LOGÍSTICA REVERSA Vantagem Competitiva e Econômica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LOGÍSTICA REVERSA Vantagem Competitiva e Econômica"

Transcrição

1 LOGÍSTICA REVERSA Vantagem Competitiva e Econômica Benedito Inácio De OLIVEIRA 1 - RGM Kelly Cristina PUJOL 1 - RGM Maria José Da SILVA 1 - RGM Pamela Thais Mendes De MORAES 1 - RGM Tarciso Guilherme GUILGE 1 - RGM Renato Francisco Saldanha SILVA 2 Elcio Aloísio FRAGOSO 3 Resumo A Logística Reversa surgiu como um conceito de remanejamento de materiais e resíduos, cujo um dos principais objetivos é o recolhimento e a recolocação dos mesmos nos canais de distribuição, podendo assim promover ganhos econômicos consideráveis, menos desgastes ambientais e agregar maior valor ao produto. A eficiência em relação ao combate á desperdícios que esse conceito pode trazer eleva significativamente a lucratividade para as empresas que desejam longevidade. A escolha do tema foi motivada pela necessidade em explanar a logística reversa como o oxigênio para as empresas de todos os portes e como ela ofertará campo de grande atuação profissional aos que dominarem esse assunto. Palavras-chave: logística reversa. Eficiência. Competitividade. Lucratividade. Longevidade. Introdução A crescente demanda, especialmente por bens de consumo, passou a ser responsável pelo lançamento anual de milhares de toneladas de resíduos no meio ambiente, que vão de embalagens plásticas de produtos de uso doméstico à fuselagens sucateadas de antigos aviões de passageiros. Mas que fazer com esse material após o seu descarte? A logística reversa (conhecida também como reversível ou inversa) tem como objetivo a recuperação ou deposição em local seguro de produtos, embalagens, materiais, entre outros, desde o ponto de consumo até o local de origem. Essa nuance da logística abrange fatores econômicos, uma vez que os serviços de devolução ou reparo passam a ser um fator competitivo em termos de qualidade, eficiência e baixo custo nos serviços de pós-venda e, especialmente, a responsabilidade ambiental e questões de sustentabilidade, em detrimento a utilização desenfreada de recursos naturais e a falta de um cuidado especial com resíduos que atualmente são políticas tão importantes para a sociedade e interessantes para os objetivos de marketing da empresa. 1 Formandos do curso de Administração do CEUNSP (ano de conclusão 2012). 2 Professor do CEUNSP; Especialista em Administração. 3Professor do CEUNSP; Especialista em Administração

2 2 Embora por muito tempo não fosse tratada ou denominada como tal, já existiam processos de logística reversa, como por exemplo, o retorno de garrafas (vasilhame). No final dos anos 80, o inicio de estudos mais aprofundados tornou possível a sistematização dos processos inerentes à logística reversa, tal como ela é nos dias atuais. Já no ano de 2003, mais de 80% dos operadores logísticos atuantes no Brasil ofereciam o serviço de logística reversa, revelando crescimento acentuado de interesse, diferente entre setores em razão dos diversos níveis de impacto causados pelo retorno de produtos e materiais ao ciclo de negocio e produtivo (Leite, 2009, p.16). Nos países mais desenvolvidos e com maior qualidade de vida existe o maior numero de pessoas e organizações conscientes ante as questões ambientais, colaborando na separação e recolha de diferentes tipos de resíduos domésticos e industriais, que em grande parte podem ser reciclados ou reaproveitados, ou a sua matéria prima reutilizada em novos produtos e retornar a cadeia de distribuição. Nos EUA, a logística reversa já representa 0,5% do produto interno bruto. Em Portugal, existem cada vez mais empresas especializadas em gestão de resíduos, realizando a recolha, transporte, separação e deposição no local próprio, e algumas delas, executando a reciclagem do próprio material. Isso se deve à conscientização dos empresários em tornar a empresa ambientalmente adequada e denota uma visão de longo prazo por parte deles, que ao observarem tendências sociais de consumo, leva-os a criar processos que traga bons resultados financeiros, pois o consumidor geralmente busca por marcas ambientalmente corretas. No entanto, essa característica ainda é um privilégio da minoria entre o empresariado brasileiro, pois além de não haver uma legislação federal que obrigue os fabricantes a receberem seus produtos de volta ao final de suas vidas úteis, esse tipo de atividade, em sua implantação, costuma ser cara e nem mesmo as próprias empresas costumam mapear o custo. Embora o cenário nacional ofereça frequentemente a alternativa de cooperativas, que tanto podem comprar os resíduos dessas empresas como recolher os materiais que já chegaram ao fim de sua vida útil, essa ainda depende da boa vontade do consumidor em fazer a devida separação, o que reforça a tese de que, a oportunidade de recuperação está também diante de quem produz, e não apenas de quem consome.

