Inserção de cateteres venosos periféricos, uma prática indispensável em contexto hospitalar, mas pode resultar em complicações locais ou sistémicas;

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1 20 novembro, 2014 Intervenção nas práticas dos enfermeiros na prevenção de flebites em pessoas portadoras de cateteres venosos periféricos: um estudo de investigação-ação. Anabela de Sousa Salgueiro Oliveira e Restantes Investigadores. PEst-OE/SAU/UI0742/2011

2 Introdução Método Resultados Conclusões Inserção de cateteres venosos periféricos, uma prática indispensável em contexto hospitalar, mas pode resultar em complicações locais ou sistémicas; Flebite é a complicação local mais frequente, com taxas de incidência entre os 3.7% e 70% (Campbell, Trojanowski & Ackroyd-Stolarz, 2005; Gallant & Schultz, 2006; Oliveira & Parreira, 2010); A ocorrência de flebite é favorecedora da colonização bacteriana podendo originar infeções (Hall, 2007; Maki & Ringer, 1991; Malach et al., 2006; Meunier et al., 2007; Tagalakis, Kahn, Libman, & Blostein, 2002; Torres, Andrade, & Santos, 2005; Uslusoy & Mete, 2008);

3 Introdução Método Resultados Conclusões Segundo o Inquérito Nacional de Prevalência de Infeção, o CVP surge como o fator de risco extrínseco mais importante para a ocorrência de infeções nosocomiais e segundo a mesma fonte, 30% destas infeções poderiam ser prevenidas (Costa et al., 2009). A repetição do mesmo Inquérito, permitiu verificar que o CVP contribui para aumentar a prevalência de infeções nosocomiais (11.7 % ), quando na sua ausência era de 8.3 % (Pina et al., 2013).

4 Introdução Método Resultados Conclusões São habitualmente os enfermeiros que realizam a inserção dos CVPs e a vigilância da pessoa; Nos contextos clínicos, observamos que as práticas não estão por vezes em consonância com as guidelines; Não existem habitualmente nas unidades de cuidados, Manuais de Boas Práticas relativas aos cuidados a doentes com CVPs. As práticas de enfermagem revelaram poder ter impacte na ocorrência de flebites (Oliveira & Parreira, 2010);

5 Introdução Método Resultados Conclusões Objetivos Compreender as práticas de enfermagem num serviço de medicina relacionadas com a prevenção de flebites em doentes portadores de CVPs; Identificar alguns fatores que influenciam o processo de alteração das práticas de enfermagem na prevenção da ocorrência de flebites; Contribuir para a alteração das práticas de enfermagem em doentes portadores de CVPs; Contribuir para a redução da taxa de incidência de flebites.

6 Introdução Método Resultados Conclusões Investigação-Ação Fase de Planificação 1. Definir o problema 2. Definir o projeto 3. Medir Fase de Ação 4. Implementar e observar Fase de Reflexão 5. Avaliar 6. Determinar se o problema teve resolução. Caso contrário, avançar para o segundo ciclo. Terceiro ciclo: Fase de Planificação Fase de Ação Fase de Reflexão Segundo ciclo: Fase de Planificação Fase de Ação Fase de Reflexão Possível Terceiro ciclo Fonte: Kuhne e Quigley (1997). Creating Practical Knowledge Trough Action Research: Posing Problems, Solving Problems, and Improving Daily Practice (p.27) (Adaptado)

7 Introdução Método Resultados Conclusões Procedimentos de Recolha de Dados Fase de Planeamento Fase de Ação Fase de Reflexão Observação participante das práticas; Entrevistas semiestruturadas; Análise documental dos registos dos enfermeiros; Avaliação do clima organizacional; Estudo observacional prospetivo. Realização de três Oficinas de trabalho (entre abril e junho de 2010; Sistematização da informação discutida em documento (julho de 2010); Divulgação do documento pelos enfermeiros (entre agosto a outubro 2010) Observação participante das práticas; Entrevistas semiestruturadas; Análise documental dos registos dos enfermeiros; Grupo Focal; Avaliação do clima organizacional; Estudo observacional prospetivo. Entre 15 de junho de 2009 a 12 de março de Entre 25 de outubro 2010 a 25 de fevereiro 2011.

8 Introdução Método Resultados Conclusões Recursos Humanos Envolvidos Três investigadores principais. Anabela Salgueiro Oliveira Pedro Dinis Parreira Marta Hansen Lima Basto Enfermeira Chefe Aura Marques. Restante Equipa de Enfermagem da Unidade de Cuidados.

