AULA 08 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS / NULIDADES / RECURSOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AULA 08 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS / NULIDADES / RECURSOS"

Transcrição

1 AULA 08 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS / NULIDADES / RECURSOS Olá, Pessoal! Hoje chegamos a nossa última aula e veremos mais alguns temas importantíssimos para a sua PROVA. Bons estudos!!! ***************************************************************** 8.1 INTRODUÇÃO Os Juizados Especiais são órgãos previstos pela Constituição Federal em seu art. 98, que assim dispõe: Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. Diante da necessidade de implementar a norma constitucional, o Congresso Nacional aprovou a Lei 9.099/95, que é resultado da fusão de dois projetos de lei: um que cuida dos Juizados Especiais Cíveis e outro que regula os Juizados Professor: Pedro Ivo 1

2 Especiais Criminais no âmbito Estadual. No âmbito Federal, a lei /01 regula os Juizados Especiais Federais. Mas para que criar Juizados Especiais? A inadequação dos procedimentos, o formalismo acentuado, o alto valor das custas processuais, a necessidade de advogado, além da indisponibilidade dos direitos e dos privilégios em favor da União, prejudicavam, em um número significativo de casos, o acesso à justiça. Imagine, por exemplo, um indivíduo que pretendesse exigir R$ 1000,00 de uma determinada empresa, a título de indenização, antes da implementação dos Juizados Especiais. Este pleiteante, obrigatoriamente, teria que constituir um advogado e, com isso, muitos acabavam desistindo de lutar pelos seus direitos. Outro problema era o rito procedimental que, pela complexidade, gerava um tempo absurdo para a resolução da questão. Com a regulamentação do artigo 98 da Carta Magna, parte dos obstáculos de acesso à justiça foi removido. Dentre as principais características, apresentamse: GRATUIDADE PROCESSUAL EM PRIMEIRA INSTÂNCIA; TOTAL REMOÇÃO DOS ÓBICES PROCESSUAIS (FORMALISMOS INÚTEIS); SIMPLIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO; INTRODUÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ORALIDADE, SIMPLICIDADE, INFORMALIDADE E CELERIDADE; COMPOSIÇÃO PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS. 8.2 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS COMPETÊNCIA O Juizado Especial Criminal, também conhecido por JECrim, é um órgão da estrutura do Poder Judiciário brasileiro destinado a promover a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais consideradas de menor potencial ofensivo. Professor: Pedro Ivo 2

3 Ao começar a dispor sobre os Juizados Especiais Criminais, a lei 9.099/95 leciona: Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO JUIZ TOGADO É O MAGISTRADO GRADUADO EM DIREITO E APROVADO EM CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O INGRESSO NA MAGISTRATURA. JUIZ LEIGO É AQUELE QUE, APESAR DA FORMAÇÃO EM DIREITO, NÃO É JUIZ DE DIREITO, OU SEJA, TOGADO. NÃO PRESTOU CONCURSO PARA A MAGISTRATURA, ATUANDO SOMENTE NOS JUIZADOS ESPECIAIS E DE CONCILIAÇÃO. CONCILIAÇÃO É UM MEIO DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS EM QUE AS PARTES RESOLVEM O CONFLITO ATRAVÉS DA AÇÃO DE UM TERCEIRO, O CONCILIADOR. ESTE, ALÉM DE APROXIMAR AS PARTES, ACONSELHA E AJUDA, FAZENDO SUGESTÕES DE ACORDO. A CONCILIAÇÃO É JUDICIAL QUANDO SE DÁ EM CONFLITOS JÁ AJUIZADOS, NOS QUAIS ATUA COMO CONCILIADOR O PRÓPRIO JUIZ DO PROCESSO OU CONCILIADOR TREINADO E NOMEADO. CONEXÃO E CONTINÊNCIA SÃO FENÔMENOS PROCESSUAIS DETERMINANTES DA REUNIÃO DE DUAS OU MAIS AÇÕES, PARA JULGAMENTO EM CONJUNTO, A FIM DE EVITAR A EXISTÊNCIA DE SENTENÇAS CONFLITANTES. Observe que o texto legal fala em infrações de menor potencial ofensivo, mas o que exatamente quer dizer esta expressão? Para encontrarmos a resposta, devemos buscar o texto da própria lei que, no artigo 61, dispõe: Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Professor: Pedro Ivo 3

4 O conhecimento da correta definição de crime de menor potencial ofensivo é importantíssimo para a sua prova e, diante do supra artigo, podemos resumir: CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENS A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal, e os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de organização judiciária PRINCÍPIOS Conforme você já sabe, o juizado especial criminal foi criado com características particulares e a própria lei define princípios diferenciados a serem seguidos por este meio legal. Veja: Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Vamos analisar o dispositivo legal acima apresentado: Professor: Pedro Ivo 4

5 ORALIDADE A oralidade pode ser explicada como a possibilidade de se permitir a documentação mínima dos atos processuais, sendo registrados apenas aqueles atos tidos como essenciais. Neste sentido, dispõe a lei: Art. 65 [...] 3º Serão objeto de registro escrito exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente. (grifo nosso) INFORMALIDADE / SIMPLICIDADE Os atos processuais serão válidos sempre que atingirem as finalidades para as quais foram realizados. Tenta o legislador, com este princípio, retirar a idéia plasmada no procedimento comum de que o processo é o fim e não o meio para o cumprimento da lei. Veja: Art. 65. Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais foram realizados, atendidos os critérios indicados no art. 62 desta Lei. Isso que dizer que não há qualquer forma prescrita para o rito procedimental dos Juizados Especiais? A resposta é negativa, ou seja, existem formalizações exigidas por lei, MAS nenhuma nulidade será pronunciada sem que seja demonstrado prejuízo para a acusação ou para a defesa. Observe o disposto: Art. 65 [...] 1º Não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha havido prejuízo. Professor: Pedro Ivo 5

6 Como uma espécie da informalidade, temos o conceito de simplicidade, segundo o qual o processo deve transcorrer da maneira mais simples possível e, visivelmente, esta foi a intenção do legislador na confecção da lei. Como exemplo de simplicidade, temos a desnecessidade da carta precatória para a prática de atos processuais em outras comarcas, podendo ser utilizado qualquer meio de comunicação. Veja: Art. 65 [...] 2º A prática de atos processuais em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio hábil de comunicação. Carta precatória é um instrumento utilizado pela Justiça quando existem indivíduos em comarcas diferentes. É um pedido que um juiz envia a outro de outra comarca. Assim, um juiz (dito deprecante) envia carta precatória para o juiz de outra comarca (dito deprecado) para a realização de um ato processual. Desta forma, se um juiz no Rio de Janeiro quiser solicitar algo de um magistrado em São Paulo, basta pegar o telefone, ligar e pedir. Bem mais simples, concorda? Outra situação em que temos a aplicação da simplicidade diz respeito à citação. Esta, sempre que possível, será feita no próprio juizado, evitando o mandado e o deslocamento de um Oficial de Justiça. Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado. Citação, para o Direito, consiste no ato processual no qual a parte ré é comunicada de que está sendo movido um processo contra ela e a partir da qual a relação triangular deste se fecha, com as três partes envolvidas no litígio devidamente ligadas: autor, réu e juiz; ou autor interessado e juiz. Do artigo 66, tiramos um importante ponto para a sua PROVA. Perceba que ao dispor sobre a citação, o legislador assinala a necessidade de que seja pessoal (no juizado ou através do mandado). Professor: Pedro Ivo 6

7 Mas e se o agente não for encontrado? Neste caso, diferentemente do que muitos pensam, NÃO HAVERÁ CITAÇÃO POR EDITAL!!! Observe como trata do caso a lei: Art.66 [...] Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. (grifo nosso). Sendo assim, podemos resumir que: NOS JUIZADOS ESPECIAIS, A CITAÇÃO É PESSOAL, NÃO CABENDO O EDITAL. Para finalizar este item relativo à informalidade / simplicidade, vamos tratar de uma última situação que diz respeito às intimações. Estas serão feitas por correspondência, com aviso de recebimento pessoal quando enviadas a endereço residencial. Quando enviadas a endereço comercial, a intimação será entregue ao encarregado da recepção, que obrigatoriamente será identificado. Intimação é uma comunicação escrita expedida por um juiz e que leva às partes o conhecimento de atos e termos do processo e solicita às mesmas que façam ou deixem de fazer algo em virtude de lei, perante o poder judiciário. Geralmente, esses serviços são executados por um oficial de justiça. Esta é a regra geral para a intimação, MAS, visando à simplicidade, se necessário, as intimações poderão ser feitas por qualquer outro meio idôneo. Observe a norma: Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de Professor: Pedro Ivo 7

