ASTRONOMIA: UM APANHADO HISTÓRICO DE SUA EVOLUÇÃO
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- Mirella Paixão Pais
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1 ASTRONOMIA: UM APANHADO HISTÓRICO DE SUA EVOLUÇÃO Profª. Dra Tina Andreolla 1 Douglas Araújo dos Santos 2 Resumo: Ao longo do tempo a Astronomia foi se aprimorando e evoluindo. Diversas regiões e locais foram berços iniciais para a expansão desta ciência. Estes povos serão enfatizados no decorrer desse trabalho. Introdução A Astronomia é uma ciência praticada desde os primórdios da humanidade. Os homens das cavernas, já observavam acontecimentos que se repetiam no céu, como as fases da Lua ou as diversas posições dos planetas e das estrelas. Os primeiros seres humanos, reunidos à noite em torno das fogueiras, foram os primeiros a indagarem sobre os pontos luminosos que existem no céu e se questionaram sobre a origem e significado dos mesmos. O registro de tais observações se encontram em desenhos deixados por diversas civilizações ao longo dos tempos. Evolução Histórica Astronomia no antigo Egito Conforme Prof. Chaffe, Loureano (2011), os egípcios observaram que as estrelas realizam um giro completo em pouco mais de 365 dias. Ademais este ciclo do Sol concorda com o das estações, e já antes de a.c. os egípcios usavam um calendário baseado nesse ciclo, pelo que cabe supor que utilizavam a observação astronômica de maneira sistemática, desde o quarto milênio. 1 Professora Adjunta da UTFPR Campus Pato Branco Pesquisadora SEED/MEC 2 Aluno de Ensino Médio da UTFPR Campus Pato Branco Bolsista de Iniciação Científica Junior
2 O ano civil egípcio tinha 12 meses de 30 dias, mais cinco dias chamados epagômenos. A diferença era de ¼ de dia em relação ao ano solar. Não utilizavam os anos bissextos: 120 anos depois se aumentava um mês, de tal forma que anos depois, o ano civil e o astronômico voltavam a coincidir novamente. O Nilo iniciava seu período de cheias mais ou menos no momento em que a estrela Sothis, nossa Sírio, (ou Sepedet para os egípcios), podia ser vista novamente, pois se encontrava abaixo da linha do horizonte, pouco antes do nascer do Sol. Astronomia na Mesopotâmia O primeiro registro escrito com o nome de um objeto celeste data de cerca de 2500 a.c.: Mul-Mul (estrela, para os sumérios), e foi feitoem alusão ao aglomerado estelar atualmente conhecido como Plêiades. Já no século XVII a.c., durante o reinado de Amnisaduga, as primeiras observações sobre Vênus também foram registradas. Com os dados obtidos, foi possível calcular o ciclo do planeta como sendo de 587 dias, um valor próximo ao correto que é de 584 dias; algo muito surpreendente. Uma prática relativamente comum e que merece destaque por ter ajudado os estudiosos a reconhecer as imagens de algumas constelações clássicas, era a representação desses agrupamentos em pedras chamadas kudurru ( fronteira, território, em acadiano). Segundo Prof. Chaffe, Loureano (2011) esses marcos eram uma espécie de escritura que transferia o direito de posse sobre uma propriedade para uma pessoa ou um grupo de pessoas, e que recebia as figuras das constelações como forma de garantia de autenticidade. Astronomia na Antiga Grécia Teve início na Grécia o que hoje conhecemos como astronomia ocidental. No início da história da Grécia, se considerava que a terra era um disco em cujo centro se encontrava o Olimpo e ao seu redor o Okeanos, o mar universal. As observações astronômicas tinham como fim primordial, servir
3 como guia para os agricultores, para o que se trabalhou intensamente na elaboração de um calendário que fosse útil para estas atividades. FARIA, Romildo Póvoa (1987) afirma que a Grécia é o berço principal da Astronomia, uma vez que, os principais astrônomos e matemáticos foram de lá, como por exemplo: Anaximandro de Mileto, Claudio Ptolomeu, responsável pela explicação do modelo geocêntrico que será mostrado a seguir, junto com o modelo heliocêntrico, desenvolvido pelo Polonês Nicolau Copérnico. Modelo geocêntrico Claudio Ptolomeu quem explicou o movimento dos planetas através de uma combinação de círculos: a Terra estaria parada no centro do universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. Modelo heliocêntrico apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico, que mais tarde foi elaborado e expandido por Johannes Kepler. O heliocentrismo baseava-se em que o Sol era o centro do universo, e os demais corpos giravam em torno dele. Astronomia Chinesa Conforme Prof. Chaffe, Loureano (2011) os chineses consideravam o universo como uma laranja que pendia da estrela polar ficando suas 284 constelações em 28 segmentos ou casas em que dividiam o universo. A antiga astronomia estelar chinesa difere muito da babilônica e da ocidental. O equador celeste se dividia em 28 casas e o número de constelações ascendia ao final a 284. Os chineses foram os primeiros povos a estudar mais profundamente as constelações, porém vários outros locais também se dedicaram as constelações. As primeiras idéias de constelações surgiram da necessidade de acompanhar o movimento das plantas contra um quadro de referências físicas.
4 Conclusão A astronomia não parou de crescer desde sua primeira observação, e neste trabalho foi destacado a história e alguns temas estudados pela a Astronomia. Conforme o site de pesquisa brincando e aprendendo astronomia a astronomia permite para nós uma reflexão sobre o universo. Sempre que uma informação é repassada a alguém, alguma duvida restará ou será criada, fazendo com que, cada pessoa, com sua experiência ou vivência, questione os ensinamentos e procure ir além, construindo um pensamento que permitirá um avanço na construção do conhecimento, ou seja, a Astronomia estimula-nos a querer aprender mais e conhecer o universo em que vivemos. Portanto, a Astronomia é uma ciência que transforma a vida do homem e muda o jeito de pensar sobre cada elemento, sobre cada corpo celeste do espaço, baseado nas crenças, costumes e tradições de cada local, região ou povo. REFERÊNCIAS FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, Hugo Leonardo (2010), Astronomia na Grécia Antiga. Disponível < Acessado em: 14/03/2011 em: Costa, J. R. V. Círculo dos animais. Tribuna de Santos, Santos, 31 jan Caderno de Ciência e Meio Ambiente, p. D-3.
5 F. H. Shu. The Physical Universe (O Universo Físico). Mill Valley, California: University Science Books, Disponível em: < Acessado em: 15/03/2011 UFRGS Museu de Topografia, Prof. Chaffe Laureano Astronomia 1. Disponível:< UFASsJ: 7%C3%A3o_Astronomia1.pdf+os+eg%C3%ADpcios+observaram+que+as+estr elas+realizam+um+giro+completo+em+pouco+mais+de+365+dias.+ademais+e ste+ciclo+do+sol+concorda+com+o+das+esta%c3%a7%c3%b5es,+e+j%c3 %A1+antes+de a.C.+os+eg%C3%ADpcios+usavam+um+calend%C3% A1rio+baseado+nesse+ciclo,+pelo+que+cabe+supor+que+utilizavam+a+obser va%c3%a7%c3%a3o+astron%c3%b4mica+de+maneira+sistem%c3%a1tica, +desde+o+quarto+mil%c3%aanio.&cd=1&hl=pt- BR&ct=clnk&gl=br&source= Acessado em: 14/03/2011> Astronomia no Zênite. Disponível em: < Acessado em: 15/03/2011
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