Política Econômica para o Desenvolvimento. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Política Econômica para o Desenvolvimento. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas"

Transcrição

1 Política Econômica para o Desenvolvimento Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

2 A Economia Brasileira: Perspectiva de Longo Prazo Desenvolvimento Sustentado de a 1930: Crescimento Economia Primário Exportadora a 1980: Industrialização Interrupção do Desenvolvimento a 1991: Crise da Dívida, Instabilidade e Ajuste Abertura da Conta de Capitais, Estabilização de Preços e Semi-estagnação a...: Ciclos de Recuperação e Crises

3 Abandono do Projeto Nacional e Constituição de um Novo Modelo no Início da Década de Crise dos Anos 80 e Crítica e Abandono do Projeto Desenvolvimento - Economia Fechada - Forte Intervenção Estatal - Pouca Preocupação com Estabilidade 2. Raízes Histórico-Culturais - Mentalidade Colonial/ Elite Cosmopolita - Perda da Identidade Nacional - Globalização e Hegemonia das Finanças na Estrutura de Poder

4 Modelo Atual: Desenvolvimento Dependente Associado 1. Subdesenvolvimento não é etapa histórica, é resultado do funcionamento do sistema internacional 2. Brasil é um país periférico dependente: não há espaço para um projeto de desenvolvimento nacional e autônomo 3. Desenvolvimento associado é possível com fluxo de capitais do exterior 4. Estrutura de Poder: Hegemonia dos Interesses Financeiros + Elite Cosmopolita + Burocracia

5 As Diretrizes de Política Econômica do Desenvolvimento Dependente Associado 1. Para crescer os países mais pobres precisam de capital dos ricos 2. Reformas liberalizantes garantem aos países um fluxo de capital dos países ricos, aumentando a sua taxa de investimento e crescimento 3. O mercado é eficiente e aloca otimamente os recursos, tanto internacional como domesticamente, e disciplina os governos 4. A intervenção do estado é ineficaz: políticas industrial, comercial e de desenvolvimento são distorcivas, e 5. O governo deve conduzir política macroeconômica que garanta estabilidade e remuneração-risco dos investidores.

6 Desenvolvimento Dependente Associado na Prática 1. Estratégia de Integração à Economia Global: integração financeira, pulando a fase de integração comercial 2. Política Macroeconômica: a. Taxa de juros elevada para atrair capital b. Taxa de câmbio fixa (ou flutuação livre) para eliminar risco cambial ou intervenção do BC c. Para ter credibilidade submeta-se à disciplina do mercado. 3. Privatização e Desmonte da Função Desenvolvimentista do Estado

7 Dinâmica da Economia Global e Estratégias de Integração 1. Centro Hegemônico Dinâmico 2. Periferia: a. Grupo da Área da Conta de Comércio (Estratégia Integração Comercial) b. Grupo da Área da Conta de Capital (Estratégia Financeira) 3. Seqüência Histórica: a. Abertura e Integração Comercial b.desenvolvimento do Mercado Financeiro c. Abertura da Conta Capital

8 Estratégias de Integração Global Centro Dinâmico Grupo da Conta de Comércio Exportações como Alavanca do Crescimento Estratégia de Integração Comercial (Países Asiáticos, Chile) Absorção de Desempregados com Investimento Auto- Financiado Construção de Estrutura Produtiva Nacional Competitiva Estado e Empresariado Nacionais Estratégia de Integração Financeira (América Latina) Grupo da Conta de Capital Fluxo de Capital como Alavanca do Crescimento Investimento com Poupança Externa Acesso a Padrões de Consumo de Países Desenvolvidos Mercado e Multinacionais

9 Estratégia de Integração Comercial Taxa de Câmbio Administrada (ou Fixa) e Desvalorizada Aumento de Exportações Geração de Emprego e Ampliação do Mercado Interno Elevada Taxa de Investimento e Crescimento Rápido Elevada Taxa de Retorno sobre Investimento Produtivo Taxa de Juros Baixa Política Ativa de Crédito e Política industrial Controle Fiscal Estabilidade Macroeconômica Baixa Taxa de Inflação c/ Âncora Cambial e Fiscal

10 Estratégia de Integração Financeira e o Mito do Desenvolvimento Dependente Liberalização da Conta de Capital Fluxo de Capital Mercado Eficiente Aumento da Taxa de Investimento Garantias e Elevação da Remuneração dos Ativos Financeiros Política Macroeconômica Submetida à Disciplina do Mercado: -Taxa de Juros Elevada -Solução dos Extremos para Regime de Taxa de Câmbio Crescimento Estabilidade