8 justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação. (grifei) CELERIDADE O princípio da celeridade visa realizar a prestação jurisdicional com rapidez, celeridade, presteza, sem, contudo, causar prejuízos em relação à segurança jurídica. Com esse princípio, tem-se o cumprimento eficaz da função do Poder Judiciário e o alcance do seu objetivo de extinguir os litígios. A lei nº /95 traz diversos dispositivos visando garantir a celeridade processual, tais como: Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando o Juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva de quem deva comparecer. Art. 81 [...] 1º Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. (grifei) Audiência de instrução e julgamento é a sessão pública dos juízos de primeiro grau de jurisdição, da qual participam o juiz, os auxiliares da Justiça, as testemunhas, os advogados e as partes, com o objetivo de obter a conciliação destas, realizar a prova oral, debater a causa e proferir a sentença. Como sessão que é, a audiência de instrução e julgamento é integrada por uma série de atos, sendo ela própria um ato processual complexo. Apesar de alguns doutrinadores defenderem a tese de que quanto mais demorado um processo, maior a segurança jurídica para este e, ainda, maior o aprofundamento do julgador perante o mesmo, tem-se revelado, tal tese, ultrapassada ECONOMIA PROCESSUAL Professor: Pedro Ivo 8

9 Tal princípio visa apresentar às partes um resultado prático, efetivo, com o mínimo de tempo, gastos e esforços. Podemos dizer que se entende por economia processual a realização do maior número de atos processuais com o mínimo de diligências. Ë importante ressaltar que o objetivo dos juizados especializados é justamente o de tornar as demandas rápidas, eficientes na solução dos litígios individuais, devendo garantir, para isso, a economia nas atividades processuais. Diante disso, todos os atos processuais devem ser aproveitados visando alcançar tal princípio, ou seja, nenhum ato processual é inútil, todos são proveitosos, com um único fim: o de garantir essa economia processual para que as partes possam chegar ao fim do processo o mais brevemente possível AMPLA LIBERDADE DO JUIZ A lei nº /95 veio ampliar os poderes do juiz para que ele conduza ou oriente conciliações, suspenda ou não o processo, enfim, deu ao juiz a possibilidade de uma maior intervenção no processo, e é isso que você tem que saber para a sua PROVA. Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação. Assim como no Processo Penal comum, nos juizados especiais criminais também prevalece a verdade REAL sobre a verdade FORMAL. VERDADE REAL No processo penal, o Juiz tem a obrigação de colher o maior número de provas possíveis a fim de determinar efetivamente como ocorreu o fato concreto. Segundo o STJ: A busca pela verdade real constitui princípio que rege o Direito Processual Penal. A produção de provas, porque constitui garantia constitucional, pode ser determinada, inclusive pelo Juiz, de ofício, quando julgar necessário. Professor: Pedro Ivo 9

10 8.2.3 FASE PRELIMINAR INSTAURAÇÃO DO PROCESSO Dentro do espírito inovador que norteia o procedimento nos Juizados Especiais Criminais, a lei 9.099/95, buscando ao máximo a eliminação de fases processuais e o registro de atos inúteis, aboliu, como regra, o inquérito policial como procedimento prévio à ação penal, bastando que a autoridade policial envie aos juizados termo circunstanciado sobre a ocorrência. O inquérito policial é um procedimento policial administrativo previsto no Código de Processo Penal Brasileiro. É instrução provisória, preparatória, destinada a reunir os elementos necessários (provas) à apuração da prática de uma infração penal e sua autoria. Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo. O referido registro deve conter a qualificação dos envolvidos e o relato do fato, quando lavrado por autoridade policial. Nada mais é do que um boletim de ocorrência com algumas informações adicionais, servindo de peça informativa para o Juizado Especial Criminal. Buscando dar celeridade ainda maior, se possível, o termo circunstanciado deve ser enviado, juntamente com as partes envolvidas, à autoridade judiciária, juntando-se documentos e outras informações necessárias ao esclarecimento dos fatos. Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Nessa hipótese, dúvidas surgem quanto a que tipo de autoridade policial tem competência para lavrar o termo circunstanciado e enviá-lo ao juizado. Somente as Polícias Civis de âmbito estadual ou federal poderiam fazê-lo ou outras polícias, como a rodoviária e a militar, também poderiam se incumbir da tarefa? O entendimento que é sufragado pela maioria da doutrina é o de que a expressão "autoridade policial", prevista no caput do artigo 69 da lei Professor: Pedro Ivo 10

11 9.099/95, diz respeito não só às polícias civis estaduais e federal, mas engloba também as outras polícias previstas na constituição federal de AUDIÊNCIA PRELIMINAR É nesta fase que o Juiz tentará compor a lide, propondo às partes envolvidas a possibilidade de reparação dos danos, a aceitação imediata do cumprimento de pena não privativa de liberdade. Destina-se, portanto, à conciliação das partes. Nesta audiência, poderão ocorrer três situações: 1. A aceitação da proposta de composição dos danos civis pelo autor; 2. A transação penal; 3. Oferecimento oral de denúncia para que seja iniciada a ação penal. Também deverão estar presentes na audiência: 1. O representante do Ministério Público; 2. O autor do fato; 3. A vítima; 4. Se possível, o responsável civil. Observe: Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade. Professor: Pedro Ivo 11

12 Vamos analisar cada situação: ***ACEITAÇÃO DA PROPOSTA DE COMPOSIÇÃO DE DANOS CIVIS PELO AUTOR Na composição dos danos civis, há a reparação dos danos financeiros causados à vítima em razão do ilícito penal imputado ao autor do fato e, uma vez homologado o acordo de composição dos danos civis, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente, acarretando a renúncia ao direito de queixa ou representação. Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. (Art. 75) O NÃO OFERECIMENTO DA REPRESENTAÇÃO NA AUDIÊNCIA PRELIMINAR NÃO IMPLICA DECADÊNCIA DO DIREITO, QUE PODERÁ SER EXERCIDO NO PRAZO PREVISTO EM LEI, OU SEJA, 06 MESES. (Art. 75, parágrafo único) ***TRANSAÇÃO PENAL A transação penal está consagrada no art. 76 da Lei 9099/95, o qual dispõe: Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. Antes do oferecimento da denúncia, portanto, na fase administrativa ou pré-processual, o Ministério Público poderá propor um acordo, transacionando o direito de punir do Estado com o direito à liberdade do "autor do fato". Sergio Turra Sobrane define a transação penal como: Professor: Pedro Ivo 12

13 o ato jurídico através do qual o Ministério Publico e o autor do fato, atendidos os requisitos legais, e na presença do magistrado, acordam em concessões recíprocas para prevenir ou extinguir o conflito instaurado pela prática do fato típico, mediante o cumprimento de uma pena consensualmente ajustada. Para finalizar, observe que o artigo 76 deixa claro a necessidade da participação do Ministério Público na definição da transação penal. Sendo assim, para a sua PROVA, considere que: A TRANSAÇÃO PENAL PELO JUIZ, SEM PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO, NÃO É ADMITIDA!!! FASE PROCESSUAL PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Não havendo a transação penal, o Ministério Público oferecerá incontinenti denúncia oral, desde que, é claro, não existam novas diligências ou esclarecimentos a serem requisitados. Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis Portanto, neste momento inicia-se a ação penal nos JCrim, que poderá também se dar através de queixa do ofendido, dispensando-se para tanto o inquérito policial, conforme você já viu. Cabe ao Juiz, nesta oportunidade, verificar a complexidade probatória do caso, tendo em vista que algumas situações exigem a prática de atos probatórios mais complexos, como perícias ou laudos técnicos, o que certamente não se coaduna com o espírito de simplicidade e informalidade existente nos juizados. Neste caso, cabe ao Magistrado, uma vez verificado que o caso demanda tais providências, enviar os autos ao Juiz comum, cuja estrutura procedimental Professor: Pedro Ivo 13

