MICROBIOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MICROBIOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS"

Transcrição

1 MICROBIOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS 1

2 CONSELHO EDITORIAL DE CIÊNCIAS EXATAS E DE ALIMENTOS DA EDITORA SULINA Prof. Dr. Eduardo César Tondo ICTA/UFRGS COORDENADOR Prof. Dra. Fernanda Arboite de Oliveira IFRS Prof. Dra. Florência Cladera Olivera ICTA/UFRGS Prof. Dr. Jeverson Frazzon ICTA/UFRGS Profa. Dra. Roberta Cruz Silveira Thys ICTA/UFRGS Prof. M. Sc. Sabrina Bartz SENAI/SENAC 2

3 MICROBIOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS Eduardo César Tondo Sabrina Bartz 3

4 dos autores Capa: Vinícius Xavier Editoração: Vânia Möller Revisão: Patrícia Aragão Revisão gráfica: Miriam Gress Editor: Luis Gomes Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Bibliotecária Responsável: Denise Mari de Andrade Souza CRB 10/960 T663m Tondo, Eduardo César Microbiologia e sistemas de gestão da segurança de alimentos / Eduardo César Tondo e Sabrina Bartz. Porto Alegre: Sulina. 263 p. ISBN: Microbiologia dos Alimentos. 2. Segurança de Alimentos. 3. Ciência do Alimento. 4. Pesquisa Biológica. I. Título. II. Bartz, Sabrina CDU: CDD: A grafia desta obra está atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em Todos os direitos desta edição reservados à Editora Meridional Ltda. Av. Osvaldo Aranha, 440 cj. 101 Bom Fim Cep: Porto Alegre-RS Tel: (0xx51) Fax:(0xx51) sulina@editorasulina.com.br {Junho/2011} IMPRESSO NO BRASIL/PRINTED IN BRAZIL 4

5 OS AUTORES Prof. Dr. Eduardo César Tondo Biólogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Microbiologia Agrícola e do Ambiente (UFRGS) e Doutor em Ciências (UFRGS, Tese em Microbiologia de Alimentos e APPCC). É Professor de Microbiologia de Alimentos e Controle de Qualidade em Indústrias de Alimentos do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos/UFRGS. É líder do Grupo de pesquisa Microbiologia de Alimentos no CNPq, Professor e Orientador de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado. É revisor de periódicos científicos e publicou aproximadamente 40 obras científicas nacionais e internacionais. Atua fortemente como consultor de órgãos de fiscalização de alimentos e em dezenas de indústrias de alimentos e serviços de alimentação. Já orientou mais de duas dezenas de implementações de planos APPCC. Tem inserção nacional e internacional em projetos de pesquisa em microbiologia de alimentos e análise de risco. Atua como especialista do Bureau Veritas Certification por vários anos e é associado da International Association for Food Protection. Profa. M. Sc. Sabrina Bartz Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura (IMEC), pós-graduada em Tecnologia e Alimentos (IMEC), Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos (Microbiologia de Alimentos), pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos ICTA/UFRGS. É Professora de Gastronomia e de Unidade de Alimentação e Nutrição 2 da UNIVATES. Foi Professora do curso de pós-graduação a distância de Gestão em Segurança de Alimentos (SENAC/EAD). Consultora, multiplicadora e auditora do SENAI/RS para Boas Práticas de Fabricação (BPF e BP) e Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), em indústrias de alimentos, embalagens de alimentos e serviços de alimentação. Já orientou a implementação de BPF ou BP em mais de 50 estabelecimentos e aprovou mais de 30 planos APPCC, em diferentes 5

6 empresas de alimentos. É consultora homologada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul para a realização de capacitações em BP para responsáveis pela manipulação de alimentos em serviços de alimentação. COLABORADORES: Leonir Martello Coordenador da área de alimentos do SENAI/RS. Responsável pela Gestão Nacional do PAS para o setor Indústria. Consultor, Multiplicador e Auditor do Programa Alimentos Seguros (PAS). Mais de 20 anos de experiência em consultoria e auditoria em segurança dos alimentos. Daniel Santoro Presidente da ADVB/RS, sócio-diretor do Grupo Dado Bier. Formado em Engenharia com especialização em Marketing na ESPM/ RS e em Administração de Negócios na Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos. É Conselheiro e Vice-Presidente Voluntário de Marketing da Parceiros Voluntários e participa da Associação Madre Teresa de Jesus. 6