11 Abertura da Conta de Capitais e Crescimento Ideologia Hegemônica: Fluxo de Capital Externo Aumenta Taxa de Investimento Produtivo e Taxa de Crescimento. Realidade: 1. Forte Correlação entre Investimento e Poupança Doméstica (Enigma Feldstein-Horioka); 2.Correlação entre alta Taxa de Crescimento e elevada Taxa de Poupança 3. Endividamento Excessivo engendra Fragilidade Financeira e Dependência

12 Taxa de investimento e Fluxo de Capital Líquido- % PIB (média móvel 3 anos) Fluxo de Capital Taxa de Investimento Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Taxa de Investimento %PIB Média Móvel 3 anos

13 2003 T T T T T T T Taxa de Investimento ( % PIB) 1995 T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T3

14 Abertura da Conta de Capitais e Crescimento no Brasil Dados Empíricos Mostram: 1. Na Década de 70 a Taxa de Investimento e a Taxa de Poupança Doméstica Aumentaram Conjuntamente com Fluxo de Capital (IDE) 2. Na Década de 90 a Taxa de Investimento e a Taxa de Poupança Doméstica Caem com Aumento do Fluxo de Capital (Portfolio e outros de Curto Prazo)

15 Abertura da Conta de Capitais e Estabilidade da Economia Brasileira Ideologia Dominante: Integração ao Mercado Global de Capitais Estabiliza as Economias Acesso ao Mercado de Financeiro Global Permite Ajustes mais Suaves diante as Crises (Choques). Dados Empíricos: 1.Ciclos de Boom de Entrada, Paradas e Reversões Súbitas 2.Sucessivos Choques Externos (Contágios) com Ciclos de Recuperação e Crises 3.Ajuste com Altos Custos com Desvalorização Cambial e Perda de PIB: a.surtos Inflacionários e Redução dos Salários Reais e Consumo Privado b.aumento da Dívida Pública e da Carga Tributária

16 Fluxo de Capital Transações Correntes Transações Correntes (US$ milhões) e Fluxo de Capital (%PIB - MM 3 anos) Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Transações Correntes - US$ milhões

17 PIB - Variação Real Anual % 5 4,9 4,5 4,22 4,36 4 3,5 3,27 3 2,6 2,5 2 1,93 2 1,5 1,31 1 0,79 0,54 0,5 0,

18 Brasil - Produção Industrial Dessazonalizada (2002=100) Início Plano Real Mudança do Regime Cambial

19 Indústria de Transformação: Efeitos dos Choques na Conta Capital (variação média 12 meses) Crise México Crise Ásia Enron/ Turquia Crise Argentina "Apagão" 11 set Crise Rússia Fonte: IBGE

20 Dív/PIB Dívida Externa/Exportações e Dívida Externa/PIB (%) 93 Países em Desenvolvimento: Dívida/Exportação Ótima < 60% Dívida/Exportação Tolerável < 160% Dívida/PIB Tolerável < 35% Dív/PIB Dív/Exp Dív/Exportações

21 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Taxa de Câmbio y = 0,0234x + 1,2624 Taxa de Câmbio Linear (Taxa de Câmbio)

22 Taxa de Câmbio Real e Balança Comercial Balança Comercial Taxa de Câmbio Balança Comercial FOB - US$ milhões Taxa de Câmbio Efetiva Real - IPA

23 Transações Correntes - US$ milhões (12 meses)

24 Brasil - Rendimento Médio Real do Trabalho Principal (jun/94=100) jan/93 jul/93 jan/94 jul/94 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 Início do Plano Real Mudança do regime cam bial

25 , , , , , , , ,00 950,00 900,00 850,00 Rendimento Médio Real Efetivo- R$ Empregados do Setor Privado - com carteira assinada - RMs

26 1.250,00 Rendimento Médio Real Efetivo (R$) Trabalho Principal - RMs 1.200, , , , ,00 950,00 900,00 850,00 Regiões metropolitanas (RMs): Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Obs: Série inflacionada pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas a preços do mês subseqüente ao último dado do rendimento médio real efetivo. 800,

27 65,0% 60,0% 55,0% 50,0% Consumo das Famílias/PIB - Valores Correntes (%) (%) I IV III II I IV III II 1998-I IV III II I IV III II I IV

28 Participação do Salário no PIB (cf) %PIB custo de fator 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Participação do Salário Taxa de lucro líquida de impostos Taxa lucro com impostos Carga Tributária

29 Taxa de Câmbio Nominal e Dívida Pública Líquida Pública (%PIB) 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Dívida %PIB Taxa de Câmbio R$/US$ Dívida Total Líquida do Setor Público - % PIB Taxa de Câmbio Nominal

30 Resultado Primário do Setor Público -% PIB 12 meses

31 Dívida 60 Dívida Total do Setor Público e Carga Tributária (% PIB) Carga Dívida Pública Total Carga Tributária

32 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2-0,4-0,6 Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan Maio Desvio IPA-DI % a.m. 8 Desvio da Taxa de Câmbio IPA-DI (% a.m.)

