Agenda Bahia do Trabalho Decente

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1 Introdução Agenda Bahia do Trabalho Decente Tatiana Dias Silva Desde 1999, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresenta como desafio a seus estadosmembros a adesão à proposta de construção de uma Agenda do Trabalho Decente. Trata se de um compromisso global face à crise do emprego, buscando posicionar o trabalho como elemento central nas estratégias nacionais de desenvolvimento e em continuidade ao mandato da OIT na busca por um mundo do trabalho que conduza à justiça social. Trabalho Decente é entendido como uma ocupação produtiva, adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. Esse conceito bem representa os ideais defendidos pelas instituições comprometidas com a justiça social e os direitos dos trabalhadores. Não é, portanto, inédito nesse campo. A novidade consiste no tempo e na forma com que a proposta se apresenta. A bandeira do trabalho decente é lançada em resposta a um período de intensificação da crise do emprego, caracterizada tanto pelo aumento dos índices de desocupação como pela precarização dos postos de trabalho. É tempo também de rever o ideário neoliberal que defendia a desregulamentação e o enfoque financeiro como primordial. Trata se de um marco para revisão do lugar do trabalho na sociedade. Por isso, a proposta da Agenda do Trabalho Decente tem como diretriz principal a inclusão do trabalho como aspecto central nas estratégias de desenvolvimento. Por outro lado, a concepção de uma Agenda reconhece que o objetivo final ainda está distante e determina uma série de compromissos para que se possa acercar desse ideal. Estabelece se, em decorrência, um pacto entre os vários atores, para desenvolver estratégias eficazes e compartilhadas para se aproximar dessa meta visão. Ao aderir à Agenda Nacional e à Agenda Bahia do Trabalho Decente, os atores principais do mundo do trabalho governo, trabalhadores e empregadores assumem conjuntamente esse ideário e esse compromisso. Tal proposta tem sido assumida por vários chefes de Estado, sinalizando a disposição de incluir o trabalho como elemento fundamental nas estratégias de desenvolvimento e a convicção de que o trabalho decente é meio fundamental para inclusão social. Procura se sintetizar no conceito de trabalho decente o itinerário de debates, proposições e esforços na busca por melhores condições nas ocupações produtivas. Essa proposta concentra se em quatro pilares, quais sejam: a geração de ocupações de qualidade, a extensão da proteção social, o fortalecimento do diálogo social e a garantia dos princípios e direitos fundamentais no trabalho. Indicados em Declaração da OIT, de 1998, esses princípios e direitos referem se à liberdade de associação, eliminação do trabalho forçado e do trabalho infantil, além da eliminação da discriminação no emprego (OIT, 1998, 2008). 1

2 O debate sobre o trabalho decente vem acompanhado de dois importantes elementos: a noção de agenda e a perspectiva de inserção do conceito nas estratégias de desenvolvimento. O convite ao desenvolvimento de uma Agenda para o trabalho decente, em diferentes níveis global, hemisférico e nacional, apresenta a idéia força da integração de esforços baseada em um compromisso amplo e de longo prazo. Trata se também de um contraponto à centralidade concedida aos fluxos financeiros. A geração de mais e melhores empregos deve ser objetivo principal das ações e é preciso que não seja relegada apenas à categoria de externalidade positiva esperada das estratégias de crescimento que, muitas vezes, têm resultados tão exíguos, ou tão concentrados, que não chegam a se concretizar em melhorias reais para os trabalhadores e para a população. Aderir à Agenda do Trabalho decente é estabelecer consenso sobre dois pontos fundamentais. O primeiro está relacionado com o reconhecimento de que o diálogo social entre governo, trabalhadores e empregadores é central para garantir meios de desenvolvimento que tragam melhorias para todos e que tenham o trabalho como elemento primordial. O segundo ponto é a consciência de que o trabalho é a estratégia essencial para uma inclusão social realmente sustentável. Embora as políticas de transferência de renda e de assistência social para determinados grupos sejam essenciais, identifica se que apenas o trabalho pode garantir a emancipação de grande parcela da população, pelos ganhos refletidos tanto no poder aquisitivo, como também na auto estima e no posicionamento político e cidadão, que advém de condições de