7 AGRADECIMENTOS Agradecemos às indústrias de alimentos, aos serviços de alimentação, aos órgãos de fiscalização, às universidades, aos estudantes e aos profissionais que trabalham nas diferentes áreas de ciência e tecnologia de alimentos por terem permitido e continuarem permitindo nosso aprendizado. Agradecemos à Me. Sc. Cheila Minéia Daniel de Paula, à Me. Sc. Letícia Sopeña Casarin, à Me. Sc. Fernanda Stoduto Ferreira e a todos os qualificados integrantes da equipe de nosso laboratório pela revisão de diversas partes deste livro e à dedicação à segurança dos alimentos. Agradecemos ao Prof. Caciano Pelayo Zapata Noreña pela ajuda com a termobacteriologia. Agradecemos à Dra. Dilma Gelli e ao amigo Leonir Martello pela revisão dos perigos biológicos e químicos. Agradecemos ao Gus e ao Bruno que nos fazem sorrir e sentir o que realmente vale a pena. Agradecemos aos Mestres a Orientação e Força. 7

8 8

9 SUMÁRIO PREFÁCIO... CAPÍTULO 1: QUESTÕES IMPORTANTES SOBRE MICROBIOLOGIA E SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS O que estuda a microbiologia de alimentos e onde ela pode ser aplicada? Por que saber microbiologia de alimentos é importante para profissionais que trabalham com a produção ou preparação de alimentos? Onde vou aplicá-la? O que são considerados alimentos seguros? Quais são os principais sistemas ou ferramentas de gestão da segurança de alimentos? Quais as principais características de cada sistema ou ferramenta de gestão da segurança de alimentos? É necessário saber microbiologia de alimentos para implementar os sistemas de gestão da segurança de alimentos? Responsável Técnico é o mesmo que Responsável pela atividade de Manipulação de Alimentos, em Serviços de Alimentação? Que Profissionais normalmente trabalham com o controle de qualidade de alimentos? Quem pode escrever o Manual de Boas Práticas ou o plano APPCC? Só o responsável técnico ou profissional da área de alimentos podem fazer isso? Segurança de alimentos é o mesmo que segurança alimentar? Indústrias de alimentos podem ser chamadas de serviços de alimentação? 1.12 Qual a diferença entre microrganismos patogênicos e microrganismos deteriorantes e por que é importante saber essa diferença para o controle de alimentos? Qual a diferença entre intoxicação, toxinose, infecção e toxinfecção alimentar? Quais as características dos principais patógenos alimentares e das doenças que eles causam? Quantas pessoas precisam passar mal, após ingerirem um alimento contaminado, para ser considerado um surto alimentar? Por que algumas pessoas passam mal e outras não em um surto alimentar? 1.17 Quais são os principais microrganismos que a microbiologia de alimentos estuda?

10 1.18 O que são bactérias vegetativas e bactérias esporuladas e qual a sua importância na produção de alimentos? Qual a diferença entre microrganismos Gram-negativos e Gram-positivos e por que é importante saber se o microrganismo que está contaminando o alimento é Gram-negativo ou Gram-positivo? A que temperatura são inativadas as células fúngicas e as suas micotoxinas e o que são esses compostos? A que temperatura são inativadas as células vegetativas e os endósporos bacterianos? O que são valor D e valor Z? O que é o conceito 12D? O que é esterilização comercial e onde ela é aplicada? É seguro comer palmito? Para que serve a pasteurização e qual a sua importância para os alimentos? 1.27 O leite vendido em caixas (UHT) tem algum conservante? Por que ele dura tanto? A maionese industrial é segura? E a maionese caseira? Qual o efeito da refrigeração e do congelamento sobre os microrganismos? 1.30 Se o congelamento inativa microrganismos Gram-positivos e, principalmente, Gram-negativos, pode-se utilizar essa técnica como uma medida de controle de bactérias em alimentos contaminados? Por que se diz que não se deve congelar novamente um alimento descongelado? 1.32 Pode-se descongelar um alimento em temperatura ambiente, dentro d água ou sob água corrente? Microrganismos psicrófilos e psicrotróficos são a mesma coisa? Microrganismos termófilos e termodúricos são sinônimos? Eles podem causar doenças? Se existem microrganismos que se desenvolvem acima dos 60º C, os alimentos conservados em buffets são seguros? Sob quais temperaturas devem-se conservar os alimentos? Como o ph afeta a multiplicação microbiana? Por que alimentos como as frutas e geleias são deterioradas principalmente por fungos, enquanto carnes e laticínios são degradados geralmente por bactérias? 1.39 O que é atividade de água (Aw) e como ela afeta a multiplicação microbiana nos alimentos? Existem microrganismos aeróbios, anaeróbios, anaeróbios facultativos e outros mais, mas em que tipo de alimentos eles podem ser encontrados? Quais os principais perigos biológicos e químicos das matérias-primas utilizadas para a produção dos alimentos? Quais os principais perigos biológicos vindos dos manipuladores? É seguro higienizar vegetais e frutas com água sanitária? Todas as frutas e verduras precisam ser higienizadas? É necessário higienizar os ovos antes da sua utilização? É seguro comer queijo colonial?