14 estaria mais preparada para abrigar a apuração de fatos de maior complexidade. Oferecida a denúncia ou queixa, ficará o acusado cientificado do dia e hora da audiência de instrução e julgamento, momento em que haverá mais uma tentativa de conciliação ou, até mesmo, de proposta de transação penal, desde que não tenha ocorrido a possibilidade do seu oferecimento na fase preliminar. Art. 79. No dia e hora designados para a audiência de instrução e julgamento, se na fase preliminar não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei. Daí por diante, o procedimento é basicamente oral, iniciando-se a audiência com a apresentação da defesa pelo réu. Importante salientar que só depois de ouvido o defensor é que o Juiz aceita ou rejeita a denúncia ou queixa. Se rejeitar a denúncia ou queixa? Segue o preceituado no artigo 82 da lei nº /95: Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. Se ele aceitar? Ocorrerá a oitiva de testemunhas de acusação e defesa, interrogatório do acusado e debates orais, quando então o processo estará concluso para decisão. Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. Professor: Pedro Ivo 14

15 1º Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. 2º De todo o ocorrido na audiência será lavrado termo, assinado pelo Juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência e a sentença. A sentença, dispensado o relatório, mencionará os elementos de convicção do Juiz. Veja: Art. 81 [...] 3º A sentença, dispensado o relatório, mencionará os elementos de convicção do Juiz. Na sentença devem constar somente os elementos de convicção do Juiz, como, por exemplo, os depoimentos ou trechos mais importantes dos depoimentos prestados na audiência, a fim de que a decisão esteja devidamente motivada, sob pena de nulidade. Caberão embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão e quando opostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para o recurso (Veremos melhor este tema na aula sobre os recursos) SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO Para concluir, resta comentar a inovação prevista no artigo 89 da lei 9.099/95, que trouxe um importante instituto ao ordenamento jurídico, qual seja: A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. Diz o dispositivo que: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja Professor: Pedro Ivo 15

16 sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). O supra artigo traz a idéia de desnecessidade da pena, uma vez que o magistrado se limitará a impor condições ao réu que, se aceitas, ensejarão a suspensão do processo. Para compreender bem, pense assim: Após ser aprovado no seu concurso, você passará por um estágio probatório, correto? Então... Para o acusado é exatamente a mesma coisa. Observe o disposto: Art. 89 [...] 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. A medida também busca a reabilitação do escopo de reeducação do processo penal, possibilitando que o próprio acusado, de acordo com a sua conveniência, opte pelo cumprimento das condições ou pelo prosseguimento do processo. Não se trata de mero ato discricionário, sendo direito do réu a proposta de suspensão do processo. Além disso, estando presentes os requisitos legais, o acusado tem direito a deferimento da medida como forma de preservar os princípios informativos da lei 9.099/95. A suspensão condicional do processo é instituto de máxima importância para o desafogamento dos processos criminais, visando uma célere prestação jurisdicional e impedindo que a apuração de crimes de pouca repercussão venha a se arrastar por vários anos no judiciário, evitando a efetividade do processo. Vamos agora resumir o exposto: Professor: Pedro Ivo 16

17 ELABORAÇÃO DO TERMO CIRCUNSTANCIADO (art. 71) AUDIÊNCIA PRELIMINAR Conciliação e aplicação da pena restritiva de direitos. (art. 72 a 76) DENÚNCIA OU QUEIXA. (art. 77) Oportunidade da defesa rebater a acusação oralmente. (art. 81) Tentativa de Conciliação e aplicação da pena restritiva de direitos. Caso não tenha ocorrido audiência preliminar. (art. 79) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. (art. 79 a 83) PENA MÍNIMA COMINADA FOR IGUAL OU INFERIOR A UM ANO OFERECIMENTO DA SUSPENÇÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. (art. 89) Suspensão do processo e início da fase probatória. (art. 89 1º ao 6º) RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA. (art. 81) Oitiva da vítimas e testemunhas. Caso não seja Interrogatório do réu. recebida, cabe Debates orais; apelação. (art. 81) (art. 82) Professor: Pedro Ivo 17

18 ************************************************** Caro (a) Aluno (a), Parabéns! Você acaba de vencer o primeiro tema de nossa aula. Agora se prepare para um novo assunto!!! Bons estudos! ************************************************** 8.3 NULIDADES PRECEITOS GERAIS A partir de agora passaremos ao estudo das nulidades. Trata-se de um assunto bem controvertido, pois a jurisprudência é oscilante e a doutrina, não raras vezes, bem divergente. Assim, tratarei do tema da forma mais objetiva possível e com foco TOTAL no entendimento adotado pela banca. Vamos começar CONCEITO No que diz respeito à correta conceituação da nulidade processual, a doutrina nacional diverge a respeito. Se formos analisar as definições apresentadas por Fernando Capez, José Frederico Marques e Mirabete, perceberemos que os conceitos apresentam algumas diferenças. Todavia, como disse anteriormente, não devemos nos preocupar com entendimentos doutrinários, mas sim com o entendimento da banca. Assim, para a sua PROVA, podemos dizer que nulidades são, sob um aspecto, vício e, sob outro, sanção, podendo ser definidas como a inobservância das exigências legais ou a imperfeição que invalida ou pode gerar a invalidação de um ato processual ou mesmo de todo o processo. Professor: Pedro Ivo 18

19 8.3.2 ESPÉCIES A doutrina clássica conceitua apenas duas espécies de nulidade: a relativa e a absoluta. Apesar disso, hodiernamente, têm-se reconhecido cinco ordens distintas. Assim, a nulidade, segundo a intensidade e a desconformidade do ato, pode ser classificada como: a) Inexistência: é o mais grave de todos os vícios que podem atingir um ato. Nessa espécie, está ausente algum elemento essencial para que o ato tenha validade no ordenamento jurídico, logo, é como se o ato não existisse. Uma vez que não existe, não há necessidade de reconhecer-se juridicamente a invalidade, pois basta desconsiderar aquilo que aparenta ser ato. Exemplos: na instância especial é inexistente o recurso interposto por advogado sem procuração nos autos (STJ, Ag /RS, DJ ). Também são tidos por inexistentes os atos processuais privativos de advogado, praticados por quem não o seja (STF, RHC /RJ, DJ ). b) Nulidade absoluta: ocorre quando o vício diz respeito à norma ou ao princípio processual de índole constitucional ou norma garantidora de interesse público. Para esta espécie de vício, exige-se o pronunciamento judicial para o reconhecimento da nulidade. No caso de nulidade absoluta, o prejuízo para o processo é presumido. Desta forma, não há possibilidade de convalidação e não se exige a arguição em momento certo e determinado para que tenha lugar o reconhecimento de sua existência, ou seja, sendo insanável, não está sujeita à preclusão. A nulidade absoluta pode ser arguida pelos interessados ou declarada ex officio pelo juiz. Exemplo: realização do interrogatório do réu sem a presença de advogado (STJ, Pet /SP, DJ ). c) Nulidade relativa: ocorre por vício relacionado com norma infraconstitucional que tutela o interesse privado da parte. Assim como na Professor: Pedro Ivo 19

20 nulidade absoluta, também dependerá de pronunciamento do juiz para que haja o reconhecimento da nulidade. Para que seja reconhecida, o interessado deverá comprovar a ocorrência de prejuízo no momento oportuno, sob pena de convalidação. Exemplo: falta de intimação quanto à expedição de carta precatória (STJ, HC /SC, DJ ). A jurisprudência tem tornado cada vez mais tênue a diferenciação doutrinária clássica entre nulidade absoluta e nulidade relativa, principalmente quanto à exigência de comprovação de prejuízo e quanto ao momento oportuno para alegar o vício. Em se tratando de vício decorrente de infringência de direito fundamental consagrado na Constituição, a nulidade absoluta deve ser reconhecida a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, mesmo após o trânsito em julgado da sentença condenatória (STJ, HC /RJ, DJ , Informativo 410). d) Anulabilidade: a jurisprudência vem diferenciando o ato relativamente nulo do anulável ao fundamento de que, enquanto o primeiro depende de uma condição suspensiva para gerar efeitos, o segundo estaria sujeito a uma condição resolutiva. Em resumo, na nulidade relativa não há produção de efeitos até que o ato se convalide; já na anulabilidade, o ato gera efeitos até que ocorra a anulação. Em termos práticos a discussão entre a diferenciação da nulidade relativa para a anulabilidade não possui relevância, pois ambos os casos exigem provocação do interessado para serem declaradas e produzem semelhantes consequências no processo penal. Assim, para a sua PROVA, basta o conhecimento da diferenciação entre os dois institutos. e) Irregularidade: é a forma mais branda de todos os vícios que podem atingir um ato. Trata-se de mera inobservância de norma legal, que não ocasiona qualquer prejuízo para as partes. A irregularidade não invalida o ato e não influencia no processo. Exemplo: deferimento de compromisso à testemunha impedida de prestá-lo (STJ, RHC /PE, DJ ). Professor: Pedro Ivo 20

