Práticas profissionais do(a) psicólogo(a) no campo das DST/aids

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Práticas profissionais do(a) psicólogo(a) no campo das DST/aids"

Transcrição

1 1 Práticas profissionais do(a) psicólogo(a) no campo das DST/aids

2 Organizadores Conselho Federal de Psicologia Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas Pesquisadores/as do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas responsáveis pelo relatório Vanda Lúcia Vitoriano do Nascimento Jacqueline Isaac Machado Brigagão Tatiana Alves Cordaro Bichara Sérgio Seiji Aragaki Peter Kevin Spink Práticas profissionais do(a) psicólogo(a) no campo das DST/aids 1ª Edição Brasília, DF

3 É permitida a reprodução desta publicação, desde que sem alterações e citada a fonte. Disponível também em: 1ª edição 2009 Projeto Gráfico Wagner Ulisses Diagramação Rui de Paula Liberdade de Expressão Liberdade de Expressão Agência e Assessoria de Comunicação atendimento@liberdadedeexpressao.inf.br Coordenação Geral/CFP Yvone Duarte Direitos para esta edição: Conselho Federal de Psicologia SRTVN 702, Ed. Brasília Rádio Center, conjunto 4024-A Brasília-DF (11) ascom@pol.org.br Impresso no Brasil setembro de 2009 Conselho Federal de Psicologia Prática profissionais dos(as) psicólogos(as) no campo das DST/aids / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, p. ISBN: Catalogação na publicação Biblioteca Dante Moreira Leite Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo 1. AIDS 2. HIV 3. Doenças venéreas 4. Políticas públicas 5. Psicologia I. Título. RC

4 Nominativa do Plenário Conselho Federal de Psicologia XIV Plenário Gestão Diretoria Humberto V.erona Presidente Ana Maria Pereira Lopes Vice-Presidente Clara Goldman Ribemboim Secretária André Isnard Leonardi Tesoureiro Conselheiros Efetivos Elisa Zaneratto Rosa Secretária Região Sudeste Maria Christina Barbosa Veras Secretária Região Nordeste Deise Maria do Nascimento Secretária Região Sul Iolete Ribeiro da Silva Secretária Região Norte Alexandra Ayach Anache Secretária Região Centro-Oeste Conselheiros Suplentes Acácia Aparecida Angeli dos Santos Andréa dos Santos Nascimento Anice Holanda Nunes Maia Aparecida Rosângela Silveira Cynthia R. Corrêa Araújo Ciarallo Henrique José Leal Ferreira Rodrigues Jureuda Duarte Guerra Marcos Ratinecas Maria da Graça Marchina Gonçalves Psicólogos Convidados Aluízio Lopes de Brito Roseli Goffman Maria Luiza Moura Oliveira 4

5 Coordenação Nacional do CREPOP Ana Maria Pereira Lopes Maria da Graça M. Gonçalves Conselheiras responsáveis Cláudio H. Pedrosa Coordenador técnico CREPOP Mateus C. Castelluccio Natasha R. R. Fonseca Assessoria de projetos Integrantes das Unidades Locais do CREPOP Conselheiros: Leovane Gregório (CRP01); Rejane Pinto de Medeiros (CRP02); Luciana França Barreto (CRP03); Alexandre Rocha Araújo (CRP04); Lindomar Expedito Silva Darós e Janaína Barros Fernandes (CRP05); Marilene Proença R. de Souza (CRP06); Ivarlete Guimarães de França (CRP07); Maria Sezineide C. de Melo (CRP08); Sebastião Benício C. Neto (CRP09); Rodolfo Valentim C. Nascimento (CRP10); Adriana Alencar Pinheiro (CRP11); Catarina Antunes A. Scaranto (CRP12); Julianna Toscano T. Martins (CRP13); Marisa Helena A. Batista (CRP14); Izolda de Araújo Dias (CRP15); Mônica Nogueira S. Vilas Boas (CRP16); Alysson Zenildo Costa Alves (CRP17). Técnicos: Renata Leporace Farret(CRP01); Thelma Torres (CRP02); Úrsula Yglesias e Fernanda Vidal (CRP03); Mônica Soares da Fonseca Beato (CRP04); Beatriz Adura (CRP05); Marcelo Saber Bitar e Ana Maria Gonzatto (CRP06); Karla Gomes Nunes e Silvia Giuliani (CRP07); Carmen Regina Ribeiro (CRP08); Marlene Barbaresco (CRP09); Eriane Almeida de Sousa Franco (CRP10); Évio Gianni Batista Carlos (CRP11); Katiúska Araújo Duarte (CRP13); Mário Rosa da Silva (CRP14); Eduardo Augusto de Almeida (CRP15); Mariana Passos Costa e Silva (CRP16); Bianca Tavares Rangel (CRP17). 5

6 Índice Agradecimentos 9 Apresentação 9 1. Introdução Metodologia Ferramentas de Pesquisa Metodologia de análise Os(as) participantes Contextualização do campo de trabalho do(a) psicólogo(a) Identificação das posições de pessoa Sobre a prática desenvolvida no dia a dia: modos de atuação População atendida Ações realizadas pelo(a) psicólogo(a) Assistência psicológica Acolhimento, plantão psicológico e pronto-atendimento Entrevistas, psicodiagnóstico e laudos psicológicos Orientação Grupos e oficinas Redução de danos Prevenção e promoção da saúde Aconselhamento pré e pós-teste: individual, de casal e coletivo Distribuição de preservativos Elaboração de material informativo Pesquisa Ensino Ações em equipe multiprofissional Referencial teórico e conceitos que embasam as ações Sobre desafios e formas de lidar Especificidades da população atendida no viver com HIV/aids Dificuldades diante do diagnóstico e do tratamento Práticas de prevenção e cuidados de si Estigmas e preconceitos Formação e capacitação para o trabalho Reconhecimento do(a) profissional e/ou da profissão Trabalho em equipe Questões éticas Articulação de redes e encaminhamentos Questões administrativas e em relação aos gestores Sobre as novas práticas Não conheço Conheço/como eu faço e acho que funciona Ações dirigidas para o tratamento das pessoas portadoras do vírus HIV Adesão ao tratamento Estratégias e técnicas utilizadas no tratamento

7 Recursos técnicos mais tradicionais da Psicologia Recriando o fazer da Psicologia: articulando teorias e criando novas estratégias Exames, entrega de resultados e aconselhamento Atividades de prevenção e promoção de saúde na comunidade e com grupos específicos Articulação da equipe multiprofissional e de uma rede de atendimento Atividades de inserção social Indicações diretas de experiências que podem contribuir para o avanço do conhecimento e das práticas neste campo Ações articuladas por governos Organizações Não Governamentais Universidades e Centros de Estudo Profissionais ou grupo de profissionais do campo da Psicologia Considerações dos(as) psicólogos(as) sobre a política pública abordada 50 Considerações Finais 53 Referências 55 Anexos Anexo I - Questionário Anexo II - Roteiro Indicativo Comentários e sugestões Demandas dirigidas ao CFP e aos Conselhos Regionais Devolutiva da Pesquisa Demandas e sugestões dirigidas ao Estado e ao Programa Nacional acerca da formação dos(as) psicólogos(as)

8 Lista de siglas ADT Atendimento Domiciliar Terapêutico AE Ambulatórios de Especialidades Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Caps Centro de Atenção Psicossocial Ceapg/FGV Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas CFP Conselho Federal de Psicologia COAS Centros de Orientação e Apoio Sorológico Crepop/CFP Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas do Conselho Federal de Psicologia CRP Conselho Regional de Psicologia CRT Centros de Referência e Testagem CTA Centros de Testagem e Aconselhamento GF Grupo Focal/Grupos Focais HD Hospital Dia HDT Hospital de Doenças Tropicais HIV Vírus da imunodeficiência humana HSH Homens que fazem sexo com homens HSM Homens que fazem sexo com mulheres HU Hospital Universitário ONG Organização não Governamental/Organizações não Governamentais PN Programa Nacional PSF Programa de Saúde da Família PVHA Pessoa(s) vivendo com HIV/aids RE Reunião específica/reuniões específicas RI Roteiro indicativo SAE Serviços de Assistência Especializada UBS Unidade Básica de Saúde 8

