Política Econômica para o Desenvolvimento. Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas
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- Andreia Freire Veiga
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1 Política Econômica para o Desenvolvimento Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas
2 A Economia Brasileira: Perspectiva de Longo Prazo Desenvolvimento Sustentado de a 1930: Crescimento Economia Primário Exportadora a 1980: Industrialização Interrupção do Desenvolvimento a 1991: Crise da Dívida, Instabilidade e Ajuste Abertura da Conta de Capitais, Estabilização de Preços e Semi-estagnação a...: Ciclos de Recuperação e Crises
3 Abandono do Projeto Nacional e Constituição de um Novo Modelo no Início da Década de Crise dos Anos 80 e Crítica e Abandono do Projeto Desenvolvimento - Economia Fechada - Forte Intervenção Estatal - Pouca Preocupação com Estabilidade 2. Raízes Histórico-Culturais - Mentalidade Colonial/ Elite Cosmopolita - Perda da Identidade Nacional - Globalização e Hegemonia das Finanças na Estrutura de Poder
4 Modelo Atual: Desenvolvimento Dependente Associado 1. Subdesenvolvimento não é etapa histórica, é resultado do funcionamento do sistema internacional 2. Brasil é um país periférico dependente: não há espaço para um projeto de desenvolvimento nacional e autônomo 3. Desenvolvimento associado é possível com fluxo de capitais do exterior 4. Estrutura de Poder: Hegemonia dos Interesses Financeiros + Elite Cosmopolita + Burocracia
5 As Diretrizes de Política Econômica do Desenvolvimento Dependente Associado 1. Para crescer os países mais pobres precisam de capital dos ricos 2. Reformas liberalizantes garantem aos países um fluxo de capital dos países ricos, aumentando a sua taxa de investimento e crescimento 3. O mercado é eficiente e aloca otimamente os recursos, tanto internacional como domesticamente, e disciplina os governos 4. A intervenção do estado é ineficaz: políticas industrial, comercial e de desenvolvimento são distorcivas, e 5. O governo deve conduzir política macroeconômica que garanta estabilidade e remuneração-risco dos investidores.
6 Desenvolvimento Dependente Associado na Prática 1. Estratégia de Integração à Economia Global: integração financeira, pulando a fase de integração comercial 2. Política Macroeconômica: a. Taxa de juros elevada para atrair capital b. Taxa de câmbio fixa (ou flutuação livre) para eliminar risco cambial ou intervenção do BC c. Para ter credibilidade submeta-se à disciplina do mercado. 3. Privatização e Desmonte da Função Desenvolvimentista do Estado
7 Dinâmica da Economia Global e Estratégias de Integração 1. Centro Hegemônico Dinâmico 2. Periferia: a. Grupo da Área da Conta de Comércio (Estratégia Integração Comercial) b. Grupo da Área da Conta de Capital (Estratégia Financeira) 3. Seqüência Histórica: a. Abertura e Integração Comercial b.desenvolvimento do Mercado Financeiro c. Abertura da Conta Capital
8 Estratégias de Integração Global Centro Dinâmico Grupo da Conta de Comércio Exportações como Alavanca do Crescimento Estratégia de Integração Comercial (Países Asiáticos, Chile) Absorção de Desempregados com Investimento Auto- Financiado Construção de Estrutura Produtiva Nacional Competitiva Estado e Empresariado Nacionais Estratégia de Integração Financeira (América Latina) Grupo da Conta de Capital Fluxo de Capital como Alavanca do Crescimento Investimento com Poupança Externa Acesso a Padrões de Consumo de Países Desenvolvidos Mercado e Multinacionais
9 Estratégia de Integração Comercial Taxa de Câmbio Administrada (ou Fixa) e Desvalorizada Aumento de Exportações Geração de Emprego e Ampliação do Mercado Interno Elevada Taxa de Investimento e Crescimento Rápido Elevada Taxa de Retorno sobre Investimento Produtivo Taxa de Juros Baixa Política Ativa de Crédito e Política industrial Controle Fiscal Estabilidade Macroeconômica Baixa Taxa de Inflação c/ Âncora Cambial e Fiscal
10 Estratégia de Integração Financeira e o Mito do Desenvolvimento Dependente Liberalização da Conta de Capital Fluxo de Capital Mercado Eficiente Aumento da Taxa de Investimento Garantias e Elevação da Remuneração dos Ativos Financeiros Política Macroeconômica Submetida à Disciplina do Mercado: -Taxa de Juros Elevada -Solução dos Extremos para Regime de Taxa de Câmbio Crescimento Estabilidade