3 3 Conceito de logística reversa Antes de entrarmos nesse assunto, precisamos entender que, nas últimas décadas, houve um enorme crescimento de modelos diferentes, em uma única categoria de produtos, nos mais diversos seguimentos de mercado. Esse crescimento atendeu as diversas expectativas do mercado mundial por produtos cada vez mais diversificados, especialmente os que atendessem às particularidades de cada organização. Produtos e modelos que atendessem os mais diferentes seguimentos de clientes, em uma variedade de aspectos: cores, tamanhos, capacidades e propriedades específicas, tecnologia agregada, além de aspectos ainda mais íntimos como sexo, idade, etnia, tamanho e tipo de embalagens, etc. De acordo com leite (2009), com a constante oferta de novos produtos e a respectiva necessidade de aquisição por parte do mercado, houve uma nítida redução no tempo de vida mercadológico e útil dos produtos anteriormente produzidos. Essa substituição vem em consequência de projetos mais sofisticados, concepção de único uso, pelo uso de materiais de pouca durabilidade, inviabilidade técnica e econômica de conserto, etc. Como reflexo dessa expansão e substituição contínua, há quantidades maiores de produtos retornando ao ciclo de negócio na busca pela recuperação de valor, esses ainda novos, com pouco uso, já consumidos, com defeitos ou dentro da garantia, obsoletos ou com validade vencida. Produtos no fim de sua vida útil, em condições de reutilização ou aproveitamento de sua matéria prima e resíduos industriais, que não mais despertando interesse ao primeiro proprietário, retornam ao ciclo de negócio ou produtivo com objetivos idênticos, porém por caminhos diferentes. Com o advento da globalização e da alta competitividade, as organizações reconheceram a necessidade em atender a uma variedade de interesses sociais, ambientais e governamentais, e garantir seus negócios e sua lucratividade ao longo do tempo. Contudo, satisfazer acionistas, clientes, fornecedores, funcionários, comunidade local, governo, enfim, seus stakeholders, que avaliam a empresa sob diferentes perspectivas, seria praticamente impossível ignorando os reflexos negativos que o retorno de crescentes quantidades de produtos de pós-venda e de pós-consumo poderiam causar nas operações empresariais (e consequentemente na rentabilidade), e a saturação dos sistemas tradicionais de disposição final (aterros sanitários, ferro-velho, etc.), o que pode provocar poluição por contaminação ou por excesso.

4 4 Prosseguindo com os estudos de leite, legislações ambientais passaram a responsabilizar cada vez mais as empresas pelo correto equacionamento dos fluxos reversos de seus produtos de pós-consumo. Para muitas, isso representa apenas maiores níveis de custo. Para outras, apesar dos custos inerentes, uma excelente oportunidade para o marketing da organização, pois essas ações valorizam a imagem da empresa como cidadã e consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade. Os primeiros estudos sobre logística reversa se encontram nas décadas de 1970 e 1980, (embora muitas práticas empresariais que podem ser entendidas como logística reversa já existissem a muito tempo, inclusive no brasil, como o retorno de garrafas de cerveja). Na época, o foco principal era relacionado ao retorno de bens a serem processados em reciclagem de materiais, denominados como canais de distribuição reversos. O tema ganhou uma melhor distinção no cenário empresarial a partir da década de Como consequência do crescimento de volumes que passaram a integrar o mercado, pelos motivos já citados, houve uma maior difusão das principais ideias e um estudo mais aprofundado por parte dos agentes das cadeias de suprimentos sobre as possibilidades estratégicas e oportunidades empresariais através da aplicação da logística reversa, o que possibilitou importantes avanços nessa área e fez com que ela ganhasse um maior espaço nos hábitos empresariais brasileiros. Mas afinal, qual o conceito geral de logística reversa? Levando em consideração o parecer de alguns autores como a council of logistics management (1993, p.323), stock, rogers (1998, p.20) e tibben-lembke (1999, p.2), e sintetizando os principais tópicos que ajudam a definir melhor as características principais dessa variante da logística, podemos dizer que: A logística reversa é um amplo termo que relaciona entre si as atividades contidas nos processos de planejamento, implementação, direcionamento e controle da eficiência e do custo efetivo do fluxo inverso de matérias primas, estoques em processo, produtos acabados, produtos em fim de sua vida mercadológica e útil, sucatas, embalagens e resíduos. O tema engloba também o gerenciamento de produtos retornados para reforma ou reparação (pósvendas), devolução, substituição de materiais, remanufatura, reciclagem, reuso de materiais, movimentação e disposição e informações correspondentes do ponto de consumo ao ponto de origem.

5 5 O objetivo dessas atividades é a recaptura de valores ainda agregados a esses itens, efetivo atendimento do pós-vendas, redução de consumo e a destinação final adequada dos itens pós-consumo. Logística reversa é um processo de planejamento, implementação e controle, eficiente e á um custo eficaz, do fluxo de matérias primas, estoques em processamento e produtos acabados, assim como do fluxo de informação, desde o ponto de consumo até ao ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado (barbieri; dias, 2002 p.32). Objetivos da logística reversa Segundo Leite, a logística reversa tem por objetivo todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais, incorporados em todas as atividades logísticas como coletar, desmontar e processar produtos ou materiais e peças usadas a fim de assegurar uma recuperação sustentável. Foi historicamente associada com as atividades de reciclagem de produtos e aspectos ambientais, passando a ter importância nas empresas devido á pressão exercida pelos Stakeholders relacionadas às questões ambientais na cadeia de suprimentos. (Kopicki; Berg; Legg,1993; Kroon, Vrijens 1995; Stock, 1992; Hu; Sheu; Haung, 2002). Segundo Christopher (1999), a decisão pelo gerenciamento de fluxos reversos amplia ainda mais as oportunidades de acréscimo de valor de diferentes naturezas que a atividade logística pode agregar ao bem. A logística reversa apresenta diversas definições, que ao longo dos tempos foram evoluindo e se encaixando nas organizações. Seu principal objetivo é o de atender os princípios de sustentabilidade ambiental, a partir da conscientização das empresas, no momento da compra da matéria prima, durante o processo produtivo, até a distribuição final da mercadoria. Também tem o objetivo de reduzir a poluição e insumos que degradem o meio ambiente, adotando produtos e procedimentos que auxiliem esse processo. Logística reversa é um amplo termo relacionado ás habilidades e atividades envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduo de produtos, embalagens e prestação de serviços (CLM, 1993: 323, Apud: Leite, 2003). As empresas, de alguma forma, estão se adequando a estes procedimentos e se adequando involuntariamente aos 3R s (Redução, Reutilização e Reciclagem), com a finalidade de maximizar o aproveitamento do material utilizado como um todo, tanto na