11 CAPÍTULO 2: BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) E BOAS PRÁTICAS (BP) Controle da água O gelo e o vapor Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios Biofilmes e higienização de superfícies Produtos saneantes Controles de processo (tempo, temperatura, entre outros) Controle de temperatura no recebimento e transporte Tratamento térmico Descongelamento Distribuição Resfriamento Temperaturas de conservação (refrigeração e congelamento) Manipuladores Registros Check-lists Instruções de Trabalho (IT) Manual de boas práticas e manual de boas práticas de fabricação Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) Edificação e instalações O piso Teto e paredes Iluminação Ventilação e climatização Área de recebimento Instalações sanitárias Lavatórios de mãos Equipamentos, móveis e utensílios Manejo dos resíduos Matérias-primas, ingredientes e embalagens Controle integrado de vetores e pragas urbanas Panos e esponjas... CAPÍTULO 3: BOAS PRÁTICAS PARA CONSUMIDORES Cuidados ao ir às compras Cuidados durante as compras Temperaturas recomendadas Cuidados no transporte para casa Cuidados ao armazenar os alimentos Cuidados durante a preparação dos alimentos Cuidados com a higienização Cuidados na preparação dos alimentos Cuidados com a água e com os ingredientes

12 3.6 Cuidados com a contaminação cruzada Cuidados com o cozimento dos alimentos Cuidados com as temperaturas de manutenção dos alimentos Cuidados ao comer fora de casa Local (ambiente) Pessoas Instalações e procedimentos... CAPÍTULO 4: ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) 4.1 Histórico do APPCC no mundo e no Brasil O Sistema APPCC Conceitos Os sete princípios do APPCC Análise de perigos Avaliação do risco, probabilidade e severidade dos perigos identificados Identificação dos Pontos Críticos de Controle (PCC) Estabelecimento dos limites críticos Estabelecimento de ações de monitoramento Estabelecimento das correções e ações corretivas Estabelecimento de Procedimentos de Verificação Estabelecimento de um sistema de registro Vantagens e desvantagens do Sistema APPCC Pré-requisitos do Sistema APPCC Implementação do Sistema APPCC Comprometimento da direção Sensibilização dos manipuladores de alimentos Contratação de consultoria Avaliação de pré-requisitos (BPF, BP, POP, PPHO) Formação da equipe APPCC Descrição do Produto e Identificação da intenção de uso Elaboração do fluxograma de produção de cada produto... CAPÍTULO 5 ISO História da ISO A Organização ISO ABNT NBR ISO Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos (requisitos gerais) Requisitos de documentação e controle de documentos (Itens 4.2 e da Norma) Controle de documentos Responsabilidade e comprometimento da direção Comunicação Comunicação externa Comunicação interna Análise crítica pela direção

13 5.10 Gestão de recursos Planejamento e realização de produtos seguros Generalidades Programa de Pré-Requisitos (PPR) PPR operacionais Etapas preliminares para permitir a análise de perigos Análise de perigos Estabelecimento do Plano APPCC Planejamento da verificação Sistema de rastreabilidade Controle de não conformidades Correções Ações corretivas Recolhimentos Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos Controle do monitoramento e medição Verificação do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos Melhorias Melhoria contínua Análises microbiológicas em implementações de APPCC e ISO CAPÍTULO 6: ANÁLISE DE RISCOS Análise de riscos no comércio internacional Os componentes da análise de risco O Gerenciamento de Riscos Avaliação de Riscos Comunicação de Riscos... CAPÍTULO 7: DESMISTIFICANDO A GESTÃO Competências para liderança Sistemas de Gestão Liderança Conhecimento Técnico Método Gerencial Excelência Organizacional Conclusão... CAPÍTULO 8 MODELO DE CORDADAS RELAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO (P) E O CONTROLE DE QUALIDADE (CQ)... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... ANEXO: PLANO APPCC

14 14

15 PREFÁCIO A saúde humana pode ser gravemente afetada pela ingestão de perigos físicos, químicos e biológicos veiculados através dos alimentos, e a consciência disso, em nível nacional e internacional, tem levado a grandes avanços na área da segurança de alimentos. Em muitos países, um progresso considerável tem sido alcançado, demonstrando que é possível diminuir e prevenir muitas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). Mesmo assim, um número inaceitável de DTA ocorre todos os anos, demonstrando que os controles na produção de alimentos ainda devem ser melhorados. Na realidade, a área de alimentos é enorme. Ela envolve fatores culturais, políticos, econômicos, tecnológicos, entre muitos outros, os quais desafiam os profissionais que nela trabalham. Hoje em dia, um número incontável de tecnologias é aplicado na produção dos mais variados produtos, e enquanto no passado uma empresa permanecia no mercado com um produto tradicional, hoje em dia parece que o desenvolvimento de novos produtos é um hábito que veio para ficar. Profissionais experientes têm dificuldade em acompanhar a velocidade tecnológica aplicada no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos. Mesmo indústrias altamente qualificadas têm sido envolvidas em surtos alimentares, demonstrando que toda a tecnologia e controles severos podem permitir contaminações patogênicas, quando grandes quantidades de alimentos são produzidas continuamente. A diversidade de realidades na produção de alimentos é muito grande, e negar essa diversidade é não aceitar ou conhecer o que ocorre na prática diária. Se, por um lado, o comércio internacional de alimentos aumentou de forma vertiginosa, obrigando a aceitação de critérios e padrões de empresas globais, por outro lado, cresce a força dos movimentos que defendem a denominação de origem, as características particulares de pequenos produtores e a utilização de matérias-primas locais. Enquanto as legislações buscam a padronização e o controle cada vez mais rígido dentro de empresas que funcionam nos três turnos, há movimentos que, a cada dia, ganham mais seguidores, buscando a diferenciação gastronômica e estilos de vida baseados no slow food. 15

