BAIXO PESO AO NASCER E FATORES ASSOCIADOS

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1 ARTIGO ORIGINAL associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1): BAIXO PESO AO NASCER E FATORES ASSOCIADOS Taqueco Teruya UCHIMURA a Daniele Maria PELISSARI b Nelson Shozo UCHIMURA c RESUMO O peso ao nascer é uma medida muito usada para avaliar as condições de nascimento da criança. Este estudo objetivou analisar a associação entre o peso ao nascer e as variáveis maternas da Declaração de Nascidos Vivos (DNs). Foi utilizado delineamento transversal descritivo analítico com a população constituída pelas 4015 DNs, de 2001, do Município de Maringá, Paraná. A prevalência de baixo peso ao nascer foi de 7,6%. As variáveis que mostraram associação significativa com baixo peso ao nascer foram as seguintes: paridade com 50,11% de mulheres primíparas (x 2 =18,01); sexo feminino do RN (x 2 =3,98); o número de consultas de pré-natal < 7 consultas (x 2 = 74,49); prematuridade (x 2 = 1357,97) e parto normal (x 2 = 12,80). O estudo das variáveis da declaração de nascidos vivos é de fundamental importância para o conhecimento e planejamento de ações para a saúde materno-infantil. Descritores: Recém-nascido de baixo peso. Nascimento vivo. Paridade. Idade gestacional. RESUMEN El peso al nacer es una medida muy usada para evaluar las condiciones de nascimiento del niño. El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre peso al nacer y las variables maternas de la Declaración de Nacidos Vivos (DNs). Se utilizó un delineamiento transversal, descriptivo, analítico, con una población constituida por las 4015 DNs, de 2001, del Municipio de Maringá, Paraná, Brasil. La constante de bajo peso al nacer fue del 7,6%. Las variables que dejaron en evidencia una relación significativa con el bajo peso al nacer fueron: paridad con el 50,11% de mujeres primíparas (x 2 =18,01), sexo femenino del RN (x 2 =3,98), el número de consultas prenatales < 7 consultas (x 2 =74,49), premadurez (x 2 =1357,97), y parto normal (x 2 =12,80). El estudio de las variables de la declaración de nacidos vivos es de fundamental importancia para el conocimiento y la planificación de acciones para la salud materno-infantil. Descriptores: Recién nacido de bajo peso. Nacimiento vivo. Paridad. Edad gestacional. Título: Bajo peso al nacer y factores asociados. ABSTRACT Birth weight is a measure commonly used to assess circumstances at childbirth. This study had the objective of analyzing the connection between birth weight and maternal variables according to Certificates of Live Birth. The design was transversal, descriptive, analytical, and the sample was formed by 4015 birth certificates from Maringá Municipality, Paraná, Brazil, in the year Prevalence of low birth weight was of 7.6%. The variables that show significant association with low birth weight are the following: parity, 50.11% of women were giving birth for the first time (x 2 =18.01); female newborn (x 2 =3.98); number of prenatal check ups < 7 check ups (x 2 = 74.49); prematurity (x 2 = ) and normal delivery (x 2 = 12.80). The study of Certificates of Live Birth variables is an instrument of vital importance for planning actions targeting both mothers and children s health. Descriptors: Infant, low birth weight. Live birth. Parity. Gestational age. Title: Low birth weight and associated factors. a b c Doutora em Saúde Pública. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Paraná, Brasil. Enfermeira. Mestranda da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Brasil. Doutor em Medicina. Professor Adjunto do Departamento de Medicina da UEM, Paraná, Brasil. Uchimura TT, Pelissari DM, Uchimura NS. Bajo peso al nacer y factores asociados [resumén]. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1):33. Uchimura TT, Pelissari DM, Uchimura NS. Low birth weight and associated factors. [abstract]. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1):33.