9 Agradecimentos Apresentação Agradecemos aos(às) psicólogos(as) que participaram da pesquisa pela disponibilidade em compartilhar suas práticas, desafios e dilemas do cotidiano do trabalho no campo das DST/aids. O relatório da pesquisa sobre a atuação de psicólogos nos Programas de Prevenção e Tratamento às DSTs e aids, que o Conselho Federal de Psicologia apresenta aqui, constitui mais um passo no sentido de ampliar o conhecimento sobre a experiência dos psicólogos no âmbito das políticas públicas, contribuindo para a qualificação e para a organização da atuação profissional, tarefa para a qual foi concebido o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop). Fruto do compromisso do Sistema Conselhos de Psicologia com as questões sociais mais relevantes, o Crepop é importante ferramenta para os psicólogos que atuam nas políticas públicas em nosso país. Instaurada em 2006, a Rede Crepop vem consolidando suas ações e cumprindo seus objetivos, fortalecendo o diálogo entre a sociedade, o Estado, os psicólogos e os Conselhos de Psicologia. Como é do conhecimento da categoria, a cada três anos, no Congresso Nacional de Psicologia (CNP), são elencadas as diretrizes políticas para o Sistema Conselhos de Psicologia, visando a ações que coloquem a profissão voltada para as demandas sociais e contribuindo em áreas de relevância social. A cada ano, representantes de todos os CRPs, reunidos na Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) avaliam e definem estratégias de trabalho para essas áreas e escolhem alguns campos de atuação em políticas públicas para ser investigadas pelo Crepop no ano seguinte. As discussões que levam à definição desses campos a ser investigados, ocorrem, antes de chegarem à Apaf, nas plenárias dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal, envolvendo os integrantes da Rede Crepop. Para o ano de 2007, um dos recortes indicados para ser investigado foi a Política Nacional de DST/aids, que se efetiva nos programas nacional, estaduais e municipais de DST e aids. 9

10 A partir dessa indicação, a Rede Crepop iniciou um ciclo de pesquisa que incluiu: levantamento dos marcos e normativos da política; busca por psicólogos e gestores nos governos estaduais e municipais; interlocução com especialistas da área; aplicação de questionário on-line dirigido aos psicólogos que atuam nessa área e pesquisas locais sobre essas práticas, por meio de debates diversos (Reuniões Específicas) e grupos de psicólogos (Grupos Fechados). Desse ciclo resultou uma série de informações que foram disponibilizadas, inicialmente para um grupo de especialistas incumbidos de redigir um documento de referências para a prática 1, e em seguida para o público, que pôde tomar contato com um conjunto de informações sobre a atuação profissional dos psicólogos no âmbito da prevenção e tratamento do HIV/DST/aids. Parte dessa informação já havia sido disponibilizada no site do Crepop, na forma de relatório descritivo, caracterizado pelo tratamento quantitativo das perguntas fechadas do questionário on-line e também na forma Práticas em Psicologia e Políticas Públicas, que relata experiências de destaque desenvolvidas com recursos profissionais da Psicologia; outra parte, que segue apresentada neste relatório, foi obtida nos registros dos Grupos Fechados e das Reuniões Específicas realizadas pelos CRPs e nas perguntas abertas do questionário on-line. Efetiva-se assim, mais uma contribuição do Conselho Federal, juntamente com os Conselhos Regionais de Psicologia, no desempenho de sua tarefa como regulador do exercício profissional, promovendo a qualificação técnica dos profissionais que atuam no Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, cuja importância já ganhou reconhecimento internacional. 1. Introdução O presente texto é um dos produtos da pesquisa nacional realizada pelo Centro de Referência Técnica em Políticas Públicas e Psicologia do Conselho Federal de Psicologia (Crepop/CFP) sobre as práticas do(a) psicólogo(a) no campo das DST/aids 2. Apresenta os resultados da análise qualitativa das respostas às questões abertas sobre o dia a dia dos(as) psicólogos(as) presentes no questionário, dos relatórios das Reuniões Específicas e dos Grupos Focais. A análise focalizou os modos de atuação, os desafios e limites, os dilemas e conflitos vividos no cotidiano, as práticas apontadas pelos participantes como sendo inovadoras, as sugestões e demandas dos participantes da pesquisa. Um relatório preliminar da análise das informações obtidas com a pesquisa foi utilizado para subsidiar as discussões e a elaboração de um documento de referência para a atuação dos(as) psicólogos(as) pelo Crepop 3 (CREPOP, 2008). Com o presente texto, espera-se dar visibilidade à análise das informações fornecidas pelos(as) profissionais que colaboraram com este estudo, assim como que este conteúdo possa auxiliar no processo de produção de conhecimento neste campo e facilitar as ações no dia a dia diante da diversidade de desafios e possibilidades. 1 Disponível em HUMBERTO VERONA Presidente do CFP 2 Optamos por adotar o uso do substantivo aids para nos referir à síndrome, Aids aos Programas nacional, estadual e municipal, seguindo sua denominação oficial, e AIDS em siglas que incorporem a palavra, conforme sugerido por Castilho (1997). 3 A versão digital desta publicação se encontra disponível no site < 10

11 2. Metodologia No sentido científico, campo é constituído como espaços e lugares de troca de produtos de cada ciência e de cada disciplina, com seus recursos e instrumentos teóricos e técnicos nas diversas ações realizadas por seus produtores na prática profissional cotidiana. Essa troca e compartilhamento de saberes se dá em meio a conflitos de interesses científicos e políticos e a relações de poder entre os pares e entre os diferentes (BORDIEU, 2003; CAMPOS, 2000). Campo, enquanto agenda pública, (KINGDON, 1984) aparece frequentemente associado a políticas públicas e é uma maneira que diferentes atores encontram para dar sentido à vida pública. A noção de campo utilizada na pesquisa é a de que este está permanentemente sendo construído nas negociações entre a sociedade civil e o estado e no interjogo relacional de uma diversidade de organizações, pessoas, materialidades e socialidades que constituem uma matriz (HA- CKING, 1999). Essa matriz sustenta o campo-tema (SPINK, 2003) de cada pesquisa e possibilita a produção de conhecimentos, práticas, novas possibilidades de inserção no mercado de trabalho, acesso a recursos e, no caso da Psicologia, um questionamento dos modos tradicionais de atuar no campo. Portanto, tal como apontou Lewin (1952) trata-se de um campo de forças: argumentos e disputas que se sustentam mutuamente. Vale ressaltar que de um campo originam-se outros campos, a partir de promessas de separação devido principalmente a dois fatores: a separação irreconciliável de pressupostos básicos e/ou o aumento de importância de um determinado tópico ou tema. A metodologia utilizada no presente estudo foi qualitativa. O processo de análise das informações, apresentadas aqui, está ancorado em uma perspectiva qualitativa de pesquisa, a qual preconiza que a objetividade e o rigor são possíveis por meio da descrição de todos os passos utilizados no processo de pesquisa (SPINK, M. J., 1999). Assim, a seguir descreveremos as ferramentas de pesquisa, as diferentes etapas da pesquisa e da análise e o modo como esta foi sendo construída Ferramentas de Pesquisa A pesquisa contou com três instrumentos de coleta de dados: questionário, reuniões específicas (RE) e grupos focais (GF). O primeiro instrumento foi disponibilizado a psicólogos(as) para preenchimento online, estruturado com questões acerca da formação, dos recursos teóricos e técnicos, da população atendida, entre outros aspectos que subsidiam a prática desenvolvida no dia a dia. O material quantitativo do questionário foi objeto de análise da equipe do Crepop. O Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas (Ceapg/FGV) realizou a análise qualitativa das respostas abertas do questionário, dos grupos focais e das reuniões específicas. O questionário continha quatro questões abertas sobre o dia a dia dos(as) psicólogos(as), mais especificamente acerca do contexto de trabalho, dos desafios, das dificuldades e das práticas inovadoras presentes neste campo de atuação. As reuniões específicas buscaram discutir as questões relativas às especificidades regionais e às práticas desenvolvidas a fim de atender as demandas locais; contaram com a participação de profissionais de diferentes áreas que estão envolvidos(as) com o trabalho desenvolvido no campo da DST/aids. Os Grupos Focais reuniram psicólogos(as) atuantes no campo da pesquisa com objetivo 11