16 16 Aceitar essas realidades e buscar a segurança dos alimentos, promovendo o desenvolvimento econômico, é um grande desafio, tanto para países desenvolvidos quanto para nações menos favorecidas. Reduzir os casos de DTA continua sendo uma grande ambição em muitos países, e isso pode ser alcançado através da implementação de sistemas de gestão da segurança de alimentos. Para serem realmente eficazes, tais sistemas devem abranger todos os estabelecimentos produtores e comercializadores de alimentos, assim como devem direcionar ações específicas para envolver os consumidores e a população em geral. Prevenir DTA em nível mundial tem sido uma tarefa difícil, porém imprescindível, uma vez que essas doenças têm sido uma das principais causas de mortalidade e perda de produtividade. Essa tarefa torna-se ainda mais complicada quando ela depende de necessidades básicas como suprimento adequado de água e alimentos, saneamento básico, educação, respeito a culturas e à dignidade humana. Além dessas necessidades, a prevenção de DTA também pode depender da implementação de sistemas de qualidade complexos, os quais nem sempre são fáceis de entender e implementar. Por esses motivos, o objetivo do presente livro é apresentar os principais sistemas de gestão da segurança de alimentos, buscando simplificar seu entendimento. Na descrição desses sistemas, são correlacionados aspectos pertinentes da microbiologia de alimentos, importantes para a implementação desses sistemas. Em um primeiro momento, o livro apresenta algumas perguntas e respostas importantes sobre a microbiologia de alimentos e os sistemas de gerenciamento da segurança de alimentos. Em seguida, o livro aborda as principais características das Boas Práticas, Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos Operacionais Padronizados, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, Normas ISO e finalmente a Análise de Riscos. Todas essas ferramentas podem ser implementadas em indústrias de alimentos e serviços de alimentação, sendo que a Análise de Riscos também pode abranger o controle de determinado perigo em nível local, nacional ou internacional. Na parte final desta obra, é apresentado um modelo desenvolvido para orientar os estabelecimentos alimentícios na identificação da fase em que estão no controle de qualidade de alimentos, facilitando o desenvolvimento de novas estratégias para melhorar os seus sistemas. Também nessa parte do livro há sugestões de ações que podem ser tomadas pelos estabelecimentos, a fim de alcançar níveis mais altos de gerenciamento da segurança e melhoria da qualidade dos alimentos.

REVISTA SAÚDE TRABALHAR COM TRABALHAR COM A POR ONDE COMEÇAR? 29/9/2010 SETEMBRO DE 2010 UFSM UFSM. PPHO na Indústria de Laticínios

REVISTA SAÚDE TRABALHAR COM TRABALHAR COM A POR ONDE COMEÇAR? 29/9/2010 SETEMBRO DE 2010 UFSM UFSM. PPHO na Indústria de Laticínios REVISTA SAÚDE SETEMBRO DE 2010 POR ONDE COMEÇAR? TRABALHAR COM ALIMENTOS É TRABALHAR COM A SAÚDE DAS PESSOAS 1 Para garantirmos a produção de alimentos seguros, precisamos traduzir a legislação e as normas

Leia mais

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho

APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho APPCC e a Indústria Alimentícia Prof. MSc. Alberto T. França Filho O que é APPCC? O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Portaria N 46, de 10 de fevereiro de 1998 Art. 1 O que motivou

Leia mais

Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Formação de auditores internos

Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Formação de auditores internos Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Formação de auditores internos 1. Interpretar os requisitos das normas ISO 22000:2005; ISO TS 22002-1:2012 e requisitos adicionais da FSSC 22000. Fornecer diretrizes

Leia mais

Boas Práticas de Fabricação

Boas Práticas de Fabricação Embrapa Hortaliças II Encontro Nacional do Agronegócio Pimentas (Capsicum spp.) Boas Práticas de Fabricação Fernando Teixeira Silva Embrapa Agroindústria de Alimentos I- Introdução As Boas Práticas de

Leia mais

Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Interpretação

Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Interpretação Treinamento: FSSC 22000 / Versão 3 Interpretação 1. Objetivos Interpretar os requisitos das normas ISO 22000:2005; ISO TS 22002-1:2012 e requisitos adicionais da FSSC 22000. Desenvolver habilidades para