21 8.3.3 PRINCÍPIOS INFORMADORES DO SISTEMA DAS NULIDADES a) Princípio da instrumentalidade das formas: funda-se na idéia de que não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão de sua causa (art. 566). Art Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. b) Princípio do prejuízo (pas de nullité sans grief): segundo ele, nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa (art. 563). Tratando-se de nulidade absoluta, tal prejuízo é presumido, não necessitando ser demonstrado por quem o alega. Sendo caso de nulidade relativa, o prejuízo deverá ser provado pela parte que o invocar. Art Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa. OBSERVAÇÃO O STF indeferiu habeas corpus em que se alegava a nulidade absoluta de processo criminal no qual a defesa da paciente fora realizada por advogado licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil OAB. No caso, em sede de revisão criminal, a paciente informara que os patronos dos réus estariam impossibilitados de exercer a advocacia e, por conseguinte, seriam nulos os atos por eles praticados. O tribunal de origem, contudo, concluíra que a regra da pas de nullité sans grief, aplicável tanto às nulidade relativas quanto às absolutas, impediria a declaração de invalidade dos atos processuais que não ocasionaram prejuízos às partes. O STJ mantivera esse entendimento e destacara que a falta de capacidade postulatória só implicaria nulidade, se comprovada a deficiência técnica na defesa, o que não ocorrera nos autos. (STF, HC /RS, DJ , Informativo 563). c) Princípio da causalidade: a invalidade de um ato implica nulidade daqueles que dele dependam ou sejam consequência (art. 573, 1º). A Professor: Pedro Ivo 21

22 extensão das nulidades será declarada pelo magistrado ao reconhecer o vício (art. 573, 2º). Art Os atos, cuja nulidade não tiver sido sanada, na forma dos artigos anteriores, serão renovados ou retificados. 1 o A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência. 2 o O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. d) Princípio da conservação dos atos processuais: decorre do princípio anterior. Determina que os atos que não dependam do ato viciado devem ser preservados. OBSERVAÇÃO Destes dois últimos princípios surgem os conceitos de nulidade parcial, ou seja, aquela que só atinge parte do ato ou do processo, e de nulidade derivada, isto é, a que foi reconhecida em virtude da extensão dos efeitos da declaração de vício de ato do qual dependia. e) Princípio do interesse: nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse (art. 565). Art Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse. Professor: Pedro Ivo 22

23 f) Princípio da convalidação: as nulidades relativas permitem a convalidação, ou seja, poderá o ato atípico ser aproveitado ou superado. O modo sanável mais comum é a preclusão, ou seja, a ausência da arguição no tempo oportuno. Sem embargo, há outras formas de convalidação, tais como: I) Ratificação: é o modo de se revalidar a nulidade em razão da ilegitimidade da parte. Logo, se iniciada a lide por parte ilegítima, porém a parte legitimada comparecer antes da sentença e ratificar os atos anteriormente praticados, a nulidade se convalida (art. 568). Art A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais. II) Suprimento: é a maneira de se convalidar as omissões constantes na denúncia ou na queixa, sendo mais que a ratificação, pois implica acréscimo naquilo que já existia, como a juntada de prova de miserabilidade do ofendido (art. 569). Art As omissões da denúncia ou da queixa, da representação, ou, nos processos das contravenções penais, da portaria ou do auto de prisão em flagrante, poderão ser supridas a todo o tempo, antes da sentença final. III) Substituição: é o modo de se convalidar nulidades da citação, intimação ou notificação, como no caso do réu processado que é citado em apenas um de seus endereços conhecidos, mas não é encontrado. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou da notificação estará sanada desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argui-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte (art. 570). Art A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único Professor: Pedro Ivo 23

24 fim de argüi-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte NULIDADES EM ESPÉCIE (art. 564). O Código de Processo Penal, em seu art. 564, apresenta nulidades referentes ao juízo, às partes e às formalidades dos atos processuais. Obviamente, tal rol não é taxativo e sim exemplificativo. Apesar disso, as bancas, regra geral, busca suas questões de casos previstos no citado dispositivo legal. Assim, vou apresentar o texto legal para, posteriormente analisarmos os principais pontos. Dispõe o Código de Processo Penal: Art A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz; II - por ilegitimidade de parte; III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante; b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167; c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri; g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o julgamento à revelia; Professor: Pedro Ivo 24

25 h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; i) a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri; j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua incomunicabilidade; k) os quesitos e as respectivas respostas; l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; m) a sentença; n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e despachos de que caiba recurso; p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento; IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato. Vamos, agora, analisar: 1. Nulidade por incompetência: para que um juiz possa julgar determinada causa, deve ser ele competente, de acordo com as regras que fixam a parcela de jurisdição atribuída a cada órgão. Todavia, o STF, hodiernamente, vem admitindo a ratificação dos atos decisórios praticados por órgão jurisdicional absolutamente incompetente (STF, HC /SP, DJ , Informativo 532). 2. Nulidade por suspeição ou suborno do juiz: tanto a suspeição (art. 254) quanto o suborno (corrupção, concussão e prevaricação) ocasionam nulidade absoluta. Cabe relembrar que não se confunde suspeição com impedimento (art. 252), pois, neste último caso, trata-se de hipótese de inexistência. 3. Nulidade por ilegitimidade da parte: para a correta definição do tipo de nulidade, há que se diferenciar a ilegitimidade ad causam da ad processum: Professor: Pedro Ivo 25

26 Ilegitimidade ad causam: trata-se da incapacidade de figurar alguém no pólo ativo ou passivo da relação processual. Constitui nulidade absoluta. Exemplos: oferecimento de denúncia pelo Ministério Público no caso de ação penal privada (ilegitimidade ativa) e propositura de ação penal contra menor de 18 anos (ilegitimidade passiva). Ilegitimidade ad processum: refere-se à impossibilidade de atuar em juízo em nome próprio ou de outrem. Constitui hipótese de nulidade relativa. A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada mediante ratificação dos atos processuais (art. 568). Exemplo: oferecimento de queixa-crime em ação penal privada por terceiro que não o ofendido ou seu representante legal. 4. Nulidade por falta de denúncia, queixa, representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça: a falta de denúncia, queixa, representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça conduz à nulidade absoluta do processo. Cabe ressaltar, entretanto, que constituem meras irregularidades da peça inicial, sanáveis até a sentença: ERRO NO ENDEREÇAMENTO; ERRO NA CAPITULAÇÃO JURÍDICA; AUSÊNCIA DO PEDIDO DE CITAÇÃO; AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO RITO A SER OBSERVADO; FALTA DE ASSINATURA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA; ERRO NA QUALIFICAÇÃO DO DENUNCIADO, DESDE QUE POSSÍVEL SUA IDENTIFICAÇÃO FÍSICA. OBSERVAÇÃO O vício da denúncia deve ser articulado na primeira oportunidade que a parte tiver para falar nos autos, sob pena de preclusão (STF, HC /SP, DJ , Informativo 469). 5. Nulidade pela falta do exame de corpo de delito: a falta do exame de corpo de delito é causa de nulidade absoluta em relação aos crimes que deixam vestígios. Cabe ressaltar que o exame de corpo de delito indireto, fundado em prova testemunhal idônea e/ou em outros meios de prova consistentes (art. 167), revela-se legítimo, desde que, por não mais Professor: Pedro Ivo 26

27 subsistirem vestígios sensíveis do fato delituoso, não se viabilize a realização do exame direto (STF, HC /RJ, DJ ). 6. Nulidade pela ausência de defensor: em atenção ao princípio da ampla defesa, a lei atribui nulidade absoluta ao processo nos casos de ausência de defensor. Vale ressaltar que, embora a falta de defesa seja caso de nulidade absoluta, a sua deficiência só anulará o ato se houver prova de prejuízo para o réu (STF, Súmula 523). 7. Nulidade pela falta de intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública: com base no princípio da indisponibilidade, a omissão do Ministério Público na prática de ato processual da ação por ele intentada constitui causa de nulidade relativa. Também relativa é a nulidade ocasionada pela não intervenção na ação privada subsidiária da pública. Cabe ressaltar que a falta da notificação para que o Parquet intervenha na ação pública é causa de nulidade absoluta. 8. Nulidade pela falta de citação do réu para se ver processar, pela falta do interrogatório e pela não abertura dos prazos legais: a falta de citação ocasiona nulidade absoluta. Também é absoluta a nulidade no caso da falta do interrogatório. No que diz respeito à falta dos prazos concedidos à acusação e à defesa, a nulidade pode ser absoluta ou relativa, dependendo do caso. Exemplos: A ausência de notificação das partes para apresentarem quesitos e indicarem assistente técnico à perícia constitui causa de nulidade relativa. A não concessão à defesa do prazo de dez dias para o oferecimento da resposta à denúncia de crime doloso contra a vida constitui causa de nulidade absoluta. A ausência de notificação do Ministério Público para em cinco dias apresentar a réplica da supracitada resposta constitui causa de nulidade relativa. Por fim, cabe ressaltar as seguintes súmulas do STF: Professor: Pedro Ivo 27