12 de promover discussão de temas mais específicos à realização do trabalho psicológico. As RE e os GF foram coordenados por técnicos dos conselhos regionais que registraram as informações obtidas em relatórios enviados ao Crepop. Para as RE e os GF foram elaborados roteiros indicativos(ri), que buscavam orientar os técnicos acerca dos aspectos centrais a ser descritos nos relatórios dos GF e das RE. (Ver Anexos I Questionário e II - RI). Todavia, cada Conselho Regional teve autonomia na realização dos grupos e das reuniões e em alguns conselhos foram utilizadas técnicas específicas para coordenar os grupos Metodologia de análise A utilização de três ferramentas de pesquisa nos permitiu obter uma leitura ampla da atuação dos profissionais da Psicologia atuantes no campo das DST/aids. A análise das respostas às questões abertas possibilitou identificar as diferentes descrições da prática profissional, os desafios e limites enfrentados no cotidiano, possíveis soluções e práticas inovadoras desenvolvidas pelos(as) psicólogos(as) que responderam individualmente as perguntas específicas presentes no questionário on-line. As Reuniões Específicas e os Grupos Focais foram presenciais, coordenados pelos técnicos do Crepop/CFP e os relatórios produzidos traduzem o debate e discussões grupais e possibilitaram a análise dos posicionamentos reflexivos, das negociações, dilemas, consensos e conflitos presentes neste campo. As reuniões específicas são abertas para a participação de outros atores atuantes no campo e a análise dos relatórios permitiu contextualizar as especificidades e necessidades locais. Nos Grupos Focais a participação é restrita aos(às) psicólogos(as) e a análise dos relatórios possibilitou identificar os principais dilemas éticos e políticos que os profissionais vivenciam no cotidiano, os modos de atuação e as principais necessidades dos profissionais que atuam neste campo. As fontes de informação são diversas e possibilitaram formas de posicionamento e interlocução diferentes e, desse modo, tomamos como base a definição de posicionamento como sendo interativo e reflexivo (DAVIES; HARRÉ, 1990): no primeiro, somos posicionados a partir da fala de outra pessoa e, no segundo, nos posicionamos quanto ao posicionamento do outro. Desse modo, entendemos, que ao dirigir perguntas aos(às) psicólogos(as) que atuam no campo estudado, estamos posicionando-os(as) como profissionais atuantes, possuidores de um saber sobre sua prática, mesmo que tenham dúvidas e/ou conflitos sobre ela. Quem lhes endereçou as questões (fechadas, abertas, RE e GF) foi o Crepop e é para ele que respondem na tentativa de se fazer ouvir (por meio de uma pesquisa e seus resultados), explicitar suas práticas, refletir, denunciar, queixar-se e pedir ajuda. Nesse jogo de posicionamentos se constituem as respostas e informações que analisamos. A análise teve como foco principal os modos de atuação dos(as) psicólogos(as) no campo das DST e aids, os desafios e as dificuldades enfrentadas nesse campo e o que foi apontado como práticas inovadoras. Um relatório preliminar foi preparado para subsidiar as discussões e a elaboração das diretrizes para a atuação dos(as) psicólogos(as) nesse campo. A partir da leitura do Relatório Descritivo da Análise Quantitativa elaborado pelo Crepop, das questões abertas do questionário sobre o dia a dia dos(as) psicólogos(as) no campo, dos relatórios das reuniões específicas e dos grupos focais elaborados por técnicos do Crepop, o Ceapg construiu a análise que consistiu nas seguintes etapas: 12

13 1. Análise qualitativa das questões abertas 4, seguindo os seguintes passos: a. leitura de todos os relatos de descrição das ações pelos(as) psicólogos(as); b. identificação das posições de pessoa; c. análise de cada uma das três questões, tendo sido estruturada, para cada, uma sequência analítica que nos permitiu identificar as especificidades das respostas e da interlocução entre os participantes da pesquisa e as questões abertas; d. identificação dos principais eixos explicativos encontrados nas temáticas; e. escolha de exemplos para ilustração das temáticas analisadas. 2. Análise das reuniões específicas e dos grupos focais, a partir de uma caracterização inicial dos tipos de relatórios, metodologias e informações fornecidas: a. leitura de todos os relatórios; b. leitura de todos os relatórios, na tentativa de encontrar eixos de análise (horizontalidade); 4 Nas quatro perguntas, abaixo, pedimos que os(as) psicólogos(as) descrevessem e opinassem sobre o seu dia a dia: 1 Descreva em detalhes o que você faz em uma semana típica de trabalho, com ênfase nas atividades relacionadas ao campo de DST/aids (Por favor, descreva de maneira que um(a) psicólogo(a) recém-formado(a) possa compreender). 2 Quais são os desafios específicos que você enfrenta no cotidiano do seu trabalho e como você lida com eles? 3 Quais novas práticas você e/ou seus colegas têm desenvolvido ou conhecem que estão produzindo bons resultados que podem ser consideradas uma inovação neste campo. Descreva cada uma dessas novas práticas e indique onde podemos encontrá-la ( ou outra forma de contato). 4 Sugestões e comentários adicionais. c. identificação de temáticas que se repetem e que fazem correspondência com as temáticas de análise das questões abertas e fechadas do questionário. Nos três instrumentos utilizados, os(as) colaboradores(as) foram informados acerca da realização da pesquisa pelo CFP/Crepop e convidados(as) a participar respondendo às questões do questionário, nas discussões das reuniões específicas e dos grupos focais. No primeiro, o consentimento para uso das informações foi dado ao final do preenchimento e, nos demais, esse foi verbal, tendo sido consensual, uma vez que todos os participantes foram informados do uso das informações dentro do ciclo de pesquisa. Para apresentação da análise das informações obtidas em todos os instrumentos, foram escolhidos exemplos que ilustrassem a discussão que se deu nas reuniões e grupos e as respostas ao questionário a fim de demonstrar o argumento analítico e contribuir para melhor apreensão e compreensão do cotidiano das(os) profissionais neste campo. Nos exemplos apresentados foi mantida a escrita original, em itálico e indicada a fonte. As fontes foram identificadas do seguinte modo: a) as respostas do questionário on-line foram identificadas com o número da questão e com o número da planilha Excel em que foram sistematizadas as respostas abertas e que identifica cada respondente; b) as reuniões específicas e os grupos fechados com a referência ao CRP onde foram realizados e as siglas RE e GF. Com isso, buscou-se preservar informações sobre os(as) colaboradores(as), sem, no entanto, ocultar todos os dados, uma vez que as descrições específicas se constituíram imprescindíveis para a contextualização do campo e das realidades locais. É importante ainda ressaltar que todas as respostas dadas ao questionário e todos os relatórios das reuniões e dos grupos foram de grande 13

14 relevância para conhecermos as práticas dos(as) psicólogos(as) no campo analisado. Desse modo, os exemplos apresentados ao longo deste texto foram escolhidos, como ressaltado acima, em função do recorte analítico, não sendo possível, portanto, nos utilizar de todas as informações fornecidas pelos(as) colaboradores(as) como exemplos diretos. Assim, apresentamos ampla caracterização dos modos de atuação, das experiências inovadoras e dos desafios enfrentados no campo, a partir das informações presentes nos relatórios e nas respostas à pesquisa e de uma análise temática transversal dos principais temas presentes nas informações fornecidas nos relatórios Os(as) participantes Um total de 207 pessoas respondeu ao questionário, entre 4 de maio e 4 de julho de 2007, sendo 30 do sexo masculino (14,5%) e 177 do sexo feminino (85,5%). A maioria dos profissionais respondeu às quatro perguntas, entretanto alguns não preencheram todos os campos, optando por qual questão responder. Assim, do total de 207 pessoas que respondeu às questões fechadas, responderam a: questão 1 sobre a prática desenvolvida no dia a dia: 184 questão 2 sobre os desafios e formas de lidar: 180 questão 3 sobre as práticas inovadoras: 121 questão 4 comentários e sugestões: 81 As respostas a essas perguntas foram, em geral, uma pequena síntese da atuação dos(as) psicólogos(as) no campo das DST/aids, da diversidade de atividades realizadas, dos desafios encontrados, das soluções individuais dadas às dificuldades para o desenvolvimento do trabalho e uma clara demanda de criação de espaço, pelos CFP e CRP, para troca de experiências com os seus pares da Psicologia atuantes nesse campo, bem como a solicitação de devolutiva dos resultados da presente pesquisa. No Quadro 1 indicamos quais CRP realizaram as atividades propostas como instrumento para a pesquisa e o número de participantes em cada atividade. Quadro 1 Reuniões Específicas e Grupos Focais CRP 01 Abrangência Regional Distrito Federal Acre Amazonas Rondônia Roraima Número de Psicólogos que participaram das RE 3 * Número de Psicólogos que participaram dos GF 02 Pernambuco 1 grupo 5 12 Noronha 2 grupo 7 03 Bahia 2 Sergipe Minas Gerais * 1º grupo 19 2º grupo Rio de Janeiro São Paulo Rio Grande do Sul 5 4** 08 Paraná * * 09 Goiás 17 6 Tocantins Pará Amapá *** *** 14