6 6 utilização das sobras quanto nos produtos refugados, reaproveitando-os e evitando os desperdícios e danos ao meio ambiente, abrindo assim subsídios para o atendimento do mercado com menores custos. Hoje os produtos estão sendo diferenciados pela qualidade, benefícios e satisfação nos produtos ecológicos. Planejamento, implementação e controle. Partindo sempre do pressuposto de que a Logística Reversa deve ser introduzida em um meio para trazer benefícios à organização e a sociedade, sem desprezar os objetivos econômicos, as empresas devem estabelecer clareza em suas implantações e ao que almejam nas mudanças em médio prazo. Normalmente é o profissional do gerenciamento da cadeia de suprimentos - Supply Chain Management (SCM) - quem cria as estratégias, devendo contar sempre com o comprometimento e apoio da alta direção e com a participação direta de colaboradores de áreas chaves como financeira, comercial e estoque, pois todas as ações deverão ser planejadas e executadas entre as áreas que farão parte de uma estrutura sistêmica e integrada relacionadas á logística direta e reversa. PRM Administração da Recuperação de Produtos De acordo com Sergio Lopes de Souza Junior, especialista em projetos EPC e automação de projetos de engenharia em 16/10/2009, no portaldomarketing.com.br, a Administração da Recuperação de Produtos - Product Recovery Management (PRM) - é o gerenciamento das operações que compõem o fluxo reverso. Seu objetivo é a recuperação, tanto quanto possível, de valor econômico e ecológico dos produtos, componentes e materiais, sendo algumas de suas atividades parcialmente similares às que ocorrem no processo de devoluções internas de itens defeituosos, devido a processos de produção não confiáveis. O sistema de logística reversa deverá ser desenhado de acordo com as opções de PRM escolhida por cada empresa. O gerenciamento de todos os produtos, componentes e materiais usados e descartados pelos quais uma empresa fabricante é responsável legalmente, contratualmente ou por qualquer outra maneira (Thierry et al, APUD Krikke: 1998, p.9).

7 7 A PRM lida com uma série de problemas administrativos, entre os quais se encontra a logística reversa. As seis áreas principais do PRM são: (Thierry et al., APUD Krikke: 1998, pp ). Tecnologia: nesta área estão incluídos desenho do produto, tecnologia de recuperação e adaptação de processos primários. Marketing: diz respeito à criação de boas condições de mercado para quem está descartando o produto e para os mercados secundários. Informação: Diz respeito à previsão de oferta e demanda, assim como à adaptação dos sistemas de informação nas empresas. Organização: distribui as tarefas operacionais aos vários membros de acordo com sua posição na cadeia de suprimentos e estratégias de negócios. Finanças: Inclui o financiamento das atividades da cadeia e a avaliação dos fluxos de retorno. Logística Reversa e Administração de Operações: este é o foco do trabalho e será aprofundado no decorrer do desenvolvimento. Segundo Krikke (1998, pp ) os produtos retornados podem ser recuperados em quatro níveis: nível de produto, módulo, partes e material, se tratando o último da reciclagem propriamente dita. Por fim, um estudo aprofundado de todo o contexto econômico inerente ao tipo de indústria e ramo de negócios se faz necessário para a elaboração de uma projeção de cenários possíveis, essencial para o planejamento estratégico de médio e longo prazo, além do impacto econômico esperado e seus resultados. Avaliar o aspecto econômico de uma cadeia reversa torna-se às vezes um processo difícil. Isso irá depender das quantidades retornadas ao ciclo produtivo através da cadeia reversa e das quantidades que são produzidas na cadeia produtiva direta (LEITE, 2003, p. 108). Implementação Primeiramente, buscar as parcerias necessárias, como operadores logísticos especializados, empresas de correios, fornecedores e clientes, através de contratos escritos ou mesmo verbalmente, dependendo da complexidade das negociações, sem descartar a necessidade de se utilizar os serviços de um consultor em logística ou mesmo do apoio do Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB).

8 8 Como esse projeto implica em muitas iniciativas e mudanças organizacionais essenciais para a implementação e efetividade do processo de logística reversa na companhia, o gestor poderá se deparar com algumas barreiras e resistências, sejam econômicas, culturais, operacionais, etc. Nessa fase, será necessário muito incentivo e integração, e uma especial atenção á criticas e sugestões de todos, o que poderá torna-los fortes aliados. Segundo (Chouinard et al., 2004, p. 107), para adequar e integrar as atividades de logística reversa com as atividades primárias, as organizações precisam se estruturar e organizar-se, passando pelas seguintes etapas. Análise de possibilidades de mercado para recuperação de produtos: a) Políticas de retorno para controlar os fluxos reversos de material; b) Fechar ou abrir o canal reverso; c) Processos alternativos de recuperação de paletes; Examinar a necessidade de uma rede de logística reversa: d) Definir um critério de desempenho da rede; Determinar o grau de integração da logística reversa com a cadeia de suprimentos regular: e) Rede de logística reversa dedicada ou integrada; f) Rede centralizada ou descentralizada; g) Número de níveis das redes; h) Recursos dedicados ou recursos comuns à cadeia de suprimentos regular; i) Definir processos operacionais; j) Definir necessidade de informação; k) Estabelecer um desenvolvimento contínuo do canal de logística reversa. De acordo com o artigo publicado no site %20enegep/8.pdf, os clientes de atacado e varejo são o elo final da cadeia reversa, e passam a ser estratégicos no sentido de promover a eficiência da cadeia reversa de retorno de itens pósconsumo, o que traz a necessidade de se envolver no projeto o departamento comercial, para que esse mostre aos parceiros a necessidade e a importância dessa operação, considerando