trabalho realmente dignas. É a partir desse contexto que este artigo pretende apresentar e analisar a experiência da Bahia no desenvolvimento de uma Agenda do Trabalho Decente. Procura se ressaltar a coordenação intersetorial e a abordagem interdisciplinar como essenciais tanto para compreensão como para intervenção no mundo do trabalho. Espera se que esta análise possa converter se em oportunidade de reflexão tanto para os atores que participam desse processo como para aqueles que tenham condições de enriquecê lo, com suas críticas e sugestões. Almeja se também compartilhar esta experiência com aqueles que desejem avançar na implementação de outros projetos dessa natureza. Trabalho Decente e desenvolvimento O direito a uma ocupação digna representa porta de entrada não somente para direitos fundamentais do trabalho, mas para a inclusão social compreendida de maneira ampla. Representa tanto uma solução de inclusão produtiva, como meio fundamental para elevação da auto estima e auto realização do indivíduo (SACHS, 2004). O sujeito que tem no seu trabalho via de emancipação, no campo econômico, social e intelectual, alcança meios para acessar ou para requerer o acesso aos demais espaços sociais. A Agenda do Trabalho Decente é uma resposta global no sentido de promover, pela via do desenvolvimento, espaço efetivo para o exercício dos direitos humanos e sociais, no intento à busca da paz e do respeito à dignidade humana em sua concepção mais abrangente, em um contexto mundial 2

3 marcado pela precarização das relações laborais e violação de direitos. A abrangência do conceito de trabalho decente, aliada à convergência que sua formatação guarda em relação aos anseios por um mundo do trabalho mais equânime e solidário, permite sua aspiração e adoção por sociedades e realidades diversas. Por sua vez, uma sociedade embasada nos ideais democráticos deve ter como pauta obrigatória a ampliação e aprofundamento dos direitos humanos, a conquista de instâncias de diálogo social e o estabelecimento de padrões superiores de convivência e de exercício do poder e da participação. Nesse contexto, a demanda por estratégias de valorização do trabalho é conseqüência natural, em um processo dialético de construção de uma nova sociedade. Para se alcançar o trabalho decente como aqui compreendido, o crescimento econômico é condição necessária, mas não suficiente. A efetividade desse projeto está condicionada a uma atenção especial para setores que gerem mais empregos e ao embasamento em mecanismos públicos e da organização social que permitam melhor distribuição das riquezas e melhor qualidade da ocupação ofertada. A estratégia de desenvolvimento precisa ser requalificada. A visão de Sachs (2004, p. 25) corrobora com esse argumento, quando destaca o fenômeno do crescimento sem emprego, resultante de uma combinação de fatores, tais como: introdução agressiva do progresso técnico poupador de trabalho nas indústrias, renúncia a uma política de salários altos (o fordismo) sacrificados no altar de uma busca desenfreada de lucros financeiros e a conseqüente redução do ritmo de crescimento da demanda efetiva, uma das causas principais do crescimento pífio, deslocamento das produções intensivas em mão de obra para plataformas de exportação situadas em países periféricos que se satisfazem com a competitividade espúria, lograda por meio de salários excessivamente baixos, longas jornadas de trabalho e ausência de proteção social. Nesse sentido, a pauta do desenvolvimento social não pode estar relegada às forças do mercado, como conseqüência da prosperidade geral. Antes, deve fundamentar se em diretrizes consolidadas que garantam bem estar social. Segundo Penna Filho (2006), esta foi a tônica da Cúpula de Copenhague (Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social), em 1995, reforçando se como contraponto ao predomínio e exclusividade dos temas econômicos e da visão neoliberal na agenda internacional. No fundo, tratava se da compreensão de que o caminho trilhado de desenvolvimento econômico assentado em bases essencialmente liberais, ao sabor das diretrizes do livre mercado, era cada vez mais inviável tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. Enfim, começava se a discutir a própria natureza da idéia de desenvolvimento (PENNA FILHO, 2006, p. 352). A construção de uma Agenda traz como elemento de base um redirecionamento da visão de desenvolvimento, a partir do destaque ao trabalho. Os setores mais avançados da economia, em que o nível de pesquisa e desenvolvimento alavancam a produtividade, cada vez mais requisitam menos mão 3