9 Introdução Método Resultados Conclusões Outras Entidades Envolvidas Centro Hospitalar de Coimbra, atual CHUC, que permitiu a realização do estudo. Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra onde está inscrito o Projeto. Universidade de Lisboa e Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, no âmbito do Programa de Doutoramento em Enfermagem. Fundação para a Ciência e Tecnologia com apoio no âmbito do PROTEC.

10 Introdução Método Resultados Conclusões Público Alvo Pessoas internadas e portadores de CVP

11 Introdução Método Resultados Conclusões Custos com a implementação do Projeto Sem investimento em recursos materiais. Horas 680 horas/ano pelos investigadores principais. Resultados Flebites

12 Introdução Método Resultados Conclusões Observação Participante e Entrevistas Envolver pessoa Selecionar local anatómico Selecionar calibre do CVP Organização de cuidados Manter CVPs Prevenir interações medicament os Avaliar funcionali dade do CVP Ações de Enfermagem Ritmo administra ção medicação Realizar cuidados de assepsia Diluir medicam entos Doentes

13 Introdução Método Resultados Conclusões Observação Participante e Entrevistas Carga de trabalho Liderança Perfil Transferência de conhecimento Organização de cuidados Satisfação com o trabalho Ações de Enfermagem Doentes Competências Complicações

14 Introdução Método Resultados Conclusões Observação Participante e Entrevistas Organização de cuidados Ações de Enfermagem Doentes

15 Introdução Método Resultados Conclusões Observação Participante Ações de Enfermagem na Inserção do CVP Higienização das mãos Fase de Planeamento Fase de Reflexão n % n % Uso de Luvas Calibre cateter 22G Garrote adequado Punção no membro superior Informa a pessoa sobre a punção Aplicação de penso esterilizado Realização de ensino à pessoa de 25

16 Introdução Observação Participante Ações de Enfermagem na manutenção do CVP Método Fase de Planeamento Fase de Reflexão n % n % Higienização das mãos Desinfeção de acessos Lavar cateter Ritmo adequado de administração da terapêutica Diluição de medicamentos adequada Observação mais demorada do local de inserção Despiste de dor no local de inserção Aplicação de penso esterilizado Resultados Conclusões

17 Introdução Método Resultados Conclusões Análise documental Categoria Subcategoria Indicador UR F. Planeamento UR F. Reflexão Inserção do CVP Manutenção do CVP Motivo da punção Descrição da punção Permeabilidade Ritmo da perfusão n % n % Sem referência Flebite Outros Local anatómico Dificuldades Soros e/ou perfusões V. anti refluxo Velocidade das perfusões Cateteres inseridos Mais do que um Total

18 Introdução Método Resultados Conclusões Estudo observacional V. Independentes B S.E. df sig. OR OR 95% IC Fatores de Risco para a Ocorrência de Flebite Inferior Superior KCl (Sim) Antibióticos (Sim) M. puncionado (Superior) Constante

19 Introdução Método Resultados Conclusões Avaliação do clima organizacional Flexiblidade 3,5 Apoio 3 2,5 2 1,5 Inovação 1 Interno 0,5 0 Externo Fase Reflexão Fase Planeamento Regras Objetivos Controlo

20 Introdução Método Resultados Conclusões Estudo observacional Incidência de flebites Fase de Planeamento Fase de Reflexão 68.9% 42.4%

21 Introdução Método Resultados Conclusões Estrutura Doentes Processo Resultados Enfermeiros Organização. Ações dos enfermeiros Flebites Fonte: Adaptado de Modelo de Efetividade do Papel do Enfermeiro de Irvine et al. (1998)

22 Introdução Método Resultados Conclusões Mais valias com a implementação do Projeto Maior alinhamento das práticas dos enfermeiros com o estabelecido nas guidelines com ganhos em saúde (menor incidência de flebites); Maior segurança nos cuidados e bem-estar dos doentes com CVPs; Processo. Ações dos enfermeiros Resultados Flebites Qualidade e inovação das práticas (importância da diversidade de estratégias utilizadas); Estimamos que mais de doentes terão beneficiado com a implementação do Projeto.

23 Introdução Método Resultados Conclusões Mais valias com a implementação do Projeto? Enfermeiros notificarem a flebite como evento adverso e considerem a mesma como um dos indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem; A capacitação da pessoa para o autocuidado terapêutico, tal como proposto pelo Plano Nacional de Saúde ( ); Processo Resultados Motivar a elaboração de normas de orientação clínica, sua edição, implementação e divulgação tal. como Ações dos recomendado pelo Plano Flebites Nacional de Saúde ( ); enfermeiros Motivar a replicação do Projeto noutros contextos sobre diferentes práticas de enfermagem.

24 Muito obrigada pela atenção! Anabela de Sousa Salgueiro Oliveira e Restantes Investigadores. PEst-OE/SAU/UI0742/2011

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