15 11 CRP Ceará Piauí * 2 Maranhão 4 Abrangência Regional Número de Psicólogos que participaram das RE 12 Santa Catarina Rio Grande do Norte MT 3 5 MS 7 15 Alagoas Espírito Santo 16 8 Número de Psicólogos que participaram dos GF Na apresentação da análise das informações obtidas com a referida pesquisa, utilizamo-nos de falas diretas dos participantes do estudo nas respostas dadas no preenchimento do questionário e quando citadas pelos relatores das RE e dos GF e de trechos dos relatórios dos CRP, a fim de demonstrar o argumento analítico e contribuir para melhor apreensão e melhor compreensão do cotidiano dos(as) profissionais nesse campo. Nos exemplos apresentados foi mantida a escrita original e indicada a fonte: a) questionário on-line: com os números 1, 2, 3 e 4 para indicação das quatro questões analisadas e o número do respondente; b) reunião específica e grupo focal: com a referência ao CRP e à RE ou ao GF. * Relatório não enviado ** Realizou dois grupos, com total de quatro psicólogos, mas não especificou quantos em cada. *** Apesar de o CRP-10 não ter utilizado a mesma metodologia que os demais CRP na realização dos GF, incluímos as informações na análise para contemplar todas as regiões possíveis; este referiu dificuldades para realização do GF, tenho obtido as informações por meio de preenchimento de fichas/questionários. Algumas RE foram propostas em forma de palestra/evento para discussão de temas específicos, contando também, em algumas regiões, com a participação de estudantes de Psicologia, de enfermeiras, de psicólogo do Programa de Saúde da Família, assistentes sociais, sociólogos, estagiária de Ciências Sociais e servidor público da Vigilância Epidemiológica. Os relatores informaram que, de modo geral, houve grande interesse em discutir as questões propostas e, em alguns conselhos, surgiu a ideia de realização novos encontros, a fim de dar continuidade às discussões. 15

16 3. Contextualização do campo de trabalho do(a) psicólogo(a) Segundo Relatório Descritivo da Análise Quantitativa realizada pelo Crepop, os(as) psicólogos(as) que responderam ao questionário estão assim distribuídos: 17% nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 13% nos Centros de Referência e Testagem (CRT-DST/aids), 11% nos Serviços de Assistência Especializada (SAE), e 9% nos Ambulatórios de Especialidades (AE) totalizando 50%. Os demais 50% estão pulverizados em mais de 30 outros tipos de serviços, a grande maioria na área de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem o objetivo de cuidar integralmente da saúde da população e é nesta perspectiva que foram desenvolvidas ações específicas dirigidas à prevenção e ao controle das DST/aids pelas organizações públicas de saúde, o que de certo modo explica o fato de que, do total de profissionais que respondeu à pesquisa, a maioria trabalha em organizações públicas (81,2%), principalmente na região Sudeste (47,8%). Isso, provavelmente, deve-se ao fato de o número de psicólogos(as) inscritos(as) nos Conselhos Regionais de Psicologia da região Sudeste ser significativamente maior que o de inscritos nas outras regiões. Dos 207, 182 (87,9%) informaram atuar em área/serviço que possui equipe multiprofissional, 144 dos quais disseram trabalhar com médico, sendo as seguintes as cinco especialidades mais presentes: infectologista (32,9%), ginecologista (16,5%), clínico geral (16,1%), pediatra (12%) e psiquiatra (6,4%). 147 psicólogas(os) trabalham com enfermeiro; 128, com assistente social e 167, com outra(o) psicóloga(o). Vários outros profissionais compõem as equipes, sendo que os três mais citados são: técnico em enfermagem (36 vezes), nutricionista (22 vezes) e dentista (19 vezes). As equipes são compostas principalmente por profissionais do campo da saúde 5. Muitos grupos de profissionais caracterizaram o campo na sua região e informaram quantas ONGs e Unidades de Saúde atendem pessoas com HIV/aids, oferecem testagem para o HIV ou algum tipo de prestação de serviço voltado a essa população. Apesar de nem todos informarem quantos(as) psicólogos(as) existem trabalhando nesse campo, há indicação de que na maioria dos Serviços de Saúde existe pelo menos um(a) psicólogo(a). Alguns(umas) psicólogos(as) trabalham diretamente no Programa de Aids de seu município. Nas RE existem várias referências às vantagens de trabalhar no campo em questão, sendo destacadas como positivas a diversidade de ações possíveis, as características e recursos do PN DST e Aids e a interação com a pessoa com HIV/aids na construção do campo, como apontam os relatos abaixo: A AIDS tem uma política, uma mobilização grande. Você está em congresso científico com um usuário sentado na sua frente, assistindo a sua palestra. Então é interessante, porque você troca muito e ouve ali de viva voz o que ele está sentindo na pele. (RE CRP-01). A situação atual do campo de trabalho, no estado, é bastante promissora por conta da diversidade da atuação da Psicologia nessa área. É um campo de trabalho que requer, cada vez mais, a participação do profissional de psicologia. O(a) psicólogo(a) na saúde pública e nas ONGs tem atuado nos Programas de DST/Aids de várias formas: nas ações 5 Em pesquisa realizada por Grangeiro, A. et al. (2007, p. 33) sobre diagnóstico situacional dos CTAs encontramos uma avaliação de quais profissionais compõem as equipes multiprofissionais: Os profissionais de nível superior nas equipes dos CTA são, em sua maioria, enfermeiros (76,6%), psicólogos (72,5%) e assistentes sociais (64,7%). Médicos integram 53,8% das equipes. 16