33 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2-0,4-0,6 Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan Maio Desvio IPC % a.m. 3,5 Desvio da Taxa de Câmbio IPC % a.m 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0-0,

34 ,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0 Câmbio e Inflação IPCA e IPA-OG IPCA MM 12meses IPA-OG MM 12 meses Desvio Tx Cambio Desvio tx cambio 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0

35 Taxa Real de Juros e Inflação Selic (%a.a) e IPCA (acum. 12 meses) Selic % a.a (títulos publicos) IPCA acum. 12 meses

36 A Armadilha da Atual Política Macroeconômica: Semi-Estagnação Desvalorização Cambial Valorização Cambial Aumento do Passivo Externo Semi- Estagnação Recuperação c/ aumento das Exportações Recuperação da Demanda Interna Aumento das Importações e Déficit Conta Corrente Fluxo de Capital Externo Inflação Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Baixa Taxa de Investimento Aumento da Taxa de Juros Risco Brasil Desemprego Elevado Aumento da Dívida Interna

37 Integração Financeira e Instabilidade Macroeconômica no Brasil Período Taxa de Câmbio Fixa Contração no Nível de Atividade e Desemprego Choques na Conta Capital 1995, 1997, 1998 e 1999 Reversão Súbita de no Fluxo Capital Elevação na Taxa de Juros Reduzido Fluxo de Comércio Déficit Transações Correntes Imaturidade Financeira Déficit Público e Aumento da Dívida

38 Integração Financeira e Instabilidade Macroeconômica no Brasil Período Taxa Câmbio Flutuante Reversão Súbita no Fluxo de Capital Contração no nível de atividade e desemprego Elevação da Carga Tributária Choque na Conta Capital 1999,2001, 2002,... Desvalorização Cambial Elevação na Taxa de Juros Elevação da Dívida Pública Superávit Primário Inflação Valorização Cambial e Inflação Reprimida

39 Ciclos de Recuperação e Crise 2000 e 2004/05 Desvalorização da Taxa de Câmbio Aumento de Exportações Recuperação Emprego e Demanda Interna Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Reversão no Fluxo de Capital Surto Temporário Inflação Valorização da Taxa de Cambio Fluxo de Capital Elevadas Taxas de Juros Baixa Taxa de Investimento

40 Política Econômica para Desenvolvimento 1.Ponto de Partida: Integração Comercial 2.Reduzir a taxa real de juros a níveis internacionais 3.Completar ajuste fiscal e redução da carga tributária 4.Elevar a poupança doméstica com redução do risco- Brasil 5.Reduzir vulnerabilidade externa 6.Garantir estabilidade de preços 7. Remontar a função desenvolvimentista do Estado

41 Ponto de Partida: Integração Comercial a. Novo Regime de Taxa de Câmbio: flutuação administrada b. Nova Dinâmica com Aumento das Exportações, Aumento de Emprego e Ampliação do Mercado Interno

42 Para Reduzir Taxa Real de Juros e Tributação Excessiva Nova Lei Fiscal: 1.Déficit Nominal Zero a.redução da dívida pública b.redução da taxa real de juros; 2.Com Limites Fixos para Gastos Correntes do Governo a.redução da carga tributária e b.ampliação da poupança pública

43 Completar o Ajuste Blindar contra choques na conta capital Reduzir Passivo Externo Reduzir Dívida Pública Externa e Interna Elevadas Aumento: Exportações/PIB Investimento/PIB Consumo Privado/PIB (Redução do Consumo do Governo) Transferência Externa de Renda Desvalorização Cambial: Mudança dos preços relativos Tradables x Non-Tradables Redução da Demanda Interna Aumento das Exportações Crescimento Transferência Interna de Renda Superávit em Transações Correntes Aumento da Poupança Doméstica Aumento da Poupança do Governo Eliminação do Déficit Nominal Global

44 Lei Fiscal para Crescimento Reversão das Expectativas Déficit Público Zero e Redução da Dívida Pública Queda da Taxa de Juros Redução da Volatilidade da Taxa de Câmbio Poupança Privada = Investimen to Privado Crescimento Econômico Redução do Gasto Corrente do Governo Poupança do Governo= Investimen to Público Programa de Ajuste com Crescimento Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real

45 Para Aumentar Poupança Doméstica Taxa de Câmbio Suficientemente Desvalorizada: 1. Auto-financiamento de investimento no setor exportador 2. Expectativa de valorização: elimina crises e o risco-brasil 3. Elevado retorno sobre investimento produtivo e fluxo de investimento direto estrangeiro 4. Superávit transações corrente para utilizar mercado financeiro internacional mais eficiente do que o doméstico.