Leia mais

Segurança de Alimentos: visão e legislação

Segurança de Alimentos: visão e legislação S & S Consultoria Implementação em Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos Segurança de Alimentos: visão e legislação Nut. Dra. Sabrina Bartz Introdução O mundo tem 7 bilhões de pessoas e a garantia

Leia mais

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação REGINALICE MARIA DA GRAÇA A BUENO Gerência de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos - ANVISA Controle sanitário dos alimentos Ações

Leia mais

AULA II CONTROLE E QUALIDADE. Prof.: Alessandra Miranda

AULA II CONTROLE E QUALIDADE. Prof.: Alessandra Miranda AULA II CONTROLE E QUALIDADE Prof.: Alessandra Miranda Conceitos: Controlar: estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim

Leia mais

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí

Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí Anais da 3ª Jornada Científica da UEMS/Naviraí 22 a 26 de Outubro de 2013 Naviraí/MS - Brasil www.uems.br/navirai Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade de Naviraí 97 Avaliação das Condições

Leia mais

Avaliação de Serviços de Higiene Hospitalar

Avaliação de Serviços de Higiene Hospitalar Avaliação de Serviços de Higiene Hospitalar MANUAL DO AVALIADOR Parte I 1.1 Liderança Profissional habilitado ou com capacitação compatível. Organograma formalizado, atualizado e disponível. Planejamento

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

VIII Simpósio Internacional de Inocuidade de Alimentos

VIII Simpósio Internacional de Inocuidade de Alimentos VIII Simpósio Internacional de Inocuidade de Alimentos FUNDAMENTOS TEÓRICOS SOBRE GMP/BPF/BPM PRÉ-REQUISITOS (POP, PPHO, PPR E PPRO) HACCP/APPCC AGRADECIMENTOS AO COMITÊ AOS PATROCINADORES AOS PRESENTES

Leia mais

O que faz um Responsável Técnico em Restaurantes comerciais

O que faz um Responsável Técnico em Restaurantes comerciais O que faz um Responsável Técnico em Restaurantes comerciais O Impacto de se alimentar fora do lar Alimentação fora do lar Investimento do consumidor no ultimo ano 17% para 30% Hábito de almoçar fora do

Leia mais

Profª Drª Rita Akutsu

Profª Drª Rita Akutsu AVALIAÇÃO DO GRAU DE ADEQUAÇÃO DE UNIDADES PRODUTORAS DE REFEIÇÕES DO DISTRITO FEDERAL QUANTO ÀS NORMAS ABNT NBR ISO 14001 E 22000 Profª Drª Rita Akutsu INTRODUÇÃO: Em relação às unidades de alimentação

Leia mais

CAPITAL HUMANO Vencendo a competição pelos talentos

CAPITAL HUMANO Vencendo a competição pelos talentos CAPITAL HUMANO Vencendo a competição pelos talentos Estratégia, método e casos capital humano.indd 1 04/12/2013 11:21:08 Conselho Editorial Alex Primo UFRGS Álvaro Nunes Larangeira UTP Carla Rodrigues

Leia mais

O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados

O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados O PAS-LEITE Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados Brasília - DF, 21 de Fevereiro de 2013. Paschoal G. Robbs Consultor SEBRAE Grande Aliança MANTENEDORES SENA (Colombia) SINDIRAÇÕES ABIMA

Leia mais

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

Guia de Boas Práticas

Guia de Boas Práticas específico para a Gestão de Mercados Atacadistas Sob a presidência de Mário Maurici de Lima Morais, Presidente da ABRACEN, foi criada uma equipe de trabalho dos membros da ABRACEN para a redação do presente.

Leia mais

Federação Nacional dos Nutricionistas. Federação Nacional dos Nutricionistas firma convênio com o Instituto Racine

Federação Nacional dos Nutricionistas. Federação Nacional dos Nutricionistas firma convênio com o Instituto Racine firma convênio com o Instituto Racine A FNN inicia o mês de março trazendo mais um benefício aos profissionais de nutrição de todo o Brasil. O convênio firmado com o Instituto Racine trará a todos os nutricionistas

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho 732 horas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro ASSER Rio Claro Objetivos do curso: Formar profissionais das áreas de Engenharia e

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR PROGRAMA QUALIDADE PARA ÁFRICA OCIDENTAL SUPORTE A COMPETITIVIDADE E HARMONIZAÇÃO DOS ACORDOS OTC E SPS

SEGURANÇA ALIMENTAR PROGRAMA QUALIDADE PARA ÁFRICA OCIDENTAL SUPORTE A COMPETITIVIDADE E HARMONIZAÇÃO DOS ACORDOS OTC E SPS SEGURANÇA ALIMENTAR PORQUÊ UMA NORMA ISO DE GESTÃO DA SEGURNAÇA ALIMENTAR? 1,5 Bilhões de casos de toxi- infecções alimentares por ano; Uma das causas mais comuns de mortalidade em Países em desenvolvimento;

Leia mais

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 torna uma necessidade da empresa por: competitividade no mercado interno Competitividade no mercado externo Aumentar a

Leia mais

Menu Dzetta. Alimento seguro é sempre um bom negócio! para que você atenda seus clientes com Segurança e Qualidade!