2 34 associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1):33-8. INTRODUÇÃO A condição de peso ao nascer é considerada como sendo um dos principais fatores a determinar a probabilidade de sobreviver ao período neonatal e mesmo a todo o restante do primeiro ano de vida. A criança que nasce com peso inferior a 2.500g é classificada como baixo peso ao nascer (1). Por ser um indicador geral do nível de saúde de uma população, pode estar altamente associado às condições sócio-econômicas de um país (2). As prevalências do baixo peso ao nascer são bastante diversificadas, e em estudo de revisão encontrouse, no período de 1978 a 1993, percentuais de 3,7% na Suécia a 31,9% na Índia (3). O valor encontrado para o Brasil em 1989 foi de 10% (4) ; para Ribeirão Preto, São Paulo, em 1994, a prevalência estimada foi de 10,6% (5) ; e para Maringá, Paraná, no ano de 1998, foi de 6,3% (6). A saúde da criança está diretamente relacionada ao crescimento e ganho de peso no útero materno, assim como as relações entre o tamanho do recémnascido e sua morbidade, destacando-se, desta forma, que o peso ao nascer e a idade gestacional constituem os principais parâmetros para esta avaliação (7). Pela idade gestacional, distinguem-se os recém-nascidos pré-termo e pós-termo e com o peso ao nascer os pequenos, apropriados e grandes para a idade gestacional. A prematuridade tem sido freqüentemente associada a fatores biológicos maternos, e o pré-termo apropriado para idade gestacional, a fatores sócio-econômicos. Esses fatores podem ser mediados por fatores biológicos maternos e cuidados pré-natais, indicando que a adequada atenção ao pré-natal e ao parto propicia a diminuição destes eventos adversos. O peso ao nascer é uma medida muito usada para avaliar as condições de nascimento da criança. Seu déficit é considerado um fator de risco devido à vulnerabilidade desta população nos primeiros meses de vida, observando-se que em alguns estudos existe uma relação diretamente proporcional entre o déficit de peso e o grau de ocorrência de morbidade infantil (8). Estudos referenciam a associação de fatores maternos com um maior índice de baixo peso ao nascer, salientando que a gravidez na adolescência se caracteriza como um fator de suma importância, pois as adolescentes, além de apresentarem este risco, são as que detêm as maiores taxas de morbimortalidade. Os fatores biológicos destas adolescentes, definidos como a imaturidade do sistema reprodutivo e ganho inadequado de peso durante a gestação, associados aos fatores socioculturais representados pela pobreza, marginalidade social, falta de cuidados pré-natais e níveis baixos de instrução, têm-se apresentado como fatores importantes na cadeia causal do recém-nascido de baixo peso (9,10). Diante do exposto, o presente estudo objetivou analisar a associação entre o peso ao nascer e as variáveis maternas, do recém-nascido e da gestação e parto, presentes na Declaração de Nascidos Vivos (DNs) referente ao ano de 2001, na cidade de Maringá. METODOLOGIA O Sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos (SINASC) é um sistema de âmbito nacional, construído com o objetivo de melhorar a qualidade da informação dos nascidos vivos e é de responsabilidade das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Este documento é emitido pelo hospital onde ocorre o nascimento, apresentando características do recém-nascido (RN), da mãe e da gestação e parto. A cidade de Maringá é constituída de habitantes, sendo 47,9% homens e 52,1% mulheres, 98,4% residentes na zona urbana e 80,3% alfabetizados (11). Está situada ao norte do Estado do Paraná, dispondo de nove hospitais (sete privados e dois públicos) e 25 unidades básicas de saúde. O delineamento deste estudo foi descritivo analítico e a população constituída pelas 4015 DNs, de partos únicos, referentes ao ano de 2001 no Município de Maringá. Para este estudo, foram consideradas as seguintes variáveis referentes ao RN: peso ao nascer (< 2.500g e > 2.500g) e sexo (masculino e feminino); características maternas: idade da mãe (< 20 anos, 20 a 34 anos e acima de 35 anos); paridade (zero, um a três filhos e acima de quatro filhos) e instrução materna (zero a três anos, quatro a sete anos, oito a 11 anos e acima de 12 anos) e características de gestação e parto: número de consultas (até seis consultas e sete ou mais consultas); tipo de parto (normal e cesariana); duração da gestação (< 37 semanas e > 37 semanas); e desfecho desfavorável (ausente para zero aborto e zero filhos mortos, e presente quando diferente de zero). Foram considerados RNs de baixo peso aqueles com peso inferior a 2.500g (1).