17 preventivas junto à população geral e à população específica (atendida pelos programas de governo) ou aos mais vulneráveis (...); na assistência ou atendimento psicológico a portadores de HIV/Aids, em ações e programas sanitaristas ou epidemiologista; em capacitação profissional por meio de cursos de pós-graduação (residência em saúde coletiva, mestrados, etc., e em supervisão de estágio, na graduação de Psicologia. Algumas dessas qualificações também são dirigidas à equipe multiprofissional relacionada a essa área da saúde. (RE CRP-02). Os(as) psicólogos(as) do CRP-06, que participaram do GF, destacaram características do Programa Nacional e desta região na atenção à epidemia da aids: O Programa Nacional de DST e Aids é um programa descentralizado. As duas subesferas de poder (estados e municípios) têm autonomia administrativa para atuação. Entretanto, muito dos recursos são repassados pelo governo federal. No caso específico da cidade de São Paulo, a divisão se dá por região (Centro- Oeste, Sul, Sudeste, Leste e Norte). As regiões procuram ter mais ou menos as mesmas divisões departamentais. Caso uma região não tenha determinado aparelho ou exame, o paciente demandante é encaminhado para a região mais próxima no que os especialistas chamam de pacto. (GF CRP-06) Ainda no relatório do CRP-05, são abordadas as áreas de inserção e atuação dos(as) psicólogos(as): Confirmou-se a consolidação e a expansão do campo de trabalho do psicólogo nessa área, seja no tratamento, na prevenção seja na reabilitação, a partir das seguintes falas: no Rio de Janeiro a área de prevenção e promoção de saúde está bastante povoada por psicólogos, que têm suas ações voltadas para o trabalho com as vulnerabilidades e o aconselhamento, produzindo espaços de reflexão, debate e conversa. Na área de reabilitação e assistência tem-se o trabalho com pacientes em situação de internação onde há também psicólogos atuando. Nessa área da assistência foi enfatizada a importância do trabalho do psicólogo na promoção da chamada adesão ao tratamento, visto que este profissional, em função do seu olhar diferenciado, voltado para a subjetividade do portador de HIV pode através de uma melhor compreensão da vida deste sujeito propor e construir estratégias de adesão ao tratamento (...) garantindo uma qualidade melhor e um tempo maior de vida. (GF CRP-05). No grupo focal do CRP-05, os(as) psicólogos(as) ressaltaram a inserção do(a) psicólogo(a) nesse campo, dentro do contexto histórico-social da epidemia da Aids, que, no caso do Rio de Janeiro, teve o primeiro CTA em 1992, no Hospital Escola da UFRJ. Em 1995 efetivou-se um convênio com o Instituto de Psicologia da UFRJ. Apontaram que: No campo DST/AIDS a participação do profissional psicólogo nasce com o fortalecimento dos movimentos sociais que, desde o início dos anos de 1980, reivindicavam, dentro da área dos direitos humanos, políticas públicas específicas para, não só tratamento dos portadores de HIV, como também ações preventivas. (RE CRP-05). 17

18 4. Identificação das posições de pessoa 6 Ao responderem às questões abertas sobre o dia a dia da prática profissional, os(as) psicólogos(as) descreveram as atividades realizadas e suas funções dentro da equipe multiprofissional; alguns se posicionaram como profissionais que: a) são atuantes e com experiência no campo; b) estão trabalhando no campo há pouco tempo; c) já atuaram no campo. Assim, muitos(as) profissionais responderam se posicionando de forma a demarcar de onde falam, conforme destacado nos seguintes exemplos: a) já atua e tem experiência no campo Trabalho num ambulatório regional especializado em DST/aids e hepatites. Faço aconselhamento pré-teste, pós-teste, atendimentos individuais, dispensação de medicação, oficinas de sensibilização para funcionários da rede básica de atendimento de saúde e outros. Coordeno o projeto Sexualidade na Escola, que treina professores e população em geral para desenvolver oficinas de prevenção nos estabelecimentos de ensino. Sou responsável pela medicação da AIDS e preciso fazer relatórios mensais e participar de treinamentos do Ministério da Saúde e Coordenação Estadual de DST/aids. Além disso, sou responsável pela medicação que é dispensada para exposição ocupacional e não ocupacional. Auxilio a equipe na confecção do PAM (plano de ações e metas), que nos possibilita ter recursos financeiros para executar a maior parte das ações, tanto de prevenção quanto de tratamento. (1-49). Como sou especialista em Gestão, minhas tarefas giram em torno de: assistência (implantação e operacionalização de serviços); prevenção (capa- 6 Ver Davies e Harré (1990). citação de profissionais nas várias áreas que compreendem o programa); vigilância (acompanhamento do SINAN Sistema Nacional de Agravos, fazendo análise e interpretação dos dados, inclusive monitoramento, limpeza e organização do banco de dados). (1-179) Trabalho na coordenação do programa municipal de DST/Aids de meu município, realizando atividades dentro da área de vigilância epidemiológica, coordenação da política de assistência, prevenção e direitos humanos, além de realizar atividades de suporte às unidades de saúde, assistência social e de educação em torno da temática de DST/Aids, além de outros aspectos burocráticos, tais como acompanhamentos de processos, gerenciamento de sistemas e controle orçamentário. (1-16) b) estão trabalhando no campo há pouco tempo: Tenho apenas três meses de trabalho nesta área e trabalho apenas com pacientes portadores de HIV/aids. Então ainda me encontro em treinamento. Todavia desenvolvo apoio psicológico e, às vezes, psicoterapia, orientações a pacientes com diagnóstico recente de HIV +, em início de Terapia Antirretroviral, uso irregular e abandono. Gestantes portadores de HIV/Aids. (1-67) A minha atuação nesta área ainda é muito recente, totalizando apenas um ano e pouco. Semanalmente faço psicoterapia individual com adultos e crianças portadoras do HIV, elaboração de projetos para ser desenvolvidos com a comunidade na prevenção das DST e HIV/AIDS. (...) (1-121) c) já atuou no campo: Primeiro quero esclarecer que já não trabalho nesta área desde nov./06, entretanto, atuei por quase cinco anos, iniciei como estagiária e depois de formada, fui contratada. Meu dia a dia ali era o seguinte: trabalhava por quatro horas diárias e estas eram divididas entre o atendimento individual, visitas hospitalares ao paciente internado, e uma vez por semana, atendimento ao grupo terapêutico. (1-21) 18

19 Em síntese, no Quadro 2, encontramos diversas posições, indicadas pelos(as) participantes, diante das perguntas sobre a prática profissional dos(as) psicólogos(as). Quadro 2: posições de pessoas referidas pelos(as) psicólogos(as) psicólogo(a) de unidade/ serviço coordenador/a de equipe de psicólogos/as gerente de Programa Municipal de DST e Aids gerente de assistência (assistente técnica) coordenadora de Serviço de DST e Aids coordenador de equipe de redução de danos coordenadora de Programa de Saúde do Adolescente conselheiro municipal de DH coordenadora e aconselhadora no CTA psicóloga e coordenadora ( papel duplo ) assistente de projeto psicólogo de consultório particular monitora voluntária especialista em gestão Desse modo, como assinalado no relatório do GF do CRP-16: Os lugares em que o psicólogo atua neste programa são os mais variados: gestor, aconselhador, psicólogo clínico, treinamento, trabalho em campo (visitas a casas de programas-profissionais do sexo, escolas, casas de pessoas que abandonaram o tratamento) e prevenção. Foi destacado que a vigilância epidemiológica também é um espaço de atuação da Psicologia no programa para trazer contribuições no planejamento de estratégias para trazer os usuários que interromperam o tratamento. (GF CRP-16) A coordenação de trabalhos específicos, de equipes de psicólogos(as) e de gestão dos próprios Programas de Aids são ações desenvolvidas por vários(as) dos(as) psicólogos(as) participantes dessa pesquisa, como descrito acima e em muitos dos exemplos destacados ao longo da análise. Esta função, em geral, é desempenhada em conjunto com diversas outras ações. 5. Sobre a prática desenvolvida no dia a dia: modos de atuação Nas atividades descritas é possível observar grande diversidade no trabalho do(a) psicólogo(a) que, em sua maioria, é responsável por desenvolver várias ações, muitas delas concomitantemente, tais como: coordenação, gerência, consultoria, assistência técnica, aconselhamento, psicoterapia, palestras, grupos de adesão, dispensação de medicação, entrega de preservativos, oficinas de sensibilização e prevenção, redução de danos, orientações, dinâmicas de grupo, visita domiciliar, supervisão e pesquisa. O foco principal de ação está na prevenção e no tratamento que são realizados com maior ou menor frequência, dependendo do local de trabalho. Muitas das atividades realizadas no dia a dia se dão de forma sistematizada, com distribuição em dias e horários preestabelecidos. Já outros(as) psicólogos(as) referiram organizar suas atividades conforme a demanda emergente. Desse modo, várias(os) psicólogas(os): a) desenvolvem ações construídas a partir do diálogo com a Psicologia Social e com a Saúde Pública; b) realizam atividades de ensino e pesquisa; c) realizam Atendimento Domiciliar Terapêutico; d) fazem parceria com o Programa de Saúde da Família; e) desenvolvem atividades de prevenção com jovens nas escolas, com motoristas de caminhão e profissionais do sexo, por exemplo, nos locais em que estão trabalhando; f) fazem oficinas de sexualidade; g) desenvolvem atividades com a comunidade em praças públicas baseados em repertórios e saberes locais. 19