4 de obra. São fundamentais, por constituírem o núcleo modernizador, mas a eles devem ser articuladas atividades intensivas em mão de obra na cadeia produtiva (SACHS, 2004). Além da geração de mais empregos, é preciso garantir que as ocupações existentes e as vagas criadas sejam geradoras de trabalho decente de fato. O papel repressor e fiscalizador do estado (amparado em uma consistente base legal existente) potencializará essa dimensão. Contudo, a regulação deve ser absorvida pela sociedade, constituindo instâncias de controle social e de garantia de direitos. Uma iniciativa nesse sentido é a adesão de várias organizações ao Pacto Nacional pela erradicação do trabalho escravo, no qual as instituições signatárias comprometem se a não estabelecer relação comercial com empresas que mantiveram trabalhadores em situação análoga à escravidão, relacionadas no cadastro de empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) (conhecido como lista suja ), bem como comprometem se a colaborar com ações contra essa prática. Recentemente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incluiu em seus contratos de financiamento cláusula restritiva a empresas presentes na lista suja (THENÓRIO, 2008). Trabalho Decente na Bahia São significativos os avanços na promoção de melhores condições de trabalho no Brasil, o que, no entanto, ainda está longe de garantir um mundo do trabalho efetivamente justo e que promova ampla inclusão social. Altas taxas de desemprego, informalidade, baixos níveis de proteção social, precarização do trabalho, entre outros problemas, são relevantes no cenário brasileiro. Nessa concepção, o déficit de trabalho decente é bem maior que a desocupação, ao avaliar que muitos postos de trabalho ainda está longe de aproximar se do conceito apresentado pela OIT. Outra análise importante para conhecer os limites do mundo de trabalho brasileiro envolve uma atenção mais direcionada à questões como saúde e segurança no trabalho, participação dos jovens, pessoas com deficiência, entre outras. Ciente desse desafio, em 2006, em adesão ao objetivo global assumido pelo Brasil, governo brasileiro consolidou suas diretrizes de ação na Agenda Nacional de Trabalho Decente, que tem como prioridades: geração de mais e melhores empregos, a erradicação do trabalho escravo e infantil e o fortalecimento dos atores tripartites. A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está localizada na região nordeste. Com uma área de ,67 km², possui população de mais de 14 milhões de habitantes, o que representa 7,4% da população nacional. A população economicamente ativa corresponde a mais de sete milhões de pessoas, com uma taxa de desocupação de 9,2%, superior à média nacional (8,2%) (PNAD, 2007). Em 2007, os estados brasileiros contaram com novos governadores, eleitos no ano anterior. Na Bahia, a nova gestão buscou imprimir metas como o desenvolvimento com inclusão social e a gestão participativa. Nesse contexto, a implementação de uma Agenda de Trabalho Decente para o estado passou a ser uma ação prioritária. Entretanto, a discussão sobre tema do trabalho decente no estado é anterior. Seu início pode ser atribuído ao ano de 2003, quando, em Salvador, foi realizada a XIII Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho, no âmbito da Organização dos Estados Americanos. Nessa ocasião, que reuniu 34 ministros do Trabalho, o compromisso de promoção do 4

5 trabalho decente foi enfatizado. Fazemos um apelo aos governos para que assumam, com o apoio da OIT, o emprego como uma preocupação central e um elemento chave para o desenvolvimento de planos que conduzam à erradicação da pobreza, permitam superar as situações de desigualdade e atraso que persistem em muitos países de nossa região e criem maiores oportunidades de progresso e bem estar; e gerem espaços para diálogo de alto nível entre governos e os interlocutores sociais com as instituições financeiras internacionais e regionais, para a discussão da situação do emprego e de seu impacto atual nos níveis de pobreza, que contribua para o avanço na elaboração de políticas harmônicas no contexto do trabalho decente. Declaração de Salvador.