9 9 ainda estabelecer através de contrato, a recaptura de valor desses ativos acarretando maior flexibilidade e ganhos nessa cadeia, tanto para o fornecedor que obtêm redução de seus custos na recuperação desses ativos e para o cliente que terá frequentemente disponibilidade de área em suas lojas. O mesmo artigo acima demonstra que a gestão eficiente do fluxo somente é possível em função de outros fatores importantes: a) Estruturar um centro consolidador de retorno: A criação dessa estrutura acarreta inúmeras vantagens operacionais, com o objetivo de concentrar todo o gerenciamento de movimentação, triagem, conserto, seleção e distribuição. Para (Arima et. al, 2003, p. 6) estabelecer um centro consolidador de retorno traz inúmeras vantagens operacionais, como a concentração dos seus recursos operacionais e técnicos, que irão separar e identificar os materiais com melhor qualidade, destinando aos locais, tornando o processo visível e gerencial. b) Mapear e padronizar os processos: Atividade mandatória relacionada ao desenho de todos os fluxos, definindo itens de controle, ciclos e tempos de execução e treinamento de todos os envolvidos. c) Planejar a malha logística de transporte: Estudo, mapeamento e padronização de toda a malha logística, para atender o fluxo de retorno de itens pós-consumo ao centro consolidador de retorno. A vantagem principal são os ganhos com consolidação de fretes e maior aproveitamento de veículos da frota de transportadores. d) Sistemas de Informação: Nem todos os que fazem parte da cadeia de logística reversa tem acesso ao sistema de gestão da companhia. Os sistemas integrados de gestão acabam não sendo customizados para atendimento do fluxo de logística reversa, mas o princípio de um sistema de informação para (Arima et al, 2003, p. 6) é ser flexível e absorver de forma lógica as exceções do processo, fazendo a interface com vários participantes, enviando e recebendo informações fundamentais. De acordo com (Richey et al, 2005, p.831) para obter uma logística reversa otimizada, eficiente e efetiva, com sistemas de informações e gerenciamento dos dados têm que ser redesenhados ou expandidos para compreender os retornos. Controle Assim como em qualquer área, os trabalhos devem ter acompanhamento em seu desenvolvimento. Especialmente no começo, os processos de logística reversa representarão

10 10 um destino de investimentos sem retornos garantidos, onde o objetivo de redução de custos será ainda mais alcançado dentro de alguns meses ou anos, por isso, o monitoramento dos recursos investidos e de todas as etapas operacionais se faz tão importante como provedor de um futuro de êxito no projeto. Sondar fatores externos como índices inflacionários, cotação de preços de materiais, tendências, legislação ambiental, novos fornecedores e clientes, enfim, todos os ofensores e catalisadores do mercado são de suma importância para reduzir riscos e cada vez mais encontrar oportunidades de melhorias dentro dos canais reversos para a empresa. Do ponto de vista operacional, Resende (2006) afirma que uma boa gestão dos processos requer a mensuração dos processos inerentes à prestação de serviços, para que seja possível identificar os desvios e as melhorias necessárias. Taylor (2005) propõe o uso de um conjunto de medidas de monitoramento do desempenho como estratégia de otimização das operações. Ballou (1995) defende a ideia das atividades logísticas como sendo um processo contínuo do colaborador como monitor e provedor das informações sobre o desempenho das atividades logísticas. Ponto de vista econômico De acordo com os estudos de LEITE (2009), no âmbito das operações industriais, a logística reversa de pós-consumo tem o papel fundamental de reintegrar ao ciclo produtivo matérias primas e componentes secundários provenientes dos canais reversos de remanufatura, reciclagem ou de revalorizações mercadológicas. Devido aos seus preços muito menores em relação aos de primeira linha ou novos, esses materiais oferecem oportunidades de reduções nos custos, consumo de insumos energéticos e nos investimentos necessários às operações que envolvem materiais secundários. Se empregado com o devido planejamento, o investimento consequentemente trará a rentabilidade satisfatória pode ser conferida aos agentes comerciais e industriais em todas as etapas dos canais reversos. Podemos, assim, entender que o objetivo econômico da logística reversa é a comercialização de um produto usado, em suas plenas condições de utilização pelo futuro comprador, e a revalorização do produto ou componente que ofereça condições tecnológicas de remanufatura. O objetivo estratégico econômico da implementação da logística reversa está na economia observada entre o valor produzido com matérias primas primárias e secundárias, e valor do produto de pós-consumo.

11 11 O interesse econômico e o equilíbrio entre as partes Segundo LEITE (2009, p. 103), a cadeia logística de suprimentos, tanto direta quanto reversa, é constituída por elos, ou seja, fornecedores, produtores, cooperativas, distribuidores, operadores logísticos, consumidores, etc. Esses, como já vimos, buscam (e precisam) obter uma rentabilidade satisfatória em retorno à sua respectiva função dentro da cadeia de suprimentos, sendo no caso dos agentes da cadeia inversa, constituída pela coleta de pósconsumo, processamentos diversos de agrupamento e separação, reciclagem ou remanufatura industrial e reintegração ao ciclo produtivo ou de negócios por meio de um produto aceito pelo mercado. Porém, os objetivos econômicos devem ser sempre alcançados por todos os agentes da cadeia reversa para que exista, além da motivação e interesse por estes em se manter no negócio, o fluxo financeiro correspondente aos esforços e custos inerentes ao processo e aos valores agregados aos produtos a serem reaproveitados, para que esses possam manter a continuidade de suas funções. Resumindo a colocação de LEITE (2009 p.103), a falta da rentabilidade esperada geralmente resulta em uma característica estrutural negativa para o mercado de produtos de pós-consumo. Quando um desses elos se vê obrigado a tomar a decisão de interromper ou abandonar suas atividades por falta de recursos financeiros, a dinâmica da cadeia é quebrada, ou seja, o fluxo inverso até então existente fica prejudicado, desfalcado pela ausência desse agente. O resultado é o desequilíbrio entre os fluxos diretos e reversos na oferta e demanda dos produtos de pós-consumo, prejudicando assim todos os outros agentes da cadeia. CLM (1993) afirma que, devido á própria natureza do mercado, muitos canais reversos se desenvolveram sem mesmo a necessidade de uma legislação ou fatores ecológicos e sociais que o motivassem a tal processo. A consolidação desses mercados de fluxo reverso, já existentes há muito tempo em muitos países, se deu às condições essenciais para a consecução e o desenvolvimento, e os efetivos ganhos proporcionais aos agentes envolvidos. São os casos, por exemplo, dos metais ferrosos e não ferrosos, papeis, lubrificantes automotivos, entre outros. Em contrapartida, é fácil perceber a existência de uma concorrência entre melhores produtos de pós-consumo, centros de interesse e estruturação da cadeia reversa de seu setor e provedores dos melhores resultados financeiros pela quantidade disponível, custo do processo de reaproveitamento, ou pelo seu valor comercial praticado.