11 Abertura da Conta de Capitais e Crescimento Ideologia Hegemônica: Fluxo de Capital Externo Aumenta Taxa de Investimento Produtivo e Taxa de Crescimento. Realidade: 1. Forte Correlação entre Investimento e Poupança Doméstica (Enigma Feldstein-Horioka); 2.Correlação entre alta Taxa de Crescimento e elevada Taxa de Poupança 3. Endividamento Excessivo engendra Fragilidade Financeira e Dependência
12 Taxa de investimento e Fluxo de Capital Líquido- % PIB (média móvel 3 anos) Fluxo de Capital Taxa de Investimento Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Taxa de Investimento %PIB Média Móvel 3 anos
13 2003 T T T T T T T Taxa de Investimento ( % PIB) 1995 T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T3
14 Abertura da Conta de Capitais e Crescimento no Brasil Dados Empíricos Mostram: 1. Na Década de 70 a Taxa de Investimento e a Taxa de Poupança Doméstica Aumentaram Conjuntamente com Fluxo de Capital (IDE) 2. Na Década de 90 a Taxa de Investimento e a Taxa de Poupança Doméstica Caem com Aumento do Fluxo de Capital (Portfolio e outros de Curto Prazo)
15 Abertura da Conta de Capitais e Estabilidade da Economia Brasileira Ideologia Dominante: Integração ao Mercado Global de Capitais Estabiliza as Economias Acesso ao Mercado de Financeiro Global Permite Ajustes mais Suaves diante as Crises (Choques). Dados Empíricos: 1.Ciclos de Boom de Entrada, Paradas e Reversões Súbitas 2.Sucessivos Choques Externos (Contágios) com Ciclos de Recuperação e Crises 3.Ajuste com Altos Custos com Desvalorização Cambial e Perda de PIB: a.surtos Inflacionários e Redução dos Salários Reais e Consumo Privado b.aumento da Dívida Pública e da Carga Tributária
16 Fluxo de Capital Transações Correntes Transações Correntes (US$ milhões) e Fluxo de Capital (%PIB - MM 3 anos) Fluxo de Capital % PIB Média Móvel 3 anos Transações Correntes - US$ milhões
17 PIB - Variação Real Anual % 5 4,9 4,5 4,22 4,36 4 3,5 3,27 3 2,6 2,5 2 1,93 2 1,5 1,31 1 0,79 0,54 0,5 0,
18 Brasil - Produção Industrial Dessazonalizada (2002=100) Início Plano Real Mudança do Regime Cambial
19 Indústria de Transformação: Efeitos dos Choques na Conta Capital (variação média 12 meses) Crise México Crise Ásia Enron/ Turquia Crise Argentina "Apagão" 11 set Crise Rússia Fonte: IBGE
20 Dív/PIB Dívida Externa/Exportações e Dívida Externa/PIB (%) 93 Países em Desenvolvimento: Dívida/Exportação Ótima < 60% Dívida/Exportação Tolerável < 160% Dívida/PIB Tolerável < 35% Dív/PIB Dív/Exp Dív/Exportações
21 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Taxa de Câmbio y = 0,0234x + 1,2624 Taxa de Câmbio Linear (Taxa de Câmbio)
22 Taxa de Câmbio Real e Balança Comercial Balança Comercial Taxa de Câmbio Balança Comercial FOB - US$ milhões Taxa de Câmbio Efetiva Real - IPA
23 Transações Correntes - US$ milhões (12 meses)
24 Brasil - Rendimento Médio Real do Trabalho Principal (jun/94=100) jan/93 jul/93 jan/94 jul/94 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 Início do Plano Real Mudança do regime cam bial
25 , , , , , , , ,00 950,00 900,00 850,00 Rendimento Médio Real Efetivo- R$ Empregados do Setor Privado - com carteira assinada - RMs
26 1.250,00 Rendimento Médio Real Efetivo (R$) Trabalho Principal - RMs 1.200, , , , ,00 950,00 900,00 850,00 Regiões metropolitanas (RMs): Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Obs: Série inflacionada pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas a preços do mês subseqüente ao último dado do rendimento médio real efetivo. 800,
27 65,0% 60,0% 55,0% 50,0% Consumo das Famílias/PIB - Valores Correntes (%) (%) I IV III II I IV III II 1998-I IV III II I IV III II I IV
28 Participação do Salário no PIB (cf) %PIB custo de fator 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Participação do Salário Taxa de lucro líquida de impostos Taxa lucro com impostos Carga Tributária
29 Taxa de Câmbio Nominal e Dívida Pública Líquida Pública (%PIB) 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Dívida %PIB Taxa de Câmbio R$/US$ Dívida Total Líquida do Setor Público - % PIB Taxa de Câmbio Nominal
30 Resultado Primário do Setor Público -% PIB 12 meses
31 Dívida 60 Dívida Total do Setor Público e Carga Tributária (% PIB) Carga Dívida Pública Total Carga Tributária
32 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2-0,4-0,6 Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan Maio Desvio IPA-DI % a.m. 8 Desvio da Taxa de Câmbio IPA-DI (% a.m.)
