Estatutos da Associação Casa da Comunidade Portuguesa em Angola
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- Marcelo Antunes de Paiva
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1 Estatutos da Associação Casa da Comunidade Portuguesa em Angola Capítulo I Artigo 1.º (Denominação) Com a designação de Associação CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA é criada uma Associação, sem fins lucrativos, de Apoio a todos os Portugueses a residir e a trabalhar, ou temporariamente se encontrem em Angola e à Comunidade Angolana. Artigo 2.º (Fins sociais) 1. A Associação CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA tem as seguintes finalidades: a) Apoio na integração social de todos os Portugueses que venham residir e trabalhar, ou estejam temporariamente em Angola, nomeadamente na sua interacção com o Povo Angolano, no respeito pela cultura nacional Angolana e pelas Leis vigentes em Angola. b) Apoio na ligação entre a Comunidade Portuguesa em Angola e todos os Organismos e Entidades Estatais Angolanos. c) Acções de solidariedade à Comunidade Angolana em situação desprotegida. d) Apoio aos desprotegidos em situações de necessidade de cuidados médicos. (assistência, tratamentos). Pag. 1
2 e) Apoio aos desprotegidos em situação de necessidade de evacuações médicas urgentes. f) Apoio aos desprotegidos a nível alimentar, cuidados médicos e de estadia provisória. g) Trasladação de corpos. h) Apoio aos desprotegidos, no pagamento de Fianças às Autoridades. i) Apoio jurídico a todos os associados em situação de necessidade. j) Informação legal e fiscal. k) Promoção de eventos para Convívio entre os seus Associados. l) Todas as finalidades possíveis, aqui não especificadas, que se venham a verificar necessárias e aplicáveis, e se enquadrem no âmbito geral desta Associação, sem fins lucrativos. Artigo 3.º (Sede e âmbito Territorial e Período de Duração) A Associação CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA, tem a sua sede provisória sita na Rua Frederick Engls nº 5, Município de Ingombotas, Província de Luanda, Angola. a) Fica desde já aprovada a decisão de proceder à abertura de Delegações da Associação noutras localizações, e nomeadamente, noutras Províncias no território Angolano. b) Esta Associação é constituída por período indefinido. Os sócios podem ser: a) Honorários; b) Efectivos; c) Beneméritos. Capítulo II Dos sócios Artigo 4.º 1. SÓCIOS HONORÁRIOS - Devem ser personalidades nacionais (Portuguesas) ou estrangeiras que, tenham adquirido grande autoridade e notoriedade e que a Associação deseje honrar particularmente, após a aprovação pela Direcção da Associação, sob Pag. 2
3 proposta dos seus membros, devendo os respectivos nomes constar da convocatória da Reunião da Direcção para o efeito. 2. SÓCIOS EFECTIVOS - São personalidades de nacionalidade portuguesa que se encontram a residir e a trabalhar em Angola, ou que possuam ligações e/ou interesses em Angola e que se associem. 3. Os Sócios Efectivos que à data da constituição da Associação tenham subscrito os presentes Estatutos são considerados SÓCIOS FUNDADORES. 4. A admissão de Sócios Efectivos far-se-á por proposta de dois Sócios Efectivos, aprovada pela Direcção, e ratificada em Assembleia Geral da Associação. 5. Serão considerados SÓCIOS BENEMÉRITOS, as personalidades singulares ou colectivas que apoiarem a Associação CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA na prossecução dos seus objectivos, após aprovação pela Assembleia Geral da Associação, sob proposta da Direcção. Capítulo III Dos órgãos e seu funcionamento Artigo 5.º São órgãos da Associação CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA : 1. A Assembleia Geral; 2. A Direcção; 3. O Conselho Fiscal. Artigo 6.º Assembleia Geral 1. A Assembleia Geral é o órgão soberano da Associação e é constituída por todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos. 2. Considera-se Sócio no pleno gozo dos seus direitos, aquele que tenha as suas quotas em dia e cumpra os outros deveres estatutários. Artigo 7.º 1. A Assembleia Geral reunirá, ordinariamente, duas vezes por ano e, extraordinariamente, quando se julgar necessário pela Direcção da Associação ou quando convocada expressamente para o efeito pelo seu Pag. 3
4 Presidente ou, pelo menos, por dois terços dos Sócios no pleno gozo dos seus direitos. 2. A Assembleia Geral reunirá, até 15 de Dezembro, para apreciação e aprovação do Projecto de Orçamento e de Actividades e, até 31 de Março, para apreciação do Relatório e Contas referente ao ano transacto. 3. A Assembleia Geral só será deliberativa com a presença de metade mais um, dos Sócios, ou meia hora depois, com qualquer número de sócios presentes. 4. A Assembleia Geral é dirigida por um Presidente e dois Secretários, eleitos para o efeito, aquando da eleição da Direcção da Associação. 5. A convocação far-se-á por carta-circular ou por , pelo menos com quinze dias de antecedência e da qual constará a Ordem de Trabalhos. Compete à Assembleia Geral actual: Artigo 8.º 1. Eleger de entre os seus membros os órgãos da Associação. 2. Discutir e apreciar Projectos, Orçamentos e Actividades e Relatórios e Contas de Gestão. 3. Deliberar sobre todas as matérias que lhe foram submetidas. 4. Pronunciar-se sobre a admissão e exclusão de Sócios. Artigo 9.º Direcção 1. A Associação é dirigida por uma Direcção constituída por catorze membros, eleitos em Assembleia Geral Extraordinária, convocada expressamente para o efeito, por um período de três anos. 2. A composição da Direcção é a seguinte: 1 Presidente; 4 Vice- Presidentes; 1 Secretário-Geral; 2 Secretários Adjuntos; 1 Tesoureiro; 2 Tesoureiros Adjuntos; 3 Vogais 3. Incluindo o Presidente, todos os membros da Direcção poderão ser reeleitos. Pag. 4
5 4. As Vice-Presidências deverão pertencer às outras áreas de competências não contempladas com a Presidência. Às Vice- Presidências serão atribuídos pelouros em função das àreas de intervenção da Associação tendo em conta os fins previstos no seu artigo 2º. 5. O Secretário-Geral e o Tesoureiro têm de residir na área da Sede Social, ou proximidade. 6. Todos os membros que constituem a Direcção da Associação Casa da Comunidade Portuguesa em Angola não são remunerados e estão obrigados ao pagamento da respectiva quota mensal. Artigo 10.º (Funções do Presidente e Representação perante Terceiros) São funções do Presidente: a) Representar a Associação em todos os actos, judiciais ou não, perante todos os organismos públicos ou privados; b) Convocar e presidir às reuniões da Direcção; c) Nomear Comissões ou Grupos de Trabalho, que se julguem convenientes; d) Tomar as decisões em assuntos de reconhecida urgência, dando, tão pronto quanto possível, conta do ocorrido à Direcção; e) Autorizar certificados, actas e documentos expedidos pela Associação; f) Autorizar aquisições e pagamentos. São funções dos Vice-Presidentes: Artigo 11.º a) Assumir as funções do Presidente em caso de doença, ausência ou renúncia e, em geral, em todos os casos de vacatura da Presidência; b) Todas as que o Presidente neles delegar, das constantes do artigo anterior e as inerentes aos pelouros que lhes forem atribuídos. Pag. 5
6 Artigo 12.º São funções do Secretário-Geral: a) Cuidar dos livros da Associação, designadamente o ficheiro dos Sócios; b) Encarregar-se da correspondência dos Sócios, mantendo-os a par das decisões da Direcção e da Assembleia Geral; c) Escrever as actas das reuniões da Direcção e expedir as convocatórias das Assembleias Gerais; d) Elaborar o relatório anual das actividades da Associação; de que dará conhecimento à Assembleia Geral Ordinária, mediante envio prévio a todos os membros da Associação. único: Para o desempenho das suas tarefas, o Secretário-Geral será adjuvado pelo Secretário-Adjunto. São funções do Tesoureiro: Artigo 13.º a) Efectuar pagamentos e receber receitas em nome e por conta da Associação e conservar os fundos da mesma; b) Escrever o livro de despesas e receitas; c) Apresentar um relatório económico anual à Assembleia Geral em que se apresenta, em traços gerais, as realizações e recursos de que pode dispor para a actividade da Associação. d) São funções do Tesoureiro-Adjunto, apoiar o Tesoureiro em todas as funções que lhe estão atribuídas. São funções dos Vogais: Artigo 14.º a) Prestar apoio aos diversos elementos da Direcção integrando-as nas actividades da mesma. Pag. 6
7 Artigo 15.º 1. A Direcção deverá reunir, pelo menos, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou, pelo menos, por oito dos membros. 2. A decisão será tomada por maioria e, em caso de igualdade, o Presidente tem voto de desempate. 3. Será, obrigatoriamente, redigida acta de cada reunião, que será aprovada na reunião seguinte. Artigo 16.º Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é constituído por seis elementos, o Presidente, três Vice-Presidentes e dois Vogais, eleitos para o efeito, aquando da eleição dos restantes corpos da Sociedade. São funções do Conselho Fiscal: Artigo 17.º a) Dar parecer sobre o Relatório e Contas e Orçamentos apresentados pela Direcção; b) Fiscalizar os actos da Direcção; c) Apresentar à Direcção as sugestões que entender de interesse para a Sociedade. Capítulo IV Do regime financeiro Artigo 18.º O exercício anual corresponde ao ano civil. Pag. 7
8 Artigo 19.º 1. Constituem receitas da Associação: a) A Jóia de Inscrição; b) As quotas de admissão dos Sócios Efectivos; c) O método de pagamento das quotas de admissão poderá ser efectuado mensalmente, trimestralmente, semestralmente ou anualmente; d) Os subsídios de quaisquer entidades; e) As receitas provenientes de publicações, reuniões, congressos ou outras actividades; f) Donativos, heranças ou legados; g) Os juros de depósitos. 2. Constituem despesas da ASSOCIAÇÃO CASA DA COMUNIDADE PORTUGUESA EM ANGOLA todos os encargos relativos a pessoal, material, serviços necessários, e valores destinados à realização dos seus fins, desde que previstos orçamentalmente e devidamente justificados. Artigo 20.º 1. Todos os sócios efectivos deverão pagar a Jóia de Inscrição e a quota mensal. Estes montantes são determinados em reunião pela Assembleia Geral sob proposta da Direcção à data da constituição da Associação. As quotas serão pagas mensalmente, trimestralmente, semestralmente ou anualmente. 2. Quaisquer alterações ao quantitativo da quota são da exclusiva competência da Direcção. 3. O atraso de quatro meses no pagamento de quotas, sem conveniente justificação, implica a perda imediata da qualidade de sócio. 4. A situação de atraso deve ser comunicada ao sócio pela Tesouraria da Associação até ao fim do décimo primeiro mês de falta de pagamento. 5. É da exclusiva competência da Direcção dispensar o pagamento de quotas, por motivos justificados. Pag. 8
9 Capítulo V Da disciplina Artigo 21.º 1. Perdem automaticamente os seus direitos, todos os sócios que deixem de pagar quotas durante quatro meses consecutivos, podendo, no entanto, ser readmitidos a seu pedido, por simples decisão da Direcção, conquanto satisfaçam as quotas em atraso. 2. O Sócio será excluído se tiver uma conduta contrária aos interesses da Associação ou violar os seus estatutos. 3. A decisão de exclusão compete à Direcção, sob proposta fundamentada por membro (s) da Associação, tendo de ser aprovada por, pelo menos, dois terços de sócios da Direcção presentes. 4. Será assegurado ao sócio o direito de ser ouvido. Para o efeito será informado da proposta da Direcção, pelo menos, trinta dias antes da data da reunião. Capítulo VI Dos Estatutos Artigo 22.º 1. Os Estatutos da Associação só poderão ser alterados por decisão tomada em Assembleia Geral Extraordinária, convocada expressamente para o efeito, com, pelo menos, trinta dias de antecedência, devendo a respectiva convocatória ser acompanhada das alterações propostas. 2. Quaisquer alterações só poderão ser introduzidas, desde que aprovadas, pelo menos, por dois terços dos sócios presentes e desde que o número total destes não seja inferior a metade do número total dos sócios. Capítulo VII Das disposições transitórias Artigo 23.º 1. Até ao prazo de noventa dias sobre a sua constituição legal os subscritores dos estatutos da Associação, deverão convocar uma Assembleia Geral a qual terá como fim a eleição dos órgãos da Associação. Pag. 9
10 2. Serão convocadas todas as personalidades que tenham apresentado a sua candidatura a sócios fundadores. 3. Os subscritores da convocatória acima referida constituirão, no todo ou em parte, a mesa da Assembleia Geral. Capítulo VIII Das disposições finais Artigo 24.º 1. A dissolução da Associação só poderá ser decidida em Assembleia Geral Extraordinária, convocada expressamente para o efeito, e desde que aprovada por três quartos dos sócios presentes, se o número destes não for inferior a metade e mais um, do número total de sócios. 2. Em caso de dissolução, os bens da Associação terão o destino que a Assembleia Geral decidir, devendo, por princípio, destinar-se prioritariamente a Instituições, particulares ou não, que se dediquem ao apoio social a Cidadãos em Angola em situação desvalida. 3. Em tudo o que for omisso, serão aplicadas as disposições normativas pertinentes da legislação aplicavel, vigente na Republica de Angola. Luanda, 24 de Setembro de 2015 Pag. 10
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