20 5.1. População atendida Entre as várias atividades realizadas, encontramos profissionais que referiram atuar em Serviços de Saúde que atendem pessoas: 1. somente com HIV/aids e outras que procuram o serviço para testagem sorológica; 2. com coinfecções: a. DST (sífilis e hepatite B e C) e aids; b. tuberculose e aids; Em geral, a população atendida, nos dois grupos acima, é composta de crianças, idosos, e, principalmente de adolescentes e adultos. A população atendida pode ser caracterizada, a partir das nomeações dos(as) psicólogos(as), como sendo: 1) pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA); 2) familiares; 3) cuidadoras(es); 4) parceiros(as); 5) pessoas em investigação sorológica; 6) pessoas da comunidade em geral; 7) pessoas que sofreram violência/abuso sexual; 8) pessoas/profissionais que sofreram acidente perfurocortante. Algumas nomeações fizeram referência a populações específicas, tais como: homens (ou HSM), mulheres, gestantes, profissionais do sexo, homossexuais (ou HSH) e travestis. A população referida é atendida em: a) serviços de saúde (ambulatório, hospital geral e hospital-dia); b) presídios; c) escolas; d) empresas; e) comunidade (inespecífico); f) organizações não governamentais Ações realizadas pelo(a) psicólogo(a) Entre as ações/intervenções realizadas pelo(a) psicólogo(a) se encontram especificidades da sua formação, ou seja, atividades que só esse profissional pode desempenhar a partir de instrumentos técnicos próprios. Historicamente a inserção do(a) psicólogo(a) neste campo se deu via atividades próprias da sua formação: o aconselhamento psicológico e a psicoterapia, com o objetivo de oferecer atendimento a pessoas que recebiam o diagnóstico de aids e dar suporte psicológico diante do impacto do diagnóstico de uma doença que era considerada fatal, como também, para a equipe de saúde diante das dificuldades em lidar com a nova realidade. Outras atividades são desenvolvidas também pelos demais profissionais ou em conjunto com esses. O aconselhamento pré e pós-teste, por exemplo, é um tipo de intervenção utilizada na prevenção de DST e HIV/ aids que pode ser desenvolvida por outros profissionais da equipe treinados para o aconselhamento. O relatório do grupo focal realizado pelo CRP-02 descreveu as várias ações desenvolvidas por psicólogos(as), sozinhos ou em equipe, no dia a dia neste campo: Atendimento sistemático com psicoterapia breve ou de apoio em enfermaria a todos os pacientes internados e seus acompanhantes. Esse serviço possibilita, também, espaço de estágio para estudantes de psicologia, com supervisão aos cursos de formação e de especialização em psicologia hospitalar. No ambulatório ocorre o pós-teste, atendimento individual/psicoterapia aos usuários e, eventualmente, a seus familiares, em conjunto ou não. Todo usuário que chega ao serviço tem um primeiro atendimento com a Psicologia. No período de solicitação e entrega de resultados de testes anti-hiv faz-se aconselhamento pré e pós-teste HIV. Há grupo de atividades integradas com profissionais de outras áreas. As atividades são desenvolvidas com base em uma visão humanista da prestação dos serviços psicológicos. O(A) psicólogo(a): realiza visitas domiciliares e hospitalares, coordena e orienta o Grupo de Ajuda Mútua, Grupos Operativos, Família, Trabalho e Renda; 20

21 elabora e implementa projetos; atua no controle social (participação em conselhos/conferências); coordena projetos e atua na profilaxia da transmissão de HIV e sífilis, por ocasião do parto e do puerpério. (GF CRP-02). Os(as) profissionais do GF do CRP-04 e da RE do CRP-01 ressaltaram que existem especificidades no que se refere ao trabalho no CTA, no SAE e no hospital-dia, mesmo que muitas atividades sejam comuns ou que ambos funcionem no mesmo local: Quanto à caracterização da atividade foram explicadas as diferenças entre CTA e SAE. No CTA os psicólogos tem função de aconselhador como outro profissional de saúde, tendo a especificidade de ter de entregar os diagnósticos (sendo positivo ou negativo). (...) No SAE o atendimento é realizado com o paciente com diagnóstico já informado, assim o trabalho às vezes tem caráter psicoterápico, embora com características focais devido à demanda. (GF CRP-04) No centro de testagem, o trabalho realizado é de aconselhamento, tanto no pré-teste quanto no pós-teste. No Centro de Saúde nº 11, realizam prevenção e assistência, com acompanhamento dos pacientes que já tenham confirmação de diagnóstico; aconselhamento para oferta de testagem (este centro realiza o exame também), que seria um aconselhamento pré-teste; aconselhamento pós-teste, que é a entrega do resultado do exame; e atividades de grupo de adesão ao tratamento, para pacientes que apresentam maior dificuldade de aderir a este tratamento. No hospital-dia são realizados atendimento e acompanhamento individuais aos pacientes e familiares, e grupo de apoio, cujo objetivo principal é a adesão ao tratamento, funcionando uma vez por mês, com a presença de uma enfermeira e uma médica, além da psicóloga. No hospital-dia fazem aconselhamento e acolhimento psicossocial. Este acolhimento é feito através de uma entrevista, que fica guardada em seus registros. (RE CRP-01) Assistência psicológica A assistência psicológica às pessoas vivendo com HIV, parceiros(as) e familiares tem como base os referenciais teórico-técnicos da Psicologia e são de âmbito individual, de casal, familiar e grupal, conforme destacado nos exemplos abaixo: Atendimento individual a crianças, jovens, adultos, idosos. Às vezes casal, família, profissionais do sexo, homossexuais, etc. Além disso, distribuição de preservativos, palestras, etc. Marcação de consulta e transporte, visitas domiciliares, etc. (1-27) Atendimento terapêutico individual aos pacientes, terapias de casal, capacitação junto aos professores para formação de multiplicadores, visitas aos PSFs para orientação às enfermeiras do perfil da população que vai buscar preservativos, questionário com os alunos nas escolas. (1-108) Atendimento grupal semanal na ONG, através de grupos operativos, artigos, dinâmicas, assuntos pertinente à sua semana, patologias, dificuldades, elaboração de tarefas em oficinas. Atendimento individual, se necessário. Grupo de familiares para orientação e prevenção. No ambulatório de saúde mental, atendo individualmente os casos encaminhados, mais com problemas de álcool e outras drogas. Trabalhamos com projetos. (1-28) Atendimento individual aos portadores de HIV/Aids e seus familiares utilizando técnicas que vão do apoio, aconselhamento até a psicoterapia breve. Atendimento aos portadores através de visitas domiciliares junto à equipe multiprofissional. Discussões de caso, reuniões de equipe, elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa na área. (1-4). Alguns relatos indicam o trabalho de grupo com populações específicas: homens, mulheres, adolescentes e gestantes. No Quadro 3 destacamos exemplos deste trabalho. 21