12 12 A história e as pesquisas em diversos países demonstram que os canais de distribuição reversos se organizam e se estruturam, apresentando relação eficiente e equilibrada entre o fluxo reverso de materiais e produtos e a disponibilidade de bens de pós-consumo correspondentes, pelo fato de seus agentes da cadeia reversa encontrarem, nas diversas etapas, resultados financeiros compatíveis com suas necessidades, empresas ou trabalhadores isolados. (Penman e Stock, 1995). LEITE (2009) também aponta as características conjunturais de mercado como sendo responsáveis pela interrupção ou modificação do fluxo reverso dos materiais reciclados ou produtos a serem reaproveitados. Os fatores que provocam essas alterações geralmente são a escassez temporária de resíduos industriais ou de produtos a serem reaproveitados, mercados concorrenciais, redução de demanda, entre outros, referentes ao mercado em questão. Neste trecho, com base nos estudos de LEITE (2009, p.104, 105 e 107), veremos os papeis fundamentais das cadeias reversas de remanufatura, reciclagem e reuso (tópicos 2.4.2, e 2.4.4), e suas respectivas funções como um agente de reaproveitamento de materiais de pós-consumo. Os canais reversos de remanufatura As cadeias reversas de remanufatura de pós-consumo já existem há muito tempo e tem hoje um papel fundamental, visto pela grande maioria das empresas como uma oportunidade de grande economia e rentabilidade no processo produtivo e na montagem ou fabricação do produto final. Seu objetivo no canal reverso é reintroduzir parte de um produto - denominado de core ou carcaça, como motores elétricos em geral, e cartuchos de impressoras - na linha produtiva industrial, em substituição a componentes novos, mantendo as mesmas características físicas, tecnológicas, qualitativas e funcionais de um produto inteiramente novo. Mesmo as partes que não são inteiramente aproveitadas podem ser recicladas e, muitas vezes, se tornam elementos acrescidos ao mesmo produto remanufaturado, reduzindo lhe ainda mais o custo e tornando seu preço mais competitivo, o que explica os altos retornos financeiros e a grande quantidade de produtos e componentes em transação. Os canais reversos de reciclagem O objetivo dos canais reversos de reciclagem é reintegrar os materiais constituintes de produtos de pós-consumo, como sucata de ferro e plásticos, como substitutos de matérias primas primárias na fabricação de outras matérias primas, ou na fabricação de outros produtos, como plástico na indústria de plásticos. Porém, como já citamos, para que esses

13 13 canais possam existir, se desenvolver e trabalhar na melhor sincronia possível, é necessária a viabilidade econômica e o interesse comercial em sua utilização por todos os membros da cadeia. Para atender á esse requisito, exceto em condições extraordinárias de mercado, o preço do material reciclado deve ser sempre menor em relação ao da matéria-prima que substitui. Paralelamente, o material de pós-consumo tem seu preço regulado pelo próprio mercado, de acordo com as variações de preço da matéria-prima primária. Uma das principais questões é a da reciclagem dos resíduos sólidos. O mundo possui sofisticados canais para matérias primas e produtos acabados, porém deu-se pouca atenção para a reutilização destes materiais de produção. É geralmente mais barato usar matérias primas virgens do que material reciclado, em parte pelo pouco desenvolvimento dos canais de retorno, que ainda são menos eficientes do que os canais de distribuição de produtos. (BALLOU, P.348). O mecanismo econômico do mercado na formação de preços O preço do material reciclado considerando as variações e particularidades de cada canal de distribuição reverso - é formado pela soma dos custos (incluindo eventuais subsídios ou tributos), e dos lucros respectivos dos agentes em cada etapa do canal reverso. Essa soma começa desde a aquisição do produto ou componente de pós-consumo pelo primeiro proprietário e segue até a sua reintegração ao ciclo produtivo, conforme a demonstração básica do esquema abaixo que exemplifica funcionamento das transações entre comprador e vendedor e os respectivos diferenciais de custos e lucros. Etapa de coleta Custo de coleta (Cc) = Custo de posse (Cp) + custo de beneficiamento inicial (Cb) Preço de venda ao sucateiro = Cc + lucro do coletor (Lc) Etapa do sucateiro Custo para o sucateiro = Cc +LC + custo p róprio (Cs) Preço de venda do sucateiro = Cc + Lc + Cs + Lucro do sucateiro (Ls) Etapa de reciclagem Custo do reciclador = Cc + Lc+ Cs+Ls+custo próprio (Cr) Preço de venda do reciclador = Cc+LC+Cs+Ls+Cr+lucro do reciclador (Lr) FONTE: Adaptado do livro Logística Reversa 2º Edição, Paulo Roberto Leite, 2009, p. 104.

