corrente contínua nosso povo, nossa força Etnias e descendências se encontram em 35 anos de história A REViSTA DA ELETRonoRTE

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1 Ano XXX - nº MAio/Junho A REViSTA DA ELETRonoRTE nosso povo, nossa força Etnias e descendências se encontram em 35 anos de história

2 SuMáRio GERAÇÃo Concessões: 2015 não está tão longe Página 3 TRAnSMiSSÃo Parcela Variável é desafio empresarial Página 14 história Memória do elefante Página 28 RESPonSABiLiDADE SoCiAL Gestão Energética Municipal Página 39 EnERGiA ATiVA Energias renováveis expõem embate entre Norte/Sul Página 48 CiRCuiTo interno Cidadania com energia - Página 21 MEio AMBiEnTE Certificação NBR IS Página 9 AMAZÔniA E nós Roraima Página 52 CoRREio ConTÍnuo Página 54 FoToLEGEnDA Página 55 2 SCN - Quadra 06 - Conjunto A Bloco B - Sala Entrada Norte 2 CEP: Asa Norte - Brasília - DF. Fones: (61) / imprensa@eletronorte.gov.br site: Prêmios 1998/2001/2003 Conselho Editorial: Diretor-Presidente - Jorge Palmeira - Diretor de Planejamento e Engenharia - Adhemar Palocci - Diretor de Produção e Comercialização - Wady Charone -Diretor Econômico-Financeiro - Antonio Barra - Diretor de Gestão Corporativa - Manoel Ribeiro - Gerentes Regionais - Coordenação de Comunicação e Relacionamento Empresarial: Isabel Cristina Moraes Ferreira - Gerência de imprensa: Alexandre Accioly - Reportagem: Alexandre Accioly (DRT 1342-DF) - Bruna Maria Netto (DRT 8997-DF) - Byron de Quevedo (DRT 7566-DF) - César Fechine (DRT 9838-DF) - Érica Neiva (DRT 2347-BA) - Michele Silveira (DRT RS) - Oscar Filho (DRT 0053-AP) - Núcleos de Comunicação das unidades regionais - Fotografia: Alexandre Mourão - Roberto Francisco - Rony Ramos - Núcleos de Comunicação das unidades regionais - Foto da capa: Paulo César Nobuo Kojima também homenageia os 100 anos da imigração japonesa - Arte da contracapa: Sandro Santana/Agência Machado - Tiragem: 10 mil exemplares - Periodicidade: bimestral

3 GERAÇÃo Concessões: 2015 não está tão longe Comissão analisará alternativas para o Setor Elétrico Michele Silveira A prorrogação de concessões de usinas geradoras de energia elétrica é uma questão complexa e polêmica. No Ministério de Minas e Energia, um grupo de trabalho foi formado para discutir o assunto. Na Câmara e no Senado, parlamentares encaminham requerimentos e convocam seminários. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pede uma solução até dezembro próximo, mas já assinou uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética CNPE, que vai avaliar o assunto. O grupo, coordenado pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, deve apresentar, até o fim do ano, as alternativas exigidas pelo Presidente a fim de resolver as incertezas em relação às concessões. Em 2015 vencem as concessões de 18 usinas geradoras (hidrelétricas e térmicas), 37 distribuidoras e 73 mil quilômetros de li- nhas de transmissão. O que fazer? Boa parte dessas concessões está hoje nas mãos de empresas do Sistema Eletrobrás, como é o caso da Usina Hidrelétrica Samuel (foto abaixo), de propriedade da Eletronorte, que tem prazo de concessão a vencer em Desde a implantação do atual modelo do Setor Elétrico, em 2004, muitos especialistas alertam que a questão deve ser discutida com a visão de longo alcance. Mas em março deste ano, a tentativa frustrada de negociação da Cesp, estatal paulista colocada à venda pelo Governo do Estado de São Paulo, antecipou um debate que parecia restrito aos corredores do Setor. Em razão das incertezas sobre a renovação das usinas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que representam 67% de toda a geração da empresa, nenhum consórcio se credenciou ao leilão. Na época, o Governo Federal descartou uma solução exclusiva para a Cesp e decidiu acelerar as análises sobre a prorrogação de concessões. 3

4 Regras claras - De acordo com as informações da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, os contratos de concessão assinados com as empresas prestadoras dos serviços de transmissão e distribuição de energia estabelecem regras claras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores. Da mesma forma, define penalidades para os casos em que a fiscalização constatar irregularidades. A concessão para operar o sistema de transmissão é firmada em contrato com duração de 30 anos. As cláusulas estabelecem que, quanto mais eficiente forem as empresas na manutenção e na operação das instalações de transmissão, evitando desligamentos por qualquer razão, melhor será a sua receita. Os contratos de concessão de geração, no caso de novas concessões outorgadas a partir de leilões, têm vigência de 35 anos, podendo ser renovados por igual período, a critério da Aneel. Para as concessões outorgadas antes das leis nº 8.987/1995 e 9.074/1995, a renovação é por 20 anos. Para a advogada Maria D Assunção Costa (foto abaixo), doutoranda em Energia pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo - IEE/ USP, e autora do livro As Agências Reguladoras e o Direito Brasileiro, a movimentação dos poderes Executivo e do Legislativo é necessária em virtude da importância vital da energia elétrica na vida das pessoas e das empresas. Vale aqui uma ressalva que merece destaque. Por que não há renovação das concessões? O que há, no meu entender, após longos e demorados estudos, é a prorrogação da contratualização, que exige outro tratamento jurídico-regulatório, explica. Segundo ela, as situações do setor de energia elétrica que não existiam no regime anterior à década de 90, a exemplo dos serviços de transmissão e aqueles que não passaram por um processo de privatização, exigem um estudo detalhado de todos os direitos adquiridos pelas partes contratantes de boa-fé ao longo de décadas. A questão é mesmo complexa e polêmica. Exige a revisão de dispositivos legais, políticos Recapacitação de Tucuruí pode acrescentar 165 MW Na primeira semana de junho de 2008, equipes da Eletronorte, Aneel e Operador Nacional do Sistema - ONS, estiveram na Usina Tucuruí realizando o chamado ensaio para confirmação da capacidade de geração das unidades geradoras da segunda etapa da Hidrelétrica. De acordo com o assessor Walter Fernandes, a Eletronorte solicitou a análise a fim de aumentar a geração em 15 MW em cada uma das 11 máquinas da segunda etapa, totalizando 165 MW. Depois do ensaio que fizemos, o ONS consolidará as informações, contratará uma auditoria e enviará os dados à Aneel, que então concederá seu parecer técnico. Caso autorizada pela Aneel, Tucuruí poderá aumentar a energia assegurada para venda no SIN. Esperamos ter assegurados cerca de 50% a 60% desses novos 165 MW. Isso pode significar cerca de R$ 60 milhões a mais, ao ano, na receita da Eletronorte. Esse é um exemplo de por quê as discussões sobre a renovação das concessões precisam incluir, de fato, aspectos que devem ser considerados a médio e longo prazos. As opções de modernização de uma usina hidrelétrica podem incluir desde a troca de equipamentos analógicos por digitais até a implantação de novos geradores. Mas há diferenças entre os conceitos cada vez mais utilizados nas discussões sobre ampliação da oferta e da demanda de energia elétrica no País. Embora não haja consenso absoluto sobre o assunto, tecnicamente a diferença entre os conceitos é que na repotenciação são alteradas as condições originais de um projeto, como o nível máximo de reservatório; já na recapacitação, a idéia e econômicos. No Senado, o vice-presidente da Comissão de Infra-estrutura, senador Delcídio Amaral (PT-MS) (foto abaixo) quer que a discussão avance na Casa. É preciso reunir os diversos atores do Setor e buscar uma solução de consenso que, acredito, seja estender o prazo das concessões. Mas essa discussão não pode ser feita a ferro e fogo; é um debate sério que exige responsabilidade. O Estado brasileiro não pode abrir mão da segurança e de garantir o que for melhor para a sociedade, afirmou o Senador em entrevista à Corrente Contínua. Ainda no início do mês de junho ele apresentou um requerimento à Comissão so licitando a realização de uma audiência pública para debater o tema. 4