3 associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1): Os dados foram arquivados no Programa Excel e analisados no Programa Statística 7.0. As variáveis foram analisadas através do teste do quiquadrado de Mantel Haensel e Risco Relativo (RR) para verificar interação entre as variáveis. Foi adotado o nível de significância de 5% (a = 0,05) com intervalo de 95% de confiança (IC 95%). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Maringá conforme Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (12). Foi obtida permissão do Setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Município de Maringá para acesso e uso dos dados arquivados. O total de nascidos vivos é diferente entre algumas variáveis estudadas, considerando que foram excluídos os casos não informados ou ignorados. RESULTADOS Das 4015 DNs analisadas, a prevalência encontrada de baixo peso ao nascer foi de 7,6%. Entre as variáveis estudadas, as que mostraram associação significativa com o evento em estudo foram: sexo do RN, idade da mãe, paridade, número de consultas de pré-natal, tipo de parto e duração da gestação, conforme Tabela a seguir. Tabela Análise dos nascimentos segundo fatores associados ao baixo peso ao nascer em Maringá, PR, Variáveis Total < 2.500g 2.500g n n n x 2 RR IC (95%) p Paridade 18,01* ,56 1,25 1,95 0, ou ,35 0,05 2,44 0,3621 Total Instrução 0, anos ,06 0,61 1,85 0, anos ,06 0,83 1,35 0, ou + anos Total Idade da mãe 13,13* < 20 anos ,05 0,79 1,40 0, anos > 34 anos ,67 0,43 1,04 0,0841 Total Sexo 3,98 Feminino ,25 1,01 1,56 0,0461 Masculino Total Consulta pré-natal 74,49 Até ,57 2,07 3,19 0, ou Total Duração da gestação 1357,97 < 37 semanas ,90 15,61 22,89 0, semanas Total Tipo de parto 12,80 Normal ,51 1,21 1,89 0,0001 Cesáreo Total * qui-quadrado de Mantel Haensel. qui-quadrado de Yates corrigido. nível crítico de significância. Legenda: RR = risco relativo; IC = intervalo de confiança.

4 36 associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1):33-8. A variável sexo do RN, que apresentou associação significativa com o baixo peso, apresentou maior prevalência para o sexo feminino (8,5%), comparando-se com o sexo masculino, com risco relativo para o sexo feminino de 1,25 em relação ao masculino, diferença estatisticamente significativa (IC 1,01 1,56; p = 0,046). Quanto à idade da mãe, que também apresentou associação significativa com o baixo peso, os resultados mostraram maior prevalência de RN de baixo peso de mães com idade menor de 20 anos (8,2%). No entanto, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quando comparadas com outras idades, o mesmo não ocorrendo para as mães com idade acima de 35 anos, consideradas também como idade de risco. A variável paridade, que apresentou associação significativa com o baixo peso ao nascer (x 2 = 18,01), mostrou na análise entre as categorias (zero, um a três filhos e quatro ou mais filhos) maior prevalência de baixo peso em mães primíparas (9,3%) e mães com um a três filhos (6,0%). Nesta população, encontrou-se uma freqüência de 50,1% de mulheres primíparas, mães estas que apresentaram um fator de risco significativo de RN de baixo peso, comparada às outras mães (RR = 1,56; IC 1,25 1,95; p<0,0001). Em relação ao número de consultas de prénatal, foi verificada associação importante com o baixo peso ao nascer (x 2 = 74,49). Os resultados mostraram maior prevalência de RNs de baixo peso (14,3%) nascidos de mães que realizaram menos de sete consultas, apresentando diferença estatisticamente significativa (RR = 2,57; IC 2,07 3,19; p < 0,0001) quando comparados aos nascidos de mães que fizeram mais de sete consultas. Para a variável tipo de parto, foi observada uma prevalência maior de RN de baixo peso nascido de parto normal (10,1%) em relação ao nascido de parto por cesariana (6,8%). Também houve associação significativa (x 2 = 12,80) dessa variável com o baixo peso, observando que os RNs nascidos de parto normal, apresentaram um risco maior (RR = 1,51; IC 1,21 1,89; p < 0,01) de nascer com baixo peso comparados aos RNs nascidos de parto por cesariana. A variável duração da gestação apresentou associação bastante forte com o baixo peso ao nascer (x 2 = 1357,97), com importante prevalência (64,7%) de RN de baixo peso quando a gestação é menor que 37 semanas. As diferenças também se mostraram estatisticamente significativas, com um risco maior de nascer de baixo peso os RNs que nasceram antes de 37 semanas (RR = 18,90; IC 15,61 22,89; p < 0,0001), quando comparados com os que nasceram com mais de 37 semanas. Neste estudo, a variável instrução materna não se apresentou estatisticamente associada com o baixo peso ao nascer (x 2 = 0,23), apesar de ser considerada muito importante para a ocorrência do evento. DISCUSSÃO A prevalência de baixo peso ao nascer encontrada neste estudo foi de 7,6%, valor inferior ao comparado para o Brasil (11,0%) (13), e, para a cidade de São Paulo, o valor encontrado foi de 8,9% (14). Acrescente-se que o valor encontrado neste estudo é concordante com o percentual de 6,3% referido para Maringá no ano de 1998 (6), valores estes compatíveis a países desenvolvidos. O sexo feminino tem sido associado ao baixo peso ao nascer (15-17). A prevalência de baixo peso foi maior nas crianças do sexo feminino (8,5%) comparadas às do sexo masculino (6,8%), e esta associação foi estatisticamente significativa, ou seja, a criança do sexo feminino apresenta chance de 1,25 vezes maior de ser baixo peso comparado à do sexo masculino. Esta tendência da