AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº BELO HORIZONTE A C Ó R D Ã O

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1 -1- EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL CONTRATO DE MÚTUO DESCONTO EM FOLHA DEPÓSITO DAS PRESTAÇÕES VINCENDAS INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA POSSIBILIDADE. Não obstante a autorização promovida pela parte ter sido firmada no intuito de permitir o desconto em folha dos valores acordados no contrato, tal fato não implica impossibilidade de arrependimento e até mesmo de sua revisão e ou cassação pelo Poder Judiciário, que se encontra autorizado por lei, se necessário, a adaptar a vontade das partes às circunstâncias supervenientes, não obstaculizando esse procedimento jurisdicional à circunstância da inexecução do contrato. É viável o deferimento do pedido de depósito das prestações vincendas no bojo de ação revisional de cláusulas contratuais, uma vez necessário para elidir a mora do devedor, mormente porque o depósito do montante que entende como incontroverso, deve ser o pedido deferido. À inteligência do artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, são direitos básicos do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº , da Comarca de BELO HORIZONTE, sendo Agravante (s): FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS - FUNCEF e Agravado (a) (os) (as): JOÃO JOSÉ VIEIRA DE SOUZA E OUTRA,

2 -2- ACORDA, em Turma, a Quarta Câmara Civil do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais, NEGAR PROVIMENTO. VENCIDO PARCIALMENTE O JUIZ SEGUNDO VOGAL. Presidiu o julgamento o Juiz SALDANHA DA FONSECA e dele participaram os Juízes DOMINGOS COELHO (Relator), ANTÔNIO SÉRVULO (1º Vogal) e JOSÉ FLÁVIO DE ALMEIDA (2º Vogal vencido parcialmente). O voto proferido pelo Juiz Relator foi acompanhado na íntegra pelos demais componentes da Turma Julgadora. Belo Horizonte, 15 de dezembro de JUIZ DOMINGOS COELHO Relator JUIZ JOSÉ FLÁVIO DE ALMEIDA 2º Vogal vencido parcialmente

3 -3- V O T O S O SR. JUIZ DOMINGOS COELHO: preparado. Recurso próprio, tempestivo e regularmente Cuida a espécie em debate de agravo de instrumento intentado por Fundação dos Economiários Federais - FUNCEF em face da decisão de f /TA que deferiu a tutela antecipada para autorizar o depósito judicial das parcelas vincendas relativas a um contrato de mútuo e deferiu a inversão do ônus da prova, nos autos da ação de revisão contratual interposta em seu desfavor por João José Vieira de Souza e outra. Em suas razões de inconformismo, aduz a agravante que os agravados autorizaram expressamente os descontos na folha de pagamento na Caixa Econômica Federal, não se podendo considerar inválida a estipulação contratual acerca da forma de pagamento dos débitos. Afiança que no caso em discussão o financiamento concedido aos agravados apenas correu devido ao fato do primeiro agravado, na condição de funcionário da Caixa Econômica Federal, participar da agravante Funcef como associado. Alega que o art. 3º, 2º do CDC, exclui das atividades reguladas pelo CDC as decorrentes das relações de natureza trabalhista motivo pelo qual, impossível a inversão do ônus da prova deferida pela d. Juíza de primeiro grau. pleiteado. Às fls /TA negou-se o efeito suspensivo

4 -4- Intimados, os agravados apresentaram contraminuta ao recurso, às fls /TA, refutando os argumentos expendidos na exordial e batendo-se pela manutenção do decisum. Presentes os pressupostos de admissibilidade e ausentes preliminares a serem analisadas, passo ao exame do mérito. Ab initio, entendo que no que pertine ao deferimento do pedido de depósito das parcelas vincendas, bem como na impossibilidade da agravante em descontar da folha de pagamento dos agravados as prestações do financiamento firmado, merece prosperar a decisão vergastada. Isto porque, não obstante a autorização promovida pelos agravados ter sido firmada no intuito de permitir o desconto em folha dos valores acordados no contrato, tal fato não implica impossibilidade de arrependimento e até mesmo de sua revisão e ou cassação pelo Poder Judiciário, que se encontra autorizado por lei, se necessário, a adaptar a vontade das partes às circunstâncias supervenientes, não obstaculizando esse procedimento jurisdicional a circunstância da inexecução do contrato. Ademais, é de se salientar que inexiste impedimento ao depósito judicial de tais parcelas. Neste sentido é a jurisprudência: "RESERVA DE DOMÍNIO - CONTRATO DE VENDA E COMPRA - REVISÃO CONTRATUAL - VARIAÇÃO CAMBIAL - TUTELA ANTECIPADA - ÂMBITO - SUBSTITUIÇÃO PELO INPC/IBGE - PRESENÇA DO REQUISITO AUTORIZADOR - CABIMENTO.