28 É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação em que o juiz exerce a sua jurisdição (STF, Súmula 351). Não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal, embora não transcreva a denúncia ou queixa ou não resuma os fatos em que se baseia (STF, Súmula 366). 9. Nulidade pela falta de sentença de pronúncia ou invalidade desta nos processos perante o Tribunal do Júri: a inexistência de sentença de pronúncia é causa de nulidade absoluta. 10. Nulidade pela inobservância do comando legal de incomunicabilidade entre os jurados: a quebra da incomunicabilidade dos jurados ocasiona nulidade relativa (STF, HC /PB, DJ ). 11. Nulidade pela ausência de pelo menos 15 (quinze) jurados para a constituição do Conselho de Sentença: a regra que estabelece o número mínimo de jurados para a instalação da sessão, caso violada, enseja nulidade absoluta. Também é caso de nulidade absoluta a ausência do mínimo legal de sete jurados na composição do Conselho de Sentença. 12. Nulidade na formulação dos quesitos aos jurados: a impugnação acerca da formulação dos quesitos deve ocorrer no julgamento em Plenário, sob pena de preclusão (STJ, REsp /AC, DJ ). Todavia, se os quesitos são formulados de forma complexa, causando perplexidade aos jurados e prejuízo à defesa, a nulidade é absoluta e pode o julgamento ser anulado, ainda que não tenha constado nenhum protesto na ata da Sessão do Júri (STJ, HC /PI, DJ ). É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes (STF, Súmula 162). Professor: Pedro Ivo 28

29 13. Nulidade pela falta da sentença: haverá nulidade absoluta se faltar a sentença ou qualquer de seus requisitos essenciais (art. 381). 14. Nulidade pela ausência do recurso de ofício: apesar desta hipótese de nulidade estar prevista no art. 564, III, n, em verdade, a inexistência de remessa à superior instância não acarreta qualquer nulidade, apenas impede que a decisão transite em julgado (STF, Súmula 423). 15. Nulidade pela ausência de intimação das partes quanto às decisões recorríveis: a falta de intimação ocasiona evidente prejuízo às partes. A nulidade, neste caso, é absoluta. 16. Nulidade pela inexistência de quorum legal para julgamento: é absoluta a nulidade do julgamento realizado por órgão colegiado cuja composição não atenda ao número mínimo definido em lei. Não se computam no número legal os julgadores suspeitos ou impedidos. Ressalte-se que, segundo o STF, a nomeação de juízes de primeiro grau para atuarem em instâncias recursais complementares do Tribunal não viola o princípio do juiz natural (HC /SP, , Informativo 581). 17. Nulidade em virtude da inobservância de formalidade que constitua elemento essencial do ato: essencial é tudo aquilo sem o qual o ato não existe. Desta forma, a ausência de elemento essencial é causa de nulidade absoluta MOMENTO PARA A ARGUIÇÃO DAS NULIDADES. O Código de Processo Penal, em seu art. 571, define o momento de arguição de nulidades. É um tema pouco abordado pelas bancas, sendo assim, apenas tenha uma noção geral do assunto. Apesar de não está claro no texto do citado dispositivo legal, é correto afirmar que a aplicabilidade está restrita às chamadas nulidades relativas, pois, quanto às absolutas, podem ser suscitadas a qualquer momento. Muitas regras presentes no art. 571, após a edição das leis /08 e /08, tornaram-se sem aplicabilidade, já que alguns momentos tratados não existem mais. Professor: Pedro Ivo 29

30 Assim, apresentarei abaixo o momento oportuno para a arguição das nulidades com base no regramento atual e, também, com foco nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais MOMENTO PARA A ARGUIÇÃO DAS NULIDADES NO RITO DO JÚRI Nulidades que ocorram até a fase da resposta do réu à acusação: deverão ser arguidas nesta resposta. Nulidades que ocorram da resposta até o encerramento da instrução: deverão ser arguidas por ocasião dos debates (art. 411). Nulidades que ocorram durante a audiência e antes da decisão do magistrado (pronúncia, impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária): deverão ser arguidas logo após ocorrerem. Nulidades que ocorram após a pronúncia e antes do júri: deverão ser arguidas logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas às partes. Nulidades que ocorram no curso do julgamento pelo júri: deverão ser levantadas logo após ocorrerem. Nulidades que ocorram após a decisão de primeira instância e antes do julgamento de eventual recurso: deverão ser invocadas nas razões recursais ou logo após o anúncio do julgamento da impugnação e apregoadas as partes MOMENTO PARA A ARGUIÇÃO DAS NULIDADES NO RITO ORDINÁRIO Nulidades que ocorram até a fase da resposta à acusação: deverão ser arguidas nesta resposta. Nulidades que ocorram entre a apresentação da resposta e o encerramento da instrução: deverão ser arguidas por ocasião dos debates (art. 403) ou nos memoriais substitutivos (art. 403, 3º). Nulidades que ocorram durante a audiência e antes da sentença: deverão ser levantadas logo que ocorrerem. Nulidades que ocorram após a decisão de primeira instância e antes do julgamento de eventual recurso: deverão ser invocadas Professor: Pedro Ivo 30

31 nas razões recursais ou logo depois de anunciado o julgamento da impugnação e apregoadas às partes MOMENTO PARA A ARGUIÇÃO DAS NULIDADES NO RITO SUMÁRIO Nulidades que ocorram até a fase da resposta à acusação: deverão ser arguidas nesta resposta. Nulidades que ocorram entre a apresentação da resposta e o encerramento da instrução: deverão ser arguidas por ocasião dos debates (art. 531). Nulidades que ocorram durante a audiência e antes da sentença: deverão ser levantadas logo que ocorrerem. Nulidades que ocorram após a decisão de primeira instância e antes do julgamento de eventual recurso: deverão ser invocadas nas razões recursais ou logo depois de anunciado o julgamento da impugnação e apregoadas às partes. ***************************************************************** Passemos ao último assunto de nossa aula e de nosso curso!!! ***************************************************************** 8.4 RECURSOS NOÇÕES GERAIS CONCEITO Segundo o ilustre E. Magalhães Noronha, recurso é a providência legal imposta ao juiz ou concedida à parte interessada, objetivando nova apreciação da decisão ou situação processual, com o objetivo de corrigi-la, modificá-la ou confirmá-la. Podemos, em resumo, dizer que são os meios processuais que as partes dispõem para pedir a reforma, modificação ou esclarecimento de uma decisão judicial. Professor: Pedro Ivo 31

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Nulidades Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal NULIDADES CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO I Das Nulidades Art. 563. Nenhum ato será

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale NULIDADES Existem vários graus de vícios processuais: Irregularidade Nulidade Relativa Nulidade Absoluta Inexistência irregularidade: vício que não traz prejuízo nulidade

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale NULIDADES (continuação) Existem vários graus de vícios processuais: Irregularidade Nulidade Relativa Nulidade Absoluta Inexistência irregularidade: vício que não traz

Leia mais

Juizados Especiais Criminais

Juizados Especiais Criminais Direito Processual Penal Juizados Especiais Criminais Constituição Federal Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados,

Leia mais

PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF.

PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. NULIDADES Natureza: 1 - Fernando Capez: é vício processual 2 - José Frederico Marques: é sanção 3 - Mirabete: é vício e sanção Sistemas: 1 Formalista: sempre que o ato não praticado pela forma determinada

Leia mais

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados

Aula nº 09. Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 - Exercícios Comentados Página1 Curso/Disciplina: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula: Juizados Especiais Criminais Objetivo Aula 09 Professor(a): Elisa Pittaro Monitor(a): Analia Freitas Aula nº 09. Juizados Especiais

Leia mais

LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS

LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS Lei nº 9.099, de 26 de Setembro de 1995 (Atualizado até Lei 13.105/2015) AULA 2 JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Nulidades. Gustavo Badaró aulas de

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Nulidades. Gustavo Badaró aulas de Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Nulidades Gustavo Badaró aulas de 25.08.2015 01.09.2015 15.09.2015 PLANO DA AULA 1. Noções Gerais 2. Atos inexistentes 3. Nulidades Absolutas 4. Nulidades

Leia mais

LÚCIO SANTORO DE CONSTANTINO Advogado criminalista. Professor de Direito

LÚCIO SANTORO DE CONSTANTINO Advogado criminalista. Professor de Direito STJ00065953 LÚCIO SANTORO DE CONSTANTINO Advogado criminalista. Professor de Direito NULIDADES NO PROCESSO PENAL Editora Verbo Jurídico Porto Alegre, 2006 CATALOGAÇÃO NA FONTE Constantino, Lucio Santoro

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 4 Prof. Gisela Esposel - Do procedimento Sumaríssimo. Artigo 77 e seguintes da Lei 9099/95 - Recusada a transação,

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Procedimento Comum Sumaríssimo (Lei nº 9.099 de 1995) Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO CONSTITUIÇÃO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 2 Prof. Gisela Esposel - Artigo 62 da lei 9099/95.

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Lei nº 9.099, de 26.09.1995, artigos 60; 61; 76 e 1º a 6º; 89 e 1 a 7º Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal LEI Nº 9.099, DE 26.09.1995,

Leia mais

Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP

Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP Processo Penal Professor Luiz Lima CONCURSO TJSP - VUNESP BLOCO II: Conhecimentos em Direito (24) Questões de português; (16) Questões de informática; (4) atualidades; (6) matemática; (40) questões: 1.

Leia mais

26/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II

26/08/2012 PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL II II 5ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 II Acessem!!!!!! www.rubenscorreiajr.blogspot.com 2 1 RASCUNHAO DO PROFESSOR RUBENS 2 Lei 9.099 de setembro de 1995; Todas as contravenções penais; Os crimes

Leia mais

Na esfera estadual os Juizados Especiais Criminais estão regulados pela Lei 9099/1995 e na esfera federal pela Lei /2001.

Na esfera estadual os Juizados Especiais Criminais estão regulados pela Lei 9099/1995 e na esfera federal pela Lei /2001. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS FASE PRELIMINAR E PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO (ARTS. 394, 1º, III, DO CPP, E ARTS. 77 A 81 DA LEI 9099/1995) Processos que tiverem por fim a apuração

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Código Eleitoral Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. Ac.-TSE 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária

Leia mais

Direito Processo Penal

Direito Processo Penal CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Processo Penal Nulidades 11ª fase Período 2007-2016 1) VUNESP - JE TJRJ - 2011 Assinale a alternativa correta. a) No processo penal, a falta de resposta à acusação

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 Processo Penal Capítulo 3 Ação Penal... 5

Sumário. Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 Processo Penal Capítulo 3 Ação Penal... 5 Sumário Capítulo 1 Introdução... 1 Capítulo 2 Processo Penal... 3 Capítulo 3 Ação Penal... 5 3.1. Considerações Gerais...5 3.1.1. Ação penal pública incondicionada...5 3.1.2. Ação penal pública condicionada

Leia mais

Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95:

Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95: Curso/Disciplina: Processo Penal Aula: Processo Penal - 78 Professor(a): Marcelo Machado Monitor(a): Thales Pinto Freitas Aula 78 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Trata-se do procedimento cabível aos crimes de

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei Prof. Gisela Esposel - Procedimento Comum Sumaríssimo - Artigo 394 do CPP. O procedimento será comum

Leia mais

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL...

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL... Capítulo I SUJEITOS NO PROCESSO PENAL... 31 1. NOÇÕES GERAIS... 31 2. JUIZ... 31 2.1. Breves noções... 31 2.2. O papel do juiz moderno... 32 2.3. O princípio da identidade física do juiz (art. 399, 2º,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Nulidades no Processo Penal José Cláudio Leão Barcelos * A nulidade no Processo Penal pode ser conceituada como um defeito jurídico que torna inválido ou destituído de valor de um

Leia mais

Aula 10. Qual o vício quando o Ministério Público oferece denúncia em face de agente que possui apenas 17 anos?

Aula 10. Qual o vício quando o Ministério Público oferece denúncia em face de agente que possui apenas 17 anos? Turma e Ano: Regular 2015 / Master B Matéria / Aula: Direito Processual Penal / Aula 10 Professor: Elisa Pittaro Monitora: Kelly Soraia Aula 10 NULIDADES EM ESPÉCIE Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes

Leia mais

COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO AGRADECIMENTOS NOTA À 5ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO...

COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO AGRADECIMENTOS NOTA À 5ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO... Sumário Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS... 19 GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 21 AGRADECIMENTOS... 23 NOTA À 5ª EDIÇÃO... 25 APRESENTAÇÃO... 27 PREFÁCIO... 29 Capítulo I SUJEITOS NO PROCESSO PENAL...

Leia mais

Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito; Espécies; Princípios.

Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito; Espécies; Princípios. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 10 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito;

Leia mais

Professor Wisley Aula 05

Professor Wisley Aula 05 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 5 AÇÃO PENAL 1. CONCEITO É o direito público subjetivo de provocar o Estado-Juiz a

Leia mais

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL...

SUJEITOS NO PROCESSO PENAL... Sumário CapítuloI SUJEITOS NO PROCESSO PENAL... 29 1. NOÇÕES GERAIS... 29 2. JUIZ... 30 2.1. Breves noções... 30 2.2. O papel do juiz moderno... 30 2.3. O princípio da identidade física do juiz (art. 399,

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Procedimento Comum e Ordinário Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PROCEDIMENTO COMUM E ORDINÁRIO LIVRO II Dos Processos em Espécie

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale NULIDADES Nulidades Existem vários graus de vícios processuais: Nulidades Irregularidade Nulidade Relativa Nulidade Absoluta Inexistência Nulidades irregularidade: vício

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 3. Prof. Rodrigo Mesquita

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 3. Prof. Rodrigo Mesquita DIREITO AMBIENTAL Responsabilidade ambiental Leis dos Crimes Ambientais-Lei nº 9.605/98 Parte 3 Prof. Rodrigo Mesquita A lei nº 9.605/98 tutela o direito de todos os homens possuírem o direito fundamental

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Nulidades Prof. Gisela Esposel - Princípio do prejuízo: - Artigo 563 do CPP nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa

Leia mais

NULIDADES NO PROCESSO PENAL

NULIDADES NO PROCESSO PENAL NULIDADES NO PROCESSO PENAL ÍNDICE 1. TIPOS DE NULIDADES NO PROCESSO PENAL...4 Conceito de Nulidade...4 Espécies de Nulidades...4 2. PRINCÍPIOS RELATIVOS ÁS NULIDADES...8 Princípio da Instrumentalidade

Leia mais

4. AÇÃO CIVIL EX DELICTO 4.1 Questões

4. AÇÃO CIVIL EX DELICTO 4.1 Questões SUMÁRIO 1. APLICAÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 1.1 A lei processual no espaço 1.2 A lei processual no tempo (irretroatividade) 1.3 A lei processual em relação às pessoas 1.3.1 Imunidades 1.3.2 Imunidade

Leia mais

JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9099/95)

JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9099/95) JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9099/95) Previsão: Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento Sumaríssimo. Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento Sumaríssimo. Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Procedimento Sumaríssimo Gustavo Badaró aulas de 5 e 19 de abril de 2017 PLANO DA AULA 1. Noções gerais 2. Infrações penais de menor potencial ofensivo

Leia mais

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1-Normatiza o art. 274 do Código de Processo Penal: as

Leia mais

LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim

LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim LEGISLAÇÃO Extravagante Jecrim Professor Thalisson Faleiro LEI Nº 9.099/95 DISPÕE SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAL. Infração penal: Crimes Reclusão Detenção Máximo da pena e de 30 anos. Multa Contravenção

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Procedimento comum: ordinário e sumário Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 PLANO DA AULA 1. Comparação dos procedimentos ordinários 2. Procedimento

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale (continuação procedimentos) Lei 13.285 de 10 de maio de 2016 Art. 1 o Esta Lei acrescenta o art. 394-A ao Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 Código de Processo

Leia mais

Sumário CAPÍTULO I CAPÍTULO II

Sumário CAPÍTULO I CAPÍTULO II Sumário CAPÍTULO I Introdução ao processo penal... 17 1. Conceito e função do processo penal... 17 2. Ação. Processo. Procedimento... 18 3. Princípios do processo penal... 19 3.1. Devido processo legal...