33 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2-0,4-0,6 Inflação e Desvio da Taxa de Câmbio em Relação à Tendência Jan Maio Desvio IPC % a.m. 3,5 Desvio da Taxa de Câmbio IPC % a.m 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0-0,
34 ,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0 Câmbio e Inflação IPCA e IPA-OG IPCA MM 12meses IPA-OG MM 12 meses Desvio Tx Cambio Desvio tx cambio 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0
35 Taxa Real de Juros e Inflação Selic (%a.a) e IPCA (acum. 12 meses) Selic % a.a (títulos publicos) IPCA acum. 12 meses
36 A Armadilha da Atual Política Macroeconômica: Semi-Estagnação Desvalorização Cambial Valorização Cambial Aumento do Passivo Externo Semi- Estagnação Recuperação c/ aumento das Exportações Recuperação da Demanda Interna Aumento das Importações e Déficit Conta Corrente Fluxo de Capital Externo Inflação Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Baixa Taxa de Investimento Aumento da Taxa de Juros Risco Brasil Desemprego Elevado Aumento da Dívida Interna
37 Integração Financeira e Instabilidade Macroeconômica no Brasil Período Taxa de Câmbio Fixa Contração no Nível de Atividade e Desemprego Choques na Conta Capital 1995, 1997, 1998 e 1999 Reversão Súbita de no Fluxo Capital Elevação na Taxa de Juros Reduzido Fluxo de Comércio Déficit Transações Correntes Imaturidade Financeira Déficit Público e Aumento da Dívida
38 Integração Financeira e Instabilidade Macroeconômica no Brasil Período Taxa Câmbio Flutuante Reversão Súbita no Fluxo de Capital Contração no nível de atividade e desemprego Elevação da Carga Tributária Choque na Conta Capital 1999,2001, 2002,... Desvalorização Cambial Elevação na Taxa de Juros Elevação da Dívida Pública Superávit Primário Inflação Valorização Cambial e Inflação Reprimida
39 Ciclos de Recuperação e Crise 2000 e 2004/05 Desvalorização da Taxa de Câmbio Aumento de Exportações Recuperação Emprego e Demanda Interna Limitado Crescimento da Capacidade Produtiva Reversão no Fluxo de Capital Surto Temporário Inflação Valorização da Taxa de Cambio Fluxo de Capital Elevadas Taxas de Juros Baixa Taxa de Investimento
40 Política Econômica para Desenvolvimento 1.Ponto de Partida: Integração Comercial 2.Reduzir a taxa real de juros a níveis internacionais 3.Completar ajuste fiscal e redução da carga tributária 4.Elevar a poupança doméstica com redução do risco- Brasil 5.Reduzir vulnerabilidade externa 6.Garantir estabilidade de preços 7. Remontar a função desenvolvimentista do Estado
41 Ponto de Partida: Integração Comercial a. Novo Regime de Taxa de Câmbio: flutuação administrada b. Nova Dinâmica com Aumento das Exportações, Aumento de Emprego e Ampliação do Mercado Interno
42 Para Reduzir Taxa Real de Juros e Tributação Excessiva Nova Lei Fiscal: 1.Déficit Nominal Zero a.redução da dívida pública b.redução da taxa real de juros; 2.Com Limites Fixos para Gastos Correntes do Governo a.redução da carga tributária e b.ampliação da poupança pública
43 Completar o Ajuste Blindar contra choques na conta capital Reduzir Passivo Externo Reduzir Dívida Pública Externa e Interna Elevadas Aumento: Exportações/PIB Investimento/PIB Consumo Privado/PIB (Redução do Consumo do Governo) Transferência Externa de Renda Desvalorização Cambial: Mudança dos preços relativos Tradables x Non-Tradables Redução da Demanda Interna Aumento das Exportações Crescimento Transferência Interna de Renda Superávit em Transações Correntes Aumento da Poupança Doméstica Aumento da Poupança do Governo Eliminação do Déficit Nominal Global
44 Lei Fiscal para Crescimento Reversão das Expectativas Déficit Público Zero e Redução da Dívida Pública Queda da Taxa de Juros Redução da Volatilidade da Taxa de Câmbio Poupança Privada = Investimen to Privado Crescimento Econômico Redução do Gasto Corrente do Governo Poupança do Governo= Investimen to Público Programa de Ajuste com Crescimento Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real
45 Para Aumentar Poupança Doméstica Taxa de Câmbio Suficientemente Desvalorizada: 1. Auto-financiamento de investimento no setor exportador 2. Expectativa de valorização: elimina crises e o risco-brasil 3. Elevado retorno sobre investimento produtivo e fluxo de investimento direto estrangeiro 4. Superávit transações corrente para utilizar mercado financeiro internacional mais eficiente do que o doméstico.