22 Quadro 3 Exemplos de atendimento psicológico voltado a populações específicas População específica homens adolescentes mulheres gestantes Exemplo Realizo práticas de psicoterapia de grupo com homens e mulheres vivendo com HIV/Aids, sessões de 2h30; realizo entrevistas individuais como ferramenta de levantamento de demandas; realizo grupos operativos e de reflexão com homens (...). (1-85) Abordagem individualizada e em grupo nos posto de saúde e grupos de adolescentes, em projeto de dança de rua, de forma dinâmica integrativa participativa. (1-117) Aconselhamento Individual pré-teste e pós-teste; psicoterapia individual para clientes do serviço; trabalhos de prevenção em grupo com mulheres jovens e adultas. (1-92) (...) Grupo psicoterápico aberto acolhimento, sensibilização, conscientização de seus direitos e deveres perante sua condição; atualmente com eventuais portadores que frequentam o Grupo Educativo Misto de Planejamento Familiar. (1-36) Grupo de gestantes portadoras de HIV/AIDS. (RE CRP-9 GO) Acolhimento, plantão psicológico e pronto-atendimento O acolhimento é uma forma de recepção e da atenção voltada à pessoa/paciente que chega para iniciar o tratamento ou mesmo para realização de exames anti-hiv, como explicado abaixo: Duas vezes por semana acompanho o infectologista do setor, nos atendimentos dos pacientes agendados para ele. Neste dia não tenho paciente agendado e fico à disposição daqueles que chegam para a consulta médica. Nesta disponibilidade, que chamamos de acolhimento, recebemos os prétestes, os recém-diagnosticados e novos no setor, os pacientes antigos sem demanda de tratamento psicológico (reforçamos a oferta) e os familiares dos pacientes para uma orientação ou mesmo uma indicação de análise. (1-45) O plantão psicológico e o pronto-atendimento foram atividades pouco referidas, mas descritas como sendo semelhantes ao acolhimento, uma vez que é disponibilizado tempo para atender o usuário quando ele quiser o atendimento ou diante de uma urgência para o atendimento psicológico. Na descrição abaixo temos um exemplo de várias atividades: pronto-atendimento, reunião de equipe, discussão de casos, acolhimento, atendimento familiar, capacitação e prevenção: Em dois períodos da minha semana, nos quais o médico está atendendo, fico à disposição para o pronto-atendimento de pacientes que estarão passando em consulta com ele. Cerca de quatro períodos ficam destinados ao atendimento semanal de pacientes soropositivos, seus parceiros e familiares. Em um período semanal temos a reunião de equipe para discussão de casos e planejamento de ações. Em mais um período fico à disposição para o acolhimento de novos pacientes encaminhados de todas as Unidades de Saúde (onde fazem a testagem). E um dia que pode ser dedicado a capacitação da rede básica de saúde, capacitação da equipe específica, palestras sobre prevenção em escolas, centros comunitários, etc. (1-30) Entrevistas, psicodiagnóstico e laudos psicológicos A entrevista é utilizada para avaliação inicial da demanda ao atendimento pelos(as) psicólogos(as), para levantamento de necessidades da PVHA ou da família. É um instrumento utilizado também para avaliação sobre a possível participação em pesquisas. No modelo mais clínico é feita para anamnese e psicodiagnóstico, como referido abaixo: 22

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Atuação dos Psicólogos em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas Relatório Descritivo Preliminar

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Atuação dos Psicólogos em Políticas Públicas de Diversidade Sexual e Promoção da Cidadania LGBT Relatório

Leia mais

ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DE DST/HIV/AIDS

ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DE DST/HIV/AIDS I - DADOS PESSOAIS 01 - Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 02 - Idade: ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DE DST/HIV/AIDS 03 - Tempo de atuação profissional como psicólogo(a): ( ) Até 1 ano ( ) De 2 a 4 anos (

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE-SPAIS Goiânia Agosto/2011 SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS 6. GERÊNCIA DE

Leia mais

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte PPCAAM Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria de Direitos Humanos Presidência

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS METAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS

OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS METAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS METAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS 1 Estimular 80% da população de gays, HSH e travestis do

Leia mais

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Prevalência do HIV nas Populações mais Vulneráveis População em geral 0,65% Profissionais do sexo 6,6% Presidiários - 20% Usuários de drogas injetáveis 36,5% REDUÇÃO

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Das Atribuições dos Profissionais dos Recursos Humanos Atribuições comuns a todos os profissionais que integram a equipe: Conhecer a realidade das famílias pelas

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013 Seminário estratégico de enfrentamento da Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS Maio, 2013 1.Detecção de casos e tratamento da tuberculose 1.1. Descentralizar

Leia mais

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas:

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas: MORADIA ASSISTIDA OBJETIVO GERAL: Garantir o acolhimento institucional de pessoas em situação de rua abordadas pelo projeto Centro Legal, servindo de referência como moradia para os em tratamento de saúde

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO OBJETIVO GERAL DO PLANO ESTADUAL Enfrentar a epidemia do HIV/aids e das DST entre gays, outros HSH

Leia mais

Transmissão do HIV/aids e sífilis de mães para seus bebês

Transmissão do HIV/aids e sífilis de mães para seus bebês 09 dezembro de 2010 Transmissão do HIV/aids e sífilis de mães para seus bebês Mais da metade das novas infecções pelo HIV/aids que ocorrem no Brasil atinge adolescentes e jovens com idade entre 15 e 24

Leia mais

Perguntas e respostas baseadas nas videoconferências dos dias 8, 9 e 15 de fevereiro

Perguntas e respostas baseadas nas videoconferências dos dias 8, 9 e 15 de fevereiro Perguntas e respostas baseadas nas videoconferências dos dias 8, 9 e 15 de fevereiro 1 - Qual será o cronograma do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para as próximas videoconferências sobre

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E POLITICAS PÚBLICAS: UMA APROXIMAÇÃO DO CRPRS COM O MEIO ACADÊMICO

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PARÁ

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PARÁ PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PARÁ Objetivo 1 - Garantir ações de enfrentamento do HIV/DST/aids para gays, outros HSH e travestis, do ponto

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Título: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: MOBILIZANDO A PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA

Título: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: MOBILIZANDO A PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA Título: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: MOBILIZANDO A PREVENÇÃO ÀS DST/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA Autores: Heloísa de Oliveira¹, Grace do Prado Dan¹, Maria de Lurdes Munhoz¹, Milena Luckesi de Souza¹, Ana Paula

Leia mais

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS I. PERFIL DO/A INTERLOCUTOR/A DESIGNADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1.Nome 2.

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

Informação e Prevenção na Internet. Ferramentas possíveis frente aos novos desafios no campo da prevenção

Informação e Prevenção na Internet. Ferramentas possíveis frente aos novos desafios no campo da prevenção Informação e Prevenção na Internet Ferramentas possíveis frente aos novos desafios no campo da prevenção Acesso às tecnologias de informação e comunicação no Brasil A penetração da Internet e do número

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Gabriela Calazans FCMSCSP, FMUSP II Seminário Nacional sobre Vacinas e novas Tecnologias de Prevenção

Leia mais

Nº 3 - Nov/14 TRABALHO COMUNITÁRIO

Nº 3 - Nov/14 TRABALHO COMUNITÁRIO ! Nº 3 - Nov/14 o ã ç n e t a A T S PRE TRABALHO COMUNITÁRIO Apresentação Esta nova edição da Coleção Presta Atenção! apresenta pontos importantes para a implantação de projetos e programas de base comunitária.

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O NASF

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O NASF PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O NASF Preocupados com inúmeros questionamentos recebidos pela Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a CNSPV/CFMV vem por

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

Psicólogo: o seu fazer nos interessa!

Psicólogo: o seu fazer nos interessa! Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes Pesquisa Online Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas Psicólogo: o seu fazer nos

Leia mais

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES.

A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES. A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO FRENTE À DEMANDA ESCOLAR: REGULAMENTAÇÃO, CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E INOVAÇÕES. Daniela Fernanda Schott 1, Celso Francisco Tondin 2, Irme Salete Bonamigo

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA CENTRO DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONVERSANDO SOBRE A PSICOLOGIA E O SUAS 1. Categorias profissionais que já compõem o SUAS RS: - Psicólogo - Assistente Social - Advogado - Educador Social - Nutricionista - Pedagogo - Enfermeiro - Estagiários - Supervisores e Coordenação - Técnico

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher TERMO DE REFERENCIA Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Supervisão Geral No âmbito do Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, conveniado com a Secretaria Especial

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) Tratamento do Tabagismo

Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) Tratamento do Tabagismo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) Tratamento do Tabagismo O tabagismo é, reconhecidamente, uma doença crônica, resultante da dependência à droga nicotina, e um fator de risco para cerca

Leia mais

UNICEF BRASIL Edital de Licitação de Consultoria RH/2012/061

UNICEF BRASIL Edital de Licitação de Consultoria RH/2012/061 UNICEF BRASIL Edital de Licitação de Consultoria RH/2012/061 O UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Organização mundial pioneira na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, convida

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL ANEXOII ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS PARA CONCURSO PÚBLICO PARA EMPREGO PÚBLICO Nº. 001/2010 JUNDIAÍ DO SUL PARANÁ 1. Para os cargos do grupo PSF Programa da Saúde da Família, conveniados com o Governo Federal:

Leia mais

EIXOS E DIMENSÕES DO INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO

EIXOS E DIMENSÕES DO INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO Instrumento de Monitoramento da Atenção à Saúde de Adolescentes e Jovens na Rede Básica de Saúde Ao aplicar esse instrumento, as UBS obtiveram informações importantes para avaliar o acesso dos/as adolescentes

Leia mais

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PSE

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PSE 2013 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PSE RELATÓRIO ANUAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PSE NO ANO DE 2013. Janeiro/2014 PREFEITURA MUNICIPAL DO SURUBIM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA

Leia mais

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis.