14 14 Os canais reversos de reuso A implementação da logística reversa, nesse contexto, surge a partir da percepção da viabilidade econômica e o diferencial de preços obtidos no mercado secundário, considerando, em cada caso, a existência de outros fatores importantes e suas variações aos efetivos resultados econômicos. Podemos exemplificar o comércio de itens de segunda mão como sendo o de veículos, máquinas, ferramentas industriais, componentes eletrônicos de diversos tipos, entre outros, bem como a reutilização (ou o retorno ao centro produtivo) de embalagens e vasilhames. Assim, com essas três explanações resumidas a partir da obra de LEITE (2009), é possível entender que o crescimento, organização e estruturação dos canais de distribuição reversos de pós-consumo surgem a partir da procura e pelo interesse comercial dos agentes da cadeia reversa por esses itens. Logística Reversa e suas vantagens Devido ao dinamismo do cenário global, manter a competitividade está cada vez mais complicado. É preciso encontrar os diferenciais para manter a liderança do mercado ou permanecer entre os primeiros, seja qual for a necessidade. Trata-se de uma tarefa cada vez mais difícil, e neste contexto a logística reversa vem agregando vantagens para as organizações, pois não basta encontrar vantagens competitivas, é preciso sustentar as vantagens encontradas. A cadeia reversa é uma tendência inevitável, cabe a cada um difundir essa cultura a favor dos beneficio estratégicos e econômicos. Segundo LEITE (2009, p.21), atualmente as preocupações relativas ao tree bottom line (figura abaixo) tem mudado suas realidades no sentindo de que as preocupações relativas à responsabilidade empresarial e ética ambiental e social sejam o alicerce necessário para a garantia da sustentabilidade econômica. O processo de planejamento e implementação deve ser bem entendido, pois o seu fluxo é inverso ao da logística direta. Trata-se do reaproveitamento de matéria prima na cadeia de produção, como descarte dentro da empresa, reaproveitando as rebarbas para produzir outros itens, retornos de produtos de pós-consumo permitindo realocação, reciclagem, reuso e desmanche, diminuindo consideravelmente a agressão ao meio ambiente (conforme informação da associação brasileira de logística), além dos citados acima, há outros motivos que tornam a logística reversa competitiva para o mercado.

15 15 Segundo LACERDA (in CEL 2000), os processos de logística reversa têm oferecido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos reversos. Os consumidores também estão preocupados com a questão ambiental, e essa sensibilidade ecológica faz com que procurem por empresas com a certificação ISO 14000, e por ser politicamente correta, sua imagem de boa reputação deixa sua marca muito mais confiável, ganhando espaço no mercado e conquistando seu público alvo. Com relação à concorrência, LACERDA (in CEL 2000) defende que os clientes valorizam empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois isso garante á eles o direito de devolução ou troca de produtos. Este processo envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos. Desta forma, empresas que possuem um processo de logística reversa bem gerido tendem a se sobressair no mercado, uma vez que estas podem atender seus clientes de forma melhor e diferenciadas de seus concorrentes. A questão econômica é vista mais fortemente na lucratividade e rentabilidade, pois a redução de custo inicialmente é muito baixa. A logística reversa precisa de investimentos e seu retorno geralmente é de médio á longo prazo, dependendo do seguimento, mas o custo é rapidamente revertido em benefícios, como por exemplo, aumento de sua carteira de clientes, nas vendas, na família de produtos e da longevidade, pois a empresa que se preocupa com os recursos naturais certamente preservará tal recurso, e através de avançadas tecnologias e inovações inteligentes terá outras opções como outros tipos de matéria prima e outras fontes de produção. A logística reversa é atual e viável, não faltarão estímulos para sua adesão. Não podemos esquecer que a maior vantagem é do planeta, onde todos são beneficiados, pois a aplicação da logística nos canais reversos implica em proteção do planeta terra. Sustentabilidade, o mercado exige, e o planeta agradece. (Revista LogWeb Ed,133 Jul 2011). Pensando nisto, não podemos deixar de comentar sobre a logística verde, que recicla os materiais descartáveis, transformando-os em matéria prima e permitindo a criação de centros produtivos, gerando empregos formais e informais que colaboram com uma pequena parcela na economia do país. O Brasil movimentou R$ 850 milhões (Reciclagem, 2003).

16 16 A logística reversa, de maneira discreta, enfatiza a necessidade de melhorar a relação entre indústria e varejo, seja para corrigir um problema ou para que negociações liberais sejam tratadas de maneira clara e com menos custo possível. Não há nada mais difícil de controlar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto no seu sucesso, do que liderar a introdução de uma nova ordem. (Maquiavelli N;1469). Essa frase expressa bem o nosso interesse em desenvolver o trabalho sobre logística reversa, muitas organizações já a praticam, mas sem dar a devida atenção ao processo, sem foco, sem controle nos custos, com isso não conseguem absorver as vantagens que ela tem a oferecer. Muitas empresas oferecem o serviço de logística reversa, uma delas são os correios, que agregou aos seus serviços uma oportunidade de parceria com as empresas no que diz respeito a retorno ou envio de materiais. Esse serviço facilita as negociações através de contratos, com descontos progressivos, rapidez na entrega, pagamento mensal e sem burocracias. (Maria Cláudia - correios Vl Martins-Itu). Projeção da logística reversa no Brasil A logística reversa é o principal instrumento para o cumprimento da política nacional de resíduos sólidos, metais, agrotóxicos, radiações e outros mais. Porém, muitas empresas brasileiras continuam concentrando seus esforços somente na logística tradicional, que abrange apenas o fluxo direto entre o fornecedor, passando pela fábrica até o cliente final, ou seja, estão seguindo apenas o simples conceito de produção e venda, o que explica certo atraso no desenvolvimento da logística reversa em nosso país. O crescimento da logística reversa no Brasil se dará com as simplificações de seus processos. Suas transações através de meios eletrônicos fiscais tendem a ser menos burocráticas, aumentando as compras e, proporcionalmente, as devoluções de produtos quando necessário. Segundo as informações do site Negócios em Transportes ( siona_setor_de_logistica.html), publicadas em 19/03/2012, a expectativa de faturamento para a logística no Brasil em 2012 será próximo R$ 450 bilhões, valor acima da media de R$ 400 bilhões anuais. Com essa projeção, é esperado o aumento de terceirizações dos serviços logísticos, entre eles, os de logística reversa de pós-consumo.