46 Elevada Taxa de Investimento Com Poupança Doméstica Taxa de Câmbio Desvalorizada Salário em Dólar menor do que Empresas no Exterior Poupança Privada Desoneração Fiscal Bens de Capital e Lucros Retidos e Investidos Aumento da Taxa de Investimento Redução de Gastos Correntes do Governo Poupança Pública Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real

47 Para Eliminar Reversões Súbitas e Garantir Estabilidade 1. Ampliar Produção de Tradables 2. Reservas Cambiais Elevadas e Política de Esterilização 3. Controle Flexível do Fluxo de Capital de Curto Prazo com Taxa Real de Juros Suficientemente Baixa 4. Administração da Taxa Real de Câmbio Assimétrica 5. Baixa Relação Dívida/Exportações

48 Inflação Baixa e Crescimento Rápido Nova Política Monetária: Taxa de Câmbio Administrada com Meta Flexível de Inflação 1.Estabilidade de Preços: a, Desindexação b.taxa de cambial mais estável c. Produto potencial meta de política econômica 2.Taxa de Juros para Controlar Inflação de Excesso de Demanda

49 Novo Regime Monetário Equilíbrio Fiscal Crescimento Sustentado de Longo Prazo Nova Política Monetária Superávit Transações Correntes Taxa Real de Câmbio Competitiva e Estável Equílibrio na Conta Capitais Política Comercial Ativa Aumento Exportação/PIB Controle Dívida/Exportação Dívida/PIB Integração ao Mercado Financeiro Global

50 Novo Regime Monetário e Cambial Instrumentos de Intervenção Nos Mercados Metas Operacionais Metas Intermediárias Objetivos De Câmbio: Reservas Internacionais Taxa Nominal de Câmbio Taxa de Real de Câmbio de Equilíbrio Fundamental Exportações: Equilíbrio Externo Crescimento e Controle da Inflação De Moeda: Títulos Públicos Taxa Nominal de Juros/SELIC Taxa Real de Juros de Longo Prazo Crescimento Econômico Sustentado Inflação de Demanda

51 Função Desenvolvimentista do Estado 1.Dar Prioridade à Política de Geração de Emprego: Habilitar o trabalhador desempregado, subempregado e na informalidade 2.Política para Mudar o Perfil de Distribuição de Renda para a Constituição do Mercado de Consumo de Massa 3.Políticas para Aumentar a Competitividade das Empresas Brasileiras e Apoiar a sua Internacionalização

52 Transição para o Crescimento Sustentado Taxa de Câmbio Desvalorizada Recuperação Com Aumento nas Exportações Recuperação do Emprego e Demanda Interna Capacidade Produtiva em Crescimento Equilíbrio Setor Externo Flutuação Administrada da Taxa de câmbio Inflação Temporária Controlada Recomposição da Reserva Cambial Ajuste Fiscal com Recomposição Poupança Pública Elevação Taxa de Investimento Maior integração Comercial Equilíbrio Fluxo de Capital de Curto Prazo Redução na Taxa de Juros

53 Crescimento Sustentado com Estabilidade da Taxa de Câmbio Flutuante Administrada Aumento das Exportações Aumento de Emprego e Crescimento da Demanda Interna Crescimento da Capacidade Produtiva Crescimento Sustentado Equilíbrio Setor Externo Equilíbrio do Fluxo de Capital Curto Prazo Baixa Taxa de Juros Elevada Taxa de investimento Redução Divida Pública/PIB Equilíbrio Fiscal e Política Fiscal Anti-Ciclica Investimento Direto Estrangeiro

Cenário Macroeconômico ECONOMIA BRASILEIRA

Cenário Macroeconômico ECONOMIA BRASILEIRA Cenário Macroeconômico ECONOMIA BRASILEIRA Marcos Fernandes Gonçalves da Silva FGV/Escola de Administração de Empresas de São Paulo FGV/Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas CENÁRIO

Leia mais

Seminário GVcev TENDÊNCIAS E INOVAÇÃO NO VAREJO

Seminário GVcev TENDÊNCIAS E INOVAÇÃO NO VAREJO Seminário GVcev TENDÊNCIAS E INOVAÇÃO NO VAREJO Cenário Macroeconômico Marcos Fernandes Gonçalves da Silva CENÁRIO 2004 1. RECUPERAÇÃO CÍCLICA a. Três Anos de Contração do Mercado Interno b. Redução na