46 Elevada Taxa de Investimento Com Poupança Doméstica Taxa de Câmbio Desvalorizada Salário em Dólar menor do que Empresas no Exterior Poupança Privada Desoneração Fiscal Bens de Capital e Lucros Retidos e Investidos Aumento da Taxa de Investimento Redução de Gastos Correntes do Governo Poupança Pública Eliminação do Desemprego e Aumento do Salário Real
47 Para Eliminar Reversões Súbitas e Garantir Estabilidade 1. Ampliar Produção de Tradables 2. Reservas Cambiais Elevadas e Política de Esterilização 3. Controle Flexível do Fluxo de Capital de Curto Prazo com Taxa Real de Juros Suficientemente Baixa 4. Administração da Taxa Real de Câmbio Assimétrica 5. Baixa Relação Dívida/Exportações
48 Inflação Baixa e Crescimento Rápido Nova Política Monetária: Taxa de Câmbio Administrada com Meta Flexível de Inflação 1.Estabilidade de Preços: a, Desindexação b.taxa de cambial mais estável c. Produto potencial meta de política econômica 2.Taxa de Juros para Controlar Inflação de Excesso de Demanda
49 Novo Regime Monetário Equilíbrio Fiscal Crescimento Sustentado de Longo Prazo Nova Política Monetária Superávit Transações Correntes Taxa Real de Câmbio Competitiva e Estável Equílibrio na Conta Capitais Política Comercial Ativa Aumento Exportação/PIB Controle Dívida/Exportação Dívida/PIB Integração ao Mercado Financeiro Global
50 Novo Regime Monetário e Cambial Instrumentos de Intervenção Nos Mercados Metas Operacionais Metas Intermediárias Objetivos De Câmbio: Reservas Internacionais Taxa Nominal de Câmbio Taxa de Real de Câmbio de Equilíbrio Fundamental Exportações: Equilíbrio Externo Crescimento e Controle da Inflação De Moeda: Títulos Públicos Taxa Nominal de Juros/SELIC Taxa Real de Juros de Longo Prazo Crescimento Econômico Sustentado Inflação de Demanda
51 Função Desenvolvimentista do Estado 1.Dar Prioridade à Política de Geração de Emprego: Habilitar o trabalhador desempregado, subempregado e na informalidade 2.Política para Mudar o Perfil de Distribuição de Renda para a Constituição do Mercado de Consumo de Massa 3.Políticas para Aumentar a Competitividade das Empresas Brasileiras e Apoiar a sua Internacionalização
52 Transição para o Crescimento Sustentado Taxa de Câmbio Desvalorizada Recuperação Com Aumento nas Exportações Recuperação do Emprego e Demanda Interna Capacidade Produtiva em Crescimento Equilíbrio Setor Externo Flutuação Administrada da Taxa de câmbio Inflação Temporária Controlada Recomposição da Reserva Cambial Ajuste Fiscal com Recomposição Poupança Pública Elevação Taxa de Investimento Maior integração Comercial Equilíbrio Fluxo de Capital de Curto Prazo Redução na Taxa de Juros
53 Crescimento Sustentado com Estabilidade da Taxa de Câmbio Flutuante Administrada Aumento das Exportações Aumento de Emprego e Crescimento da Demanda Interna Crescimento da Capacidade Produtiva Crescimento Sustentado Equilíbrio Setor Externo Equilíbrio do Fluxo de Capital Curto Prazo Baixa Taxa de Juros Elevada Taxa de investimento Redução Divida Pública/PIB Equilíbrio Fiscal e Política Fiscal Anti-Ciclica Investimento Direto Estrangeiro
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