5 é recuperar ou melhorar as condições de geração de energia. Foi o que aconteceu na Usina Coaracy Nunes, no Amapá, que com uma potência instalada de 78 MW, é a mais antiga da Eletronorte. Há três anos, a Hidrelétrica passou por um processo de recapacitação e aumentou a potência de uma máquina geradora sem afetar o meio ambiente, utilizando recursos tecnológicos na troca de componentes, além da colocação de uma nova turbina. Já em Curuá-Una, Hidrelétrica na região de Santarém, no Pará, foi instalada, em abril deste ano, mais uma turbina com capacidade de 10 MW. Com a quarta turbina em funcionamento, prevista para entrar em operação em 2009, Curuá-Una aumentará sua capacidade de produção de energia dos atuais 30 MW para 40 MW, energia suficiente para tornar auto-suficiente o município de Santarém. Vantagens - O professor Célio Bermann, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo - USP, conduziu uma pesquisa sobre o potencial de repotenciação das turbinas das usinas hidrelétricas no Brasil. De acordo com estudo elaborado em 2001, com a repotenciação (troca das turbinas) de 67 usinas antigas, seria possível adicionar ao mercado 11 GW de potência. Em dezembro de 2007, o jornal O Engenheiro publicou a opinião do especialista: A repotenciação, além de garantir o aumento do suprimento, traz vantagens ambientais e sociais. O objetivo de repotenciar usinas hidrelétricas com mais de 120 mil horas de operação (20 anos) pode ser atingido pelo aumento da potência instalada ou do fator de capacidade. Bermann ressalta ainda que é preciso planejamento para definir quais usinas seriam repotenciadas e em que ordem isso seria feito. Esse planejamento, segundo ele, envolveria uma articulação entre diversos órgãos que atuam no Setor Elétrico nacional, como o ONS, Aneel e EPE, levando em consideração que os trabalhos duram em média de quatro a seis meses. Trata-se de um período de tempo que a usina ficará indisponível e, sem planejamento, o sistema pode ficar comprometido, analisa o especialista. São três os tipos de repotenciação: mínima, que corresponde ao reparo da turbina e do gerador, recuperando seus rendimentos originais, com ganhos de capacidade de 2,5% em média; leve, onde se obtém ganhos de capacidade da ordem de 10% e inclui a repotenciação da turbina e do gerador; e pesada, com ganhos de capacidade de 20% a 23% com a troca do rotor, além da turbina e gerador. Na Câmara dos Deputados o debate também já começou. No último mês de maio, a Comissão de Minas e Energia aprovou o requerimento do presidente da Co missão, deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) (foto ao lado), que tratava da realização de um seminário e da situação das concessões públicas do Setor Elétrico brasileiro. Na justificativa do requerimento, Luiz Fernando destaca o problema da renovação das concessões públicas que vencem em A data parece distante, mas tem sérias repercussões de curto prazo, já que os investimentos, neste caso, são realizados considerando um horizonte de longo prazo, explica o deputado. Samuel - Na Eletronorte, Samuel é o exemplo mais recente. A energia gerada pela Usina deve estar disponível no Sistema Interligado Nacional - SIN até dezembro deste ano e, portanto, sujeita a uma Medida Provisória preparada pelo governo para normatizar a transição entre o sistema isolado do Acre e Rondônia e o SIN. Hoje, a legislação prevê uma renovação, por igual período, da primeira concessão. Tucuruí, por exemplo, não tinha contrato de concessão porque na época da construção existia apenas o Decreto nº , de julho de Com as exigências da nova legislação, a situação foi adequada e a concessão vence em 2024, podendo ser renovada. No caso dos empreendimentos já interligados ao SIN, a legislação prevê, na data do primeiro vencimento, duas opções: a renovação legal ou a 5