Menu Dzetta. Alimento seguro é sempre um bom negócio! para que você atenda seus clientes com Segurança e Qualidade! Menu Dzetta para que você atenda seus clientes com Segurança e Qualidade! Alimento seguro é sempre um bom negócio! Rua Miguel de Frias, 206/403 Icaraí Niterói RJ Cep: 24.220-004 Tel: 55 (21) 2620-7474

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE. Welliton Donizeti Popolim

CONTROLE DE QUALIDADE. Welliton Donizeti Popolim CONTROLE DE QUALIDADE Welliton Donizeti Popolim UM CENÁRIO MAIS COMPLEXO... Requisitos do consumidor mundial Qualidade ambiental Segurança Satisfação Produtos e serviços qualificados e certificados

Leia mais

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR

ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR ISO 22000 SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR INTRODUÇÃO Os sistemas de segurança alimentar devem ser desenhados de forma a controlar o processo de produção e basearem-se em princípios e conceitos

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) Nutricionista Entrevistado(a)

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) Nutricionista Entrevistado(a) CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (GESTOR PÚBLICO) DATA DA VISITA Nº DA VISITA VISITA AGENDADA Sim [ ] Não

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima

A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima A Microbiologia em Sorvete - Aspectos básicos - Luana Tashima Fispal - Sorvetes Junho/2014 2014 Centro de Tecnologia SENAI-RJ Alimentos e Bebidas Educação Profissional Curso Técnico de Alimentos Curso

Leia mais

FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Prof. Dr. Renato Montini FATEC MC

FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Prof. Dr. Renato Montini FATEC MC FERRAMENTAS DA QUALIDADE Prof. Dr. Renato Montini FATEC MC As ferramentas da qualidade têm os seguintes objetivos: Facilitar a visualização e o entendimento dos problemas; Sintetizar o conhecimento e as

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS E LEGISLAÇÃO. Nutricionista M. Sc. Sabrina Bartz CRN-2 3054

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS E LEGISLAÇÃO. Nutricionista M. Sc. Sabrina Bartz CRN-2 3054 SEGURANÇA DOS ALIMENTOS E LEGISLAÇÃO Nutricionista M. Sc. Sabrina Bartz CRN-2 3054 Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) no RS o Mais de 3200 surtos notificados de 1987 a 2006 (DVS/RS). o Principais

Leia mais

COMPARAÇÃO DAS NORMAS NBR 14900 - BRASILEIRA, HOLANDESA, DINAMARQUESA E FUTURA NORMA ISO 22000

COMPARAÇÃO DAS NORMAS NBR 14900 - BRASILEIRA, HOLANDESA, DINAMARQUESA E FUTURA NORMA ISO 22000 COMPARAÇÃO DAS NORMAS NBR 14900 - BRASILEIRA, HOLANDESA, DINAMARQUESA E FUTURA NORMA ISO 22000 PARTICIPAÇÃO NA CEET DA ABNT NBR 14900 e NBR 14991 COORDENAÇÃO DO GT INDÚSTRIA COORDENAÇÃO DO GT AUDITORIA

Leia mais

Gestão de Qualidade. Prof. Adriano Alves Fernandes

Gestão de Qualidade. Prof. Adriano Alves Fernandes Gestão de Qualidade Prof. Adriano Alves Fernandes 1- Introdução Atributo, condição natural, propriedade pela qual algo ou alguém se individualiza, distinguindo-se dos demais; maneira de ser,essência, natureza;

Leia mais

7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO

7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO 7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO Autor(es) SIMONE RODRIGUES DOS SANTOS Orientador(es) ANGELA DE FÁTIMA K. CORREIA 1. Introdução O

Leia mais

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BPF NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BPF NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BPF NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES Engº Marcos Vinicius L. Tubino Coordenador de Qualidade IRGOVEL A IRGOVEL Origem da empresa Goiás Em 1972 RS Pelotas Pioneirismo na produção óleo

Leia mais

Ana Lúcia de Freitas Saccol. Santa Maria, julho de 2007

Ana Lúcia de Freitas Saccol. Santa Maria, julho de 2007 Ana Lúcia de Freitas Saccol Santa Maria, julho de 2007 Ingestão de alimentos ou água contaminados Estão independente de toda a tecnologia OMS + de 60% das DTA são provocadas por agentes microbiológicos

Leia mais

O trabalho do CFN amplia o campo de atuação dos nutricionistas.

O trabalho do CFN amplia o campo de atuação dos nutricionistas. O trabalho do CFN amplia o campo de atuação dos nutricionistas. Quando o campo se expande, mais profissionais chegam ao mercado, mais áreas de atuação se formam e a categoria conquista mais visibilidade.