17 17 O diretor-executivo da Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), Adalberto Panzan, projeta um avanço de 20% em 2012 para os setores de logística reversa, somente com os negócios do setor de resíduos eletrônicos, atribuindo esse crescimento justamente pela simplificação e redução da burocracia. As empresas estão se concentrando mais em seus produtos, e passaram a terceirizar serviços como armazenagens, estoques, planejamento de demandas e processamento de seus pedidos. O segmento deverá abrir varias oportunidades para os próximos anos. Um exemplo disso é o comércio eletrônico (E-Commerce) que, segundo a publicação do portal R7 ( para-r-23-4-bi html) de 14/03/2012, deverá crescer 25% em Com a projeção para a logística reversa, todos os municípios deverão estar se preparando para não descartar resíduos sólidos em aterros, ter suas responsabilidades compartilhadas com os fabricantes, consumidor e com o governo. Todos os cidadãos devem ter comprometimentos em descartar corretamente os resíduos sólidos. No sistema de logística reversa voltado aos metais, seu investimento inicial que está previsto para junho de 2012 é de dois milhões de reais. A reciclagem de metais vai ser monitorada por um sistema próprio da logística reversa. Segundo a postagem site Guia da Embalagem ( do dia 21/03/2011, o Sindicato Nacional Da Indústria Da Estampa De Metais SINIEM - em parceria com a Associação Brasileira da Embalagem de Aço ABEAÇO - informaram a construção de um centro-modelo com aproximadamente m 2, onde vão ser recicladas todas as embalagens de aço de pós-consumo, para preservar o meio ambiente e a economia nacional. O novo sistema, específico para metais, contará com investimento inicial de dois milhões de reais e funcionará a partir de junho de No site, o presidente do SINIEM, Antonio Carlos Teixeira Álvares afirma que a embalagem metálica geram insumos, pois o aço ou alumínio são 100% recicláveis e retornam à condição de matéria-prima com alto valor comercial. O setor de metal já possui no Brasil a experiência bem-sucedida de coleta: as latas de alumínio registram 98% de reciclagem, e as latas de aço obtiveram um índice de 82%, ambas registrando recorde mundial. Com o novo sistema, haverá aumento na reciclagem das demais latas de aço utilizadas para produtos alimentícios, tintas e produtos químicos.

18 18 Segundo Thais Fagury, gerente-executiva da ABEAÇO, entidade que coordenará o novo centro, o início do projeto ocorrerá na periferia da Grande São Paulo, por concentrar o maior mercado consumidor do Brasil, onde também está situado o maior número de cooperativas de reciclagem e de catadores. A executiva afirma que o projeto representa uma maneira de formalizar e incentivar a reciclagem dos metais, além de educar e conscientizar a sociedade em relação à coleta espontânea. Hoje, são reciclados no Brasil aproximadamente 47% das embalagens de aço. A projeção é aumentar esse percentual para 70% dentro de cinco anos, com a construção de novos centros complementa. O custo do investimento será dividido entre fabricantes de embalagens de aço, siderúrgicas e envasadores interessados em participar da iniciativa. Esse centro receberá latas e tampas de aço das indústrias, do varejo, de cooperativas, de catadores, dos consumidores finais, entre outros, isso facilitará o descarte correto. Os metais que são 100% recuperados terão sua matéria prima encaminhada para as indústrias siderúrgicas, onde serão reutilizadas para outros fins. Com esse projeto, a ABEAÇO formalizará e incentivará a reciclagem dos metais, educando e conscientizando a sociedade em relação coleta espontânea, pois além de ser um facilitador, o novo centro de logística reversa deverá estimular o mercado siderúrgico com o reaproveitamento do aço, que é importante para a redução de custos. O projeto permitirá o registro de dados reais e auditados da reciclagem das latas de aço e as cooperativas interessadas em participar receberão o selo do projeto por realizarem a coleta das latas de aço. Considerações Finais Este trabalho tem o intuito de fornecer ao leitor conhecimento e consciência sobre a importância do desenvolvimento da logística reversa no Brasil visto que a logística reversa é uma obrigatoriedade para atender a legislação ambiental, especialmente a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A falta de conhecimento e aplicação deste processo pelas empresas as faz com que percam oportunidades competitivas e econômicas. Considerando a projeção dos especialistas nos próximos anos, observado a necessidade e demanda do mercado, pela diversificação de produtos e pela exigência governamental, a logística reversa será muito mais praticada, fazendo-se assim necessário seu crescimento e maturação dentro do contexto empresarial.

19 19 Referências Bibliográficas A Importância da devolução. Intra Logística. São Paulo: IMAM, 2011, nº 254, p BALLOU, Ronald H. Logistica Empresarial. São Paulo: Atlas, CARVALHO, José Crespo de; DIAS, Eurico Brilhante Estratégias Logísticas: Como servir o cliente a baixo custo. Lisboa. Edições Sílabo ISBN LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, ISBN NOVAS, Antonio Galvão N. ALVARENGA, Antonio Carlos. Logistica Aplicada: Suprimento e Distribuição Física. São Paulo: Pioneira, RODRIGUES, G.; PIZZOLATO, N. A Logística Reversa Nos Centros De Distribuição de Lojas de Departamento. Anais do XXIII ENEGEP, Ouro Preto, 2003.

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Logística Reversa. Conceito de Logística. Reversa 15/09/2011. Objetivos da aula. e o Meio Ambiente

Logística Reversa. Conceito de Logística. Reversa 15/09/2011. Objetivos da aula. e o Meio Ambiente Logística Reversa e o Meio Ambiente Objetivos da aula 1. Estabelecer as relações entre os canais de distribuição diretos e os canais reversos; 2. Identificar as diferentes categorias de canais de distribuição

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Logística empresarial

Logística empresarial 1 Logística empresarial 2 Logística é um conceito relativamente novo, apesar de que todas as empresas sempre desenvolveram atividades de suprimento, transporte, estocagem e distribuição de produtos. melhor

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Prof. Paulo Medeiros

Prof. Paulo Medeiros Prof. Paulo Medeiros Em 2010 entrou em vigor no Brasil a lei dos Resíduos Sólidos. Seu objetivo principal é diminuir a destinação incorreta de resíduos ao meio ambiente. Ela define que todas as indústrias,