(OEA, 2003) Essa conferência foi presidida pelo então Ministro do Trabalho e Emprego do Governo brasileiro, Jaques Wagner (MTE, 2004). Quatro anos depois, como governador da Bahia, a rota de compromisso pelo trabalho decente é retomada, alçando o trabalho decente como linha mestra de ação. Ao aprofundar o conhecimento sobre o conceito de trabalho decente, logo se percebeu que a proposta de uma Agenda do Trabalho Decente extrapolava a atuação da Secretaria estadual do trabalho e até mesmo da própria estrutura do governo do Estado. Para discutir e implementar uma estratégia sobre trabalho decente, com a abrangência a que o conceito direcionava, era necessário ampliar o debate e envolver outros atores que já desenvolviam ações nesse campo. Um passo imediato foi conhecer melhor a experiência da Agenda Nacional do Trabalho Decente. Foram iniciados contatos com o Ministério do Trabalho e Emprego sobre o tema. Após os primeiros contatos com Organização Internacional do Trabalho, houve firme compromisso do Escritório da OIT no Brasil, que se comprometeu com a proposta e providenciou meios para apoiá la. A concepção de uma agenda de compromissos para promover o trabalho decente é uma proposta que visa integrar políticas e estabelecer ambiente e informações necessários para formação de parcerias. Ao reunir compromissos conjuntos, permite identificar lacunas, sobreposições, possibilidades de parcerias, além de proporcionar uma visão ampla, tanto dos problemas como das ações encetadas para seu enfrentamento. Visa também incluir, na pauta da sociedade, temas fundamentais, como o alcance a melhores condições de trabalho. Uma Agenda do Trabalho Decente em âmbito subnacional traz um enfoque local à proposta de promoção do trabalho decente, favorecendo, pela proximidade e nível executivo dos atores, melhor operacionalização do projeto. Contudo, Agendas locais guardam uma limitação significativa, uma vez que políticas voltadas para o trabalho decente não podem prescindir de ações amplas, em âmbito nacional, algumas das quais são de competência exclusiva da União. O poder central que, em última instância, é o articulador das políticas macro econômicas, deve estar alinhado com as ações locais, e direcionado a maior crescimento econômico. A construção da Agenda Bahia do Trabalho Decente A construção da Agenda implicou a criação de instâncias de deliberação e consultas desdobrando se na realização de uma conferência estadual, criação de um Grupo Executivo encarregado da coordenação do processo, implantação de câmaras temáticas por temas prioritários para definição de linhas de ação e 5

6 resultados esperados, elaboração de um guia reunindo as ações em implementadas no estado que concorrem para o trabalho decente, lançamento da Agenda e formulação de planos setoriais. Com a finalidade de ampliar o debate e socializar a proposta baiana, foi promovida a I Conferência Estadual do Trabalho Decente, concebida como um ponto de partida. A expectativa era reunir atores que pudessem contribuir no debate sobre as diretrizes de uma Agenda do trabalho decente, bem como socializar a proposta e o conceito. A Conferência Estadual do Trabalho Decente teve como objetivo divulgar a temática do Trabalho Decente, sensibilizar os atores sociais e realizar uma ampla consulta como forma de obter subsídios iniciais para o processo de formulação da Agenda Estadual. Participaram da Conferência cerca de 400 pessoas, de mais de 90 municípios, durante dois dias. Para o evento acorreram lideranças sindicais dos trabalhadores; representantes de entidades patronais; de organismos governamentais, sobretudo do estado; organizações não governamentais e pessoas interessadas. Após dois turnos de discussão, os grupos de trabalho formularam propostas de acordo com temáticas pré estabelecidas: Geração de trabalho e renda e juventude; Proteção Social e condições de trabalho; Igualdade de oportunidade e tratamento e combate à discriminação; Enfrentamento do trabalho infantil e trabalho escravo; e Fortalecimento dos atores tripartites e Diálogo social. Por ocasião da Conferência, foram assinados dois importantes instrumentos normativos para a condução da elaboração da Agenda. O primeiro foi um Memorando de Entendimentos entre o Governo da Bahia e a Organização Internacional do Trabalho, cujo objeto foi o estabelecimento de uma parceria para cooperação técnica para elaboração da Agenda. O segundo foi a criação de um Grupo de Trabalho Executivo (GTE), por meio de decreto do governador, com a finalidade de elaborar a Agenda e organizar o processo para sua construção. Esse grupo foi formado inicialmente por sete secretarias de estado, o Conselho Estadual Tripartite e Paritário de Trabalho e Renda 1, além da Delegacia Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, como convidados. Do Grupo de Trabalho Executivo ao Comitê Gestor Com o desenvolvimento do processo de consultas