BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Prof. Fábio Silveira FACULDADE DOS GUARARAPES / PE.

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1 BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Prof. Fábio Silveira FACULDADE DOS GUARARAPES / PE.

2 SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Pontos relevantes da Lei nº /2013; 3. conceitos; 4. classificação de resíduos sólidos; 5. Objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos; 6. Espécies de Planos de Resíduos sólidos; 7. responsabilidade civil dos geradores de resíduos; 8. Proibições impostas pela Lei nº / conclusão.

3 RESÍDUOS SÓLIDOS A Lei nº /2010 instituiu a Política nacional de resíduos sólidos, esta que busca integrar a Política Nacional do meio Ambiente com a Política de Educação Ambiental e com a política federal de Saneamento. É a norma federal que disciplina e sujeita as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos, e as que desenvolvem ações relacionadas à gestão ambiental ou ao gerenciamento de resíduos sólidos (SGA / PGRS). Este é o conceito de gerador de resíduos sólidos, e,em certos momentos, o de poluidor.

4 Pontos importantes de que a lei trata: 1. A proibição de lixões; 2. A atribuição de responsabilidades às indústrias pela determinação e destinação de seus resíduos, o que representa o Princípio do Poluidor-pagador; 3. A inclusão social das organizações de catadores de material reciclado; 4. A logística reversa como ferramenta importante para os fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores realizem o recolhimento de seus refugos e embalagens usadas; 5. Responsabilidade social compartilhada, ou seja, envolvimento da sociedade, das empresas, dos governos nos âmbitos federal, estadual e municipal, na gestão dos resíduos sólidos

5 6. A previsão dos planos de resíduos sólidos, tanto nas esferas dos poderes públicos como nas organizações privadas, estas últimas deverão compor tal instrumento na Licença Ambiental (Lei Complementar 140/2011 e a resolução 237 do CONAMA); 7. A responsabilidade das pessoas, consumidor final, de acondicionar de forma adequada o lixo para o seu recolhido, devendo fazer a separação onde houver a coleta seletiva. Obs.: Na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, deverá ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição ambiental adequada de seus rejeitos.

6 CONCEITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei /2010, define em seu art. 3º, XVI, o conceito de resíduos sólidos como todo o material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d` agua, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

7 CONCEITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. A resolução do CONAMA nº 005/93, estabelece em seu art. 1º, inciso I, o seguinte: Para os efeitos desta resolução definem-se: I resíduos sólidos: conforme a NBR n , da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Resíduos nos estados sólidos e semissólidos, que resultam da atividade da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d`água, ou exijam para isso soluções técnicas economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível.

8 CLASSIFICAÇÃO RESÍDUOS DOS O art. 13 da lei /2010, instituiu uma classificação dos resíduos sólidos conforme sua ORIGEM ou PERICULOSIDADE. De acordo com a origem dos resíduos, temos a seguinte classificação: a) Resíduos domiciliares: os advindos de atividades doméstica; b) Resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouro e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) Resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas a e b ; d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas b, e, g, h e j ; e) Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessa atividades, excetuados os referidos na alínea c ;

9 f) Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS; h) Resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras civis: i) Resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) Resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) Resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios.

10 Quando à periculosidade, apresenta-se a seguinte classificação: a) Resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com a lei, regulamento ou norma técnica; b) Resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea a.

11 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS. A Política Nacional de Resíduos Sólidos busca, sem dúvida, como objetivo central e prioritário a sadia qualidade de vida para as atuais e futuras gerações através da proteção da saúde pública e da qualidade ambiental. Assim, o art. 7º da Lei /2010 sinaliza os objetivos específicos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, são eles: 1. Não geração, redução, reutilização, reciclagem*e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; 2. Estímulos à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços ( voltados sempre ao princípio da sustentabilidade ambiental); 3. Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais (vide resolução 01 do CONAMA);

12 4. Redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 5. Incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de materiais recicláveis e reciclados; 6. Gestão integrada de resíduos sólidos (SGA); 7. Articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 8. Capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; 9. regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei /2007;

13 10. Prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: produtos reciclados e recicláveis; bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis (atendidos os requisitos há prioridade nas licitações); 11. Integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 12. Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida dos produtos; 13. Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial (SGA) voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 14. Estímulo a rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