Leia mais

Brasil Crescer Mais Com Estabilidade

Brasil Crescer Mais Com Estabilidade O Que É Necessário Para o Brasil Crescer Mais Com Estabilidade Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 30 de Agosto de 2010 O Que É Necessário Para o Brasil Crescer Mais

Leia mais

Taxas de Juros Elevadas e Semi-Estagnação

Taxas de Juros Elevadas e Semi-Estagnação Taxas de Juros Elevadas e Semi-Estagnação Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas Taxa de Juros Elevada e a Tragédia Brasileira (% média móvel 10 anos) 15 13 11 9 7 5 3

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vergas 15 de Setembro de 2008 Resposta brasileira à crise financeira exterma I. Será que

Leia mais

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil

Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 26 de Abril de 2006 Um Novo Modelo de Desenvolvimento para o Brasil A Base do Novo

Leia mais

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária Tendências estruturais da economia Apresentação em 24/9/4 Josef BARAT Copyright 24 by Josef Barat Direitos de reprodução

Leia mais

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho 2013 Fernanda Consorte Atividade econômica Desaceleração do PIB e da demanda doméstica, com alguma recuperação recente Demanda em % a/a; contribuição dos componentes

Leia mais

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Conjuntura Macroeconômica Brasileira Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS Índices de Preços IGP-M IGP-DI Mensal No ano Em 12 meses Mensal No ano Em 12 meses Jan. 0,39 0,39 11,87 0,33 0,33 11,61 Fev. 0,30 0,69 11,43 0,40 0,74 10,86 Mar. 0,85 1,55 11,12

Leia mais

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita Economista Chefe do Santander INCERTEZAS POLÍTICAS HÁ VÁRIOS DESFECHOS POSSÍVEIS PARA A CRISE POLÍTICA APROVAÇÃO DE REFORMAS EXIGE 60% DOS VOTOS DECISÃO INDIVIDUAL CONTINUIDADE,

Leia mais

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi 2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa Marcello Siniscalchi Ampla liquidez internacional provocada por taxas de juros reais negativas e curvas de juros pouco inclinadas. Taxas de juros Reais G3 Inclinação

Leia mais

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,52 0,52 4,27 0,54 0,54 4,56 Fev. 0,19 0,71 4,12 0,49 1,03 4,61 Mar. 0,31 1,02 4,33

Leia mais

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 Evolução recente e desafios da economia brasileira Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 A importância do crescimento Há vários anos, a economia brasileira tem

Leia mais

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,52 0,52 4,27 0,54 0,54 4,56 Fev. 0,19 0,71 4,12 0,49 1,03 4,61 Mar. 0,31 1,02 4,33

Leia mais

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,46 0,46 6,27 0,48 0,48 5,84 Fev. 0,27 0,73 5,52 0,55 1,03 5,90 Mar. 0,40 1,14 6,28

Leia mais

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra

Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Economia Brasileira Ciclos do Pós-Guerra Hildo Meirelles de Souza Filho Ciclos do crescimento 1947-1980, taxas de crescimento do PIB 15,0 10,0 5,0-1948 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS Índice de Preços IGP-M IGP-DI Mensal No ano Em 12 meses Mensal No ano Em 12 meses Jan. 0,39 0,39 11,87 0,33 0,33 11,61 Fev. 0,30 0,69 11,43 0,40 0,74 10,86 Mar. 0,85 1,55 11,12 0,99

Leia mais

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6, Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03

Leia mais

MCM Consultores Associados

MCM Consultores Associados MCM Consultores Associados Junho - 2008 Economia Mundial Menos crescimento e mais inflação Inflação e Política Monetária em países que adotam regime de metas - I Países Índice Meta Banda CPI Mês Juros

Leia mais

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6, Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03

Leia mais

Índices de Preços. Período

Índices de Preços. Período Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 1,34 1,34 4,56 0,75 0,75 4,59 Fev. 0,74 2,09 5,05 0,78 1,54 4,83 Mar. 0,34 2,44 4,98 0,52 2,06 5,17 Abr. 0,39 2,84

Leia mais

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 Prestação de Contas - LRF

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro Junho/2015 Apresentação ECO034 - Macro Macroeconomia Características: Análise da determinação e comportamento de grandes agregados. Abordagem global. Busca compreender as interações entre os mercados de

Leia mais

2004 Resultados e Expectativas

2004 Resultados e Expectativas 2004 Resultados e Expectativas Palestra Novembro 2004 1 Introdução Introdução 1 - Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas 2 - Há evidências de incremento do nível

Leia mais

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1.