e debates sobre a Agenda Bahia do Trabalho Decente, houve a necessidade de ampliação do Grupo, que em 2008 foi formalmente constituído como Comitê Gestor do Programa Bahia do Trabalho Decente. Nesta instância, fundamental para a elaboração de todo modelo de Agenda, há a participação de 27 instituições. O Comitê é o núcleo central da Agenda do Trabalho Decente. Tem, em sua composição, representação governamental (estadual e federal), representação dos trabalhadores (Centrais Sindicais), representação dos empregadores (Federações) e outras entidades de relevância para o tema, como a Associação dos Magistrados do Trabalho, e a cooperação técnica da Organização Internacional do Trabalho. As ações do Comitê, desde sua formação inicial, envolveram: 1 O Conselho Tripartite é uma instância colegiada vinculada à Setre, formada por 18 conselheiros, divididos igualitariamente entre as bancadas do governo, trabalhadores e empregadores. Tem como objetivo propor e apreciar medidas e projetos relacionados ao Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda do estado. 6

7 Sistematização de ações realizadas pelas diferentes entidades para promoção de trabalho decente, Elaboração de panoramas sobre as diversas áreas relacionadas ao mundo do trabalho, Escolha das prioridades para a Agenda do Trabalho Decente, Organização de seminários e momentos de debate sobre os temas prioritários, Desenvolvimento do texto da Agenda Bahia do Trabalho Decente, Acompanhamento e avaliação das ações. A articulação entre os representantes e a socialização de informações entre as entidades envolvidas no Comitê foi fundamental para compartilhar as especificidades de cada setor, identificar os principais problemas, as potencialidades e as lacunas, com a participação de profissionais que trabalham com as questões no estado. Assim, tornou se possível identificar os eixos prioritários de ação. Desse modo, foram definidas as prioridades da Agenda, em sete eixos temáticos: Erradicação do Trabalho Escravo, Erradicação do Trabalho Infantil, Juventude, Serviço Público, Segurança e Saúde do Trabalhador, Promoção da Igualdade e Trabalho Doméstico. Posteriormente, foi incluído o eixo Biocombustíveis. Havia, desde o início, uma preocupação em não duplicar instâncias de debate. Tomando se como exemplo o trabalho infantil, verifica se nessa área uma série de fóruns, com finalidades por vezes diferenciadas, mas que se prestavam à discussão dos principais problemas na área. Muitas vezes, os atores tem que se esforçar para participar de vários desses fóruns. A intenção declarada era de cooperar com eles, não criar uma outra instância. Optou se então por constituir as Câmaras como espaço aberto (sem nomeação formal) e que dialogaria com os outros grupos existentes. O debate sobre as propostas da Agenda foi realizado também em reuniões do Fórum de Meio Ambiente do Trabalho (FORUMAT), Fórum Estadual de Combate ao Tráfico de Pessoas, entre outros. Esse último pode ser considerado o melhor exemplo dessa convergência. O Fórum de Tráfico de Pessoas, organizado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, congrega três grupos de trabalho: exploração sexual de mulheres, exploração sexual de crianças e adolescentes e trabalho escravo. Esse último grupo de trabalho, no Fórum, foi constituído como Câmara Temática do Trabalho Escravo, consolidando todas as discussões sobre o tema. Na ocasião do lançamento da Agenda, em dezembro de 2007, eles já contavam, além dos resultados esperados e linhas de ação, com um detalhamento avançado, um anteprojeto para um plano de erradicação do trabalho escravo no estado. Com essa estratégia, procurou se conciliar as metas institucionais e os acordos já existentes com a nova proposta. As reuniões das Câmaras foram bastante proveitosas; pode se incorporar diferentes atores e perspectivas ao debate e assim, enriquecer o conjunto das propostas. A ampliação do diálogo social também promoveu maior aproximação da sociedade com a temática do trabalho e com a concepção do trabalho decente. A ampliação do debate foi realizada em outras instâncias, independentes dos temas do mundo do trabalho. Uma importante iniciativa, nesse sentido, foi a incorporação do conceito de Trabalho Decente 7