14 DECRETO N º 7.404/2010. O decreto nº 7.404/2010 regulamentou a Lei /2010, o qual assegura como fato mais importante a instituição do Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, este que possui a finalidade de apoiar a estruturação, implementação e, posteriormente, controle e fiscalização da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, com um representante, titular e suplente, de cada órgão a seguir indicado: I Ministério do Meio Ambiente, que o coordenará; II Casa Civil da Presidência da República; III Ministério das cidades; IV Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; V Ministério da Saúde; VI Ministério de Minas e Energia; VII Ministério da Fazenda; VIII Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; XI Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; X Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; XI Ministério da Ciência e Tecnologia; e XII Secretaria de Relações Institucionais da presidência da República.

15 Instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. a Lei /2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos elenca no seu artigo 8º os seus instrumentos de fiscalização e controle das atividades econômicas e sociais pelo Poder Público, são: I. Os planos de resíduos sólidos (veremos mais adiante de fora detalhada); II. Os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; III. A coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; IV. O incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; V. O monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; VI. A cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;

16 VI. A pesquisa científica e tecnológica; VII. A educação ambiental; VIII. Os incentivos fiscais financeiros e creditícios; XI. O Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Funda Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; X. O Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos resíduos Sólidos (SINIR); XI. O Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA); XII. Os Conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; XIII. Os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos; XIV. O cadastro nacional de operadores de Resíduos sólidos; XV. Os acordos setoriais; XVI. No que couber, os instrumentos da Política Nacional de meio Ambiente; XVII. Os termos de compromisso e de ajustamento de conduta; XVIII. O incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.

17 O conceito de Logística reversa é, de forma ampla e genérica, o de um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou de outra destinação final ambiental adequada (AMADO, 2011). A reciclagem é considerado um processo de transformação que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUAVA.

18 Planos de Resíduos Sólidos Os planos de resíduos sólidos são ferramentas fundamentais de fiscalização e controle do Poder Público, em todas as suas esferas, como também, são os principais instrumentos para a consecução da Política nacional de Resíduos sólidos. Assim, são previstos os seguintes planos: I. O Plano Nacional de resíduos Sólidos; II. Os planos estaduais de resíduos sólidos; III. Os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; IV. Os planos intermunicipais de resíduos sólidos; V. Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos; VI. Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

19 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS O presente estudo possui como enfoque o plano de gerenciamento de resíduos sólidos voltados às sociedades empresariais, estas que são as instituições que reúnem bens, materiais e imateriais, de forma profissional para a produção e circulação de bens e serviços. O PGRS será parte integrante do processo de licenciamento ambiental exigido pelo órgão ambiental competente. Cabe ressaltar, caso o licenciamento ambiental seja de órgão executor federal ou estadual será assegurado oitiva do órgão municipal competente em razão da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

20 Impendem destacar que é de responsabilidade dos geradores de resíduos sólidos a devida elaboração do PGRS, dispondo nele, assim, as características dos resíduos, a não geração, minimização da produção dos resíduos, sua natureza/classificação, disposição final adequada ambientalmente, logística reversa correta, acondicionamento dos rejeito/resíduos e tratamento / reciclagem, se couber, entre outros fatores estruturantes necessários para atendimento do PGRS, como forma de atender a legislação exigida, logo, compatibilizando o desenvolvimento da atividade econômica com as medidas de conservação e preservação do meio ambiente, tudo em busca de uma sadia qualidade de vida para as atuais e futuras gerações.

21 O PGRS é o resultado de um estudo analítico da capacidade de produção da organização, sua geração de rejeitos/resíduos e sua destinação final, formas de tratamento, se couber, retornando como insumos ou novos produtos, enfim, tudo dentro de uma visão sistêmica da empresa e contingencial diante dos fatores ambientais externos e internos com molde no planejamento estratégico.

22 GERADORES DE RESÍDUOS E SUA RESPONSABILIDADE Podemos conceituar como GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS, as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que estribam resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo. Destarte, a Lei /2010, lista no seu artigo 20, I, os devidos geradores através das atividades econômicas e sociais: Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os geradores nessas atividades, excetuado os resíduos domiciliares e de limpeza urbana; Resíduos industriais: os geradores nos processos produtivos e instalações industriais; Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS; Resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios.