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis. Histórico 1º semestre de 2008 Elaboração do Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre gays, hsh e travestis Agos/08 Oficina Macro Sudeste para apresentação do Plano Nacional Set/08

Leia mais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir

Leia mais

Práticas profissionais dos(as) psicólogos(as) no campo das medidas socioeducativas em meio aberto

Práticas profissionais dos(as) psicólogos(as) no campo das medidas socioeducativas em meio aberto 1 Práticas profissionais dos(as) psicólogos(as) no campo das medidas socioeducativas em meio aberto Organizadores Conselho Federal de Psicologia Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas

Leia mais

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PROJETO AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes Outubro de 2005 Justificativa A grande expansão da estratégia

Leia mais

de Gays, HSHe Travestis, criado em março de 2008, pelo Governo Federal. Considerando que o plano traça diretrizes de combate às vulnerabilidades

de Gays, HSHe Travestis, criado em março de 2008, pelo Governo Federal. Considerando que o plano traça diretrizes de combate às vulnerabilidades GOVERNO DAPARAIBA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE Resolução n Q 174/11 João Pessoa, 14 de outubro de 2011 o Presidente da Comissão Intergestores Bipartite no uso de suas

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO DE JANEIRO Objetivo 1 - Apresentar e difundir o Plano Enfrentamento do HIV/Aids e outras DST junto à

Leia mais

O CUIDADO QUE EU PRECISO

O CUIDADO QUE EU PRECISO O CUIDADO QUE EU PRECISO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL MOVIMENTOS SOCIAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O CUIDADO QUE EU PRECISO Serviço Hospitalar de Referência AD CAPS AD III Pronto Atendimento

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico A decisão pela realização do Planejamento Estratégico no HC surgiu da Administração, que entendeu como urgente formalizar o planejamento institucional. Coordenado pela Superintendência

Leia mais

DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária. Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo

DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária. Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo DST/Aids e Rede Básica : Uma Integração Necessária Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo DST/AIDS E ATENÇÃO BÁSICA O Sistema Único de Saúde ( SUS ) preconiza a descentralização,hierarquização e territorialização

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) nasce da necessidade de reformular a formação dos cursos de graduação

Leia mais

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ? Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO 1- Como aderir à proposta AMQ? A adesão é realizada através do preenchimento e envio do Formulário de Cadastramento Municipal no site do projeto. O gestor municipal da saúde

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

NOTA TÉCNICA 50 2013 REGULAMENTAÇÃO DO INCENTIVO ÀS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS

NOTA TÉCNICA 50 2013 REGULAMENTAÇÃO DO INCENTIVO ÀS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS NOTA TÉCNICA 50 2013 REGULAMENTAÇÃO DO INCENTIVO ÀS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS Brasília, 18 de novembro de 2013 REGULAMENTAÇÃO DO INCENTIVO ÀS AÇÕES DE VIGILÂNCIA,

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa Câmpus Restinga Junho, 2013 Desenvolvimento Institucional APRESENTAÇÃO O presente relatório deve ser considerado como um Anexo ao Diagnóstico das Prioridades

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS:

ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS: ORIENTAÇÕES PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS: Início: 10/03/2014 Término: 30/05/2014 INFORMAÇÔES GERAIS: 1) Todo participante do congresso poderá inscrever trabalhos. 2) O link para inscrições de trabalhos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Oficina EVIPNet Brasil. Ferramentas SUPPORT para Políticas Informadas por Evidências. Brasília DF, 9-10; 16-17 de setembro de 2014

RELATÓRIO TÉCNICO. Oficina EVIPNet Brasil. Ferramentas SUPPORT para Políticas Informadas por Evidências. Brasília DF, 9-10; 16-17 de setembro de 2014 Ministério da Saúde do Brasil Secretaria de Ciência, Tecnologia, Insumos Estratégicos (SCTIE) Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) Coordenação Geral de Gestão do Conhecimento (CGGC) RELATÓRIO TÉCNICO

Leia mais

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Proposta para Implementação de Serviço de Responsabilização e Educação de Agressores Grupo Paz em Casa

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Termo de Referência Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico No âmbito do Programa Pernambuco Trabalho e Empreendedorismo da Mulher conveniado

Leia mais

Informes dos Membros da CNAIDS

Informes dos Membros da CNAIDS Informes dos Membros da CNAIDS 119ª Reunião da Comissão Nacional de DST, AIDS e Hepatites Virais Local: Brasília-DF Data: 26 de agosto de 2014 Capacitações Regionais do Projeto Advocacy em Saúde (PAS)

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002 Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002 Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Ao Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde E-mail: deges@saude.gov.br - prosaude@saude.gov.br CARTA ACORDO Nº. 0600.103.002

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011

Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 1 Lançamento do Planejamento Estratégico Nacional Brasília, 09 de novembro de 2011 2 Planejamento Estratégico Nacional do

Leia mais

Introdução. Importante: O Programa não inclui atendimento de urgência/emergência. Nestes casos deverão ser procurados os serviços específicos.

Introdução. Importante: O Programa não inclui atendimento de urgência/emergência. Nestes casos deverão ser procurados os serviços específicos. Introdução A Assistência Domiciliar surge para responder à demanda de individualização da assistência, realizando cuidados na privacidade do domicílio do paciente, possibilitando ao mesmo e à família participarem

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS PAPÉIS E COMPETÊNCIAS O SERVIÇO PSICOSSOCIAL NO CREAS... O atendimento psicossocial no serviço é efetuar e garantir o atendimento especializado (brasil,2006). Os profissionais envolvidos no atendimento

Leia mais

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores)

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores) 1 Sobre o Movimento O Movimento é uma ação de responsabilidade social digital; Visa a formação de usuários digitalmente corretos Cidadania Digital, através de uma campanha de conscientização direcionada

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS ACRE

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS ACRE PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS ACRE OBJETIVOS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS E PARCERIAS CRONOGRAMA (PRAZO) Realizar reuniões com Conselhos de Saúde,

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional.

Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional. Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional. Em 2012, durante a realização da I Mostra Paulista de Psicologia do esporte, foi realizado

Leia mais

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF):

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS DISTRITO FEDERAL

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS DISTRITO FEDERAL PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS DISTRITO FEDERAL Objetivo 1: Contribuir para a redução das vulnerabilidades às DST, hepatites e HIV/aids,

Leia mais

A Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo e a formação em Comunicação Suplementar e Alternativa: estratégias e desafios

A Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo e a formação em Comunicação Suplementar e Alternativa: estratégias e desafios A Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo e a formação em Comunicação Suplementar e Alternativa: estratégias e desafios Barbara Martins Tânia Sheila Griecco Carolina Lourenço Reis Quedas Núcleo

Leia mais

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012 Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer SALVADOR/BA ABRIL de 2012 MARCOS HISTÓRICOS 1998: Adesão do Brasil aos princípios diretivos

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO GRANDE DO SUL

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO GRANDE DO SUL PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO GRANDE DO SUL Criar dados sobre a população de gays, HSH e travestis. Encaminhamentos (SINAN x campos

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

ANALISE AS RESPOSTAS DA PESQUISA COMPARTILHE OS RESULTADOS COM OS SÓCIOS DO SEU CLUBE E OUTROS COMPANHEIROS LEÕES

ANALISE AS RESPOSTAS DA PESQUISA COMPARTILHE OS RESULTADOS COM OS SÓCIOS DO SEU CLUBE E OUTROS COMPANHEIROS LEÕES Serviços Leonísticos para Crianças Avaliação das necessidades da comunidade Os dados estatísticos atuais revelam que milhões de crianças em todas as partes do mundo sofrem de pobreza, doenças, deficiências

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS Diagnóstico Operacionalização do Plano Estadual Contexto de vulnerabilidade 1. Relações desiguais de gênero Ações governamentais

Leia mais