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1. SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira Antonio Luis Licha Maria Andréa Santichio 1. Introdução Os fundamentos macroeconômicos

Leia mais

Universidade Federal do Piauí UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Centro de Ciências Humanas e Letras CCHL Departamento de Ciências

Universidade Federal do Piauí UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Centro de Ciências Humanas e Letras CCHL Departamento de Ciências Universidade Federal do Piauí UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Centro de Ciências Humanas e Letras CCHL Departamento de Ciências Econômicas - DECON Bairro Ininga, CEP-64049-550 Teresina,

Leia mais

Ambiente econômico nacional e internacional

Ambiente econômico nacional e internacional Ambiente econômico nacional e internacional Apresentação para elaboração do documento referencial 2015-19 no Ministério do Turismo Manoel Pires - MF Cenário internacional O mundo se recupera da crise,

Leia mais

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Cenário Macroeconômico Brasileiro SWISSCAM Cenário Macroeconômico Brasileiro Antonio Delfim Netto 31 de Outubro de 2011 São Paulo, SP 1 I. Mundo: Passado e Presente 2,9% 1,6% 30% 23% 31% 24% 37% 22% 8% 2,4% 1,4% 7% 4,2 % 4% 3,3 % 3,7 %

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico Cenário Macroeconômico Luiz Rabi Economista da Serasa Experian 1 o Fórum Brasileiro do Gás Natural 20 de Junho de 2017 Agenda A Origem da Crise A Arrumação da Casa: O Ajuste Ortodoxo Riscos Econômicos

Leia mais

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

O Brasil no Sistema Monetário Internacional O Brasil no Sistema Monetário Internacional Roteiro da Apresentação O Brasil no Padrão-Ouro e no sistema de Bretton Woods. A Dívida Externa e as Crises de Balanço de Pagamentos. A Abertura Financeira dos

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Junho de 2013 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação VI. Boxes 2 I. Introdução

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 18: Economia Brasileira Pós- Estabilização: O Plano Real

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 18: Economia Brasileira Pós- Estabilização: O Plano Real Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 18: Economia Brasileira Pós- Estabilização: O Plano Real Parte IV Capítulo 18 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 A estabilização dos anos

Leia mais

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças Seminário APIMEC 40 anos O Mercado de capitais em novos patamares Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças 1970-2010 Eduardo Pereira Nunes - Presidente do IBGE epnunes@ibge.gov.br Brasilia, 17 de maio

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 O BRASIL ESTÁ EM FRANCA RECUPERAÇÃO! NOVEMBRO 2009 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista Coordenador Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DEPEC (*) Veja importantes

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009

Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009 Resposta Brasileira à Crise Financeira: O Longo Prazo Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas 21de Setembro de 2009 Perspectiva de Longo Prazo Transição da economia brasileira,

Leia mais

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ). O Sistema de Metas de Inflação No Brasil - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil (1999-2007). - Desempenho recente: a relação juros-câmbio. - Aceleração do crescimento econômico

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Outubro 2016

CENÁRIO ECONÔMICO. Outubro 2016 CENÁRIO ECONÔMICO Outubro 2016 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (modesto) da economia americana, bom desempenho(ainda) da China e melhora (discreta) da Zona do Euro

Leia mais

Perspectivas para 2012

Perspectivas para 2012 Abiplast Perspectivas para 2012 Antonio Delfim Netto 2 de Dezembro de 2011 São Paulo, SP 1 I.Mundo: Década de 80 e 2010 (% do PIB) 30% 23% 31% 24% 37% 22% 3,7% 3,3% 8% 7% 4,2% 4,0% 1,5% 1,2% Fonte: FMI,

Leia mais

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA 1968-1973 Características pré-1968 : flutuações bruscas da taxa de câmbio (ampla margem de especulação), inexistência de estímulos às exportações e restrições à capacidade de importar e garantir o desenvolvimento

Leia mais

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Federação das Indústrias do Estado do Paraná Setembro de 20 Brasil em 2003: de onde partimos Baixo nível de reservas: US$

Leia mais

9 Ver em especial o site:

9 Ver em especial o site: O desempenho recente dos principais indicadores da economia brasileira Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução Esta seção do boletim Economia & Tecnologia irá discutir cinco

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves

Câmbio: Problemas, risco e hedge. Reinaldo Gonçalves Câmbio: Problemas, risco e hedge Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Principais problemas e hipóteses 2. Hedge cambial 2 Sumário: Principais problemas e hipóteses a. Inflação b.

Leia mais

Luís Abel da Silva Filho

Luís Abel da Silva Filho PLANEJAMENTO ECONÔMICO E NOVAS POSSIBILIDADES: O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Luís Abel da Silva Filho abeleconomia@hotmail.com Departamento de Economia Universidade Regional do Cariri

Leia mais

BRASIL 5a. ECONOMIA DO MUNDO: CHEGAREMOS LÁ?