23 GERADORES DE RESÍDUOS E SUA RESPONSABILIDADE Deverão ainda, na esfera da responsabilidade, a devida obrigação de aprovação dos seus planos de gerenciamento de resíduos sólidos, os seguintes geradores: Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; Empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA; Responsáveis pelos terminais ou outras instalações que gerem resíduos de serviços de transportes; Responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão ambiental competente do SISNAMA, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) ou do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUAVA).

24 A falta de plano municipal de gestão de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS) e a sua devida cobrança pelos órgãos competentes federais ou estaduais. A Lei /2010 instituiu a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, que engloba os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, que independe da existência de culpa (Teoria da Responsabilidade Objetiva basta haver o DANO e o NEXO de CAUSALIDADE que indique o POLUIDOR/GERADOR DIRETO ou INDIRETO).

25 Aos manufaturadores ou responsáveis pela circulação foi incumbido o dever ambiental de fabricação de embalagens com materiais que propiciem a sua reutilização ou reciclagem. Alguns fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

26 Os consumidores são obrigados a devolver os referidos produtos e embalagens após o uso aos comerciantes ou distribuidores, assim como outros produtos ou embalagens objeto da logística reversa, devendo acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução. O sistema de logística reversa deve visar em sua implementação os procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados, da disponibilização de postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis e de atuação em parceria em cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis (princípio do poluidor-pagador).

27 Resíduos Perigosos Insta salientar o tratamento diferenciado que a lei /2010 repassa para os resíduos perigosos. Primeiramente, a norma federal acima citada conceitua os resíduos sólidos perigosos como aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade, patogenicidade, carciogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica. Logo, as organizações que gerem ou operem com resíduos perigosos devem comprovar capacidade técnica e econômica para prover os cuidados necessários no gerenciamento desses resíduos, como também, deverão se registrar no CADASTRO NACIONAL DE OPERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS, que integra o Cadastro técnico Federal de atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente, art. 9º da Lei 6.938/81).

28 Resíduos Perigosos As organizações que gerem ou operem com resíduos perigosos deverão elaborar e apresentar para os órgãos competentes ambientais, estes que fazem parte do SISNAMA, no seu licenciamento ambiental o respectivo PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS. Outro ponto de suma importância que deve ser analisado e discutido é o fato da possibilidade de imposição de contratação de seguro como condição de deferimento da licença ambiental pelo órgão competente. O artigo 40 da Lei /2010 vislumbra que o órgão ambiental licenciador poderá exigir que os empreendimentos e atividades que operem ou produzam resíduos perigosos realizem contratos de seguros de responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente ou à saúde pública, respeitando as regras sobre cobertura e os limites máximos de contratação fixados em regulamento.

29 Proibições Foram proibidas as seguintes formas de destinação e disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: I. Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; II. Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; III. Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; IV. Outras formas vedadas pelo poder público. Também ficam proibidas as seguintes atividades nas áreas de disposição final de resíduos: I. Utilização de rejeitos dispostos como alimentação; II. Catação; III. Criação de animais domésticos; IV. Fixações de habitações temporárias e permanentes; V. Outras atividades vedadas pelo poder público (cabe complementação pelo Poder Executivo).

30 Cabe ressaltar que fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, ou demais tipos de resíduos sólidos cujas características causem danos ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação.

31 Vigência da Lei ou regras de transição. O término dos lixões com a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários normatizados deverá entrar em vigor em 03 de agosto de 2014, ou seja, após quatro anos da data de publicação dessa Lei. Já para o Poder Público Estadual e Municipal, a apresentação de seus planos de resíduos sólidos deveriam estar prontos em agosto de 2012.

32 Referências: ACADEMIA PEARSON. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Education do Brasil, AMADO, Frederico Augusto Di Trindade. Direito Ambiental Esquematizado. São Paulo: MÉTODO, FARIAS, Talden. Licenciamento Ambiental. Belo Horizonte: Fórum, GRANZIEIRA, Maria Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas, FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, MEDAUAR, Odete. Coletânea de Legislação Ambiental. Constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, MILARÉ, Édis; MACHADO, Paulo Afonso Leme. Doutrinas Essenciais Direito Ambiental Volume II. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

33 Referências: OLIVEIRA, Fabiano Melo Gonçalves de. Difusos e coletivos Direito Ambiental. São Paulo: Revista dos Tribunais, SIRVINSKA, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2006.

34 Bom estudo!!!

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