Leia mais

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE

PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCESSO E PROCEDIMENTO PROF. DR. VANDER FERREIRA DE ANDRADE PROCEDIMENTO E DEVIDO PROCESSO LEGAL Quando a lei fixa um procedimento, o juiz deve observá-lo (como regra), ainda que haja concordância das

Leia mais

SUMÁRIO. 1. DOS PRINCípIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2. DO INQUÉRITO POLICIAL

SUMÁRIO. 1. DOS PRINCípIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 2. DO INQUÉRITO POLICIAL SUMÁRIO 1. DOS PRINCípIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 1.1. Princípio do Devido Processo Legal, 15 1.2. Princípio do Contraditório, 16 1.3. Princípio da Ampla Defesa, 16 1.4. Princípio da Presunção de Inocência,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal

DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumário Prof. Gisela Esposel - Do procedimento comum sumário: Procedimento comum sumário - Artigo 394, caput do CPP. O procedimento será comum

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 5 Inquérito policial (arts. 4º a 23 do cpp) 5.1 Conceito

SUMÁRIO. Capítulo 5 Inquérito policial (arts. 4º a 23 do cpp) 5.1 Conceito SUMÁRIO Introdução Capítulo 1 PRINCÍPIOS INFORMADORES DO PROCESSO PENAL 1.1 Devido processo legal (due process of law) ou justo processo 1.2 Publicidade dos atos processuais 1.3 Presunção de inocência,

Leia mais

Conteúdo: Nulidades: Princípios, Causas de Nulidade. - NULIDADES. Princípios: b) Princípio da Convalidação:

Conteúdo: Nulidades: Princípios, Causas de Nulidade. - NULIDADES. Princípios: b) Princípio da Convalidação: Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 11 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Nulidades: Princípios, Causas de Nulidade. - NULIDADES Princípios: b) Princípio da Convalidação: Art.

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Correlação entre acusação e sentença. Gustavo Badaró aula de

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Correlação entre acusação e sentença. Gustavo Badaró aula de Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Correlação entre acusação e sentença Gustavo Badaró aula de 11.08.2015 1. Noções Gerais PLANO DA AULA 2. Distinção entre fato penal e fato processual penal

Leia mais

MARATONA EOAB XXVIII EXAME. PROCESSO

MARATONA EOAB XXVIII EXAME. PROCESSO MARATONA EOAB XXVIII EXAME PROCESSO PENAL @vilaca_neto CITAÇÕES CITAÇÃO: É o ATO PROCESSUAL utilizado para cientificar o acusado dos termos da denúncia ou queixa e chamá-lo ao processo para responder as

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL I. Princípios que Regem o Processo Penal... 002 II. Lei Processual Penal e Sistemas do Processo Penal... 007 III. Inquérito Policial... 009 IV. Processo e Procedimento... 015 V.

Leia mais

AÇÃO PENAL. PROF. VILAÇA

AÇÃO PENAL. PROF. VILAÇA AÇÃO PENAL PROF. VILAÇA NETO @vilaca_neto Persecução Penal PERSECUÇÃO PENAL: Atividade estatal de perseguir/apurar o crime. Tem 2 etapas: Investigação preliminar + Ação Penal Investigação preliminar, em

Leia mais

SUMÁRIO. Abreviaturas...

SUMÁRIO. Abreviaturas... SUMÁRIO Abreviaturas.............................. II CAPÍTULO I - PARTE GERAL 1. Direito processual penal...... 14 2. Leis processuais brasileiras............... 14 3. Sistemas processuais......... 14

Leia mais

Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro

Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro Juizados Especiais Criminais Elisa Pittaro www.masterjuris.com.br 1-Godofredo tem a obrigação legal de cuidar de determinado idoso, mas o abandonou em um hospital conduta prevista no art. 98, do Estatuto

Leia mais

Conteúdo: Procedimento na Lei de Drogas (Lei /06). Procedimento nos Crimes contra a Propriedade Material.

Conteúdo: Procedimento na Lei de Drogas (Lei /06). Procedimento nos Crimes contra a Propriedade Material. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 19 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Procedimento na Lei de Drogas (Lei 11.343/06). Procedimento nos Crimes contra a Propriedade Material.

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o EMENTA - Sentença em Geral; - Sentença Absolutória; - Sentença Condenatória; - Publicação e Intimação de Sentença; - Coisa Julgada de Sentença; - Instrução Criminal dos Procedimentos Ordinário e Sumário;

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 18/05 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV 2.3 PROCEDIMENTO DA LEI DE DROGAS (Lei 11.343/06) - Procedimento Previsto nos artigos 54 a 59 da

Leia mais

PRINCIPAIS PEÇAS PENAIS

PRINCIPAIS PEÇAS PENAIS PRINCIPAIS PEÇAS PENAIS QUEIXA CRIME CABIMENTO FUNDAMENTO LEGAL ENDEREÇAMENTO PRAZO PEDIDOS AÇÃO PENAL PRIVADA AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA ART. 30 E 41, CPP SÓ PODE SER OFERECIDA A UM JUIZ

Leia mais

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA Princípios Devido Processo Legal Juiz Natural PRINCÍPIOS IMPORTANTES Ampla Defesa Presunção de Inocência Aplicação da lei processual Art. 2º,

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Citação e intimações. Gustavo Badaró aula de 08 e

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Citação e intimações. Gustavo Badaró aula de 08 e Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Citação e intimações Gustavo Badaró aula de 08 e 15.03.2017 PLANO DA AULA 1. Questões terminológicas 2. Classificação das citações 3. Citação por mandado

Leia mais

A nossa missão é aprovar você! EXERCÍCIOS - ATOS DE OFICIO - Prof. Zanone Manuel Junior

A nossa missão é aprovar você! EXERCÍCIOS - ATOS DE OFICIO - Prof. Zanone Manuel Junior EXERCÍCIOS - ATOS DE OFICIO - Prof. Zanone Manuel Junior 01. São requisitos essenciais da sentença: a) O relatório; o dispositivo legal em que o juiz resolverá a lide; a parte condenatória; b) O relatório;

Leia mais

03/05/2017 DEUSDEDY SOLANO DIREITO PROCESSUAL PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

03/05/2017 DEUSDEDY SOLANO DIREITO PROCESSUAL PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL DEUSDEDY SOLANO DIREITO PROCESSUAL PENAL CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 1 LIVRO I TÍTULO VII CAPÍTULO I e II DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA Arts.

Leia mais

Aula 08. LEIS 9099/95 e LEI /01

Aula 08. LEIS 9099/95 e LEI /01 Turma e Ano: Tribcast 2016 Matéria / Aula: Leis Penais 2016 Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Mário Alexandre de Oliveira Ferreira Aula 08 LEIS 9099/95 e LEI 10.259/01 Os Juizados Especiais têm fundamento

Leia mais

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali Direito Processual Penal Aula demonstrativa Prof. Aurélio Casali 1 (SEJUS/PI 2017) Quanto a lei processual no tempo, marque a alternativa CORRETA. a) Um processo que tiver sido encerrado sob a vigência

Leia mais

Súmula vinculante 35-STF

Súmula vinculante 35-STF Súmula vinculante 35-STF Márcio André Lopes Cavalcante DIREITO PROCESSUAL PENAL TRANSAÇÃO PENAL SÚMULA VINCULANTE 35-STF: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Decisões Interlocutórias - Sentença Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS SENTENÇA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Leia mais

JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9.099/ 95)

JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9.099/ 95) JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9.099/ 95) 1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL Art. 98, CF/88 - A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados,

Leia mais

Sumário. Parte I JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS CÍVEIS

Sumário. Parte I JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS CÍVEIS Sumário Parte I JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS CÍVEIS Capítulo I NOÇÕES GERAIS... 23 1. Origem e fundamento... 23 2. Natureza da Lei 9.099/95... 25 3. Princípios informativos dos Juizados... 26 3.1. Oralidade...