5 -5- - Estando pendente a discussão a respeito da revisão da cláusula contratual, e diante da relevância dos fundamentos e do risco existente, é de se admitir o depósito judicial das parcelas ofertadas, de modo a evitar seja a parte devedora constituída em mora" (2º TASP, AI /8-7ª Câm. - Rel. Juiz Antônio Rigolin - J ). "EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL REGIDO PELO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. REVISÃO CONTRATUAL. DEPÓSITO DE PRESTAÇÕES. PROIBIÇÃO DE INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE CONSUMIDORES INADIMPLENTES E DE REALIZAÇÃO DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL DO IMÓVEL. Verificado o preenchimento dos requisitos de que trata o art. 273 do Código de Processo Civil, é viável a concessão da antecipação dos efeitos da tutela para permitir o depósito dos valores relativos às prestações de contrato de promessa de compra e venda de imóvel regido pelo Código de Defesa do Consumidor e proibir o lançamento dos nomes dos contratantes em bancos de dados de devedores inadimplentes e/ou o leilão extrajudicial do imóvel em questão" (TAMG, 4ª Câmara Cível, Ag Inst , rel. Juíza Maria Elza, julgado em ). Assim, mostra-se, portanto, cabível o deferimento da tutela antecipada no tocante à autorização do depósito judicial das prestações mensais no valor que os agravados ofertaram como incontroverso. A antecipação da tutela deve ser deferida quando presentes os pressupostos autorizadores, inseridos no artigo 273 da Lei adjetiva, sendo de se notar que tais elementos se fazem presentes no caso em análise, cumprindo ressaltar que é viável o deferimento do pedido

6 -6- de depósito das prestações no bojo de ação revisional de cláusulas contratuais, uma vez que necessário para elidir a mora do devedor, sendo certa, ainda, a possibilidade de consignação em pagamento quando em litígio o bem objeto de pagamento, pouco importando a terminologia utilizada para se atingir tal mister. Assim, não vejo motivo para se indeferir o pedido dos agravados para o depósito, em Juízo, mensalmente, dos valores das parcelas vincendas, como determinado pelo d. Juízo monocrático, inexistindo, qualquer prejuízo a agravante, pois, caso saia a mesma vitoriosa na demanda instaurada, o MM. Juiz determinará a liberação dos valores depositados, que serão corrigidos monetariamente. Acerca do thema confiram: "É possível, na ação ordinária de revisão do contrato, o depósito das parcelas que o mutuário considera devidas. A decisão que o autoriza não ofende o art. 273 do CPC. Recurso conhecido e provido". (RESP /PR, Relator: Ministro Ruy Rosado de Aguiar/DJ 24/06/2002). A decisão guerreada visou, tão-somente, a acautelar os interesses em litígio, não merecendo, pois, qualquer reparo. Pleiteando os agravantes depósito do montante que entende devido, deve ser o pedido deferido, uma vez que se verificado que os valores são os que entendem como incontroversos, pois durante a dilação probatória, poderão ser complementados, não ocorrendo assim, nenhum prejuízo à agravante. Ademais, ao contrário do entendimento defendido pelo agravante, entendo que, na relação entre o cooperado e a cooperativa, não se pode, de forma

7 -7- absoluta e linear, excluir a incidência do Código de Defesa do Consumidor às relações jurídicas que, a partir da adesão à pessoa jurídica, são constituídas entre as partes. Ora, na medida em que os agravados valeram-se das linhas de crédito fornecidas pela agravante, agiram como consumidores finais e, assim, não se pode, peremptoriamente, afastar a incidência da Lei 8.078/90. Logo, envolvendo a demanda questões de direito consumerista, é de se inverter o ônus da prova em favor do consumidor, com suporte no art. 6º, VIII do CDC, se verossímil a alegação ou for a parte hipossuficiente, visando assegurar-lhe o direito fundamental ao contraditório e a facilitação da defesa dos seus interesses, que tem natureza constitucional. Com efeito, ao juiz é dado por obrigação legal permitir às partes o mais amplo direito de defesa para que, efetivamente, se chegue à conclusão irrefutável do que é justo. Logo, aduzindo os agravados acerca dos encargos cobrados no contrato, como sendo injustos, entendo que necessária se fazia a inversão dos onus probandi. A alegação do consumidor de que a sua dívida está inchada pela cobrança de encargos contratuais abusivos é bastante verossímil, pois, é sabido e ressabido que, normalmente, as instituições financeiras abusam de sua posição preponderante contratual para impor ao consumidor de crédito taxas de juros abusivas, etc. A respeito confiram: DIREITO CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E DO CONSUMIDOR CONTRATO DE SEGURO DE SAÚDE INDENIZAÇÃO TRATAMENTO MÉDICO AUTORIZADO PELA SEGURADORA ÔNUS DA PROVA ART. 6º DO CDC C/C ART. 333, INCISO II, DO CPC ALEGAÇÃO