6 ta uma modernização, mas a indefinição dos normativos legais a que a Usina está sujeita adia esses investimentos, explica o assessor da Gerência de Operação e Manutenção da Geração, Walter Fernandes dos Santos (foto ao lado). Segundo ele, a discussão sobre a renovação das concessões é importante, mas também é preciso definir os normativos para os empreendimentos que deixarão de ser isolados para fazer parte do SIN. A Medida Provisória deve ser apresentada ainda no primeiro semestre deste ano. entrega ao poder concedente para a venda da energia em leilão. De acordo com os especialistas, os principais problemas da indefinição ou dos prazos escassos são a falta de investimentos e as incertezas das vantagens de investir. No caso de Samuel, por exemplo, poderia ser fei- novidade - O engenheiro Mário Miranda (foto à direita, na página seguinte), da Coordenação de Viabilização e Acompanhamento de Negócios, explica que, nos casos de nova licitação do potencial hidráulico com a usina instalada, existem questões que merecem ser avaliadas e devidamente tratadas. Ele lista a tempestividade da regularização das autorizações e licenças, para que não cause conflitos de responsabilidades, e levem à insegurança; Banco Mundial sugere melhorias no sistema regulatório Num cenário de debates sobre prazos de concessão, uma análise do Banco Mundial fomentou uma discussão latente no Setor Elétrico brasileiro. Para quem conhece a longa e rigorosa tramitação até a obtenção das licenças de Instalação e Operação, a preocupação do Banco Mundial pode fazer sentido: o atual processo atrasa e encarece a energia. O Banco recomenda melhor planejamento, esclarecimento de responsabilidades e resolução de conflitos. O documento analisa o processo de licenciamento ambiental no setor hidrelétrico e revela que as dificuldades ambientais e sociais, incluindo os aspectos regulatórios do sistema elétrico, não são os únicos fatores que restringem investimentos em geração. Os autores calculam que o sistema de licenciamento como um todo impõe altos custos diretos e indiretos aos investimentos, chegando a representar quase 20% do total. O estudo identifica a falta de clareza entre as atribuições dos diversos órgãos envolvidos como um dos principais gargalos do sistema de licenciamento. O problema ocorre desde o planejamento dos projetos hidrelétricos até a sua implementação. Na opinião de John Briscoe (foto ao lado), diretor do Banco Mundial no Brasil, para assegurar que a matriz energética brasileira permaneça uma das mais limpas do mundo, é preciso evitar criar incentivos indiretos para o uso da energia térmica, muito mais poluente do que a hidreletricidade. Para isso são necessárias melhorias nos sistemas regulatório e de licenciamento, possibilitando que o enorme potencial hídrico do Brasil, grande parte do qual está na Amazônia, possa ser explorado de forma eficiente e sustentável. Para Alberto Ninio (foto abaixo), co-autor do relatório, o Brasil vem tomando diversas e importantes ações para tornar mais eficiente o processo, mas para avançar mais é preciso um esforço bem articulado entre todos os órgãos envolvidos, como a EPE, Agência Nacional de Águas - ANA, Ibama e agências estaduais. Uma melhor coordenação entre as agências governamentais também contribuiria muito com o aprimoramento do processo de planejamento. O estudo deixa claro que não são necessárias reformas radicais para melhorar 6

7 a dúvida que pode levar a empresa atualmente detentora da concessão a postergar a realização de novos investimentos, relaxando em sua responsabilidade e levando aos limites mínimos até que ocorra a transferência, em desfavor da confiabilidade; a falta de informações gerenciais da usina, com o histórico dos equipamentos, dando causa à indisponibilidade e perda da confiabilidade, podendo o novo responsável levar tempo para assimilar a real situação de sua nova usina; e o período de transição na gestão da usina, onde deveria existir um período prévio de informações de gestão. Segundo Miranda, atualmente vive-se uma situação ainda não experimentada, com a maioria das concessões vencendo no médio prazo, entre 2014 e Ele explica que apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo governo em prover de infra-estrutura necessária ao desenvolvimento, foi feita a mudança estrutural do Setor Elétrico nos anos 90, atraindo a significativamente os resultados do sistema. Entre as recomendações, o esclarecimento por lei das responsabilidades entre as esferas federal e estadual; a adoção de mecanismos de resolução de conflitos para o processo de licenciamento, especialmente para grandes projetos; licenças prévias que possam incidir sobre o conjunto de projetos propostos para uma mesma bacia; melhoria no conteúdo e revisão dos estudos de impacto ambiental; e melhorias no processo de planejamento energético. O resumo do estudo está disponível na página do Banco Mundial: participação do capital privado. Com isto houve a criação da figura do Produtor Independente de Energia - PIE e da exigência de desverticalização das empresas. Mário lembra que a figura do PIE é o de sociedade de propósito específico, que recebe a concessão para uso de bem público - a exploração do potencial hidráulico -, e a de empreender a construção e a produção de eletricidade segundo seu risco e custo. E acrescenta: Por força da lei geral de concessões de serviços públicos nº 8.987/1995, todas as concessões são concedidas mediante licitação. A própria Lei nº 9.074/1995 deu tratamento específico para o Setor Elétrico ao estabelecer que novas concessões tivessem prazo de 30 anos, podendo ser renovadas por mais 20. A Lei nº /2004 definiu o prazo e a forma de julgamento das novas concessões por meio do menor preço ofertado da eletricidade. Miranda ressalta que a questão é avaliar se o novo ambiente a ser criado assegurará a prioridade em estimular a implantação de novas usinas, agregando capacidade ao sistema elétrico; ou se persistirá a vontade empresarial de se ter um novo nicho de negócios, ao direcionar seus recursos para a busca de usina existente, mais barata e de menor risco frente a uma nova usina. Legalidade - A advogada Maria D Assun ção explica que os contratos de concessão de geração têm uma base jurídica que remonta ao Código de Águas de Curuá-una (página anterior) e Coaracy nunes (acima) foram recapacitadas 7