8 ao planejamento governamental em nível mais amplo. O orçamento governamental (Plano Plurianual PPA) do estado da Bahia foi desenvolvido por meio de um processo participativo, com várias plenárias regionais e com intensa participação popular. A metodologia das plenárias envolveu a organização de grupos temáticos para formulação de propostas. Desde esse momento, o trabalho decente foi pautado como um grupo temático, dentro da diretriz estratégica Promover o desenvolvimento com inclusão social. Em decorrência dessa discussão de base sobre o tema, o trabalho decente configurou se como um programa específico do PPA, que incorpora ações voltadas ao sistema público de emprego, trabalho e renda e a própria construção da Agenda do Trabalho Decente. No modelo do PPA, outras ações do estado com o objetivo direto de promoção de trabalho decente podem ser relacionadas a esse programa como ações transversais, permitindo melhor acompanhamento geral das atividades governamentais com esse propósito. Novos espaços, novos desafios O debate sobre o Trabalho Decente, estimulado pela OIT e intensificado após o lançamento da Agenda Nacional, colaborou para a abertura de novos espaços para o aprofundamento do tema e para discussão da Agenda Bahia do Trabalho Decente. No decorrer do processo, o projeto Agenda Bahia foi apresentado em diversos eventos, desde acadêmicos até governamentais, de âmbito nacional e internacional. Essa exposição possibilitou apropriar se da reflexão sobre o mundo do trabalho em vários setores da sociedade e em diferentes áreas do conhecimento, em um rico processo de trocas e aprendizagem. A fase atual é a implementação da Agenda, por meio da elaboração de Planos de Ação para cada tema prioritário. O conjunto dos Planos de Ação, por eixo temático, formará o Programa Bahia do Trabalho Decente, que será monitorado pelo Comitê Gestor. Espera se que a discussão do trabalho decente, quer pela indução da Agenda e de suas futuras atualizações, quer pelo debate e acompanhamento dos planos de ação, seja incorporado de forma transversal nos programas e projetos, e, mais do que isso, na estratégia central de cada uma das entidades envolvidas e assim influenciar a condução das políticas públicas e ações privadas, em diversas áreas, de forma a contribuírem efetivamente para promoção do trabalho decente. Além da formação do Programa e do rico processo que enseja, muitas atividades foram desenvolvidas por meio dessa ampla articulação. A convergência de esforços e de metas institucionais tem proporcionado ganho operacional e maior eficácia estratégica às atividades. Serão destacados dois projetos que ilustram o enfoque multidisciplinar e transversal para a condução das políticas na área do trabalho. Valorização do Trabalho Doméstico No Brasil e na Bahia, o trabalho doméstico corresponde a cerca de 7% da população ocupada (PNAD, 2007). Embora tenha grande representatividade no contingente de trabalhadores, essa categoria enfrenta condições muito mais precárias do que a média. A informalidade, os baixos rendimentos, a reduzida cobertura previdenciária, somadas ao estigma de discriminação que a categoria enfrenta, torna os um grupo altamente vulnerável. Ademais, os trabalhadores e trabalhadoras domésticos tem 8

9 assegurados menos direitos que os demais. Por trata se de grande maioria de mulheres e negros, incorpora e reproduz a discriminação de gênero e raça, aspectos marcantes do mercado de trabalho no país. Na Agenda Bahia do Trabalho Decente, esta categoria foi considerada um dos eixos prioritários de atuação. Mesmo diante desse contexto de representatividade e vulnerabilidade, a categoria ressente se de uma política mais direcionada a suas necessidades. Em âmbito federal, houve um projeto piloto de concepção considerada ampla e consistente (Trabalho Doméstico Cidadão), mas com atendimento reduzido e descontínuo. No âmbito da Agenda Bahia do Trabalho Decente, passou se a considerar esse grupo e articular uma série de ações, que envolvem a profissionalização, elevação da escolaridade, educação previdenciária, orientação trabalhista para empregados e empregadores, material informativo, assistência técnica para projetos habitacionais, eventos de sensibilização. Essa convergência culminou em um evento comemorativo no dia nacional dedicado à categoria, reunindo, em uma feira de serviços, mais de 20 entidades. Muitas destas instituições não tinham qualquer ação direcionada a esse público, mas, a partir desse debate, passou a considerar atenção mais específica a essa categoria. Formação de formadores para igualdade de gênero e raça Promover a igualdade de gênero e raça por meio dos programas governamentais é igualmente uma das diretrizes na Agenda Bahia do Trabalho Decente. Tal objetivo, contudo, envolve uma série de conteúdos e competências diversificadas. Para implementá lo, reuniram se três secretarias