Leia mais

A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G. por Adriana Silveira de Souza

A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G. por Adriana Silveira de Souza A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G por Adriana Silveira de Souza Agenda Visão Geral do MPS.BR Processos e Capacidade de Processo Níveis de Maturidade Atributos de Processo Processo

Leia mais

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Clara Costa Zica Gontijo¹; Brenda Veridiane Dias¹; Silvana Lúcia dos Santos Medeiros² ¹Estudante de Zootecnia.

Leia mais

O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025

O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 O Processo de Diagnóstico das Coleções de Microrganismos da Embrapa com relação à Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 Luzia Helena Corrêa Lima, Clarissa Silva Pires de Castro, Marise Ventura Coutinho, Heloísa

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

CAPACITAÇÕES ABIS. Requisitos do Programa de Boas Práticas de Fabricação como Pré-Requisito para a implantação da ISO 22000

CAPACITAÇÕES ABIS. Requisitos do Programa de Boas Práticas de Fabricação como Pré-Requisito para a implantação da ISO 22000 CAPACITAÇÕES ABIS Requisitos do Programa de Boas Práticas de Fabricação como Pré-Requisito para a implantação da ISO 22000 Cada funcionário de uma empresa de alimentos, ou de bebidas, deve entender e aplicar

Leia mais

SISTEMA DA QUALIDADE. Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade

SISTEMA DA QUALIDADE. Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade SISTEMA DA QUALIDADE Garantia da Qualidade Controle de Qualidade Rastreabilidade Não conformidade GARANTIA DA QUALIDADE Definição: Portaria 348/1997 RDC 48/2013 Todas as ações sistemáticas necessárias

Leia mais

Governança Clínica. As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995.

Governança Clínica. As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995. Governança Clínica As práticas passaram a ser amplamente utilizadas em cuidados de saúde à partir de 1.995. O Modelo de Gestão Atual foi desenvolvido a 100 anos. Repensar o Modelo de Gestão nos serviços

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 9001 em sua nova versão está quase pronta Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 9000 foram emitidas pela primeira vez no

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental

Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental Série ISO 14000 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental A questão ambiental empresarial encontrase em fases distintas nos diversos países do mundo: De

Leia mais

Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana

Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana IV CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO LEITE Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana Perigo (hazard): agente biológico, químico ou físico, ou propriedade do alimento

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 ITEM 10 DOCUMENTAÇÕES E REGISTROS Palestrante: Carlos Cezar Martins RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO Carlos Cezar Martins DE 2013 Farmacêutico com especialização em Qualidade

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO NUTRICIONISTA 1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- CRN- RT / QT

1. IDENTIFICAÇÃO DO NUTRICIONISTA 1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- CRN- RT / QT CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA DATA DA VISITA ALIMENTAÇÃO COLETIVA - ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (REDE PRIVADA DE ENSINO) Infantil

Leia mais

Introdução HACCP em pequenas empresas: benefício ou encargo? HACCP in small companies: benefit or burden? Eunice Taylor, 2000

Introdução HACCP em pequenas empresas: benefício ou encargo? HACCP in small companies: benefit or burden? Eunice Taylor, 2000 Escola Superior Agrária de Coimbra Mestrado Engenharia Alimentar Ano Lectivo 2011/2012 Introdução HACCP em pequenas empresas: benefício ou encargo? HACCP in small companies: benefit or burden? Eunice Taylor,

Leia mais

Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO

Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO OBJETIVO GERAL ESTABELECER E IMPLEMENTAR UM MODO INTEGRADO PARA O DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES DAS PRINCIPAIS

Leia mais

1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- Estatutário [ ] Celetista [ ] Contratado [ ] Concursado Celetista [ ] Outro [ ] CRN- RT / QT

1.1. Nutricionista Entrevistado(a) CRN- Estatutário [ ] Celetista [ ] Contratado [ ] Concursado Celetista [ ] Outro [ ] CRN- RT / QT CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA DATA DA VISITA ALIMENTAÇÃO COLETIVA REFEIÇÃO CONVENIO / CESTA DE ALIMENTOS REFEIÇÃO CONVENIO

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011 Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade Julho/2011 GESPÚBLICA Perfil do Facilitador Servidor de carreira que tenha credibilidade Bom relacionamento interpessoal Acesso a alta administração

Leia mais

CONCEITOS E APLICAÇÃO DA NORMA ISO 22000

CONCEITOS E APLICAÇÃO DA NORMA ISO 22000 CONCEITOS E APLICAÇÃO DA NORMA ISO 22000 ISO SEGURANÇA DOS ALIMENTOS A norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança dos alimentos, onde uma organização na cadeia produtiva precisa

Leia mais

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013

PGRSS PASSO A PASSO NATAL/RN NOV/2013 NATAL/RN NOV/2013 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RSS Documento que aponta e descreve ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos nos estabelecimentos assistenciais de saúde Considerando as Características