BRASIL 5a. ECONOMIA DO MUNDO: CHEGAREMOS LÁ? 1 Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE BRASIL 5a. ECONOMIA DO MUNDO: CHEGAREMOS LÁ? Antonio Henrique P. Silveira Secretário de Acompanhamento Econômico 6 de fevereiro de 2010 1 Sumário A Estratégia

Leia mais

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte)

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília O Governo FHC Eleições

Leia mais

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 Apresentação - Conceituar o que é o Novo Normal - Balanço do atual ambiente externo -

Leia mais

AMAURY GREMAUD. IGEPP BRASILIA, junho, julho e agosto 2013

AMAURY GREMAUD. IGEPP BRASILIA, junho, julho e agosto 2013 AMAURY GREMAUD IGEPP BRASILIA, junho, julho e agosto 2013 3 eleições 1989,1994,1998: derrotas (duas no primeiro turno) - projeto de reformas (abertura, privatização etc.) não impostas por FMI, mas aquiescência

Leia mais

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Conceitos-chave 2. Vulnerabilidade externa estrutural 3. Perspectivas 2 1 Conceitos-chave Modelo liberal

Leia mais

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento Economia beira a estagnação em 2012 Dois anos perdidos para a indústria Principais mensagens PIB com aumento do consumo e queda dos investimentos

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO CENÁRIO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: 2010- Abril de 2010 Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Leia mais

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período Indicadores Econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 1,34 1,34 4,56 0,75 0,75 4,59 Fev. 0,74 2,09 5,05 0,78 1,54 4,83 Mar. 0,34 2,44 4,98 0,52

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 1,34 1,34 4,56 0,75 0,75 4,59 Fev. 0,74 2,09 5,05 0,78 1,54 4,83 Mar. 0,34 2,44 4,98 0,52

Leia mais

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 1 Perspectivas para Economia Brasileira em 2009 Janeiro de 2009 1 2 IMPACTO INICIAL DA CRISE FINANCEIRA MUNDIAL 2 1 Panorama Econômico Anterior à Crise Financeira Mundial 3 Aceleração do Crescimento Apreciação

Leia mais

Duas Não Linearidades e Uma

Duas Não Linearidades e Uma Duas Não Linearidades e Uma Assimetria: i Taxa de Câmbio, Crescimento e Inflação no Brasil Nl Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda 7º Fórum de Economia da FGV SP 30 de

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Guilherme R. S. Souza e Silva * Introdução Este artigo pretende apresentar e discutir

Leia mais

Políticas de estabilização e movimento de capital. Reinaldo Gonçalves

Políticas de estabilização e movimento de capital. Reinaldo Gonçalves Políticas de estabilização e movimento de capital Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Ajuste interno e externo 2. Modelo Mundell-Fleming 3. Síntese 2 1. Ajuste interno e externo

Leia mais

Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula **

Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula ** Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula ** As escolhas em termos de política econômica se dão em termos de trade-offs, o que significa

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

MCM Consultores Associados. Setembro

MCM Consultores Associados. Setembro MCM Consultores Associados Setembro - 2006 Cenários Econômicos para 2007-2010 Premissas para a Economia Mundial Não se configura o quadro de recessão prognosticado por vários analistas; Queda moderada

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Andrew Frank Storfer Vice Presidente da ANEFAC out 2009 CONJUNTURA

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Fevereiro

CENÁRIO ECONÔMICO. Fevereiro CENÁRIO ECONÔMICO Fevereiro - 2017 CENÁRIO ECONÔMICO Cenário Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (modesto) da economia americana, bom desempenho(ainda) da China e melhora (discreta) da Zona

Leia mais

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq

I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA. Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq I FÓRUM FCE - UFRGS RECESSÃO BRASILEIRA: ORIGENS, DETERMINANTES E CONDIÇÕES DE SAÍDA Marcelo S. Portugal UFRGS e CNPq Roteiro da Apresentação 1. Determinantes da Crise Econômica 2. Desempenho das variáveis

Leia mais

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo Gerência de Estudos Econômicos Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Encontro com o Mercado Lubs - IBP 02 de julho de 2012 Sumário Crise Internacional

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução O presente artigo tem

Leia mais

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial XIX Congresso Brasileiro de Economia Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda aclacerda@pucsp.br Bonito, 09 de Setembro de 2011. Page 1 Economia

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 3 1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado período, a soma de todos os bens e serviços a) intermediários e finais, a preço

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda Encontro Nacional dos Novos Prefeitos e Prefeitas Brasília, 30 de janeiro de 2013 1 Crescimento do PIB acelerando PIB, crescimento anual,