distribuição do peso ao nascer da população masculina para pesos maiores em comparação à feminina também foi observada em estudo realizado em Guaratinguetá, São Paulo (16). A gravidez na adolescência é fato que merece atenção especial, considerando o maior risco de gerar filho com baixo peso, conseqüente do despreparo mental e físico do organismo da adolescente para a gestação, dificultando o crescimento do bebê intra-útero, muitas vezes associado a uma assistência pré-natal inadequada com um número de consultas reduzido. Para as mulheres mais idosas, as complicações durante a gestação, como pré-eclâmpsias, são os fatores desencadeantes para o evento adverso. Neste estudo, a idade materna apresentou associação estatisticamente significativa com baixo peso (x 2 = 13,13); porém, as diferenças encontradas nas taxas de prevalência de RN de baixo peso, segundo faixa etária, não se apresentaram estatisticamente significativas (p = 0,7909 e p = 0,0841) tanto para as adolescentes quanto para as mães

5 associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1): idosas. Em estudos realizados em municípios do Estado de São Paulo, foi detectada associação entre idade materna e RN de baixo peso; entre as faixas etárias analisadas, as mães adolescentes e mães com idade superior a 35 anos apresentaram risco significativo de ter RN de baixo peso, comparadas às mães na faixa etária de 20 a 34 anos (2,17). A variável paridade categorizada em zero, um a três filhos, quatro ou mais filhos mostrouse associada com o baixo peso ao nascer. Neste estudo, a categoria primípara apresentou maior risco de ter RN de baixo peso quando comparada às mães com um a três filhos e quatro ou mais. Com relação à variável instrução materna, diferentemente do estudo realizado em Guaratinguetá no ano de 1998 (16), não foi apresentada associação estatisticamente significativa entre esta variável e o baixo peso ao nascer. As taxas encontradas sobre o grau de instrução materna para as categorias analisadas apresentaram valores muito próximos. Resultado semelhante também foi observado com associação da menor escolaridade e o baixo peso ao nascer, e isto pode estar relacionado ao baixo padrão sócio-econômico destas mães, que possivelmente apresentam menor ganho de peso na gestação, início mais tardio no pré-natal e, conseqüentemente, um menor número de consultas de pré-natal (18). Observou-se, ainda neste estudo, que o número de consultas de pré-natal apresentou associação estatisticamente significativa com baixo peso ao nascer. Quando analisadas as categorias em relação ao número de consultas, observou-se que as mães que fizeram até sete consultas de pré-natal apresentaram risco maior de RN de baixo peso, comparadas às mães com mais de sete consultas. Resultado semelhante foi observado em pesquisa realizada na cidade de Itaúna, no Estado de Minas Gerais (15). Esses resultados revelam a necessidade de assegurar às mães o número mínimo de consultas que é de seis consultas de pré-natal para a redução dos eventos adversos (1). Para o tipo de parto, observou-se que 72,3% das mulheres tiveram parto cesariana, valor semelhante ao encontrado por outros autores (2) ; no entanto, a prevalência de baixo peso ao nascer foi maior para as mães de parto vaginal (10,1%) do que para as mulheres com parto cesáreo (6,8%), com diferença estatisticamente significativa (RR = 1,51; IC 1,21 1,89; p < 0,01). É possível que haja a correlação entre o parto por cesariana e as condições sociais da gestante (19), encontrando uma incidência de parto por cesariana mais elevada em pacientes pagantes do que em não-pagantes. Estes dados confirmam a existência de uma maior incidência de parto normal em pacientes de menor nível socioeconômico, aumentando conseqüentemente a ocorrência de baixo peso ao nascer entre partos vaginais (20). A variável duração da gestação apresentou um risco maior de RN de baixo peso para as crianças que nasceram antes de 37 semanas (RR = 18,90; IC 15,61 22,89; p < 0,01), evidenciando a importância do início precoce do pré-natal para possibilitar o diagnóstico de intercorrências evitando, assim, a prematuridade. CONCLUSÕES A declaração de nascidos vivos é um instrumento de vital importância pelas variáveis apresentadas, e o conhecimento destas revela importantes diferenciais que contribuem significativamente para o planejamento de ações voltadas para a saúde materno-infantil. A prevalência de baixo peso ao nascer observada demonstra uma assistência considerada adequada quando comparada aos estudos realizados em outras regiões do país. Apesar disso, fatores como a primiparidade, o sexo do recém-nascido, o número de consultas de pré-natal, a duração da gestação e o tipo de parto apresentaram-se associados ao baixo peso ao nascer. A instrução materna não se apresentou associada ao baixo peso ao nascer. No entanto, sabe-se que esta variável pode estar relacionada ao início mais tardio no pré-natal e, conseqüentemente, um menor número de consultas pré-natal. Assim, propõe-se a melhoria da qualidade da assistência pré-natal com o aumento do número de consultas principalmente para as primigestas, com o objetivo de prevenir complicações, prover tratamento para as condições patológicas correntes e promover a educação para a saúde das mães. Acrescente-se, ainda, o treinamento e conscientização dos profissionais que atuam diretamente na coleta dos dados, despertando o interesse quanto ao aprimoramento das etapas da coleta, processamento dos dados e a divulgação das informações em saúde.

