CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ RELATÓRIO REFERENTE À CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DA COMPOSIÇÃO VISUAL BRINCADEIRA DE CRIANÇA NA FASE ADULTA.

Transcrição

1 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ RELATÓRIO REFERENTE À CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DA COMPOSIÇÃO VISUAL BRINCADEIRA DE CRIANÇA NA FASE ADULTA. POR: Daniel Filho Ermysson Silva Jefferson Wellington Juarez Egildo Pedro Irwin Rafaelson Marques FORTALEZA OUTUBRO/2016

2 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ RELATÓRIO REFERENTE À CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DA COMPOSIÇÃO VISUAL BRINCADEIRA DE CRIANÇA NA FASE ADULTA. Relatório apresentado como nota para AV1 de Fundamentos da Linguagem Visual. FORTALEZA OUTUBRO/2016

3 INTRODUÇÃO Este relatório é parte da nota para AV1 (avaliação 1) da disciplina Fundamentos da Linguagem Visual e conta o processo criativo e desenvolvimento de banner criado entre setembro e outubro de 2016, abordando o tema Brincadeira de Criança na fase Adulta, estabelecido pela equipe formada por Daniel Filho, Ermysson Silva, Jefferson Wellington, Juarez Egildo, Pedro Irwin e Rafaelson Marques. Quando escolhemos brincadeira de criança como tema a ser trabalhado para nossa AV1, muitas ideias surgiram, mas algo predominou dentre elas: o envolvimento do adulto com as brincadeiras. Foi então que resolvemos abordar a brincadeira de criança na fase adulta. Mostrar que, para a brincadeira de criança manter-se viva, o adulto também precisa estar presente. É o adulto que apresenta a brincadeira à criança, brinca e muitas vezes vive a brincadeira contra a correria cotidiana imposta pela sociedade. É parte do adulto educar a criança e ensinar o que ele aprendeu, e a brincadeira de criança está presente em todos esses momentos de aprendizagem a ponto de permanecer em todas as fases da vida, pois ela é parte da nossa formação social, intelectual e afetiva. É através das brincadeiras de criança que nos socializamos, nos definimos e introjetamos muitos dos hábitos culturais da vida adulta. Brincadeira de criança é a representação de liberdade, é linguagem corporal, é o pular, o correr, o dançar, o cantar, é aprender achar soluções sozinho, é colaborar e conviver com os demais, é também observar tudo com olhar criativo, até que surgem as invenções. Na fase adulta, deixamos de lado nossa essência, a criança interior, imaginativa, espontânea e criativa, para nos encaixarmos numa sociedade que quer ver mais e mais trabalho, e brincar acaba sendo considerado falta de respeito. Por isso buscamos fazer todos os dias algo que gostamos por que acaba se tornando uma brincadeira; se for remunerada, melhor ainda. Brincar torna o adulto criança de novo, até porquê ninguém vive criança para sempre, mas quem consegue tirar proveito do que aprendeu na infância e levar para a fase adulta se destaca no que faz.