8 -8- DE PREEXISTÊNCIA DE DOENÇA NÃO COMPROVAÇÃO 1. Na facilitação da defesa de seus direitos, o consumidor dispõe, inclusive, da inversão do ônus da prova, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente... (TJDF APC ª T.Cív. Rel. Juiz Vásquez Cruxên DJU p. 163) Logo, indiscutível a presença da verossimilhança das alegações da agravante sendo imperioso se inverter o ônus da prova, como determinado pelo Juízo de primeiro grau. Vislumbra-se, portanto, na espécie em julgamento, que a decisão judicial é razoável e equilibra a relação jurídica entre as partes, a fim de evitar que os vencimentos dos agravados sejam consumidos por dívidas bancárias. É preciso levar em consideração, ainda, que a facilitação excessiva do crédito ao consumidor cria, para este, a médio e longo prazos, uma situação de difícil reversão, já que, superendividado, passa a não ter condições de pagar o que fora contratado. Destarte, em razão do acima exposto, nego provimento ao recurso para manter in totum, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, a bem lançada decisão de primeiro grau. Custas recursais pela agravante. O SR. JUIZ ANTÔNIO SÉRVULO: De acordo com o Relator.

9 -9- O SR. JUIZ JOSÉ FLÁVIO DE ALMEIDA: Entendo que o momento apropriado para a inversão do ônus da prova é do julgamento da causa, estando as partes alertadas de que deverão se desincumbir do ônus probatório, conforme previsto na lei processual civil. No caso dos autos, os agravados ajuizaram contra o agravante ação ordinária de revisão de cláusula de contrato de mútuo de dinheiro com obrigações e hipoteca, apresentando pedido de inversão do ônus da prova. A petição inicial manifesta o inconformismo dos agravantes com o comportamento de renda, atualização do saldo devedor pela TR, taxa de juros, capitalização de juros, vinculação de seguro ao contrato habitacional e limitação de multa moratória. Está claro que a matéria controvertida é de direito, no que diz respeito à validade de cláusulas contratuais, dependente apenas de prova documental, e, quanto à capitalização de juros e repetição de indébito é de se admitir, em tese, a realização de perícia contábil. No juízo de verossimilhança da alegação do consumidor, conforme registra Kazuo Watanabe, não há um verdadeira inversão do ônus da prova. O que ocorre, como bem observa Leo Rosenberg, é que o magistrado, com a ajuda das máximas de experiência e das regras de vida, considera produzida a prova que incumbe a uma das partes. Examinando as condições de fato com base em máximas de experiência, o magistrado parte o curso normal dos acontecimentos e, porque o fato é ordinariamente a consequência ou o pressuposto de um outro fato em caso de existência deste, admite também aquele com existente, a menos que outra parte demonstre o contrário. Assim, não se trata de uma autêntica hipótese de inversão do ônus da prova (Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, Ed. Forense Universitária, 6ª edição, p. 712/713).

10 -10- Na situação de hipossuficiência, poderá ocorrer, no caso concreto, uma verdadeira inversão do ônus da prova, se verificada a posição de superioridade do fornecedor em relação ao consumidor, de modo que não tenha mesmo condições de informações, condições sociais, técnicas e financeiras de fazer a prova. Não é o caso de simples demonstração de excesso de cobrança a partir de suposta abusividade de cláusulas contratuais, dependentes apenas de confronto do documento para aplicação do direito, tarefa que cabe ao juiz. Com a devida vênia, de acordo com os documentos que instruem este recurso de agravo de instrumento, não identifico os requisitos legais que justifiquem a inversão do ônus da prova. A Lei 8.078/90 não desobriga o consumidor do ônus de comprovar o fato constitutivo de seu direito, conforme previsto no art. 333, I, do Código de Processo Civil. Humberto Theodoro Júnior leciona: No processo civil, onde quase sempre predomina o princípio dispositivo, que entrega a sorte da causa à diligência ou interesse da parte, assume especial relevância a questão pertinente ao ônus da prova. Esse ônus consiste na conduta processual exigida da parte que a verdade dos fatos por ela arrolados seja admitida pelo juiz. Não há um dever de provar, nem à parte contrária assiste o risco de perder a causa se não provar os fatos alegados e do qual depende a existência do direito subjetivo que pretende resguardar através da tutela jurisdicional. Isto porque, segundo máxima antiga, fato alegado e não provado é o mesmo que fato inexistente. (Curso de Direito Processual Civil, Forense, 18ª ed., p. 421)