6 38 associados. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 mar;29(1):33-8. REFERÊNCIAS 1 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde da Mulher. Prénatal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília (DF); Nascimento LFC, Gotlieb SLD. Fatores de risco para o baixo peso ao nascer, com base em informações da declaração de nascido vivo em Guaratinguetá - SP, no ano de Informe Epidemiológico do SUS 2001;10(3): World Bank. América Latine y el Caribe: diez años después de la crisis de la deuda. Washington (DC); Monteiro MFG, Cervine R. Perfil estatístico de crianças e mães no Brasil: aspectos de saúde e nutrição de crianças no Brasil, Rio de Janeiro: IBGE; Silva AAM, Barbieri MA, Gomes UA, Bettiol H. Trend in low birth weigth: a comparison of two birth cohorts separated by a 15-year interval in Ribeirão Preto, Brazil. WHO Bulletin 1998;76: Uchimura TT. Fatores maternos de risco para o baixo peso ao nascer [tese]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; Bertagnon JRD. Recém-nascido pequeno para a idade gestacional: algumas características epidemiológicas [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; Lucena L, Lima RT, Marino WT. O baixo peso ao nascer ainda é um problema de Saúde Pública no Brasil? Revista Paulista de Pediatria 1998;16(1): Fraser AM, Brocker JE, Ward RH. Association of young maternal age with adverse reproductive outcomes. The New England Journal of Medicine 1995;332: Roth J, Hendrickson J, Stowell DW. The risk of teen mothers having low birth weight babies: implications of recent medical research for school health personnel. Journal of School Health 1998;68: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@ [página na Internet]. Brasília (DF); 2006 [citado 2007 jul 20]. Disponível em: Ministério da Saúde (BR), Conselho Nacional de Saúde, Comitê Nacional de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resolução 196, de 10 de outubro de 1996: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF); The United Nations Children s Fund. Situação mundial da infância 2006 [documento na Internet]. Brasília; 2006 [citado 2007 nov 20]. Disponível em: 14 Monteiro CA, Benício MHD, Ortiz LP. Tendência secular do peso ao nascer na cidade de São Paulo ( ). Revista de Saúde Pública 2000;34(6): Guimarães EAA, Velásquez-Meléndez G. Determinantes do baixo peso ao nascer a partir do sistema de informações sobre nascidos vivos em Itaúna - Minas Gerais. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 2002;2(3): Nascimento LFC. Estudo transversal sobre fatores associados ao baixo peso ao nascer a partir de informações obtidas em sala de vacinação. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil 2003;3(1): Costa CE, Gotlieb SLD. Estudo epidemiológico do peso ao nascer a partir da declaração de nascido vivo. Revista de Saúde Pública 1998;32(4): Lauand VV, Simões MJS. Perfil epidemiológico dos recém-nascidos do Município de Araraquara (SP). Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas 1999;20(1): Yazlle MEHD, Rocha ISY, Mendes MC. Incidência de cesáreas segundo fonte de financiamento de assistência ao parto. Revista de Saúde Publica 2001;35(2): Barbieri MA, Silva AAM, Bettiol H, Gomes UA. Risk factors for the increasing trend in low birth weight among live births born by vaginal delivery, Brazil. Revista de Saúde Pública 2000;34(6): Endereço da autora / Dirección del autor / Author s address: Taqueco Teruya Uchimura Rua Arthur Thomas, 23, ap , Maringá, PR taqueco@gmail.com Recebido em: 23/04/2007 Aprovado em: 10/01/2008

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