Leia mais

Gestão da Qualidade em Alimentos. Karla Ananias karla.nutri7@gmail.com

Gestão da Qualidade em Alimentos. Karla Ananias karla.nutri7@gmail.com Gestão da Qualidade em Alimentos Karla Ananias karla.nutri7@gmail.com Gestão da Qualidade em Alimentos. :. 30 de Agosto de 2013 Karla Ananias Nutricionista FANUT/UFG Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

SIMPROS 2001. Experiência de implantação da norma ISO 9001:2000 a partir da utilização da ISO/IEC TR 15504 (SPICE) para Melhoria de Processos

SIMPROS 2001. Experiência de implantação da norma ISO 9001:2000 a partir da utilização da ISO/IEC TR 15504 (SPICE) para Melhoria de Processos Experiência de implantação da norma ISO 9001:2000 a partir da utilização da ISO/IEC TR 15504 (SPICE) para Melhoria de Processos Adilson Sérgio Nicoletti Blumenau, SC - setembro de 2001 Conteúdo Apresentação

Leia mais

Fibras, Esponjas e Panos

Fibras, Esponjas e Panos 3M Soluções Comerciais Núcleo Profissional Fibras, Esponjas e Panos Food Service O mercado de Profissional é um dos que mais cresce no país e, com ele, cresce também a demanda por padrões cada vez mais

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

PRÁTICAS ACADÊMICAS EM RELAÇÕES PÚBLICAS. processos l pesquisas l aplicações

PRÁTICAS ACADÊMICAS EM RELAÇÕES PÚBLICAS. processos l pesquisas l aplicações PRÁTICAS ACADÊMICAS EM RELAÇÕES PÚBLICAS processos l pesquisas l aplicações Conselho Editorial Alex Primo UFRGS Álvaro Nunes Larangeira UTP Carla Rodrigues PUC-RJ Cristiane Freitas Gutfreind PUCRS Erick

Leia mais

6 CURSO DE CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

6 CURSO DE CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária 6 CURSO DE CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Médico Veterinário Profº Dr. Elci Lotar

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Experiências educativas no gerenciamento de resíduos gerados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre Tainá Flôres da Rosa contato: tfrosa@hcpa.ufrgs.br telefone:(51)81414438

Leia mais

CHECKLIST DA RDC 16/2013

CHECKLIST DA RDC 16/2013 CHECKLIST DA RDC 16/2013 Checklist para a RDC 16 de 2013 Página 2 de 10 Checklist 1. 2.1 Disposições gerais Existe um manual da qualidade na empresa? 2. Existe uma política da qualidade na empresa? 3.

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Boas Práticas de Fabricação de Cosméticos, Produtos de Higiene e Saneantes COORDENAÇÃO DE INSUMOS FARMACÊUTICOS, SANEANTES E COSMÉTICOS GERÊNCIA GERAL DE INSPEÇÃO

Leia mais

Modelo de Plano de Ação

Modelo de Plano de Ação Modelo de Plano de Ação Para a implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos Introdução O Modelo de Plano de Ação é proposto para ajudar os representantes de estabelecimentos

Leia mais

PORTARIA N 40, DE 20 DE JANEIRO DE 1997

PORTARIA N 40, DE 20 DE JANEIRO DE 1997 PORTARIA N 40, DE 20 DE JANEIRO DE 1997 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação DOU de 21/01/1997 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO. Portaria Nº 40, de 20 de janeiro de 1997

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO. Portaria Nº 40, de 20 de janeiro de 1997 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO Portaria Nº 40, de 20 de janeiro de 1997 DOU de 21/01/1997 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS - 6 ª REGIÃO UF ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA DATA DA VISITA NUTRIÇÃO CLÍNICA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS Nº DA VISITA

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Romeu Garbin Filho - Expoprag 2010

Romeu Garbin Filho - Expoprag 2010 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS Meta Busca a eficiência do controle com o menor risco de reinfestações e contaminações através de ações múltiplas e conjuntas sempre com o menor uso de pesticidas Por ser

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento

ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento ISO 9001:2015 Nos preparando para recebê-la! 4 - Contextualizando a organização 6 - Planejamento 08 de Maio, 2015 Palestrante: Silvana Chaves SILVANA APARECIDA CHAVES Cursando MBA de Gestão Ambiental e

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA

POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA Conteúdo 1. OBJETIVO... 3 2. APLICAÇÃO... 3 3. SGI-AMAZUL... 3 4. SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE... 3 5. QUALIDADE... 4 6. DOCUMENTAÇÃO... 5 6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES... 6 7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...

Leia mais

livros indicados e / ou recomendados

livros indicados e / ou recomendados Material complementar. Não substitui os livros indicados e / ou recomendados Prof. Jorge Luiz - 203 Pág. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ Sistema de Gestão da Qualidade SGQ é a estrutura a ser criada

Leia mais