Leia mais

Princípios: 1 Obrigatoriedade Art. 5 o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: 2 Indisponibilidade Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 3

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum sumaríssimo - Lei nº 9.099 de 1995 - Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM Parte 3 Prof. Gisela Esposel - Da representação. - Artigo

Leia mais

Aula 09 FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA

Aula 09 FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA Turma e Ano: Regular 2015 / Master B Matéria / Aula: Direito Processual Penal / Aula 09 Professor: Elisa Pittaro Monitora: Kelly Soraia Aula 09 FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA 1º Garantia da ordem pública;

Leia mais

Aula nº 50. Art Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

Aula nº 50. Art Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual Civil Objetivo Aula: Direito Processual Civil Objetivo - 50 Professor(a): Alexandre Flexa Monitor(a): Marianna Dutra Aula nº 50 Sentença Artigo 203, CPC É a

Leia mais

DISPOSIÇÕES PENAIS. CRIMES ELEITORAIS São todas condutas que, durante o

DISPOSIÇÕES PENAIS. CRIMES ELEITORAIS São todas condutas que, durante o CRIMES ELEITORAIS São todas condutas que, durante o processo eleitoral atingem ou maculam a liberdade do direito ao voto, os procedimentos das atividades eleitorais, desde o alistamento até a diplomação

Leia mais

Professor Wisley Aula 19

Professor Wisley Aula 19 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 SUJEITOS NO PROCESSO PENAL 1. JUIZ A relação jurídica é composta de 3 sujeitos: Juiz,

Leia mais

Comunicações Processuais Prof. Gladson Miranda

Comunicações Processuais Prof. Gladson Miranda Comunicações Processuais Prof. Gladson Miranda CITAÇÃO, INTIMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO (Arts. 351 ao 372) CITAÇÃO Conceito Finalidade da Citação art. 396 do CPP FORMAS DE CITAÇÃO 1) Citação real realizada por

Leia mais

Juizado Especial Cível (lei nº 9.099/1995). DIVISÃO. PRINCÍPIOS 1 - Princípio da Oralidade (art. 2º)

Juizado Especial Cível (lei nº 9.099/1995). DIVISÃO. PRINCÍPIOS 1 - Princípio da Oralidade (art. 2º) Curso Escrevente SP Juizado Especial Cível (lei nº 9.099/1995). Código de Processo Civil - dos Atos Processuais (Livro IV): da Forma, do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais (Título I), da Comunicação

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Atos Probatórios Parte 2 Prof. Pablo Cruz Avaliação de prova Art. 297. O juiz formará convicção pela livre apreciação do conjunto das provas colhidas em juízo. Na consideração

Leia mais

A Notificação Prévia Prejudica A Razoável Duração Do Processo. por ato de improbidade administrativa foi instituída pela Medida Provisória

A Notificação Prévia Prejudica A Razoável Duração Do Processo. por ato de improbidade administrativa foi instituída pela Medida Provisória A notificação prévia nas ações de responsabilidade civil por ato de improbidade administrativa foi instituída pela Medida Provisória 2.225-45/2001, a qual incluiu, por meio de seu artigo 4º, sete parágrafos

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº..., DE 2013 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen)

PROJETO DE LEI Nº..., DE 2013 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen) PROJETO DE LEI Nº..., DE 2013 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen) Altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os juizados especiais cíveis (artigos 1º ao 59º), tornando-o sob o ponto de

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal 01- Analise as assertivas a seguir: I. A incomunicabilidade, que não excederá de dez dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento Penal Procedimento comum ordinário Parte II Prof. Gisela Esposel - 3- Citação do acusado para apresentar a resposta à acusação : - Artigo 396 A do CPP. Na resposta,

Leia mais

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 S u m á r i o Capítulo 1 Introdução...1 Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 2.1. Início do IP... 17 2.2. Indiciamento... 24 2.3. Identificação Criminal a Nova Lei nº 12.037/2009... 27 2.4. Demais Providências...

Leia mais

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL CARGOS: OFICIAL DE JUSTIÇA E ANALISTA JUDICIÁRIO FUNÇÃO JUDICIÁRIA PROVA OBJETIVA: 9.1.3. A Prova Objetiva será

Leia mais

Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de Processo Penal...8. Sistema Acusatório...

Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de Processo Penal...8. Sistema Acusatório... Sumário Autoritarismo do Código de Processo Penal de 1941 vs. Constituição Federal de 1988...2 Contexto Político e Histórico... 2 Características da Constituição de 1937... 4 Código de Processo Penal de

Leia mais

CURSO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL. Volume IV

CURSO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL. Volume IV LEONIR BATISTI Professor de Direito Processual Penal na Escola da Magistratura-Londrina e Universidade Estadual de Londrina; Promotor de Justiça da Comarca de Londrina; Especializado em Metodologia do

Leia mais

NO PROCESSO PENAL. Nota: A juntada de documentos pode ocorrer em qualquer fase do processo (CPP, art. 231).

NO PROCESSO PENAL. Nota: A juntada de documentos pode ocorrer em qualquer fase do processo (CPP, art. 231). NO PROCESSO PENAL No processo penal todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou feriado (CPP, art. 798). Não se computará, no prazo,

Leia mais

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que:

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: I - De acordo com o Código de Processo Penal, as

Leia mais

Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO. Pergunta-se: INTERROGATORIO é meio de prova ou meio de defesa?

Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO. Pergunta-se: INTERROGATORIO é meio de prova ou meio de defesa? Curso/Disciplina: DIREITO PROCESSUAL PENAL Aula: PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO Professor(a): MARCELO MACHADO Monitor(a): PAULA CAROLINE DE OLIVEIRA Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO Pergunta-se:

Leia mais

Petições Penais Anotadas

Petições Penais Anotadas Paulo Alves Franco Petições Penais Anotadas Questões e Testes para Concurso Sumário Prefácio... 13 Apresentação... 15 Abreviaturas... 17 DOUTRINA Definição... 23 O Direito Processual Penal como ramo do

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Sujeitos Processuais. Gustavo Badaró aula de

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Sujeitos Processuais. Gustavo Badaró aula de Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Sujeitos Processuais Gustavo Badaró aula de 11.10.2016 1. Noções Gerais 2. Juiz PLANO DA AULA Peritos, interpretes e auxiliares da justiça 3. Ministério

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Citação e Intimação Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal CITAÇÃO E INTIMAÇÃO TÍTULO X Das Citações e Intimações CAPÍTULO I DAS CITAÇÕES

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROGRAMA

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROGRAMA ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PRÁTICA PROCESSUAL PENAL PROGRAMA I DO INÍCIO DO PROCESSO (o crime e sua natureza) 1 - Crimes públicos, semi-públicos e particulares; 1.1 - Queixa,

Leia mais

Do Juiz, Do Ministério Público, Do Acusado e Defensor, Dos Assistentes e Auxiliares da Justiça

Do Juiz, Do Ministério Público, Do Acusado e Defensor, Dos Assistentes e Auxiliares da Justiça Direito Processual Penal Do Juiz, Do Ministério Público, Do Acusado e Defensor, Dos Assistentes e Auxiliares da Justiça Juiz Art. 251: Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem

Leia mais

INQUÉRITO POLICIAL EXERCÍCIOS LEGISLAÇÃO JURISPRUDÊNCIA

INQUÉRITO POLICIAL EXERCÍCIOS LEGISLAÇÃO JURISPRUDÊNCIA INQUÉRITO POLICIAL EXERCÍCIOS LEGISLAÇÃO JURISPRUDÊNCIA Cupom futuropolicial30. 30% de desconto na compra de qualquer curso, válido até 23h59 de segunda-feira (23/05). 1ª QUESTÃO (CESPE) Com relação ao

Leia mais

1. Procedimento Comum Ordinário - continuação.

1. Procedimento Comum Ordinário - continuação. 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Procedimento Comum Ordinário PONTO 2: Procedimento Comum Sumário PONTO 3: Procedimento Comum Sumaríssimo 1. Procedimento Comum Ordinário - continuação. - Audiência de

Leia mais

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Crimes afiançáveis imputados a funcionário público

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Crimes afiançáveis imputados a funcionário público PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Crimes afiançáveis imputados a funcionário público 1. Verificar se o funcionário público possui foro por prerrogativa de função, se possuir rito previsto pela Lei 8038/90 2. Se

Leia mais

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO TERMO CIRCUNSTANCIADO TERMO CIRCUNSTANCIADO -Substitui o inquérito policial, é utilizado para crimes de menor potencial ofensivo (pena máxima

Leia mais

INQUÉRITO POLICIAL E SISTEMAS DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR

INQUÉRITO POLICIAL E SISTEMAS DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR INQUÉRITO POLICIAL E SISTEMAS DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR Noções preliminares Polícia: Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação

Leia mais

CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I. 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto;

CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I. 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto; CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto; 2. Evolução História do Processo Penal 2.1 Processo penal no Brasil; 2.2 Sistemas

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA DIREITO PROCESSUAL PENAL III AULA DIA 03 DE MARÇO DE 2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com - Superada a questão da rejeição da peça inaugural acusatória, caberá ao magistrado,

Leia mais

- A Lei nº 9.99/1995 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

- A Lei nº 9.99/1995 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. - A Lei nº 9.99/1995 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. - Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados pela União, no

Leia mais