do governo estadual trabalho, promoção da igualdade e administração. A proposta era ampliar o debate sobre como as políticas governamentais poderiam ter recortes específicos não apenas para combater a pobreza, mas também para enfrentar a desigualdade. Para tanto, além do convencimento sobre a realidade desigual e sobre a heterogeneidade das situações de pobreza, era preciso também garantir instrumentos para a mudança. Nesse sentido, as três pastas passaram a trabalhar esses propósitos e conteúdos por meio do Sistema de Universidade Corporativa do estado. Assim, pelo instrumento da formação de instrutores internos ao governo, buscou se desenvolver uma forma de multiplicar, em oficinas especiais e nos demais conteúdos ministrados, essa preocupação. Ainda em implementação, esta atividade conta com a cooperação da OIT, que colabora com o conteúdo já desenvolvido para as temáticas e assistência técnica de seus profissionais na fase inicial do projeto. A experiência baiana indica, ainda, que as políticas de trabalho, emprego e renda podem ser desenvolvidas transversalmente na estrutura burocrática do estado, articulando se com políticas de gênero e etnia, de saúde, de justiça e direitos humanos, de desenvolvimento social, de valorização do servidor, entre outras. Isto não quer dizer que o aprimoramento da Agenda não requeira avanços na própria política específica do trabalho, contribuindo, por exemplo, para a internalização do trabalho decente às ações tradicionais de intermediação de mão de obra e de qualificação profissional, tendo em vista que são ferramentas importantes para se buscar a promoção da igualdade no trabalho e a inclusão produtiva. A Agenda Bahia do Trabalho Decente é considerada pela OIT como a primeira iniciativa em nível subnacional no mundo. Por essa razão, foi tema de apresentação por ocasião da 97ª Conferência 9

10 Internacional do Trabalho, em Genebra. Assumindo papel difusor dessa experiência em nível local, o Governo da Bahia incluiu o tema no Foro Consultivo de Cidades e Regiões do Mercosul, instância formal na estrutura do Mercosul, além de cooperar com a formação de novas agendas no Brasil e fora do país. Considerações Finais O desenvolvimento da Agenda Bahia do Trabalho Decente exige uma ação sistemática em diversos âmbitos, e não apenas das políticas de trabalho stricto sensu. Por isso mesmo, um fator determinante para o seu êxito até a atual etapa foi ter sido encarada como uma meta de governo e incorporada à sua visão estratégica. A cooperação interinstitucional igualmente garante esse sentido mais perene à política adotada. Cabe destacar alguns desafios. Um deles refere se à transversalidade do tema nas políticas econômicas. Incorporar cláusulas sociais nas ações relacionadas à concessão de crédito, compras governamentais e incentivos fiscais é fundamental e factível. Depende de vontade política e sua inclusão traduz se em elemento de transversalidade entre o desenvolvimento econômico e o social. Melhor ainda, traduz se em elemento de intercessão essencial para o alcance de novos patamares em termos de promoção da igualdade e justiça social. O caso do BNDES, anteriormente citado, é um exemplo de ações desse tipo. Mais recentemente, o Governo da Bahia, sancionou a Lei de Incentivo ao Trabalho Decente (Lei /2009), que disciplina que: Art. 1o. É vedada a concessão e a manutenção de financiamentos e incentivos fiscais pelo Estado da Bahia a empregadores que não adotem práticas de trabalho decente e não atendam à legislação que trata de cotas para pessoas portadoras de deficiência e jovens aprendizes [...] Por meio dessa lei de caráter inovador, para receber financiamento e incentivo fiscal do Governo do Estado, as empresas terão que cumprir as cotas referentes à inclusão de pessoas com deficiência e jovens aprendizes, além de não estar vinculada a práticas lesivas aos trabalhadores, como o trabalho em condições análogas à escravidão. A proposta da Agenda também exige muita cooperação interinstitucional e atuação conjunta para compatibilizar metas e competências, direcionando as para um objetivo comum, sem negligenciar as especificidades de cada entidade, sua dinâmica particular e seus colaboradores. Outro desafio significativo é a análise de impacto da Agenda do trabalho decente, em dois níveis: como política específica e como conjunto de ações finalísticas afins, como saúde e segurança, qualificação, combate ao trabalho escravo e infantil, por exemplo. Por conseguinte, a definição e o acompanhamento de indicadores de trabalho decente serão decisivos para avaliar os resultados obtidos e para promover o redirecionamento de estratégias que visam a possibilitar que o Trabalho Decente seja realmente vetor de desenvolvimento e governança democrática. Ou seja, a análise dos resultados dessa Agenda não pode se restringir à eficiência e eficácia das ações isoladas; deve remeter sempre aos objetivos mais amplos dessa proposta: o trabalho decente e o desenvolvimento com justiça social. 10

