adequadatratamento ex situ ESCAVAÇÃO E DESTINAÇÃO
52 Avaliação Ambiental Fase III: Remediação Alguns exemplos de técnicas de remediação: Oxidação química in-situ
53 Sistema de Bombeamento Pump and treat é um método mais usado e mais antigo para a remediação das águas subterrâneas. A água contaminada é bombeada para a superfície para tratamento (sistema de bombeamento).
54 Sistema de Bombeamento Sistema de bombeamento. Fonte: EPA
55 Sistema de Air Sparging é a técnica que injeta o ar no na zona saturada para a remoção dos hidrocarbonetos dissolvido na água e adsorvido no solo, reduzindo as concentrações.
56 Sistema de Extração Vapores Extração de Vapores é a técnica que extrai a fase vapor na zona não saturada adsorvida no solo, reduzindo a concentração dos hidrocarbonetos de petróleo.
57 Sistema de Conjugado AS-SVE Sistema AS-SVE. Fonte: Leeson, Andrea (2002)
58 MULTI PHASE EXTRACTION -MPE
59 Sistema de Extração Multifásica video
60 OXIDAÇÃO QUIMICA Oxidação Química in situ é a técnica inovadora que destrói degradando os compostos orgânicos. (injeção de peróxido, permanganato e outros). MPE OXIDAÇÃO ON-SITE
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