4 DESENVOLVIMENTO Após a escolha do tema brincadeira de criança, todos os integrantes da equipe apresentaram ideias que, coincidentemente, envolviam o adulto na brincadeira de criança. Eram elas: O videogame na fase adulta, pensada por Daniel e Juarez; Jogos digitais para crianças jogados por adultos, pensada por Ermysson e Rafaelson; e Brincadeiras tradicionais (peão, pipa, amarelinha...) na fase adulta, pensada por Jefferson e Pedro. Foi então que fechamos o tema em Brincadeira de criança na fase adulta na qual iremos mostrar que a brincadeira de criança nos acompanha durante toda a vida. Durante o processo criativo para definirmos o banner, elemento gráfico impresso para parte da nota para AV1, bem como este relatório, o Ermysson encontrou uma peça publicitária (vide figura 01) de uma imobiliária que utilizava a amarelinha para demonstrar os tamanhos de apartamentos substituindo os números de 1 a 10 por outros maiores em metros quadrados e com a seguinte frase Feeling boxed in? Hop over to a bigger apartment!. Ele apresentou a peça ao grupo junto com a proposta de usar a amarelinha no banner mais a imagem de uma criança e um adulto brincando juntos. A proposta foi aceita, tínhamos um conceito bruto que precisava ser lapidado, e então mais uma enxurrada de ideias surgiu a fim de complementar a proposta estabelecida anteriormente. Ideias como a representação das décadas no lugar dos números da amarelinha, feita por Rafaelson, usar traços mais grossos característicos de uma criança quando desenha a amarelinha no chão com giz ou carvão, pensada por Jefferson; entre outras. Foi aí que surgiram as dúvidas. Usaríamos a representação das gerações com o desenho de criança, adolescente, adulto e idoso? Seriam apenas pessoas do sexo feminino na imagem? Iríamos abordar algum tom de pele específico? Quais cores usar? A parte mais difícil não foi pensarmos no que iríamos fazer, mas, sim, excluir todas as ideias que estavam surgindo, pois elas poderiam provocar outros efeitos de sentido. Para dinamizarmos mais o grupo e usarmos a melhor característica de cada componente, dividimos o grupo nas seguintes tarefas: A criação do banner ficou com Jefferson e Juarez, pois ambos possuem mais habilidade com softwares de desenvolvimento gráfico; A pesquisa (sobre a amarelinha e brincadeira de criança no geral) ficou por parte de Daniel e Pedro, pelo tempo livre para esta função; Já o relatório, foi desenvolvido por Ermysson e Rafaelson, devido a habilidade com digitação e elaboração de texto. Dessa forma, cada um tinha uma diretriz e, sempre que possível, todas as dúvidas e incrementos pensados eram debatidos em grupo (local, Whatsapp ou Facebook Messenger) até chegarmos a um só ideal.

5 Após estabelecermos cada função, Jefferson nos trouxe os primeiros traços (vide figura 02) do que seria nosso banner. Era a ideia indo para o papel e do papel para o Illustrator (vide figura 03), que logo depois iria ganhar cores e mais detalhes. Esses detalhes foram sendo colocados através de conversas com a professora Ana Patrícia, mas principalmente ao assistirmos o documentário Tarja Branca (vide trailer), indicado por Juarez. O documentário serviu como um divisor de águas, várias referências foram aplicadas e outras reformuladas que funcionaram como o ponto de equilíbrio para amadurecermos nosso conceito de que o adulto tem uma criança no seu interior e precisa pôr para fora. O documentário mostra, a partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele. Por meio de reflexões, o filme mostra as diferentes formas de como a brincadeira, ação tão primordial à natureza humana, pode estar interligada com o comportamento do homem contemporâneo e seu "espírito lúdico". O resultado final do nosso trabalho (vide figura 04) mostra uma garota e um garoto brincando de amarelinha na rua com uma senhora. Todos demonstram alegria - é isso que a brincadeira nos traz - além das cores que complementam o banner que também nos dão essa ideia de felicidade, e a tipografia reforça isso, pois possui contornos arredondados e linhas grossas.

6 CONCLUSÃO Brincadeira é coisa séria e não é só assunto de criança. É fazer o que se gosta, valorizar o prazer pessoal, colorir os dias, é o que nos faz viver com felicidade. Com esse trabalho aprendemos a não deixar nossa criança interior guardada, aprendemos a valorizar a brincadeira, não só dita de criança, mas a brincadeira que envolve a todas as idades. Com ele queremos relembrar a todos que existe uma criança interior em cada um de nós, pronta para florescer espontaneamente o universo lúdico que estava esquecido.

7 ANEXOS Figura 1 - Peça Publicitária Figura 2 - Ideia no Papel Figura 3 - Desenvolvendo o Banner

8 Figura 4 - Banner