11 Nesse ponto, o fortalecimento dos atores tripartites, o diálogo e o controle social são essenciais para o desenvolvimento e sustentabilidade de iniciativas análogas, a fim de que estas reflitam os anseios populares, sejam eficientemente geridas e perdurem como políticas de estado, superando a transitorialidade dos governos. Ademais, cabe ressaltar que, em época de crise mundial, a necessidade de sustentar uma Agenda para promoção de trabalho decente torna se mais premente. Se o status antes da crise era preocupante, com seus efeitos recessivos, a situação econômica, e em especial dos trabalhadores e suas famílias, passa a ser ainda mais desafiadora. Tais aspectos são reafirmados no recente Pacto Mundial pelo Emprego, lançado à época da 98ª Conferência Internacional do Trabalho, que destaca que à crise atual devem ser dirigidas respostas baseadas no trabalho decente (acelerar a criação de postos de trabalho e a recuperação do emprego e apoiar as empresas; estabelecimento de sistemas de proteção social e proteção das pessoas; fortalecer o respeito às normas internacionais do trabalho; diálogo social: negociar colectivamente, identificar as prioridades, estimular a ação) (OIT, 2009). A análise do caso da Agenda Bahia do Trabalho Decente, em sua constituição e desenvolvimento, apresenta elementos empíricos para formulação de políticas públicas que compreendam a multidisciplinariedade e multideterminação de complexos problemas da nossa sociedade, tal como são os desafios inerentes ao mundo do trabalho. Por conseguinte, inovar em estratégias de coordenação intersetorial que incorporem o entendimento dessa complexidade é primordial para maior efetividade da gestão pública. Bibliografia MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Na Trilha de Salvador : a Inclusão Social pela Via do Trabalho Decente. Brasília : MTE, Assessoria Internacional, OEA. Declaração de Salvador. Disponível em: pdf. Acesso 20 julho de OIT. Organização Internacional do Trabalho. Declaração dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho da OIT, Site oficial. Disponível em:< Acesso em 02 Abr Pacto Mundial para o Emprego. Disponível em: < ed_norm/ relconf/documents/meetingdocument/wcms_ pdf>. Acesso em 20 julho PENNA FILHO, Pio. Estratégias de desenvolvimento social e combate à pobreza no Brasil. In: OLIVEIRA, Henrique Altemani; LESSA, Antonio Carlos. Relações Internacionais do Brasil: temas e agendas, v. 2. São Paulo: Saraiva, 2006 PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de domicílios. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em < Acesso em 20 julho SACHS, Ignacy. Inclusão social pelo trabalho decente: oportunidades, obstáculos, políticas públicas. Estudos Avançados. N. 18 (51), Disponível em: < Acesso em 02 Abr, SEI. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Bahia em síntese. Disponível 11

12 em: Acesso em 22 julho THENÓRIO, Iberê. BNDES reforça compromisso de vetar empresas da lista suja. Disponível em: Acesso em 21/02/2008. Resenha biográfica Tatiana Dias Silva é formada em Administração pela Universidade Federal da Bahia, em Cursou mestrado no Núcleo de Pós graduação em Administração da mesma Universidade. É professora assistente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBahia), onde é responsável por disciplinas na área de Organizações e Metodologia científica. No IFBahia, desenvolveu projetos de extensão na área de economia solidária (Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares), coordenou curso de pós graduação (Especialização em gestão pública de instituições de ensino) e projetos de pesquisa. Atuou como Assessora Especial da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo da Bahia, entre janeiro de 2007 e julho de 2009, período em que assumiu a coordenação da Agenda Bahia do Trabalho Decente. Tem trabalhos publicados nas áreas da administração, economia solidária, inovação e trabalho decente. Contatos: Tatiana Dias Silva. IFBahia. Rua Emídio dos Santos, s/n. Barbalho. Salvador, Bahia, Brasil (tatiana.silva@ig.com.br). 12

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