11 -11- A distribuição do ônus da prova repousa principalmente na premissa de que, visando à vitória na causa, cabe à parte desenvolver perante o juiz e ao longo do procedimento uma atividade capaz de criar em seu espírito a convicção de julgar favoravelmente. O juiz deve julgar secundum allegata et probata partium e não secundum propriam suam conscientiam e daí o encargo, que as partes têm no processo, não só de alegar, como também de provar (encargo = ônus). O ônus da prova recai sobre aquele a quem aproveita o reconhecimento do fato. Assim, segundo o disposto no art. 333 do Código de Processo Civil, o ônus do prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (Cintra, Antônio Carlos de Araújo, Grinover, Ada Pellegrini & Dinamarco, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 9. Ed. Malheiros: São Paulo, 1992, p. 297) Os agravados são beneficiários da justiça gratuita, e, assim, se houver necessidade da prova pericial, a diligência probatória deverá ser realizada sem antecipação do depósito dos honorários do perito, conforme previsto na Lei 1.060/50. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais assinou convênios com instituições de ensino privado objetivando a realização de perícias contábeis, para atender àqueles que não podem suportar as despesas do processo sem o sacrifício da própria subsistência. Neste sentido, a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça:

12 -12- PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL, ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INCLUSÃO DOS HONORÁRIOS DE PERITO. RESPONSABILIDADE DO ESTADO PELA SUA REALIZAÇÃO. Nos termos da jurisprudência neste Tribunal, os benefícios da assistência judiciária gratuita incluem os honorários do perito, devendo o Estado assumir os ônus advindos da produção da prova pericial. O Estado não está obrigado a adiantar as despesas com a realização da prova pericial ou reembolsar esse valor ao final da demanda. Caso o perito nomeado não consinta em realizar a prova pericial gratuitamente e/ou aguardar o final do processo, deve o juiz nomear outro perito, devendo a nomeação recair em técnico de estabelecimento oficial especializado ou repartição administrativa do ente público responsável pelo custeio da prova pericial (STJ, Resp /MG, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 9/9/2002, publicado DJU 4/11/2002). Este egrégio Tribunal de Alçada se manifestou sobre o tema no seguinte julgado: AÇÃO ORDINÁRIA PERÍCIA CONTÁBIL IMPOSSIBILIDADE DE O JULGADOR IMPOR À PARTE EX- ADVERSA O PAGAMENTO DA VERBA HONORÁRIA PERICIAL RESPONSABILIDADE DO ESTADO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA IRRELEVÂNCIA. Os honorários do perito serão pagos pelo litigante que houver postulado esse prova, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo Juiz, sendo que, em qualquer circunstância, a parte beneficiária da assistência judiciária gratuita estará isenta do pagamento da aludida verba, já que a legislação é

13 -13- expressa em incluir nessa benesse os honorários do perito. A isenção concedida ao beneficiário da justiça gratuita não transfere à parte contrária o ônus do pagamento de prova técnica que não requereu, cabendo essa responsabilidade ao estado, a quem incumbe prestar assistência judiciária aos necessitados e garantir o acesso à Justiça. A possibilidade jurídica de se inverter o ônus probatório em face da verossimilhança da alegação ou hipossuficiência do consumidor não significa impor à parte contrária o dever de arcar com o pagamento de prova técnica que não é de seu interesse. Induvidosamente, a inversão do onus probandi tem o fim precípuo de restabelecer o equilíbrio do litigantes no feito, não podendo o julgador, entretanto, ordenar a quem não se interesse pela prova e por sua realização o seu custeio, uma vez que o direito de defesa é um ônus e não imperativo jurídico, consubstanciado na obrigação de defender-se. (Acórdão n , Terceira Câmara Cível, Rel. Juiz Vieira de Brito, 11/12/2002). Com a devida vênia, dou provimento do recurso de agravo de instrumento, em parte, apenas para indeferir o pedido de inversão do ônus da prova. Quanto às demais questões voto de acordo com o eminente Juiz Relator. Custas recursais meio a meio, ficando suspensa a exigibilidade em relação aos agravados, mediante a condição prevista no art. 12 da Lei 1.060/50.

14 -14- O SR. JUIZ JOSÉ FLÁVIO DE ALMEIDA: De acordo com o Relator. AC F

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