8 Conheça as etapas de planejamento e licenciamento de empreendimentos hidrelétricos Estimativa do potencial hidrelétrico - Primeira avaliação (feita em escritório) do potencial, quantidade de locais barráveis e custo do aproveitamento desses potenciais. Definição de prazos e custos dos estudos do inventário. Identificação das características ambientais gerais da bacia. inventário - Determinação do potencial energético da bacia, estabelecendo a melhor divisão de quedas e a estimativa do custo de cada aproveitamento. Análise preliminar dos efeitos ambientais, tendo em vista as propostas de divisão de quedas e as recomendações específicas para os estudos de viabilidade. Viabilidade - Definição da concepção global de um dado aproveitamento, incluindo seu dimensionamento e obras de infra-estrutura para sua implantação. Licença Prévia (LP) - Deve ser solicitada ao Ibama na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, mas aprova a viabilidade ambiental e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Estabelece também as condições a serem consideradas no desenvolvimento do projeto executivo. Licença de instalação (Li) - Autoriza o início da obra ou a instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a seis anos. Empreendimentos que impliquem desmatamento dependem, também, da Autorização de Supressão de Vegetação. Para subsidiar a etapa de LI o empreendedor elabora o Plano Básico Ambiental e, se a obra implica desmatamento, é também elaborado o inventário florestal. Licença de operação (Lo) - Deve ser solicitada antes do empreendimento entrar em operação, pois autoriza o início do funcionamento da obra. Sua concessão está condicionada à vistoria, a fim de verificar se todas as exigências e detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação, e se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser inferior a quatro anos nem superior a dez. 1934, à legislação da década de 40 e de 50 para, em seguida, remeter à Lei de Concessões nº. 8987/1995. Segundo ela, a situação legal e contratual é intricada porque exige a conjugação de um emaranhado de leis e decretos. Dessa maneira, aquelas concessionárias que obtiveram os direitos de exploração da concessão de geração antes da Constituição de 1988 e da Lei de Concessões, deverão ser analisadas na perspectiva dos direitos que ela já incorporou e quais estão na esfera do poder concedente. Em resumo: a situação hoje é de um emaranhado de atos normativos e situações de fato que exigem reflexão dos agentes econômicos e dos órgãos governamentais. Para Mário Miranda, as regras a serem criadas devem definir se as usinas velhas manterão a sua finalidade de aplicação para o serviço público de eletricidade. Assim, diz ele, o caso da autoprodução teria regras distintas e apropriadas, e também estaria assegurado que os consumidores seriam os beneficiados diretos do processo. Embora energeticamente não haja diferença no balanço final, há diferença na apropriação e na alocação financeira do benefício. Para tratar a questão das usinas velhas, opções não singulares: licitação pelo menor preço da energia elétrica ou pelo maior ágio, e, ainda, a opção de renovar a concessão do uso do potencial hidráulico, porém submetendo o seu preço à competição. Neste caso, deve ser estabelecido um preço teto, típico de leilão de energia existente, de modo que, para qualquer situação, seria a bem dos consumidores pela modicidade do preço final. Contudo, não se deve esquecer que a remuneração adequada é uma forma econômica de captar recursos financeiros para investimentos em novas usinas, explica Miranda. A usina já depreciada tem seus custos diretamente ligados à produção de eletricidade. Essa depreciação significa também que seus bens se encontram econômica ou fisicamente exauridos. O importante é o aporte de capital para a sua recapacitação, modernização ou até mesmo repotenciação, para garantir uma nova concessão. A demanda por recursos financeiros e prazos apertados para implantação, pode submeter o agente gerador a riscos perante seus compromissos no ambiente de comercialização e de funcionamento integrado. 8

9 MEio AMBiEnTE Linhas de Rondônia e Amapá foram as primeiras a receber a certificação da nbr is Érica Neiva Na Amazônia brasileira, cerca de 13,4 milhões de consumidores (77,9%) são atendidos com energia elétrica do parque gerador da Eletronorte, transmitida por quase dez mil quilômetros de linhas em alta e média tensão. O que pouca gente sabe é que as linhas de transmissão são as estruturas que mais avançaram na convivência com o meio ambiente. A Empresa adota critérios ambientais já na concepção e implantação dos projetos. Ou seja, evita suprimir toda e qualquer vegetação que tenha a função de preservação permanente, dadas as suas propriedades com relação à natureza e ao papel que representa. A depender da necessidade, optase, inclusive, pelo desmatamento seletivo e pelo alteamento das torres, para não prejudicar a floresta. 9

10 Tal fato acontece, por exemplo, com o traçado da interligação Brasil/Venezuela, ao passar pela reserva indígena São Marcos, em Roraima, onde quilômetros de linhas foram erguidos sobre a floresta para evitar a supressão de vegetação. Há também grande preocupação em se manter as matas ciliares, que têm papel significativo na proteção das calhas dos rios e do assoreamento, ajudando a manter o seu curso natural. Uma linha de transmissão tem cerca de 100 requisitos legais a serem cumpridos. Estudos para identificar os diversos aspectos e impactos ambientais, são feitos antes da implantação do empreendimento. Por sua vez, os órgãos ambientais autorizam e deliberam sobre a gestão ambiental do empreendimento. Após estudar e caracterizar todo o ambiente no qual a obra será implantada - solo, vegetação, condições climáticas, densidade populacional, entre outros - são desenvolvidos os programas ambientais, onde são definidas as medidas para compensar ou mitigar os impactos e aspectos ambientais. O cuidado ambiental da Eletronorte nasceu com a Empresa. À medida que o conhecimento foi evoluindo, a Empresa também evoluiu com ele, reflete o gerente do Sistema de Gestão Ambiental da Produção, Aníbal de Biase (foto ao lado). Pioneirismo - O compromisso ambiental da Eletronorte na concepção e execução dos seus projetos exige que ela busque certificar suas instalações por meio dos organismos de Certificação de Sistema de Gestão Ambiental - OCA, acreditados pelo Inmetro, que atesta a conformidade e a competência desses organismos para realizar tarefas específicas de avaliação. Certifica-se, pois, o negócio que tem uma interação externa muito forte em termos de visibilidade. É uma forma de prestar contas. Ou seja, uma instituição externa credenciada, com validade e reconhecimento nacional e internacional, é que vai atestar o quanto estamos, ou não, adequados ambientalmente. O certificado é emitido em função de análises e verificações que seguem os mesmos requisitos em qualquer país do mundo, explica Aníbal. O organismo que certifica o sistema de transmissão da Eletronorte o faz de acordo com os requisitos da NBR ISO A ISO - International Organization for Satandadiza- tion, é uma organização não-governamental fundada em 1947, com sede em Genebra, Suíça, responsável pela elaboração de normas de padronização com aplicação internacional. Participam da organização mais de 91 países, que representam aproximadamente 95% da produção industrial do mundo. A Norma ISO 14001:2004 aborda na sua introdução a importância, os benefícios e as características gerais do Sistema de Gestão Ambiental - SGA: Organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto, por meio do controle dos impactos de suas atividades, produtos e serviços sobre o meio ambiente, coerentemente com sua política e seus objetivos ambientais, esclarece Aníbal. As linhas de transmissão de Rondônia e Amapá foram as primeiras certificadas no Brasil, em 2005, segundo os requisitos da Norma ISO Esta certificação expirou este ano, uma vez que a sua validade é de três anos. Hoje, os empreendimentos encontram-se em processo de recertificação, ou seja, a Empresa já contratou, por licitação, um organismo certificador que, no segundo semestre de 2008, submeterá o sistema a novas auditorias. Auditorias - Entre os técnicos de nível superior da Eletronorte estão os analistas ambientais. Neste grupo encontramos o químico e professor Alan Alves Ferro (foto acima à direita), que trabalha na área de gestão ambiental. Desde fevereiro de 2007, o analista fez cursos de legislação ambiental e análise e interpretação da ISO Mas o treinamento que mais chamou a atenção de Alan foi o de auditor-líder. O curso é muito completo, pois possibilita à Empresa auditar não apenas seus próprios processos, mas também fazer auditorias externas, esclarece. O treinamento abordou temas como visão geral da série ISO 14000, objetivos do SGA e visão geral de auditoria. Com duração de 40 horas, o curso avaliou tanto a participação quanto o desempenho dos candidatos a auditores, que necessitavam alcançar resultado de no mínimo 70%. Para se tornar um auditor-líder o candidato deve atender a critérios mínimos de educação, experiência e treinamento específico. Temos uma idéia equivocada sobre o processo. Geralmente, falamos que a instalação vai sofrer uma auditoria. Culturalmente o ter- 10

11 Conheça as ações desenvolvidas pelo SGA Programa de Recuperação de áreas Degradadas - recuperação das áreas ambientalmente alteradas pelas circunstâncias inerentes ao processo de implantação do empreendimento. Programa de Educação Ambiental - voltado para colaboradores da Empresa e para comunidades que residem próximas à linha de transmissão. mo dá idéia de angústia. Não era para ser assim, pois a auditoria é uma oportunidade de termos um olhar independente sobre o nosso processo para contribuir com oportunidades de melhorias contínuas, ensina Alan. Para receber a certificação ISO 14001, qualquer empreendimento deve passar por uma auditoria ambiental. Inicialmente, fazse uma pré-auditoria para que o organismo certificador tenha ampla noção de como está aquele sistema de gestão; depois é realizada uma auditoria inicial, seguida de uma final de certificação. A cada ano, o organismo certificador faz auditorias de manutenção para checar se o SGA está de acordo com a ISO A Eletronorte realiza auditorias internas em suas instalações a cada seis meses. Os critérios de auditoria ambiental para o ciclo 2008 consideram aspectos como identificação e controle de legislação; gestão de diretrizes estratégicas; divulgação da política ambiental; e implementação e desempenho do SGA e da Norma ISO 14001:2004. Para Alan Ferro, que teve uma experiência anterior na área ambiental de uma empresa que certificava segundo a ISO 14001, a sua vivência no SGA da Eletronorte tem um gostinho especial. Antes eu vivia o processo basicamente como telespectador. Hoje estou na condução do processo, o que tornou meu olhar bem diferente. Este trabalho tem agregado muito à minha vida profissional. Amapá - Na volta de mais um dia de trabalho, o pai chega em casa e encontra luzes acesas nos diversos cômodos da residência. Chama os dois filhos para uma conversa com o objetivo de lhes mostrar a importância de se economizar energia elétrica. E essa conversa não pára por aí. O pai, o matemático Walcemir Souza Cunha, confessa que a Plano de Atendimento à Emergência - constituído por medidas que visam a restabelecer o sistema quando é afetado por problemas ambientais derivados de situações emergenciais, como vazamentos de óleo ou acidentes com terceiros nas imediações da linha. Procedimento de Gerenciamento de Resíduos - comprova-se todo o fluxo dos insumos até à última etapa, que é a destinação final dos resíduos gerados neste processo produtivo. Procedimento de Comunicação interna e Externa - assegura à população e ao público interno o acesso às informações sobre os impactos socioambientais previstos no empreendimento e as respectivas medidas de mitigação e compensação. Programa de Manutenção de Faixa de Servidão - visa a manter a limpeza da faixa de servidão, buscando o menor impacto ambiental possível nos ecossistemas da região, e a sua total segurança e operacionalidade. Política Ambiental - a adoção de uma política ambiental é imprescindível para que se conceba um SGA. questão ambiental no seu cotidiano extrapolou os muros da Eletronorte e mudou a sua postura profissional e pessoal. Coordenador do SGA do Amapá e pós-graduado em Direito Ambiental, Walcemir prossegue: Depois que nos envolvemos com as questões ambientais, o nosso comportamento mudou. Em casa, incentivo a economia de energia e água; e também ensino a não jogar lixo na rua. Com exemplos práticos, tento passar para os meus filhos a importância de se conservar o meio ambiente, reflete. Walcemir orgulha-se de trabalhar no sistema de transmissão que abrange as subestações de Santana e Coaracy Nunes, bem como a linha em 138 kv Coaracy Nunes/ Santana, que são as primeiras instalações de transmissão brasileiras certificadas pela ISO 14001: Tudo que a Eletronorte tira para pro- 11

12 Walcemir: em casa e no trabalho, ensinando para mudar comportamentos duzir energia elétrica é do meio ambiente. Ela vive em função de matérias-primas retiradas do meio ambiente. Por isso a importância das instalações trabalharem com o SGA. A certificação ISO é um reconhecimento importante para qualquer empreendimento, contudo, apenas simboliza a obtenção de uma conquista contínua - a implantação e manutenção de um SGA eficiente. Com a instituição do SGA, tivemos uma mudança cultural que não é fácil, pois se trata de meio ambiente, de educação e responsabilidade social. Os órgãos ambientais passaram a nos ver com outros olhos. Há também o reconhecimento da comunidade e dos colegas da Empresa, que trabalharam durante dois anos, incansavelmente, para implantar o sistema, relata Walcemir. Rondônia - O Programa de Educação Ambiental da Eletronorte mereceu destaque em Rondônia. Ele alcançou 16 dos 13 municípios por onde passa uma linha de transmissão operada pela Empresa. As palestras, que tratam de temas como os riscos elétricos, queimadas e lixo, foram realizadas em escolas, centros comunitários, igrejas e residências, demonstrando que muitas pessoas têm paixão pelo que fazem e procuram deixar isso bem claro. Fernando Inácio, coordenador de Meio Ambiente da Regional de Produção e Comercialização de Rondônia (foto abaixo), é uma dessas pessoas. Com 23 anos de Eletronorte, o engenheiro civil lista as prioridades na sua vida. Primeiro é a minha família que sempre me acompanha. Segundo é trabalhar numa Empresa chamada Eletronorte, que atua na área que é o futuro do mundo. E o terceiro é o meu sonho de produzir e viabilizar grandes projetos na Amazônia por meio do desenvolvimento sustentável e, para isso, tento trazer minha equipe junto com este sonho. É importante destacar que todas as instalações da Regional de Rondônia foram certificadas segundo os requisitos da Norma ISO Entre elas, as subestações de Porto Velho e Abunã, e a linha de transmissão em 230 kv Porto Velho/Abunã. A área por onde passa a linha possui particularidades: solo pouco sustentável com alto risco de decomposição e alto índice de pluviosidade no inverno, com o alagamento de algumas áreas. Para minimizar esses problemas, desenvolveu-se em Rondônia o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas. Entre as ações executadas estão os serviços de revegetação, que devem ser iniciados no começo do período de chuvas e concluídos 12

13 com pelo menos 45 dias de antecedência ao novo período de estiagem, para que as plantas possam se desenvolver e enfrentar o período de seca. Foram adotadas as seguintes técnicas de revegetação: semeio de espécies herbáceas a lanço, utilizado em áreas planas ou pouco inclinadas, onde a vegetação herbácea é ausente ou deficiente; o plantio de mudas de espécies arbóreo-arbustivas em áreas onde houve grande supressão da vegetação na fase de construção do empreendimento; e o plantio de herbáceas pela técnica de sacos de aniagem, preenchidos com um substrato formado por solo, matéria orgânica, adubos químicos e sementes de espécies herbáceas. Para Fernando Inácio, a grande esperança do Brasil está depositada na Região Norte, que possui a maior capacidade de produção de energia hidráulica disponível para ser explorada. Sabemos que esta energia ainda é a mais barata e de menor impacto ambiental. Hoje posso dizer que a nossa cultura empresarial para a construção de linhas é bastante desenvolvida e aprimorada. Temos condições de vender esse serviço para terceiros. É um produto que a Eletronorte precisa desenvolver e que pode gerar novos negócios para a Empresa, destaca. Contribuições vêm de dissertações de mestrado O reconhecimento do SGA da Eletronorte leva alunos universitários de graduação e pós-graduação a debruçarem-se sobre a temática para realizar seus trabalhos de final de curso. Um desses trabalhos de mestrado é do técnico de operação Denis Marques de Oliveira (foto abaixo). O geógrafo e especialista em gestão ambiental trabalha na Termelétrica Santana, no Amapá, e desenvolve uma dissertação sobre o SGA naquela Usina, segundo os requisitos da NBR ISO 14001:04. É relevante fazer um monitoramento desse tipo de trabalho para verificar o quanto está sendo viável, ou não, ambientalmente e economicamente. O viés ambiental caminha junto com a questão econômica de sustentabilidade ambiental, explica Denis. Em recente diagnóstico da situação atual da Usina, alguns itens foram considerados pontos fortes nas instalações - controles existentes, a política ambiental e a parte operacional. Entre os aspectos mais trabalhados, os processos utilizados para resolver as questões de geração de resíduos; fazer o uso racional dos insumos; o equacionamento dos gastos por atividade; o treinamento e a sensibilização da equipe. Santana é uma das instalações que está se preparando para ser submetida aos requisitos da ISO Segundo Denis, qualquer intenção pró-ambiente é válida. Temos que explorar sempre o lado da sustentabilidade ambiental. Com as pressões de mercado, a maioria das empresas está adotando políticas de meio ambiente e partindo para a certificação que vai evidenciar o SGA e o reconhecimento internacional da ISO O interesse de Denis após o término do mestrado é ingressar no doutorado. Para ele, a importância da sua pesquisa reside no fato de ter traçado um diagnóstico sobre a contribuição da Térmica Santana para o desenvolvimento regional e local, além de conferir uma característica acadêmica ao SGA adotado pela Eletronorte. A certificação já traça um exame detalhado, mas um trabalho desse tipo confere uma característica acadêmica, devido à adoção de uma metodologia, com a devida fundamentação por meio da revisão bibliográfica, avalia. 13

14 TRAnSMiSSÃo Evitar a Parcela Variável é desafio empresarial Eletronorte não mede esforços para assegurar a eficiência dos sistemas elétricos César Fechine O dicionário Aurélio registra vários significados para a palavra perturbação: hesitação, embaraço, transtorno, desordem, confusão são alguns deles. Mas, para quem trabalha no Setor Elétrico, perturbação pode significar desligamento ou interrupção no fornecimento de energia elétrica. Para evitar ocorrências indesejáveis, as empresas investem constantemente na modernização e atualização dos equipamentos que fazem a supervisão e o controle dos sistemas elétricos. Desafio é a palavra-chave para mitigar os impactos neste momento de implementação da Parcela Variável. A Eletronorte, entretanto, não tem medido esforços para investir em melhorias nas suas instalações e assegurar a eficiência e a eficácia de nossos sistemas, afirma Josias Matos de Araújo, (foto ao lado) superintendente de Engenharia de Operação e Manutenção da Transmissão. O desafio a que Josias se refere é reduzir os impactos da Resolução nº 270 da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, que entrou em vigor em junho de A Resolução institui a Parcela Variável e estabelece descontos na receita das concessionárias públicas de energia elétrica em conseqüência da indisponibilidade de equipamentos, atrasos de entrada em operação de novos empreendimentos e restrição temporária de operações. Ações preventivas - Todas as informações sobre os sistemas elétricos operados e gerenciados pela Eletronorte estão reunidas na Superintendência de Engenharia de Operação e Manutenção da Transmissão, em Brasília. Várias áreas estão integradas na elaboração de ações preventivas como aproveitamento de manutenções, recuperação de equipamentos, modernização de sistemas de proteção, comando e controle. A efetiva gestão dos macroprocessos de engenharia de operação e manutenção, tanto pelos órgãos normativos, quanto pelas unidades descentralizadas, representa fator crítico de sucesso para a sustentabilidade da Eletronorte. E também para a garantia da renovação da concessão do segmento transmissão (ver matéria na página 3), explica Sidney Custódio (foto abaixo, à esquerda), gerente do Centro de Informação e Análise da Transmissão. Ações de treinamento dos operadores de instalação e de sistemas também estão sendo feitas em parceria com a Universidade Corporativa da Eletronorte - Ucel, para disseminar conhecimentos e evitar a incidência da Parcela Variável, bem como a elaboração de uma cartilha a ser distribuída a todos os empregados. Um encontro gerencial foi realizado para discutir como se obter o melhor desempenho dos sistemas, a redução das perdas e a revitalização do programa Manutenção Produtiva Total - TPM. Nós definimos uma política de sobressalentes e de equipamentos reservas para reduzir os tempos de desligamentos, informa Josias. A Empresa possui vários sistemas implantados que foram modernizados ou estão recebendo melhorias para evitar a Parcela Vari- 14

15 ável. O Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia - Sage, o mais importante, é utilizado na supervisão dos sistemas elétricos no Brasil e está em contínua evolução. Trata-se de um sistema computacional produzido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - Cepel, implantado pela Eletronorte em 1998, e que realiza funções de gerenciamento de energia em sistemas elétricos de potência, podendo ser configurado para diversas plataformas, de subestações a centros de operação. O Sage é utilizado na aquisição e controle dos dados, mas também agrega funções mais inteligentes, como o configurador de rede, um módulo que faz o monitoramento da configuração do sistema e está muito relacionado com a operação no dia-a-dia das instalações. Hoje, com a Parcela Variável, é muito importante que o operador tenha as informações em tempo real sobre as ocorrências no sistema para saber que atitude tomar. Para isso o Sage é fundamental, afirma o engenheiro de manutenção elétrica, Willams Vidal Sampaio, que trabalha na gerência de Sistemas de Supervisão, Comando e Controle. Padrões - Um módulo importante está sendo instalado no sistema da Eletronorte: o estimador de status que, com base nas leis de circuitos elétricos, computa e ava- 15

16 lia as medidas das grandezas elétricas do sistema. O estimador faz a consistência dos dados e mostra se há alguma medida fora dos padrões estabelecidos, identificando erros que dão ao operador uma indicação de que a manutenção deve ser acionada, para que o equipamento analisado volte a operar com qualidade. Todas as informações sobre as ocorrências diárias, cargas interrompidas e as proteções associadas aos equipamentos em operação estão organizadas na base histórica do Sage, que tem mecanismos ágeis de busca, consulta e análise. Na verdade, nós temos 100% dos nossos sistemas on-line, porque o Sage tem a capacidade de interagir perfeitamente com os programas e aplicações de outros fabricantes, informa Josias. Uma das melhorias desenvolvidas pela Eletronorte foi o GerenteSage, com o objetivo O Sage está instalado em todos os centros de operações regionais da Em Rondônia Tocantins Mato Grosso Brasília Pará 16

17 de proporcionar disponibilidade de 100% das informações de supervisão do sistema elétrico e de monitorar as condições operacionais da rede de supervisão em tempo real. Completando a interatividade com o Sage, o Sistema de Gerenciamento da Rede de Supervisão - SGR, também desenvolvido por técnicos da casa, faz o monitoramento dos servidores e da rede de informática, indicando a necessidade de se contratar novos equipamentos ou aumentar a capacidade de processamento. Outros módulos serão agregados em breve e farão a análise de contingência, possibilitando simular situações em casos de manutenção e interrupções, além de um sistema inteligente de tratamento de alarmes, que envolve grandes ocorrências e vai filtrar as informações mais importantes, indicando as ações que o operador deve tomar. presa e é automaticamente configurado para os novos empreendimentos Acre Roraima Amapá Maranhão 17

18 O que é Parcela Variável? A Resolução nº 270 da Aneel, que passou a valer a partir de junho de 2008, determina que eventuais indisponibilidades em equipamentos e ou instalações, quer por curto-circuito, falha, saídas por manutenção programada ou forçada, resultando ou não em interrupções na transmissão de energia elétrica, poderão trazer como conseqüência a aplicação de um desconto na receita mensal da empresa operadora de um determinado sistema elétrico, denominado Parcela Variável. As sanções serão aplicadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico -ONS, conforme fórmulas que utilizam fatores como tempo e valores preestabelecidos para as funções de transmissão. A Parcela Variável não será aplicada em casos de desligamentos para implantação de melhorias, ampliações e reforços autorizados pela Aneel, desligamentos solicitados pelo ONS por razões operativas ou de segurança de terceiros, desligamentos devidos a contingências em equipamentos, entre outras exceções. Em situações de uma superação de índices de desempenho sempre associados às indisponibilidades de seus Proteção - Todas as informações sobre as ocorrências nos sistemas são registradas por meio de oscilógrafos e enviadas para a central de análise da Gerência de Estudo e Análise de Desempenho da Proteção e Automação da Transmissão. Esses oscilógrafos são digitais e fornecem informações que compõem uma espécie de eletrocardiograma do sistema elétrico. A nossa função aqui é como a do cardiologista que pega o eletrocardiograma para avaliar como está funcionando o coração, explica o engenheiro de operação Carlos Antônio Faria Floriano (foto abaixo). Os equipamentos guardam os registros que permitem avaliar como está funcionando a proteção do sistema. Cada instalação da Empresa - linha de transmissão, transformador, reator etc. - contém um oscilógrafo. Hoje, 119 equipamentos estão ligados à central de análise e o processo de modernização está sendo feito em equipamentos já em operação. Os principais analógicos são os níveis de tensão e corrente, mas há outras grandezas elétricas que são registradas, tais como potência ativa, reativa e global; e esses dados estão disponíveis on-line. As informações são transferidas para um concentrador de registros e enviadas para a central pelo processador de comunicação. E como funciona a proteção? Quando ocorre uma descarga atmosférica, para evitar um dano maior ao sistema, a linha é automaticamente desligada. Em determinadas situações, podemos ter que trocar um relé, a proteção pode não ter atuado por um defeito, um ajuste incorreto e, nesses casos, trabalhamos com base na avaliação dos registros da oscilografia remota, informa o engenheiro Ismael Telles Pires Valdetaro. Hoje, a tecnologia dos relés é digital e, em condições excepcionais, de forma coordenada com as unidades regionais, é possível fazer ajustes e a implantação de novos parâmetros a partir de Brasília. A Eletronorte também está modernizando todas as suas instalações no Sistema Interligado Nacional, em todos os níveis de tensão, antecipando-se dessa forma, aos possíveis impactos oriundos da Parcela Variável. A automação já foi iniciada também nos sistemas isolados do Amapá e do Acre. O próximo passo, referente ao monitoramento da rede de comunicação associada com a central de análise, e de todos os registros gerados de oscilografia, é implantar um software, em conjunto com o Cepel, que permita obter indicações sobre os registros que signifiquem falhas graves nos sistemas. Diagnóstico - Os preceitos básicos da manutenção preditiva, do diagnóstico de defeitos, do monitoramento e gerenciamento on-line de equipamentos e da automação de subestações passaram a ser ainda mais importantes com a vigência da Parcela Variável. Nesse contexto, a Eletronorte utiliza o Sistema de Análise e Diagnóstico de Equipamentos Diane, que faz a coleta de dados e estabelece uma base para a otimização das 18

19 equipamentos e instalações, de acordo com padrões definidos pela Aneel, a Eletronorte, por exemplo, pode fazer jus a um adicional de receita. Estarão sujeitos à apuração e aplicação das parcelas variáveis todos os eventos de desligamento acima da du- O sistema surgiu da necessidade de se ter o controle histórico sobre a vida útil dos equipamentos e linhas de transmissão, características, início de operação e propriedade. Há uma base de dados em cada regional e uma base central em Brasília, com as informações sobre todos os equipamentos da Empresa. Todo final de mês é produzido um relatório com a disponibilidade dos equipamentos, detalhando os indicadores de desempenho operacional, que são apresentados à diretoria. Os indicadores constam do planejamento estratégico empresarial, mais especificamente do objetivo que trata de melhorar a eficiência e a eficácia operacional. Por meio do Info OPR, é possível simular a Parcela Variável por indisponibilidade de equipamentos. Um dos indicadores mostra o melhor momento para que seja feita a manutenção dos equipamentos, evitando eventuais perdas financeiras para a Empresa. No Centro de Informação e Análise da Transmissão são verificadas as causas de todos os desligamentos e a busca de soluções para evitar essas ocorrências. A área também recebe solicitações de informações das regionais, Aneel, ONS, Eletrobrás e Ministério de Minas e Energia sobre os nossos equiparação de um minuto, mas não serão considerados, para efeito de desconto, os desligamentos e as restrições operativas ocorridas no período de seis meses a contar da entrada em operação comercial de uma nova instalação ou de novo equipamento. Ao ser aplicada a Parcela Variável sobre equipamentos ou instalações com restrição operativa, será considerada a proporcionalidade da redução da capacidade operativa em relação ao valor contratado. A Parcela Variável também poderá ser aplicada como desconto sobre a receita mensal quando a Empresa atrasar a entrada em operação de uma determinada obra, de um novo equipamento ou instalação autorizada pela Aneel. Neste caso, a partir da zero hora do dia subseqüente à data definida pela Aneel até a efetiva entrada em operação do equipamento ou instalação, o período de atraso será considerado como tempo em reais para o cálculo do respectivo desconto, limitado a 90 dias. Estão previstos limites de desconto da Parcela Variável sobre a receita mensal e sobre o total da receita anual da empresa de transmissão. Porém, havendo essa situação de extrapolação de valores acima do limite do desconto, embora o valor excedente não seja descontado da receita, a concessionária estará sujeita à multa a ser definida pela Aneel. técnicas de análise a partir da integração e padronização dos diagnósticos feitos em transformadores de potência. O Diane contribui de forma decisiva para avaliar os riscos de perdas e a vida útil de transformadores e reatores a partir do diagnóstico dos parâmetros do equipamento. Esta é uma ferramenta fundamental para a engenharia de manutenção de equipamentos porque temos condições de analisá-los criticamente e tomar decisões sobre a continuidade deles no sistema elétrico, considerando os princípios da confiabilidade e análise de risco, define Paulo Veloso, gerente de Engenharia de Manutenção da Transmissão. Qualquer dado sobre mudança operacional de um equipamento consta do Sistema de Informação e Desempenho da Operação Info OPR, desenvolvido na Eletronorte, que permite o gerenciamento das informações inseridas pelo operador de cada regional, pelo pessoal de pré e pós-operação e pelos centros de operação das usinas. Se um transformador está operando normalmente, por exemplo, e houve um curtocircuito numa parte da instalação, causando o desligamento do equipamento, é preciso informar as causas e as medidas tomadas. 19

20 mentos, data de entrada em operação, quantos quilômetros de linhas nós temos, níveis de tensão, enfim, todas as informações disponíveis, informa o engenheiro de operação Jefferson Martins Cury. Atualmente, o Info OPR encontra-se instalado em todos os centros de operação gerenciados pela Eletronorte para atender à resolução que rege a Parcela Variável. Simulador - O planejamento das manobras de operação e de intervenções nos equipamentos é feito pelo pessoal da pré-operação, que utiliza um simulador para antecipar as intervenções a serem feitas nas instalações. Toda manobra é precedida da elaboração de um documento operacional para isolar e normalizar o equipamento. Para que essas intervenções sejam bem executadas foi desenvolvido um simulador denominado Garantia, que é um instrumento off-line destinado a testes pela equipe de operação. A ferramenta tem como objetivos principais evitar erros de manobras por meio da simulação prévia das operações e diminuir o tempo de manutenção e a indisponibilidade de uma determinada função de transmissão. Para tirar do sistema um transformador, que está em operação, por exemplo, é preciso abrir o disjuntor, desenergizar o equipamento, isolar as seccionadoras e fazer o devido aterramento para que as equipes de manutenção possam trabalhar, explica o engenheiro de operação Pedro de Carvalho Júnior. O simulador, desenvolvido a partir de um projeto da carteira de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Eletronorte, no Centro de Operação Regional do Maranhão, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão UFMA; foi replicado para todos os outros centros de operação por meio da Universidade Corporativa da Eletronorte - Ucel. A Empresa também está ultimando o projeto básico para a aquisição e compra de um Simulador de Redes para Treinamento dos Operadores (OTS, na sigla em inglês), cujo principal objetivo é treinar os operadores em situações de contingência, para que o tempo de indisponibilidade da função transmissão seja reduzido. Afinal, ocorrências e perturbações nos sistemas elétricos sempre existirão. Mas a atualização dos softwares e sistemas utilizados na operação e monitoramento também não pára. Justamente para evitar perturbações e visando ao fornecimento de energia com maior confiabilidade, segurança, continuidade e qualidade. Cuidados com a manutenção evitam a Parcela Variável 20

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