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os principais

Leia mais

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC CONJUNTURA Maio-2017 FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC INFLAÇÃO FICARÁ ABAIXO DA META EM MEADOS DE 2017 IPCA ACUMULADO EM 12 MESES (%) Fonte: IBGE; Elaboração: CNI DCEE Departamento de Competitividade,

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

Crise financeira mundial e a América Latina

Crise financeira mundial e a América Latina Crise financeira mundial e a América Latina Luiz Fernando de Paula Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Objetivos Analisar os impactos

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

Conjuntura. Tendências da economia e ajuste do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990

Conjuntura. Tendências da economia e ajuste do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990 Tendências da economia e ajuste do mercado de trabalho brasileiro desde os anos 1990 Conjuntura E & G Economia e Gestão, Belo Horizonte, v. 4, n. 8, p. 167-170, dez. 2004 165 Oliveira, A. M.; Bernardes,

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2018 2019 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 25-mai 1-jun 25-mai 1-jun 25-mai 1-jun 25-mai

Leia mais

Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil

Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia

Leia mais

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

Retração do PIB apresenta tímida melhora

Retração do PIB apresenta tímida melhora Retração do PIB apresenta tímida melhora No boletim de Conjuntura Econômica do mês de Jun./16 os dados do Produto Interno Bruto (PIB) para o primeiro trimestre de 2016, divulgados pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

Análise de Conjuntura Agosto / 2012

Análise de Conjuntura Agosto / 2012 Análise de Conjuntura Agosto / 2012 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG Coordenação: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes Isadora Figueiredo Ívina Gontijo Lorena Sapori

Leia mais

Cenário Macroeconômico e Político: Efeitos sobre a Economia do RS

Cenário Macroeconômico e Político: Efeitos sobre a Economia do RS Cenário Macroeconômico e Político: Efeitos sobre a Economia do RS Luiz Rabi Economista da Serasa Experian Congresso da Federasul 2017 7 de Julho de 2017 Agenda A Origem da Crise A Arrumação da Casa: O

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada de 11 a 16 de setembro/2015 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas

Leia mais

Banco de Dados Nov/10

Banco de Dados Nov/10 Banco de Dados Nov/10 Movimento mundial de desvalorização do dólar. Enfraquecimento da moeda americana. Moedas asiáticas Tailândia, Malásia, Cingapura. Moedas dos países do leste europeu: Hungria, Polônia,

Leia mais

Econ. Lucas Aronne Schifino ASSESSORIA ECONÔMICA. Setembro de 2015

Econ. Lucas Aronne Schifino ASSESSORIA ECONÔMICA. Setembro de 2015 Cenário Econômico 2015 e Perspectivas para a Inadimplência das Famílias Econ. Lucas Aronne Schifino ASSESSORIA ECONÔMICA Setembro de 2015 A Crise 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0 2004.I 2004.III

Leia mais

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC 11 Informação Esta apresentação pode conter informações sobre eventos futuros. Tais informações não seriam apenas fatos históricos, mas refletiriam os desejos e as expectativas da direção da companhia.

Leia mais

Economia Brasileira Curso DSc - BNDES

Economia Brasileira Curso DSc - BNDES Economia Brasileira Curso DSc - BNDES Parte 4 O 1º Governo FHC: Plano Real Prof. Antonio Carlos Assumpção As 3 Fases do Real 1) ortodoxia - ajuste fiscal PAI (Plano de Ação Imediata 1993) corte de gastos

Leia mais

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada

X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada X. Japão: do crescimento acelerado à recessão internacionalizada 1. A economia japonesa após a guerra - Esforço de guerra destruiu a indústria local pela falta de estoques de reposição e investimentos

Leia mais

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Consolidando a Estabilidade A condução responsável da política monetária permitiu que o Brasil entrasse fortalecido

Leia mais

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RELATÓRIO FOCUS 2019 2020 MEDIANA MÉDIA MEDIANA MÉDIA 25-jan 1-fev 25-jan 1-fev 25-jan 1-fev 25-jan

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO

CENÁRIO MACROECONÔMICO CENÁRIO MACROECONÔMICO SEGUE PAUTADO PELAS MUDANÇAS NO CENÁRIO GLOBAL, AFETANDO DIRETAMENTE O CÂMBIO, E PELO CRESCIMENTO MAIS MODERADO DA ECONOMIA DOMÉSTICA Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008 Economia Brasileira Caio Prates 13 MAIO 2008 Tabela 1 - Indicadores do Cenário Externo 1 Taxa de Juros Títulos do Tesouro Americano Preço do Petróleo (Brent) em US$ Cenário Externo Total Alimentos Metais

Leia mais