Leia mais

SENALIMP 2010 CLRB. CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br

SENALIMP 2010 CLRB. CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br SENALIMP 2010 CLRB CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br Missão Oferecer oportunidades de aumento de competitividade empresarial através da Logística Reversa. Objetivos

Leia mais

Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade

Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade 1. Introdução O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após serem usados pelos consumidores, são descartados. Há muito se fala em reciclagem e reaproveitamento dos materiais utilizados.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Desafios da Logística Reversa

Desafios da Logística Reversa São Paulo, 11 e 12 de maio de 2011 Desafios da Logística Reversa Nextel Telecomunicações 1 Organização Patrocínio Apoio 2 Agenda Nextel Case de sucesso Objetivos da logística reversa Diferenciação entre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais

Capítulo 3. Focalizando o novo negócio

Capítulo 3. Focalizando o novo negócio O QUE É UMA EMPRESA? De acordo com Santos (1982), a empresa é comumente definida pelos economistas como uma unidade básica do sistema econômico, cuja principal função é produzir bens e serviços. Os objetivos

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento Gisela Gonzaga Rodrigues (PUC-Rio) giselagonzaga@yahoo.com.br Nélio Domingues Pizzolato (PUC-Rio) ndp@ind.puc-rio.br Resumo Este

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINUTA DE EDITAL DE CHAMAMENTO nº...xxxxxx. ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS O MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, tendo em vista o disposto na Lei nº 12.305, de

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE REVISTA TECNOLOGÍSTICA MAIO / 2002. SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARE LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE REVISTA TECNOLOGÍSTICA MAIO / 2002. SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARE LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Introdução : Conceitos, Definições e Áreas de atuação A Logística Reversa tem sido citada com freqüência e de forma crescente em livros modernos de

Leia mais

ATENÇÃO. Apresentação

ATENÇÃO. Apresentação Apresentação O tema logística reversa vem crescendo em importância entre as empresas desde a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com as novas exigências, as empresas precisam buscar

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A logística reversa é importante instrumento de desenvolvimento econômico e social previsto na Política Nacional de Resíduos

Leia mais

Logística. Canais de Distribuições Reversos. Objetivos. Logística. Prof: Roberto Macedo

Logística. Canais de Distribuições Reversos. Objetivos. Logística. Prof: Roberto Macedo Logística Prof: Roberto Macedo Canais de Distribuições Reversos Objetivos Apresentar os conceitos da logística reversa e os canais utilizados; Evidenciar a importância destes canais e as formas corretas

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Logística Reversa Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais

Logística Reversa Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Logística Reversa Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Introdução Leonardo Lacerda Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto de

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA E A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS)

LOGÍSTICA REVERSA E A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) LOGÍSTICA REVERSA E A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) A Logística Reversa tem sido motivo de muitas manifestações seja na mídia em geral, seja nas empresas, academias e do publico em geral

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

NeoGrid & Ciclo Desenvolvimento

NeoGrid & Ciclo Desenvolvimento Inteligência e Colaboração na Cadeia de Suprimentos e Demanda NeoGrid & Ciclo Desenvolvimento Paulo Viola paulo.viola@neogrid.com Introdução Tema: Inteligência e Colaboração na Cadeia de Suprimentos e

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR.

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. Wedell Jackson de Caldas Monteiro E.E.M.I. Auzanir Lacerda wedellprofessor@gmail.com Nadia

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Gestão da Logística Reversa

Gestão da Logística Reversa Gestão da Logística Reversa Custos com a Logística Reversa nos EUA (em US$) e no Brasil Custo Logístico Total nos EUA $1,006,000,000 Custo Aproximado da LR % 4.00% Custos Estimados com LR $40,240,000 Source

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes.

Logística Empresarial. Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II. Aula 6. Conceitos Importantes. Logística Empresarial Aula 6 Global Sourcing A Globalização e a Nova Visão da Logística Parte II Prof. Me. John Jackson Buettgen Contextualização Conceitos Importantes Fluxos logísticos É o movimento ou

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade

Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade Carla Fernanda Mueller, carla@deps.ufsc.br 1. Introdução O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após serem usados pelos consumidores,

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Canais de marketing Prof. Ricardo Basílio ricardobmv@gmail.com Trade Marketing Trade Marketing Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis: Distribuidores; Clientes; Ponto de venda.

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos 8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos Neste guia, apresentaremos alguns itens que devem ser observados ao abrir uma gestora independente. Por que montar uma gestora independente? Existem várias

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais

Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais Leonardo Lacerda Introdução Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

Noções de Administração de Materiais

Noções de Administração de Materiais Noções de Administração de Materiais ANTES DA DÉCADA DE 70 POUCA IMPORTÂNCIA MATERIAL EM ABUNDÂNCIA COM POUCAS OPÇÕES CUSTOS BAIXOS DE MANTER OS ESTOQUES INVESTIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DOS ESTOQUES CONSUMO

Leia mais

BENEFÍCIOS COM A SMALL

BENEFÍCIOS COM A SMALL BENEFÍCIOS COM A SMALL 2012. Small Consultoria Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 530 Casa Verde, São Paulo S.P. Tel. 11 2869.9699 / 11 2638.5372 Todos os direitos reservados. A IDEIA Dentre os exemplos

Leia mais

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos FIESP 07/06/11 Alexandre Comin - MDIC PNRS Instituída pela Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto nº 7404, de 23 de Dezembro

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Logística Reversa. Guia rápido

Logística Reversa. Guia rápido Logística Reversa Guia rápido 1 Apresentação Em 2010 foi sancionada pelo Governo Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, na qual, dentre outros temas, constam exigências às empresas quanto à

Leia mais

Seminário Ambientronic

Seminário Ambientronic Seminário Ambientronic 27/04/2011 11.06.2010 Perfil da Empresa PERFIL Empresa de Tecnologia 100% nacional, controlada pelo Grupo Itaúsa Mais de 30 anos de presença no mercado brasileiro Possui 5.891 funcionários

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais