ANÁLISE DO FILME NERO E SUAS RELAÇÕES COM O CURSO DE DIREITO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DOS INSTITUTOS JURÍDICOS.

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1 ANÁLISE DO FILME NERO E SUAS RELAÇÕES COM O CURSO DE DIREITO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DOS INSTITUTOS JURÍDICOS. Trabalho apresentado na Disciplina de História dos Institutos Jurídicos, sob a orientação da Professora Rosinete Cavalcante a Costa, com o tema Compreensão do filme NERO e suas relações com o Curso de Direito, pelos alunos: Josemar Francisco Pegorette, Alessandra Zanardi e Marilia de Souza Nunes, no ano de 2011.

2 Sumário Introdução 3 1 Desenvolvimento Cena 1 (julgamento de Calígula) Cena 2 (casamento de Nero e Acte) Cena 3 (Preceptor Sêneca) 5 Conclusão 7 Referências Bibliográficas. 8 Anexo I 9

3 Introdução Neste trabalho abordaremos três cenas do filme NERO, destacadas no desenvolvimento e já inseridas no site Youtube, para comparação e avaliação das correlações estabelecidas, a partir das aulas do componente curricular de História do Institutos Jurídicos, no curso de Direito da Faceli. Esta análise foi sugerida como forma de avaliarmos no aspecto histórico as relações estabelecidas a partir dos costumes jurídicos e da sua evolução dentro de uma linha histórica. Apresentamos então, a descrição da cena um breve comentário a cerca das relações jurídicas e no fim apresentamos uma breve conclusão dos pontos de vistas abordados.

4 1 DESENVOLVIMENTO Apresentamos em ordem cronológica as cenas selecionadas pelo grupo, um breve comentário e sua relação com a disciplina. 1.1 CENA 1 TEMPO 7:50 à 9:04 JULGAMENTO DE CALIGULA LINK: COMENTÁRIO: A cena ocorre na reunião do senado, onde Calígula, o Imperador, afronta os senadores persuadindo-os a entrarem em contradição. Questões de culpa e de medo são trabalhados durante a exposição dos fatos. Até o banimento de Nero e sua mãe. RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A DISCIPLINA: No período que se passa a cena, era obrigatório que os homens fizessem as denúncias e as defesas junto às diversas assembleias. A cena é típica, e por isso a necessidade das pessoas serem preparadas para dialogarem juntos aos diversos tribunais. Era necessário ainda que réu e acusador estivessem juntos, ao mesmo tempo, o que hoje se assemelha aos nossos tribunais com advogado de defesa e de promotor. É interessante relacionar que o Estado de Direito, protege o cidadão visando dar-lhe condições de um julgamento justo. A título de exemplo, destacamos o Capítulo I. Artigo 5º, Inciso LIII, da CFB/88, onde temos garantindo que ninguém será processado e nem sentenciado, senão, pela autoridade competente, bem como, no Inciso LV, onde é assegurado o princípio do contraditório e da ampla defesa. Assim, percebe-se que no filme/cena, fica descaracterizado, pois Agripina e Nero não tiveram qualquer destes direitos garantidos (detalhe da época).

5 1.2 CENA 2 TEMPO 27:50 à 28:45 CASAMENTO DE NERO E ACTE LINK: COMENTÁRIO: Nero pede Acte em casamento numa cena de profundo sentimento. E seguida, o pai de Acte, explica que na sociedade que eles vivem jamais ela como escrava, poderia ser esposa de um patrício, quando muito apenas uma amante (concubina). RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A DISCIPLINA: Na grande maioria das sociedades da época, não era possível transitar entre castas sociais diferentes. Roma não era exceção. As leis romanas admitiam a possibilidade dos homens de castas superiores terem amantes (concubinas), mas não admitiam o casamento entre castas diferentes e ainda mais com escravas. Com base na cena, podemos relacionar hoje a lei de diretrizes e bases da Educação Brasileira Nº 9394/96, no seu Título III, artigo 4º, Inciso I, sobre o ensino fundamental (entenda-se educação) obrigatório gratuito, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria. Fica aqui a caracterização aqui de um tutor, não mais na pessoa de um mestre como Sêneca, mas do Estado como garantidor do direito a educação. Semelhante ao caso de ter na época tutores (preceptores) para determinadas pessoas da sociedade romana e outras. 1.3 CENA 3 TEMPO 44:25 à 46:27 PRECEPTOR SÊNECA LINK: COMENTÁRIO:

6 Com o retorno de Agripina e Nero, Claudius se vê obrigado a retirar do exílio Sêneca que estava na Córsega, para ser preceptor e ensinar a Nero a arte de falar e de persuadir. Sêneca retorna para preparar Nero, a ocupar um lugar no Senado Romano. Mesmo contra a vontade de Mesalina, que tenta impedir. A cena demonstra a astúcia da mãe que já preparava o caminho para o futuro do seu filho. RELAÇÃO ESTABELECIDA COM A DISCIPLINA: Nas sociedades da época o sistema de educação trabalhava sempre com a questão do preceptor ou do tutor. Esta era uma forma de preparar os novos lideres que desde novos, seriam forjados para atuarem bem com a retórica e com a arte da persuasão. Neste conceito nasce a disciplina de pedagogia que no sentido strictu é dar as mãos e levar consigo até o aprendizado. Em diversas sociedades esta etapa começava aos 7 anos. No caso de Nero, somente depois de adulto foi possível. No tocante a questão de casamento de pessoas com castas diferentes, temos a considerar hoje a possibilidade de invocar o artigo 5º da CFB/88, no seu Inciso I, onde afirma que homens e mulheres são iguais nos termos da Lei. Diante deste fato, a sociedade moderna, exceto em raríssimas exceções, não mais tem como principio a divisão de castas, o que na época de Nero, poderia ter mudado a história de Roma, pois foi uma das frustrações do Imperador Nero.

7 CONCLUSÃO Após a análise do filme, e mais precisamente das cenas selecionadas, percebemos que muito dos nossos costumes e aspectos jurídicos ligados a norma, são precedentes de Roma. Aliás, o nosso direito é Romanesco. Neste sentido, é muito interessante o estudo da história dos institutos jurídicos, pois percebemos com clareza quais os fundamentos e rituais que ainda estão estabelecidos, e ainda servem de base para os atuais ditames de nossa legislação. A compreensão do filme Nero e suas peculiaridades, nos induz a pensar que os subterfúgios do ato jurídico e da política, caminham juntos. Quantas cenas parecidas presenciamos hoje, em especial na política brasileira, e nos meandros da falsa democracia que vivenciamos. Observar a história de um ponto de vista critico, é perceber que alguns fatos se sucedem e que muitas questões poderiam ser postas de forma diferente. A ascensão de Nero, a partir da proteção da mãe e depois sua independência, até o fim do seu reinado, nos mostra uma sucessão de acordos velados de poder, por meio da arte da retórica e da engenhosa capacidade humana de enganar, de trair, de usurpar, de matar, dentre outros. Mais uma vez, fomos conduzidos a pensar o mundo de hoje, a partir dos reflexos do passado, e esta atitude, somente nos orienta a cada vez mais, analisar o que está por trás de cada discurso, e sua verdadeira intenção.

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Filme: Nero, Um império que acabou em cinzas. (2004). Aulas de História do Direito Professora Rosinete Cavalcante da Costa. (2011). BRASIL. Constituição Federal MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira

9 ANEXO I }

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